Daqui Perdizes - Edição 275 - Novembro de 2020

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www. d a quipe rdize s .c o m.br www. d aquipo mpe ia.c o m.br Redação e Publicidade Página Editora R. Marco Aurélio, 780, Vila Romana CEP 05048-000 Telefone 3874-5533 Diretor Ubirajara de Oliveira Reportagem Gerson Azevedo Telefone 3874-5533 redacao@daquiperdizes.com.br

24 entrevista 6 FINITUDE Moradora de Perdizes tem podcast e fez filme sobre o tema.

bem-estar 10 SAÚDE Psicopedagoga atende famílias em tempos de pandemia.

comer e beber 24 NOVIDADE Receitas brasileiras e o braseiro são destaques.

Projeto Gráfico Hiro Okita Editoração Eletrônica e Criação Thiago Álan William Gois Publicidade Solange Mathias e Silvana Baia Telefone 97133-1806 e 97133-1808 vendas@daquiperdizes.com.br assistente@daquiperdizes.com.br Impressão Mar Mar Gráfica e Editora Av. Marechal Rondon, 1020 - Osasco Telefone 3652-5244 Impresso 12 mil exemplares Site - Visitas 30.800/mês Site - Pageviews 113.890/mês Foto da capa Divulgação



ENTREVISTA

A finitude nos espera Tratar de um tema complexo como a morte é uma tarefa que exige delicadeza e respeito. A jornalista e roteirista Juliana Kunc Dantas comanda um podcast e está prestes a lançar um documentário onde aborda a morte. Moradora de Perdizes em grande parte da vida, Juliana é formada em jornalismo pela Cásper Líbero e cursou rádio pelo Senac-SP. “Ao contrário dos meus pais, os jornalistas Audálio Dantas e Vanira Kunc que sempre trabalharam no impresso, eu sempre trabalhei em rádio e TV em várias funções”, fala sobre sua carreira profissional. Convidada para uma entrevista no podcast Finitude, veiculado semanalmente na Radio Guarda Chuva pela internet, Juliana falou sobre suas lembranças e considerações

sobre duas perdas recentes em sua vida no ano de 2018, seu pai e da avó materna. “Tempos depois, o Ranban Sukevicius, criador do podcast me convidou para dividir a apresentação do programa e posteriormente assumi o programa que é a atividade que mais me dedico atualmente”. “Meu compromisso, como jornalista é dar mais divulgação sobre a finitude. Acredito que informação salva vidas. Tratar de um assunto delicado mas com sensibilidade é fundamental. Nos programas entrevistamos pessoas que passaram por perdas. É

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claro que não quero que aconteça, mas sabemos que vai acontecer um dia com todos. Prevista ou não, a morte doi, para todos. Quando a gente entra no tema, e tratamos com leveza e responsabilidade, fica mais palatável”. Ela lembra as mortes do pai e avó, em 2018. “Eles passaram os últimos meses de vida no Hospital Premier, especializado em cuidados paliativos. E quando a gente se apropria dessa narrativa, a gente aceita, tem saudade, amor, entrega e lembranças.” O podcast Finitude recebeu este ano menção honrosa na categoria áudio do Prêmio Vladimir Herzog, que premia trabalhos voltados aos direitos humanos. “Cuidados paliativos são direitos humanos e esse é um ensinamento que recebi do meu pai e é meu também”. Juliana leva ao programa além de pessoas que perderam entes queridos, profissionais como coveiros. A cada terça, um novo episódio é disponibilizado. A ideia do filme ‘Esquina do Mundo’ surgiu quando o Hospital Premier decidiu, no início de março deste ano, fazer um isolamento total. “Durante 100 dias, o hospital fechou as portas e quem estava dentro, exceto os pacientes, poderia sair, mas não podia voltar para o trabalho para evitar possíveis contaminações. Essa Quarentena Solidária teve boa aceitação entre a equipe do hospital. Entrei em contato com a direção do hospital e fiz a proposta para documentar esse período e tive apoio total do Premier”, lembra.

O filme foi dirigido por João Rocha Rodrigues, fotografia de Renato Shiruo, produção de Ruam Oliveira e roteiro e entrevistas de Juliana. “Nos nove dias de ‘internamento’ eu e equipe nos comunicávamos com o diretor por aplicativos e telefone. Registrei a dedicação dos profissionais, que decidiram ficar no hospital cuidando dos pacientes, longe e isolados da família, a começar pelo dono do hospital que além de prestar atendimento aos pacientes, se dedicaram a outras tarefas para o funcionamento do hospital”, explica. O documentário terá um pré-lançamento em 9 de dezembro. Ainda não estão definidas datas de lançamento no circuito comercial ou por outros meios. Mas sem dúvida, é um assunto que merece reflexão. (GA) www.radioguardachuva.com.br/finitude @finitudepodcast




SAÚDE

Os efeitos da pandemia na família A pandemia do novo coronavírus alterou nossas vidas em vários aspectos. Psicopedagoga e arte educadora através de sessões online, ajuda famílias e crianças. “Cada família tem uma dinâmica própria e com a pandemia toda a rotina familiar foi alterada. Os adultos passaram a trabalhar em casa e crianças e adolescentes, que ficaram longe da escola e do convívio com os colegas e professores sentem as mudanças”, explica Maria Tereza Pereira de Almeida, psicopedagoga e arte-educadora que tem longa experiência neste tema e atende na região de Perdizes. Especializada na área clínica e em arte criativa, a psicopedagoga Maria Tereza lembra que é preciso moti-

var as crianças para o aprendizado. “Elas, com todo esse tempo de pandemia, têm dificuldades para o aprendizado online. Nas consultas, incentivo os pais que contem histórias e promovam atividades para as crianças através da arte e do lúdico e com isto elas terão mais autonomia”, diz. “O ano escolar é importante sem dúvida, mas os pais devem se preocupar, neste momento de pandemia, com valores como a solidariedade e a saudade que os filhos sentem dos amigos da escola pela falta da so-

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saúde

cialização entre eles. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e requer o acompanhamento da família e dos professores”, lembra. Maria Tereza atende os pacientes por consultas online desde março, pela dificuldade de receber os pacientes no consultório, “Embora diferente do atendimento presencial, a consulta acontece com toda a segurança e o resultado é o mesmo”, informa ela que não deixou de atender aos pacientes regulares como também passou a atender novos clientes em busca de apoio especializado. Maria Tereza avalia que “as crianças poderão ter sequelas pós pandemia. As emoções e os conflitos que aparecem neste momento de pandemia podem afetar o desenvolvimento psicoemocional da criança. A maior queixa que ouço das crianças é ‘não corresponder às expectativas dos pais’. Meu papel é amparar as crianças e os pais neste momento”. No atendimento às famílias, a psicope-

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dagoga, informa que trabalha com as constelações familiares que revelam, “através de jogos lúdicos, as dificuldades de aprendizagem das crianças e também a pressão que os adultos estão passando com o trabalho em casa. Isso tudo afeta a rotina da família”, afirma. A atuação da psicopedagoga não se restringe às famílias. Ela atua também junto a professores e outros profissionais da educação. Com as crianças, utiliza “a metodologia lúdica, com oficinas de arte, contação de história, rodas de leitura, jogos e brincadeiras. Com isso é possível entender os motivos que impedem que as crianças e adolescentes possam sentir-se felizes e aptos a buscar seu lugar no mundo de hoje. Uma criança feliz é uma criança compreendida e amada”, lembra Maria Tereza. Segura de que seu trabalho tem uma grande importância na ajuda a todos os integrantes da família e educadores, Maria Tereza considera que tem “a missão de ajudar e apoiar aos pacientes que me procuram”. Agende uma consulta e saiba mais sobre o trabalho desenvolvido pela psicopedagoga. (GA)

Maria Tereza incentiva a leitura de histórias

Maria Tereza Pereira de Almeida Telefone 97358-4767 (Whats) www.insightpsicopedagogia.com.br teralminha@terra.com.br apoiopsicopedagogicoparapaisemestres. blogspot.com/














novidade

Delícias brasileiras na brasa Aberto em final de setembro, o DiBrito Bar & Brasa, oferece clássicos da culinária brasileira e entre os destaques na brasa, os embutidos e defumados produzidos na casa. Cozinhar para o dono do DiBrito, o chef Diogo Barboza de Brito, “tem ligação com a minha família, onde todos sabem cozinhar. Me matriculei no curso de economia na PUC e depois de um ano e pouco, saí. Um amigo me convidou para fazer um curso de gastronomia e gostei. E nunca mais deixei o fogão.” Depois de uma temporada na Europa, principalmente pela região da Florença, na Itália, Digo voltou ao Brasil, e passou por vários restaurantes e fez assessoria para diversas casas na cidade. “Mas

chegou a hora de abrir meu próprio restaurante e daí surgiu o DiBrito Bar & Brasa”, conta. O chef mora na Vila Romana mas escolheu Perdizes para instalar seu restaurante e bar. “É um bairro com grande potencial, com público agradável, porém exigente e gosto de ter o desafio em agradar o meu cliente. Apesar do pouco tempo, os clientes gostam de saber mais sobre o que sirvo e essa curiosidade é muito interessante para quem cozinha”. “O DiBrito é um bar e restaurante”, defi-

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ne Diogo. “Aqui você pode petiscar e beber uma boa cerveja e também apreciar pratos como a carne de sol, a barriga glaciada (panceta suína pré-defumada) e finalizada com rapadura, limão cravo e acompanha baião de dois. Temos sanduíches e hambúrgueres todos feitos na casa. Durante a semana, pratos executivos, como a picanha fatiada e opções que variam a cada dia da semana como o tradicional frango com quiabo, queijo gratinado e arroz biro-brio e a costela suína com molho agridoce. A feijoada é servida na quarta e no sábado”. E para finalizar, o chef sugere o brownie de paçoca com sorvete de tapioca ou o cartola, banana da terra grelhada e requeijão. A cozinha envidraçada se abre para o salão e o destaque, além do trabalho frenético da equipe é o braseiro (ou parrilla) que se destaca no cenário. “Os assados na brasa são um diferencial do DiBrito. Todos os embutidos que servimos são feitos por nós e isso garante um controle da qualidade”, destaca o chef. Do sítio da família, Diogo traz para o DiBrito, temperos, limão, couve entre outras folhas e o queijo meia cura que também está à venda. “Sempre dou preferência aos produtos naturais e evito os industrializados em minha cozinha”. Para acompanhar essa comilança, a cachaça não poderia faltar. “Além das caipirinhas e drinques, temos parceria com a cachaça Batista, produzida em Sacramento (MG), além de rótulos como a Germana e Nega Flô. O chope e as cervejas artesanais estão presentes

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Chef Diogo de Brito, do DiBrito

na carta de bebidas, entre elas, Coruja, Walls e Colorado. Os vinhos nacionais e importados completam a lista das bebidas alcoólicas. Sucos naturais e outras bebidas também são servidas. O DiBrito segue, naturalmente todos os protocolos de segurança. “Além da pandemia, a casa é nova e os clientes estão vindo aos poucos e sei que precisamos ter paciência, tomar todos os cuidados com a higiene e torcer para a situação se normalizar logo”. Atende pelo iFood. A casa abre de terça a sexta, das 12 às 15:30 e das 17:30 às 23h, sábado, de 12 às 23h e domingo, das 12 às 18h. (GA) DiBrito Bar & Brasa Rua Desembargador do Vale, 115, Perdizes Telefones 3877-1346 e 3672-9747 www.instagram.com/dibritobarebrasa www.facebook.com/dibritobarebrasa









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