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22 a 28 de junho | Ano 24 | n° 1.119 | Mais informações sobre reportagens acesse: www.jornaldagente.inf.br
‘Hilda e Caio’ em cartaz no Teatro Cacilda Becker
Distribuição Gratuita
AdmINISTrAção
Serviço ficou parado por mais de uma semana
mEIo AmBIENTE
mEIo AmBIENTE
A praça Nova Lapa, na Vila Leopoldina, tem sido um ponto de promoção do espírito Ecobairro na região, com os moradores que se comprometem a cuidar do local mostrando um forte compromisso ambiental com as águas e a questão dos resíduos sólidos. Dentro desse propósito, foi instalada na praça a primeira leira de compostagem do bairro. O evento aconteceu na manhã do domingo, 16, e reuniu a comunidade para trabalhar na instalação e confraternizar levando alimentos e bebidas para um lanche comunitário.
Um dos mais esperados e animados arraiás da região, a festa junina do Botafogo Futebol Clube (Av. Imperatriz Leopoldina, 609) acontece terça-feira, 25, a partir das 19 horas, com muita comida e bebida típicas. O valor do ingresso é R$ 40,00. No Tendal da Lapa (R. Guaicurus, 1.100), as festas juninas acontecem nos dias 22, 23, 26, 29 e 30 de junho, sempre com início às 14 horas. Os arraiás terão animação de DJs, forró e casamento caipira com quadrilha maluca (dia 29/6, às 16 horas).
Também nos dias 28, 29 e 30, as 18h às 22h, acontecem as quermesses na Paróquia São Pedro (R. Corcovado, 179 – Parque Residencial da FESTAS JUNINAS
Lapa). No Alto da Lapa, a Paróquia Dom Bosco (R. Cerro Corá, 2.101) realiza duas quermesses: nos sábados 22 e 29. Já na Vila Anastácio, a Paróquia Santo Estevão Rei (Rua Martinho de Campos, 420) tem quemesses aos sábados, das 17h às 23h, e domingos, das 18h às 22h. E na Paróquia São João Batista, na Vila Ipojuca (Rua Tonelero, 967), as quermesses acontecem sábado e domingo a partir das 18 horas. Na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes da Vila Hamburguesa (Rua Paulo Franco esquina com Brentano) as festas acontecem aos fins de semana, das 18h às 22h (sábados) e das 18h às 21h30 (domingos).
A construção da leira de compostagem tem como objetivo melhorar o encaminhamento dos resíduos e atuar de forma direta na questão das mudanças climáticas. “É um passo importante individualmente que possibilitará que as pessoas separem os resíduos na sua casa em três frações - reciclados, inservíveis e orgânicos -, diminuindo o volume do que é encaminhado para o caminhão da prefeitura”, explica a moradora do bairro e conselheira do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – Cades Lapa, Alexandra Swerts. “Agindo localmente e entendendo como fazer parte da solução é possível melhorar a relação com os resíduos em toda a cidade”, ressalta.
Segundo ela, esse é um grande passo para que a Leopoldina se alinhe com o que já está acontecendo nos bairros vizinhos e que são referência em sustentabilidade. Como exemplo, Alexandra cita a compostagem do coletivo das Vilas Ida, Beatriz e Jataí, o Ecobiairro Vila Mariana e os grupos de compostagem em diversas áreas da cidade, como a Pompeia. Para utilizar a leira, basta separar resíduos orgânicos crus, além de fmateriais de jardim, e levá-los até a praça.
pista reduzida
Quem costuma fazer caminhada ou corrida pela trilha do Clube Pelezão, no Alto da Lapa, agora se depara com um tapume, colocado pelos moradores de uma residência ao lado para proteger uma obra, que avança sobre a pista. Por conta disso, naquele espaço a trilha fica reduzida, prejudicando a passagem.
A redação do Jornal da Gente entrou em contato com a administração do Clube Pelezão, que informou que os tapumes foram colocados no local para a realização de obra de contenção que está sendo feita no muro.
Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Faustolo, 60, Água Branca CEP 05041-000, Água Branca ou pelo email: semanajg@gmail.com; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.
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No final de junho do ano passado, muitos leitores devem se lembrar, a Vila Leopoldina foi palco de um grande evento realizado pela Prefeitura. No terreno do Grupo Votorantim, localizado na Avenida Manuel Bandeira, um enorme palanque foi montado para que o prefeito Ricardo Nunes, finalmente, sancionasse o PIU Leopoldina, tornando realidade o sonho de muitas famílias de baixa renda da região, que hoje moram nas favelas da Linha e do Nove e no conjunto habitacional Cingapura Madeirite.
Com esse Projeto de Intervenção Urbana, uma grande área degradada na Leopoldina será recuperada e os moradores das favelas serão contemplados com moradia digna sem ter que sair do bairro em que estão há anos. A todas aquelas pessoas presentes ao evento, que num clima de pura euforia aplaudiam o prefeito, Ricardo Nunes, visivelmente emocionado, lembrou que logo elas poderiam ver os edifícios onde vão morar tomarem forma.
Não foi o que aconteceu ainda. Passado um ano da sanção do PIU, não há o menor sinal do início das obras de construção das HISs (Habitações de Interesse Social) ou das demais melhorias previstas para a área, como prolongamento de ruas e construção de áreas de lazer.
Simplesmente, até agora, o PIU Leopoldina não saiu do papel. E isso apesar
DIRETOR: Ubirajara de Oliveira
REPORTAGEM, REDAÇÃO E EDIÇÃO: Lúcia
Helena Oliveira - Para envio de sugestões de pauta: Whatsapp: 97548-7636
SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi
de o prefeito ter garantido que após tanto tempo de espera – o projeto ficou parado por sete anos –, com o PIU sancionado as obras andariam rápido. Nunes, no entanto, não contava com ‘uma pedra no meio do caminho’, ‘materializada’ sob a forma de um antigo documento de usucapião.
Com uma sentença favorável do Tribunal de Justiça, a Prefeitura está obrigada a reconhecer o direito de usucapião para mais de 200 famílias que têm moradia no terreno público onde está assentada a Favela da Linha, cuja totalidade dos moradores é beneficiária do PIU. Cabe agora à Procuradoria Municipal de Habitação encaminhar aos beneficiários da usucapião uma proposta formal que consiga dar cumprimento à sentença do TJ e, ao mesmo tempo, respeite a nova dinâmica de ocupação do terreno da Favela da Linha diante da Lei do PIU Leopoldina. Enquanto persistir esse impasse, que não faz sentido já que as novas moradias são muito mais importantes para essas famílias do que o direito a usucapião, o PIU continuará travado.
E com esse projeto, é bom lembrar, está em jogo não apenas o futuro de 853 famílias de baixa renda, mas a revitalização de toda a região, o que trará melhor qualidade de vida para todos os moradores da Leopoldina. Não faz sentido, portanto, ‘travar’ um projeto de tal relevância por uma questão menor!
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LAPA Tel: 97133-1803 / anuncios@jornaldagente.inf.br | ROMANA/POMPEIA Tel: 97133-1806 | LEOPOLDINA Tel: 97548-7635
O coletivo da Praça Nova Lapa montou uma leira de compostagem. A realização se deu no encontro da vizinhança, sua aplicação nos estudos e trocas entre as composteiras comunitárias que já pululam nos locais públicos na cidade.
O primeiro passo é separar os resíduos orgânicos direto na fonte geradora; sua própria casa. Levá-lo uma vez por semana à praça, juntamente com folhas e material seco (podas de jardim ou da própria praça). Medida e pesada, a contribuição é colocada em camadas, como em uma lasanha. Quando pronto, pode alimentar a horta ou vasos de flores.
O método é muito parecido com o minhocário nas residências, ou com um pátio de compostagem das feiras livres da cidade em grande escala. Todos transformam as matérias orgânica e seca, repletas de agentes decompositores, em um composto nutritivo que voltará ao solo.
É você quem escolhe mudar o destino dos resíduos da sua casa. Escolhe compostar com os seus vizinhos na praça. Inevitável será, essa comunidade se fortalecer e escolher, unida, ter uma compostagem que atenda toda a cidade. Ai sim, com certeza, a transição para sustentabilidade da vida na terra será com #nem1diasemcompostagem.
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ARTIGO
Destinada a requalificar parte do território da Vila Leopoldina, com a construção de 853 moradias sociais no lugar das favelas da Linha e do Nove, retrofit do Cingapura Madeirite, abertura de novos viários e construção de modernas torres de uso misto, a Lei 17.968/2023, que criou o PIU Leopoldina é “letra morta”, passado um ano de sua sanção pelo prefeito Ricardo Nunes, em 20 de junho de 2023.
Do ponto de vista jurídico, o nó a ser desatado é o cumprimento, por parte da Prefeitura de São Paulo, da sentença definitiva que reconhece direito de usucapião para mais de 200 famílias que têm moradia no terreno público onde está assentada a Favela da Linha, cuja totalidade dos moradores (mais de 400 famílias) são beneficiárias do PIU Leopoldina.
Cabe à Procuradoria Municipal de Habitação encaminhar aos beneficiários da usucapião uma proposta formal que consiga dar cumprimento à sentença do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, respeitando a nova dinâmica de ocupação
do terreno da Favela da Linha diante da Lei do PIU Leopoldina. Enquanto persistir o impasse, o PIU continuará travado.
Já a questão burocrática a ser superada é menos complicada. A legislação municipal determina que intervenções de caráter urbanístico contem com um Conselho Gestor. No caso da Lei do PIU Leopoldina, o conselho a ser instalado diz respeito à Área de Intervenção Urbana (AIU), perímetro onde ocorrerão todas as obras de intervenção urbana. Com todos os seus membros já eleitos ou indicados, o Conselho Gestor da AIU Leopoldina ainda não foi empossado. Como toda e qualquer ação no perímetro da AIU precisa ser avalizada pelos conselheiros, o PIU Leopoldina só avançará com o conselho atuando plenamente. Durante o evento que sancionou o PIU, o prefeito ressaltou a importância da obra e o empenho do Executivo e do Legislativo em aprovar o projeto. “Essa é uma obra que trará dignidade para muitas famílias”, disse Ricardo Nunes à época.
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O QUE ACONTECE NO BAIRRO
Depois de ficar mais de uma semana parada, as obras de requalificação da calçada e ciclofaixa na Rua Coriolano, próximo à esquina com a Rua Antônio de Toledo Piza, na Vila Romana, foram retomadas. A continuidade do serviço, realizado por uma empresa terceirizada pela Prefeitura, aconteceu depois que os moradores denunciaram o abandono na TV, na segunda-feira, 17.
Na manhã da quarta-feira, 19, a reportagem do JG esteve no local e constatou que a concretagem da calçada já havia sido feita e funcionários estavam trabalhando no local. De acordo com reportagem que foi ao ar no telejornal Bom Dia São Paulo, da Globo, durante mais de sete dias a calçada ficou praticamente interditada, coberta apenas com brita, e uma máquina foi deixada no local. Por conta disso, além dos pedestres não conseguirem passar, os moradores do condomínio em frente à calçada tinham dificul-
INfrAEstrUtUrA
dade para entrar e sair com seus carros. De acordo com a Prefeitura, a obra foi interrompida para que a Sabesp pudesse concluir a troca da rede de água no local e que o final dos serviços está previsto para o próximo dia 30.
Já saiu o resultado da eleição para compor o Grupo de Gestão da Opera- ção Urbana Consorciada Água Branca (OUCAB). Os representantes dos moradores do perímetro eleitos são: Jupira Cauhy, Ana Carolina Pereira dos Santos e Caio Boucinhas, tendo como suplentes Simone Aguiar, Márcia Ananias e Márcia Ferreira da Silva. Já entre os moradores ou trabalhadores no perímetro expandido, os eleitos são: Severina Ramos do Amaral da Silva e Elzo Gama da Silva, sendo suplentes Edson Morais dos Santos e Maria Elena Ferreira da Silva. As entidades ou organizações que vão compor o Grupo de Gestão são:
Instituto Rogacionista Santo Aníbal, Associação Comercial de São Paulo, SECOVI e Associação dos Trabalhadores Sem Terra da Zona Oeste. A Operação Urbana Consorciada Água Branca abrange parte dos bairros da Água Branca, Perdizes, Pompeia e Barra Funda. O objetivo dessa operação é promover o desenvolvimento da região de modo equilibrado. Porém, atualmente, os territórios inseridos na OUCAB estão com um padrão de ocupação e desenvolvimento aquém de seu potencial urbanístico de transformação desejada, marcado pela baixa densidade urbana e precariedade habitacional.
A noite da terça-feira, 18, no Botafogo Futebol Clube da Vila Leopoldina, foi de abraços e de diálogo entre sócios e
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simpatizantes do clube com o ex-subprefeito da Lapa nas gestões Gilberto Kassab e João Doria, Carlos Fernandes.
Pré-candidato a vereador pelo Solidariedade, após longa permanência no Cidadania, Fernandes ocupava o cargo de secretário executivo municipal de Abastecimento e Segurança Alimentar e Nutricional.
Durante o encontro, Carlos Fernandes falou dos bons tempos de sua gestão na subprefeitura. “Foi um período marcante. Não só pelo trabalho que pudemos realizar, mas sobretudo porque foi um tempo em que tive a oportunidade de fazer muitas amizades”, lembrou ele.
Zenon Alves, da velha-guarda do Botafogo, recordou o apoio dado por Fernandes para a realização do pré-carnaval na Rua Carlos Weber. “O Carlos fez a mediação, pois queriam levar o desfile do bloco do bairro para a Avenida Gastão Vidigal. No final, tudo deu certo e a folia aconteceu na Carlos Weber, sem problemas”. O presidente do Botafogo, Paulinho Garcia, também comentou a visita de Fernandes ao clube. “Foi uma oportunidade ímpar de ouvir as propostas que o Carlos tem para a Lapa e para a cidade. Que ele tenha sucesso nessa campanha”, disse.
Presidente da Comissão de Política
Urbana da Câmara Municipal - responsável pela tramitação dos PIUs Leopoldina, aprovado em julho do ano passado, e Arco Pinheiros, que deve ser aprovado nos próximos dias -, o vereador Rubinho Nunes (União) realiza no sábado, 29, às 10 horas, um encontro para prestação de contas do trabalho realizado em seu primeiro mandato. O evento acontece no Club Homs, na Avenida Paulista, 735 – Jardins.
Corrida eleitoral
O PRTB, partido que vai lançar a candidatura do empresário e político Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo, cogita o nome de um lapeano para compor a chapa como candidato a vice-prefeito. Trata-se do advogado Jairo Glikson, da Amocity, que é ligado ao partido.
Nos trilhos
Em mais uma etapa do processo de prolongamento da Linha 20 – Rosa, que ligará a região da Lapa ao ABC paulista, o Metrô anunciou o consórcio vencedor da licitação para elaboração do projeto básico da linha. O Consórcio MNEPI Linha 20, formado pelas empresas Maubertec, Nova Engevix, Pólux e Intertechne, apresentou a proposta mais barata, orçada em R$ 138 milhões na soma dos dois lotes. Com o projeto básico será possível quantificar e detalhar a implantação da Linha 20, fornecendo subsídios para definir as características do ramal e assim preparar o edital de concessão.
Mostra cultural
‘Contos e Encantos, Uma Viagem Literária’. Este é tema da mostra cultural que a Prefeitura organiza no
Por Greg Mattos com colaboração da redação Críticas, elogios e sugestões Contato: redacao@jornaldagente.inf.br
Centro da Criança e do Adolescente (CCA) da ACM Lapa, que reúne contos produzidos pelo grupo. O evento acontece na quinta-feira, 27, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Encontro com o prefeito Na quarta-feira, 26, o prefeito Ricardo Nunes participa da segunda edição do Fala Aí na área da Subprefeitura Lapa. O objetivo é reunir a população em uma grande plenária para construir, de forma democrática , o plano de governo para um possível segundo mandato de Nunes. Desta vez, além dos moradores da Zona Oeste, o evento será aberto a quem mora ou trabalha na região central da cidade. Além de Ricardo Nunes, estarão presentes o ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, coordenador do plano de governo do MDB, e lideranças das duas regiões. Em 11/6 a equipe do prefeito realizou uma edição do Fala Aí na Leopoldina. O evento acontece das 19h às 21h, na Áudio - Avenida Francisco Matarazzo, 694 - Água Branca.
Plano Diretor
Após a revisão do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento, a Prefeitura regulamentou, na sexta-feira, 14, da outorga onerosa, contrapartida financeira paga ao município pelo interessado em construir edificações acima dos limites construtivos básicos definidos pelo Plano Diretor Estratégico (PDE). Os recursos arrecadados com a outorga onerosa têm como destino o Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB) e são utilizados na implantação de diversas melhorias na cidade de acordo com o Plano Diretor, como programas de habitação social e qualificação da mobilidade. Para atender mais famílias de baixa renda com moradia digna, a Revisão do PDE ampliou, de 30 para 40%, os recursos mínimos do Fundo destinados à elaboração de projetos, produção e aquisição de terrenos para Habitação de Interesse Social (voltada a famílias com renda mensal de até 6 salários-mínimos), especialmente para HIS-1 (voltada a famílias com renda mensal de até 3 salários-mínimos).
» Na quinta-feira, 20, a Distrital Oeste do CIESP reuniu associados e convidados para um almoço, seguido de palestra. Os representantes das empresas convidadas a palestrar, Márcia Expósito e Fabiane Matarazzo, sócias do B. Privacy Group, empresa especializada em proteção de dados, e as consultoras dos Correios, Juliana França e Daniela Midori, foram recebidas pelo diretortitular do CIESP Oeste, Rodolfo Ignácio Vieira Filho, e pelo coordenador de Serviços Regionais da entidade, Elcio de Sales. Foto: Lúcia Helena Oliveira
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Após ter vencido a licitação no valor de R$ 256,7 milhões, visando à contratação de projetos básico e executivo de engenharia e contemplando também a realização de obras da reforma do Hospital Municipal Sorocabana, o consórcio CDG - Progredior aguarda ser chamado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a assinatura dos documentos contratuais.
A Comissão Permanente de Licitação da SMS já recomendou a homologação do resultado do processo licitatório. Assim, vencidas as etapas burocráticas,
o consórcio poderá iniciar a elaboração do projeto básico de engenharia.
O novo hospital terá 265 leitos para a população e 30 para maternidade. Para garantir os 265 leitos e a maternidade, será preciso ocupar os espaços do antigo prédio onde hoje funcionam a AMA 24 horas e o Hospital Dia (HD).
A Secretaria Municipal de Saúde garante que a demanda da AMA será atendida na futura UPA Lapa, em construção no terreno do PS Lapa, e que o HD será transferido para outro local.
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O projeto de construção do novo pátio de compostagem da Lapa, que será transferido da Rua José Maria de Faria, na Lapa de Baixo, para um terreno na Vila Jaguara, foi o tema da reunião mensal do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz – CADES Lapa, na quarta-feira, 19. Para obter mais informações e tirar dúvidas sobre questões envolvendo a compostagem de resíduos sólidos, os conselheiros convidaram o engenheiro agrônomo e consultor Antônio Oswaldo Storel Júnior.
Segundo ele, a tecnologia por trás dos pátios de compostagem é muito mais eficaz do que a das antigas usinas de compostagem, como a da Vila Leopoldina, hoje desativada. “O problema com o mau cheiro hoje é passado; se bem projetados e administrados, os novos pátios não causam incômodo pois não deixam escapar o gás metano do composto, que inclusive é muito mais tóxico do que o CO2”, afirmou. Storel disse, ainda, que as 12 leiras previstas no projeto do
novo pátio da Lapa devem ser suficientes para a demanda da região. “Outro ponto importante para que o projeto seja bem-sucedido é haver um controle permanente da temperatura das leiras, que devem ficar acima dos 55 graus durante 14 dias. Com esse controle, no momento de revirar o composto, este já estará sanitizado e não causará nenhum mal às pessoas e ao meio ambiente”, explicou o engenheiro.
Storel citou um artigo publicado por especialistas da Universidade da Califórnia, que atestam que “a compostagem é uma arma estratégica para reverter rapidamente as mudanças globais no clima”. “Com a compostagem, podemos estocar muito mais CO2 no solo. Desde que os resíduos sólidos sejam segregados em três frações – orgânicos, recicláveis e rejeitos -, o estudo provou que a prática de sequestro de carbono para o solo em pastagens já seria suficiente para que, em 10 anos, a temperatura do planeta voltasse aos níveis anteriores ao início do aquecimento global”.
A convivência real entre dois dos mais importantes escritores brasileiros do século XX, Hilda Hist e Caio Fernando Abreu, é o ponto de partida para os diálogos ficcionais do espetáculo ‘Hilda e Caio’, que tem última apresentação no Teatro Cacilda Becker na quarta-feira, 26, às 21 horas, com entrada franca.
Para além de resgatar o pensamento e o impulso criativo dos escritores, a trama é substrato para uma discussão atemporal acerca do poder, das fraquezas humanas e da criação, seja literária ou não, pondo em xeque os limites entre ficção e realidade.
“Enquanto Hilda era profundamente religiosa, esperançosa, introspectiva, calma e amorosa, Caio era místico, sem ser religioso, pessimista, fatalista, expansivo, ferino, ansioso e carente. Mostrar os pontos de contato e os pontos de ruído entre eles é um dos objetivos deste projeto”, explica o escritor e diretor Kiko Rieser sobre o texto que coloca em fricção as visões de Hilda e Caio sobre o mundo e a arte.
O encontro entre os dois acontece no início da década de 70, quando ainda
muito jovem e perseguido pela ditadura civil-militar Caio Fernando Abreu exila-se na residência campestre de Hilda Hilst, já com mais de 40 anos. Ela propõe o exílio na Europa ao escritor, que questiona a razão de ter se tornado alvo do regime só por ter “ido às passeatas ver a Norma Bengell naqueles vestidos magníficos do Dener”. A resposta só poderia ser a sua literatura francamente homoerótica. Caio então decide parar de escrever, mas acaba confrontado pela amiga, que, mesmo desencantada pela falta de leitores e pela crise editorial, acredita que os dois têm a missão de continuar produzindo literatura. O projeto integra a pesquisa de peças biográficas que o autor iniciou com ‘Nasci pra ser Dercy’, que lhe rendeu o Prêmio Bibi Ferreira 2023 de melhor texto. Com Lavínia Pannunzio e André Kirmayr no elenco, ‘Hilda e Caio’ foi contemplada em 2021 no Prêmio Dramaturgias do Tempo, primeiro edital de dramaturgias do Tusp, e em 2022 no ProAC Editais. O Teatro Cacilda Becker fica na Rua Tito, 295 – Lapa.