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editorial
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE Rua Pio XI, 500 – Alto da Lapa CEP 05060-000 – São Paulo – SP Tel. (11) 2894-9606 Email: atendimento@ciespoeste.org.br Site: www.ciespoeste.org.br Diretor Titular Silvio Aparecido da Silva Vice-Diretores Fábio Paulo Ferreira Rodolfo Inácio Vieira Filho
Ações de Ano Novo
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ada mais estimulante do que começar um novo ano divulgando em nossa revista ações criativas e contundentes do setor produtivo para alertar sobre problemas e buscar
soluções que ajudem a estimular o crescimento do País e resultem na melhoria de vida da população.
Conselheiros Titulares Jorge Farsky Odila Sene Guandalini Blanca MargaritaToro Marco Antonio Afonso da Mota Accácio de Jesus Oswaldo Amati Hélio Mauser Eliana de Freitas Mauro Aparecido Bueno Godoy Rogerio Celso Laki Viktor Dadaki Roberto Buono Claudio Leon Levy
O trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE)
Conselheiros Suplentes César Rabay Chehab Henry Parra Rosemara Ribeiro da Costa Romero José Rubens Radomysler Delfim da Silva Ferreiro Ronaldo Amâncio Góz Mauro Paccagnella
material escolar de qualquer criança, têm uma carga tributária superior a
do CIESP no sentido de informar e mobilizar os brasileiros em geral a lutar pela redução da absurda carga tributária que incide sobre nossos produtos é um ótimo exemplo disso. Há quase 10 anos o NJE/CIESP organiza, anualmente, o Feirão do Imposto, que expõe bens e produtos consumidos no dia-a-dia pelas pessoas, divulgando, ao lado, em destaque, a porcentagem de imposto que recai sobre cada item. Há absurdos como no caso do açúcar, um gênero alimentício básico sobre o qual incide 40,4% de tributação. Um fogão, eletrodoméstico de primeira necessidade, é tributado em 39,50% e produtos como caneta e borracha, que não podem faltar no 40%. Para dar o exemplo, no evento, que já é realizado nacionalmente pela CONAJE - Confederação Nacional de Jovens Empresários, os produtores vendem as mercadorias sem tributação. Em um País como o Brasil, onde a grande maioria da população não sabe que paga impostos embutidos nos preços dos bens, produtos e serviços que
Gerente CIESP Oeste Edilene Laura Gonçalves Revista Ciesp Oeste Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: paginaeditorial@uol.com.br. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Cristina Novinsky, Nikolas Antonzeczem e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Eduardo Ramos e Kátia Fortes. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Capa: Montagem Marketing CIESP Oeste / Sinomar Pereira. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.
Janeiro/Fevereiro •2013
consome, iniciativas como essa são, antes de tudo, de utilidade pública. Uma campanha pela redução da carga tributária incidente sobre a produção, que no Brasil chega a 35% - a maior da América Latina – é feita, há tempos, de forma ostensiva, pela FIESP e pelo CIESP. Vamos esperar que, em 2013, o País avance nesse sentido, para que todos ganhem. A todos vocês, um produtivo Ano Novo!
Silvio Aparecido da Silva Diretor-Titular CIESP OESTE • 3
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Ideias jovens O Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do CIESP, que trabalha para formar novas lideranças institucionais e empresariais, aposta em ações criativas, como o Feirão do Imposto, para chamar a atenção sobre a elevada carga tributária que incide na produção nacional.
Fotos: Divulgação
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O Diretor-Titular do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do CIESP, Tom Coelho, defende a divulgação do valor do imposto ao lado do preço do produto nas lojas.
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magine se no ponto de venda, bem ao lado do preço do produto, você fosse informado, em letras e números grandes, sobre a porcentagem de cada imposto que recai sobre aquele aparelho de TV, o celular ou o som que você tanto sonha em comprar? Com certeza ficaria mais fácil decidir se vale a pena mesmo adquirir seu objeto de desejo e, ao desembolsar o dinheiro, pelo menos você se sentiria menos enganado. Em um país como o Brasil, que, de acordo com levantamento da consultoria KPMG, ocupa a 17ª posição entre os que mais cobram impostos de
suas empresas, tributando a produção em 35% - cinco pontos percentuais acima da média aplicada pela maioria dos países latino americanos – e onde, segundo pesquisa do Movimento Brasil Eficiente (MBE), 68% da população não sabe que paga tributos sobre o que compra, esse tipo de informação torna-se, mais que um alerta, um serviço de utilidade pública. Pois essa ideia simples é uma das bandeiras lançadas pelo Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) do CIESP – grupo formado por empresários dos mais diversos segmentos da indústria que busca identificar, aglutinar e desenvolver novas lideranças
empresariais e institucionais, aprimorando suas qualidades de gestão com foco na maior competitividade – para informar o consumidor e acender o debate sobre a questão da alta carga tributária praticada no País, pressionando o Governo a buscar soluções que amenizem o percentual absurdo de impostos que incidem hoje sobre a produção. “Já há muito tempo a FIESP e o CIESP têm defendido a redução da carga tributária como forma de sustentar o crescimento da nossa economia e esse será um de nossos direcionamentos para os próximos anos”, diz o Diretor-Titular do NJE para o Estado de São Paulo, Tom Coelho. “Pretendemos lutar junto com a CONAJE - Confederação Nacional de Jovens Empresários em defesa da proposta do MBE que apregoa a redução da carga tributária total à razão de um ponto percentual ao ano, até atingir o teto de 30% do PIB brasileiro”. Feirãoa do Imposto A divulgação, em destaque, da porcentagem de tributos pagos ao lado do preço dos produtos nas lojas e supermercados viria reforçar uma das principais ações mantidas pelo NJE e que já faz sucesso desde 2003: o Feirão do Imposto. Organizado pela primeira vez pelo Núcleo de Jovens Empresários de Joinville (SC), o Feirão tornou-se uma ação nacional desenvolvida anualmente pela CONAJE, em 15 estados e no Distrito Federal, para informar e, sobretudo, educar a população a respeito do quanto se paga em impostos. “Sempre foi muito comum ouvirmos a população, em especial
Realizado desde 2003, o Feirão do Imposto hoje atrai grande público e acontece em 15 estados e no Distrito Federal; durante o evento, produtos sãoa vendidos sem taxas.
as pessoas de menor poder aquisitivo, declararem que não pagam impostos, pelo fato de estarem em uma faixa de isenção do imposto de renda, por exemplo. Ocorre que são estas as pessoas mais atingidas pelo sistema tributário atual, pernicioso por incidir sobre o consumo e não sobre a renda”, alerta Coelho. O Feirão do Imposto expõe bens e mercadorias do dia a dia da sociedade, desde itens da cesta básica, passando por eletrodomésticos e eletrônicos, produtos de higiene e limpeza, materiais de construção, até mesmo cigarro e cachaça, buscando mostrar aos consumidores o quanto representam os tributos no preço final pago por tais itens. No evento, todos os itens são vendidos bem mais
em conta, já que a porcentagem do imposto é subtraída do preço. “Ao gerar enorme repercussão social, tendo em vista a revolta imediata das pessoas ao se depararem com o peso dos impostos, o evento atinge seu objetivo primordial de sensibilizar e conscientizar a população”, explica o Diretor-Titular do NJE. Apoio público Para Tom Coelho, o apoio da sociedade é fundamental na pressão por uma tributação mais justa. Ele acredita que a população sempre dá respostas positivas quando convocada. “Foi assim com a CPMF, quando a FIESP e o CIESP, comandadas pelo presidente Paulo Skaf, conseguiram recolher mais 1,3 milhão de assinatuCIESP OESTE • 5
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ras pedindo que o imposto não fosse prorrogado”, lembra. Recentemente, há que se admitir, o Governo vem propondo algumas medidas que demonstram a preocupação em reduzir o impacto da alta tributação e informar sobre as alíquotas que incidem sobre os produtos. Um exemplo é a Medida Provisória 563/12 que prevê a desoneração de impostos de diversos produtos da indústria brasileira, entre eles os alimentos que compõem a cesta básica nacional. De acordo com o documento, produtos como
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açúcar, biscoitos, café, carne bovina, de frango e suína, margarina, óleo de soja, pães, arroz, feijão, macarrão, farinhas, leite, tomate, batata e banana, ficam isentos da cobrança do PIS, Cofins e IPI. Estudos realizados pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da FIESP apontam que, se sancionada, a medida irá proporcionar um acréscimo de R$22,8 bilhões no valor de produção de todos os setores industriais do país, além de agregar R$ 10,9 bilhões (ou 0,4%) ao PIB nacional. Outro exemplo foi a lei apro-
vada no final do ano passado, obrigando a explicitação da carga tributária na Nota Fiscal, um avanço no sentido de trazer maior transparência às relações comerciais. “No entanto, acho a iniciativa limitada, pois ainda há muita sonegação fiscal no País, reduzida consciência da população no sentido de exigir a emissão da nota fiscal e, o que considero mais relevante, a informação será mais uma entre as tantas que já constam nesse documento, passando despercebido pelo consumidor”, acredita Tom Coelho.
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parceria
Solução sob medida As empresas filiadas à ABEF – Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia associam-se ao CIESP Oeste para usufruir dos benefícios que a entidade oferece e contar com a estrutura do SENAI “Mariano Ferraz” no treinamento de mão de obra.
Foto: Divulgação
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O Engenheiro Jorge Izar, da Engesonda, empresa filiada ao CIESP Oeste e à ABEF, assume a coordenação do Núcleo de Apoio à Indústria de Fundação criado pela Distrital.
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s mais de 300 indústrias do Estado de São Paulo filiadas à ABEF - Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia têm um problema em comum: utilizam equipamentos sofisticados, como perfuratrizes de grande porte, cuja manutenção é complexa, exigindo pessoal qualificado para sua operação e manutenção. Outra dificuldade comum às empresas do setor é contar com orientação e apoio para que consigam cumprir a Lei de Cotas, que exige a contratação de um percentual de funcionários portadores de deficiência e menores aprendizes. Seguindo o exemplo da Engesonda, que há muitos anos é filiada ao CIESP Oeste e à ABEF, muitas dessas empresas também estão se filiando à Distrital, buscando contar com o grande número de benefícios que a estrutura do CIESP, SENAI e SESI oferecem. O Diretor Técnico da Engesonda, Engenheiro Jorge Luiz Izar, que além de associado da Distrital é membro da Diretoria Plena do CIESP e da Diretoria do DEPAR da FIESP, é um dos fundadores da ABEF, foi quem iniciou a articulação para a filiação das associadas da ABEF em
São Paulo ao CIESP Oeste. “O interesse tem sido grande, pois podemos oferecer muito”, diz Izar. Em recente reunião com a diretoria da escola SENAI “Mariano Ferraz”, o presidente da ABEF, Walter Iorio, recebeu uma resposta positiva para a criação de um curso em nível técnico especial para capacitar mão de obra na área de fundações, especialmente para operação de equipamentos e manutenção. “Formar pessoal na nossa área é muito difícil e a parceria com o CIESP Oeste e o SENAI vai ajudar a equilibrar esse processo”, explica Jorge Izar, que a partir de agora também assumirá a coordenação do Núcleo de Apoio à Indústria de Fundação, criado pela Distrital Oeste. O núcleo será responsável pela realização de eventos e palestras para o setor. Confraternização No final do ano, a ABEF realizou um jantar de confraternização na sede da FIESP, reunindo um grande número de associados e autoridades como o Comandante Militar do Sudeste, General Adhemar da Costa Filho. “O evento já mostrou a sintonia entre as duas entidades”, observa Jorge Izar.
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competição
Medalhas em peso Os alunos das escolas SENAI da região Oeste se destacam na 7ª edição da Olimpíada do Conhecimento, realizada no final do ano em São Paulo, e são exemplo de que a indústria paulista pode contar com mão de obra especializada e bem treinada.
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competição, que encerrou sua 7ª edição, realizada em São Paulo, na segunda quinzena de novembro. Na olimpíada, os jovens são desafiados a executar tarefas do dia a dia das empresas, dentro de prazos e padrões internacionais de qualidade. Vencem aqueles que alcançarem as melhores notas nos quatro dias de prova. Participam do torneio estudantes do SENAI selecionados em etapas semelhantes da competição nas escolas e nos estados. Desde 2008, a competição passou a incluir também alunos de cursos oferecidos pelo
Fotos: Divulgação
cada edição, as Olimpíadas do Conhecimento, maior competição de educação profissional das Américas, têm revelado novos e jovens talentos nas áreas de mecânica, ferramentaria e alimentos, formados nas escolas SENAI “Mariano Ferraz”, da Vila Leopoldina, “Nadir Dias de Figueiredo”, em Osasco, e “Horácio Augusto da Silveira”, na Barra Funda. As três unidades da entidade localizadas na Zona Oeste, referências nesses importantes segmentos da indústria, foram, mais uma vez, destaque na
Alunos das escolas SENAI “Mariano Ferraz” (E) e “Nadir Dias de Figueiredo” exibem medalhas conquistadas na última edição da Olimpíada do Conhecimento, em São Paulo. 10 • CIESP OESTE
Sistema Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), que são voltados aos setores de comércio e serviços. Além de incentivar a dedicação dos estudantes, a Olimpíada do Conhecimento é uma forma de avaliar a qualidade da educação oferecida pelo SENAI. O desempenho na competição forma um conjunto de indicadores que apontam tendências tecnológicas e mudanças nos perfis profissionais que orientam o SENAI na atualização dos currículos nas escolas. Com o bom desempenho dos competidores, o evento é hoje uma vitrine da qualidade da educação profissional patrocinada pela indústria brasileira. Os melhores estudantes representam o Brasil no WorldSkills, torneio mundial de competência profissional. Na última edição, em 2011, realizada em Londres, na Inglaterra, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Coréia do Sul e a frente de países como Estados Unidos, Japão e Suíça. Destaques A aluna de Confeitaria Patrícia Cristina Martins saiu de Bauru, no Interior paulista, para fazer a fase final do treinamento para a Olimpíada no SENAI Barra Funda. Ganhou a medalha de ouro e, como a melhor do Brasil em sua categoria, vai representar o País na fase internacional da competição WorldSkills, que acontecerá em julho na Alemanha. Também no segmento de Confeitaria, a aluna da unidade Danielle Freitas Silva conseguiu a medalha de prata na WorldSkills Américas, competição de educação
profissional que reúne jovens dos países das três Américas e realizada junto com Olimpíada. “O objetivo do SENAI é formar profissionais para atender às necessidades da indústria e o resultado que temos obtido na Olimpíada do Conhecimento mostra que as empresas podem contar com a competência e o talento dos alunos que saem de nossas escolas”, diz a diretora da escola “Horácio Augusto da Silveira”, Silvia Helena Carabolante. A unidade de Osasco participou da 7ª edição da olimpíada em duas categorias – Desenvolvimento Ambiental e Mecânica de Manutenção. Levou o ouro na primeira categoria e a prata na segunda. Os alunos Lucas Eduardo Gomes e Emerson Costa Santos, respectivamente medalhistas de ouro e prata, não vão para a Alemanha porque essas categorias não têm fase internacional. Já a escola “Mariano Ferraz” ficou com o primeiro lugar na categoria Joalheria, conquistado pela aluna Renata da Silva Santos, e em terceiro em Robótica Móvel, na qual concorreram os alunos Maurício Gonçalves de Assis e Michael Arruda Lins. “A olimpíada é uma vitrine que mostra o preparo dos estudantes das escolas SENAI”, afirma o diretor da “Mariano Ferraz”, Norton Pereira. Vitrine A 7ª edição da Olimpíada do Conhecimento reuniu, entre os dias 12 e 18 de novembro, cerca de 4 mil pessoas entre competidores, técnicos, avaliadores e organizadores de todo o
Brasil, e recebeu mais de 250 mil visitantes. A estrutura, que foi preparada pelo SENAI no Pavilhão de Exposições do Anhembi, ocupou uma área de 76 mil metros quadrados, em que foram montadas mais de 450 toneladas de equipamentos, incluindo 1.100 máquinas industriais. Cerca de 1.200 jovens participaram da Olimpíada do Conhecimento e de outras competições que ocorreram simultaneamente ao evento. Do total, 640 alunos de cursos técnicos e profissionalizantes se inscreveram na etapa nacional da competição e outros 216 para o WorldSkills Américas Torneio de Robótica Também paralelamente à Olimpíada aconteceu o 4º Torneio SESI SP de Robótica, que teve a participação dos alunos da unidade Leopoldina. P grupo do Curso de Robótica apresentou uma solução voltada para a terceira idade, já que o tema colocado como desafio aos participantes era “Cuidados com a Saúde do Idoso”. Os alunos desenvolveram um sistema que coleta os remédios, separando cada um deles em caixinhas. O sistema é acionado nos horários determinados e um sinal via SMS avisa o idoso que é hora de tomá-los. A equipe se classificou para a fase estadual do torneio, que aconteceu no início de dezembro na cidade de Brotas, Interior paulista. CIESP OESTE • 11
infraestrutura
Luz no fim do túnel A Distrital Oeste continua a promover ações localizadas para ajudar os associados a solucionar problemas de infraestrutura, como interrupções constantes no fornecimento de energia elétrica, que atrasam a produção nas empresas e prejudicam a segurança dos funcionários.
Fotos: Tiago De Carli
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Problemas de falta de energia que afetam áreas da Zona Oeste como a Vila Romana podem ser resolvidos com ajuda da Distrital, lembra o Diretor-Titular Silvio da Silva.
s bairros da Zona Oeste de São Paulo vêm sofrendo com as quedas constantes no fornecimento de energia elétrica. Região com grande número de indústrias, a interrupção no serviço realizado pela Eletropaulo se traduz em prejuízo para as empresas, que precisam investir na compra de geradores ou arcar com o atraso na produção. Para os funcionários, ainda há o risco de assaltos no caminho de volta para casa à noite se a iluminação pública é interrompida. Esse é apenas um exemplo que retrata as precariedades na infraestrutura da região, que também sofre com problemas de poda de árvores mal feita, limpeza urbana, pavimentação e segurança.
Por isso o CIESP Oeste está trabalhando, em parceria com o Departamento de Infraestrutra (DEINFRA) da Sede, para agilizar junto aos órgãos públicos e concessionárias a solução dos problemas levantados pelos associados. O Diretor-Titular da Distrital, Silvio Aparecido da Silva, afirma que realizar ações locais que auxiliem os associados a resolver problemas de infraestrutura urbana é uma das prioridades. “Orientamos os associados a reunir as reivindicações das indústrias de um mesmo bairro e trazê-las para o CIESP Oeste, pois, unidos, temos mais força para reivindicar a melhoria da infraestrutura pública da região junto aos órgãos públicos com os quais mantemos contato”, lembra Silvio.
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associado
Sem crise Fundada em 1988, a RoMa Borracha atravessou as turbulências que ameaçaram a economia brasileira nos anos 90 e saiu fortalecida; o segredo foi investir em todas as etapas de produção, do desenvolvimento de compostos até o produto final, em parceria com os clientes.
Fotos: Nikolas Antonzeczem
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O sócio da RoMa Borracha, Rogério Laki, aposta na diversificação de produtos, atendendo os setores automotivo, ferroviário, petrolífero e medicinal , entre outros.
ergunte ao empresário Rogério Celso Laki, sócio da RoMa, qual o segredo para sobreviver 25 anos em um mercado tão competitivo quanto o de produção de artefatos de borracha e a resposta vem rápida, sem titubeios: “É preciso diversificar a produção, para não ficar preso a apenas um segmento, investir pesado no conhecimento de todos os processos que envolvem a fabricação de uma peça - desde o desenvolvimento do composto até a criação do protótipo, testes e ensaios em parceria com o cliente -, produzindo, obviamente, com excelência e preço competitivo”. Complicado demais? “Nem tanto, se você tiver foco e estratégia”, afirma Laki. Foi assim que a RoMa Borracha
conseguiu ultrapassar, sem grandes percalços, a crise econômica que fustigou o mercado brasileiro nos anos 90. Desde o início, a preocupação dos sócios foi buscar know-how para fabricar, internamente, os compostos de borracha. Isso demandou investimentos na montagem de um laboratório próprio e na contratação de pessoal qualificado. Assim, a RoMa passou a atuar em vários segmentos . “Estamos sempre atentos a novos nichos”, diz Laki.
Serviço RoMa Tecnologia em Borracha LTDA. Site: www.romaborracha.com.br Email: vendas@romaborracha.com.br
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conveniado
Mídia gratuita Alunos do curso de Publicidade e Propaganda das Faculdades Rio Branco auxiliam pequenas empresas da região Oeste a divulgar seus produtos e serviços desenvolvendo, gratuitamente, peças publicitárias como folders, banners, cartões de visita e até páginas no Facebook.
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Foto: Divulgação
recisando dar uma incrementada na comunicação da sua empresa, mas está sem ideias e a verba para marketing é curta? Criatividade é o que não falta aos alunos e professores do curso de Publicidade e Propaganda das Faculdades Rio Branco. Há dois anos eles criaram uma agência, a Pub Rio Branco, que vem desenvolvendo, de graça, projetos para várias empresas da região Oeste, onde o campus da faculdade está instalado. A ideia nasceu para aliar o conteúdo dado em sala de aula a atividades práticas que tenham como objetivo
melhorar a comunicação das pequenas empresas da região. “Na verdade, unimos o útil ao agradável”, diz a coordenadora do projeto e do curso de graduação em Publicidade e Propaganda da Rio Branco, Ana Paula Nogueira. “Os alunos ganham experiência prática e podem começar a montar um portfolio de trabalhos, o que ajuda a ingressar na profissão, e as empresas recebem um projeto completo de comunicação, feito sob medida para as suas necessidades e sem qualquer custo”. A Pub Rio Branco é direcionada aos alunos dos 6º, 7º e 8º semestres, que se dividem em grupos para desenvolver as propostas para cada “cliente” selecionado. “Já foram criados de simples cartões de visita a folderse até páginas no Facebook”, descreve a coordenadora. As empresas interessadas em participar do projeto podem entrar em contato com a graduação do curso de Publicidade e Propaganda no email coord-pp@riobrancofac.edu.br.
Serviço Alunos dos últimos semestres da área de Publicidade e Propaganda da Rio Branco fazem estudo de caso e desenvolvem peças de acordo com a necessidade dos clientes. 14 • CIESP OESTE
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social
Ação Social
Foto: Marketing CIESP Oeste
Franco da Rocha O Diretor-Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, e a Gerente da Distrital, Edilene Laura Gonçalves, estiveram presentes, no final do ano, no encontro promovido por empresários de Franco da Rocha com o prefeito eleito do município, Francisco Daniel Celeguim de Morais, do PT. O novo prefeito fez um apelo ao Diretor-Titular para que a entidade atue como representante das ações e reivindicações da indústria da região junto à Prefeitura. “Vamos ajudar no que for possível, pois acreditamos no potencial da cidade, salientou Silvio da Silva. I
Foto: Rosana Braccialli
Foto: Divulgação
O Natal das mais de 150 crianças da ONG Nossa Turma, do CEAGESP, ficou mais feliz graças à festa realizada pelo CIESP Oeste com o apoio de vários associados. No dia 18/12, cada criança da ONG recebeu do Papai Noel um kit de presentes com brinquedo, roupa, sapato e produtos de higiene. “Foi uma alegria geral”, lembrou a Gerente do CIESP Oeste Edilene Laura Gonçalves. No evento também esteve presente a Coordenadora do Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social da Distrital, Isabella Gedeon Izar. Laura destacou a colaboração dos associados, que enviaram os presentes, entre os quais Aeroportuária, KGelo, Roma Borracha, CCJ Consultoria, Grupo Mercosul, S. Martins e os restaurantes Nostra Gula e Fiorentina. O CIESP Oeste também participou, com o apoio dos associados, da campanha “Leite Alimento da Vida”, que arrecadou o alimento, que foi distribuído a crianças carentes durante o Natal Comunitário. I
Festa de confraternização O evento de final de ano realizado pela Distrital, dia 29/11, reuniu, além de associados e conveniados, representantes do Poder Público e do Exército. O churrasco, realizado na sede da entidade, contou com a presença de 150 pessoas. “Ficamos muito satisfeitos em receber antigos associados, inclusive ex-membros da Diretoria e do Conselho, que há algum tempo não freqüentavam a entidade e estão voltando à casa”, lembrou o Diretor-Titular, Silvio Aparecido da Silva. Durante o churrasco, houve o sorteio de vários brindes, cedidos por vários associados e conveniados, entre os quais a Metalsinter, Cachaça Batista, Cimapi, Colorkit, Dr. Oetker, JotaeMe Fitafer, IBEP, Melhoramentos, Drastosa, Walter, Aeroportuária, Planejar Brasil, Roma Borrachas, Mary Kay, Estética Lúcia Pagliato e Bel Col. I 16 • CIESP OESTE
Cafezinho Representantes das Associações Amigos de Bairro da Zona Oeste se reuniram para um café da manhã com o Diretor-Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, dia 5/12, na sede da Distrital. Silvio colocou a entidade a disposição dos líderes comunitários e reforçou a importância de todos unirem forças para lutar em prol das melhorias na infraestrutura da região.
agenda
Palestra Gratuita SEBRAE-SP O SEBRAE-SP dá continuidade, a partir de março, ao ciclo de palestras gratuitas realizadas em parceria com o CIESP Distrital Oeste. Informações e inscrições: www.ciespoeste.org.br ou (11) 2894-9606. SUA EMPRESA VENDENDO PELA INTERNET 14/03/13 às 19h00
Rodadas de Negócios 2013 Programe-se para não perder bons negócios este ano. Abaixo, o calendário preliminar das rodadas agendadas no Estado. Mais detalhes sobre as inscrições e confirmações das datas dos eventos podem ser obtidos no CIESP Oeste pelo telefone (11) 2894-9606 ou email atendimento@ciespoeste.org.br MÊS
PERÍODO
MARÇO
20 de Março
VINHEDO / JUNDIAÍ
ABRIL
17 de Abril 24 de Abril
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS PIRACICABA
MAIO
08 de Maio 15 de Maio 16 de Maio 21 de Maio 28 de Maio
HORTOLÂNDIA / CAMPINAS ABCD COTIA BAURU ITAPETININGA / SOROCABA
JUNHO
06 de Junho 13 de Junho 19 de Junho
RIO CLARO CAJAMAR / JUNDIAÍ SANTA BARBARA D`OESTE
17 de Julho 25 de Julho
TAUBATÉ ITU / INDAIATUBA
AGOSTO
14 de Agosto 21 e 22 de Agosto 29 de Agosto
ARAÇATUBA PAULÍNIA / CAMPINAS SOROCABA
SETEMBRO
11 de Setembro 17 de Setembro 26 de Setembro
JACAREÍ AMERICANA ARARAQUARA
17 de Outubro 23 de Outubro
JUNDIAÍ / LOGÍSTICA SANTOS
JULHO
OUTUBRO
NOVEMBRO 07 de Novembro
27 de Novembro
DIRETORIAS DO CIESP
SEDE / LESTE / NORTE / OESTE E SUL MOGI DAS CRUZES
CIESP OESTE • 17
Guerra fiscal
E
m linhas gerais, o objetivo maior da Resolução do Senado Federal nº 13 foi o de caminhar para o fim da Guerra Fiscal, de forma a
preservar as políticas regionais através da redução das desigualdades entre as unidades federadas. Em resumo, a resolução determina a aplicação da alíquota de 4% do ICMS exclusivamente nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados, como também aos industrializados em nosso território, desde que o “Conteúdo de Importação” seja superior a 40%. Os procedimentos para sistematização Resolução foram regulamentados
Foto: Divulgação
artigo
“
A FIESP/CIESP defende a unificação total da alíquota de ICMS de 4% para todas as operações interestaduais, como medida imprescindível em face do grave cenário de guerra fiscal instaurado entre os Estados da Federação.”
pelo Ajuste SINIEF 19/12, reproduzido pela Portaria CAT nº 174/12 da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Alguns pontos trazidos pela nova sistemática merecem atenção e eventuais correções, tal como o fato de que a aplicação da alíquota de 4% de ICMS nas operações interestaduais sujeitas a
Helcio Honda
nova sistemática, poderá gerar grande acúmulo de créditos de ICMS, em razão
Diretor-Titular do
da diferença entre a alíquota interna e a interestadual. Além disso, a aplicação
Departamento
da norma poderá reduzir a competitividade nas operações internas, tornando a compra de produtos de outros estados e de importados mais vantajosa. Aponta-se também como ponto desfavorável o cumprimento das obrigações acessórias na elaboração da escrita fiscal. Parece-nos que a obrigação de informar os valores do conteúdo importado e o valor final da mercadoria para subsequente operação interestadual revela a margem de lucro e o custo do produto, afetando diretamente a concorrência e a competitividade das empresas. Destaque-se que a FIESP/CIESP vem lutando de forma decisiva para preservar a manutenção das operações industriais, tendo obtido a prorrogação da obrigatoriedade da entrega da Ficha de Conteúdo de Importação e que a fiscalização seja procedida de forma orientadora e não punitiva até maio/2013. Paralelamente, esta Casa está analisando alternativas para adequação dessa nova sistemática à realidade empresarial, tais como a dispensa de apresentação da FCI em cada etapa da operação e a dedução dos impostos não cumulativos da base de cálculo do ICMS adotado para o computo do conteúdo de importação. 18 • CIESP OESTE
Jurídico – DEJUR da FIESP/CIESP
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