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O CAMINHO É A MAIOR CONQUISTA

Já são mais de oito anos como colaborador do Paineiras e o caminho até o clube é simplesmente impossível de esquecer. O bom relacionamento e a dedicação foram fatores que direcionaram a carreira de Rodrigo de Oliveira Santos até ele se tornar uma peça fundamental nos esportes paineirenses de alto rendimento do clube.

E por falar em esportes de alto rendimento, o tênis tem um papel muito significativo na construção da trajetória do Prata da Casa e é o ponto de conexão na história entre ele e o Paineiras. Atuando como árbitro em um torneio da modalidade realizado no clube, ele ficou sabendo de uma oportunidade de trabalhar no departamento de esportes da instituição.

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“Trabalhei na Copa São Paulo, realizada aqui e encontrei com o Felipe dos esportes, com quem eu sempre falava por telefone, e ele me falou sobre a oportunidade. Também já conhecia o Otaviano e Baianinho e isso me ajudou a estar hoje no Paineiras. Fui entrevistado pelo meu chefe Sérgio Picasso e o resto é história”, relembra Rodrigo.

Para quem não sabe, o Prata da Casa tem como função a responsabilidade de cuidar e viabilizar a logística das viagens das equipes de nado artístico, natação, polo aquático, tênis, judô, voleibol e basquetebol. “Para as competições, programamos traslado, hospedagens e inscrições, além de tudo o que as delegações necessitam para cada ocasião. Esse trabalho é realizado junto dos coordenadores de cada modalidade. E sou o encarregado do contato com os pais, tirando dúvidas e estando à disposição para ouvi-los”, detalha.

Assim como muitas histórias de profissionais do tênis, a história de Rodrigo também tem início como pegador de bolinhas, na academia de uma pessoa que considera seu mestre e que abriu muitas portas para o Prata da Casa: Agostinho Carvalho. “Comecei pegando bolinha, aprendi a jogar com os professores com quem trabalhei e virei rebatedor. O Agostinho era o cara que coordenava os pegadores de bola dos torneios profissionais que aconteciam em todo o Brasil e isso representou a abertura de um grande caminho para minha carreira”, recorda.

Como pegador, Rodrigo teve a oportunidade de trabalhar em torneios de grande porte, com destaque para vários challengers, diversas Copas Davis e Fed Cups e o Brasil Open de 2006, realizado na Costa do Sauípe, que proporcionou a ele um momento inesquecível com talvez o maior nome brasileiro da modalidade. “Estava voltando para o hotel de madrugada sozinho quando escutei alguém me chamando para ajudar a carregar as raquetes. Era simplesmente Gustavo Kuerten, o Guga”, conta.

Pouco tempo depois, Rodrigo iniciou sua trajetória como árbitro no Aberto de São Paulo. Mais uma vez com a indicação de Agostinho e com grande ajuda George Higuashi e Ricardo Reis, seu chefe quando eu trabalhei na CBT Confederação Brasileira de Tênis, ele começou como juiz de linha daquele torneio, o primeiro de muitos em sua carreira. Na lista, estão competições como Brasil Open, Rio Open, Copa Davis, com destaque para Panamericano do Rio, em 2007 e a Olimpíada Rio 2016.

O curioso é que em todas essas etapas o Paineiras esteve presente na vida de Rodrigo, já que, além de trabalhar como árbitro, ele também atuou como pegador em torneios de tênis. E, assim como no tênis, ele aproveitou e valoriza muito a oportunidade de trabalhar no clube que considera sua segunda casa. O marido de Daiane Ferreira e pai de Maria Eduarda Ferreira Santos e Nickolas Ferreira Santos, pretende ir muito além dos 8 anos como colaborador paineirense, se dedicando a ajudar a instituição a atingir seus objetivos.

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