7 minute read

TBT: Páscoa 2019

#TBT OFICINA DE PÁSCOA

OFICINA DE PÁSCOA

Advertisement

O #TBT desta edição volta a 2019, na Oficina de Páscoa com os nossos pequenos paineirenses.

Foram realizadas atividades artísticas nas quais as crianças puderam mostrar as habilidades manuais na confecção de cestas para colocar seus ovinhos de chocolate, com bastante maquiagem, teatro infantil e brinquedos infláveis.

Vale ressaltar que neste ano também teremos as tradicionais Oficinas de Páscoa, realizadas pelo SEART, e nossos pequenos poderão aproveitar e se divertirem de montão.

Fique de olho na programação para saber mais!

Quer conferir todas as fotos da última edição da Oficia de Páscoa? Acesse a página do clube no Flickr ou aponte a câmera do seu celular para o QR Code ao lado:

O COMEÇO DE UM NOVO TEMPO

Com a chegada da pandemia, comércios, empresas, escolas, locais de lazer, inclusive os clubes, como é o caso do Paineiras, tiveram suas rotinas viradas de pontacabeça. Desde março de 2020, a palavra “máscara” alcançou o topo das mais repetidas no dia a dia de milhões de pessoas ao redor do mundo, nos mais diversos idiomas. Após dois anos intensos de readaptação ao uso obrigatório do item de proteção contra a COVID-19, o Governo de São Paulo realizou a liberação da obrigatoriedade da máscara tanto em locais abertos como fechados.

17 de março de 2020. Pela primeira vez em suas seis décadas de história, o Clube Paineiras do Morumby fechava suas portas indefinidamente aos associados. Uma decisão difícil, como se pode imaginar, mas feita em nome da responsabilidade junto às nossas pessoas e à sociedade em geral. Dias depois, devido ao agravamento da pandemia nacionalmente, as restrições sanitárias e de circulação foram sendo intensificadas por parte das autoridades governamentais e, seguindo as determinações, o Paineiras manteve suas operações paralisadas por quase 4 meses, reabrindo suas portas em 07 de julho do mesmo ano.

A retomada das atividades do clube, que foi gradativa, foi sempre pautada pelo discernimento. O clube, que sempre respeitou fielmente os direcionamentos técnicos do Governo e Prefeitura, nunca tomou qualquer decisão sem a devida e criteriosa análise dos benefícios e riscos envolvidos tanto a associados como colaboradores e suas famílias. Mais recentemente, passados exatos 2 anos, por determinação oficial do Governo, o uso de máscaras passa a ser facultativo em todo o Estado de São Paulo, tanto em ambientes abertos como fechados, exceção feita a hospitais, serviços médicos e transportes públicos.

No Paineiras, a surpresa foi extremamente bem recebida por associados, atletas e colaboradores. O alívio está estampado nos rostos das pessoas que, 2 anos depois, sentem que puderam voltar a sorrir livremente, ver os rostos dos amigos. A liberação do uso de máscara parece reacender a esperança de uma volta à normalidade ou ao menos a algo mais próximo do que conhecemos como “normal”..

Segundo autoridades sanitárias estaduais, a decisão foi baseada em análises técnicas do Comitê Científico do Coronavírus de São Paulo. Os especialistas levaram em consideração o índice de vacinação com duas doses no estado, que atingiu a meta definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS) de 90% da população elegível imunizada, ou seja, acima de 5 anos. As análises também consideraram que após 14 dias do feriado de Carnaval, foi constatada uma manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos, indicando que a queda na transmissão do vírus no Estado de São Paulo segue de maneira progressiva, com quedas de internações nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva e de enfermaria pela sexta semana seguida.

Mas a liberação do uso de máscaras não é total e irrestrita. Segundo a lei, o item de segurança continua sendo obrigatório em espaços como ônibus, metrô, trens e respectivos locais de acesso (embarque e desembarque); hospitais, consultórios e unidades de saúde. Na cidade

de São Paulo, incluem-se ainda táxis, carros de aplicativo e ônibus rodoviário. Portanto, a recomendação dos especialistas é que, mesmo com o uso facultativo, ainda não é hora de abandonar a máscara em casa, devendo o item de proteção estar sempre à mão em caso de necessidade.

Associada há quase 6 anos, Ana Paula Didani se diz confiante em conviver sem máscara mas revela que mantém uma sempre na bolsa: “A liberação significa que a pandemia chegou no ciclo de declínio e agora precisamos dar um passo de coragem e enfrentar o pequeno risco que ainda persiste. Já é possível aumentar o leque de convivência social de toda a família, trazendo de volta as festas e reuniões com os amigos. O alerta ficará no inconsciente e em todo e qualquer lugar que se fizer necessário, a máscara estará na bolsa pronta para ser utilizada”, esclarece.

Esse hábito se aplica inclusive ao Paineiras onde o uso de máscara segue sendo obrigatório, por exemplo, no Centro Médico. “Por padrão de trabalho, toda a equipe já utiliza a máscara facial cirúrgica nos atendimentos ao público por isso não haverá mudança em nossa rotina de trabalho pois nosso protocolo interno segue o mesmo. Já para o público que frequenta o Centro Médico, seja para exame médico, terapias ou mesmo uma emergência, é importante ter em mente que, segundo a lei, o uso de máscara no espaço ainda deve ser mantido”, esclarece a gestora do Centro Médico, Lenira Ferreira.

Para a prática esportiva no clube, o cenário não está sendo diferente, associados e atletas receberam também muito aliviados esta nova fase em que entramos em meio a pandemia. Para a atleta Giovana Bravi, que nos representa no vôlei feminino, a liberação da máscara auxiliará a retornar melhor no esporte: “A liberação, em partes, é algo muito significativo e bom, nós atletas sofremos em certas partes do treinamento, por não conseguir respirar e eu, que tenho uma grande fadiga, acabo sendo afetada diretamente tanto no meu desempenho individual como no coletivo do grupo. Em conclusão, para mim, será algo extremamente bom”. Giovana ainda complementa que continuará a utilizar a máscara em momentos necessários para se proteger e não ter mais que se afastar dos treinos.

Associada há 2 anos, Bruna Arronilas, vê muitas vantagens na liberação da máscara nos treinos. Além de tenista e integrante da comissão do Ranking de Tênis feminino, Bruna pratica também CrossLPO, ambas atividades de alta demanda física: “No tênis, por ser um esporte individual e em área aberta, eu nunca precisei usar máscara para jogar, mas no CrossLPO nós tínhamos que usar e era bastante sufocante. O desempenho com certeza melhorou sem a máscara pois a respiração está mais livre e a máscara úmida pelo suor dava uma sensação ainda pior de sufocamento”, explica. Já Luísa Naomi Iutaka, atleta de alto rendimento do Judô paineirense, conta como foram suas rotinas de treino com o fechamento do clube durante a pandemia, quando chegou inclusive a ter que trocar os parceiros de treino por bonecos para evitar o contato físico: “Tive sorte de a equipe do Paineiras ter uma infraestrutura suficiente para aguentar toda a pandemia. Nós nunca paramos, desde a primeira semana. Tínhamos treinos on-line e gradativamente fomos voltando ao “normal”. O que mais pesou na pandemia (porque também não passei nenhuma necessidade) foi a falta de me sentir pertencente a uma equipe, mesmo mantendo contato pelos grupos e às vezes em ligação, não é a mesma coisa! O Judô, mesmo sendo um esporte individual, depende muito da qualidade da equipe. Ficar separada deles foi algo que pesou bastante!”, confessa Luisa aliviada.

CUIDADO AINDA É A PALAVRA DE ORDEM

A verdade é que, inclusive entre os especialistas, é difícil chegar a um consenso em um tema que já se mostrou tão imprevisível e volátil. Mesmo com o advento da vacina, a pandemia já arrefeceu e retomou força, é um trabalho de monitoramento constante e acompanhamento consistente de índices que seguirão balizando nossos próximos passos, como esclarece Jorge Roberto Pagura, médico neurocirurgião do Hospital Israelita Albert Einstein e associado

paineirense desde 1972: “A imunização ampla é um importante fator para o decréscimo dos índices de transmissibilidade e com isto vamos passar de uma situação de pandemia para endemia. Os altos índices de vacinação, assim como a queda expressiva dos índices de transmissibilidade, autorizaram, com a devida monitoração, a flexibilização do uso de máscaras. É um processo que deve ser muito bem acompanhado e sua manutenção vai depender de como os índices sanitários vão se comportar. Só o tempo vai dizer como tudo vai evoluir. Estávamos com taxas baixíssimas até dezembro de 2021 quando surgiu a Omicron e tivemos que retroceder”, explica Pagura, que ainda ressalta que os cuidados seguem válidos, principalmente para alguns perfis de pessoas mais vulneráveis: “Até que tenhamos certeza de que essa diminuição de índices é consistente, vale ainda a pena, principalmente as pessoas de maior risco, manter algumas medidas preconizadas como o álcool em gel nas mãos, evitar aglomerações desnecessárias e o uso de máscaras em lugares com maior possibilidade de contágio. A tendência depois que as dificuldades passam, é afrouxarem as medidas. Ainda é cedo para voltarmos à normalidade total, mas devemos aproveitar a flexibilização das medidas, sempre com os devidos cuidados.”.

This article is from: