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Moda elegante é no brechó
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Simoninha fala da carreira musical e a influência do pai, Wilson Simonal
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índice ENTREVISTA
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Simoninha e sua carreira; ser idoso no país; brechó chique; cuidados com o carro e cursos de chef. Ano 6 | 2019 | Setembro | Número 70 Projeto, redação, produção e comercialização: Página Editora Rua Marco Aurélio, 780 CEP 05048-000 Vila Romana São Paulo - SP Tel.: 3874-5533
Diretor: Ubirajara de Oliveira Redação: Gerson Azevedo e Lucia Oliveira Projeto Gráfico: Simone Spitzcovsky sspitzcovsky@icloud.com Editoração Eletrônica e Criação: Thiago Álan e William Mastrangi
gastronomia
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Publicidade Vila Madalena: Anita Linetzky e Silvana Baia Tel.: 3874-5531 Vila Pompeia: Solange Mathias e Silvana Baia Tel.: 3874-5534 Vila Romana e Vila Leopoldina: Marisa Pernicone, Raíssa Sousa e Rosana Braccialli Tel.: 3874-5536 Impressão: Mar Mar Gráfica e Editora
(fotos) CAPA/DIVULGAÇÃO/CHRIS galante, bem estar/DIVULGAÇÃO; ESTILO/LUCIA OLIVEIRA; CASA ESCRITÓRIO/LUCIA OLIVEIRA; GASTRONOMIA/DIVULGAÇÃO
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Com DNA de artista Wilson Simoninha, filho mais velho do cantor Wilson Simonal (1938-2000) um dos artistas mais populares do Brasil, seguiu a carreira do pai junto com o irmão Max Castro.
foto DIVULGAÇÃO/CHRIS GALANTE
entrevista Simoninha é um dos sócios da produtora S de Samba, em Pinheiros. “A produtora tem um selo próprio e o Jairzinho Rodrigues [filho de outro craque da música, Jair Rodrigues] é outro sócio. Criamos a S de Samba porque queríamos um núcleo de música para criar nossos conteúdos próprios assim como oferecer nosso trabalho de músicos, arranjadores, produtores para o mercado de filmes, publicidade, teatro, shows”, explica. “Quando criamos a S, já nascemos com um conceito muito próximo do que temos hoje. Além do nosso próprio selo, fazemos programas para TVs, produzimos conteúdo, desenvolvemos novos produtos e muita música. Eu e o Jairzinho nos dividimos no trabalho. Ele criou muitos trabalhos para o mercado publicitário. Eu fico mais com a produção. Nos últimos dois anos o Jairzinho vive em NY onde trabalha em novos projetos musicais”, explica Simoninha de como a S de Samba funciona. A escolha pela região da Vila Madalena/Pinheiros para sediar a empresa, Simoninha explica pelo fácil acesso e “tenho uma relação próxima com a zona Oeste, embora atualmente não more por aqui. O Max mora e muitas pessoas da nossa família estão na Pompeia e Perdizes”. Palmeirense
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entrevista fanático, Simoninha cita o Allianz Parque como um lugar onde vai muito e diz frequentar “muitos restaurantes pela região que sempre vou!” Não descarta, no futuro, voltar a morar pela região. Também esclarece que “o meu irmão Max de Castro também seja sócio da S de Samba. Ele tem a própria produtora onde trabalha com produção musical para ele e para o mercado. Sempre estamos juntos e criamos e nos apresentamos juntos no Baile do Simonal”, um show com músicas de Wilson Simonal e os irmãos convidam alguns amigos de música para fazer parte da festa que se transforma esses bailes. Ele conta como o Baile do Simonal surgiu. “Tudo aconteceu a partir de um DVD e um show em homenagem ao meu pai na TV Globo. Também, na época, foram lançados livros sobre meu pai e o documentário sobre Simonal “Simonal -- Ninguém sabe o duro que dei”, de Claudio Manuel [ex-Casseta e Planeta], em 2009. O documentário foi um grande sucesso e resolvemos, eu e Max, prestar uma homenagem ao Simonal, que chegou a vender mais discos no Brasil do que o Roberto Carlos! Naquela época reunimos uns vinte artistas e produzimos o Baile do Simonal e isso nos deu uma alegria
muito grande. Daí, adaptamos o show e nos apresentamos com regularidade e sempre com convidados ou apenas eu e meu irmão!”. No dia 3 de outubro passado, no Tom Brasil, os irmãos subiram ao palco acompanhados de Maria Rita, Mano Brown, Jorge Ben Jor. No repertório não faltou sucessos como “País Tropical”, “Nem Vem que Não Tem”, “Mustang Cor de Sangue”. Simoninha começou cedo na música. Aos seis anos fez a voz do Cebolinha [da Turma da Mônica] em um disco. Iniciou o curso de direito mas abandonou a faculdade no último semestre. A música falou mais alto. Teve sua própria banda, a Suíte Combo, em parceria com João Marcelo Bôscoli [filho de Elis Regina e Roberto Bôscoli] e integrou a banda Zé Pretinho, do Jorge Ben Jorge. Gravou trabalhos individuais e também compôs jingles e trilhas para grandes marcas brasileiras. A carreira solo o leva a se apresentar em vários programas de TV além de parcerias com grandes nomes da música brasileira como Seu Jorge, Cláudio Zoli, entre outros. Sempre questionado sobre seu pai Simonal, Simoninha é tranquilo e conta “que Simonal fazia um sucesso estrondoso nos anos 1960-1970. Foi ele, Simonal, que levou os grandes espetáculos para estádios e gi-
násios”. Lembra também que aos 10 anos viu seu pai ser preso. Lamenta que pai tenha morrido sem receber a devida homenagem pelo que fez pela música brasileira. Não tem mágoa dos episódios mais doloridos da vida do Simonal. Ele trabalhou com o pai na produção antes de iniciar sua própria carreira. O longa-metragem “Simonal”, direção de Leonardo Domingues, lançado em 2019, retrata todos os períodos da carreira do cantor-showman que criou, juntamente com Carlos Imperial a ‘turma da pilantragem’, um estilo de vida que refletia o jeito de ser de Simonal, mais leve. Um dos maiores sucesso da carreira de Simonal, “País Tropical”. Simonal também teve programa de televisão de sucesso e se apresentou com divas da música como Elis Regina e Sarah Vaughan, entre outras. Max e Simoninha participaram do filme tanto no roteiro como na trilha sonora. Conta Simoninha que “muita gente ficou conhecendo o trabalho do Simonal através de mim e do Max”. Em entrevista para a Jovem Pan, disse que “os comentários que fazem sobre meu pai eu encaro com carinho e nada me incomoda”. Ser comparado com o pai é natural, “Afinal sou um músico filho de um grande músico!”. Por gerson azevedo
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De mãos dadas contra o preconceito Em1º de outubro foi comemorado o Dia Internacional do Idoso e para marcar a data a Liga Solidária, organização sem fins lucrativos que desenvolve diversos programas sociais, que realiza uma série de atividades com foco na terceira idade, nos jovens e na população para discutir o preconceito contra os idosos e aproximar os jovens. Até que ponto, numa sociedade que está envelhecendo cada vez mais em forma, o preconceito contra o idoso ainda sobrevive? A Liga Solidária, organização sem fins lucrativos que desenvolve inúmeros programas sociais em São Paulo,
aproveitou a data do Dia Internacional do Idoso para mapear como os maiores de 60 anos percebe o preconceito no dia-a-dia e estimular o debate entre as gerações visando a conscientização, nos mais jovens, sobre a importância do respeito.
Muitas das atividades pensadas para a ocasião vão mostrar, na prática, que a chamada ‘terceira idade’ deve ser inserida na modernidade tecnológica e das artes, além de muitos outros. Um exemplo disso foi a campanha #Orgulho Prateado 2019,
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fotos DIVULGAÇÃO
Cristiane Felipe, especialista em longevidade
na qual homens e mulheres acima dos 60 foram convidados a responder uma pesquisa on-line registrando relatos envolvendo o preconceito. “Embora haja, atualmente, um grande número de pessoas consideradas idosas contribuindo ativamente para a sociedade, a pesquisa mostra que o preconceito persiste”, afirma Cristiane Felipe, gerente de projetos e especialista em longevidade da Liga Solidária. Ela descreve que, nos relatos, aparecem frases do tipo ‘ouço que estou muito velho para aprender a mexer no celular’ ou ‘velho deveria ficar em casa e não na fila de banco”. “É preciso estimular essa população que está envelhecendo a dizer não ao preconceito”, ressalta Cristiane. Uma forma de educar quem ainda vai levar um bom par de anos para alcançar os 60 foi a preparação de um ‘teatro denúncia’, ação promovida em parceria com a Universidade da Terceira Idade da USP. A peça, cujo tema, mais uma vez, é o preconceito, será encenada, na última semana de outubro, por atores do Programa de Idosos da Liga Solidária e assistida pelas crianças e jovens que participam dos programas sociais da entidade. Ao final da apresentação, é organizado um bate-papo, no qual as frases pontuadas na pesquisa serão colocadas para discussão.
Outra atividade de sensibilização será realizada com os alunos do Colégio Santa Amália, no bairro da Saúde, mantido pela Liga. Os adolescentes serão convidados a se caracterizar de idosos e fazer uma série de atividades vestidos de ‘vovôs’ ou ‘vovós’. “A ideia é que eles se sintam como idosos e, depois, passem suas percepções”, explica Cristiane. Na sequência, os estudantes vão participar de um jogo no qual serão colocadas algumas afirmações com referência à pessoa idosa para que eles respondam se são verdadeiras ou falsas. “Estudos mostram que o contato entre as gerações é o caminho para estreitar os vínculos entre jovens e idosos e fortalecer o respeito mútuo”, diz a especialista. Uma exposição de fotografias com imagens clicadas por um grupo da ‘terceira idade’ também faz parte do projeto e tem como meta mostrar ao público que a veia artística não tem a ver com idade. As fotos ficarão expostas no Centro Universitário Maria Antônia - CEUMA, da USP, e na sede da Liga Solidária, no bairro do Sumaré. No CEUMA também está agendado um simpósio sobre ageísmo - neologismo que
BEM-ESTAR significa preconceito contra o idoso. O tema será o impacto do ageísmo na sociedade. Para finalizar a campanha, a USP promoverá, em parceria com a Liga, dia 31/10, um evento na Unibes Cultural que marcará o lançamento de uma cartilha para prevenção do ageísmo, projeto realizado em parceria entre a USP e a Prefeitura de São Paulo. “É importante abrirmos esse caminho para a discussão, já que esse problema do preconceito não existe só no Brasil, mas em várias partes do mundo”, diz Cristiane. “Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde, feita em 57 países, mostra que mais de 60% dos idosos afirmam já ter sido vítimas de preconceito. Aqui, 9 entre cada 10 idosos acreditam que o preconceito ainda existe”. Ela ressalta que a Liga Solidária está aberta a receber a contribuição de pessoas da ‘terceira idade’ que queiram deixar seu depoimento no site da organização. O endereço é www.ligasolidaria.org.br e o botão para o envio dos relatos é o Fale Conosco. Por LÚCIA OLIVEIRA
Liga Solidária Avenida Doutor Arnaldo, 1.943 Sumaré 3670-2911 www.ligasolidaria.org.br
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O ‘médico’ de carros Você reluta em levar seu ‘carango’ para a revisão e prefere continuar rodando sem gastar uma graninha? O especialista em mecânica automotiva Wagner Mariano, da Mecânica Japa, na Vila Madalena, alerta que os carros funcionam como o corpo humano - precisam de check-ups de tempos em tempos para que andem em segurança. Por isso, quem não investe em mecânica preventiva pode pagar caro, até mesmo com a vida. Levar o carro a uma oficina mecânica de confiança para fazer um check-up nos freios, motor, injeção eletrônica ou pneus deveria ser uma rotina levada tão a sério quanto ir ao médico ou dentista regular-
mente. “Os veículos funcionam como o corpo humano: as peças, assim como nossos órgãos, sofrem desgaste com o tempo. E para preservarmos a saúde de ambos é necessário uma visita ao especialista de
tempos em tempos”, compara o especialista em mecânica automotiva Wagner Mariano, proprietário da Mecânica Japa, uma das mais tradicionais do ramo na Vila Madalena. Para obter um bom diagnós-
Fotos DIVULGAÇÃO
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SERVIÇOS
Ambiente limpo e organizado facilitam o trabalho
tico do estado de seus ‘pacientes’, Wagner, que tem mais de 30 anos de profissão, começa fazendo uma série de perguntas para os clientes, entre as quais que tipo de combustível costuma usar no veículo, se faz revisões regulares e se o carro vem apresentando algum tipo de barulho. O próximo passo é contar com o auxílio da tecnologia para investigar mais a fundo em busca de um problema. Na Mecânica Japa - explica Wagner - um aparelho de scanner é utilizado sempre que um carro é deixado na oficina para rastrear possíveis defeitos em sistemas como a injeção eletrônica, por exemplo. “Depois de tudo isso, conta muito também o feeling e o cuidado do especialista para que o diagnóstico seja certeiro e o
serviço bem executado”, ressalta ele. Há quase 40 anos funcionando na Rua Heitor Penteado, a Mecânica Japa está nas mãos de Wagner Mariano e de Alexandra Reinoso, sua sócia, há oito anos. Depois de trabalhar 14 anos como funcionário da oficina, Wagner comprou o negócio dos antigos proprietários, uma família de japoneses, e embora não tenha os ‘olhinhos puxados’ decidiu manter o nome já que este era muito conhecido na região. Entre os clientes da Japa estão proprietários de carros importados e antigos, das mais variadas marcas. É comum encontrar suspenso em um dos elevadores da oficina um Fusquinha ou uma Va-
riant. “Temos clientes que estão conosco a muitos anos porque confiam no nosso trabalho”, orgulha-se Alexandra. A Mecânica Japa conta com mão de obra bem treinada e usa apenas peças homologadas. Os principais serviços executados são mecânica em geral, injeção eletrônica, embreagem, freios, suspensão, motor, auto elétrico e higienização/carga de gás no sistema de ar condicionado. De olho na tendência de popularização dos carros híbridos e elétricos, que deve acontecer nos próximos anos, Wagner investiu recentemente em um curso nessa área. “Várias marcas já estão trazendo esses modelos para o Brasil e nós vamos continuara nos capacitando para atender a demanda que deve vir”, diz ele. Por LÚCIA OLIVEIRA
Mecânica Japa Scanner auxilia no diagnóstico
Rua Heitor Penteado, 1.082 - Sumaré 95745-5781 www.mecanicajapa.com.br
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Glamour sustentável Para a empresária e consultora de moda Valéria Migliacci, proprietária do Madame La Marquise Brechó, reciclar e reaproveitar roupas ou acessórios de qualidade em bom estado é tendência dentro do modelo de sustentabilidade que as pessoas estão procurando seguir No ramo da moda desde a década de 80, a empresária Valéria Migliacci abriu seu primeiro brechó quando muita gente nem sequer sabia o significado dessa palavra. “Hoje” - afirma ela - “as lojas especializadas no comércio de
roupas e acessórios de segunda mão crescem e fazem sucesso na onda da sustentabilidade”. “As pessoas estão dando valor cada vez maior e entendendo a necessidade de reciclar e reaproveitar as peças de qualidade e em bom estado que têm,
ao mesmo tempo que o preconceito em investir em algo usado quase não existe mais”, afirma ela. Atualmente, Valéria é proprietária do Madame La Marquise Brechó, que há oito anos funciona em um aconchegante
fotos LÚCIA OLIVEIRA
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BRECHÓ sobrado na Pompeia. Bem decorado, com um ar sofisticado e glamouroso, o Madame La Marquise se diferencia pelas roupas e acessórios de alta qualidade, das melhores grifes nacionais e importadas. Lá a cliente encontra peças da Animale, Diesel, Osklen, Maria Bonita e até de ícones da moda como Clô Orozco, já falecida, fundadora da Huis Clos. “Eu priorizo peças em seda, linho e algodão e não abro mão de um caimento e corte perfeitos”, explica a proprietária, que garimpa as peças em feiras, viagens ou das próprias clientes que já conhecem o perfil da loja e oferecem as roupas e acessórios que não querem mais manter em seus guarda-roupas. Entre os acessórios, as bijuterias exclusivas chamam a atenção. Confeccionadas pela própria Valéria - que criou a
marca Joi Adorno -, as bijus também são feitas com peças recicladas. Ela aproveita brincos, anéis ou pingentes dos quais as clientes querem se desfazer ou que encontra em feiras e bazares e os transformam em peças totalmente novas, com uma ‘pegada’ contemporânea. Além da grande variedade de bijus expostas na loja, Valéria produz peças sob encomenda. O ambiente da loja lembra o de uma boutique sofisticada: as roupas estão impecavelmente organizadas nos cabides e os acessórios - sapatos, bolsas, cintos e óculos de sol - distribuídos com graça e perfeição em prateleiras ou nos móveis que decoram o espaço. Ao chegar, a cliente encontra vaga de estacionamento e é recepcionada pessoalmente por Valéria e, invariavelmente,
também por sua companheira de quatro patas, a cadelinha maltês Mariazinha - a mascote do brechó. Lá dentro, podem escolher e experimentar as peças com calma e conforto e, se quiserem, solicitar a assessoria de Valéria - que é consultora de moda - para montar um look para uma ocasião especial. “A cliente vem até nós e sai pronta para seu compromisso”, ressalta a proprietária. O Madame La Marquise também oferece serviço de ajuste, que é feito pela mãe de Valéria, Anna. “O brechó é minha casa e como eu me sinto bem aqui, quero que todas que entrem também se sintam”, diz. Por LÚCIA OLIVEIRA
Valéria cuida especialmente da escolha das peças
Madame La Marquise Brechó Chic Rua Ministro Ferreira Alves, 163 Pompeia 3672-1935 Instagram: @ madamelamarquiseoficial Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 10h30 às 12h e das 13h30 às 18h30, sábados das 10h30 às 15h
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gasgtronomia
Cozinhar é tudo de bom!
FotoS DIVULGAÇÃO
A Maestria D’Arte é um espaço novo voltado para quem quer aprender a cozinhar ou aperfeiçoar suas técnicas com chefs experientes em cursos práticos. A idealizadora do espaço, Márcia Santos, é empresária e também experiente cozinheira. “Sempre gostei de cozinhar, me formei em gastronomia na faculdade Anhembi-Morumbi e meu marido, tempos atrás, me deu de presente de aniversário um curso na renomada escola francesa Le Cordon Bleu, em Paris! Foi ótimo!” Formada em artes plásticas, trabalhou com estamparia para tecidos, com pintura em seda entre outras técnicas que domina. Márcia criou 28 anos
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CURSOS
Helô Rodrigues e Márcia Santos
atrás a loja Maestria d’Arte em Perdizes. A loja supere bem montada tem inúmeras opções de presentes, objetos de decoração e utilitários além de roupas e acessórios escolhidos pela própria empresária. A ideia do espaço gastronômico idealizado por Márcia é recente. Uma cozinha profissional ocupa a área do fundo da loja e foi totalmente remodelada. O espaço inclui todo os equipamentos necessários, ar condicionado e mesas e cadeiras e pode receber até 16 alunos. Até uma variedade de temperos
foram plantados em vasos para servir à cozinha. Para ela, “cozinhar é um trabalho que mexe com as emoções e recordações de família. Eu devo muito à minha família que tem ótimas cozinheiras”. A programação dos cursos, os mais variados, de doces e salgados é organizada por ela que conhece um bom número de profissionais de gastronomia – chefs de cozinha, em sua maioria. “Desde que abrimos o espaço gastronômico tivemos cursos de cozinha brasileira, risotos, quiches, doces árabes,
Márcia e o chef Dawid Forte
conservas de legumes e pimentas, sobremesas...” Os cursos são divulgados nas redes sociais da Maestria D’Arte e tem duração média de três horas. “Geralmente são feitos em uma manhã de sábado”. O preço varia de acordo com o curso agendado. A moradora de Perdizes diz que ir a restaurantes é uma atividade que gosta de ir com o marido e os amigos. “Temos boas opções aqui pela região de Perdizes e Pompeia”, diz. O espaço gastronômico criado por Márcia não se limita aos cursos. “Idealizei este espaço para servir para almoços ou eventos privados, onde o contratante pode contratar nossa estrutura e o chef em cardápios exclusivos para seus amigos e convidados”, informa. A empresária adianta os próximos cursos programados para acontecer no Maestria. Em novembro, dia 9, quibes; no dia 23, paella e dia 30, acontece um curso voltado para ceia de Natal. “As inscrições estão abertas”, avisa Márcia. Bom apetite! Por gerson azevedo
Maestria D’Arte
Creme de nozes e damascos
Rua Desembargador do Vale, 229 3675-7508 e 98955-6162 (Whats) www.facebook.com/MaestriadArte