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3 a 9 de fevereiro | Ano 22 | n° 1.099 | Mais informações sobre reportagens acesse: www.jornaldagente.inf.br
ESPORTE
Clube da Comunidade passa por reforma »P3 Foto: Lúcia Helena Oliveira
Espaço na Vila Romana terá quadra de areia encontro
Subprefeito recebe empresários Foto: Divulgação
Grupo foi acompanhado da equipe do JG P3 ZELADORIA
Ação mantém Gastão limpa
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Após 40 anos, Padre Adalton p8 se despede da Lapa
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SAÚDE
Dengue avança na região e Prefeitura promove mutirão de atendimento Nos 22 primeiros dias de janeiro, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), órgão da Secretaria Municipal da Saúde, registrou nos seis distritos da Subprefeitura Lapa 219 casos de dengue. Os números acompanham a escalada da doença na cidade de São Paulo: nas três primeiras semanas de janeiro foram contabilizados 1.792 casos, contra 443 no mesmo período do ano passado (+ 300%), nos 96 distritos da cidade. Diante desse quadro, a Covisa, promove neste sábado, 3, o Dia D de combate à dengue em toda a capital. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estarão abertas das 8h às 17h para atendimento aos pacientes que apresentarem sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. As unidades estão abastecidas com testes rápidos para a doença. O mutirão também mobiliza agentes comunitários de saúde (ACSs) em ações de controle casa a casa, com bloqueios de criadouros, identificação de pontos de água parada e outros focos de reprodução do mosquito, orientações sobre prevenção e cuidados, inspeção de imóveis especiais e pontos estratégicos, a exemplo de ferros-velhos, oficinas de des-
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Publieditorial
manche de veículos, borracharias, cemitérios, entre outros. Além do mutirão, a Prefeitura aumentou de 2 mil para 12 mil o número de agentes de combate à dengue na capital. Na região da Subprefeitura Lapa, o distrito com maior número de casos é o da Vila Jagaura (125), seguido da Leopoldina, com 35, Lapa, 26, e Perdizes, 25. No distrito Barra Funda foram diagnosticados 8 casos e no Jaguaré 2. Levando-se em conta o coeficiente de incidência por 100.000 habitantes, o Distrito da Vila Jaguara tem o primeiro maior índice da cidade (534,5), enquanto a Vila Leopoldina aparece em terceiro lugar (76,2). No informe sobre o Dia D de combate à dengue, a prefeitura informa que entre os principais investimentos no enfrentamento da doença constam, ainda, a ampliação da frota de veículos para transporte dos agentes de controle de endemias, além da compra de insumos.
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espaço aberto bronca
EDITORIAL
Praça com entulho
Lúcia Helena Oliveira
Adaucto Durigan
Editora
Ex-subprefeito da Lapa
A Praça Almir Ballestero, no Parque da Lapa, está com o mato alto e acúmulo de entulho. Os moradores do entorno, que usam a praça para a prática de esportes, já que o local tem equipamentos de ginástica instalados pela Prefeitura, reclamam que fica difícil aproveitar o espaço do jeito que está e pedem a varrição, retirada de entulho e o corte de grama.
RESPOSTA A Subprefeitura Lapa orienta os munícipes a encaminhar os pedidos de tapa-buraco, recapeamento, poda de árvores, corte de grama, limpeza de bueiros e varrição, além de outros relacionados à zeladoria urbana, através do Portal 156 ou pelo Chat SP156, novo canal da Prefeitura para solicitação de serviços e envio de denúncias via WhatsApp, pelo telefone (11) 3230-5156. Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Faustolo, 60, Água Branca CEP 05041-000, Água Branca ou pelo email: semanajg@gmail.com; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.
Vamos espantar o mau humor Mais uma vez é Carnaval. E a nossa região, novamente, terá três finais de semana seguidos de intensa movimentação. Segundo dados da Subprefeitura Lapa, este ano 70 blocos vão tomar conta de várias ruas e avenidas daqui, principalmente na Lapa, Leopoldina, Perdizes e Barra Funda, reunindo milhares de foliões. Eu me pergunto: será isso folia em demasia? Tempo demais para o povo ‘afogar’ as mágoas nas marchinhas, no confete e na serpentina? O brasileiro, e o paulistano em especial, é um povo alegre por natureza. E inventou o Carnaval justamente para ter quatro dias (agora oito, com os finais de semana do pré e pós Carnaval) para extravasar a alegria e esquecer os problemas, voltando, em seguida, energizado, para uma rotina de duro batente. Então acredito que, para muitos, toda essa alegria e diversão proporcionados pelo Carnaval são um refresco para a alma, que, se possível, durariam o ano inteiro. De fora dessa sintonia, alguns, no entanto, consideram a festa um martírio, algo que tira o sossego e o direito de ir e vir de quem mora nas ruas selecionadas para a passagem dos blocos, trazendo para o miolo dos bairros, ao invés de ‘só alegria’, um rastro de sujeira e confusão. Eu, pessoalmente, sou do ‘bloco da diversão e do bom humor’, embora respeite e me solidarize com quem descre-
Diretor: Ubirajara de Oliveira
www.jornaldagente.inf.br Redação e publicidade: Rua Faustolo, 60 | Água Branca CEP 05041-000 | São Paulo
ARTIGO
Redação e reportagem: Lúcia Helena Oliveira SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi
Boas lembranças
ve passar ‘em agonia’ os dias de folia. Claro que os excessos, caracterizados pela falta explícita de limites, não deveriam fazer parte da maior festa popular do planeta. Mas, para manter a ordem e garantir a brincadeira sadia, a Prefeitura tem montado esquemas cada vez mais regrados, chamando os organizadores dos blocos para conversar e mantendo todo o efetivo das subprefeituras, polícia, GCM e CET. Claro, para quem prefere a TV e o sofá a cantoria que vem dos carros de som e é acompanhada pelos foliões atrapalha o sossego. E, por isso, um manifesto divulgado por algumas entidades da região questiona a liberação dos blocos em ruas residenciais, alegando que os moradores das mesmas não foram consultados, e cobrando da Secretaria das Subprefeituras o que será feito em caso de atendimento às emergências nessas vias interditadas. Obviamente, há um esquema de segurança e liberação da rua para a passagem de ambulâncias caso isso seja necessário. Para esquematizar o Carnaval, já em setembro do ano passado a Prefeitura criou uma comissão especial de organização do evento, envolvendo diversas secretarias. Por isso, para aqueles que se sentem incomodados, eu peço uma dose extra de paciência e um pouco de espírito esportivo. Afinal, é Carnaval!
Ao ser informado que o padre Adalton, a partir de fevereiro, não mais estaria à frente da Paróquia Nossa Senhora Lapa, onde trabalhou por mais de 40 anos, logo relembrei dos tempos em que convivemos juntos. Eu, subprefeito da Lapa, entre 2001 e 2004, na gestão da prefeita Marta Suplicy, e ele já com muita experiência como sacerdote e pároco. Como não lembrar das festas na Rua 12 de Outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, e do aniversário da Lapa? Se a equipe da subprefeitura se empenhava em organizar a festa do bairro, padre Adalton nunca deixou de inserir, na missa em honra à padroeira, uma ação de graça ao bairro da Lapa. Também não dá para esquecer da bênção do padre Adalton no Mercado da Lapa por ocasião do aniversário do entreposto. Essas lembranças eu guardo com grande respeito e desejo ao padre Adalton muita paz e bem na nova missão que lhe foi confiada, agora como vigário na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Hamburguesa.
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COMUNIDADE encontro
Na terça-feira, 30, o subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Smith Pepe, recebeu, na sede da subprefeitura, um grupo de empresários da região, acompanhado do assessor especial da Associação Comercial de São Paulo e criador do monumento Marco da Paz, Gaetano Brancati Luigi, e da equipe do Jornal da Gente. O assunto da reunião foi a questão da zelaoria em pontos específicos do bairro, especialmente do Alto da Lapa. Cristina Pedrassi, administradora do Lapacor, laboratório especializado em medicina diagnóstica, e o casal Edson e Carmen Gebaile, da loja de artigos esportivos Antoninho Esportes, descreveram a situação preocupante de uma área na altura do número 700 da Avenida Mercedes, próximo ao cruzamento com a Avenida Brigadeiro Gavião Peixoto, que foi ocupada por sem-teto.
“Essa área tinha algumas casas que foram derrubadas, mas o encanamento de água permanece funcionando. Com isso, pessoas usam o espaço para lavar roupa, sem fechar as torneiras, deixando poças d’água no chão, o que pode atrair o mosquito da dengue”, explicou Cristina. “Além disso, eles fazem suas necessidades no local, que está sujo e com mato alto, atraindo ratos e insetos nocivos”. Ela ressalta que a área fica nos fundos do laboratório, o que pode comprometer a higiene da clínica. “Para nós, a situação causa preocupação e perigo”, afirmou. De acordo com o diretor da Página Editora e do Jornal da Gente, Ubirajara de Oliveira, essa área invadida se formou porque os lotes demarcados pela Companhia City entre a Avenida Gavião Peixoto e a Rua Tomé de Souza não se comunicam. “Ali há uma espécie de bosque, que
ESPORTE
Clube da Comunidade na Vila Romana terá quadra de areia Um espaço que até pouco tempo atrás estava totalmente degradado, o Clube da Comunidade “Sérgio Souza Lopes”, na Rua Jamil Safady, na Vila Romana – conhecido como 11 Garotos -, ganhou um novo projeto da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e está sendo reformado. De acordo com o secretário-adjunto Claudinho de Souza, a área será revitalizada e ganhará uma quadra de areia para a prática de futebol, vôlei e beach tennis. “O espaço, que estava abandonado, agora poderá voltar a ser usado para a prática de esportes e lazer da população”, diz. Em agosto do ano passado, os moradores da região enviaram à secretaria um ofício descrevendo a situação
de abandono do local e questionando se o equipamento voltaria a ter um uso adequado, atendendo à comunidade com atividades sociais, culturais e esportivas. “No próprio site da Secretaria de Esportes há a informação de que os CDCs são gerenciados por entidades privadas, ou seja, sua administração é indireta, e que esses gestores têm de desenvolver nesses equipamentos atividades esportivas”, lembra o morador Paulo Favero. “Ficamos muito felizes ao receber, na sequência, uma resposta do poder público indicando a reforma do clube. Isso é um exemplo de como a comunidade pode reivindicar, com boas argumentações, algo que considera prioritário para o bairro”, ressalta ele.
Foto: Divulgação
Subprefeito recebe equipe do JG e empresários da região
Área invadida na Av. Mercedes compromete saúde dos moradores por uma época até abrigou um viveiro da Prefeitura, mas hoje está vazia”, lembrou. Os empresários enfatizaram que essa área não é a única que precisa urgentemen-
te de serviços de zeladoria na região. “As várias praças existentes ao longo da Avenida Mercedes estão com o mato alto e lixo acumulado”, diz Gebaile. Já Brancati Luigi estaca especialmente a situação da praça do Marco da Paz, um dos monumentos da Lapa. “O local é um ponto de visitação do bairro, mas está malconservado, precisando urgente de manutenção”, afirma. Após ouvir as reivindicações do grupo, o subprefeito explicou que houve uma quebra de contrato com a empresa que era responsável pelos serviços de corte de grama na região e isso acarretou morosidade no atendimento. “Uma outra empresa já foi contratada e os serviços devem se normalizar em breve”, diz. Quanto ao terreno invadido, Pepe se comprometeu a enviar uma equipe da Sub Lapa para fazer uma vistoria no local e tomar as providências cabíveis.
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LAPA MUNDI
Por Greg Mattos com colaboração da redação Críticas, elogios e sugestões Contato: redacao@jornaldagente.inf.br
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Memória comunitária1
Cinquenta anos atrás, no dia 1 de fevereiro de 1974, a cidade de São Paulo vivia um dia de caos e de dor por conta do incêndio do Edifício Joelma, na Praça das Bandeiras, que deixou 181 mortos e mais de 300 feridos. Bombeiros e policiais militares, arriscando-se no trabalho de resgate, saíram desse inferno como heróis. Um deles era o tenente PM Luiz Nakaharada, que nos anos 2000, promovido a tenente-coronel, assumiria o comando do 4 Batalhão da PM com sede no Alto da Lapa. Na tragédia do Joelma, Nakaharada foi um dos po-
liciais que, descendo de um helicóptero na laje do edifício em chamas, salvou a vida de várias pessoas.
Memória comunitária 2
Na Lapa, o coronel Nakaharada participou plenamente da vida em comunidade, colecionando inúmeros amigos. Nas rodas de bate-papo ele lembrava, sempre emocionado, os momentos vividos no Joelma. “De repente tínhamos um helicóptero disponível. Era uma aeronave vinda do Clube Aéreo de São Vicente. Um helicóptero usado na Guerra do Vietnã. Foi nele que eu e mais cinco homens da polícia militar embarcarmos. Não dava para pousar. O piloto falou: ‘Vou sobrevoar e você pula. Se não tiver como ficar eu venho resgatar você. Eu pulei e fiquei. O telhado era de amianto, que não tinha resistência. Tivemos que reforçar para colocar sobre ele as pessoas em estado mais grave, lançando-as para dentro do helicóptero. Os que tinham forças também queriam se lançar na aeronave, mas depois eles entenderam e ajudaram no resgaste”.
Contra o Carnaval
Em carta aberta, os Consegs Perdizes e Leopoldina, e a Distrital Lapa da Associação Comercial, além de outras entidades, publicaram um manifesto condenando a Prefeitura pela forma como foram definidos os locais de desfiles dos blocos de rua na cidade. A reclamação é que a população não foi chamada a opinar sobre o impacto nas ruas escolhidas. De acordo com o subprefeito da Lapa, Luiz Carlos Pepe, 70 blocos vão desfilar na região e para organizar o Carnaval foram realizados vários encontros com a participação da CET, PM, GCM e os diretores do blocos. Choveu forte, alagou. Essa sequência de fatos na Vila Pompeia, mesmo depois da obra milionária de drenagem (R$ 130 milhões), entregue em 2016, continua afetando a vida dos moradores e de quem cruza vias como a Rua Palestra Itália, Rua Cléia, Avenida Sumaré e Avenida Francisco Matarazzo, nos baixos do Viaduto Antártica. Para, finalmente, resolver esse crônico problema de enchentes naquela região, a Prefeitura abriu e concluiu a licitação para contratação de projetos básico e executivo de engenharia que balizem as obras de drenagem complementar nas bacias dos Córregos Água Preta e Sumaré. A vencedora do certame licitatório foi a Maubertec Tecnologia em Engenharia, a mesma empresa que realizou a problemática e errática obra de construção das galerias na gestão Fernando Haddad. O valor do contrato, estabelecendo a entrega dos dois projetos, é da ordem de R$ 613 mil. O que continua sem uso é o espaço nos baixos do Viaduto Mofarrej (Vila Leopoldina), onde a Prefeitura, em 2020, construiu um Ecoponto, que jamais foi entregue à população. Pronto para ser inaugurado bem no início da pandemia, o espaço já passou por invasão de sem-teto e foi cedido em época de Carnaval para Escola de Samba do Grupo Especial, que desfila no Sambódromo.
Foto: Divulgação
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Lapeano assume presidência do TJ-SP O lapeano Fernando Antônio Torres Garcia assumiu na sexta-feira, 2, a presidência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) para o biênio 2024/2025. Garcia foi eleito para o cargo em novembro, recendo 199 votos contra 155 obtidos pelo desembargador Guilherme Gonçalves Strenger. Paulistano, 64 anos e juiz de carreira, atuou como desembargador no TJ-SP, tendo presidido, entre 2018 e 2019, a Seção de Direito Criminal do tribunal paulista. Atualmente atuava como corregedor-geral de Justiça.
Foi
O Conselho de ZEIS (Zona Especial de Interesse Social) na comunidade Ceasa já é realidade. Na quarta-feira, 31, conselheiros eleitos pela população e conselheiros indicados pelo poder público municipal tomaram posse de suas funções. A formalização desse órgão é fundamental para o avanço do PIU Leopoldina-Villa Lobos, pois o Conselho de Zeis indicará três conselheiros que comporão o Conselho Gestor da Área de Intervenção Vila Leopoldina-Vila Lobos, perímetro urbano onde acontecerão as obras do PIU. A central dos Correios, na Leopoldina, foi evacuada na sexta-feira, 2, devido a uma suspeita de bomba. A PM e o GATE foram acionados, mas, após inspeção, verificou-se tratar de um aparelho ionizador de piscina.
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GENTE
» Na sexta-feira, 2, a Climom Corretora de Saúde organizou o café da manhã para os aniversariantes do mês de janeiro. O evento contou com a presença do representante da Plena e dos diretores da Climom, Osimar e Isabel Morais, que sortearam prêmios para os presentes. Foto: Samuel Barcellos
JG
SERVIÇOS
» Na quarta-feira, 31, o Rotary Club Lapa realizou sua reunião semanal, na sede da ACM Lapa, sob a presidência de Clayton Lugarini de Andrade. Após a reunião, cantou-se o parabéns rotário para os aniversariantes do mês de janeiro. Foto: Maria Isabel Carvalho
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COMUNIDADE ZELADORIA
Mini cracolândia sai da Gastão e se concentra nas ruas vizinhas Após vários meses de ações recorrentes de zeladoria realizadas pela Subprefeitura Lapa em conjunto com a polícia, o canteiro central da Avenida Doutor Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, está limpo e praticamente livre de lonas e barracas utilizadas por moradores de rua. Parte da mini cracolândia que usava o local, no entanto, continua na região, tendo migrado para as ruas e avenidas da vizinhança. Vias como a Ariovaldo Silva, Manoel Bandeira, Potsdam e Avelino Chaves ainda têm as calçadas repletas de lonas e tendas, com a sujeira se espalhando pelo local.
“Graças à ação da Sub Lapa e da polícia, que tem mantido equipes no local três vezes por semana para realizar serviços de coleta de lixo e entulho, varrição e limpeza do canteiro central e das guias e sarjetas, a Gastão Vidigal agora está limpa e as pessoas podem andar com mais tranquilidade por ali”, diz o presidente da Associação Viva Leopoldina (AVL), Umberto Sarti. “É importante, agora, os cidadãos de bem retomarem esse espaço, voltando a praticar corridas e caminhadas e andando de bicicleta na ciclofaixa, para que a mini cracolândia não volte a se espalhar por ali”. Também membro da AVL, Carlos Ale-
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xandre destaca que, aos poucos, os moradores e aqueles que trabalham no entorno da Ceagesp estão recuperando o direito de ir e vir na região. “O trabalho que está sendo feito pelo poder público tem respeitado a população de rua, mas também ajudando a revitalizar a área do entorno da Ceagesp, para que as pessoas possam transitar ali com tranquilidade e segurança”, ressalta. Na primeira reunião do ano do Fórum Social Leopoldina, na segunda-feira, 29, o tema população de rua esteve no centro dos debates. “O quadro de pop rua na Leopoldina continua sem solução. O que houve no canteiro central da Gastão Vi-
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digal foi a expulsão dos excluídos, sem que a Prefeitura apresentasse um plano de inclusão. Foi apenas uma ação de força. As secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social - SMADS, Saúde e Direitos Humanos não foram chamadas a atuar num planejamento integrado”, avalia Adaucto Durigan, um dos fundadores do Fórum Social. Diante desse quadro, Durigan afirma que o Fórum Social Leopoldina irá intensificar o diálogo com as secretarias municipais, na busca de programas estruturantes de inclusão do povo de rua.“Expulsar da rua sem ter um projeto é desumano”.
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ACONTECE CARNAVAL
Blocos e bloquinhos trazem a folia para a região Ruas tomadas por foliões, bandas e baterias. Esse será o cenário na região da Subprefeitura Lapa pelos próximos três finais de semana, começando com o pré-Carnaval neste final de semana (confira a programação no portal https:// tudoeste.com.br/2024/01/pre-carnaval-confira-a-programacao-dos-blocos-de-rua-na-regiao/), seguindo pelos quatro dias do Carnaval (veja tabela abaixo) e terminando no final de semana seguinte.
10/2 (sábado) - Bloco GoFun: Av. Paulo VI – das 13h às 18h - entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529 - Bunytos de Corpo: das 15h às 19h Largo Padre Pericles, R. das Perdizes, R. Marta, R. Dona Elisa, Al. Olga, R. Tagipuru (portão 2/baia) - Filhos de Plutão: das 11h às 15h - Praça Jesuíno Bandeira, R. Barbara Helio-
dora, R. Vespasiano, R. Armando Bussolo, R. Marco Aurelio - Bloquinho da Miúda: das 11h às 15h R. Coronel Melo de Oliveira, 766 - Viva Praça!: das 11h às 15h - R. Eugênio Pinto Moreira, 4 - Acadêmicos do Gato Mia: das 10h às 15h - R. Faustolo, 809 a 63 - Bloco do Adorno: das 12h às 16h - R. Faustolo, 809 a 63
11/2 (domingo)
- Bloco Emo: das 14h às 19h - Av. Paulo VI - Entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529 - Patrícia Secchis & Bloco Madalena: das 12h às 17h - Av. Paulo VI/Entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529 - Bloquinho Gente Miúda: das 11h às 15h - Av. Prof. Alfonso Bovero 522, R. Apinajes, R. Capital Federal, R. Bruxe-
las, Av. Prof. Alfonso Bovero 522 - Bloco Saia de Chita: das 10h às 14h - Praça Dr. Vicente Tramonte Garcia, R. Min. Sinésio Rocha, Tv. João Matias, Praça Rio dos Campos - Tia eh o Caraleo: das 12h às 16h Praça Padre Arnaldo s/n - Viva Praça!: das 11h às 15h - R. Eugênio Pinto Moreira, 4 - Bloco Ritaleena: das 12h às 18h - R. Sepetiba 691, Praça Engenheiro Arão Sharam - Bloco Não tô bem: das 15h às 19h - Largo da Lapa, R. Moxei, R. Belchior Carneiro, R. Felix Guilhem, Largo da Lapa
12/2 (segunda-feira) - Ano Passado Eu Morri Mas Esse Ano Eu Não Morro: das 13h às 18h - Praça Jesuíno Bandeira, 39, R. Bárbara Heliodora, R.Vespasiano, R. Armando Brussolo, R. Marco Aurélio, Praça Jesuíno Bandeira - Bloco Barracão Folia: das 16h às 20h
- R. Diana, R. Palestra Itália, R. Caraíbas, R. Ministro Ferreira Alves, R. Padre Chico, R. Diana - Viva Praça!: das 11h às 15h - R. Eugênio Pinto Moreira, 4 - Bloco Lua Vai: das 14h às 19h - Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658 - Bloco NaMiuda: das 15h às 19h - R. Apinajés, R. Capital Federal, R. Bruxelas
13/2 (terça-feira) - Bloco do Lelelê: das 13h às 18h - Av. Paulo VI - Entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529 - Bloco Agrada Gregos: das 11h às 16h - Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658 - Bloco da Pocah: das 14h às 18h - Av. Marquês de São Vicente, 230 a 658 - Os Cataratos do Niágara: das 13h às 17h - R. Caiubi, R. Monte Alegre, R. Bartira, R. Franco da Rocha, 669 - Viva Praça!: das 11h às 15h - R. Eugênio Pinto Moreira, 4 - Bloco Nosso Sonho: das 13h às 18h - Av. Paulo VI - Entre Praça Marcia Alberti Mammana e Av. Sumaré, 1529
PUBLIEDITORIAL
Há mais de 40 anos atuando como vigário e, depois, como pároco na Paróquia Nossa Senhora da Lapa, o padre Adalton Pereira de Castro rezará a última missa para os lapeanos no sábado, 3, às 15 horas. Depois disso, passará a atuar na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Vila Leopoldina, onde auxiliará o padre Flávio Heliton da Silva, que recentemente assumiu como pároco local. A apresentação do padre Adalton como o novo vigário paroquial na igreja Nossa Senhora de Lourdes será no domingo, 4, na missa das 8 horas, com a presença esperada do cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer. No lugar de Adalton, assumirá como pároco da Nossa Senhora da Lapa o padre Marcos Roberto Pires, vindo da Paróquia Santíssima Trindade, no Butantã. “A mudança ocorreu a meu pedido”, afirma o padre Adalton. “Além do
trabalho na Leopoldina, ficarei à disposição de todas as igrejas da região da Lapa quando precisarem de mim”, explica. “Minha ligação com os lapeanos é muito forte, por isso não estou me afastando, apenas mudando de função”. A relação do padre Adalton com a comunidade da Lapa sempre foi muito estreita. Além de rezar missas, o pároco atua – como ele mesmo gosta de dizer – como ‘guia’ e ‘ouvinte’, aconselhando quem vem lhe pedir ajuda. “Nos dias de hoje, com as redes sociais, as pessoas não conversam cara a cara, ficam só no celular. Por isso, muitas vezes sentem falta de alguém com quem possam falar mais abertamente”, ressalta. Nascido em Paraguaçu Paulista, no Interior de São Paulo, no ano passado o pároco comemorou com os lapeanos seus 50 anos de ordenação. “Com exceção do período de sete anos que passei
Fotos: Divulgação
Padre Adalton deixa Paróquia Nossa Senhora da Lapa
Padre Adalton atuou durante mais de 40 anos na Lapa
ministrando em Assis, no Interior paulista, todo meu trabalho foi aqui com a comunidade da Lapa e eu sou muito grato a isso e a todo carinho que recebi aqui”, lembra. Já o padre Marcos, novo responsável pela Paróquia Nossa Senhora da Lapa, é conhecido por ser uma figura carismática e midiática. Por sua semelhança física com o cantor Elvis Presley, o pároco ganhou o apelido de “Padre Elvis”. Nascido na capital paulista em
agosto de 1969, foi ordenado em setembro de 2007. Permaneceu como vigário na paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina, até março de 2010, quando foi transferido para a Paróquia Santíssima Trindade. Como integrante do grupo Canção Nova, o padre Marcos é conhecido por suas interpretações musicais e mensagens no Instagram e Facebook. Suas missas costumam reunir um grande número de fiéis e ele tem milhares de seguidores nas redes sociais.