Daqui Perdizes - Edição 294 - Junho de 2022

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Diretor Ubirajara de Oliveira

Impressão Mar Mar Gráfica e Editora Av. Marechal Rondon, 1020 - Osasco Telefone 3652-5244

Reportagem Gerson Azevedo Telefone 97548-7629 redacao@daquiperdizes.com.br Projeto Gráfico Hiro Okita Editoração Eletrônica e Criação Thiago Álan William Gois

Impresso 12 mil exemplares Site - Visitas 30.800/mês Site - Pageviews 113.890/mês Foto da capa Divulgação/MCI





CULTURA

Cultura indígena valorizada O Museu das Culturas Indígenas, inaugurado na Água Branca, é um espaço intercultural, de pluralidade e de encontro dos povos indígenas A população indígena estimada no país é de 1,3 milhão de pessoas. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), são 225 povos indígenas, além de referências de 70 tribos vivendo em locais isolados e que ainda não foram contatadas. Um dos maiores povos indígenas existentes no Brasil é o Guarani. O MCI é ligado a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerida pela Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari (ACAM Portinari) em parceria com o Instituto Maracá, associação sem fins lucrativos que tem por objetivo a proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena. O museu está localizado no Complexo Baby Barione, vizinho ao Parque da Água Branca. São sete

andares, e uma área total de 1.400 m². Além dos espaços expositivos, o MCI reúne centro de pesquisa e referência, auditório, setor administrativo e reserva técnica. O governo de São Paulo gastou R$ 14 milhões para instalar o MCI. O espaço tem uma gestão compartilhada a ser construída ao longo da experiência, com o fortalecimento do indígena como protagonista. É um museu público que reunirá pessoas de diferentes etnias. O visitante encontra no MCI um espaço de diálogo intercultural, pluralidade, encontros entre povos indígenas e não-indígenas, onde a memória da ancestralidade permitirá aos diversos povos originários compartilharem suas mensagens, ideias, saberes, conhecimentos, culturas.

Foto: Governo do Estado de SP/Mauricio Burin

COMUNIDADE

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CULTURA

O Museu das Culturas Indígenas foi inagurado no dia 29 de junho com a presença de lideranças indígenas, Rodrigo Garcia, governador do Estado de São Paulo, de Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa e Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo.

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niwa, ambos representantes da arte indígena contemporânea, que convidam o visitante a repensar a imagem que muitos têm sobre os povos originários do país. Xadalu Tupã Jekupé traz, com sua estética na arte urbana contemporânea. Ele usa serigrafia, pintura, fotografia e objetos em sua obra que denuncia como os territórios originários em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, estão sendo engolidos pelo cimento da cidade, que devora terras e vidas do Povo Guarani e a redução do espaço das terras indígenas. Por sua vez, o artista e curador Denilson Baniwa, nos faz adentrar na floresta Amazônica por meio de experiências sensoriais. O artista traz produções contemporâneas, tradicionais, sonoras e visuais de músicos indígenas.

Entre outras atrações, não deixe de apreciar a onça, símbolo da natureza na empena do prédio da artista Tamikuã Thixi. E a gigantesca jiboia que ocupa o 7o andar é da artista Rita Huni Kuin, do Povo Hunikuin. Além de ser um espaço para que os povos indígenas mostrem sua cultura, o MCI tem uma programação voltada para exposições, debates e outras atividades para ressaltar os valores desses povos que já estavam por aqui quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral aportou em 1500 no litoral baiano. As exposições no MCI estão a cargo e curadoria dos artistas de Tamikuã Txihi, Denilson Baniwa e Sandra Benites. São duas exposições inaugurais, “Invasão Colonial Yvy Opata – A terra vai acabar”, de Xadalu Tupã Jekupé e “Ygapó: Terra Firme”, de Denilson Ba-

“Eu vejo o Museu das Culturas Indígenas como uma grande escola, uma escola viva, que vai dialogar sobre história, arte, cultura e as diversas formas de se pensar e transmitir conhecimentos, saberes e fazeres tradicionais, que até hoje não são dialogados dentro das escolas”, afirma Cristine Takuá, diretora do Instituto Maracá e membro do Conselho Indígena Aty Mirim. O Museu das Culturas Indígenas funciona de terça-feira a domingo, das 9h às 18h, ingressos a R$ 15 (inteira) e nas quintas-feiras, das 9h às 20h, entrada gratuita. Indígenas não pagam ingressos. (GA) Foto: Divulgação/MCI

Um espaço voltado para os povos indígenas

Museu das Culturas Indígenas Rua Dona Germaine Burchard, 451 Água Branca facebook.com/museudasculturasindigenas museudasculturasindigenas.org.br/






SAÚDE

Em busca do equilíbrio Um espaço voltado para o corpo, a mente e o espírito. Esse é objetivo do espaço alternativo e holístico Bordão de Dois que oferece várias terapias. O nome do estúdio tem explicação. Os sócios, Alex Holland e Stephanie Nunes são nordestinos e “Bordão de Dois remete às nossas raízes nordestinas”, lembra o empresário que também é dono da Ótica Itinerante, na Pompeia, que foi matéria no GDPP. Alex destaca que sua empresa se guia por valores “como respeito, acolhimento, individualidade e alegria”. No Bordão de Dois, o cliente que vem em busca de seus serviços encontra uma equipe experiente que

se dedica a melhorar o lado físico e pessoal dos seus clientes. “Aqui ele passa por uma análise completa e caso seja preciso os profissionais podem indicar outras terapias disponíveis no Bordão de Dois”. Um dos serviços que Alex destaca é a fisioterapia integrativa. “Integra os conhecimentos clássicos da fisioterapia com as terapias integrativas complementares e com isso traz maior benefício ao paciente”. O empresário lembra que pode ser complementado com o auxílio da

Fotos: Divulgação

bem-estar

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SAÚDE

auriculoterapia (estímulo de pontos específicos no pavilhão auricular), “podemos aliviar os sintomas como a dor facilitando o movimento mais adequado”. Somado a isso, uma alimentação adequada e a prática de atividades físicas é indispensável. Alex lembra que o Bordão de Dois também conta com equipe de profissionais experientes como nutricionista e educador físico. Um dos serviços oferecidos pelo espaço de bem estar é a hipnoterapia. “Aliada a neurociência, programação neurolinguística científica, inteligência emocional, terapias de partes, terapia regressiva, técnicas cognitivo comportamental e psicossomática que são utilizadas para tratamentos de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, fobias, compulsões, vícios, procrastinação e controle de dores crônicas entre outros problemas”, informa Alex. A nutricionista e astróloga Stephanie Nunes

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A alimentação correta é fundamental em nossas vidas, a nutricionista Stephanie que também é quem presta o atendimento em astrologia no espaço, explica que “no Bordão de Dois, o atendimento é baseado em 4 pilares – sono, alimentação, atividade física e emoções. eu acredito que o verdadeiro resultado só é conquistado quando entendemos e equilibramos esses pilares. Sem terrorismo nutricional, sem dietas severas e com muito acolhimento no atendimento, não é apenas uma consulta convencional, ficaremos juntos durante 2 horas, além disso conto com o apoio de uma cozinha gourmet onde mostro, na prática, como funciona a organização de geladeira e elaboração de receitas fáceis e práticas conforme a sua necessidade. Assim, o cliente vai aprender o que comer e qual a quantidade em qualquer situação social, o intuito é fazer com que você tenha um estilo de vida saudável e com praticidade. Incluindo um ebook de receitas, aplicativo com mais de 100 receitas, prescrições e plano alimentar”. O estúdio oferece pacotes e facilidades nos pagamentos “para todos os bolsos”. Alex lembra que na primeira sessão de cada especialidade, o cliente tem direito a um desconto de 20%. Os atendimentos são individualizados e é necessário agendar horário. (GA)

Espaço Bordão de Dois Rua Padre Agostinho Mendicute, 44, Pompeia Telefone 91365-0959 (Whats) @espacobordaodedois








moda

Desapegar

está na moda Os brechós se modernizaram e para melhor. Hoje, são lojas bem montadas e onde a cliente encontra roupas em ótimo estado e atuais. Um exemplo é a loja Perfeito Pra Mim inaugurado em abril. A empresária Denise Bedinelli, moradora de Perdizes, dona da Perfeita Pra Mim conta que tudo começou durante a pandemia. “Trabalho com eventos corporativos e a pandemia, deixou tudo parado. Assim busquei uma outra forma de trabalhar. Reuni umas 100 peças de roupas e coloquei à venda em um site de marketplace. Deu muito certo. Em pouco tempo vendi tudo. Algumas amigas me pediram para ajudá-las a vender as peças de seus guarda-roupas. E pouco depois meu apartamento ficou pequeno para tanta roupa. Então parti para um espaço físico e queria que fosse em Perdizes, onde moro e faço tudo. E na rua mais charmosa do bairro”.

A Perfeita Pra Mim trabalha exclusivamente com peças recebidas em consignação. “No mínimo 20 peças”, avisa. O acervo da loja, é formado por todos os tipos de roupas, calçados, acessórios, bijuterias, relógios, cintos, bolsas e outros itens. “Tenho fornecedoras que trazem as peças para eu fazer a curadoria. Muitas peças que sei que não terão venda, eu recuso”. E complementa que muitas das fornecedores, “também são minhas clientes”, conta. Comprar uma roupa que já teve dono, é chamada de “segunda mão” e se encaixa dentro da economia circular. Lembra Denise que “aqui, não tem roupa vintage. As peças que recebo estão em ótimas condições e ainda na moda. Antes de colocar nas araras, as

Fotos: Divulgação

Estilo

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Além de roupas, sapatos, sandálias

peças são higienizadas. A vantagem neste tipo de loja, é que você encontra aqui peças únicas e por preços vantajosos. Algumas peças ainda estão nas coleções das marcas”, afirma. Desapegar de roupas e outras peças que não se usa mais ou simplesmente, a dona enjoou, é saudável. “Com a pandemia, as pessoas ficaram mais em casa e notaram que tinham peças no armário que não serão mais usadas e ainda estão em boas condições. É uma forma de dar uma renovada geral nos armários”, teoriza Denise. Denise e a sua loja em Perdizes

As peças femininas são em maior número, evidentemente. Porém, o público masculino também temn opções. “Vamos aos poucos aumentar o acervo para o público masculino. E também, em breve, quero ter peças para as crianças e adolescentes, que ainda não temos aqui”. A organização da loja é impecável e facilita a escolha das peças que se busca. Agora, no inverno, as peças para esta estação do ano são as mais procuradas. No andar superior, estão as peças de festa, que valem uma visita, com certeza. Denise e equipe estão à disposição dos clientes e ajudam ao cliente encontrar o que procura ou tudo o que a loja tem. A vitrine é renovada duas ou três vezes por semana. “Algumas vezes, precisamos das peças expostas porque a cliente deseja comprar”. (GA) Brechó Perfeito Pra Mim Rua Desembargador do Vale, 285, Perdizes Telefone 99319-0815 (whats) @perfeitopramim_











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