Desde muito cedo , as Artes em suas diversas formas me encanta . Ficava por horas admirando um quadro, uma boa decoração, como estavam colocados em um ambiente, enfim, como uma ótima observadora que sou, sempre observei com muita atenção, esses detalhes todos. Sempre gostei muito de ir a museus, o que bem sabemos, não ser habitual em crianças e adolescentes. Qualquer lugar que eu fosse que tivesse algum quadro eu ficava muito tempo olhando, me chamavam muito a atenção. Isso tudo sempre fez parte da minha essência. Sou advogada por formação, e , de repente resolvi montar uma loja de roupas ,uma boutique bem bacana, e por lá fiquei uns bons anos. Foi uma época muito boa e produtiva, e com isso pude estar ligada à estética. A moda é fascinante, para quem gosta , e eu gostava muito. Gosto muito de estar em movimento, e amo viajar, e essa combinação era perfeita para o sucesso de uma loja. Com isso tudo, acredito que eu não tenha me distanciado da arte, apenas peguei um atalho. Os anos se passaram, e na correria que a vida nos impõe, nunca pensei em pegar um pincel ou lápis para desenhar nada . Sempre trabalhando muito e fazendo muitas coisas ao mesmo tempo , e com uma vida sempre muito agitada, nunca parei para pensar que pudesse ter feito um curso de Design de interiores , pintura ,ou até mesmo as duas juntas, não sei bem, mas, a vida seguiu desta forma e em uma velocidade imensa. Uma época resolvi fazer um curso de esculturas , com o artista Thirso Cruz. Fiz um tempo e achei bem legal e agradou bastante, mas não chegou a me encantar, a ponto de continuar, e com isso acabei parando, mas não perdi contato com ele, a modernidade de sua obra também me fascinava. Segui a vida indo a vernissages, comprando quadros e objetos que gostava, o que de certa forma me deixava perto do que gostava. Algumas vezes tive vontade de fazer um curso de pintura mas, nunca fui atrás , até que um dia, vendo postagens do Waldomiro Santana li que ele começaria a dar um curso de pintura .Neste momento a luz se acendeu, e tive muita vontade de me aventurar nessa novidade, e, neste momento, mais uma vez entrou na minha vida meu marido, me incentivando muito que eu fizesse e que seria bacana, já que eu gostava tanto. Fui tentar e gostei muito , aí comecei a dar vazão a esse lado poético , através da pintura. Pensei! Chegou o momento da tal Arte que sempre me fascinou, fazer parte integrante da minha vida. Me vendo feliz em poder pintar, meu marido construiu em uma parte de nossa varanda, um pequeno Ateliê, onde eu pudesse fazer minhas pinturas. Me lembro que meu primeiro trabalho, mostrei para um amigo, artista plástico, para que ele visse e desse sua opinião sobre meu trabalho. Ele olhou bem para mim e disse “ Marcia querida! O importante é você gostar! Bata palmas a você e ignore a opinião de todos”,. Confesso que não era bem isso que esperava ouvir, mas também não posso deixar de admitir, que foi ótimo ter ouvido dessa forma, por que eu estava adorando, e isso era o que importava, não iria concorrer a nada, estava apenas dando vazão a uma vontade antiga, materializando um sonho, nada mais! Ainda estou engatinhando, não tenho tempo, minha vida profissional ainda consome grande parte do meu tempo, mas vi um sonho se realizar, e com o tempo sei que conseguirei me dedicar mais, e ter mais aulas, e mais tempo para a tão sonhada Arte.
Marcia Olinda da Costa Vieira Merrichelli O nome da Marcia parece de alguém da realeza, é grande e impõe, combina com sua personalidade, a t i v a , c o r r e t a , p e r s i s t e n t e , h o n e s t a , c o m t r a d i ç ã o f a m i l i a r d e i g u a l v a l o r. N o e n t a n t o v a m o s f a l a r d a M a r c i a artista plástica e estes adjetivos são muito valiosos para quem quer um trabalho de qualidade. E em arte a qualidade não é somente a técnica, o belo, o assunto, ou qualquer outro quesito é o todo, ou a obra e o conjunto da obra. Podemos falar de conjunto pois ela disponibiliza uma grande parte da sua pintura aqui não apenas uma fase, mas seus degraus como pintora, superações e liberdade de ação no que fez. Sim para vermos uma obra ou o conjunto, temos que nos basear em informações. Não é uma obra para s e r v i s t a p o r c r í t i c o d e a r t e , m a s é n e c e s s á r i o e s t e c o n h e c i m e n t o p a r a d a r o s e u d e v i d o v a l o r. Nos da impressão que ela escolhe um assunto e no decorrer do desenho ou esboço para chegar a pintura, do fundo do quadro a finalização ela impõe sua capacidade de abstração no sentido de o que importa é sua essência, seu senso estético, como se suas pesquisas de outros artista lhe descem o aval e a credibilidade para seguir em frente. O resultado é uma obra única, que leva o espectador a um encantamento, visual, da obra, para depois pensar em qual parede vai colocar a obra, pois ela deverá ser apreciada de forma única, valorizando o ambiente pelo papel da arte no sentido da cultura, da informação. Não devemos olhar a obra para classificar em qual estilo faz parte, é arte, é pintura, é livre e é aonde todo artista deveria se preocupar, levar algo novo, único e sem ser cópia de nada nem física e nem mental de nenhum outro artista ou movimento. Ela tem uma conexão com o perfeito conceito de arte. E aqui na revista digital que marca um tempo no seu trabalho e um natural retorno de quem viu as obras uma a uma ou o conjunto. Seguindo em frente para novos trabalhos ou caminhos na arte. Renato Pagnano Comunicólogo e Artista Plástico.
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Acerco Ivo Marรงal Vieira
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Acervo Andrea Pecora
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Acerco Denise Bitar
Acerco Mercia Soares Oliveira
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arcevo Regina CĂŠlia Carvalho
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Acerco Cรกssio Andrade
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Acerco Rosângela Alves
Acerco Sandra Barreto
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Acervo Sandra Barreto
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