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As duas faces do lazer

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IMÓVEIS JG

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No que diz respeito à oferta de equipamentos para o lazer da nossa população, é justo ressaltar o empenho do poder municipal em trabalhar para transformar mais espaços públicos em áreas de convívio para a prática de esportes e atividades de recreação. E isso vem acontecendo na cidade toda, mais especialmente na área aqui da Subprefeitura Lapa.

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Teté Martinho

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O Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) Leopoldina já está acompanhando esses casos e verificando junto à polícia formas de inibir os roubos na área.

Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Marco Aurélio, 780, CEP 05048-000, Vila Romana ou pelo email: redacao@jornaldagente.inf.br; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.

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Na Água Branca, a Sub Lapa dará início, em breve, às obras para transformar a Praça Marechal Carlos Machado Bittencourt - uma área de 16 mil metros quadrados onde hoje os moradores, ao andar de bicicleta, jogar bola ou aproveitar a sombra das árvores, convivem com frequentadores que usam o local para consumir drogas – em um Clube Desportivo da Comunidade (CDC). De acordo com o secretário adjunto de Esportes e Lazer, Claudinho de Souza, sem perder as árvores que existem no local, o espaço ganhará um campo de futebol e um salão multiuso para a prática de diversas atividades esportivas, além de um parquinho infantil, lanchonete, banheiros e vestiário.

Outra iniciativa em andamento pela prefeitura é a abertura de inscrições para o cadastramento de novas Ruas de Lazer na cidade, o que será feito também no âmbito da Subprefeitura Lapa. Atualmente, de acordo com dados da Secretaria de Esportes, a cidade conta com 900 vias

DIRETOR: Ubirajara de Oliveira

REDAÇÃO E REPORTAGEM: Lúcia Helena Oliveira

SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi

LAPA Tel: 97133-1803 / anuncios@jornaldagente.inf.br utilizadas para esse fim, que aos domingos e feriados são fechadas ao trânsito de veículos para que os moradores se divirtam. O objetivo é o estímulo ao convívio, o que é extremamente louvável em uma cidade nada acolhedora como São Paulo.

O contraponto negativo a esse esforço vem do próprio poder público municipal e pode ser visto aqui mesmo no Alto da Lapa, em um dos melhores equipamentos esportivos e de lazer da cidade, o Clube Pelezão. Utilizado pela população de toda a vizinhança – que faz uso de suas diversas quadras, piscina, campo de futebol e trilhas – o Pelezão, nos últimos cinco anos, vem sendo ‘expropriado’ pela Secretaria de Assistência Social (SMADS) para receber moradores de rua, acomodados em seu ginásio durante as operações Baixas Temperaturas.

Sem correr o risco de ser desumana ou higienista, fato é que um equipamento de lazer não pode ser fechado, parcial ou totalmente, ao público para servir de ‘albergue’. Isso só deveria ser feito em caso de catástrofes, e não para uma ação planejada. Até porque, de acordo com a SMADS, não faltam vagas nos albergues para atender a população de rua. Com a chegada do frio, continuamos cobrando do secretário Carlos Bezerra uma explicação plausível para a interdição recorrente do clube a cada inverno.

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Thiago Alan e William Mastrangi

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Priscila Bello e Silvana Baia

DISTRIBUIÇÃO: Marcelo Secco vendas@jornaldagente.inf.br

Há mais de quinze anos, o Instituto Acaia oferece diariamente espaços de escuta e fortalecimento dentro das favelas da Linha e do Nove. Conhecidos como Barracos-escola, e abertos a moradores de qualquer idade, eles contam com uma equipe própria de educadores, que oferecem atividades educativas, físicas e de lazer, refeições e orientações de saúde. Na rotina, saraus, rodas de conversa e de leitura, jogos, passeios e festas. Hoje um dos pilares do modelo de ação socioeducativa desenvolvido pelo Acaia, que atua na região desde 1997 e abriu, em 2017, uma escola gratuita de Educação Infantil e Ensino Fundamental para crianças das comunidades, os Barracos-escola nasceram de uma tentativa de aproximação: foi para entender as dinâmicas sociais que afetavam as crianças que as diretoras Elisa Bracher e Ana Cristina Cintra começaram a visitar as comunidades e a estabelecer laços de confiança com os moradores.

O livro Conexões (Letra da Cidade, 2023) reúne relatos e reflexões de educadores dos Barracos-escola, que contam como usam a prosa, a escuta, o livro, a leitura, a atenção e o afeto como ferramentas de transformação.

IMPRESSÃO: OESP GRÁFICA. Av. Celestino Bourroul, 100, Limão. Tel: 3856-3536

CIRCULAÇÃO GRATUITA PORTA-A-PORTA:

Água Branca, Pompeia, Romana, Ipojuca, Lapa de Baixo, Lapa, Alto da Lapa, City Lapa, Parque da Lapa, Hamburguesa e Leopoldina

CIRCULAÇÃO - 45 mil / semana (impresso+digital)

LEITORES - 123 mil / semana (impresso+digital)

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