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o dia 19 de junho de 2015, na cerimônia de transmissão de cargo e posse do Rotary Club São Paulo Lapa, ao adentar no salão de festas do Espaço APAS, acompanhado de minha esposa Marciana, mirei aquele grande número de pessoas que lá estavam, e mesmo procurando expressar tranquilidade, confesso que um frio correu pela espinha. Naquele momento pude sentir claramente que a responsabilidade era grande. Estávamos prestes a assumir as presidências de duas entidades de grande importância. Eu, o Rotary Lapa, e ela a Asfarla. Olhamos um para o outro, ainda antes que a porta principal se abrisse, e dissemos “vamos lá”. Antes disso já havíamos combinado que faríamos administrações interligadas, o Rotary Lapa e a Asfarla agindo sempre juntos, pois foi assim que sempre ouvi dos companheiros mais antigos que deveria ser. A Asfarla nasceu a partir do Rotary Lapa, e assim acreditávamos e continuamos acreditando, não podem nunca estar separados. Creio que fomos muito felizes em nossos propósitos, e a razão disso, tenho certeza, foi o apoio que recebemos de todos os companheiros rotarianos e asfarlianas. A gestão 2015-2016, em seu início, foi marcada por um fator que a todos entristeceu, e que provocou sérias preocupações no Distrito 4610, qual seja, a doença que acometeu nossa querida Governadora Sylvia Passarelli, impedindo-a de assumir suas funções, como sempre sonhara. Mas como sabemos, a dificuldade faz que nos superemos, e assim aconteceu com a brilhante atuação de nossa Governadora Ligeia Stivanin, que assumiu com galhardia, sem medos ou reservas o trabalho a que foi chamada a cumprir. Rendo aqui minhas homenagens a estas duas grandes mulheres que representam brilhantemente o ideal de Rotary. No decorrer deste ano tivemos acertos e erros, mas temos certeza, os fatores positivos sempre foram maiores que os negativos pelo apoio que recebemos de todos.
Costumamos dizer no clube que todo associado um dia será presidente. Hoje, finalizando a gestão eu posso dizer especialmente aos que resistem em assumir o cargo: assumam. O clube é forte e todos são companheiros e amigos que nunca negarão apoio. É muito bom e gratificante. É muito bom promover atividades de companheirismo, quando em viagens e eventos estamos descontraídos e vivendo a oportunidade de conversar e discutir os mais diversos assuntos, inclusive os rotários. É muito bom presidir reuniões semanais e contar com a participação dos companheiros, participações estas às vezes não muito tranquilas, mas que ao surgir divergências, estas são sempre superadas – afinal somos humanos e temos posições as quais temos o direito de defender, e as defendemos. É muito bom ao final das reuniões irmos para o cafezinho, local como dizem, é aonde as questões são resolvidas e as decisões são tomadas. É muito bom participar de atividades como as do Camp Oeste, do Proerd, do Rumo, do Ryla, da ACM Lapa e tantas outras. É muito bom participar de reuniões com outros clubes do Distrito, quando somos recebidos e recebemos os companheiros com todo respeito e honra. Afinal, é muito bom ser rotariano, e mais ainda ser Presidente de clube. Agradecemos sensibilizados ao apoio que recebemos de todos os companheiros e companheiras durante esta Gestão de 2015-2016, sem o que não conseguiríamos desempenhar o papel que nos foi confiado. Muito obrigado pelo convívio com vocês.
Clayton Lugarini de Andrade, Presidente do Rotary Club São Paulo Lapa - 2015-16 4RotaryClubSPLapa
Foto: Arquivo Página Editora
EDITORIAL
Trabalho conjunto
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CAPA
Foto: Tiago Gonçalves
O Presidente Clayton de Andrade e sua esposa Marciana
A Rede das redes
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ma breve pesquisa no Google digitando o nome do famoso advogado de Chicago, Paul Harris, nos remete a 226 milhões de citações. O traço marcante desse personagem, nas referências publicadas na Internet, é o de mentor do Rotary enquanto instituição internacional. Mas há algo que, necessariamente, precisa ser acrescentado a essa grandiosa biografia: Paul Harris é o fundador da primeira rede social de alcance planetário, numa época em que as comunicações estavam longe de ter o alcance global de hoje. Nos idos de 1905, quando o Rotary foi fundado, a grande ferramenta tecnológica de difusão da informação era o então revolucionário telégrafo e, em nível mais regional, a radiodiusão, ferramentas muito menos poderosas do que a Internet dos tempos atuais. Se Mark Zuckerberg criou o Facebook, em 2004, para que as pessoas pudessem se ver e se relacionar na rede mundial de computadores - algo, sem dúvida, revo-
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lucionário, mas puramente virtual, sem visão humanitária - Paul Harris uniu gente do mundo todo em torno de uma vasta rede em que o “calor humano”, o contato pessoal - presencial - faz girar uma engrenagem poderosa - real, não virtual - que se reverte em projetos sociais que vem fazendo do mundo um lugar melhor para se viver. A premissa de Paul Harris, ao criar o Rotary, foi unir as comunidades de forma que seus membros usassem a experiência profissional para por em prática ações sociais, fazendo a diferença no seu distrito e colaborando, assim, para a criação de uma rede que promove a paz e a compreensão mundial. Com a ajuda de médicos, dentistas, advogados, professores, administradores de empresa, a “roda rotária” vem ajudando a diminuir a fome no mundo, a erradicar doenças como a poliomielite e a promover campanhas de sustentabilidade ambiental. O companheirismo, evidenciado nos encontros festivos, nas viagens e reuniões entre rotarianos de um distrito, região, país ou do mundo todo, é a base que faz a
Foto: Divulgação
“roda girar”, sendo o ponto fundamental para a criação e o desenvolvimento dos projetos encampados pelo Rotary. Com idealismo, coragem e força de vontade, essa rede cresceu rapidamente. Nos primeiros dez anos de existência, o Rotary já somava mais de 2.000 clubes, que se espalhavam pelos seis continentes, unindo mais de 100 mil pessoas. Hoje os rotarianos ao redor do mundo estão distribuídos em 35 mil clubes, presentes em 219 países, somando 1,5 milhão de associados. Isso sem falar das novas gerações de rotaractianos e interactianos, que já são 470 mil no mundo todo. No Brasil, a rede rotária é formada por 2.390 clubes com cerca de 70 mil filiados, além de 38 mil associados no sistema Roratact-Interact. O Club Lapa, fundado há 23 anos e considerado um dos mais atuantes do Distrito 4610, soma, hoje, 45 integrantes. “Os ideais rotarianos envolvem as pessoas”, afirma o Presidente do RCSP Lapa na gestão 2015-2016, Clayton Lugarini de Andrade. “Fazer parte do Rotary, além de abrir portas para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, é uma forma de contribuir com o bem estar da sociedade por meio da convivência com pessoas que têm o mesmo ideal”, explica. “Muitas vezes você conhece alguém de vista, cruza com essa pessoa, mas não sabe o que ela faz, o que ela pensa. A rede do Rotary permite estreitar esses relacionamentos”. Metas do Club Lapa Por isso mesmo, a meta da última gestão do Club Lapa foi resgatar o companheirismo. “A presença do nosso clube na Conferência Distrital foi uma prova de que permanecemos unidos e que esses encontros estreitam ainda mais o nosso relacionamento”, diz Clayton de Andrade. Ele ressalta que a rede do Rotary também se agiganta por meio das parcerias realizadas pelos clubes com entidades e órgãos públicos. “Prezamos muito o apoio que recebemos da ACM, OAB, Polícia Militar, Associação Comercial e outras”, destaca o Presidente. “Com a ajuda de todos eles, conseguimos impulsionar vários projetos”. Esse trabalho terá continuidade na próxima gestão, de Thereza Ferrari Russo dos Santos. Para os rotarianos, o apoio recebido em viagens a outros estados e países também é fundamental. “Um rotariano nunca está sozinho quando viaja”, afirma o responsável pela Comissão de Serviços Internacionais do RCSP Lapa, Carlos Roberto Zorzella.
A Presidente Eleita Thereza Santos
Por conta da consolidação não só das redes sociais online – Facebook (que conta com 1,5 bilhão de usuários), Twiter, Instagram e Linkedin –, mas também pela disseminação de outra importante ferramenta virtual, os blogs, é mais do que natural que o mundo rotário tenha entrado com força na era do relacionamento via ciberespaço. O próprio site do Rotary International traz uma seção dedicada às mídias sociais (www.rotary.org/pt/ social-media-0), com links diretos para as ferramentas virtuais usadas pela instituição em seus diversos níveis (Rotary, Rotaract e Interact). A seção apresenta também blogs como o da campanha da erradicação da pólio e o twiter da presidência. Outra forte interação da rede rotária com o ciberespaço virtual acontece via Linkedin, uma rede social de cunho profissional, propícia ao compartilhamento de experiências no mundo dos negócios e do trabalho. O Rotary Internacional tem um grupo com 60 mil rotarianos cadastrados nessa rede social. No plano distrital rotário, o Facebook tem sido incorporado com grande intensidade. O Distrito 4610, do qual faz parte o Clube Lapa, já usa essa rede desde 2011.A rede do Clube Lapa, por sua vez, conta como uma página divulgando agenda, atividades e ações. Nas próximas páginas, você vai conhecer de que forma essa rede real atua e os projetos que encampa. RotaryClubSPLapa9
CAPA
As Avenidas de serviço
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base das atividades que cada clube desenvolve são as cinco avenidas de serviço. “Devemos projetar nossas metas de acordo com essas avenidas”, explica o Presidente do RCSP Lapa para o ano rotário 2015-2016, Clayton Lugarini de Andrade. A Avenida de Serviços Internos enfatiza o fortalecimento do companheirismo e o bom funcionamento dos clubes. Nesta avenida, a Fundação Rotária pode atuar promovendo a associação de ex-participantes dos seus programas. A Fundação também pode patrocinar, por meio de Subsídios Distritais, atividades que fortaleçam os Interact e Rotaract Clubs. Além disso, executando projetos por meio da Fundação Rotária, os clubes certamente se tornam mais fortes e mais unidos. A segunda avenida é a de Serviços Profissionais. Seu objetivo é incentivar os rotarianos a servir por meio de suas profissões e a seguir altos padrões éticos. Nesta avenida, a Fundação Rotária pode atuar patrocinando a realização de Prêmios Rotários de Liderança Juvenil (Rylas) e encontros de formação profissional dos Interact e Rotaract Clubs. A Fundação, principalmente, patrocina bolsas de estudo para cursos de graduação e pós-graduação, incluindo as Bolsas Rotary pela Paz. Comunidade e juventude Outra avenida é a de Serviços à Comunidade, cujas iniciativas ajudam os clubes a implementar projetos e atividades que aprimoram a vida da comunidade. Esta avenida é o carro-chefe da Fundação Rotária. As comunidades são atendidas pelo Rotary tendo como base as seguintes áreas de enfoque: paz e prevenção e resolução de conflitos, prevenção e tratamento de doenças, recursos hídricos e saneamento, saúde materno-infantil, educação básica e alfabetização e desenvolvimento econômico e comunitário. A quarta avenida é a de Serviços Internacionais. Eles se referem às medidas tomadas para promover a paz e a compreensão mundial e às ações para expandir o
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As avenidas são a base do trabalho do Rotary
âmbito das atividades humanitárias implementadas pelo Rotary em todo o mundo. Por meio dessa avenida, o Rotary patrocina projetos em qualquer país por meio dos Subsídios Globais, além do programa Polio Plus, de caráter internacional, que agrega povos de todo o mundo. A última das cinco avenidas é a de Serviços à Juventude. Por meio dela, o Rotary reconhece a importância da capacitação dos jovens, instituindo programas como Rotaract, Interact, Ryla e Intercâmbio de Jovens. “Hoje a Fundação Rotária patrocina eventos para estes programas estruturados do Rotary por meio dos Subsídios Distritais. Ela também apoia as novas gerações por meio de programas educacionais, como as mencionadas Bolsas Rotary pela Paz, e de subsídios que financiam bolsas de estudo e projetos humanitários implementados por jovens ou em benefício destes”, explica o Presidente do Club Lapa. Para a próxima gestão do Lapa, que será presidido por Thereza Russo dos Santos, o desafio será a utilização dos recursos disponíveis para implantar novos projetos. Os 38 distritos brasileiros contam com mais de U$ 3,5 milhões do Fundo Distrital de Utilização Controlada (FDUC) para patrocinar novas ações e projetos.
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CAPA
Foto: Divulgação
A erradicação da Pólio é um dos principais projetos do Rotary no mundo
Saúde em primeiro lugar
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em dúvida, a grande vitrine dos programas humanitários do Rotary,enquanto rede global, é o End Polio Now, que visa à erradicação completa da poliomielite em todo o planeta. A eliminação mundial da pólio tem sido a prioridade do Rotary desde 1985, com os associados doando tempo e dinheiro para ajudar a imunizar mais de 2 bilhões de crianças em todo o mundo. De lá para cá, o Rotary conseguiu levantar mais de 1 bilhão e 300 milhões de dólares para a erradicação da pólio. Essa quantia só é superada pelas doações dos EUA, de 2 bilhões de dólares (mas resultante da advocacia do Rotary junto ao Congresso americano), e da Fundação Gates, de 1,6 bilhões de dólares. Com um detalhe: enquanto que o dinheiro doado pela Fundação Gates vem de poucos e grandes doadores privados, o dinheiro do Rotary vem de muitos e pequenos doadores. O envolvimento do Rotary com a poliomielite no Brasil começou em 1986, quando houve a doação de 6
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milhões de dólares ao governo brasileiro para a compra de vacinas (o equivalente a 13 milhões de dólares de hoje), quantia suficiente para vacinar todas as crianças do país (daquela época) durante 5 anos. Além do dinheiro, a rede rotária no País ofereceu o apoio de voluntários espalhados pelo Brasil inteiro. Com isso, o Rotary passou a participar da coordenação do programa no país. O Rotary enviou manuais de procedimentos e criou Comissões Pólio Plus em cada Rotary Club do País, enviando milhares de voluntários às ruas para ajudar a realizar as campanhas de imunização. Em diversas cidades, o Rotary ajudou a mobilizar dezenas de milhares de voluntários, colocou outdoors e providenciou transporte de vacinadores, gelo e refeições aos postos de saúde. Outro resultado da atuação do Rotary no Brasil foi a criação, em 1987, de uma Instrução Normativa da Receita Federal que permitiu abater do Imposto de Renda as doações feitas à Comissão Nacional Pólio Plus. Além
Foto: Divulgação/Cesar Brustolin
No Brasil, além da Pólio, haverá combate à Hepatite
disso, durante a fase de certificação, o Rotary passou a oferecer um prêmio de mil dólares para a pessoa que notificasse um caso de paralisia infantil. Ao longo dos últimos anos, o Club Lapa vem intensificando contribuições para a End Polio Now a partir do reconhecimento “Companheiro Paul Harris”, título que homenageia pessoas que contribuíram com mais de US$1.000 à Fundação Rotária ou que tiveram doações neste valor feitas em seu nome. Hepatite Zero Hoje existem mais de meio bilhão de portadores das Hepatites B e C no mundo e, segundo a Organização Mundial de Saúde, as hepatites virais são um dos maiores problemas mundiais de saúde e matam duas vezes mais do que a AIDS. A partir de uma parceria com a Associação Bra-
sileira dos Portadores de Hepatite (ABPH), os Rotarys Clubs de todo o País poderão se engajar concretamente na Campanha Mundial Hepatite Zero. A parceria com o Rotary International no Brasil visa disponibilizar testes de identificação da doença para qualquer clube interessado. “Nosso principal foco é divulgar informações para a comunidade sobre a existência da doença, assim como as causas e consequências”, afirma Humberto Silva, presidente da ABPH. “Adquirimos uma grande quantidade de testes e queremos realizar 3 milhões deles, conseguindo identificar, com isso, 45 mil portadores nos próximos 3 anos”, calcula o dirigente, que é portador de Hepatite. O Club Lapa já está se mobilizando para entrar na campanha pela erradicação da Hepatite. “Esse é um assunto muito sério e o clube vai se empenhar em colaborar com a campanha”, afirma o presidente do Lapa, Clayton Lugarini de Andrade.
REVISTA LAPA ROTÁRIA JUNHO • 2016 Publicação do Rotary Club de São Paulo – Lapa (Distrito 4.610). Reuniões às quartas-feiras (12h15m). Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 1100, Lapa, tel/fax 3834-2463 (e-mail: rotarylapa@uol.com.br). Projeto, Edição e Comercialização: Página Editora – Rua Marco Aurélio, 780, Vila Romana, Telefone 3874-5533. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Publicidade: Rosana Braccialli, Sandra Holdschip e Samuel Barcellos. Textos: Lúcia Fiora. Fotos: Samuel Barcellos e Tiago Gonçalves. Editoração Eletrônica: Ericson Blasquez, Kátia Fortes e Thiago Álan. Impressão: Arvato Indústria Gráfica Ltda. Tiragem: 2,5 mil exemplares. Foto da Capa: Tiago Gonçalves.
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CAPA Mais de 3 mil crianças morrem diariamente, no mundo, devido à falta de água potável e saneamento
Um mundo com água potável
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utra grande área mundial de atuação da rede rotária envolve duas vertentes complementares: recursos hídricos e saneamento. Água limpa é uma necessidade básica dos seres humanos. Pessoas que têm acesso à água potável, especialmente crianças, vivem de forma mais saudável e produtiva. No entanto, pelo menos 3 mil crianças morrem diariamente por causa de doenças causadas pela água não potável. Milhões de pessoas morrem em decorrência de doenças causadas por água contaminada - algo que pode ser solucionado com melhor saneamento. Em 2015, a Organização das Nações Unidas apresentou os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os quais visam eliminar a pobreza e promover prosperidade e, ao mesmo tempo, proteger o meio ambiente e solucionar problemas relacionados às mudanças climáticas. O sexto desses Objetivos nos incentiva a assegurar o acesso uni-
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versal e equitativo à água potável e saneamento para todos, melhorando também a gestão desses recursos para proteger ecossistemas e aumentar o reabastecimento. Os rotarianos estão trabalhando para ajudar a
O Rotary implementa projetos em áreas carentes
Fotos: Divulgação
Água limpa, como o lema rotário deste ano, é um presente para o mundo
Foto: Divulgação/Pixabay
alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados a recursos hídricos e saneamento por meio de projetos que instalam novos poços, implementam sistemas de coleta de água pluvial e treinam comunidades sobre manutenção de novas infraestruturas. Diante desse quadro, rotarianos em todo mundo empenham esforços para levar a comunidades carentes projetos concretos que vão desde a construção de banheiros até a implantação de sistemas de coleta de água pluvial, esgoto e de água de reuso, passando por campanhas educativas sobre o consumo racional da água e hábitos de higiene.
Projetos de tratamento de esgoto salvam vidas
Um dos programas de sucesso do Rotary International nesse sentido é o Wash in Schools (Água e Saneamento nas Escolas), que no ano passado, na Convenção do Rotary em São Paulo, mereceu amplo destaque. “As escolas deveriam ser ambientes seguros e não lugares onde as crianças contraem doenças”, diz Lizette Burgers, consultora sênior desse programa rotário. Para Sushil Gupta, presidente da Comissão da Fundação Rotária Wash in Schools, os projetos na área não se resumem ao investimento em infraestrutura e melhoria de instalações sanitárias. Um projeto Wash in Schools de sucesso também envolve difusão e defesa de causa. “Os rotarianos ficaram animados em trabalhar com conscientização sobre higiene”, afirma. Gupta disse que as crianças são geralmente mais receptivas a novas ideias do que adultos, sendo muito mais fácil de mudar seus costumes e incentivar suas famílias e comunidade a adotar melhores hábitos para uma vida saudável. “Wash in Schools significa revitalizar as sociedades”, afirma Gupta. “As crianças podem se tornar nossos agentes de mudança e nos ajudar a transformar o mundo em um lugar mais limpo, com pessoas educadas, pois na escola elas aprendem noções de higiene que são levadas às suas famílias”, diz. RotaryClubSPLapa15
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REALIZAÇÕES Os vencedores do concurso de redação do Proerd com a equipe do Rotary e PM
Presentes para o nosso bairro
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Ano Rotário 2015-2016 marcou o envolvimento dos associados do Club Lapa em importantes ações de companheirismo, que são a base para o desenvolvimento do intenso trabalho social realizado pela entidade. De acordo com o Presidente,Clayton Lugarini de Andrade, a participação dos associados nos eventos foi bastante significativa. Ele destaca também o trabalho conjunto realizado pelo RCSP Lapa com outros clubes do Distrito 4610 e a parceria com o Rotaract Rio Branco como pontos fundamentais para o sucesso dos projetos executados durante sua gestão. Proerd No campo das parcerias, destaque para aquela firmada com o Comando do 4° Batalhão da Policia Militar, com sede na City Lapa, que promove continuamente o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). O Rotary Lapa, ao lado do Rotary Alto da Lapa e do KidsAct União Oeste participou ativamente de mais uma etapa do Proerd, desta vez na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dilermando Dias dos Santos, na Vila
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Hamburguesa. Este ano, foi promovido um concurso de redação. que teve por tema “Drogas!! Quanto Vale a Vida”. A rede rotária participou da equipe de jurados e incentivou a premiação dos vencedores. O aluno vencedor do concurso foi Nelson Gabriel Rizetto, do 9º ano B, que ganhou uma bicicleta. Em segundo lugar ficou Geovana Vitória Gonçalves Mota, do 8º ano A, premiada com um tablet, e em terceiro, Ana Carolina de Souza Meira,
ASFARLA doa cheque para cadeiras de rodas
Presença do RCSP Lapa na Conferência Distrital
Fotos: Samuel Barcellos
também do 9º ano B, que vai poder fazer seis meses de atividades gratuitas na ACM-Lapa. O texto de Nelson Rizetto fez muitos dos pressentes à premiação se emocionarem, inclusive seus colegas no Dilermando. O próprio aluno não conseguiu ler sua redação até o final, pois foi às lágrimas ao começar a narrar sua história pessoal de envolvimento com as drogas e distanciamento do núcleo familiar. Quem acabou fazendo a leitura foi Luis Roberto Suman, do Club Lapa. “Foi um momento marcante que nos sensibilizou com o relato de uma história de tropeços e recuperação de um adolescente”, afirma o Presidente do Rotary Lapa, Clayton Lugarini de Andrade. Adriana Santos e Beatriz Alves, cabos da Polícia Militar no do 4° Batalhão foram as responsáveis por levar
Justa homenagem por trabalho na Conferência
o Proerd à Dilermando, num trabalho coordenado pela diretora da escola, professora Andreia de Fátima. Projeto “Quem canta seus males espanta” Em parceria com o Instituto Rogacionista Santo Aníbal, o Club Lapa viabilizou o projeto “Quem canta seus males espanta”, que tem como objetivo ensinar música às crianças da comunidade próxima à Telhanorte, na Marginal Tietê. “Essas crianças ficavam apenas meio período estudando no instituto, depois tinham que ir para casa”, lembra o Presidente Clayton Lugarini de Andrade. “Como os pais trabalham, muitas ficavam pela rua, sujeitas a perigos e má influência”. Com o projeto, os meninos e meninas do Rogacionista têm a oportunidade de ficar o dia inteiro sob supervisão e, ainda, aprender a tocar um instrumento. “Os instrumentos musicais chamam muito a atenção das crianças, que estão bastante interessadas em aprender música”, destaca o Presidente. Os instrumentos, novinhos em folha, foram doados pela Izzo Musical. Conferência Distrital “Nossa participação na Conferência Distrital deste ano foi um sucesso pleno”, comemora o Presidente Clayton Lugarini de Andrade. O Club Lapa recebeu dois importantes prêmios pela participação no evento: maior número de rotarianos presentes e maior caravana. No total, o clube levou 22 associados, 16 cônjuges e 12 convidados. “Tivemos a presença de mais da metade dos nossos associados, o que RotaryClubSPLapa19
REALIZAÇÕES Festa Junina é exemplo de companheirismo no clube
consideramos muito bom”, diz o Presidente. “Isso graças ao empenho de Silvio Afonso e Alvio Malandrino”, destaca. A Conferência Distrital aconteceu em maio, no Tauá Hotel & Convention, em Atibaia. “É uma oportunidade muito boa para aprender mais sobre o que é o Ratary e os projetos em andamento, sem falar do companheirismo, pois no evento conhecemos muitas pessoas de outros clubes e podemos trocar experiências”, diz Thereza Ferrari Russo dos Santos, que presidirá o Club Lapa na gestão 2016-2017.
Fotos: Divulgação
Rotary Day O Rotary Day é fruto de uma parceria entre os Rotary Clubs do distrito 4610 - que engloba as regiões Centro, Oeste e Sul da capital paulista, estendendo-se da região oeste da Grande São Paulo até o Vale do Ribeira - para conscienti-
Associados do Lapa viajam para Ilha Comprida
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zação socioeducativa,cultural e de saúde da população, além de divulgar as atividades de auxílio à comunidade prestadas pelos Rotary ao redor do mundo. A última edição do evento aconteceu dia 22 de maio, no Parque Villa Lobos, das 9h às 17h. Nas barracas montadas no local, os visitantes puderam medir da pressão arterial, índice de glicemia e IMC (Índice de Massa Corpórea), além de fazer testes de hepatite C e receber orientações gerais sobre saúde. O Rotary Day também contou com atividades esportivas e apresentações musicais, sendo uma oportunidade única para a divulgação do Rotary e dos projetos que a instituição desenvolve no Brasil e no mundo. Banco de Cadeiras de Rodas O RCSP Lapa deu continuidade ao projeto que visa arrecadar cadeiras de rodas e doar a pessoas carentes ou entidades. O programa foi implantado há 20 anos e já distribuiu mais de 500 cadeiras. Nesta gestão, trinta cadeiras foram doadas. A ASFARLA doou um cheque para a compra de 10 cadeiras, que vão suprir o banco. Programa de Conscientização sobre a End Polio Anualmente, o RCSP Lapa realiza, em conjunto com o Rotaract Aliança Rio Branco, uma campanha para informar e conscientizar os moradores da região sobre a importância de tomar a vacina contra a poliomielite e lutar pela erradicação da doença. O“End Polio Now”, é o programa mais ambicioso da história do Rotary.
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Benditas mulheres!
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Ano Rotário 2015-2016 pode ser resumido como o ano que consolida o trabalho e a força das mulheres rotarianas. No embalo do Dia Internacional da Mulher, comemorado em março, a Governadora do Distrito 4610, Ligeia de Almeida Stivanin, aproveitou o Lema em vigor para criar a campanha “Admita uma mulher em Seu Rotary Club e dê um presente para o mundo”. A ideia de imediato chamou a atenção do Diretor do Rotary International no Brasil e em mais sete países da América do Sul, José Ubiracy Silva, que transformou a campanha no Projeto Benditas Mulheres. A proposta é fazer com que cada clube promova o ingresso de uma mulher em seu quadro associativo. Com isso, seriam 2.384 filiados a mais no quadro associativo brasileiro, no mínimo. “Cresceríamos na quantidade e na qualidade”, acredita o Diretor. “Estudos demonstram que as mulheres são mais dedicadas, têm mais intuição e habilidade para resolver problemas do que os homens”, diz Ubiracy. Mesmo assim, o Rotary foi, até bem pouco tempo atrás, uma instituição exclusivamente masculina. Fundado em 1905, apenas em 1989 o estatuto do Rotary International foi alterado, permitindo a inclusão de mulheres em seu quadro associativo. Até então, as mulheres, especialmente as esposas e filhas de rotarianos, trabalhavam pelos ideais rotários por meio da ASFAR Associação das Famílias Rotarianas.
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Dos 1.228.748 rotarianos cadastrados nos 218 países onde o Rotary International está presente, existem 251.827 mulheres no quadro associativo, o que para o dirigente brasileiro é um número baixo. “Os clubes podem ter mais que o dobro disso, pois as mulheres se identificam muito com os princípios rotários”, comenta. No Brasil, estima-se que o número de mulheres rotarianas chegue a mais de 13 mil, de um total de 55 mil rotarianos cadastrados nos clubes brasileiros. No RCSP Lapa, a força feminina é reconhecida já há alguns anos. A advogada e Sócia-Fundadora do clube, Therezinha Penteado Oliveira, foi a primeira mulher a assumir a presidência do Lapa, na gestão 2011-2012, mas antes disso afirma que Foto: Divulgação
ASFARLA
Foto: Samuel Barcellos
Encontro com a Governadora Ligeia Stivanin reúne associados do Club Lapa
Trabalho das senhoras da ASFARLA
Foto: Samuel Barcellos
Membros da ASFARLA com a próxima Presidente do Lapa Thereza Russo e a Past-President Therezinha
sempre trabalhou ativamente pela entidade, ocupando vários cargos diretivos antes de assumir a presidência. “Fui muito bem acolhida por todos”, afirma. No próximo Ano Rotário 2016-2017, o Club Lapa voltará a ser presidido por uma mulher: a empresária Thereza Ferrari Russo dos Santos. Também é uma representante do sexo feminino a Presidente Indicada do clube para a gestão 2017-2018, quando o Rotary Lapa será dirigido pela especialista em Recursos Humanos, Luci Godas Ferreira.
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A força feminina da ASFARLA De acordo com o Presidente do RCSP Lapa 2015-2016, Clayton Lugarini de Andrade, o trabalho social desenvolvido pelo clube não seria tão amplo e eficiente se não fosse a grande ajuda das senhoras da ASFARLA. “Muitos dos projetos assistenciais com os quais colaboramos são promovidos por elas”, conta. “Nossa parceria com a ASFARLA é muito importante e fundamental para o trabalho do clube”, afirma. A Presidente da ASFARLA para o Ano Rotário 2015-
Festa de Natal é realizada todos os anos
2016, Marciana Marzenta de Andrade, lidera um grupo formado por 35 senhoras esposas de rotarianos, que há 15 anos trabalha em benefício da comunidade da Lapa e região. Num clima sempre descontraído e alegre, elas fazem um “trabalho de formiguinha” que, com muita perseverança e sentido de equipe, tem sido de fundamental importância para complementar as ações desenvolvidas pelo Club Lapa e, acima de tudo, para manter vivas diversas entidades beneficentes do bairro. Entre as instituições atendidas pela Asfarla estão o Instituto Rogacionista, Casa de Guadalupe, Cantinho que Encontrei e Hospital do Câncer. Para ajudar no atendimento das crianças com câncer em tratamento no hospital, por exemplo, a ASFARLA direciona parte dos recursos arrecadados para a compra de um tipo de leite especial que precisa ser ingerido pelos pacientes. Nesta gestão, em duas ações realizadas para arrecadar recursos para a compra de suplementos alimentares foram obtidos mais de R$ 5 mil. O grupo se reúne semanalmente para organizar as ações que serão realizadas e também para fazer trabalhos manuais - bordados, tricô e costura - e manter um brechó de roupas e acessórios, que é aberto três vezes por semana e funciona na própria sede da ASFARLA, na Rua Ponta Porã, no Alto da Lapa. A renda obtida pela entidade é usada para a compra do material doado às entidades parceiras. Os diversos bazares, chás e bingos beneficentes realizados pelas senhoras também são fontes de recursos para auxiliar no trabalho realizado pela entidade. No final do ano, como já é tradição, as senhoras realizaram o Bazar de Natal. Além disso, é feita arrecadação de brinquedos e montadas sacolinhas de Natal, que este ano foram entregues às crianças da Creche Pequenino Sonhador. RotaryClubSPLapa25
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NOVAS GERAÇÕES
Foto: Samuel Barcellos
A intercambista Diana Damm com Carlos Zorzella e Clayton de Andrade
A semente da juventude
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s ideais rotários ganham o mundo também pelas mãos dos jovens. As novas gerações de rotaractianos (formados por jovens de 18 a 30 anos) e interactianos (de 12 a 17 anos) já somam 470 mil no mundo todo. No Brasil, 38 mil jovens integram essas redes. Além das novas gerações, já imbuídas do espírito de levar a compreensão e a paz às outras pessoas, muitos jovens que não estão ligados, pessoalmente ou por intermédio de suas famílias, ao Rotary têm a oportunidade de conhecer e se interessar em fazer parte da entidade por meio da Rede de Intercâmbio. A intercambista alemã Diana Damm, de 17 anos, que passou um ano no Brasil entre 2015 e 2016, é uma delas. “Tive uma experiência maravilhosa fazendo intercâmbio e vou passar os valores que aprendi no Rotary para minha família e, no futuro, quem sabe, me tornar uma rotariana”, diz. Diana foi acolhida por três famílias ligadas ao Club Lapa e, durante o ano que passou aqui, seguiu à risca o objetivo do Programa de Intercâmbio promovido pelo Rotary, que é, de acordo com o responsável pela área do RCSP Lapa, Carlos Roberto Zorzella, “a troca de experi-
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ências e de cultura entre pessoas do mundo todo, além do aprendizado de uma nova língua”. Com olhar e ouvidos atentos, a estudante absorveu o estilo de vida e o modo de agir e pensar dos brasileiros, que vai transmitir aos familiares e amigos ao voltar para a pequena cidade de Weseke, na região de Colônia, uma bela área rural da Alemanha. “Além de São Paulo, tive a oportunidade de conhecer o Nordeste e o Pantanal. Pude perceber que o brasileiro é muito mais expansivo que os alemães, é um povo aberto e alegre. Por isso nunca me senti triste ou sozinha aqui e consegui fazer muitos amigos”, conta Diana, em um português fluente para quem passou apenas um ano no País. Muitos detalhes no modo de vida do brasileiro chamaram a atenção de Diana. “Nunca tinha visto funcionários embalando compras no supermercado ou frentista enchendo o tanque dos carros nos postos de combustível”, diz. “No meu país, cada um embala suas próprias compras e põe combustível no carro. Achei muito estranho ter esse serviço”. A intercambista também estranhou o fato de poucas pessoas usarem a bicicleta para ir à escola ou ao trabalho por aqui. “Lá onde moro, que é uma pequena
Foto: Samuel Barcellos
Participante do Ryla homenageia Club Lapa
aldeia agrícola, fazemos tudo de bicicleta”. Segundo Diana, o currículo escolar brasileiro é muito diferente do alemão. Ela pôde notar isso ao frequentar as aulas no Colégio Módulo, na Lapa. “Aqui o ensino público não é de boa qualidade e os bons colégios particulares tem um currículo fechado, não permitindo ao aluno escolher as aulas que quer frequentar. Na Alemanha, não é preciso pagar para ter ensino de qualidade e, desde o Fundamental, a grade de matérias é flexível, cabendo ao aluno escolher as aulas que quer assistir além das disciplinas básicas”, explica. “Fazer intercâmbio mudou minha vida e eu sou muito grata ao Rotary a às minhas famílias brasileiras por isso”, afirma. O Programa de Intercâmbio do Rotary atende mais de oito mil estudantes, com idades entre 15 e 17 anos, no mundo todo. “O programa é uma oportunidade para os jovens estudarem no exterior, onde podem passar de algumas semanas a um ano inteiro como estudantes internacionais recebidos pelos Rotary Clubs locais”, explica Carlos Zorzella. Os Rotary Clubs locais recebem os estudantes e fornecem acomodação e refeições com uma família anfitriã, além de uma pequena mesada. São de responsabilidade dos participantes as despesas com passagens aéreas, documentos de viagem, seguro e dinheiro para despesas gerais e com viagens adicionais. “Para os rotarianos, hospedar um estudante de intercâmbio pode ser uma experiência incrivelmente gratificante, proporcionando uma vivência internacional sem que seja necessário sair de casa. As famílias anfitriãs fornecem acomodação e refeições e comparti-
lham suas vidas com os intercambistas, envolvendo-os na família, na comunidade e em atividades culturais”, descreve o responsável pelo programa no Club Lapa. Um impulso na carreira Além do tradicional Programa de Intercâmbio, a Fundação Rotária do Rotary International promove o Intercâmbio de Grupos de Estudos – IGE. A ideia é auxiliar jovens com curso superior e idades entre 25 e 40 anos a aprimorar-se na profissão e na vivência de novas culturas, no início de suas vidas profissionais. Durante quatro ou seis semanas, os integrantes do grupo se interam da maneira de viver das instituições do país que os hospeda, observam como suas próprias vocações são praticadas no estrangeiro, desenvolvem relações pessoais e profissionais, e, sobretudo, trocam ideias. Para cada participante do grupo, a Fundação Rotária fornece passagens aéreas de classe econômica. Os rotarianos do país visitado fornecem as refeições, a hospedagem e as viagens do grupo dentro de seu distrito. Para os jovens que não pretendem sair do país mas querem ajuda na escolha da profissão ou treinamento para adquirir competências fundamentais ao sucesso na carreira escolhida, os projetos RYLA - Rotary Youth Leadership Award - e Rumo são ótimas ferramentas. O Ryla, por exemplo, oferece treinamento intensivo em liderança para jovens, por meio de encontros organizados pelos Distritos, visando a que esses jovens RotaryClubSPLapa29
Fotos: Divulgação
NOVAS GERAÇÕES
Trabalho do Rotaract Aliança Rio Branco
se tornem futuros líderes comunitários. O programa permite que os estudantes debatam problemas nas áreas de relações humanas e responsabilidade profissional e social, ao mesmo tempo em que fazem novas amizades. O RYLA dá aos representantes das novas gerações a oportunidade de desenvolverem suas habilidades e de explorarem tópicos de interesse para sua faixa etária. Aos rotarianos, o projeto dá a chance de ajudar a formar líderes e cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e de amenizar os efeitos negativos do abismo entre gerações. Já o Projeto Rumo é focado na orientação profissional para alunos do Ensino Médio. Anualmente, os Distritos realizam um dia de palestras e debates, ministrados por profissionais de diversas áreas, que servem de instrumento para que os jovens escolham suas carreiras conscientemente. Rotaract, Interact e Kids A formação dos chamados “clubes mirins e de jovens” é incentivada dentro de cada Distrito Rotário. A ideia é disseminar, desde cedo, a cultura rotária nas novas gerações. “Durante nossa gestão, procuramos trabalhar bastante com os jovens, apoiando os projetos desenvolvidos por eles e inserindo-os no nosso trabalho”, afirma o Presidente do RCSP Lapa na gestão 2015-2016, Clayton Lugarini de Andrade. “Essa parceria é muito produtiva e só nos engrandece”. A partir dos oito anos já é possível se tornar um rotariano mirim participando do RotaKids. Apadrinhado pelos clubes Lapa e Alto da Lapa formou-se o RotaKids União Oeste. Os integrantes são crianças de oito a 12 anos, mas que têm responsabilidade de gente grande. Eles desenvolvem ações sociais por meio de arrecadação de roupas e brinquedos para a distribuição no Natal, entrega de ovos de Páscoa e participam de campanhas do agasalho. Para arrecadar recursos, já chegaram até a organizar um bingo beneficente, no Terraço Itália, que teve a parceria do Grupo Comolatti. Os adolescentes de 12 a 18 anos podem fazer parte do Interact, onde têm a oportunidade de crescer como
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Interact faz Páscoa beneficente todos os anos
seres humanos e começar a se preparar para a fase adulta. Apadrinhado pelo RCSP Lapa, o Interact Módulo, que ganhou o nome por ter sido criado dentro do Colégio Módulo, reúne não apenas alunos da instituição, mas de toda a região da Lapa. O grupo leva a sério os princípios e ideais rotários, como o de compreender o valor da responsabilidade individual e dedicação ao trabalho. As reuniões para discutir as ações que serão postas em prática acontecem semanalmente no colégio e, quando necessário, um outro encontro é marcado para que a turma dê conta de preparar direitinho o que é preciso para executar os projetos. O Rotaract Aliança Rio Branco integra jovens de 18 a 30 anos da região e é apadrinhado pelos clubes Lapa e Alto da Lapa. O grupo é um dos mais ativos do Distrito e se reúne na sede das Faculdades Rio Branco, mantida pela Fundação de Rotarianos de São Paulo. Ajuda humanitária Além de trabalhos voltados para instituições filantrópicas da região, os rotaractianos do Aliança Rio Branco se envolvem em projetos ao redor do País. Em 2013, o grupo montou uma frente de trabalho para ajudar os familiares das vítimas do incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou mais de 200 pessoas. Já no ano passado, foi a vez do Aliança se mobilizar para auxiliar as famílias atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, na região de Mariana (MG). O clube conseguiu arrecadar 70 galões - ou 1.470 litros - de água, que foram encaminhados aos moradores. Por aqui, o grupo arrecadou, na gestão 2015-2016, 30 quilos de alimentos doados ao Instituto Estrela do Amanhã, que cuida de crianças carentes no bairro vizinho de Pirituba. As 300 pessoas atendidas pelo Albergue Zancone e pelo Instituto Anita Briza receberam, neste último ano rotário, mais de 300 itens, entre roupas e calçados, arrecadados pelos jovens do Aliança Rio Branco. “Essa gestão fez um trabalho maravilhoso, do qual nos orgulhamos muito”, afirma o Presidente do Club Lapa.
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Parabéns Clayton e Marciana Andrade pelo seu ano rotário e sucesso para a gestão 2016/17 para Thereza Santos.
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N
este ano comemoramos o aniversário de nossa secular instituição, uma das mais prestigiosas do setor, que fez 111 anos de trabalhos em prol da humanidade. Para completarmos outro século de existência precisamos trabalhar a tolerância, a amizade, o companheirismo e principalmente, saber trabalhar em equipe. Todos somente terão sucesso se estiverem engajados com o mesmo objetivo! Mas como formar boas equipes e conseguir resultados surpreendentes? Ter empatia com seus colegas, se colocar no lugar do outro, reconhecer seu compromisso com seus parceiros e com as expectativas depositadas em cada um, buscando sempre resultados que contribuam para o sucesso. Uma equipe motivada se resume em colaboradores satisfeitos, comprometidos com o ideal de servir, e principalmente em ambiente harmonioso. Uma organização como o Rotary valoriza mais a gestão de pessoas, reconhecendo a importância que as mesmas têm sobre os resultados e algumas delas investindo em capacitação (seminários, workshops, fóruns, palestras, entre outros), que conscientizem o rotariano sobre o relacionamento interpessoal, fazendo a diferença em quaisquer atividades que a equipe vir a executar. É mais do que necessário que todos os rotarianos saibam também o seu papel no distrito, pois assim é possível evitar conflitos que venham aparecer nos relacionamentos no dia-a-dia, pois na prática, o trabalho em equipe se torna muito difícil, devido aos diversos tipos de personalidade, que se não souberem lidar com as diferenças, atrapalharão na busca por resultados. Cada um deve aceitar a diversidade que existe no Rotary e somar diferenças e semelhanças em busca de resultados positivos, obedecendo hierarquias! Orientar-se pela Prova Quádrupla auxilia muito para que os líderes se respeitem se integrem mais na
realização de tarefas. “A Prova Quádrupla foi adotada pelo Rotary em l943, tendo sido traduzida para mais de cem idiomas e reproduzida em centenas de lugares diferentes. As perguntas da Prova Quádrupla devem ser de conhecimento de todos os rotarianos, e por eles obedecidas. Do que nós pensamos, dizemos ou fazemos: 1) É a VERDADE? 2) É JUSTO para todos os interessados? 3) Criará BOA VONTADE e MELHORES AMIZADES? 4) Será BENÉFICO para todos os interessados? Portanto, a chave para atingir o sucesso em equipe, é conscientizar-se sobre o trabalho em conjunto, e o trabalho e responsabilidade individuais, colocando -se no lugar dos companheiros de trabalho. Compreender que, para crescer, necessita-se ter um aprendizado contínuo! Procurar abrir o leque de informações voltadas a relacionamentos interpessoais, gestão de pessoas, porque o Rotary valoriza as pessoas que saibam ser flexíveis e que compreendam o sentido de trabalhar em equipe, o comprometimento e a responsabilidade com os projetos e programas rotários. Todos terão sucesso se engajados com o mesmo objetivo! Um bom exemplo de um clube eficaz é o Rotary Club de São Paulo Lapa. Um clube que tem projetos humanitários excepcionais, forma líderes para atuar além do distrito, como por exemplo Governador, Governadores Assistentes e equipe distrital. Colabora com a Fundação Rotária e desenvolve o seu quadro associativo, admitindo novos membros! Parabéns ao Presidente Clayton e todos os associados pelo ano 201516, o ano do Presidente Ravi Ravindran, que nos pede: para sermos um presente para o mundo!
Ligeia Benícia de Almeida Stivanin, Governadora 2015-16 32RotaryClubSPLapa
Foto: Divulgação
ARTIGO
Pela amizade e tolerância
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Foto: Samuel Barcellos
ROTARY CLUB DE SÃO PAULO LAPA Conselho Diretor 2015/16 Presidente: Clayton Lugarini Andrade Presidente Eleita 2016/2017: Thereza Ferrari Russo dos Santos 1º Vice-Presidente: Osvaldo Soares
PRESIDENTES DE COMISSÕES
2º Vice-Presidente: Gil Jorge Alves
Serviços Internos: José Angelo Fonseca
1º Secretário: Miyoshi Naruse
Serviços Profissionais: Osvaldo Soares
2ª Secretária: Luci Godas Ferreira
Serviços à Comunidade: Sergio Prezzoti
3ª Secretário: Edilson Fernando de Moraes
Serviços Internacionais: Carlos Roberto Zorzella
1º Tesoureiro: Renato Santana
Serviços às Novas Gerações: Luis Roberto Suman
2º Tesoureiro: Jorge Banyai 3º Tesoureiro: Décio José Mordini
CONSELHO FISCAL
1º Protocolo: Therezinha Penteado de Oliveira
1º Conselheiro: Alvio Malandrino
2ª Protocolo: Luis Roberto Suman
2º Conselheiro: Antonio Luiz Cavalieri
Fundação Rotária: Francisco de Assis Condini
3º Conselheiro: Thereza Ferrari Russo dos Santos
Quadro Associativo: Roberto Uria Méndez Imagem Pública: Amilton Medeiros Silva Oficial de Intercâmbio: Carlos Roberto Zorzella Presidente Indicada 2017/2018: Luci Godas Ferreira
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LUCIANA BORGES
CRECI 12974
A FORÇA DE UM NOME NA COMUNIDADE, NA POLÍTICA E NOS NEGÓCIOS Rua Bairi, 29 - Alto da Lapa
3641-3966 3641-3533 4RotaryClubSPLapa
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