Jornal da Gente - Edição 1048 - 28 de janeiro a 3 de fevereiro de 2023

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28 de janeiro a 3 de fevereiro | Ano 21 | n° 1.048 | Mais informações sobre reportagens acesse: www.jornaldagente.inf.br

Acontece

Lê no Ninho reúne a família na Biblioteca do Villa Lobos

Distribuição Gratuita

URBANISMO

Paulistanos insatisfeitos com qualidade de vida na cidade

Para urbanista, moradores da Lapa tem privilégios  »P3

ÁREAS VERDES Região tem maior número de praças por habitantes

John Lennon, no Alto da Lapa, é uma das opções  »P6

Obras em pontes e viadutos somam R$ 260 milhões

SAÚDE

Conselho Gestor prepara evento

Definidas diretrizes para a Pré-Conferência de 11/3 P4

SP ganha outro

Marco da Paz »P4

A Prefeitura está trabalhando simultaneamente em 28 obras de recuperação e manutenção de pontes e viadutos da capital, com investimentos de R$ 260,8 milhões. A previsão é que todos os trabalhos sejam concluídos até julho de 2023. Aqui na região da Sub Lapa, além do Viaduto da Lapa, que desde setembro de 2022 passa por obras de reforço e recuperação estrutural, a Ponte Júlio de Mesquita Neto entrou no programa.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

espaço aberto

EDITORIAL

remoção de árvore

Um morador da Rua Camatiá reclama da demora da Subprefeitura Lapa em realizar a remoção de uma árvore em frente à sua casa. De acordo com ele, a autorização para o corte já foi expedida. O morador explica que a árvore, em frente ao portão de sua casa, impede que ele entre com o carro em sua garagem.

Lúcia HeLena Oliveira editora

Questão de qualidade de vida

Mais de 60% dos moradores de São Paulo mudariam da cidade se tivessem uma oportunidade. Quando tive acesso a esse dado, que faz parte de uma pesquisa realizada pela Rede Nossa São Paulo, não tive como evitar me questionar: será que, depois de mais de 25 anos morando aqui na região da Leopoldina, eu estaria disposta a deixar o bairro e o agito da capital em busca de uma pretensa ‘melhor qualidade de vida’?

acolhida, segura e ‘salva’ por uma boa padaria bem na esquina do apartamento que vim a comprar e onde moro até hoje.

Nessas mais de duas décadas, a região se transformou para melhor, pelo menos em termos de infraestrutura urbana e de serviços. A ‘caixaria’ da CEAGESP deu lugar a condomínios clube e as lojas, farmácias, institutos de beleza, restaurantes e lanchonetes tomaram o lugar de antigos imóveis deteriorados.

Lígia Rocha arquiteta e Urbanista

Cidade e diversidade

Amanheci no aniversário de São Paulo, pensando no lugarzinho da cidade que escolhi para viver e ver crescer meus filhos. Foi na Curuzu, no Alto da Lapa, que cresci brincando na rua. Amarrando uma corda nos postes, de um lado e de outro da rua, para jogar vôlei. Aproveitando as áreas planas para jogar taco e as casas sem portão ou sem muro para o esconde-esconde. Éramos crianças ocupando os espaços públicos.

rESPoSTa

A Subprefeitura Lapa informa que realizou nesta semana a retirada da árvore. O morador, no entanto, reclama que foi deixado um toco, o que continua impedindo a passagem.

A redação do JG voltou a entrar em contato com a subprefeitura, que respondeu que o toco foi deixado no local porque a prefeitura plantará outra árvore no mesmo lugar

Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Marco Aurélio, 780, CEP 05048-000, Vila Romana ou pelo email: redacao@jornaldagente.inf.br; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.

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CEP 05048-000 | São Paulo

Fiz, então, uma breve retrospectiva das imagens que guardo desse período, desde a primeira vez que passei pela Avenida Professor Fonseca Rodrigues e pela frente do Parque Villa Lobos, virei na Avenida Padre Pereira de Andrade e entrei na Avenida Queiroz Filho, avistando o muro do Cemitério da Lapa. O contraste entre a beleza dos canteiros arborizados do início do trajeto e a melancolia do cenário composto pelo cemitério, confesso, me balançou um pouco... Mas decidi seguir em frente.

Na sequência, já no ‘coração’ da Hamburguesa, me detive em analisar o quadrilátero formado pelas ruas Schilling, Carlos Weber, Mergenthaler e Avenida Imperatriz Leopoldina, que, no final dos anos 90, ainda não tinha o glamour de hoje, predominando alguns galpões e famigerados botequins. No final, pesando prós e contras, me senti

DIRETOR: Ubirajara de Oliveira

REDAÇÃO E REPORTAGEM: Lúcia Helena

Oliveira

SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi

Já a segurança, como em cada canto de São Paulo, deixa um pouco a desejar. Mesmo assim, isso nunca foi empecilho para que eu e minha família curtíssemos o bairro, saindo para comer, tomar um sorvete e passear com nossa filha adotiva de quatro patas.

Por essas e outras, me sinto privilegiada por ter descoberto um ‘oásis’ na Vila Hamburguesa. Posso dizer, hoje, que faço parte dos 40% dos paulistanos que não deixariam São Paulo reclamando da qualidade de vida ruim que a cidade oferece.

São Paulo é assim, uma metrópole de contrastes, que nos acolhe, nos fascina e nos amedronta por sua grandeza. Mas, acredito, para quem nasceu e vive aquinão importa se num bairro mais central ou da periferia -, a ligação com essa cidade é eterna. Uma vez que você morou em São Paulo, jamais ficará imune a ela!

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Thiago Alan e William Mastrangi

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Era comum brincar na rua com qualquer criança que aparecesse ali. Tinha gente da rua de cima, da rua de baixo, de escola pública, de escola privada. Foi essa diversidade que me fez voltar para o bairro depois de anos circulando por outros lugares. Foi ela quem me fez amar as cidades e me formou arquiteta e urbanista.

E desse carinho por nosso território saiu minha dissertação de mestrado na FAU USP - Territórios Invisíveis da Vila Leopoldina: permanência, ruptura e resistência na cidade. Acredito que a possibilidade de convívio com a diversidade nos espaços públicos - entre pobres e ricos, entre brancos e negros, entre homens e mulheres – que torna nosso bairro um lugar tão especial. Manter essa diversidade é o que nos faz mais interessantes e enriquece nossa cidade e nossas vidas.

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COMUNIDADE

PESQUISA

Mais de 60% dos moradores de São Paulo mudariam de cidade

A maioria dos paulistanos não está satisfeita com a qualidade de vida na cidade e, se pudessem, mudariam de São Paulo. Isso é o que identifica a edição 2022 da pesquisa ‘Viver em São Paulo: Qualidade de Vida’, realizada anualmente pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ipec - Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica

De acordo com o levantamento, divulgado agora em janeiro, 61% dos moradores de São Paulo sairiam da cidade, se pudessem. De acordo com um terço dos 800 entrevistados, nenhuma instituição, incluindo o governo, igrejas e ONGs, contribui para melhorar a qualidade de vida na cidade. Perguntados se a qualidade de vida na cidade melhorou ou piorou, 51% dos que responderam a pesquisa avaliam que não houve nem melhora, nem piora. Para 25%, a qua-

lidade de vida do paulistano piorou um pouco ou piorou muito no último ano; já 24% deles afirmam que melhorou um pouco ou melhorou muito.

O bolsão da Lapa – Uma região considerada privilegiada em termos de localização, com boa infraestrutura urbana de lazer e serviços, os bairros que compõem a área da Subprefeitura Lapa oferecem alto nível de qualidade de vida para seus mais de 300 mil moradores. Essa é a percepção da arquiteta e urbanista Lígia Rocha, moradora da Vila Leopoldina e que tem uma tese de mestrado sobre o bairro.

“Aqui você tem áreas de lazer como os parques Villa Lobos e Cândido Portinari, equipamentos de cultura como o Sesc Pompeia e bolsões verdes como o Alto da Lapa, que contribuem para aumentar a qualidade de vida dos mora-

dores”, diz ela. «Na minha avaliação, quem vive em áreas privilegiadas como

a nossa, tende a gostar e não querer sair daqui».

Redário do Parque Villa Lobos

JANEIRO A 3 DE FEVEREIRO 2023

LAPA MUNDI

Por Greg Mattos com colaboração da redação Críticas, elogios e sugestões Contato: redacao@jornaldagente.inf.br

início de ano legislativo. São eles: Gilberto Nascimento Jr. (PSC), nomeado secretário estadual de Assistência Social no governo Tarcísio de Freitas; Sonaira Fernandes (Republicanos), nomeada secretária da Mulher na gestão do novo governador; e Alfredinho (PT), que assume o cargo de deputado federal no lugar do ministro Paulo Teixeira (PT). Já Erika Hilton (PSOL), Felipe Becari (União Brasil), Delegado Palumbo (MDB) e Juliana Cardoso (PT) assumem como deputados federais eleitos, a partir de 1° de fevereiro.

Novos vereadores

No contexto das festividades do aniversário de São Paulo, no dia 25, o lapeano Gaetano Brancati Luigi presenteou a cidade com a inauguração de mais um Marco da Paz. O monumento por ele criado para celebrar mundialmente a cultura de paz passa a compor a paisagem Urbana da Vila Prudente, no calçadão da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Melo.

Câmara Municipal 1

Após o recesso de janeiro, os 55 vereadores paulistanos retomam os trabalhos neste mês de fevereiro. Pautas urbanísticas pendentes, como PIU Arco Pinheiros, PIU Leopoldina, projetos que interferem nos Distritos Jaguaré e Leopoldina (Subprefeitura Lapa) deverão ganhar prioridade, até que a Câmara Municipal receba da prefeitura o Projeto de Lei da Revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE).

Câmara

Municipal 2

Sete vereadores eleitos em 2020 não retornam à Câmara Municipal nesse

Com parlamentares eleitos em 2020 assumindo cargos no governo do Estado de São Paulo e tomando posse na Câmara dos Deputados, a Câmara Municipal tem mudança significativa. Tomam posse em 1° de fevereiro: Rodolfo Despachante (PSC), Jorge Wilson Filho (Republicanos ), Reis (PT), Jussara dos Santos - Coletivo Juntas Mulheres Sem Teto (PSOL), Police Neto (PSD), Dr. Nunes Peixeiro (MDB) e Luna (PT).

Grafite

Com atuação bastante ativa na região da Lapa, Vila Anglo, Pompeia e Leopoldina, os grafiteiros contam a partir de agora com respaldo legal. Está em vigor na cidade a Lei nº 17.896, que define a utilização de espaços para a arte do grafite. O PL (Projeto de Lei) 840/2013, que deu origem à nova norma, é de iniciativa do ex-vereador Nabil Bonduki (PT), e assinado por outros 15 parlamentares. De acordo com a lei, a prática do grafite fica reconhecida como manifestação artística, sem conteúdo publicitário, e que deve ser

realizada com objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado. Em seu artigo 7º, a nova norma define que a intervenção artística não poderá fazer referências a marcas ou produtos comerciais, nem conter referências ou mensagens de cunho pornográfico, racista, preconceituoso, ilegal ou ofensivo a grupos religiosos, étnicos ou culturais.

Extinção de taxa

Outra lei sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes extingue a Taxa de Fiscalização de Anúncios (TFA). O objetivo da eliminação da TFA é reduzir custos e a complexidade tributária para os empreendedores paulistanos. A medida não prevê prejuízo da continuidade das demais obrigações relativas à Lei Cidade Limpa. Criada pela Lei 13.474, de 30 de dezembro de 2002, a TFA incidia sobre a exploração ou utilização de anúncios em vias públicas ou quaisquer recintos de acesso ao público, sendo eles anúncios visuais, sonoros, projeções ou panfletagem.

Falecimento

Faleceu no último domingo, 22, Édison Barros, que desde 2017 presidia a ASSAMPALBA - Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança. Em mensagem publicada no Facebook, a entidade lamentou a morte de Barros: “Ele atuou em várias frentes e ações na defesa e preservação do nosso bairro. Tinha uma gentileza ímpar e uma postura pacificadora e agregadora”.

SAÚDE

Região prepara pré-conferência

Na região das Subprefeitura Lapa e Pinheiros é tempo de organização das etapas preparatórias da 21ª Conferência Municipal de Saúde de São Paulo, marcada para o período de 28 a 30 de abril.

Na segunda-feira, 30/1, conselheiros gestores, eleitos pela sociedade civil, dos equipamentos de saúde existentes na área da Sub Lapa estarão reunidos para organizar as linhas gerais da pré-conferência regional, que acontecerá no dia 11 de março.

“Foram fixadas diretrizes temáticas. As demandas das pré-conferências terão de ser formatadas dentro desse sistema de diretrizes”, explica Rubens Alves Pinheiro Filho, representante da Zona Oeste no Conselho Municipal de Saúde. As quatro diretrizes definidas são: “O Brasil que temos. O Brasil que queremos”, sugerindo uma reflexão sobre o que sociedade e governo precisam fazer para alcançar a qualidade de vida da população; “Participação Social: Cidadania, Ética e Responsabilidades”, que propõe uma análise da participação social no fortalecimento da cidadania; «Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia», promovendo um debate sobre a defesa de um SUS 100% público; e “Amanhã será outro dia para todos e todes”, diretriz para debater a gestão do trabalho como eixo no processo de modernização do SUS.

Foto: Divulgação

Marco da Paz

Foto: Divulgação

COMUNIDADE

ÁREAS VERDES

Lapa tem grande número de praças, mas falta manutenção

Quem mora na região da Subprefeitura Lapa tem o privilégio de contar com o maior número de praças por habitantes da cidade, segundo levantamento recente realizado pela TV Globo. De acordo com a pesquisa, a área tem 305.526 habitantes e um total de 404 praças. Isso equivale a dizer que a região oferece uma praça para cada 756 habitantes.

No entanto, em termos de áreas verdes, São Paulo convive com uma grande desigualdade, já que o estudo mostra um ‘abismo’ entre os bairros centrais e os mais periféricos. Na região do Campo Limpo, por exemplo, há apenas uma praça para cada 7.588 moradores.

Mas, de acordo com a representante da sociedade civil no Conselho Regional

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de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz – CADES Lapa, Jupira Cauhy, “Embora essa seja uma região muito arborizada, que conta com grande quantidade de áreas verdes, o que se vê é que falta manutenção por parte da Sub Lapa”, afirma ela. Para Jupira, esse problema seria atenuado com a abertura para uma gestão participativa,

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com a formação de comitês de usuários, como está previsto em lei.

De acordo com a Subprefeitura Lapa, esse tipo de serviço segue um cronograma estabelecido de acordo com os chamados ao 156. Se são constatadas muitas solicitação, por exemplo, de poda de árvores em uma determinada praça, esse pedido entra na escala da subprefeitura.

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INFANTIL

Domingo é dia de contos, sons e rabiscos no Villa-Lobos

Com propostas de leituras e desenhos, a Biblioteca Villa-Lobos (BVL) é ponto de encontro da imaginação e criatividade, unindo a família no próximo domingo, 29. Nesse espaço dentro do Parque Villa-Lobos, um dos destaques é o programa Lê no Ninho, às 11h, que proporciona uma experiência de interação com a leitura na primeira infância. Indicado para bebês e crianças de 6 meses a 4 anos, pais e/ou cuidadores, a atividade, com duração de 45 min., tem o objetivo de estimular o vínculo afetivo para estimular a leitura. Continuando no estímulo à leitura, para quem não perde uma contação de histórias acontece, às 16h, a Hora do Conto, com histórias da literatura infantojuvenil.

Já a Fábrica de Ruídos e Rabiscos In-

EXPOSIÇÃO

MIS Experience mergulha na obra-prima de Michelangelo

Lê no Ninho incentiva a leitura

terativos, às 14h, é uma atividade composta de oficinas e vivências que combinam o potencial expressivo do som, do papel e a interatividade mágica e artística da tecnologia. Esses encontros, indicados para pessoas a partir de 5 anos, estimulam a mão na massa, a curiosidade e desmistificam conceitos intimidantes ou complexos do fazer tecnológico com uma abordagem lúdica e envolvente. Para participar dessas atividades gratuitas não é necessário inscrição.

Nos mesmos moldes que a Biblioteca de São Paulo (BSP), a Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL) é um modelo de biblioteca viva. Além de livros, caracteriza-se por ser um lugar de pessoas e um chamado à fruição de bons momentos. A BVL foi inaugurada em 2015 e é um exemplo de revitalização do espaço urbano: seu prédio foi construído na área do antigo depósito de resíduos da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP), na Av. Queiroz Filho, 1205Alto de Pinheiros.

O acervo tem foco na literatura e nas questões ambientais. É formado por livros, revistas, jornais, livros eletrônicos, audiolivros, HQs, DVDs e CDs, além de livros em braille e falados, para pessoas com deficiência.

A arte de um dos grandes gênios da pintura renascentista, Michelangelo Buonarroti, eternizada na icônica Capela Sistina, no Vaticano, pode ser vista em toda sua dimensão no MIS Experience, na Rua Cenno Sbrighi, 250, na Barra Funda.

Na mostra “Michelango: Mestre da Capela Sistina”, a reprodução gigante do magnífico teto da Capela Sistina, com estrutura criada exclusivamente para essa exposição, proporciona ao público uma experiência inédita de imersão no ambiente, inclusive com a reprodução dos famosos mosaicos no piso.

A sala dedicada à imersão contará com recursos de alta tecnologia de animação e sonorização, promovendo um mergulho dos visitantes nas obras de Michelange-

lo. Com mil m² divididos em 14 salas, a mostra também oferece espaços dedicados à arquitetura, história e curiosidades da Capela Sistina. Os conteúdos das salas, elaborados pelo professor e historiador de arte Luiz Marques, que assina a curadoria da exposição, trarão informações sobre a construção da Capela, suas tradições e seu uso pelo Vaticano, com destaque para uma maquete e uma réplica da chave da igreja.

A mostra pode ser vista até 30 de abril, às terças, quartas, quintas, sextas e domingos, das 10 às 18h: sábados e feriados, das 10 às 19h. Ingresso gratuito às terças; quartas à sextas, R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia); sábados, domingos e feriados, R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Crianças até 7 anos não pagam.

Música no Sesc Pompeia

Antes do Carnaval chegar, a música é outra no Sesc Pompeia (rua Clélia,93). No dia 2/2, às 21 h, quem se apresenta com um toque dos orixás é a artista Iara Rennó, que cantará o repertório do álbum “Oríkì, indicado ao Grammy Latino 2022. Iara costura afropop a toques de pontos tradicionais, em um espetáculo em celebração aos orixás. As apresentações custam de R$12 a R$40.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Imersão na pintura da Capela Sistina