Revista ACSP Lapa - Dezembro de 2013

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S U M Á R I O

Associação Comercial de São Paulo (Distrital Lapa) - Gestão 2011-2013 Rua Pio XI, 418 - Lapa

CEP 05060-000 – São Paulo – SP Tels. (11) 3837-0544 e 3837-0174

Presidente Rogério P. C. Amato Diretoria Executiva

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Diretor Superintendente Dimitrie Josif Gheorghiu

6 Urbanismo

1º Vice-Superintendente Therezinha Penteado C. de A. Oliveira

14 Cultura

2º Vice-Superintendente Carlos Carrizo Prisco Diretor 1º Secretário Jácomo Spampinato Neto

20 Saúde

Diretor 2º Secretário Edison de Oliveira Conselho Diretor Armando Ferreira Inglês Júnior Claudia Hausner Edson Barison Gebaile Edson França Fausto Pardini Gino Andersen Sarti Heitor D’Aragona Buzzoni Ilson José de Oliveira João Caldas Fernandes José Nassif Neto Luciana Borges Luiz Pasetti Luzia Schiapim dos Santos Maria Eunice Garcia Mário Hermelino Ferreira Mário Pietro Martinelli Mário Sérgio Mendes Cardoso Nelson Corticeiro Nicolau Helito Filho Osvaldo Tadeu dos Santos Renato Orlando Roque Ribeiro de Oliveira Rosana Aparecida Lúcio Braccialli Suely de Souza Facioli Conselheiros Natos Douglas Formaglio Gaetano Brancati Luigi Hermínio Rossi José Carlos de Barros Lima Lys dos Santos Moacir Roberto Boscolo Sidney Gasparetto

Diretoria da ACSP-Lapa

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32 Homenageados 37 Gente Revista ACSP-Lapa Projeto, Edição e Comercialização:

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Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: 11 38745533. E-mail: paginaeditorial@uol.com.br. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Redação: Gerson Azevedo, Nanci Dainezi, Selma Viana e Suiang Guerreiro. Fotografia: Cristina Novinsky, Nikolas Antonzeczem e Thiago Álan. Anúncios: Antonio Neosmar e Paulo Freire. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes e Thiago Álan. Publicidade: Rosana Braccialli, Samuel Barcellos, Sandra Holdschip e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 2,5 mil exemplares. Dezembro 2013


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E D I T O R I A L

Por um bairro criativo Estamos na segunda década do século XXI. Quantas transformações nossa sociedade presenciou. Logo ali no começo do século passado, repetíamos os mesmos padrões de conduta e de conviver que os nossos antepassados mais longínquos fizeram a seu tempo. nesse pedacinho da metrópole. E o que isso tem a ver com o título desta matéria? TUDO. Um campo novo de oportunidades, o existir entre o real e a imaginação. O conceito do bairro criativo pressupõe a harmonia de convivência entre a cultura e a necessidade, compondo um espaço social acolhedor e participativo. É o prazer de se morar e conviver com o outro, por isso a Associação Comercial de São Paulo - Distrital Lapa propõe a transformação de uma rua cujo destino lhe foi consolidado ao longo dos últimos quatro séculos. Estou falando de uma rua criativa, onde memória e futuro poderão conviver naturalmente, onde o público e o privado somam forças para servir melhor, como referência de cidadania neste maravilhoso século XXI. Em 2014, falaremos muito disso, mas já vão se acostumando com a força deste nome: GUAICURUS, A NOVA GRIFE DA CIDADE.

Foto: Arquivo Página Editora

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as como num piscar de olhos, em menos de 80 anos, já não reconhecemos nosso espaço e, ouso dizer, nem a nós mesmos. É só olharmos a nossa volta, mesmo dentro de nossas casas, nossos aparelhos eletroeletrônicos nos fazem sentir que estamos muito próximos de qualquer endereço de nosso planeta. Assistimos a guerras anunciadas e destruição de cidades inteiras, sentados em nossos confortáveis sofás com TVs de última geração, ao mesmo tempo, diante de nossos notebooks ou smartphones, conversamos com qualquer pessoa do mundo quase em tempo real. Talvez vocês não estejam entendendo nada do que até agora estou falando, mas no meio de todas essas transformações existe uma classe que sempre esteve ao lado de prover produtos e serviços para que as coisas acontecessem, são os nossos valorosos empresários, sejam eles grandes ou pequenos, antigos ou novos, atualizados ou não. São esses empresários e instituições, nossos Destaques deste ano, que nossa entidade quer parabenizar. São vocês que estão na razão da Associação Comercial de São Paulo existir há 119 anos. Mas para que vocês existissem são necessários lugares que em nossa cidade levam o nome de bairros. E nesse quesito, os bairros da Zona Oeste encontram-se atualmente em destaque, são neles que vêm ocorrendo uma transição veloz entre a fase romântica e a vigorosa modernização dada por torres residenciais e comerciais cada vez mais modernas quanto ao seu uso e ao seu aspecto arquitetônico. São neles que se instalarão novos empreendedores e cidadãos que optaram sonhar e viver

Dimitrie Josif Gheorghiu

Superintendente da Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa


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I N F O R M E

Botafogo, a paixão do bairro Ele está presente na vida da região há muito tempo e ainda consegue agitar os corações dos amantes de futebol, seja nas partidas que disputam no Pelezão ou nas festas que promovem em sua sede.

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chegada a hora do bairro ter um time de futebol e ele receberia o nome de Botafogo. Hoje, o clube tem sede própria na avenida mais movimentada do bairro. Nascia, assim, em 1º de janeiro de 1954, o Botafogo Futebol Clube de Vila Leopoldina. Ao longo desses quase 60 anos de história, o Botafogo honrou o bairro de seus fundadores, como Cidinho e Henricão, já falecidos, conquistando vários títulos. Como esquecer o tricampeonato da Taça de Vila Maria, o Festival da Copa Kaiser, o Campeonato da Zona Oeste e tantos outros torneios amadores? O Botafogo de Vila Leopoldina também revelou jogadores que fizeram carreira no futebol profissional: Oswaldinho, na Portuguesa de Desportos; Didi, no Corinthians; Dirceu, no São Pau-

lo; Paulinho D’Amico, no Palmeiras; Eduardo Porazenka, no Nacional; Carlinhos, no Santos, entre outras tantas revelações. Hoje, o Botafogo presidido por Paulo Garcia, além de continuar atuante no futebol, participa ativamente da vida comunitária na região, atuando em parceria com associações e entidades, desenvolvendo também trabalhos sociais. Também estão na atual diretoria Eduardo Porazenka (vicepresidente) e Ricardo Garcia, Paulo Miosso, Luiz Marcelo, Jailson de Souza, Rubens Góes e Zenon Alves (diretores). Botafogo de Vila Leopoldina Av. Imperatriz Leopoldina, 609, V. Leopoldina

Foto: Nikolas Antonzeczem

os anos de 1950, o futebol no Brasil já era uma paixão nacional, um verdadeiro esporte das multidões, disputado em torneios oficiais e, sobretudo, em competições amadoras em campos improvisados tanto nos grandes centros urbanos quanto em áreas rurais. Eram famosos os torneios de várzea. Em 1954, na várzea do Rio Tietê, multiplicavam-se os campos de futebol improvisados, o que favorecia o nascimento de agremiações futebolísticas de caráter local, representando uma rua, uma vila ou um bairro. Foi nessa antiga Vila Leopoldina, ainda distante das grandes transformações urbanas das décadas seguintes, que um grupo de adolescentes da Rua Aliança Liberal tomou uma decisão: era

Toda a diretoria do Botafogo F. C. na festa da Associação Comercial de São Paulo


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URBANISMO

A complexidade de uma cidade

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ara o vereador Andrea Matarazzo, a Operação Urbana Água Branca (OUAB) teve, entre os aspectos positivos, a redução do tamanho das garagens nos imóveis na Avenida Marquês de São Vicente. O incremento nos investimentos da prefeitura para a construção de habitações sociais é outro ponto positivo, segundo o vereador. O planejamento de pontes na região de Pirituba e Avenida Pompeia servirá para melhorar o tráfego dos veículos que circulam pela região. Mas, para ele, o mais importante, “é ela sair do papel após 18 anos. Essa demora atrapalha o desenvolvimento da região e a prefeitura precisa começar a gastar o dinheiro para diminuir as enchentes de avenidas importantes como Pompeia e Francisco Matarazzo e substituir e ampliar as galerias de águas pluviais que hoje não dão conta do volume de água de chuva naquele ponto, que é um fundo de vale”. Segundo Matarazzo, o Plano Diretor Estratégico, que está sendo revisado nestes meses, apresenta algumas falhas e ele espera que sejam resolvidas antes de ser implantado: “São Paulo é uma cidade muito complexa e tem muita coisa por resolver”. Para ele, não está claro quais suportes serão feitos nas avenidas e ruas da cidade para receber rede de eletricidade, de telefonia e hidráulica. Critica o adensamento próximo aos corre-

Foto: Divulgação

Vereador eleito com mais de 117 mil votos, Andrea Matarazzo, do PSDB, preside a Comissão de Política Urbana da Câmara dos Vereadores e faz críticas sem deixar de reconhecer os acertos de vários temas. Aqui ele apresenta sugestões que podem tornar a cidade de São Paulo melhor.

Andrea: muitas propostas em pauta

dores de mobilidade, “como se todos fossem iguais. Isso atrapalha a mobilidade em vez de resolvê-la”. Com a permissão do coeficiente máximo de adensamento nesses locais, está sendo criada a “taxa da construção”. Recisão do Plano Diretor “A proposta apresentada pelo Executivo está focada basicamente em consumir a infraestrutura do centro expandido. Não leva em conta a periferia e a necessidade de estimular a geração de empregos nos locais mais afastados. É essencial que o PDE olhe para a periferia da cidade”, complementa. A participação da população nas audiências públicas sobre a

Revisão do Plano Diretor, segundo Matarazzo, tem mais qualidade do que quantidade. “Quem aparece para discutir as propostas são lideranças dos bairros que conhecem, trabalham e se interessam pelos problemas de sua região”. Lembrando que a prefeitura disponibiliza em seu site um canal onde o cidadão pode deixar suas opiniões e também pode se atualizar do andamento dos trabalhos. Mas ele próprio criou o site www.planodiretorsp.com. br no intuito de também facilitar a comunicação com o cidadão. Um dos aspectos que Matarazzo julga importante, e que deve constar no Plano Diretor, é a necessidade da regulamentação fundiária da cidade. “Na Zona Sul são 2,5 milhões de pessoas que ocuparam uma zona de manancial. E como ficam essas pessoas que estão nessa parte da cidade? Para que possa haver desenvolvimento e investimento, é preciso regularizar esses moradores e levar atividades econômicas a esses bolsões da cidade”. Sobre os corredores de ônibus, o vereador do PSDB acredita que é mais importante a prefeitura criar e ampliar as novas centralidades para a cidade. “Não é normal para uma cidade contemporânea como São Paulo as pessoas gastarem horas para chegar ao trabalho e voltar para casa. Isso não tem lógica em uma cidade deste porte”.


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URBANISMO

Um dos problemas que aponta “é a cidade ter uma frota de ônibus ainda equipados com câmbio mecânico, sem ar condicionado”. Ele acha que alguns corredores de ônibus poderiam funcionar em horários específicos em alguns pontos da cidade. “As lojas que estão nos corredores dos ônibus perdem muito do seu faturamento devido à impossibilidade dos clientes poderem parar seus veículos. Para mim, os comerciantes são sobreviventes desses e outros problemas que a cidade lhes impõe”, diz.

Se a prefeitura aplicasse a taxa de inflação no período, em torno de 6%, já seria um aumento considerável. “Esse aumento de 20% para os moradores e 35% para imóveis comerciais e industriais vai trazer problemas para todos. O impacto para a Prefeitura será pequeno nas finanças do município e imenso no bolso dos moradores e empresários. O prefeito podia ter corrigido o IPTU aplicando um índice mais justo a todos”, afirma. Novos equipamentos, como a Arena Palmeiras, o vereador acredita que deverá trazer um aumento de tráfego para as vias do entorno. “Com a grande quantidade de pessoas circulando nos dias de eventos e jogos, espero que as ruas e avenidas possam atender à demanda desse público”. Se quiser acompanhar mais sobre esses assuntos, acompanhe o site do vereador: www.andreamatarazzo.com.br (GA)

Foto: Nikolas Antonzeczem

Ceagesp em novo ponto Quanto à Ceagesp, “trata-se de uma aberração seu funcionamento na Vila Leopoldina. É preciso que ela seja deslocada para um novo ponto da cidade e liberar o bairro”, afirma o vereador tucano. Ele sugere que as subprefeituras sejam mais bem estruturadas em equipamento e pessoal. “O

funcionário público deve ter ciência de servir ao público, inclusive nós, os vereadores”. A prefeitura, segundo ele, tem a fama de não fazer nada ou demorar muito para fazer seu trabalho. A subprefeitura tem por missão cuidar e zelar pelo bairro que é responsável. E aponta que o “melhor fiscal da cidade é o morador da região”. Nos dias atuais, uma simples poda de árvore leva até cinco anos para ser realizada. “É preciso ter uma lei que resulte em mais eficiência por parte das subprefeituras”. Sobre o aumento do IPTU que o prefeito Fernando Haddad assinou, Matarazzo é da opinião que “exige um sacrifício monumental para moradores e empresários”. Para ele, os que serão mais atingidos são “os aposentados, as pessoas de baixa renda e os comerciantes, que acabarão por repassar esse aumento em seus produtos e serviços, inevitavelmente, não é mesmo?”

Cruzamento das avenidas Pompeia e Francisco Matarazzo: alagamentos e tráfego acima da capacidade


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VERTICALIZAÇÃO

Renovação com respeito Famílias tradicionais, galpões vagos e grandes áreas verdes fazem parte de um mix que atrai incorporadoras e uma legião de novos moradores e investidores à região da Lapa, que tem uma localização estratégica, de fácil acesso e saída para rodovias e outros bairros. mais propriamente na região da Vila Leopoldina e Vila Hamburguesa. Como a localidade é próxima da Ceagesp, existia ali uma enorme quantidade de terrenos, utilizados anteriormente como imóveis industriais, armazéns ou galpões de logística, para a construção de prédios de apartamentos e empresas de serviços.

Foto: Divulgação

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ara entender bem o porquê do atual crescimento dos bairros localizados na Zona Oeste do município de São Paulo, é preciso conhecer um pouco de seu passado. A Zona Oeste é a menor em superfície do município e também a de menor população, sendo que muitos de seus bairros não ultrapassam o montante de 300 mil habitantes. Faz divisa com importantes cidades como Osasco, Jandira, Carapicuíba e Barueri. Seu crescimento começou por volta de 1901, com a inauguração da Estação da Luz, tal como ela é hoje. A melhor interligação entre as ferrovias que compunham a Estrada de Ferro SantosJundiaí trouxe grandes benefícios ao município de São Paulo como um todo. A Zona Oeste era considerada uma área estratégica na época porque escoava produtos, tanto trazendo matérias-primas indispensáveis para a capital quanto levando produtos manufaturados às diferentes localidades do interior. Com isso, várias indústrias começaram a se instalar ao longo das ferrovias, o que atraiu operários, futuros moradores de novas vilas. Outro fator que desencadeou o crescimento da Zona Oeste foi o lançamento dos bairros planejados, idealizados pela Cia. City, e que não permitiam verticalizações, como o Pacaembu na década de

Cintia Valente, da Alfa Realty

1920 (o primeiro bairro planejado de São Paulo) e a City Lapa. Na década de 1950, a cidade já comportava 2.500 milhões de habitantes e as verticalizações começaram a se intensificar na Zona Oeste, principalmente em Perdizes. Nessa época, os empresários da área de construção voltaram seu olhar para os arredores ainda mais a oeste, como os bairros de Pompeia e Vila Romana, tradicionalmente industriais e também comerciais. Já mais recentemente, no final da década de 1990, acontece uma grande verticalização no Alto da Lapa, no entorno da City Lapa,

A grande expansão De 2000 para cá, em especial, seis distritos da Zona Oeste surpreendem pelo número de lançamentos imobiliários e também pela valorização. São eles; Lapa, Perdizes, Vila Leopoldina, Barra Funda, Jaguaré e Jaguara, locais que ao todo ocupam uma área de 40,6 km2. Tradicionalmente, esses distritos eram habitados pelos operários das fábricas que ali existiam, pessoas de classe média e, em sua maioria, imigrantes de várias nacionalidades. A verticalização permitiu maior valorização dos espaços e abriu caminho para empreendimentos de alto luxo, com três a quatro suítes, entre outros atrativos, e consequente integração e mudança do perfil dos moradores. Além dos ainda grandes espaços vazios, a Zona Oeste conta com inúmeros pontos verdes, como praças, canteiros em avenidas, a exemplo das Avenidas Sumaré, Pedroso de Morais e Pacaembu, e parques públicos, como o Parque da Água Branca, na região


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VERTICALIZAÇÃO

de Perdizes, e o Villa-Lobos, entre Pinheiros e Vila Leopoldina, além do Parque Orlando Villas Boas. Mais para o centro do bairro, o Mercado da Lapa é um grande ponto de comércio, que atrai compradores de todas as regiões, principalmente pelo preço relativamente baixo dos produtos que oferece. Já na Vila Leopoldina, galpões abandonados, antes utilizados como depósitos da Ceagesp ou como indústrias, foram reformados e hoje abriram grandes empresas de serviço, em especial de comunicação. Lojas de todos os tipos também surgiram nessa região após o boom imobiliário do ano 2000, e ainda estão chegando. Além disso, existem vários shoppings à disposição dos moradores, para todos os bolsos e gostos. São eles: Shopping Center Lapa, West Plaza, VillaLobos e Bourbon, além de outros, como o Continental, que faz divisa com a cidade de Osasco. Outra vantagem da região é sua acessibilidade. Localizada próxima às marginais Pinheiros e Tietê, tem saída rápida para todos os pontos da cidade, inclusive para o litoral via marginal Pinheiros, Imigrantes e Anchieta. Melhora ainda mais quando o sentido é o interior: o começo da via Anhanguera, Castello Branco e da Rodovia dos Bandeirantes estão localizados muito próximos à região da Lapa. Permite também rápido acesso ao Rodoanel e à Régis Bittencourt. Além disso, quem não tem carro, ou prefere as conduções, atualmente se beneficia com as estações de trem que passam pelo Jaguaré e se interligam com linhas de metrô e ônibus na Barra Funda. Hoje, a paisagem se modificou muito. Prédios de alto padrão foram erguidos em diferentes lo-

cais e as grandes áreas nobres e arborizadas, com casarões antigos da Cia. City na região da Lapa, convivem ainda com casas mais modestas com jardins e quintais e um entorno com galpões vagos ou ocupados por produtoras de filmes, agências de publicidade ou de serviços públicos. Esse caldo, tudo junto e misturado, tem atraído muito a atenção de incorporadoras e construtoras, que buscam espaços vagos na já lotada cidade de São Paulo (conheça o número de moradores da Zona Oeste no box abaixo), para erguer novos prédios e condomínios. População tradicional De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a última contagem do censo divulgada em julho de 2013 revelou que a cidade de São Paulo é a que possui a maior população do país: 11,8 milhões (maior que o de 22 Estados e do Distrito Federal). Para Cintia Valente, diretora de marketing da Alfa Realty, a região da Lapa é bastante peculiar, pois abriga uma população tradicional, que quer continuar

no bairro. “Em nosso empreendimento London, situado na rua Dom João V esquina com a rua Barão de Jundiaí, e que será entregue no primeiro semestre de 2014, os casais que vão ao estande de vendas estão sempre acompanhados dos pais, antigos moradores da região”, relata. Os apartamentos de 37, 41, 46 e 63 metros quadrados, de um e dois dormitórios, com alto padrão, foram escolhidos para compor o edifício por conta de um estudo minucioso feito no bairro. “Quisemos introduzir esse conceito, por conta da demanda que observamos através de estudo e pesquisa com antigos moradores e imobiliárias. Os apartamentos foram desenvolvidos para casais novos, ou recémformados, que usarão o local como sua base de apoio, e para aquelas pessoas que valorizam suas origens lapeanas. Sinto que os casais que foram com seus pais no estande de vendas realmente queriam a opinião deles por conta da experiência que têm como moradores. Entendemos que essa nossa estratégia foi assertiva, principalmente porque resgata a história do bairro”, declara.

A REGIÃO EM NÚMEROS Distritos administrativos: Barra Funda, Jaguara, Jaguaré, Lapa, Perdizes e Vila Leopoldina Área geográfica total: População total: População de 0 a 9 anos: População de 10 a 14 anos: População de 15 a 19 anos: População de 20 a 29 anos: População de 30 a 59 anos: População com 60 anos ou mais:

40,60 km2² 308.330 habitantes 30.756 habitantes 15.973 habitantes 17.078 habitantes 52.978 habitantes 137.541 habitantes 54.004 habitantes

Fonte: IBGE - Censos Demográficos / SMDU/Dipro Retroestimativas e Projeções 2011 e site http://lapa.prefeitura.sp.gov.br


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Foto: Arquivo Página Editora

VERTICALIZAÇÃO

A região vem se transformando numa rapidez impressionante, mas continua tendo baixa densidade demográfica

Cintia revela que a Alfa Realty tem como meta sempre lançar imóveis que agreguem valor e serviços à região, mas sem deixar de lado a história e tradição dos locais onde estão. Também diz que a empresa está em fase de estudos de novos projetos para a região da Lapa. “Nosso objetivo é sempre melhorar onde vamos. Não

temos a intenção de explorar o bairro sem dar contrapartida. Nós adequamos o estilo do empreendimento ao bairro, somos responsáveis por toda a calçada do entorno e cuidamos do paisagismo, pois damos muito valor ao meio ambiente. Para isso temos todas as licenças ambientais pedidas e vamos além: nós catalogamos

UM POUCO DA ALFA REALTY Desde 2002 no mercado, é especializada na gestão, incorporação e desenvolvimento de projetos de arquitetura de alto padrão voltados para o mercado imobiliário nacional. São mais de 200 mil m² de area projetada entre empreendimentos residenciais, comerciais e hoteleiros. Todo o expertise adquirido ao longo dos anos de atuação levou a Alfa Realty a conquistar duas vezes o Prêmio Master Imobiliário, referência de excelência na prestação de serviços, nos anos de 2006 e 2010. Em 2011, se juntou com a MDL, tornando-se uma joint venture. A preocupação com qualidade e design agrega a marca Anastassiadis Arquitetos.

as árvores e fazemos um plantio maior que o exigido. Vários de nossos empreendimentos têm pomares, jardins e, brevemente, em Perdizes, lançaremos um no qual o morador terá a sua própria árvore”, diz a diretora de marketing. Além do já descrito por Cintia, ela acrescenta que desde a construção do estande até a entrega, o entorno melhora. “Na Lapa, por exemplo, aproveitamos o perfil ligado a áreas industriais e incorporamos uma face nova, mas que tem a ver com o bairro. Por nossa experiência, vemos que quando lançamos um prédio, o entorno se obriga a acompanhar. Os antigos moradores arrumam mais suas casas, novos serviços surgem e o comércio local melhora, pois geramos empregos desde o lançamento até além de sua entrega, com a vinda de novos moradores”, finaliza. (ND)


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PERDIZES

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I N F O R M E

70 anos de ensino de qualidade

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Foto: Cristina Novinsky

SENAI “Mariano Ferraz” completou, em 2013, 70 anos de existência. A unidade atualmente instalada na Vila Leopoldina iniciou suas atividades na Rua Anastácio, 66, atual Rua Nossa Senhora da Lapa. A região da Lapa foi escolhida pois concentrava uma grande quantidade de indústrias que necessitavam de mão de obra especializada. A Escola da Lapa, assim batizada na época, foi uma das primeiras escolas do SENAI de São Paulo. Começou a funcionar em 3 de novembro de 1943, com os cursos de Eletricista, Torneiro e Ajustador Mecânico. Em 1949, a Escola passou por uma ampliação, com a construção de um novo prédio, que ficou pronto em 1951. A partir desse momento, a escola começou a oferecer novos cursos de

Professores do SENAI Mariano Ferraz

Foto: Divulgação

No bairro desde a década de 1940, o SENAI é um centro de referência para cursos de aprendizagem industrial, levando ao mercado e às empresas profissionais gabaritados e treinados pelos melhores professores.

Fachada da Mariano Ferraz, que já formou centenas de profissionais

aprendizagem, com os ofícios de Caldeireiro e Serralheiro. Oito anos após sua inauguração, a escola foi batizada com o nome de “Mariano Ferraz”, em homenagem ao engenheiro Mariano Jatahi Marcondes Ferraz, industrial, homem público e Conselheiro do SENAI/FIESP, falecido em 28 de agosto de 1959. Desde a década de 1950, o bairro da Vila Leopoldina despontou de forma significativa pela presença do Centro Industrial Mofarrej, e a consequente instalação de indústrias metalúrgicas na região. Tendo em vista esse desenvolvimento, iniciou-se, em 1978, a construção de um novo prédio do SENAI na região, numa área de mais de 12 mil metros quadrados, na Rua Jaguaré Mirim, 71. Conclu-

ídas as obras em agosto de 1980, a então “Mariano Ferraz” ampliou em mais de cinco vezes o atendimento à comunidade e a empresas, oferecendo um leque de cursos de Aprendizagem Industrial, Técnicos, Graduação, Pós-Graduação e Formação Inicial e Continuada, que possibilitam a qualificação, aperfeiçoamento e especialização, além de propiciar soluções técnicas e tecnológicas para a indústria. Escola SENAI “Mariano Ferraz” Rua Jaguaré Mirim, 71 Vila Leopoldina – São Paulo Telefone: 3641-0024 www.sp.senai.br/leopoldina www.sp.senai.br/redessociais


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C U L T U R A

Cultura para todos, sempre Na avaliação de João Batista de Andrade, escritor, cineasta e diretor presidente da Fundação Memorial da América Latina desde o final de 2012, a Zona Oeste tem uma grande variedade de equipamentos mas ele os considera erráticos.

“T

Funda, tem arquitetura projetada por Oscar Niemeyer e um patrimônio muito rico. “Temos telas do Portinari, que são uma riqueza, temos o Pavilhão da Criatividade, a Galeria Marta Traba, temos uma biblioteca Victor Civita, com um bom acervo latino-americano e uma coleção de arte latino-americana que precisa ser conhecida pela população. Quero tornar o Memorial mais conhecido e trazer mais pessoas para este espaço. É preciso que aqui se torne um lugar atraente e utilizável para as pessoas”. Para isso, criou, nos finais de semana, uma programação voltada para a família, incluindo um

Foto: Divulgação/Lautaro de Lima

emos coisas muito boas, como o Sesc Pompeia, Parque da Água Branca, Sesi Vila Leopoldina e o próprio Memorial da América Latina. Falo errático porque ainda não se conseguiu transformar tudo isso em um circuito para que a população possa aproveitar mais. Cada instituição fica isolada e ligada a sua atividade e possibilidade. Há pouca articulação entre as ofertas de cultura, embora temos muita coisa boa”, afirma o diretor. Para ele, o Memorial da América Latina, além da localização, ao lado do metrô Barra Funda, da estação da CPTM e do terminal rodoviário da Barra

João Batista de Andrade: mais lazer e cultura para a população

parque infantil para as crianças, pista de ciclismo e outras atrações. “As entidades aqui da região deveriam se unir para criar uma espécie de circuito para atrair um público maior”, acredita João Batista. O número crescente de lançamentos imobiliários da região da Barra Funda e arredores usa, na publicidade dos prédios, as imagens do Memorial da América Latina e do metrô Barra Funda como pontos positivos. “Isso significa que eles veem isso como um atrativo para quem vem morar aqui, que valoriza os imóveis, é positivo”, lembra o diretor do Memorial. Para ele, o que está faltando é uma ação onde todas as entidades possam se juntar e não ficar à espera que instâncias superiores ajam. “Nós, como entidades, podemos nos unir e criar uma espécie de mapa dos equipamentos culturais da região. Falo sempre que temos uma grande responsabilidade em relação à população, que em sua maioria é pobre e com poucos recursos e precisa de ofertas culturais. Se não temos empregos a oferecer, temos lazer e cultura, com certeza”, enfatiza. O número considerável de produtoras de audiovisual que estão localizadas na Vila Leopoldina também merece atenção. Produtoras de porte, como a O2, do cineasta Fernando Meirelles é uma delas. As sedes de emissoras de televisão como Cultura, EBC, do


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Foto: Gerson Azevedo

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O Memorial foi a principal instituição cultural da cidade em 2012, recebendo pouco mais de 1,2 milhão de visitantes

Governo Federal, e MTV no Sumaré mostram que a região tem uma característica vocação para esse segmento. Ao contrário da Vila Madalena, por exemplo, “que está ligada aos jovens dos anos 19701980 e hoje tem uma oferta muito grande de restaurantes e bares. Aqui é diferente. Temos tradições mais antigas”. Como exemplo, cita a origem do samba paulistano: “Aqui onde o Memorial está situado era o Largo da Banana, onde o samba paulistano nasceu. É o berço do samba paulistano. Temos raízes bem antigas da cultura de São Paulo e precisamos trabalhar e divulgar isso”. No início de 2013, no aniversário da cidade, o Memorial realizou uma cerimônia de

lavagem da mão que tem a América Latina, o símbolo do Memorial, criado por Niemeyer. Em 2014, quando o Memorial comemora 24 anos, a cerimônia será repetida e desta vez quem fará a lavagem será a Escola de Samba Camisa Verde e Branco, que vai comemorar 100 anos de fundação. É muito samba no pé Além dessa ligação com o samba, a prefeitura está finalizando a construção da Fábrica do Samba, que reunirá os barracões de todas as principais escolas de samba da cidade. Muitas delas estão sediadas na região, como a Águia de Ouro, a Camisa Verde e Branco, a Mancha Verde, e no

bairro da Leopoldina temos a Dragões da Real e a Império da Lapa, que é uma escola pequena mas tradicional. E próximo, na Freguesia do Ó, fica a sede da Rosas de Ouro. Para João Batista, é cultura que precisa ser valorizada. Segundo ele, é preciso integrar e interligar todos os pontos de cultura da região. “Penso muito nos moradores e nos que vêm aqui. Precisamos dar a essas pessoas o seu direito cultural e também ter prazer e conhecer sua cultura”, contemporiza. Logo após assumir a direção do Memorial da América Latina, ele percebeu que os usuários do metrô Barra Funda e da estação da CPTM passavam pelo Memorial


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sem conhecê-lo. Segundo o Metrô, é uma população de mais de 400 mil pessoas por dia. João Batista percebeu que até então o Memorial não se preocupou em atrair esse público. “Nós éramos vistos como patrimônio e como sendo um local com uma ligação mais alta com a América Latina... Questionei isso e decidi que deveríamos ofertar para a população uma programação que a atraísse”. Agora foi criado um projeto em parceria com o Metrô para divulgar o Memorial. Para fazer isso, buscou quebrar o culto à monumentalidade do Memorial. Para ele, “as obras do Niemeyer sempre serão importantes e belas. Mas as pessoas precisam usufruir esse espaço todo”. Um dos primeiros atos, assim que chegou, foi pedir para que as correntes que isolavam a mão criada por Niemeyer fossem retiradas. O isolamento era feito para evitar o contato do público com a escultura. “O que eu quero é abrir o espaço. Quem gosta cuida bem. As obras precisam ser vistas, tocadas e usufruídas”, afirma. Construções históricas Por outro lado, acredita que algumas construções históricas da Lapa e região merecem ser preservadas. O prédio da sede da União Fraterna, no início da Rua Guaicurus, é um deles. “Poderíamos ter um circuito cultural que ligasse esses pontos pelo bairro da Lapa e região. Um circuito que saísse do Memorial, passasse pelo Parque da Água Branca, Sesc Pompeia, Estação Ciência e Tendal da Lapa”. Com o crescimento imobiliário, João Batista de Andrade acredita que novos moradores virão, embora critique que ainda há muitos bolsões de pobreza.

Foto: Cristina Novinsky

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Ponto de encontro das pessoas com shows, exposições ou só para passear

“Acho que a diversidade é positive, e com mais gente, novas opções, como cinemas, poderão surgir”, aposta ele. “A criação de um parque infantil foi uma das primeiras providências que tomei para atrair esse público que vem com suas crianças. Não podemos montar equipamentos definitivos, mas podemos instalar equipamentos provisórios que não comprometem o visual do Memorial. E tem dado muito certo e atraído muita gente. Inclusive as crianças do entorno. A Praça Cívica recebe cerca de quatro a cinco mil pessoas nos finais de semana”, diz Andrade. “Não existe uma escala para medir e comparar uma arte de outra. Para mim, a música erudita e a arte do palhaço têm seu valor e cabe ao público escolher o que ver”, justifica dessa forma para ter um leque de opções culturais à disposição do público tanto no Memorial quanto em outros endereços culturais. “No Parque da Água

Branca, o convívio com os animais é muito interessante e traz experiências importantes, principalmente para as crianças”, exemplifica. Pensando nisso, mandou plantar, nos arredores do Memorial, árvores frutíferas como jabuticabeiras e espera poder em breve trazer crianças de escolas para colher e comer as frutas no pé. “Mas, no momento, quem tem aproveitado as frutas são os passarinhos.” Ele nota que a comunidade em geral também precisa conhecer seus equipamentos de cultura. Lembra que assim que assumiu o Memorial promoveu algumas reuniões e muita gente perguntava como deveria fazer para conhecer o Memorial. “Isso é um espaço público e está sempre aberto para todo mundo”, responde. Neste ano, o Memorial recebeu mais de 1,2 milhão de visitantes e deixou para trás o Centro Cultural Banco do Brasil e o Museu da Língua Portuguesa, entre outras atrações. (GA)


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Aula diferenciada com iPad

Eu cresci...

A construção do conhecimento é baseada em projetos interdisciplinares que estimulam os jovens a pesquisar, trocar ideias, avaliar e confrontar resultados. Neste modelo de ensino com foco no aluno, o professor adota

um papel importante de mediador e inspirador e não de detentor único do conhecimento. A moderna infraestrutura, os avançados recursos didáticos e os educadores com excelente formação acadêmica permitem a realização de aulas diferenciadas. “Além disso, utilizamos tecnologia para despertar o interesse do aluno. Logo no 1º dia de aula, os estudantes do Ensino Médio Regular recebem um iPad com todo o material didático” explica Eliana. “Assim, reforçamos nosso compromisso com a formação de uma geração digital, já preparada para o futuro” conclui. As matrículas para 2014 estão abertas – vagas limitadas.

Fotos: Divulgação

om o início do período de matrículas, alguns pais enfrentam o dilema: “Qual a melhor escola para meus filhos?” Conhecer o projeto pedagógico, o material didático, a infraestrutura e o corpo docente são fatores que não podem ser deixados de lado. “Para ensinar essa geração conectada, é preciso uma metodologia de ensino inovadora que promova um aprendizado prazeroso” afirma Eliana Carla Rodrigues, diretora do Colégio Módulo. Com trabalhos estimulantes e criativos baseados no Project Based Learning (PBL), os alunos do Módulo aprendem de forma intuitiva e concreta.

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Estamos muito saudáveis, obrigado

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lém de médico cardiologista, professor e vereador, Paulo Frange é administrador hospitalar com MBA e trabalhou por quase 20 anos em consultoria de administração hospitalar e gestão pública em vários Estados do país. Ele faz um raio x do setor e revela números surpreendentes (e bons) da região. Nada escapa ao seu olhar atento. A partir da Operação Urbana Água Branca, tudo vai mudar na região da Lapa. Serão ocupados 5 milhões de metros quadrados da Barra Funda à Lapa. “A densidade da população da região era tão baixa como a região de Marsilac, que é zona rural. E terá em pouco tempo a mesma densidade da região de Santa Cecília. Será uma grande transformação. A região deve receber mais de 60 mil pessoas. Isso vai permitir urbanizar as favelas da Lapa também e construir habitações de interesse social (onde é o CET) para que possamos contemplar 630 unidades de habitação que estávamos devendo da lei antiga”, explica Frange. Essas pessoas que chegam, geralmente jovens famílias, a grande maioria vem com capacidade econômica. Essa grande reurbanização vai exigir grandes mudanças em todos os serviços, principalmente em saúde. “Na minha visão, o poder público ainda não está se organizando, mas o mercado pri-

Foto: Divulgação

A expansão do bairro trará muitos benefícios para a região. Grandes investimentos na área da saúde estão previstos, tanto do governo quanto do setor privado, beneficiando bastante a Zona Oeste, mas com reflexos para toda a cidade.

Dr. Paulo Frange tem o diagnóstico preciso da saúde da Zona Oeste

vado é mais rápido que o setor público e está se mexendo. As grandes redes privadas de saúde estão buscando espaço para construir unidades de pronto-atendimento na região”, complementa. Sobre os equipamentos públicos, ele afirma: “Os números mostram que de 2004 a 2011 o número de equipamentos da região era 57 e agora é de 91, comparando com outras regiões da cidade. E a região que menos tem equipamentos públicos de saúde

é a centro-oeste, que vai da Sé até a Raposo Tavares. Era 10% e continua a ter os mesmos 10% nesses anos todos. Se comparada com a Zona Sul e Norte, é a metade. O que nos salva são a Santa Casa, o Hospital das Clínicas e o Hospital Universitário da USP”. Porém, a estratégia de saúde da família funciona bem, como o Bom Parto e a Faculdade de Medicina da USP. Por isso a população da Lapa não grita por mais saúde pública como outros bairros.


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Numa cidade como São Paulo, que tem 97 distritos, a Lapa é um dos três distritos que mais concentra idosos. “Só pessoas com mais de 80 anos, a Lapa tem hoje 25 mil. Quando falamos da Lapa, não podemos dissociar de Pinheiros. Essa região vem apresentando um índice de envelhecimento duas vezes maior do que o da cidade. Para cada 100 pessoas com menos de 15 anos, tem 57 com mais de 60 anos. Na Lapa, para cada grupo de pessoas com 15 anos, tenho 110 pessoas com mais de 60 anos. O índice da Lapa é duas vezes maior que o índice da cidade de São Paulo”, revela. E conclui: “Precisamos buscar os hospitais ou unidades que existem para transformar em unidade de referência do idoso”. Mais um dado positivo: as quedas acidentais de idosos em São Paulo são de 40 mortos para cada grupo de 100 mil pessoas. A Lapa tem o índice de 34. Por quê? “Tem mais informação de saúde, porque tem Samu, porque tem hospitais próximos e unidades de saúde próximas”, afirma Frange. Natalidade e reformas Outro índice curioso que não podemos deixar de falar é o índice de natalidade. A Lapa é onde se nasce menos: cerca de 19 mil/ ano. E um dado interessante e promissor é que o percentual de adolescentes – meninas com menos de 20 anos – que tiveram filhos é muito baixo: para cada grupo de mil, foram 8 partos. Na Zona Leste é de 16 nascimentos para essa mesma faixa etária. Esse baixo índice incide da informação e educação dos adolescentes. Hoje, na região Lapa a média de nascimentos é de 15,88

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por mil habitantes. Em sua análise, Frange aponta para o futuro: “A Vila Leopoldina está recebendo um grande número de jovens, que estão assumindo financiamentos de 25-30 anos. Com isso, o índice de natalidade da região subiu. Por isso temos que investir em pediatras. E não podemos deixar de ter uma maternidade. Por isso que o Hospital Sorocabana precisa começar como maternidade”. Segundo ele, no início de 2015 o Sorocabana estará todo reformado. “E para que a Lapa não fique sem atendimento de pronto-socorro enquanto isso, estamos pensando em ter uma unidade móvel para atender a população. Atrás do Sorocabana tem uma grande área que está sendo usada como depósito e deverá ser utilizada como UPA (Unidade de Pronto-Atendimento). Se isso for necessário, transformaremos a AMA (Assistência Médico Ambulatorial) Sorocabana em UPA. A ideia é que o atendimento inicial seja feito na UPA e no hospital sejam atendidos os pacientes que precisam dele”. Essa é uma boa notícia para a Lapa. Outra boa notícia é sobre o pronto-socorro municipal da Lapa (Pronto-Socorro Municipal Prof. João Catarin Mezomo), na Avenida Queiroz Filho, que será transformado em uma UPA com dinheiro federal. Parte do recurso já está com o município e o início da reforma deve acontecer em breve. O tempo entre a reforma e o funcionamento será de 8 a 12 meses de execução. Portanto, espera-se que até o final do ano 2014, essa UPA esteja funcionando. Paulo Frange adianta: “Serão 33 leitos de retaguarda, R$ 4 milhões para

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a reforma e o governo federal vai mandar R$ 500 mil por mês para custeio (pagamento dos salários dos médicos). Terá uma recepção ampla e é a mais importante notícia do ano. Poderá atender adultos e crianças, inclusive. É praticamente um hospital”. Lembrando que mais de 80% dos hospitais do Brasil têm menos de 33 leitos. Homicídios e planos de saúde Quanto aos homicídios, a região da Lapa tem metade das mortes em comparação à cidade, o que significa que a região é menos violenta. “Apesar de ter poucos equipamentos, o bairro tem um número de 13 mortos com menos de 60 anos por 100 mil habitantes. Enquanto na cidade esse índice é de 26. Isso significa que, por ter melhor formação escolar, com planos de saúde que cuidam de sua saúde, podemos dizer que a população da Lapa tem menos conflitos”, especula o vereador. A região da Lapa e de Pinheiros concentra a maior população que tem plano de saúde em toda a cidade. Isso significa que 85% das pessoas empregadas nesses bairros possuem planos de saúde empresariais. Um bom exemplo é a Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, que tem um grande número de clínicas e hospitais de pequeno porte que atendem a toda essa população, inclusive o idoso. Em primeira mão ele informa que será construído um hospital privado na Barra Funda. “A capacidade econômica da região precisa e ele vai atender toda essa região. Vai ficar entre a James Holland com a Padre Luiz Alves de Siqueira, bem perto da Rua do Bosque. Serão 250 leitos”, finaliza. (SV)


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A tradição das escolas da Lapa O perfil dos grupos escolares mudou muito desde os anos de 1930. O forte ensino público enfraqueceu, cedendo sua posição para as escolas particulares, e a população cresceu. E isso aconteceu não só na Zona Oeste de São Paulo, como também em todo o país. Confira. Fotos: Arquivo Página Editora

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s indicadores não mentem. De acordo com o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) 2012, divulgado em dezembro deste ano, o Brasil (agora no 58° lugar) não apresentou grandes melhorias em educação no ranking em relação ao último Pisa, de 2009, aliás, em algumas áreas até piorou. Em leitura, caiu de 412 pontos para 410, ficou na mesma posição em ciências (405) e registrou pequena alta em matemática (386 para 391). Embora essa importante avaliação da educação também aponte alguns avanços desde 2000, ela revela falhas graves não só nas escolas públicas, como também nas particulares, como a formação deficiente de professores, a precarização dos aparelhos escolares, a não inserção adequada das novas tecnologias no ensino, entre outras. O fato é que os educadores são unânimes em afirmar que é preciso reagir e promover mudanças profundas no ensino brasileiro, desde a educação infantil. De acordo com Edman Altheman, diretor geral das Faculdades Integradas Rio Branco, a precarização do ensino público não só na região da Lapa como em todo o país promoveu uma migração em massa de alunos para as escolas particulares. “Até o final da década de 1970, o ensino nas escolas públicas era bem mais forte que nas particulares. Para se ter

José Carlos de Barros Lima

Edman Altheman

uma ideia, eu precisei fazer exame da admissão para entrar no ginásio do Anhanguera para poder completar meus estudos, tão difícil que era. Fiz meu primário na Escola Estadual de Primeiro Grau Professora Luíza Lopes de Oliveira, que ficava na Rua Passo da Pátria, onde hoje funciona o 4º Batalhão da PM, e muitas pessoas da minha geração conseguiram entrar na concorrida Universidade de São Paulo, sonho de todo estudante. A partir de 1980, toda essa qualidade do ensino público se perdeu. Os salários dos professores sofreram uma drástica redução e acontece uma politização prejudicial em todos os níveis. A estrutura, assim como os equipamentos, como laboratórios e salas

se deterioraram, mas basta vontade política para voltarmos aos dias de glória”, declara o diretor. O lapeano José Carlos de Barros Lima, diretor e fundador do Instituto de Ensino Santo Ivo, também concorda que a vontade política, assim como uma maior atuação das comunidades, sejam fatores determinantes para a melhoria de ensino. “Antigamente a educação pública era de altíssima qualidade, principalmente na região da Lapa. Hoje, não digo que todas as escolas governamentais sejam ruins, pois sei de algumas que conseguem manter a qualidade pelo trabalho da comunidade, mas acredito que, se houver mais empenho e vontade política, há tempo ainda de se


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reverter esse quadro. Eu mesmo estudei em ótimas escolas estaduais, juntamente com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e hoje faço questão de ter interfaces com colégios públicos da região, mantendo um trabalho de voluntariado com nosso ensino médio em creches do bairro da Lapa, para ajudar nas tarefas diárias, e também no estadual Reinaldo Porchat, onde realizamos um trabalho conjunto com crianças com dificuldade de aprendizado para o reforço escolar.” Na região da Lapa O diretor Edman, da Rio Branco, diz que os bairros da região da Lapa são privilegiados em ensino se comparados ao restante do país. Ele diz que até hoje é possível encontrar um número grande de boas escolas de todos os níveis, tanto da rede pública quanto da rede particular. Entre as públicas, ele destaca a Anhanguera, o Experimental, o Pereira Barreto, a ETEC Professor Basilides de Godoy, o Ciridião Buarque, o Anhanguera, além do Senai e do Sesi, que são ligados à indústria. Já entre as particulares, ele cita o Santo Ivo, o Campos Salles, o Módulo, a Madre Paula Montalt, etc. As faculdades também foram mencionadas: Rio Branco, UMC, Campos Salles e a própria USP, a maior universidade do Brasil, localizada no Jaguaré. “Se compararmos a Lapa a outras regiões de São Paulo, eu diria que estamos num local extremamente privilegiado em escolas, inclusive as públicas. Tanto é assim que os moradores locais podem fazer seu ciclo de estudos completo bem próximo à sua casa.” O fundador do Santo Ivo concorda e diz que, ao iniciar sua es-

cola, contou com a ajuda de uma equipe de peso, formada num importante colégio público do bairro. “Recebi orientação da educadora Terezinha Fran, que foi diretora da Escola Experimental Dr. Edmundo de Carvalho na década de 1960. Ela indicou que eu contratasse a dona Diva e a professora Conceição, formadas naquela revolucionária escola e que foram respectivamente a primeira diretora do primário e a primeira diretora do jardim do Santo Ivo. Foi um início bastante produtivo”, diz.

Quanto ao desafio de ver novos estudantes chegarem à região por conta da demanda de novos prédios, José Carlos, do Santo Ivo, acrescenta que já sentiu várias transformações desde que fundou o colégio em 1967. “As famílias lapeanas mudaram. Antes, elas eram numerosas e, em sua maioria, residiam em grandes casas da região. Hoje, os filhos únicos, moradores de apartamentos, são maioria no colégio. Isso é um desafio notado pelos educadores”, finaliza. (ND)

MATRÍCULAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Segundo o Censo Escolar realizado no ano de 2011, a microrregião de São Paulo possui um total de 7.514 escolas, num universo de 27.781 dentro do Estado e 194.932 em todo o Brasil. Acompanhe o número de matrículas no Ensino Fundamental em 2011. Matrículas 1º ano: 199.008 Estudantes SP: 578.024 •Brasil: 2.889.679 Matrículas 2º ano: 187.738 Estudantes SP: 571.638 •Brasil: 3.256.130 Matrículas 3º ano: 118.337 Estudantes SP: 502.427 •Brasil: 3.353.203 Matrículas 4º ano: 208.988 Estudantes SP: 630.707 •Brasil: 3.409.352 Matrículas 5º ano: 233.240: Estudantes SP: 680.710 •Brasil: 3.452.406 Matrículas 6º ano: 246.052 Estudantes SP: 717.618 •Brasil: 3.910.955 Matrículas 7º ano: 255.367 Estudantes SP: 760.236 •Brasil: 3.716.031 Matrículas 8º ano: 236.835 Estudantes SP: 717.837 •Brasil: 3.305.774 Matrículas 9º ano: 241.345 Estudantes SP: 728.525 •Brasil: 3.065.110 Fonte: Censo Escolar/INEP 2011 | Total de Escolas: 7514 | QEdu.org.br


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PAT R O C I N A D O R

Luciana Borges é destaque em 2013 A empresária Luciana Borges tem efetiva e intensa participação na comunidade, integrando de forma ativa as principais entidades e associações locais: é associada do Rotary Club de São Paulo Jaguaré; preside o Conselho da Mulher da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, onde é também conselheira; é membro do Y's Men Club da Associação Cristã de Moços da Lapa; faz parte da diretoria da Associação de Amigos da Lapa de Baixo; e recentemente se filiou ao Partido Humanista Social – PHS a convite do seu presidente municipal, Vereador Laércio Benko. Nas fotos, confira algumas de suas atividades comunitárias no ano de 2013.

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1. Em novembro, na inauguração do 16º Marco da Paz em Orsomarso, na Itália, com a prefeita Paola Candia. 2. Em outubro com Hotelo Telles Andrade, presidente da Associação Amigos da Lapa de Baixo (AALB) na inauguração do Marco da Lapa de Baixo. 3. Em outubro, na filiação ao PHS com o Vereador Laércio Benko. 4. Em setembro, com Angelina Basílio, presidente da Escola de Samba Rosas de Ouro; secretário de Esportes, Celso Jatene; Rosana Fransceschini, presidente da Artescola, e Ricardo Pradas, subprefeito da Lapa, na festa Dia da Criança Solidário.

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5. Em setembro, no À Mesa com Empresários, na palestra de José Serra. 6. Em julho, com Dimitrie Josif Gheorghiu (E), superintendente da ACSP – Lapa, na doação de roupas arrecadadas na Campanha do Agasalho para representantes da Amme.

7 Fotos: Arquivo Página Editora

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7. Em junho, com Noara Pozzer, da Academia Ecofit, na homenagem da Câmara Municipal como Empresa com Responsabilidade Socioambiental, iniciativa do Vereador Gilberto Natalini. 8. Em junho, na Convenção Internacional do Rotary, realizada em Lisboa (Portugal). 9. Em junho, na posse de Carlos Carrizo Prisco (D) como presidente do Rotary Club de São Paulo – Jaguaré. 10. Em maio com Cristina Neglia, da ACM-Lapa, na noite beneficente em que colaborou como patrocinadora. 11. Em março, com o presidente da ONG Nossa Turma, Manoel da Silva Filho (C), na Tarde Beneficente Especial de Páscoa, na Ceagesp. 12. Em março, na comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em que mulheres da região receberam o troféu Marco da Paz. 13. Em março, reunião de novos associados do Y’s Men da ACM Lapa.

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Comunicação é a base da confiança

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região da Lapa é privilegiada em vários aspectos, principalmente pelo fácil acesso às marginais e grandes rodovias de São Paulo, pela ainda baixa densidade demográfica, pela infraestrutura de serviços, pelo número de shoppings e parques públicos próximos e também por uma característica que lhe é peculiar: “ser uma comunidade interiorana dentro da grande capital paulistana”, como descreve o tenente-coronel Armando Reis Filho, comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, que fica na Rua Peribebuí, 101, na Lapa. Para ele, a comunidade é muito participativa e aberta ao diálogo. “A unidade, que completou recentemente 43 anos, é diferenciada por ter comandantes com grande afinidade com os bairros e policiais que residem próximos ou estudam nas instituições de ensino locais. Além disso, contamos com moradores ativos, que interagem bastante conosco e com seus vizinhos. Eu tenho muita afinidade com esta região, por ter minha família próxima e também por possuir um histórico com o bairro.” Na atual posição de comando há quase cinco anos, ele já soma 34 anos de corporação (em janeiro de 2014 completará 35) e tem um currículo extenso, com diversos títulos e diplomas. “Cursei a Academia do Barro Branco, sou mestre em Ciências Policiais,

Foto: Nikolas Antonzeczem

Novos empreendimentos trazem novos desafios para o 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano. O aumento da população e, consequentemente, de comércio e serviços tem aspectos positivos e negativos, mas providências já estão sendo tomadas pela corporação.

Ten-cel. Armando Reis Filho

formado em Direito com pós em Direito Civil e mestrado em Direito Tributário e fiz vários cursos ao longo dos anos, como Gestão, Auditoria, além de Uso de Armas, Ferimento por Arma de Fogo (USP), Trânsito, entre outros. Sempre procurei me especializar em áreas que atuo”, declara. Sua experiência engloba trabalhos realizados na região central de São Paulo e também nos Jardins. “O comando central da Polícia Militar sempre analisa o desempenho de cada unidade dentro de uma região macro e, pelo meu perfil de ter trabalho em regiões similares em alguns aspectos com a Lapa, como grande concentração de comércios

populares (a rua 12 de Outubro perde apenas para a 25 de Março) e uma numerosa população flutuante, fui designado para trazer sistemáticas já aplicadas nos outros bairros e corrigir indicadores preocupantes na época”, diz. O comandante explica que um de seus primeiros desafios no 4º Batalhão foi reprimir o furto de carros, um dos principais problemas enfrentados na localidade até então. “A baixa densidade demográfica da região, a grande concentração de fábricas desativadas, a grande população flutuante e os acessos fáceis a todas as regiões, em termos de controle de policiamento, eram fatores desfavoráveis. A divisa da região da Lapa com o maior espaço voltado para as marginais Pinheiros e Tietê e a proximidade das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Anhanguera e Bandeirantes facilitavam a ação dos infratores, vindos com essa população de fora.” Através de mecanismos de segurança implantados pelo comandante, dentre os quais a chamada “Operação Rota de Fuga”, a ação de marginais no quesito furto de carros foi inibida. “Hoje 25% dos veículos furtados são recuperados ainda dentro dos bairros”, comemora o comandante. O 4º Batalhão atende os bairros da Lapa (que engloba a City Lapa e a Lapa de Baixo), Vila Ro-


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SEGURANÇA

pessoas em um mesmo local é um dos fatores positivos porque, tendo trabalho, bens e serviços no local de residência, faz com que a população flutuante seja menor. Entre os aspectos negativos é que, com uma população maior, os problemas de trânsito se intensificam, assim como as abordagens por indivíduos nos faróis, mas já implantamos ações de melhoria e também estamos nos preparando para os problemas futuros”, revela o tenente-coronel. Comunidade participante Desde que entrou no 4º Batalhão, o comandante já implantou, além da “Operação Rota de Fuga”, a abordagem intensiva de pessoas nos semáforos da região em locais como as Avenidas Marquês de São Vicente e Ermano Marchetti, a rua Clélia, a Praça Apecatu, entre outras, e uma maior participação do Batalhão nos eventos promo-

vidos por entidades do bairro, como Associação Comercial, Ciesp, Consabs, Consegs, etc., inclusive com treinamento de pessoas que atuam em regiões de condomínios e também na fiscalização de trabalhadores de segurança de áreas residenciais. Ele finaliza dizendo que o diálogo com a comunidade é extremamente importante e que sente grande proximidade e interesse dos moradores da Lapa. “A comunidade lapeana participa efetivamente com a polícia e isso é fundamental, mas é sempre bom recomendar a necessidade de acionamento do 190 quando necessário. É por isso que a ‘Comunidade Solidária‘ [programa também implantado em sua gestão, que propicia que os vizinhos se ajudem] deu tão certo por aqui. O acionamento do 190 induz a uma distribuição eficiente das viaturas e impede a atuação de bandidos.” (ND)

Foto: Arquivo Página Editora

mana, Vila Leopoldina, Perdizes, Pompeia e Sumaré, regiões pouco adensadas demograficamente quando comparadas a outros bairros, mas que já começam a apresentar problemas parecidos com locais com grande número de moradores e população flutuante. A vinda de novos empreendimentos também traz novas preocupações com segurança. “Hoje, os bairros da região da Lapa estão se tornando parecidos com a área central da cidade, pois temos grande concentração de empreendimentos imobiliários, com localidades onde estão sendo erguidas 31 torres de uma vez; na Vila Leopoldina, 37 torres; e na Lapa de Baixo, mais quatro. Até a questão de congestionamento, que antes não havia, agora se configura similar com a da área central da cidade”, descreve. Para o comandante, o aumento de empreendimentos na região tem aspectos positivos e negativos. “Fixar e concentrar

Desafios do dia a dia: ações para inibir roubos e furtos têm se tornado frequentes na região


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O mundo por um fio A SAGA prepara alunos para o mercado nacional e internacional de entretenimento eletrônico. São três unidades em São Paulo – Lapa, Tatuapé e Santo Amaro –, uma em Guarulhos e quatro em outras capitais.

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Equipamentos modernos

Do mundo fantástico ao real

to de jogos ou numa produtora de cinema, por exemplo. Nas unidades da SAGA há cursos como o Start, um dos carros-chefes da rede, que é ideal para iniciantes em computação gráfica, e o Playgame, curso livre de desenvolvimento de games aberto a pessoas de todas as idades, com pouca ou nenhuma experiência em computação gráfica. “Do desenho manual, ao digital, das esculturas ao 3D, a SAGA atende todos que querem seguir uma carreira no ramo de games, escultura,

animação, publicidade e inúmeros outros nichos, abrindo portas para os jovens brasileiros ingressarem em um setor que só cresce e carece de mão de obra qualificada”, diz Alessandro Bomfim, sócio fundador da SAGA. E para quem acha que estudar e trabalhar com games e animação é só lazer, Bomfim alerta que “esse ramo exige muito estudo e dedicação. Muita gente entra nessa área achando que só vai se divertir, mas não é bem assim que a coisa funciona na SAGA, onde temos a preocupação de informar e de formar nossos jovens, despertando neles o espírito empreendedor”.

Fotos: Divulgação

az tempo que animação e videogame deixaram de ser coisa de criança. Para se ter ideia, o mercado mundial de games já é maior do que a indústria cinematográfica. O Brasil faz sua parte e hoje é o quarto maior mercado consumidor de jogos digitais, com cerca de 35 milhões de usuários. Já como produtor de animação e de games, a participação do Brasil ainda é muito pequena, pois falta mão de obra capacitada. Foi de olho nessa oportunidade e na expectativa de formar brasileiros para trabalhar na área que a SAGA iniciou suas atividades em 2008, na Lapa. Hoje, a escola é referência em arte digital e games e está presente também no Tatuapé, em Santo Amaro e em Guarulhos, e em outras quatro capitais. Estudar na SAGA significa estar pronto para trabalhar em uma agência de publicidade, num escritório de arquitetura, num estúdio de desenvolvimen-

SAGA Quem quiser mais informações pode visitar o site da SAGA: www.saga.art. br – ou ir diretamente a uma de suas unidades na Lapa, no Tatuapé, em Alessandro Bomfim, sócio da escola

Trabalho executado minuciosamente

Santo Amaro e em Guarulhos.


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35 anos atendendo bem Conhecer profundamente seu ramo de negócio, oferecer o que existe de melhor e mais moderno sempre foi o caminho perseguido pela Santil, que se sobressai no mercado pela excelência de seu serviço.

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A empresa também tem a melhor entrega do setor, feita em 24 horas para a Grande São Paulo e, para isso, conta com uma infraestrutura importante: um Centro de Distribuição de 9.000 m2, localizado na Água Branca, que funciona em dois turnos, para garantir as entregas noturnas. Fundada em 1978, a empresa possui atualmente 420 funcionários e uma equipe de televendas com mais de 100 profissionais, treinados e dispostos a atender bem. Além disso, o SAC responde todos orçamentos com agilidade e precisão.

Fotos: Divulgação

a hora de construir ou fazer uma reforma elétrica, procure quem tem as melhores marcas e o melhor atendimento. A Santil está há 35 anos no mercado e possui uma equipe de vendas de qualidade, treinada e capacitada para indicar o melhor para as necessidades do seu consumidor. São mais de 30 mil itens das marcas mais conceituadas: Legrand, Osram, Philips, Schneider, Siemens, Sil, Tigre, entre outras. Lâmpadas, cabos, conectores, disjuntores, material para automação, segurança, telefonia e muito mais é possível encontrar na loja.

Um nome respeitado no seu ramo

Bom atendimento e estacionamento

Santil Comercial Elétrica Unidade Marginal Tietê: Av. Otaviano Alves de Lima, 6.800 Telefone: 3998-3000 Unidade Santa Ifigênia: R. Santa Ifigênia, 602 Telefone: 3338-0000 De segunda a sexta, das 8h30 às 18h, e sábado, das 8h30 às 13h30 www.santil.com.br Em breve, nova unidade em Osasco: Bem localizado, o Centro de Distribuição agiliza as entregas

Av. dos Autonomistas, 5.669


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D E S T A Q U E S

I N F O R M E

Saúde em primeiro lugar Instituição dispõe de corpo clínico experiente, voltado ao tratamento humanizado, e conta com profissionais em todas as áreas treinados para realizar abordagens específicas, garantindo o conforto dos pacientes e garantindo um serviço de qualidade.

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Fotos: Cristina Novinsky

undado em 1945 com o nome de Maternidade da Lapa, o Hospital Metropolitano é um dos mais importantes e movimentados da região oeste de São Paulo. Com um corpo clínico experiente, realiza, em média, 20 mil atendimentos no pronto-socorro, além de 800 cirurgias, totalizando em torno de 1,2 mil internações por mês. Com 199 leitos distribuídos em enfermaria, apartamentos, berçário, hospital dia, e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (adulto, coronariana, infantil e neonatal), o Metropolitano possui cerca de mil funcionários treinados e uma ampla estrutura médico-hospitalar em diversas especialidades, que visa garantir a qualidade dos serviços e o conforto dos pacientes. Recentemente, a instituição

A nova UTI de alta complexidade

Um dos mais importantes hospitais da região oeste de São Paulo

inaugurou uma nova UTI geral para atendimento de pacientes cardiológicos e com patologias de alta complexidade. Em 1.060 m2, a UTI conta com 36 leitos e fácil acesso ao centro cirúrgico, pronto-socorro e setor de hemodinâmica, o que facilita e agiliza o transporte dos pacientes. O pronto-socorro, aliás, é um dos poucos a disponibilizar cardiologista e otorrinolaringologista 24 horas no pronto-atendimento. “Dependendo do caso, o atendimento efetuado por um cardiologista faz grande diferença, principalmente em pacientes que dão entrada no pronto-atendimento com Síndrome Coronariana Aguda”, explica Hyran Godinho, diretor do Hospital Metropolitano. O Metropolitano realiza, em média, 230 partos por mês.

A maternidade possui 18 leitos, divididos entre apartamentos e enfermarias. O berçário, que tem capacidade para 14 bebês, possui circuito interno de TV para monitoramento dos recém--nascidos e uma equipe multidisciplinar à disposição. No primeiro semestre deste ano o Hospital Metropolitano adquiriu o selo de Acreditação Plena pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Este selo é referendado pela International Society for Quality in Healthcare (ISQUA), órgão internacional de qualidade em sistemas de saúde. Hospital Metropolitano Rua Marcelina, 441, Vila Romana Telefone: 3677-2000


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I N F O R M E

Da Lapa para o mundo Consertar e fabricar máquinas de pequeno porte foi o início, mas com empenho e dedicação a empresa foi ganhando experiência e a confiança de grandes empresas brasileiras e multinacionais.

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Fotos: Divulgação

rojetar, fabricar ou reformar máquinas está no DNA da Fresadora Santana. Fundada em 1976 com apenas três funcionários, hoje ela ocupa uma área de 6 mil m2, emprega 280 profissionais, sendo 20 engenheiros na área de profissionais de alto nível e 140 equipamentos na linha de produção. No início era uma prestadora de serviços, mas em 1986 a empresa passou a fabricar engrenagens, e a partir daí começou um crescimento forte. Com investimento em tecnologia e engenharia, em 1998, também começou a reformar e repotenciar redutores e multiplicadores nacionais e importados, de todos os modelos e tamanhos. Já com o nome ganhando espaço no mercado, em 2000, a Santana começou a projetar e fabricar uma linha própria de re-

Grandes investimentos em máquinas

Sempre prontos a enfrentar novos desafios, inclusive na área siderúrgica

dutores e ciclorredutores de pequeno e grande porte, com tecnologia 100% nacional. Baseado na constante melhoria da qualidade, a empresa atende os mais variados setores da indústria brasileira, como metalúrgica, siderúrgica, petroquímica, ferroviária, papel e celulose, mineração, usinas de álcool e açúcar, e muitos outros. São mais de 15 mil clientes cadastrados, com nomes importantes como Votorantim, Nestlé, Faber-Castell, Goodyear, Pirelli, Michelin, Petrobras, Vale, ALL, Usiminas, Gerdau, Klabin, Aracruz Celulose, entre tantas outras. Tanto empenho e dedicação geraram vários prêmios ao longo dos anos. Silvio Tirone, um dos diretores, destaca os da ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria

de Máquinas e Equipamentos), concedido duas vezes seguidas. Mas nem só de máquinas vive a empresa, seu lado cultural vem à tona na forma de patrocinador de livros específicos da área – inclusive um concorreu ao prêmio Jabuti e já está na segunda edição. Outro patrocínio foi o best-seller “Encantadores de Vidas”, de Eduardo Moreira. A Fresadora Santana está preparada para enfrentar desafios, conquistar novos mercados e garantir renda e criação de empregos no país. Fresadora Santana Rua Moxei, 236/246, Lapa Telefone: 3757-8444 www.fresadorasantana.com.br


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HOMENAGEADOS

Os grandes homenageados do ano A Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa mais uma vez tem a honra de conceder o Prêmio Destaque àqueles que se sobressaíram de alguma forma em suas áreas de atuação. O troféu conferido a cada um deles não só valoriza sua empresa como toda a comunidade.

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alorizar o empresário e todo esforço empreendedor está na missão da Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa - ACSP-Lapa. A noite do dia 25 de novembro foi o ponto alto desse reconhecimento, com a festa oferecida no Espaço Armazém e a entrega do troféu Destaque 2013. O superintendente da ACSPLapa, Dimitrie Josif Gheorghiu, destacou, em seu discurso de abertura, a importância das transformações que estão ocorrendo

no bairro e que o colocam em posição de destaque na Operação Urbana Água Branca. Ele enfatizou o projeto Guaicurus, a nova grife da cidade. Este ano foram 12 homenageados com a honraria e troféu, e também duas menções honrosas. Os patrocinadores receberam placas de agradecimento: Patrocinador Diamante - Alfa Realty - MDL; Patrocinador Ouro - Luciana Imóveis e Patrocinador Bronze - Espaço Armazém-Buffet Moreno´s.

Numa noite festiva e musical, os convidados e homenageados foram convidados a também brindar o 62º aniversário da ACSP-Lapa e o 423º aniversário do bairro da Lapa. A festa ainda teve a presença da Escola de Samba Rosas de Ouro, com passistas, porta-bandeira e mestre-sala. Os convidados puderam participar de sorteios, com brindes como TV, smartphones, cursos de mergulho e de atividade físicas.

SANTIL

SAGA

SFERA ENGENHARIA

Nasceu em 1978, como uma distribuidora de materiais elétricos. Hoje, tem um Centro de Distribuição de 9 mil m2, 4 unidades de negócios, emprega 420 funcionários e uma equipe de televendas com mais de 100 profissionais dispostos a atender qualquer orçamento. Pela grandeza, foi homenageada com o Destaque 2013 Atacado.

A escola se tornou referência nacional em treinamentos em computação gráfica no Brasil, abrindo aos estudantes a possibilidade de seguir carreira no ramo de entretenimento digital, publicidade, animação e expandindo para novos horizontes. Por sua importância no cenário nacional, ela foi Destaque 2013 Comunicação da ACSP.

Atuando há quase 20 anos no mercado da construção civil, a empresa executa obras com eficiência, sofisticação e bom gosto. Seu compromisso é deixar os clientes satisfeitos. Tecnologia e modernidade são as ferramentas para superar qualquer desafio com velocidade e qualidade. Ela é o Destaque Construtora/Incorporadora 2013.


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HOMENAGEADOS

SENAC

BOTAFOGO F. C. DE VILA LEOPOLDINA

SESI VILA LEOPOLDINA

APERITIVOS VALADARES

Na década de 1950, a várzea do Rio Tietê proporcionava o aparecimento de muitos campinhos de futebol pela cidade, que geravam os famosos torneios de várzea. E foi assim que surgiu, em 1954, o Botafogo de Vila Leopoldina, criado por um grupo de adolescentes da Rua Aliança Liberal. Nesses quase 60 anos de história, a agremiação honrou o bairro de seus fundadores com vários títulos e revelou jogadores importantes. Hoje ele tem sua sede própria no bairro em que nasceu e é presidido por Paulo Garcia. E por todos esses anos, ele é o Destaque Esportes de 2013 da ACSP. Fotos: Cristina Novinsky

Uma das instituições de ensino mais reconhecidas da sociedade. Aqui na Lapa são 3 unidades: Scipião, comunicação, artes e design; Faustolo, moda e beleza; e Tito, administração, negócios, tecnologia da informação e desenvolvimento social. Por esse apoio à educação foi Destaque Educação 2013.

A instituição oferece um Centro Cultural da maior importância. Um espaço que reúne biblioteca, gibiteca, cineclube e áreas ao ar livre, com atividades e programações sobre quadrinhos, literatura, artes eletrônicas e cênicas, cinema e música. Merecidamente, o Destaque Entretenimento/Turismo e Lazer 2013 da ACSP é dele.

Tudo começou em 1962. De lá para cá, muita coisa mudou, mas o bar continua sendo referência quando se fala em “boteco” e aperitivos. Eles chegam aos dias de hoje desfrutando a fama que ganharam merecidamente em todos esses anos. Por isso a ACSP conferiu o Destaque Gastronomia 2013 a eles.

FRESADORA SANTANA

Fundada em 1976, a empresa tem hoje 280 funcionários e ocupa uma área de 6 mil m2. Hoje, ela projeta, desenvolve e fabrica engrenagens de grande porte para todos os segmentos industriais – são mais de 15 mil clientes cadastrados. Por isso a justa e merecida homenagem como Destaque 2013 Indústria da ACSP.


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HOMENAGEADOS

MCTECH

ACM

HOSP. METROPOLITANO

CARMEN STEFFENS

4º BPM/PM

A ACM já está há 50 anos na Lapa, com 4.700 associados. Sempre pautada por respeito, honestidade, responsabilidade e solidariedade, ela se destaca em projetos sociais voltados para crianças, jovens e terceira idade. Por transformar a comunidade onde está, ela é Destaque Serviços Comunitários.

Formado por 493 policiais militares, ele tem desestabilizado a “cultura da criminalidade”, proporcionando a queda dos índices criminais da região. Pela proximidade com a população e o bom relacionamento com as entidades do bairro, ele recebe a Menção Honrosa da ACSP 2013. Fotos: Cristina Novinsky

Com uma proposta diferenciada, ela se destacou pelos cursos de informática em plataforma Apple e inglês. Os cursos, apostilados e com aulas práticas, permitem ao aluno dominar todas as ferramentas da Apple. A ACSP a homenageia com o Destaque Nova Economia de 2013.

Em breve será inaugurado um novo centro cirúrgico, com dez salas de cirurgias. A capacidade do hospital também vai aumentar: mais 36 leitos (atualmente tem 199). Tantos investimentos mostram a preocupação com a saúde daqueles que vão até lá. Isso fez a ACSP homenagear a instituição com o Destaque Saúde 2013.

Uma das grifes mais conceituadas e admiradas no ramo de calçados, roupas e acessórios. A marca encerra este ano com 18 lojas inauguradas e com a meta de abrir mais 70 no próximo ano. A grife está no mercado há 20 anos e em 2012, foi eleita a melhor loja de calçados de Hollywood. Ela é Destaque Varejo da ACSP 2013.

SENAI MARIANO FERRAZ

Criada na década de 1940, a escola ampliou a ofertas de cursos nos níveis aprendizagem, técnico superior e pós-graduação. Conta com laboratórios, oficinas e um quadro de profissionais altamente qualificados. Acabando de completar 70 anos, em 3 de novembro, ela recebe uma Menção Honrosa 2013 da ACSP.


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Senac: excelência de ensino No Estado de São Paulo, o Senac tem quase 60 unidades educacionais, um Centro Universitário com três campi, dois hotéis-escola, uma editora e o atendimento corporativo, um canal de relacionamento dirigido exclusivamente a empresas.

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va, sempre em consonância com as práticas contemporâneas do mercado de trabalho”. O Senac Lapa Faustolo dá prioridade aos cursos de moda e beleza. Para a gerente, Danielle Monteiro, “a qualidade educacional do Senac se reflete em todos os cursos, independente de modalidade ou área, buscando a transcendência desses conteúdos ao mundo atual e estimulando os alunos a se assumirem como cidadãos atuantes e conscientes do seu papel na sociedade”. O portfólio de cursos do Senac Lapa Tito volta-se para as áreas de administração, negócios, tecnologia da informação e desenvolvimento social. “Ser considerado um dos Destaques 2013 é ser reconhecido pela importância e compromisso do Senac com o desenvolvimento da comunidade, nos motivando a, constantemente,

Fotos: Divulgação

Senac é uma instituição criada há quase 70 anos como símbolo do compromisso de empresários de comércio de bens, serviços e turismo para o desenvolvimento da educação no país. O portfólio do Senac São Paulo abrange diversas áreas do conhecimento em modalidades livres, técnicas, graduação, pós-graduação e extensão universitária. No bairro da Lapa, contam-se três modernas Unidades Educacionais, que ocupam antigos prédios fabris totalmente modernizados. O Senac Lapa Scipião tem uma programação que enfatiza cursos nas áreas de comunicação, artes e design. Para Wilson Krette, gerente, “o foco da Unidade é fortalecer a autonomia dos alunos na aprendizagem, desenvolvendo a capacidade crítica, a criatividade e a iniciati-

Unidade Tito Scipião

buscar a excelência na prestação dos nossos serviços”, destaca Rosana Martins, gerente da Unidade. Esses três centros são responsáveis por milhares de atendimentos a cada ano, contribuindo para escrever, com conhecimento e qualidade, a história contemporânea de um dos bairros mais tradicionais da capital. SENAC Senac Lapa Faustolo Rua Faustolo, 1347, Lapa Telefone: 2185-9800 Senac Lapa Scipião Rua Scipião, 67, Vila Romana Telefone: 3475-2200 Senac Lapa Tito Rua Tito, 54, Vila Romana

Unidade Faustolo

Unidade Scipião

Telefone: 2888-5500


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PAT R O C I N A D O R

Parceria com a força de um nome A empresa Luciana Imóveis foi a Patrocinadora Ouro do evento Destaques 2013 da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo. A proprietária, Luciana Borges, se desdobrou na atenção para seus 40 convidados, incluindo políticos, autoridades, lideranças locais e amigos. 2

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Fotos: Trajano F. Keller

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LUCIANA IMÓVEIS Rua Bairi, 29, Alto da Lapa Tels.: 3641-3966 e 3641-3533

5 1. Placa de patrocinadora Ouro entregue pelo superintendente da Distrital, Dimitrie Georghiu, e pelo vereador Laércio Benko. 2. Subprefeito da Lapa, Ricardo Pradas (E), com esposa e Hotelo Telles de Andrade, da AALB (D). 3. Com a empresária Rosana Franceschini (D), da ONG Artescola e amigas.

4. Com o comandante do 4º BPM/PM, Armando Reis, e Theo Moreno, do Espaço Armazém. 5. Com o personal trainer Betão (sentado), da Academia Bioritmo e convidados. 6. Com o Deputado Estadual Itamar Borges, líder do PMDB na Assembleia Legislativa.

www.lucianaimoveis.com.br


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Os grandes homenageados de 2013 zaram, se divertiram e ainda puderam apreciar uma boa música e o show com parte dos integrantes da Escola de Samba Rosas de Ouro. Acompanhe aqui um pouco dessa noite feliz e muito movimentada.

Fotos: Nikolas Antonzeczem

Desta vez a Associação Comercial de São Paulo Distrital Lapa recebeu convidados e homenageados no Espaço Armazém, com jantar do Buffet Morenos. Estiveram presentes no evento pouco mais de 500 pessoas, que se confraterni-

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Fotos: Cristina Novinsky

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1. Homenageados, padrinhos e conselheiros da Distrital. 2. Homenageada Veridiana Bernarba Jorge, da Santil, com os padrinhos Luzia e Lys dos Santos, e o Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá. 3. Marcos Lopes e Marcos Barrichello, da Sfera Engenharia, com o ex-superintendente Douglas Formáglio. 4. Diretor da Saga Escola de Artes com a conselheira Claudia Hausner e o Deputado Federal Walter Ihoshi.

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5. Diretor da Fresadora Santana, Tirone, com o padrinho Carlos Prisco e o presidente do Sebrae, Alencar Burti.


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9 6. Diretoria do Senac Scipião, Faustolo e Tito, com a conselheira Maria Eunice Garcia e o Deputado Estadual Itamar Borges. 7. André Luiz M. Silva, diretor do Sesi Leopoldina, e o ex-jogador de vôlei Montanaro, com o subprefeito da Lapa e o conselheiro Mário Sérgio Cardoso. 8. Paulo Garcia Filho, presidente do Botafogo Futebol Clube de Vila Leopoldina, e sua diretoria com o conselheiro Renato Orlando e o Vereador Laércio Benko.

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Fotos: Cristina Novinsky

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9. Josusmar de Sousa e Felipe de Souza, diretores da McTech, com a conselheira Rosana Braccialli e o vice-presidente da Associação Comercial, Roberto Ordine. 10. Maurício Moraes e Luiz Adelino Neto, proprietários do Bar e Aperitivos Valadares, com o padrinho Edison de Oliveira e o Vereador Cel. Telhada. 11. Hyran da Costa Godinho, diretor do Hospital Metropolitano, com o conselheiro Mário Martinelli e o Vereador Claudinho. 12. José Antonio Urea e Cristina Neglia, da Associação Cristã de Moços, com a conselheira Therezinha Penteado e a Deputada Estadual Célia Leão. 13. Cel. Armando Reis Filho, comandante do 4º BPM/PM, com a conselheira Luciana Borges e a ex-vice-prefeita, Alda Marco Antônio.

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Foto: Nikolas Antonzeczem

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16 14. Mais de 500 pessoas presentes no evento. 15. Cinthia Garcia Bierley e Monalisa Maria Espanhol, representando a empresa Carmen Steffens, com o conselheiro Nicolau Helito Filho. 16. Norton Pereira, diretor do Senai Mariano Ferraz, homenageado com o conselheiro Luiz Pasetti.

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Fotos: Cristina Novinsky

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17. Eudóxios Anastassiadis e Rogério Xavier da Alfa Realty e MDL, patrocinadores diamante do evento. 18. Luciana Borges, da Luciana Imóveis, patrocinadora ouro, recebeu placa de agradecimento da ACSP. 19. Theo Moreno, do Espaço Armazém e Buffet Morenos, patrocinador bronze, recebeu do superintendente da ACSPLapa, Dimitrie, placa de agradecimento. 20. A soprano Andréa Bien cantou o Hino Nacional.

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Fotos: Cristina Novinsky

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Fotos: Nikolas Antonzeczem

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21. Equipe da Alfa Realty e MDL, com Eudóxios Anastassiadis. 22. Patrocinador diamante, Eudóxios Anastassiadis, com equipe da Alfa Realty. 23. Norton Pereira, do Senai Leopoldina, e equipe com troféu. 24. Presidente José Urea, Cristina Neglia e diretoria da ACM Lapa. 25. Gaetano Brancatti Luigi e o presidente do SEBRAE-SP, Alencar Burti.

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Fotos: Cristina Novinscky

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26. Cel. Reis, Luciana Borges, Ubirajara de Oliveira, Vereador Claudinho e Hotelo Teles de Andrade. 27. O conselheiro Carlos Prisco, presidente da comissão organizadora do evento, e sua esposa Edna. 28. Professor Alexandre Uehara, da Faculdade Rio Branco, com Gino Sarti, da Paulistana Academia de Tênis.

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Fotos: Nikolas Antonzeczem

Fotos: Cristina Novinsky

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29. Maurício Moraes e Luiz Adelino Neto, proprietários do Valadares homenageados, e seus convidados. 30. A homenageada Cinthia Garcia Bierley, sua mãe Maria Eunice Garcia e o irmão, Luciano, com convidados. 31. Silvio da Silva, diretor do CIESP Oeste, com convidados.

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Fotos: Thiago Álan

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32. Monica e Vânia Spampinato, com diretores da ACSP - Distrital Lapa e rotarianos. 33. Rosana Franceschini, da Sweprata, com Luciana Borges e Vereador Benko. 34. Ricardo Feres, da Triefe Imóveis, com rotarianos do Rotary Club de São Paulo Jaguaré. 35. Vereador Telhada e os deputados federais Arnaldo Faria de Sá e Walter Ihoshi. 36. Ex-vice-prefeita, Alda Marco Antonio, com a delegada Maria Clementina de Souza, da Delegacia do Idoso, e Rosana Braccialli.

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Fotos: Cristina Novinsky

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Fotos: Nikolas Antonzeczem

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37. Vices-presidentes da ACSP com Dimitrie Gheorghiu e Gaetano Brancati Luigi. 38. Lys e Luzia dos Santos, da Diretriz, com Edson Gebaile e família Formáglio. 39. Armando Inglês, Ubirajara de Oliveira, Gaetano Brancati Luigi, Alencar Burti e Moacir Boscolo. 40. Equipe do Sesi Leopoldina com André Luiz Martins da Silva e José Montanaro Junior.

Foto: Thiago Álan

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41. Homenageado Abduch Jorge, da Santil, com familiares. 42. Homenageados da Saga Escola de Artes, Jogos e Animação com familiares.


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Fotos: Cristina Novinsky e Thiago Álan

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46 43/44. Integrantes da Escola de Samba Rosas de Ouro deram um show para os convidados. 45. Homenageados da Construtora Sfera e família. 46. Silvio Tirone, da Fresadora Santana com familiares. 47. Paulo Garcia, homenageado do Botafogo F.C., com seus diretores e esposas.

Fotos: Thiago Álan

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48. Representantes do Hospital Metropolitano com familiares e Sandra Holdschip, do Jornal da Gente.


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51 49. Superintendente, conselheiros e autoridades festejaram com Parabéns. 50. Dimitrie Josif Gheorghiu com esposa, filhos, nora e amigos. 51. Sandra Holdschip com Valnoy Pereira Paixão, da ACSP Distrital Noroeste, e Fausto Omar Assan, do Shopping Pirituba. 52. Elaine Tartarella, corretora da Alfa Realty, com Samuel Barcellos e Sandra Holdschip, do Jornal da Gente. 53. Conselheiros Luiz Paseti e Carlos França, da FMI Imóveis.

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Fotos: Cristina Novinsky e Thiago Álan

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54. Sorteados na noite da festa. 55. Maquetes de empreendimentos do patrocinador Diamante Alfa Realty e MDL.

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RETROSPECTIVA

Distrital Lapa: atividade e cidadania Foto: Bruno Pedroni

Foto: Nikolas Antonzeczem

Como em todos os outros anos, em 2013 a Distrital Lapa abriu as portas para debates, encontros e reuniões com importantes personalidades da política, da comunidade, além de autoridades e empresários. Uma oportunidade ímpar de crescimento pessoal para todos.

Deputada Estadual Célia Leão e Dimitrie

CONVERSANDO COM LÍDERES

Foto: Sandra Holdschip

Foto: Rosana Braccialli

Pensando em levar mais conhecimento aos empresários, a ACSP-Lapa promove o Encontro com Líderes, que começou com o Dep. Fed. Walter Ihoshi fazendo uma análise da conjuntura econômica. Depois o Ver. Gilberto Natalini discorreu sobre Sustentabilidade / Meio Ambiente. O Dep. Itamar Borges falou sobre avanços e desafios do Empreendedorismo. Depois vieram, o Dep. Newton Lima, o Dep. Fed.Roberto Freire e o Ver. Mário Covas Neto. Ainda teve o Ver. Andrea Matarazzo, o Sec. Mun. Eliseu Gabriel, o Dep. Fed. Ricardo Izar e a Dep. Est. Célia Leão. Vereador Andrea Matarazzo

Dia Internacional da Mulher

HOMENAGENS

A ACSP-Lapa homenageou as Escolas de Samba campeãs do Grupo Especial de São Paulo e o intérprete

Homenagem a Royce do Cavaco

Royce do Cavaco. E com admiração, uma justa homenagem às mulheres no Dia Internacional da Mulher.


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Foto: Arquivo Página Editora

RETROSPECTIVA

O Exército e nossas fronteiras Fotos: Arquivo Página Editora

Foto: Cristina Novinsky

Dr. Décio Ambrózio e a revisão dos débitos fiscais

Roseli Garcia e o mercado de crédito

Dimitrie e Natalini no Sorocabana

PALESTRAS

EVENTOS

Este ano também pudemos ouvir palestras com temas presentes na vida empresarial e da comunidade. O Dr. Décio Ambrózio falou sobre Revisão dos Débitos Fiscais. Depois teve vez a palestra “Investimentos necessários para o desenvolvimento do Brasil – Investimento no Varejo Brasileiro”. Outro tema bem atual foi “O futuro da saúde nos próximos anos”, em agosto, e no mês seguinte foi a vez de “Doenças Celíacas”, com os especialistas Vera Lucia Sdepanian e Péricles Marques. O presidente do CRECI-SP, José Augusto Viana Neto, falou sobre “O futuro da Profissão de Corretor de Imóveis”. Roseli Garcia palestrou sobre “O mercado de crédito no país”. E é importante destacar as palestras do SEBRAE, sempre temas relevantes aos nossos empresários. E em agosto aconteceu o 1º Encontro do Setor de Saúde da Região Oeste, com a palestra “O futuro da saúde nos próximos anos”. Foto: Cristina Novinsky

MUITO MAIS

Subprefeito fala da Rua 12 de Outubro

A ACSP-Lapa também destaca os eventos “Cafezinho e Boa Prosa”, “Por um bairro ainda melhor” e a apresentação do “Plano de Modernização da Rua 12 de Outubro”. Assim a Distrital contribui para o debate político, apoia iniciativas e dá voz às pessoas que contribuem com seu discurso esclarecedor.

Junto com o 21º Depósito de Suprimentos do Exército, a ACSPLapa realizou o painel “Pilares do Brasil - As perspectivas do Exército Brasileiro como guardião de nossas fronteiras e do setor produtivo”, em março, O encontro teve como expositores o general Adhemar da Costa Machado Filho e o coordenador do Conselho de Economia da ACSP Roberto Macedo, além do moderador Marcel Domingos Solimeo, superintendente do Instituto de Economia da ACSP. Junto com o Consabs, Conseg e a Polícia Militar e apoio da ACSP-Lapa, foi discutido “Trânsito e Mobilidade com Segurança”, que contou com a participação de lideranças, empresários, moradores. Uma discussão importante foi a reabertura do Hospital Sorocabana com Vereador Gilberto Natalini.


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O P I N I Ã O

Os melhores dos maiores Mês passado, a Facesp, a Associação Comercial de São Paulo e o Diário do Comércio promoveram a 4ª edição do Balanço Anual – Melhores dos Maiores, que homenageia as empresas que mais se destacaram em 2012. butação elevada e desestimulante. A isso se acrescenta a insegurança jurídica resultante das frequentes alterações das normas fiscais. Os administradores brasileiros, independente do porte, demonstram capacidade de adaptação a um ambiente de negócios pouco amigável, e muitas vezes, hostil, usando a criatividade e a persistência para dar vida e expandir um empreendimento, contribuindo para o desenvolvimento do país. Maior, contudo, poderia ser essa contribuição se houvesse da parte do Estado agilidade e flexibilidade para reduzir obstáculos e para estimular o empreendedorismo. Por isso, esta homenagem se estende para todos os empresários brasileiros, incluindo os que não tiveram sucesso, porque isso é normal na economia de mercado. Quem se arrisca num empreendimento pode ter sucesso ou pode fracassar; quem não arrisca, já fracassou. Foto: Divulgação

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oi um ano em que a economia brasileira teve desempenho decepcionante, com crescimento do PIB de apenas 0,9%. Apesar disso, as mais de 10 mil empresas do ranking do Balanço Anual apresentaram um resultado positivo em termos de faturamento. As grandes empresas de serviços tiveram o aumento mais acentuado de receita líquida (24,1%), seguidas por comércio (+23,9%) e agronegócio (21,8%). A indústria apresentou a menor expansão (14,6%). O agronegócio, beneficiado pelo desempenho expressivo da produção de grãos e de preços internacionais favoráveis, apresentou evolução do Lucro Líquido expressivamente maior do que dos demais setores (aumento de 121,6% sobre o ano anterior). O comércio também conseguiu lucratividade elevada (+69,9%), em função da expansão do consumo, sustentado pelo emprego, renda e crédito. Inversamente, a indústria registrou queda de 57% da rentabilidade, revelando que a perda de competitividade interna e externa vem afetando seu faturamento e seu resultado. O setor de serviços não repete o mesmo comportamento em relação ao Lucro Líquido, com recuo de 23,6% sobre 2011. Apesar dos dados gerais serem favoráveis, 2012 não foi um ano fácil para a atividade empresarial, especialmente para as micro e pequenas empresas. O empreendedor brasileiro enfrenta os desafios normais da economia de mercado e, também, as incertezas decorrentes de flutuação excessiva da atividade econômica, os obstáculos resultantes do estrangulamento da infraestrutura, os altos custos das exigências burocráticas e uma tri-

Rogério Amato

Presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)




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