2 • CIESP OESTE
editorial
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE Rua Pio XI, 500 – Alto da Lapa CEP 05060-000 – São Paulo – SP Tel. (11) 2894-9606 Email: atendimento@ciespoeste.org.br Site: www.ciespoeste.org.br Diretor Titular Silvio Aparecido da Silva Vice-Diretores Fábio Paulo Ferreira Rodolfo Inácio Vieira Filho Conselheiros Titulares Jorge Farsky Odila Sene Guandalini Blanca MargaritaToro Marco Antonio Afonso da Mota Accácio de Jesus Oswaldo Amati Hélio Mauser Eliana de Freitas Mauro Aparecido Bueno Godoy Rogerio Celso Laki Viktor Dadaki Roberto Buono Claudio Leon Levy Conselheiros Suplentes César Rabay Chehab Henry Parra Rosemara Ribeiro da Costa Romero José Rubens Radomysler Delfim da Silva Ferreiro Ronaldo Amâncio Góz Mauro Paccagnella
Burocracia fora de hora
E
m um momento no qual o País caminha sem perspectivas de crescimento sustentado e o setor industrial, especialmente, deve fechar 2013 com um pequeno índice positivo de 2,5% (de
acordo com o Indicador de Nível de Atividade da FIESP), é absurdo que o Governo arroche o setor produtivo com medidas onerosas e burocráticas como a nova NR-12, norma do Ministério do Trabalho que estabelece critérios para segurança do trabalhador em máquinas e equipamentos. Para dizer o mínimo, a nova redação da NR-12 é confusa, extremamente técnica e exageradamente minuciosa. Para contemplá-la em toda a sua complexidade, o empresário, seja ele de pequeno, médio ou grande porte, precisa debruçar-se em mais de 300 itens. Conclusão: diante de tamanha heterogeneidade, o risco de erro é extremamente alto e a insegurança na tomada de decisões é generalizada. Outro ponto que preocupa a indústria são os prazos incompatíveis e os custos altos para adaptar o maquinário às novas exigências, o que vai implicar, sem dúvida, em perda de produtividade. Cabe, então, uma pergunta: como um Governo que se diz comprometido em colocar o País nos trilhos do desenvolvimento espera tornar esse compromisso - que é antes de mais nada uma demanda social - realidade se desencoraja quem gera emprego e renda? Não há quem hoje não concorde que fomentar a produção é o ponto
Gerente CIESP Oeste Edilene Laura Gonçalves Revista Ciesp Oeste Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: paginaeditorial@uol.com.br. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Cristina Novinsky e Nikolas Antonzeczem. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes e Thiago Álan. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Capa: Montagem Marketing CIESP Oeste / Sinomar Pereira. Impressão: IBEP Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.
Novembro/Dezembro •2013
de partida para o crescimento econômico e social de uma nação. Esperamos, portanto, que diante do trabalho incansável desenvolvido pela FIESP e o CIESP no sentido de chamar a atenção do Governo para descalabros do gênero da NR-12 e da alta carga tributária paga pela população e pelo setor produtivo, consigamos melhorar as condições de trabalho para todos em 2014. Este seria nosso presente de Natal!
Silvio Aparecido da Silva Diretor-Titular CIESP OESTE • 3
capa
Cara a cara “
Como experiência, foi bastante positiva, o evento é muito bem organizado. Mas não encontramos muitos fornecedores dos materiais que precisamos.
”
De um lado, 36 grandes empresas divulgando suas demandas de compra, de outro, 200 fornecedores expondo seus produtos: a primeira Rodada de Negócios realizada na região Oeste da capital paulista foi a maior do ano e pode render R$ 5 milhões em negócios futuros.
Renata Sinhoreto, Tubline (âncora)
participamos como fornecedor “e,Jáagora, como âncora. Os contatos que fazemos facilitam muito na hora de cotar uma compra. Vanderson Pereira, IBEP (âncora)
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surpreendente pela diversidade “deFoifornecedores. Tivemos a oportunidade de fazer contatos com empresas de tecnologia e até com consultorias.
”
Fotos: Nikolas Antonzeczem
Cássia Oliveira, Melhoramentos (âncora)
A
Distrital Oeste foi a anfitriã da maior Rodada de Negócios de 2013, realizada em 7/11 em parceria com a Sede do CIESP e as Distritais, Sul, Norte e Leste. O evento marcou o início de um novo formato de rodadas na capital paulista, que passarão a ser feitas de forma descentralizada (cada vez em uma região da cidade), não deixando dúvidas quanto ao sucesso do modelo de fazer negócios criado pela FIESP/ CIESP há cinco anos. “As rodadas trazem o pragmatismo e a simplicidade
Na abertura do evento, organizadores destacaram importância das rodadas para estreitar o relacionamento entre pequenas e grandes empresas associadas ao CIESP. 4 • CIESP OESTE
do negócio oferecido às empresas. São eficazes e permitem um retorno prático aos associados”, afirma Fausto Cestari Filho, 2º Vice-Presidente do CIESP, que representou o Presidente Paulo Skaf no evento. Os números impressionam: reunidos no Espaço Armazém, tradicional local de eventos da Vila Leopoldina, 36 grandes empresas (âncoras) receberam mais de 200 fornecedores de produtos e serviços. Em apenas uma tarde, compradores e vendedores realizaram 2.500 reuniões de 10 minutos cada, nas quais os fornecedores - na grande maioria pequenas e médias empresas - puderam expor seus produtos e serviços e as âncoras as suas demandas de compra. Esses contatos poderão gerar nada mais, nada menos do que R$ 5 milhões em negócios futuros. “Para nós, foi um privilégio organizar a primeira rodada nesse novo formato”, diz o Diretor Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva. “A região tem uma vocação industrial grande, mas que vem se perdendo com a especulação imobiliária”, explica. “O nosso trabalho tem sido promover formas de fixar as empresas aqui; se nossos associados encontram parceiros na própria região ou em bairros
próximos, já é um incentivo para que continuem onde estão”, acredita. O novo formato descentralizado das rodadas de negócio da capital vai proporcionar ainda maior dinamismo ao modelo. “Apesar da simbologia da
na porta do comprador não é comum, mas essa possibilidade é real nas rodadas do CIESP”, frisa o Diretor da Distrital Sul, Leonardo Ugolini. “Aqui não é porta em porta, mas cara a cara”, completa. Já o Diretor do CIESP
do Brasil, que participam dos encontros para dar suporte às empresas fornecedoras na obtenção de recursos para o desenvolvimento de produtos e serviços e aquisição de novas tecnologias. Além deles, antigos parceiros do CIESP Oeste, como a Ryco Alimentos, Tok Take Cafés e Alex Pães apoiaram o evento, fornecendo pão de queijo, mini churros, café expresso de diversos tipos e pães caseiros. Além da rodada, o CIESP Oeste organizou, em novembro, um outro evento voltado para a troca de informações e realizações de negócios entre os associados. O Encontro Itinerante de Negócios, realizado em Caieiras dia
nossa primeira experiência “e Foi eu achei muito interessante.
a primeira vez que participamos “e Éconseguimos uma abertura
Já participamos das rodadas há “muito tempo. Para nós é muito
O modelo é dinâmico e eficiente e ajuda a ampliar o networking.
para visitas posteriores a grandes empresas, o que é muito positivo.
positivo, já saímos com reuniões agendadas para evoluir nos contatos.
Márcio de Sordi, JotaEme Fitafer (âncora)
Eider Câmara, Jobservice (fornecedor)
Ricardo Rossini, Aeroportuária (fornecedor)
Representantes das 36 empresas âncoras presentes na rodada enfatizam a eficiência do modelo criado pelo CIESP há cinco anos para incentivar negócios diante da crise.
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sede na Avenida Paulista, temos que focar nas nossas bases, onde estão localizadas as empresas associadas”, explica o Coordenador das rodadas e Diretor de Produtos e Serviços do CIESP, José Henrique Correa de Toledo. Segundo ele, um dos objetivos principais das rodadas “é criar a cultura de negócios em todo o Estado de São Paulo”. Os demais organizadores da última rodada concordam. “Vendedor
na região Norte de São Paulo, Mario Sequeira, também destaca o papel da entidade no apoio às empresas fornecedoras de produtos e serviços. “Temos uma ferramenta de fazer negócios que é positiva para ambos os lados, compradores e vendedores.” As rodadas de negócio promovidas pelo CIESP contam com patrocinadores já tradicionais nos eventos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco
4/11, reuniu mais de 50 empresas da região. Na platéia, cada participante teve um minuto para falar sobre sua empresa e, ao final do encontro pôde fazer contato com os outros participantes, aumentando, assim seu networking. “Essa iniciativa também vem gerando resultados, pois abre portas para que empresas de uma mesma região façam negócios entre si”, explica o Diretor Titular da Distrital Oeste.
A dificuldade de acesso às grandes empresas é muito grande, mas as rodadas facilitam os contatos e dão novas oportunidades de fechar bons negócios.
“
O modelo é muito eficiente e trouxe fornecedores de alta qualidade, exatamente o que estávamos precisando para ampliar nossa rede de contatos.
“
É uma oportunidade fantástica. Reúne um grande número de empresas e possibilita ampliar contatos e fazer negócios com parceiros próximos, o que facilita muito.
Boaventura Fiorentim, Parlock (fornecedor)
Fausto Wajchenberg, DIMEP (âncora)
Júlio Maldonado, Metalsinter (âncora)
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entrevista
Hi-Tech aos 70 Uma das unidades mais antigas do sistema educacional mantido pela indústria paulista, a Escola SENAI “Mariano Ferraz”, inaugurada em 1943 na Zona Oeste da Capital, acaba de completar 70 anos sempre contribuindo para o crescimento econômico e social da região.
Foto: Nikolas Antonzeczem
A
Para o Diretor do SENAI “Mariano Ferraz”, Norton Pereira, a escola tem papel fundamental no desenvolvimento econômico e social da Região Oeste.
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vocação basicamente industrial da região da Lapa na década de 40 foi preponderante para que o SENAI decidisse abrir aqui uma de suas quatro primeiras unidades, inicialmente localizada na Rua Anastácio, atual Rua Nossa Senhora da Lapa. De lá para cá, o bairro vem perdendo essa característica, mas a Escola “Mariano Ferraz”, que hoje ocupa um prédio de 12 mil metros quadrados na Vila Leopoldina, “foi, é e sempre será uma ilha de tecnologia na região, tendo um papel fundamental para a manutenção da cidadania, segurança, meio-ambiente, ética e empreendedorismo na Lapa e seu entorno”, segundo bem descreve o Diretor da unidade, Norton Pereira.
A “Mariano Ferraz” é uma referência no bairro há 70 anos. Como você definiria o papel da escola para a região? Ela tem um papel fundamental, pois forma além do profissional da indústria: forma o cidadão. É isso que dá robustez ao sistema SENAI. A vocação social da escola se dá, entre outras coisas, pelo próprio curriculo que oferece, que contempla as mais variadas necessidades do trabalhador. Por um lado, o jovem que busca o primeiro emprego encontra aqui o aprendizado de qualidade de que necessita para ingressar no mercado de trabalho. De outro, os profissionais com experiência, que hoje mais do que nunca precisam se reciclar per-
Quais os grandes marcos na trajetória da escola nessas sete décadas? O principal foi a mudança do prédio para a Vila Leopoldina, em 1980. Isso porque a nova estrutura permitiu o aumento substancial no atendimento, que passou de 4.500 alunos na época para 24 mil atualmente, e o investimento nas máquinas e equipamentos necessários para garantir o ensino de qualidade que nos permite ser, hoje, um polo de soluções inovadoras para todo e qualquer problema advindo da
Foto: Arquivo/Tiago De Carli
manentemente para acompanhar as rápidas mudanças nos processos e tecnologias, também se apoiam nos vários cursos de formação inicial e continuada oferecidos pelo SENAI para se atualizar e, assim, manter seus empregos e sustentar suas famílias. Outro ponto que dá robustez ao sistema SENAI é sua engenharia educacional, que permite aos alunos iniciem um curso em uma determinada escola e, se necessário, continue em qualquer outra do sistema localizada no Estado de São Paulo.
Fachada do prédio da Escola SENAI “Mariano Ferraz”, que está na Vila Leopoldina desde 1980 e permitiu uma grande ampliação no atendimento oferecido.
indústria, seja ele de controle, processo ou automação. Outro marco foi a ampliação das áreas e dos programas de formação técnica, que inicialmente eram apenas três e hoje chegam a oito, envolvendo Metalurgia, Eletrônica, Elétrica, Ferramentaria, Usinagem, TI, Saúde e Automação Industrial. Inicialmente, a escola oferecia apenas cursos de aprendizagem industrial e requalificação profissional. Depois, passamos a atuar também com cursos técnicos e cursos superiores em tecnologia (tecnólogis), além de cursos de pós-graduação. Hoje oferecemos formação profissional e desenvolvemos produtos e processos para as indústrias de diversos segmentos,
desenvolvendo layouts, máquinas e dispositivos e testes laboratoriais e criando projetos de assessoria em gestão industrial e empresarial. O SENAI Leopoldina, portanto, hoje é capaz de oferecer soluções para todas as necessidades das indústrias da região, atuando como forte parceiro do setor produtivo. E o que espera para o futuro? A meta do SENAI é que suas escolas sejam referência tecnológica nas regiões onde estão instaladas e contribuam para a formação não apenas do trabalhador do setor produtivo, mas do cidadão, em todos os níveis. É nesse sentido que vamos continuar trabalhando.
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legislação
Faca de dois gumes As normas criadas pelo Governo para regulamentar o uso de máquinas e equipamentos e garantir a segurança do trabalhador são, sem dúvida, importantes para reduzir o número de acidentes de trabalho, mas a alta complexidade das medidas impacta negativamente o setor produtivo.
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Foto: Divulgação/Everton Amaro/Fiesp
Foto: Divulgação
s alterações introduzidas em dezembro de 2010 na NR-12, a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que estabelece critérios para segurança do trabalhador em máquinas e equipamentos, ao invés de facilitar o cumprimento das metas de redução de acidentes vem dando imensa dor de cabeça aos empresários. A nova redação da NR-12 tornou-se extremamente técnica e exageradamente minuciosa. Sua complexidade exige o domínio de várias áreas da engenharia e vem gerando, para as
O Presidente Paulo Skaf considera a nova redação da NR-12, que foi discutida em seminário promovido pela FIESP/CIESP, um entrave para a indústria nacional. 8 • CIESP OESTE
empresas e para os auditores fiscais o entendimento equivocado de vários pontos. Um deles é a caracterização de “grave e iminente risco”, que, por ser mal interpretada, vem gerando a interdição de máquinas antes mesmo de se esgotar o prazo para sua implantação. A verdade é que a aplicação da norma tornou-se exemplo de subjetividade. Para começar, a nova redação é muito extensa - tem mais de 340 itens. A regulamentação não estabelece critérios diferenciados para micro e pequenas empresas e incorporou conceitos técnicos idealizados apenas para máquinas novas aos equipamentos usados. Os prazos e custos para as adequações necessárias são incompatíveis e caros, implicando em perda de produtividade. “Esse é apenas um exemplo de como a legislação, muitas vezes, atrapalha a produção no País”, diz o Presidente da FIESP e do CIESP, Paulo Skaf. “O Governo precisa criar condições isonômicas para que o Brasil possa competir com o resto do mundo”. A FIESP realizou em outubro um seminário para discutir o tema e enviou ao Governo uma série de propostas visando minimizar os impactos negativos das novas medidas.
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associado
Ases do Mac Primeira escola de informática e idiomas a oferecer cursos na plataforma Apple, a jovem e moderna Mctech entra no mercado com a proposta de formar profissionais com tecnologia e metodologia de ponta a preços acessíveis, tendo como público empresas e pessoas físicas.
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Fotos: Cristina Novinsky
ua empresa está precisando formar profissionais que entendam tudo sobre webdesign e construção de websites na melhor plataforma que existe hoje? Seus funcionários precisam de um upgrade no Inglês? E você ou seus filhos, usam (e idolatram!!!) os produtos da Apple e querem tirar melhor proveito de tudo que eles oferecem? A Mctech, rede de escolas focada nas áreas de informática e idiomas, foi criada justamente para isso: oferecer cursos individuais e para empresas que ensinam a usar
todas as ferramentas da Apple, além de ensinar Inglês tendo o apoio da plataforma criada por Steve Jobs. A rede, que nasceu do tradicional Grupo Microcamp, abriu a primeira escola na Região Oeste de São Paulo há cinco meses. “Nosso objetivo é investir na educação de qualidade e a proposta da rede nos chamou a atenção”, explica o Diretor da unidade Mctech no Alto da Lapa, Felipe Eduardo Rodrigues de Sousa. Entre os cursos oferecidos pela escola estão o ITech, que explora os aplicativos Apple como o sistema operacional Mac OS X Mavericks; o IWeb, voltado para webdesign na plataforma Mac; e o IDo, inglês voltado à conversação. “Em breve vamos incluir mais um curso, o IGames, que ensina a criar games jogando”, diz Sousa. Os cursos podem ser dados na escola ou in company e há, ainda, a opção Vip, na qual o aluno escolhe os dias e horários das aulas.
Serviço O Diretor da Unidade do Alto da Lapa, Felipe Rodrigues de Sousa (acima) e, abaixo, a recepção da escola, que tem uma proposta moderna e inovadora. 10 • CIESP OESTE
Mctech Informática e Idiomas Rua Cerro Corá, 1.604 - Alto de Pinheiros Telefone (11) 3812-1000
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ação regional
Diretor do CIESP Oeste coordena Macrorregião 10
O
Diretor Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, foi eleito no final do mês de outubro Coordenador da Macrorregião 10 do CIESP para um mandato de um ano. Uma das maiores e mais abrangentes entre as 10 macrorregiões nas quais a entidade é dividida, a Região 10 abrange as Distritais Centro, Norte, Sul, Leste e Oeste da capital paulista, além dos CIESPs Osasco, Guarulhos e Cotia.
“Trata-se de mais um grande desafio para mim dentro do trabalho que já realizo na entidade”, diz Silvio Aparecido da Silva. Entre as pautas importantes que o novo Coordenador do G-10, como a macrorregião também é conhecida, pretende colocar em discussão no curto prazo estão temas como o aumento do IPTU na capital paulista e as novas resoluções da NR-12, norma do Ministério do Trabalho que regulamenta o uso
de máquinas e equipamentos com o objetivo de garantir a segurança do trabalhador. “São assuntos polêmicos, que oneram o setor produtivo e prejudicam não apenas o desenvolvimento da indústria mas a população em geral. Sendo assim, é fundamental que o grupo tenha uma posição uniforme, que auxilie na orientação aos associados sobre a melhor forma de lidar com essas questões”, salienta ele.
GESTÃO Análise da Organização, Construção do Modelo de Negócio e Plano de Ação. Desenvolvimento e Implantação de Novos Projetos, Modernização e Inovação. Reestruturação e Gestão de Crises. Mapeamento, Desenho de Processos, Definição e Revisão de Padrões Gerenciais. Assessoramento na Implantação de Empresas Iniciantes. Elaboração de Plano de Negócios. Elaboração de Orçamentos e Fluxo de Caixa. Gerenciamento, Implantação de Projetos e Elaboração de Manuais.
FISCAL / TRIBUTÁRIO Defesa e Soluções para Ações de Execução
FINANCEIRA
Fiscal. Regularização Tributária e Agilidade
Estruturação e Intermediação na Operação de Recursos Financeiros, Através de Bancos de Fomento Esta-
na Solução de Pendências para Emissão de
dual, Bancos Públicos e Privados, Fundos de Investimentos e BNDES. Elaboração e Acompanhamento de
Certidões na Receita Federal do Brasil, INSS e da
Projeto de Viabilidade Econômica e Financeira, para Empresas de Todos os Portes e Ramos de Atividades,
Secretaria da Fazenda Estadual. Planejamento
Pleiteando Recursos, Através do BNDES, Seguindo as Exigências da Instituição e de seus Agentes Financeiros,
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Visando com isso Reduzir Prazos para Aprovação e Liberação de Recursos.
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ttecnologia tecn competição ecnologi l ia
Escolas da Região Oeste fazem bonito no SP Skills
F
oram cinco medalhas de Ouro, quatro de Prata, sete de Bronze e nove Certificados de Excelência. Os alunos das escolas SENAI “Mariano Ferraz”, na Vila Leopoldina, “Nadir Dias de Figueiredo”, em Osasco, e “Horácio Augusto da Silveira”, na Barra Funda, representantes da Zona Oeste da Capital, se destacaram com um ótimo desempenho na última edição da São Paulo Skills SENAI 2013, que aconte-
ceu de 25 a 30 de setembro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. A etapa estadual da tradicional Olimpíada do Conhecimento reuniu nada menos do que 800 competidores em 19 áreas tecnológicas e 56 modalidades de provas. As equipes das três escolas competiram nas áreas de Mecânica, Metalurgia e Panificação, entre outras. Na competição, os jovens foram desafiados a executar tarefas do dia
a dia das empresas, dentro de prazos e padrões internacionais de qualidade. A edição paulista bateu todos os recordes, reunindo 83 escolas SENAI, destacando-se como a maior competição de educação profissional realizada pela indústria. Este ano, além da Olimpíada do Conhecimento, foi realizada em paralelo a Olimpíada Brasileira de Robótica, que contou com a participação dos alunos do SESI-SP.
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social
Aeroportuária comemora 26 anos
Fotos: Divulgação
Um dos associados mais atuantes da Distrital Oeste, a Aeroportuária, empresa especializada em serviços de despacho aduaneiro - importação e exportação -, comemorou 26 anos em setembro. A empresa festejou a data com uma grande festa no Sítio da Vovó Ana, em Caieiras. Os sócios José Neri e João Godke reuniram para um churrasco regado a música ao vivo funcionários,
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parceiros e amigos, entre os quais o Diretor Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, a Gerente Laura Gonçalves e vários associados da Distrital. Na ocasião, os sócios receberam homenagens dos funcionários
e os funcionários mais antigos da Aeroportuária também foram homenageados. O CIESP Oeste, na figura de seu Diretor Titular e da Gerente da unidade, também entregou uma placa homenageando cada sócio.
O Diretor Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, recebeu, dia 11/10, um diploma de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela entidade na região, em Sessão Solene da Câmara Municipal de São Paulo realizada em comemoração ao aniversário do bairro da Lapa, festejado dia 12/10. A cerimônia foi uma iniciativa do Vereador Coronel Telhada e aconteceu no Colégio Santo Ivo.
BINGO NA “NOSSA TURMA”
Foto: Nikolas Antonzeczem
HOMENAGEM
Dia 10/11 a ONG “Nossa Turma”, entidade parceira da Distrital Oeste que oferece educação para crianças que moram no entorno do CEAGESP, realizou um bingo de final de ano. Entre os prêmios, R$ 1.000,00 para a cartela cheia, além de eletrodoméstico, bola e camisa de futebol autografada.
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social
Eventos no CIESP
Foto: Divulgação
PALESTRAS GRATUITAS SEBRAE Durante o ano, o SEBRAE-SP realizou na sede da Distrital uma série de palestras gratuitas com temas de interesse dos empresários. A última aconteceu em 21/11, com o tema “Resultados Financeiros - Decisão e Controle.
Vôlei campeão
CURSOS ABERTOS
O time de vôlei masculino do SESI-SP é tetracampeão estadual, conquistando o terceiro título consecutivo, em cima do Brasil Kirin, em partida realizada dia 31/10, no Ginásio do Taquaral, em Campinas. A equipe venceu por 3 sets a 1, com parciais de 22/20, 21/15, 14/21 e 21/15. O Presidente da FIESP e do SESI-SP, Paulo Skaf, assistiu à partida e entregou as medalhas para os jogadores campeões. O Superintendente do SESI-SP, Walter Vicioni, também comemorou o título na quadra ao lado da comissão técnica, dos jogadores, do Diretor de Esportes e Qualidade de Vida do SESI-SP, Alexandre Plug, e do Gestor do vôlei do SESI-SP, José Montanaro. Marcos Pacheco, Técnico do SESI-SP, fez uma análise da partida. “Foi um jogo duro como nós esperávamos, extremamente difícil. O Campinas é uma equipe experiente. Arrancamos muito bem, com 2 sets a 0, mas o Brasil Kirin melhorou no terceiro set e nós relaxamos. Mas soubemos voltar para o jogo e buscar as melhores opções e isso nos trouxe a vitória.” Consciente dos talentos individuais que tem a disposição, Pacheco afirma que está no caminho para consolidar a equipe. “ Já temos um time formado, mas o elenco pode crescer mais, conhecer mais nossas virtudes e nossos problemas. Temos o que evoluir, mas já somos uma equipe, com certeza.”
Dias 12 e 13 de novembro foi realizado o último curso aberto do ano, organizado pela Sede visando a formação dos associados. O tema foi “Gestão de Pessoas e Estilo de Liderança”.
SESSÃO DE NEGÓCIOS O SEBRAE-SP e as Faculdades Integradas Rio Branco, com apoio do CIESP Oeste, reuniram micro e pequenos empresários, dia 23/10, no campus Lapa da faculdade, para uma sessão de negócios. O evento teve como objetivo aproximar empreendedores de diversos segmentos que atuam na Região Oeste da capital paulista para incentivar negócios.
Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio
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Foto: Divulgação
agenda
MICRO E PEQUENA INDÚSTRIA
GRUPO DE RH
A substituição tributária e a criação de faixa progressiva para o Simples foram algumas das questões levantadas no VIII Congresso da Micro e Pequena Indústria, realizado dia 10/10, em São Paulo. “A quantidade de leis, regulamentações e impostos no Brasil desrespeita o empresário da micro e pequena indústria e revela uma atitude ultrapassada das instituições públicas”, afirmou o Presidente da FIESP e do CIESP, Paulo Skaf, na abertura do evento. Skaf observou também que seria muito importante abrir uma faixa progressiva no Simples para não desestimular o crescimento das empresas desse perfil. “Hoje, uma empresa que passa R$ 1 da faixa, muda completamente a situação. Então, desestimula o crescimento. Ou estimula a fazer coisa errada.” A atitude empreendedora e a agilidade na tomada de decisões foram outros temas discutidos nessa edição do congresso. No encontro, foi lançado um estudo sobre a inserção das pequenas empresas no mercado global pela Universidade de Paris-Sorbonne. A pesquisa examina os efeitos de barreiras para estratégias de internacionalização das pequenas e micro empresas. Além disso, representantes do Facebook e Google no Brasil, duas das maiores empresas de tecnologia de alcance global, apresentaram ferramentas para impulsionar negócios de maneira simples e acessível aos pequenos empreendedores.
O Grupo de RH do CIESP Oeste realizou, dia 7/11, a última reunião do ano comemorando o sucesso do trabalho que teve início no segundo semestre de 2013. “O quórum nas reuniões é sempre muito bom, superando 40 pessoas”, explica Eider Câmara, que coordena o grupo juntamente com Luci Godas Ferreira. “Para motivar os participantes, trazemos sempre um palestrante para tratar dos temas de interesse”. Em 2014, os encontros mensais continuam, sempre às 8h30, na sede da Distrital (Rua Pio XI, 500). Mais informações pelo telefone (11) 2894-9606. Confira os temas que serão abordados no primeiro semestre: Dia 12/2 •A Importância do E-Social; Dia 12/3 •Contratos, Remuneração de Autônomos, Prestadores de Serviço, Comissionados e Representantes Comerciais; Dia 9/4 •Avaliação de Perfil do Profissional; Dia 7/5 •Evento Comemorativo.
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Norma Inexequível?
N
ão se questiona a importância da proteção em máquinas e equipamentos, como uma das várias formas de prevenção de acidentes
do trabalho (artigo 184 da CLT), tampouco a obrigação do empregador cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho (artigo 157 da CLT). As ações e programas do sistema SESI - SENAI, voltados à contínua promoção da saúde e segurança dos trabalhadores, atestam de forma clara a atenção que a indústria dispensa a esse tema. No entanto,
Foto: Divulgação
artigo
“
A FIESP continuará defendendo as propostas de alterações na NR 12 anteriormente citadas e conta com o apoio de empresas, Sindicatos e Associações da Indústria para que as mesmas sejam implementadas.”
alterações introduzidas na NR12 no final de 2010 criaram um patamar elevado de exigências, revestidas de altíssimo conhecimento técnico e especializado de engenharia em vários de seus ramos, tanto para máquinas e equipamentos a serem fabricados após sua publicação, quanto para aqueles que já estavam em uso no parque industrial brasileiro. Fala-se que o objetivo da reformulação da NR 12 foi o de alinhar
Roberto Della
o padrão brasileiro de segurança em máquinas e equipamentos àquele
Manna
adotado por países europeus. Contudo, a nova Norma pode ser conside-
Ministro Aposentado
rada mais exigente que as da União Europeia, possuindo regras subjetivas
do Tribunal Superior
que permitem várias interpretações e a tornam de difícil compreensão e
do Trabalho,
cumprimento. Isto cria um ambiente de absoluta insegurança jurídica e de elevadíssimos custos para a indústria, seja na adaptação das máquinas existentes, seja para alterações dos projetos das máquinas novas. Para tentar minimizar os graves impactos causados pelos atuais ter-
Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP e Diretor Titular
mos da NR12, a FIESP encaminhou várias propostas de alterações aos
do Departamento
Ministros do Trabalho e Emprego Brizola Neto e Manoel Dias, entre as
Sindical - DESIN
quais: prorrogação de três anos para todos os prazos da Norma, a fim de que seja promovida sua revisão pela CNTT-NR12, com alterações e adequações mediante consenso (unanimidade) condizentes com a realidade de cada segmento da economia; a suspensão das autuações respaldadas
Cassius Marcellus Zomignani Advogado e Mestre pela Faculdade
nas alterações promovidas na NR 12 e das interdições de máquinas,
de Direito da
equipamentos e estabelecimentos até que se concluam as alterações; e
Universidade de São
a revisão do texto para torná-lo de mais fácil entendimento.
Paulo (USP)
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4ª Capa Anúncio institucional da IBEP a ser colocado pela IBEP Gráfica
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