Umconvite ao ‘jornalismo plural’

Se tem algo que aprendi nesses mais de 35 anos como jornalista é que uma notícia, em si, não contém a verdade absoluta. Ela é, sim, fruto de muita pesquisa, algumas entrevistas e de uma ‘pitada’ do conhecimento e das experiências adquiridos por quem publica aquela informação. Mas, mesmo assim, sempre limitada na informação que contém.

Como, então, se fazer crer num jornalismo que seja minimamente isento? Que transmita a informação que faça valer à pena ao leitor abrir um jornal, escutar o rádio ou a TV e entrar nos sites de notícias? A resposta passa pelo velho chavão que move o jornalista: buscar o fato procurando ouvir todas as partes envolvidas.

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A Subprefeitura Lapa informa que o serviço de corte de grama no local está previsto na programação. Segundo a sub, o cronograma sofreu alterações por conta do feriado de Carnaval e desfile dos blocos nos bairros da região.

Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Marco Aurélio, 780, CEP 05048-000, Vila Romana ou pelo email: redacao@jornaldagente.inf.br; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.

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Transportando essa máxima para as páginas de um jornal de bairro, o que chega mais perto de informar com competência, imparcialidade e relevância é refletir, ao máximo, em cada edição, as características, peculiaridades e anseios dessa comunidade para a qual queremos comunicar.

E em meio à diversidade de culturas e experiências que encontramos, torna-se fundamental para esse trabalho tecer parcerias com os principais atores que fazem parte do cenário dos bairros. Dessa forma, a comunicação entre as partes fica mais fácil. A informação chega de maneira mais fluida e natural – e o que

DIRETOR: Ubirajara de Oliveira

REDAÇÃO E REPORTAGEM: Lúcia Helena Oliveira

SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi

Tel: 97133-1803 / anuncios@jornaldagente.inf.br é melhor, vinda de vertentes variadas. Assim, o risco de ser parcial diminui, cedendo espaço ao que podemos chamar de ‘jornalismo plural’.

Por isso, aqui no Jornal da Gente e no portal Tudoeste, todos aqueles que quiserem compartilhar seu ponto de vista para ajudar a compor nosso conteúdo serão bem-vindos. E eu incluo nesse ‘rol’ de ‘jornalistas coadjuvantes’ não apenas os cidadãos comuns, moradores da Lapa, Romana, Leopoldina, Perdizes ou Pompeia. Mas também os órgãos públicos e entidades de classe que atuam na região. Unindo todos esses pontos de vista –como fizemos nesta edição ao publicarmos uma entrevista com o subprefeito da Lapa, Marcus Vinicius Valério, e um artigo do morador e ex-líder comunitário da Vila Romana, Adriano Romão –conseguimos chegar mais perto de trazer aos nossos leitores a informação ‘completa’ e de qualidade.

Nesse processo, com certeza, vão aparecer divergências e contrapontos. Mas isso é extremamente saudável, traduzindo-se no pilar da nossa forma de encarar o jornalismo, sempre com paixão e responsabilidade.

Quem estiver disposto a colaborar nessa jornada, fique à vontade. E tenha a certeza de que receberá, sempre, uma recepção calorosa.

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Thiago Alan e William Mastrangi

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Priscila Bello e Silvana Baia

DISTRIBUIÇÃO: Marcelo Secco

adriano

Entra, sai. E nada...

Sou morador da Vila Romana há 50 anos. Vivenciei, ao longo período, todo o crescimento vertical que vem acontecendo no bairro. Mas, infelizmente, o que eu pude testemunhar é que entra prefeito, sai prefeito; entra subprefeito, sai subprefeito, e muitas coisas não mudam. Muitos problemas continuam e, em alguns casos, até pioram a cada troca de administração. Caminhando a pé pela região, a gente se depara com calçadas mal cuidadas, falta de faixa de pedestres nos cruzamentos, vias esburacadas, áreas verdes com sujeira e mato alto. As ruas daqui estão sujas, as lixeiras arrebentadas: raramente se vê varredores limpando as vias e calçadas. Hoje em dia, essa cena só se torna mais comum na época de Natal, quando eles vêm pedir ‘caixinha’ para os moradores... Em época de chuvas como esta, as ruas se enchem de galhos de árvores caídos. E isso acontece, no meu entender, porque o serviço de poda é ineficaz. O boom imobiliário trouxe o barulho das construções para uma região que era tranquila.

Por isso tudo não vejo, sinceramente, comprometimento da prefeitura com a população. O poder público parece estar sempre esperando a desgraça acontecer para, então, remediar!

IMPRESSÃO: OESP GRÁFICA. Av. Celestino Bourroul, 100, Limão. Tel: 3856-3536

CIRCULAÇÃO GRATUITA PORTA-A-PORTA: Água Branca, Pompeia, Romana, Ipojuca, Lapa de Baixo, Lapa, Alto da Lapa, City Lapa, Parque da Lapa, Hamburguesa e Leopoldina

CIRCULAÇÃO - 45 mil / semana (impresso+digital)

LEITORES - 123 mil / semana (impresso+digital)