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3 a 9 de abril | Ano 20 | n° 957 | Mais informações sobre reportagens acesse: www.jornaldagente.inf.br
Acontece
Plano de arborização municipal é tema do Cades pandemia
Sepultamentos aumentam no Cemitério da Lapa Segundo o Serviço Funerário os atendimentos passaram de 80 em janeiro para 134 em março P3
Prefeitura cria novos postos volantes de vacinação As Coordenadorias Regionais de Saúde fizeram uma parceria com grandes redes de farmácias, supermercados, colégios e igrejas para abrir mais de 120 pontos volantes de vacinação. Esses postos vão funcionar das 8h às 17h, alguns de segunda a sexta e outros somente aos sábados. Na região, funcionam como postos volantes o drive-thru da UBS Parque da Lapa, na Rua Almirante de Inhaúma, na Praça Ary Ramos, o drive-thru da UBS Alto de Pinheiros, na Avenida Queiroz Filho, 313, dentro do complexo do PS da Lapa, o drive-thru da Faculdade de Saúde Pública da USP, na Avenida Doutor Arnaldo, 925, o Allianz Parque na Avenida Francisco Matarazzo, 1705, a Farmácia Drogaria São Paulo Alto da Lapa na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, 2282, e o Teatro Cacilda Becker, na Rua Tito, 295.
O Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades) da Lapa recebeu na sua reunião mensal, realizada na quarta-feira (17), a Priscilla Cerqueira da Divisão de Arborização Urbana (DAU) da Coordenação de Gestão de Parques e Biodiversidade Municipal da Secretaria do Verde e Meio Ambiente para falar sobre o Plano Municipal de Arborização Urbana que está em fase de reelaboração. Com o novo plano, serão mapeadas todas as árvores da cidade e feita a atualização de grupos, coletivos, iniciativas e movimentos que atuam com arborização na cidade, de forma a definir os exemplares que podem ser plantados em cada local e por quem. Também estão previstas ações de educação ambiental e a revisão das portarias que estabelecem quais são as espécies exóticas consideradas invasoras e quais os critérios de recebimento e entrega de mudas
nos viveiros da cidade. Um dos objetivos do plano é estudar as demandas de curto, médio e longo prazo considerando o novo padrão de mudas que serão plantadas no município. O Plano Municipal de Arborização Urbana está disponível no link (www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/ upload/meio_ambiente/arquivos/ pmau/PMAU_texto_final.pdf). No encontro foi citada a Área de Preservação Permanente do Córrego Água Branca, entre a Avenida Marquês de São Vicente e a Rua Torres da Barra, onde moradores do entorno cobram uma ação para preservar a área que está sendo utilizada como estacionamento de carros. Foi solicitado que a Subprefeitura Lapa forneça malotões de concreto para impedir a entrada de carros. A próxima reunião do Cades Lapa será no dia 28 de abril, às 18h30, com link de acesso na página do Facebook (https://www.facebook. com/CadesLapa).
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espaço aberto bronca
Pintura de ciclovia Usuários das ciclovias no Alto da Lapa cobram a sinalização dos trajetos. “A região está ficando super acessível e segura para os ciclistas com todas as novas ciclovias, mas infelizmente parece que um quarteirão ficou esquecido. A Rua Belmonte (entre Rua Barão da Passagem e Rua dos Aliados) foi recapeada e não repintaram a ciclovia. Fica perigoso para os ciclistas que têm seu caminho interrompido de repente”, afirma uma ciclista.
RESPOSTA A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa que a sinalização da ciclofaixa da Rua Belmonte, no trecho citado, será concluída em abril. Envie sua bronca ou mesmo elogios para Redação JG – Rua Marco Aurélio, 780, CEP 05048-000, Vila Romana ou pelo email: redacao@jornaldagente.inf.br; se preferir vá direto ao site: www.jornaldagente.inf.br, seção Bronca da Gente.
EDITORIAL
ARTIGO
Bárbara Dantine
Ros Mari Zenha
Editora
Geógrafa e membro do MOVER Movimento de Oposição à Verticalização Abusiva da Lapa e Região
A distância nas relações Ao abrir mão da convivência, seja com as pessoas ou espaços que costumávamos frequentar, muito se perde. E não apenas a questão do lazer, mas de saber as novidades, de ver coisas que estão erradas e poder encaminhar soluções para elas. Por mais que a internet, grupos de celular e mídias sociais ajudem a minimizar essa distância não é a mesma coisa que estar nos lugares e ver o que está acontecendo. O momento pede que fiquemos isolados, em nossas casas, evitando ao máximo sair já que estamos no pior momento da pandemia, com avanços imprevisíveis da doença mesmo em pessoas sem qualquer comorbidade e sem capacidade de atender todos que precisam de tratamento. Mas não podemos abrir mão do que, mais que um direito, é um dever: participar da nossa cidade, do nosso bairro, dos equipamentos que utilizamos e que queremos que tenham qualidade. A internet permitiu que órgãos oficiais encaminhassem processos administrativos com suposta transparência, já que basta ter acesso à rede para acompanhar. Mas essa tarefa nem sempre é fácil quando há tanta desigualdade na cidade. Podemos ilustrar isso nas tentativas do ensino à distância, que fluiu bem na maioria das escolas particulares, mas foi inviável para tantas famílias que não possuem uma boa conexão ou mesmo um equipamento adequado. E mesmo para quem acompanha e já
Diretor: Ubirajara de Oliveira
www.jornaldagente.inf.br Redação e publicidade: Rua Marco Aurélio, 780 | Vila Romana CEP 05048-000 | São Paulo
Redação e reportagem: Bárbara Dantine
tem alguma experiência nos caminhos dos órgãos públicos, nem sempre é fácil achar dentro dos sites da Prefeitura os links de acesso e as abas de comentários. As cobranças são enviadas e a resposta é que serão avaliadas, mas muito difícil ter algum controle dos encaminhamentos. Em uma audiência pública, a notícia não está somente nas informações apresentadas por técnicos preparados para defender o que estão mostrando, mas em conversar com as pessoas que estão lá, que são diretamente afetadas. Quando o problema está na porta da nossa casa, a mobilização é imediata. Procuramos os responsáveis e cobramos uma solução. Mas existe quem se dedica a cuidar não só dos seus problemas, mas de questões que impactam centenas ou milhares de pessoas, que são os voluntários dos conselhos de participação. É muito trabalhoso acompanhar e cobrar ainda mais quando do outro lado conversamos com uma “entidade” e não com uma pessoa. Mas esse trabalho, do dia a dia, é tão importante para uma gestão democrática quanto o ato de votar. O momento pede distância, afinal como já dizia o ditado “o importante é ter saúde”, mas não podemos abrir mão da nossa presença e voz na gestão pública, caso do Parque da Água Branca e dos Consegs que aparecem nessa edição. Democracia não se restringe às eleições, mas em participar todos os dias.
PUBLICIDADE: Priscila Bello e Samuel Barcellos DISTRIBUIÇÃO: Marcelo Secco
SISTEMAS E INTERNET: William Mastrangi EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Thiago Alan e William Mastrangi
CONTATOS • REDAÇÃO Tel: 3874-5533 / redacao@jornaldagente.inf.br • PUBLICIDADE vendas@jornaldagente.inf.br | LAPA Tel: 97133-1800 / 97133-1803 / samuel@jornaldagente.inf.br ROMANA/POMPEIA Tel: 97133-1806 LEOPOLDINA Tel: 97548-7635 / 97203-2146 / leopoldina@jornaldagente.inf.br
A participação cidadã resiste Vivemos um contexto social onde nossas energias e atenção estão focadas na sobrevivência, com ações de orientação e proteção para não adoecer e morrer por covid e ações para quem tem fome ter o que comer. Curiosamente, nesse momento, a prefeitura e estado propõem processos virtuais de consultas públicas, sobre assuntos de grande impacto para a sociedade, por meio do recebimento de contribuições individuais em formulários on-line, instrumento não acessível a uma parcela significativa da população, para textos densos como o do Plano Diretor do Parque da Água Branca ou mesmo para o Plano Diretor da nossa Cidade. Esse formato não permite ao cidadão e cidadã o seu direito de expor e debater tendências, preferências, opções e a construção coletiva de propostas, que legitimam e podem conduzir o Poder Público a uma decisão de maior aceitação consensual. A sociedade civil, comprometida com os princípios da participação cidadã para a gestão democrática, propõe que as revisões e elaborações de planos e leis devem ser amplamente participativas e iniciadas quando cessarem a situação de emergência e o estado de calamidade pública, e quando as condições de reunião presencial forem plenamente restabelecidas, com total segurança sanitária para todos e todas.
IMPRESSÃO: OESP GRÁFICA. Av. Celestino Bourroul, 100, Limão. Tel: 3856-3536 CIRCULAÇÃO GRATUITA PORTA-A-PORTA: Água Branca, Pompeia, Romana, Ipojuca, Lapa de Baixo, Lapa, Alto da Lapa, City Lapa, Parque da Lapa, Hamburguesa e Leopoldina CIRCULAÇÃo - 45 mil / semana (impresso+digital) LEITORES - 123 mil / semana (impresso+digital)
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COMUNIDADE participação
Sepultamentos aumentam 67,5% no Cemitério da Lapa
Foto: Reprodução
Amesp realiza roda de conversa sobre o Parque da Água Branca
Usuários pedem adiamento do processo de elaboração do plano diretor do parque A Associação dos Moradores e Empresários do Sumaré, Perdizes, Pompéia e Barra Funda (Amesp) organizou uma roda de conversa virtual sobre o Parque da Água Branca na quarta-feira (24), data que marcou os 30 dias da abertura da consulta pública sobre o plano diretor da área verde. Letícia Azevedo de Almeida, geógrafa e assessora técnica da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) explicou o plano, com setorização das áreas do parque em partes com foco ambiental e de cultura e lazer. Rafaela Di Fonzo Oliveira, da Coordenadoria de Parques e Parcerias, afirma que desde que foi aberta, a consulta pública recebeu mais de 90 contribuições da população e usuários. O encontro também contou com a presença de Priscila Cipolini Maria, gestora do parque. Filipe Fornari, presidente da Amesp, falou da importância de preservar as características do parque e, com o fim da pandemia, sugeriu a possibilidade de criar grupos de voluntariado para auxiliar no cuidado da área verde. A moradora e integrante do Comitê da Praça Conde Francisco Matarazzo Junior, Jupira Cauhy, ressaltou a importância da participação social no processo. Na segunda-feira (22) foi entregue ao secretário Marcos Penido, de Infraestrutura
e Meio Ambiente, e ao secretário-adjunto Eduardo Trani, uma carta com mais de 500 assinaturas pedindo o adiamento da elaboração do Plano Diretor do Parque da Água Branca, uma vez que nem todos os usuários têm estrutura e disponibilidade para participar do processo de forma remota. Mesmo com a carta, o período para o recebimento de contribuições se encerrou na sexta-feira (26). Questionada sobre a possibilidade de prorrogar o processo participativo, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) afirma que em razão da pandemia adaptou suas atividades para o formato virtual de modo que não haja prejuízos à administração pública e à sociedade, citando como exemplos os processos de concessão do Zoológico e Jardim Botânico. Também afirma que já foram aprovados os planos diretores dos parques Villa-Lobos e Cândido Portinari. Por fim, declara que as plenárias mensais, agora virtuais, do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) seguem o rito habitual de Audiências Públicas sobre pautas significativas, como os projetos de concessão dos Parques da Cantareira e Alberto Löfgren (Horto Florestal), e o Plano de Resíduos Sólidos e que a participação da população nestas reuniões aumentou 107% após a implementação do formato on-line.
Com a grande quantidade de mortes em decorrência da Covid-19, a Prefeitura aumentou o tempo de atendimento em 4 dos 22 cemitérios municipais, que passou a ser até às 22h a partir da quinta-feira (25). Duas torres de energia foram entregues em cada uma das unidades que terão maior horário de atendimento, que são Vila Formosa, São Luiz, Vila Nova Cachoeirinha e São Pedro, para auxiliar nos trabalhos realizados após às 18 horas. O Crematório da Vila Alpina e os demais cemitérios públicos permanecem com o horário normal, das 7h às 18h. Questionado, o Serviço Funerário do Município de São Paulo informou que o Cemitério da Lapa realizou 80 sepultamentos em janeiro, 91 em fevereiro e 134 em março, dado que foi atualizado na quarta-feira (31) e indica um aumento de 67,5% em relação ao primeiro mês do ano. Segundo o Serviço Funerário não
houve cronograma de exumação no Cemitério da Lapa até o momento e as exumações são realizadas quando passados três anos (para adultos) e dois anos (para crianças até seis anos) da data de sepultamento. O Cemitério da Lapa foi alvo frequente nos últimos anos de furtos, sendo uma das ocorrências em dezembro de 2019, quando a Polícia conseguiu recuperar 86 placas de bronze e uma estátua, material avaliado em R$ 13.200,00. Para reduzir esse problema, o Cemitério ganhou um reforço de segurança com a instalação de concertinas (arames) em volta do terreno. O serviço de vigilância continua com o apoio da Guarda Civil Metropolitana que faz rondas periódicas, além das equipes de fiscalização do Serviço Funerário que atuam em todos os cemitérios, agências, crematório e velórios municipais, nos períodos diurno e noturno.
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LAPA MUNDI Oxigênio
A Prefeitura entregou na quarta-feira (31) a primeira das 19 usinas geradoras de oxigênio que vai criar em equipamentos de saúde. Mais sete usinas deverão ser entregues até o dia 15 de abril e uma delas ficará no Hospital Sorocabana.
Ceagesp
Na quinta-feira (1º) uma nova missão solidária foi realizada pela Ceagesp. Após levar alimentos para a cidade de Aparecida na semana passada, dessa vez os alimentos doados por permissionários e comerciantes foram destinados à Potim, cidade localizada a 160 km de São Paulo. “Recebi um apelo de autoridades da cidade de Potim, no interior de São Paulo. O prefeito de Aparecida compartilhou alguns alimentos com eles, mas ainda têm cerca de 1000 famílias cadastradas em situação de vulnerabilidade. O sentimento que prevalece é a solidariedade. A intenção da Ceagesp e dos permissionários é ajudar a minimizar o problema, levando comida para quem tem fome”, afirmou o diretor presidente da companhia, Coronel Ricardo de Mello Araújo. A carreata com alimentos saiu da Ceagesp por volta das 4h.
Conseg
Os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) são o principal canal de aproximação entre os moradores, os agentes de segurança que atuam na região, a CET e a subprefeitura. Suas reuniões permitem que sejam encaminhadas questões ligadas à segurança e zeladoria. Em
Por Greg Mattos com colaboração da redação Críticas, elogios e sugestões Contato: redacao@jornaldagente.inf.br
abril estão previstas as eleições dos presidentes e diretoria para os conselhos da região, sendo a da Vila Leopoldina no dia 9 de abril (sexta-feira), de Perdizes/Pacaembu no dia 20 de abril (terça-feira) e da Lapa no dia 26 de abril (segunda-feira). O Conseg Perdizes conta com uma chapa única, composta por Josué Paes, César Tiossi, Rubens Ciasca, Eliana Rodrigues e Luciana de Jesus. Nesse cenário, não há necessidade de votação presencial e a chapa poderá ser aclamada como vencedora na reunião virtual do grupo. Já na Vila Leopoldina e Lapa, ao menos duas chapas concorrem em cada região. Na Leopoldina um dos grupos é composto por Umberto Sarti, Carlos Alexandre de Oliveira, Bruna Mathias, José Blota e Angela Saragiotto, e o outro por Roberto Bortoni, Ana Paula Carnelos, Anderson Lara, Ana Kika Lanari e Carla Banietti. Na Lapa, as chapas divulgadas até o momento são compostas pela atual presidente Flávia Maia, Vânia Gatti, Marco Aurélio Ribeiro Marques, Daniel Juarez e Caio Estevam e a outra por Shirley Santos, Sérgio Daniel Falbel, Elizabete de Bessas, Adilson Alexandrino e Patrícia Bernardo. Na última reunião virtual do Conseg Lapa, Flávia Maia afirmou que se a eleição for realizada de forma presencial, irá ocorrer na sede da AALB (Associação Amigos da Lapa de Baixo), mas as diretorias aguardam a confirmação da Coordenadoria Estadual dos Consegs. Os cargos de cada chapa são presidente, vice-presidente, primeiro e segundo secretário(a) e diretor(a) social de assuntos comunitários.
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ACONTECE feriado
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