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Acontece Uma fábula indo-brasileira no Cacilda Becker P8
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25 de novembro e 1 de dezembro | Ano 22 | n° 1.091 | Mais informações sobre reportagens acesse: www.jornaldagente.inf.br Distribuição Gratuita
transporte
Campanha
Foto: Divulgação
Câmara Municipal homenageia iniciativa que torna calçadas espaços de brincar P8
ADMINISTRAÇÃO
Lapa tem novo subprefeito
Começa obra de Saiba como ajudar modernização na entidades da região Estação Leopoldina P7 participantes P3
educação
Foto: Lúcia Helena Oliveira
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
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Apenas oito meses após assumir o cargo de subprefeito da Lapa, Ismar de Freitas Neto deixa a subprefeitura. Em seu lugar assume o atual coordenador de Governo Local da Sub Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe. Advogado, 52 anos, Pepe foi diretor do Programa de Silêncio Urbano (PSIU) durante a gestão do prefeito Fernando Haddad, tendo ficado no cargo até 2016. À frente do PSIU foi responsável por ações integradas para combater os “pancadões”, como os que ocorriam à época em Paraisópolis e que chegavam a reunir 20 mil pessoas. “Os pancadões reúnem em um só lugar a questão da perturbação do sossego, assaltos e tráfico de drogas e, por isso, é
preciso uma atuação forte do PSIU para acabar com eles”, defendeu ele em palestra realizada no Conseg Lapa em 2019. Em 2020, Pepe concorreu a uma vaga no Legislativo paulista pelo PSD, mas não conseguiu se eleger. Com a troca, a Lapa tem o quinto gestor em um período de menos de três anos. Em agosto de 2022, Valério assumiu o posto na região após vir a público o escândalo envolvendo a subprefeita à época, Fernanda Galdino, acusada de corrupção. Antes de Fernanda, Caio Vinícius Luz ficou no cargo menos de 100 dias, até que, no início de abril, Ismar Freitas assumiu a chefia da Sub Lapa.
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espaço aberto bronca
EDITORIAL
Árvore perigosa
Lúcia Helena Oliveira
Os moradores da Rua Araçatuba, na Vila Ipojuca, pedem a vistoria para a realização de um laudo sobre as condições de uma árvore danificada localizada nessa via. De acordo com eles, a raiz está exposta e a árvore parece estar infestada de cupins.
RESPOSTA A Subprefeitura Lapa orienta os munícipes a encaminhar o pedido através do Portal 156 ou pelo Chat SP156, novo canal da Prefeitura para solicitação de serviços e envio de denúncias via WhatsApp, pelo telefone (11) 3230-5156. Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Faustolo, 60, Água Branca CEP 05041-000, Água Branca ou pelo email: redacao@jornaldagente.inf.br; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.
Redação e publicidade: Rua Faustolo, 60 | Água Branca CEP 05041-000 | São Paulo
Umberto de Campos Sarti
Presidente da Associação Viva Leopoldina
Editora
Que pare a dança das cadeiras! Faz apenas oito meses que anunciei aqui no JG a última troca de subprefeito na Lapa, chamando a atenção para a ‘dança das cadeiras’ que vinha se sucedendo no prédio da Rua Guaicurus,1.000 desde 2021. Quando Ismar de Freitas Neto assumiu o cargo, no início de abril deste ano, já havia deixado para trás três subprefeitos no curto período de dois anos: Marcus Vinícius Valério, que ficou à frente da Sub Lapa de agosto de 2022 até março de 2023; Fernanda Galdino, que após poucos meses como subprefeita foi exonerada por indícios de corrupção; e o antecessor dela, Caio Vinícius Luz, que ficou no cargo menos de 100 dias. Por isso o discurso de Ismar à época da posse, garantindo “que vinha para ficar e cumpriria seu mandato até o final da gestão Ricardo Nunes, pois contava com o apoio incondicional do prefeito” foi um alento não só para mim, mas com certeza para todos nós lapeanos, que respiramos aliviados com a perspectiva de a Sub Lapa, finalmente, ter uma gestão continuada. O alento, no entanto, durou pouco. Infelizmente, Ismar já é mais um a engrossar a lista de subprefeitos que vêm e vão da Subprefeitura Lapa, apesar de ter contado com a simpatia das entidades e de boa parte dos moradores locais. É preciso reforçar: esse troca-troca tem que parar! E uma forma de se chegar
Diretor: Ubirajara de Oliveira
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ARTIGO
Redação e reportagem: Lúcia Helena Oliveira SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi
Nomeação acertada
a isso é não permitindo que os cargos de subprefeito sejam meras indicações políticas, uma maneira de ‘presentear’ ou ‘devolver favores’ a lideranças partidárias nesse meio político regido a ‘toma lá, dá cá’ que se enraizou em nosso país. Um subprefeito não pode estar no cargo somente ‘porque alguém de cima quis’. Sua figura, mais do que qualquer outra figura pública, precisa representar a região em que ele atua. Sendo assim, é importante que um subprefeito – que, vale lembrar, é o principal responsável pela administração pública em uma determinada região da cidade, e não uma simples marionete a ser manipulada – conheça de fato a realidade local e tenha uma ligação forte com a área sob sua supervisão. Para um gestor ser comprometido ele precisa, acima de tudo, atuar com liberdade (sem ter rabo preso) e ter a certeza de que seu cargo não será colocado a prêmio a qualquer momento como parte de um jogo político. Só assim ele conseguirá implementar as ações necessárias nos bairros, tendo tempo para planejar e executar as benfeitorias mais urgentes e lançando as sementes para que, no longo prazo, a região cresça e se desenvolva de forma sustentável. Portanto, fica aqui nossos votos de uma gestão longa a Luiz Carlos Smith Pepe, que agora assume a cadeira na Rua Guaicurus.
Na sexta-feira, 24, tivemos a publicação no Diário Oficial da nomeação de Luiz Carlos Smith Pepe como novo subprefeito da Lapa. Mais uma vez o prefeito Ricardo Nunes acerta na nomeação. Com o pedido de desligamento do antecessor Ismar de Freitas Neto, por problemas particulares, assume alguém que já era da equipe e vinha desde o início da última gestão atuando como coordenador de Governo Local da Sub Lapa. Por já fazer parte da equipe da Lapa, Pepe tem conhecimento de todo o planejamento da nossa subprefeitura. Já vinha atuando ativamente na região, combatendo pancadões, organizando a zeladoria na área da Avenida Gastão Vidigal, atuando na fiscalização de bares e casas noturnas. Sua nomeação dará continuidade ao processo, sem falar que ele é gente como a gente, gente que a gente gosta. Esperamos essa desenvoltura e continuação do trabalho intenso que já vinha fazendo. Parabéns, Ricardo Nunes pela bela nomeação, dando continuidade ao trabalho de equipe e que vem atendo à população lapeana.
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Thiago Alan e William Mastrangi
IMPRESSÃO: OESP GRÁFICA. Av. Celestino Bourroul, 100, Limão. Tel: 3856-3536
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CIRCULAÇÃO GRATUITA PORTA-A-PORTA: Água Branca, Pompeia, Romana, Ipojuca, Lapa de Baixo, Lapa, Alto da Lapa, City Lapa, Parque da Lapa, Hamburguesa e Leopoldina
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COMUNIDADE campanha
Leopoldina mobilizada para o Dia de Doar Na próxima terça-feira, 28, a região da Vila Leopoldina estará engajada na campanha mundial Dia de Doar, que no Brasil é liderada pela ABCR – Associação Brasileira de Captadores de Recursos. O movimento visa mobilizar, incentivar e fortalecer o hábito da doação engajando pessoas físicas, empresas e organizações no mundo todo. A iniciativa tem ganhado força em todo o Brasil e procura difundir a cultura da doação, com o objetivo de tornar o país mais solidário e generoso. A primeira edição do Dia de Doar aconteceu nos Estados Unidos em 2012, com o nome #GivingTuesday, que significa “terça-feira da doação”, e é realizada na sequência de datas comerciais já famosas, como as BlackFriday e CyberMonday, e após o Dia de Ação de Graças (o Thanksgiving Day). O Brasil participou pela campanha pela primeira vez em 2013. A partir de 2014 o país passou a fazer parte do movimento global, que hoje conta com 85 países participando oficialmente. Aqui na Vila Leopoldina, a ação está sendo apoiada pela Associação Viva Leopoldina (AVL). “A ideia é engajar os moradores no projeto, incentivando todos a doar para instituições localizadas na região’, diz o conselheiro Carlos Alexandre de Oliveira, que também faz parte do projeto. “Conectamos doadores à instituições locais através de um catálogo publicado anualmente, visando a destinação correta de doações. Muitas pessoas ao longo do ano se desfazem de objetos, artigos de vestuário, contribuições em dinheiro, e geralmente tem dúvidas de onde destinar corretamente. Então mapeamos as instituições qui da Vila Leopoldina e conectamos diretamente ao doador, que poderá contribuir sem intermediários, diretamente à instituição de sua preferência”, explica ele. A AVLestá postando o catálogo em suas redes sociais. Confira os nomes na lista ao lado:
objetivo ajudar no desenvolvimento de meninas carentes da região da Ceagesp. O trabalho compreende reforço escolar, incentivo à leitura e às artes, prática esportiva, atividades culturais, idiomas e música. Como doar: PIX (Chave CNPJ:14.570.125/0001-61). - Yah Church: faz distribuição de cestas básicas e oferece atendimento médico, psicológico e nutricional. Como doar: Associação e Ministério Makarios (AVIVA) – PIX (Chave – CNPJ: 00.419.835/0001-80) ou Banco Santander (AG: 4263 – C/C: 13000152-9). - Associação dos Moradores do Ceasa: atende a Comunidade da Linha realizando diversas ações sociais. Como doar: Banco: Itaú (AG: 1011 – C/C 16.076-7 – CNPJ: 34.726.479/000160). - Nossa Turma: a associação tem projetos voltados para educação e assistência social envolvendo crianças que moram no entorno da Ceagesp. Como doar: Nota Fiscal Paulista ou PIX (Chave - CNPJ 04.590.929/0001-79). - Casa do Pequeno Cidadão: presta serviço de acolhimento para crianças e adolescentes. Aceita doações de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza, roupas e calçados. Como doar dinheiro: PIX (Chave - CNPJ 04.436.297/0001-93) ou depósito no Banco: Bradesco (AG: 0313-1 - C/C: 108109-8). - Ateliê Acaia: escola experimental que atende em sua maioria crianças e adolescentes das favelas do Nove, Linha e do Conjunto Habitacional Cingapura Madeirite, trabalhando com uma proposta de educação integral associada a “oficinas de fazeres”. Como doar: PIX (Chave - CNPJ 04.449.826/0003-55) ou Banco Itaú Unibanco (AG: 0300 - C/C: 43369-5). - Centro de Acolhida Zancone: acolhe e atende, 24 horas por dia, 150 pessoas em situação de rua provenientes de várias regiões da cidade, oferecendo
serviços de moradia temporária, refeição, pernoites, acompanhamento social e requalificação profissional. Como doar: Nota Fiscal Paulista ou Banco Bradesco (AG: 0368-9 - C/C: 72510-2 – CNPJ: 62.715.529/0001-49 – Instituto Rogacionista Santo Aníbal). - Centro Madre Nazarena: atende 120 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, em situação de vulnerabilidade social, no contraturno escolar, com atividades voltadas à convivência e fortalecimento de vínculos, acesso ao esporte, cultura e lazer. Como doar: Nota Fiscal Paulista ou PIX (Chave - CNPJ: 62.715.529/0001-49 – Instituto Rogacionista). - Instituto Panapaná: tem como objetivo melhorar o nível educacional de crianças e adolescentes em fase escolar encaminhados por abrigos, ONGs e escolas públicas do entorno da região do Ceagesp por meio de atendimentos fonoaudiólogos e psicológicos. Como doar: Cora Banco Digital (AG: 0001 – C/C: 1491874-4 - CNPJ: 28.677.239/0001-10) ou PIX (Chave – CNPJ: 28.677.239/0001-10). - Instituto Ser Menina: tem como
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25 DE NOVEMBRO a 1 de dezembro 2023 Críticas, elogios e sugestões Contato: redacao@jornaldagente.inf.br
Foto: Divulgação
Ainda sem PIU
Continua fora da agenda da Câmara Municipal a votação em segunda discussão do Projeto de Lei 427/2019, que cria o Plano de Intervenção Urbana Arco Pinheiros (PIU), que abrange os Distritos Vila Leopoldina e Jaguaré. Por decisão do Colégio de Líderes, a fila dos Planos Urbanísticos anda, mas com a votação do PIU Tamanduateí.
Devolutiva do zoneamento
A revisão parcial da primeira Audiência Pública devolutiva da revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS), mais conhecida como Lei de Zoneamento, entra na reta final de debates com a sociedade. Na terça-feira, 28, a partir das 11horas, a Comissão de Política Urbana realizará
COMUNIDADE
Audiência Pública Devolutiva no Salão Nobre da Câmara Municipal. O evento pode ser acompanhado pela página da Câmara no Youtube, ou a partir do link Auditórios Online no site do Legislativo Paulistano (www.saopaulo. sp.leg.br/).
segurança
Pedido de peso
Com uma plateia numerosa, a última reunião mensal do Conseg Pedizes/ Pacaembu, na segunda-feira, 13, trouxe representantes do Legislativo para debater uma das questões mais controversas do momento no que diz respeito à segurança pública: por que a polícia prende os criminosos, mas eles são soltos pela Justiça nas Audiências de Custódia? Para o deputado estadual Capitão Telhada (Progressistas), esse tipo de prerrogativa, bem como os benefícios como visita íntima e saídas em datas festivas, “são uma pouca vergonha e devem acabar”. Ele explicou que cabe ao Legislativo Federal fazer alterações na Lei das Audiências de Custódia, mas que no âmbito estadual os deputados, junto com a sociedade, podem fazer pressão e levar propostas para mudar a legislação. Também deputado estadual pelo Progressistas, o Delegado Olim destacou o fato de que a polícia está nas ruas fazendo seu papel, com a Rota, a Guarda Civil Metropolitana e as polícias Civil e Militar. “Há uma união entre as polícias, uma forte cooperação e um trabalho conjunto e é isso o que vai fortalecer a segurança nas cidades”, ressaltou.” É preciso, no entanto, o respaldo da lei para que esse trabalho surta efeito na prática”. Já o Major Mecca, deputado estadual pelo PL, destacou que, embora os indicadores de violência estejam baixando,
Ao comparecer à Audiência Pública do Orçamento 2024, o presidente do COMAS (Conselho Municipal de Assistência Social), Gustavo Felício explicou aos vereadores que houve um estudo para qualificar o orçamento da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). “Precisamos propor uma ação mais robusta e que atenda o planejamento. Este ano nos reunimos com os técnicos, gostaríamos que o valor fosse garantido e não houvesse pressão. O tamanho da nossa rede é o tamanho do desafio. O estudo foi muito bem fundamentado para termos um aumento”, argumentou ele. Felício e o secretário Carlos Bezerra (SMDS) pedem à Câmara que o orçamento da secretaria, estipulado em R$ 2,09 bilhões, receba incremento de R$ 1,7 bilhão.
Desordem urbana
Com shows seguidos de shows na Arena Allianz Parque, a incomodidade permanece como pauta do ativismo dos moradores da região. Desta vez, o Movimento Água Branca usou suas redes sociais para relatar situações de caos por conta da apresentação da banda Soy Rebelde, no dia 19. “Quatro dias seguidos com ruas, avenidas e calçadas bloqueadas por filas de dezenas de milhares de pessoas, o dia todo, para comprar ingressos e entrar nos shows. Qual o custo para a Real Arenas, para as produtoras Live Nation, T4F, BPC por usarem calçadas e ruas para acomodar filas? Zero. Qual o custo social e público disso? Muito Alto”, alerta o Movimento Água Branca, no Instagram.
Conseg Perdizes debate Audiência de Custódia isso não se reflete na maior sensação de segurança nas ruas. “Há mais policiais nas ruas, mas os bandidos não ficam na cadeia, pois grande parte é solta nas Audiências de Custódia”, lembrou. “É preciso a união da população e do Legislativo para mudar isso”. O encontro também contou com a presença de Sabrina Palumbo, que compareceu representando o marido, o deputado federal Delegado Palumbo (MDB), e do Coronel Pimentel, comandante do 4º Batalhão da PM, que atende a região. Na reunião, o presidente do Conseg Perdizes/Pacaembu, Josué Paes, pediu aos deputados presentes ajuda para que a entidade possa manter um contato mais estreito com o secretário Estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Já estivemos presentes em eventos promovidos pela Secretaria de Segurança, mas é fundamental que o Conseg Perdizes/ Pacaembu se aproxime ainda mais da secretaria, de forma a expor as demandas da população da região e pensar em propostas de ações conjuntas para melhorar a segurança nos nossos bairros”, ressaltou Paes. Os moradores presentes, por sua vez, cobraram o compromisso dos deputados de dar retorno sobre o andamento do processo para alterar a Lei das Audiências de Custódia. “Enquanto a lei não muda, queremos saber o que está sendo feito para avançar”, pediram. Fotos: Lucia Helena Fiora
LAPA MUNDI
Por Greg Mattos com colaboração da redação
Caminhada rotária
O Rotary Club São Paulo Lapa organiza a “Caminhada pela Paz” neste domingo 26, pela manhã, no Parque Villa-Lobos.
Deputados ressaltam necessidade de mudança na lei
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COMUNIDADE habitação
Projeto de PPP terá moradias populares O terreno da antiga garagem da CMTC, hoje de propriedade da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (COHAB-SP), na Avenida Imperatriz Leopoldina, deverá receber 995 moradias sociais, via Parceria Público Privada (PPP). O projeto aprovado pela Prefeitura prevê a construção de cerca de 200 unidades para famílias com renda entre seis e 10 salários-mínimos (R$ 7.800,00 a R$
JG
13.2000,00) e mais de 700 unidades para famílias com ganhos mensais entre três e seis salários-mínimos (R$ 3.960 a R$ 7.920). De acordo com a COHAB, que gerencia o contrato da PPP, o início das obras depende da finalização do relatório de avaliação ambiental do terreno (solo e subsolo). Por meio de nota, a COHAB lembra que a área localizada na Avenida Impera-
SERVIÇOS
triz Leopoldina compõe o lote 11 da PPP Municipal da Habitação. “Atualmente os estudos ambientais para remediação encontram-se na fase final. Foram realizadas três campanhas de ensaios e, em razão dos resultados obtidos, será necessária a realização de uma campanha complementar no local”, explica o comunicado. A COHAB esclarece ainda que somente após a conclusão dessa campanha é que
poderão ser determinadas as metodologias, custos e cronograma da construção das moradias. O plano de remediação final será apresentado à CETESB para análise e aprovação. Cabe ao órgão dar o aval para a liberação das obras. O contrato assinado entre prefeitura e a empresa responsável pelas obras, a Construtora Itajaí, em 2020, prevê investimentos de R$ 224 milhões.
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mobilidade transporte
Obras de modernização começam na Estação Leopoldina para facilitar o embarque e desembarque. Todas as escadas fixas terão corrimãos e canaletas para condução de bicicletas. Está prevista ainda a execução de sinalização tátil em toda a estação. A passarela existente de acesso da estação também receberá cobertura metálica e nova iluminação. Os sanitários públicos e vestiários para os colaboradores serão revitalizados e a estação terá um banheiro feminino e um masculino para pessoas com deficiência. “Nosso contrato de concessão prevê a modernização de algumas estações antigas das linhas 8 - Diamante e 9 - Esme-
JG IMÓVEIS
ralda, que não foram projetadas no passado com o olhar atento para soluções de acessibilidade. Um período de obras sempre traz algum tipo de impacto para as pessoas que utilizam a estação diariamente, mas as melhorias geradas após a conclusão dos trabalhos certamente trarão muitos benefícios aos passageiros”, explica Francisco Pierrini, diretor da ViaMobilidade. A conclusão das obras está prevista para o primeiro semestre de 2024 e a circulação dos trens da Linha 8 – Diamante não será afetada. Para o avanço das obras, uma das extremidades da pla-
taforma da estação foi temporariamente interditada. Com isso, apenas uma escada de acesso à plataforma estará em funcionamento. Durante a vigência dos trabalhos, será usada uma extensão provisória de plataforma de embarque, com 80 metros de comprimento, que permitirá acesso integral aos trens durante todo o horário de operação comercial. Para garantir a movimentação das pessoas com segurança e conforto, está prevista a implementação de estratégias pontuais, pelos agentes de segurança, para controle de fluxo de embarque e desembarque nos horários de pico.
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Uma nova etapa das obras de modernização e melhoria da acessibilidade na Estação Imperatriz Leopoldina da CPTM – Linha 8 – Diamante -, começou no sábado, 18. As intervenções fazem parte do projeto de ampliação do mezanino da estação, que têm como objetivo oferecer mais espaço e conforto aos passageiros no embarque e desembarque. Ao final da obra, a estação Imperatriz Leopoldina contará com três novos elevadores, um bloqueio exclusivo para pessoas com deficiência, uma nova bilheteria e bicicletário. Já a plataforma terá complementação de altura e largura
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ACONTECE
espetáculo
No último dia 28/10, a cidade de São Paulo ‘ganhou’ mais de 270 ‘calçadas brincantes’, projeto que tem como meta tornar as cidades melhores e mais lúdicas, especialmente para as crianças, estimulando a pintura de jogos e brincadeiras nas calçadas. Só na região da Lapa e Leopoldina foram pintadas mais de 100 brincadeiras, distribuídas pelas ruas e outros espaços públicos, como a Praça Diogo do Amaral, Praça John Lennon, Rua Barão do Bananal, Rua Carlos Weber, entre muitos outros. A iniciativa é do Instituto Noa e das Escolas do Bem. Como forma de reconhecer a importância do projeto, a Câmara Municipal, por iniciativa da vereadora Janaína Lima (MDB), realizou, na quarta-feira, 22, uma cerimônia de homenagem às escolas, empresas e entidades que contribuíram para sua execução. Como parceiro da iniciativa, o Jornal da Gente recebeu um diploma de Menção Honrosa. Os diretores das duas escolas da região participantes do projeto, Green Kids School, na Vila Leopoldina, e Espaço Lúdico e Espaço Pensar, na Lapa/ Pompeia, também foram homenageados. Para Janaína Lima, as iniciativas ligadas à promoção da educação para a primeira infância devem ser cada vez mais estimuladas. “Nesse sentido, o projeto das calçadas brincantes tem uma importância enorme porque ele incentiva as crianças e os adultos também a desenvolverem atividades lúdicas se apropriando do espaço público, desbravando a cidade e aprendendo com isso. Por isso, a Câ-
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Câmara Municipal homenageia Projeto ‘Calçadas Brincantes’
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Teatro Cacilda Becker apresenta uma fábula indo-brasileiras
Educação
Lúcia Helena (D), editora do JG, com a vereadora Janaína Lima mara, por meio do presidente Milton Leite, apoiou a iniciativa, trabalhando para que ela acontecesse no âmbito de várias subprefeituras”, ressaltou a vereadora. Já a idealizadora do projeto, Lucy de Miguel, destacou o ineditismo do projeto e a comunhão de esforços das várias pessoas envolvidas. “O projeto não aconteceu apenas em São Paulo, mas em cidades de Minas Gerais e Bahia. No total, mais de 500 calçadas foram pintadas, mobilizando mais de 2 mil pessoas”, lembrou. “Não se trata apenas de pintar brincadeiras nas calçadas. O que queremos com esse projeto é devolver as ruas para as crianças, ensinar, de forma lúdica, que todos nós pertencemos à cidade e que devemos cuidar dos nossos espaços públicos”, explicou Lucy.
Mesa contou com representantes de secretarias e subprefeituras
Mistura de culturas está presente na música e nos objetos Voltado para toda a família, Cantiga Moura – Uma Fábula Indo-Brasileira conta a história de amor, que chegou ao Brasil nas caravelas portuguesas, entre uma princesa mourisca e dois cavaleiros. A nova montagem do Núcleo Prema faz apresentações no sábado, 25, e domingo, 26, às 16h, no Teatro Cacilda Becker (Rua Tito 295 – Lapa), com entrada gratuita. O espetáculo mescla dança indiana com a cultura popular brasileira, unindo teatro, dança, música, teatro de bonecos e manipulação de objetos. A apresentação liga o fazer único de diferentes manifestações culturais brasileiras, como o Bumba-meu-Boi e o Lelê maranhense, o Cavalo Marinho e o Caboclinho pernambucano e o Congado mineiro com a dramatização tão presente nas danças indianas, ou seja, a narração de histórias interpretadas, cantadas e dançadas. Com dramaturgia e composições musicais de Irani Cippiciani, que está no palco ao lado de Cassiana Rodrigues, Cintia Kawahara, Krishna Sharana e Rosana Araujo, e direção de cena de Edilson Castanheira, Cantiga Moura utiliza a estrutura de criação e composição cênica
indiana chamada Abhinaya, que consiste em utilizar o corpo, as expressões faciais e os gestos de mão codificados para contar histórias. O espetáculo – contemplado pela 33ª Edição do Programa de Fomento à Dança para Cidade de São Paulo – narra a história de uma princesa disputada por dois cavaleiros, um cristão e outro mouro. Irani Cippiciani explica, que o conto antigo, onde o cavaleiro cristão sequestra a princesa e mata o cavaleiro mouro, foi sendo suavizado com o tempo para se transformar em um conto infantil e chega com uma nova roupagem. “Agora a protagonista da história é a princesa, que não precisa decidir com qual cavaleiro quer seguir. Ela é livre e pode até se permitir ficar sozinha, cuidando da própria vida. Desse modo, a personagem feminina protagoniza a tríade arquetípica da princesa-donzela-guerreira, que transpassa nosso imaginário popular em muitos contos, poemas e canções”, explica ela. Cantiga Moura é a segunda parte de uma trilogia cênica unindo a dança indiana e a cultura brasileira, intitulada PADAM: à procura de um corpo narrativo.