Revista painel logistico edicao marco abril n25 2017

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março/abril de 2017 | edição n° 25

embalagens

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO para superar a crise

EDIÇÃO 2017 da Apas Show vem com novidades

MAURÍCIO BARROS

assume DHL Supply Chain do Brasil e aposta no crescimento

INFRAESTRUTURA painellogistico.com.br

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KIAN PROJETA ARMAZÉM PARA OPERAÇÃO EXCLUSIVA DA COMBILIFT



carta ao leitor

UM POUCO DE ESPERANÇA painellogístico Painel Logístico @painellogístico

Não é possível, ainda, dizer com total confiança que o Brasil vai retomar o crescimento econômico. A instabilidade institucional ainda perdura e qualquer mudança no quadro político pode fazer com que o castelo, que atualmente é de areia, desmorone. Nesta edição da Painel Logístico alguns players, no entanto, demonstram otimismo. Na matéria especial sobre a indústria de embalagens, por exemplo, a gerente de Comunicação e Relacionamento com a Comunidade da Ball, Thaís Moraes, ressalta que a empresa vai continuar investindo.

Quem projeta crescimento e investimento, também, é o novo presidente da DHL Supply Chain no Brasil, Maurício Barros: “Além da queda da inflação, a potencial diminuição do endividamento das famílias, a melhora da confiança do consumidor e do empresariado, a perspectiva de uma melhor safra agrícola devem influenciar no aumento do volume de carga transportada, impulsionando o mercado de operadores logísticos. Acreditamos também que a inovação terá papel importante na recuperação, seja em termos de processos ou de soluções”.

Prêmios:

Parceiros de Conteúdo Oficial:

E, falando em inovar, trazemos nesta edição destaques que os visitantes vão encontrar em três importantes feiras de negócios que acontecem em maio: Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, APAS Show 2017 e CeMAT South América.

Publicação mensal, especializada em logística. Divulgado e disponibilizado no Portal Painel Logístico: www.painellogistico.com.br

Boa leitura!

Os artigos assinados e os anúncios não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

PAINEL REVISTA

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LOGÍSTICO

Diretoria Comercial Deivid Roberto Santos roberto@painellogistico.com.br Jornalismo Conteúdo Empresarial (13) 3304 .7437 Editora-Chefe Érica Amores - MTB 33.455 Reportagem Alessandro Padin

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Diagramadora Lívia Freire - Sorella Studio liviafteodoro@gmail.com Diretoria de TI e Marketing Felipe Pinheiro felipe@painellogistico.com.br Marketing e Marketing Digital Mario Castro portal@painellogistico.com.br

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índice 6

CRS BRANDS

quer ampliar participação em outros nichos do mercado de bebidas

10 MATERIAL DA EASTMAN

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INDÚSTRIA DE EMBALAGENS

tenta superar instabilidade econômica com tecnologia

44 SENIOR SISTEMAS

possibilita o design inovador das embalagens dos recém-lançados sabonetes de O Boticário

vai apresentar lançamentos na CeMAT 2017

13 OS FATORES

de pesquisa sobre fretes no Brasil são preocupantes

que permitem a eficiência logística na cadeia do frio

17 MAURÍCIO BARROS:

“Apostamos na retomada do crescimento no país”

23 GIRO LOGÍSTICO

47 RESULTADOS

53 EXPORTAÇÃO

de cooperativas agropecuárias paulistas chega a US$1,14 bi

55 TRUCK PAD

Destaques do Setor

lança e-books para o segmento de transporte e logística

33 FEIRA MOVIMENTA

57 ABIQUIM

a cadeia produtiva do agronegócio

37 EMPRESAS DESTACAM

tecnologias inovadoras nesta edição das APAS Show

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KIAN ILUMINAÇÃO

projeta armazém para operação exclusiva de empilhadeiras articuladas da marca Combilift

lança estudo que mapeia fluxos logísticos de produtos químicos

62 ARTIGO

Reduza gastos: 5 maneiras de economizar com ferramentas de gestão de supply chain


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CRS BRANDS QUER AMPLIAR PARTICIPAÇÃO EM OUTROS NICHOS DO MERCADO DE BEBIDAS A CRS Brands (antiga Viti Vinícola Cereser) é uma das maiores indústrias de bebidas alcoólicas da América Latina. Atualmente, o seu portfólio conta com 11 marcas, entre elas, Cereser (sidras), Chuva de Prata (sidra/filtrado), vinho de mesa Dom Bosco, vinhos finos e espumantes Massimiliano, aguardente de cana 88, vermouth Cortezano, vodkas Kadov e Roskoff (no norte-nordeste), aperitivo de malte whisky Chanceler. A produção é feita na fábrica matriz em Jundiaí e unidade em Suape (Pernambuco). Para distribuir os produtos, a empresa conta com uma sólida estrutura de logística e uma ampla cadeia de distribuição que atendem as cinco regiões do país e no exterior. Veja a entrevista que Lourenço Filho, diretor Comercial e de Marketing da CRS Brands, concedeu à Revista Painel Logístico: 6

“A empresa atua em todo território nacional e exporta algo em torno de 16% da sua produção para cerca de 40 países, especialmente da América Latina, África e Oriente Médio” Lourenço Filho, diretor Comercial e de Marketing da CRS Brands

Fotos: Divulgação

Quem afirma é Lourenço Filho, diretor Comercial e de Marketing da empresa. O objetivo é buscar a liderança na categoria de vinhos de mesa e bebidas premium

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Qual é a participação atual da CRS no mercado brasileiro e latino? Lourenço Filho A empresa atua em todo território nacional e exporta algo em torno de 16% da sua produção para cerca de 40 países, especialmente da América Latina, África e Oriente Médio. A CRS Brands é líder de mercado de sidra com a marca Cereser, com market share de quase 80% em volume, segundo os levantamentos da pesquisa Nielsen Scantrack, e também a maior exportadora de sidra do Brasil. A empresa também está entre os cinco maiores players na categoria vinho de mesa com a marca Dom Bosco e também no segmento de vermouth com Cortezano.

Quais as expectativas da empresa para o futuro dentro do mercado brasileiro e latino? Lourenço Filho A expectativa da CRS Brands é continuar avançando nos segmentos de bebidas em que já tem presença, para posicionar as suas principais marcas entre os líderes do mercado, e ao mesmo tempo expandir a painellogistico.com.br

atuação em outras categorias. Estamos trabalhando para conquistar a liderança na categoria de vinhos de mesa com Dom Bosco, e também para ampliar a presença no mercado de vodka com a marca Kadov (destilado 100% de cereais com padrão de qualidade comparável das melhores marcas europeias). Já para o mercado de sidra, em que a Cereser é líder, temos como objetivos expandir a categoria aos consumidores de bebidas Premium com a versão Cidre Cereser (sidra produzida pelo método francês Charmat, o mesmo usado na elaboração dos melhores espumantes) e fazer com que a bebida que se tornou tradição das ceias natalinas dos brasileiros também esteja presente em outras as comemorações ao longo do ano.

A empresa é líder de mercado de sidra com a marca Cereser, com market share de quase 80% em volume.

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Como funciona a produção da CRS no que diz respeito aos conceitos de sustentabilidade ambiental? Lourenço Filho Desde 2010, a CRS Brands vem otimizando a sua produção com o Programa de Gestão Ambiental. O objetivo desse plano é buscar e implementar soluções que promovam economia de água, energia e emissão de efluentes, com a participação de funcionários. O destaque do programa é o sistema de recuperação de água, em que o recurso é reaproveitado em diferentes etapas da produção, que foi consagrado com o Prêmio Fiesp de Conservação e Reuso de Água em 2015.

Foram instaladas cisternas para captação e aproveitamento da água da chuva, adotamos equipamentos que consomem menos energia e água, mudanças nos parâmetros do processo de produção e melhorias no sistema de limpeza, para que estes utilizem menor quantidade de recursos naturais. Os cuidados na parte de manutenção foram redobrados, a fim de identificar e eliminar os vazamentos, e com isso o desperdício. E realizamos, periodicamente, treinamentos e trabalho de conscientização entre os colaboradores da fábrica, para adotar as melhores práticas de utilização da água no dia a dia. Em sete anos de implementação, o Programa de Gestão Ambiental da CRS Brands gerou resultados (ver quadro).

CRS E A UTILIZAÇÃO DA ÁGUA

- Economia de 40% no consumo de água tratada. Hoje, a CRS Brands utiliza 1,51 litro de água para cada litro de bebida produzido. Em 2010, o volume médio era de 2,48 litros de água para cada litro de bebida produzido. - Redução de 22% da geração de efluentes da fábrica - Estas últimas reduções alcançadas evitaram o aumento no volume de captação da água do rio, mesmo com o aumento de produção da fábrica. - Logística reversa que já permite reciclar 90% dos resíduos sólidos gerados pela fábrica. - Tivemos ainda um resultado inesperado: todos os colaboradores passaram a colocar em prática e divulgar as lições de sustentabilidade que aprenderam du8

rante os treinamentos na empresa em casa junto aos familiares, vizinhos, entre os amigos ou na comunidade. painellogistico.com.br


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MATERIAL DA EASTMAN POSSIBILITA O DESIGN INOVADOR DAS EMBALAGENS DOS RECÉMLANÇADOS SABONETES DE O BOTICÁRIO A tecnologia da Eastman Chemical Company foi a aposta de O Boticário para inovar em seus recém-lançados sabonetes líquidos Desejos Incríveis e Sonhos de Natal. A resina da família Glass Polymer™, da Eastman, foi a escolhida para o desenvolvimento de uma embalagem bonita e funcional, especial para datas comemorativas. Diferentemente das resinas comumente encontradas no mercado, a familia Glass Polymer™, da Eastman, pode ser pigmentada, adesivada, selada por ultrassom, hot stamped, texturizada e impressa. Devido à alta densidade do material, é possível criar designs complexos e elaborados, conferindo muita flexibilidade criativa ao produto final. A transparência e o brilho das resinas da Eastman se assemelham muito ao vidro, 10

Fotos: Divulgação

A resina da família Glass Polymer™ é a responsável por dar flexibilidade, funcionalidade e beleza às embalagens dos novos sabonetes líquidos de O Boticário, especiais para datas comemorativas

“Nosso material permite o desenvolvimento de embalagens que valorizam os produtos e garantem benefícios claros tanto para a indústria, quanto para o consumidor final. Isso é o sentido de inovar” Alessandra Lancellotti Ribeiro, gerente de Contas e Desenvolvimento de Mercado da Eastman painellogistico.com.br


material valorizado na indústria cosmética, onde o peso está diretamente relacionado à qualidade e luxo. Mas, apesar da semelhança visual, as resinas da família Glass Polymer™ têm resistência mecânica - tanto para quebra, quanto para riscos - ou seja, é mais durável e mantêm a beleza ao longo do tempo. Além disso, é mais prática e sustentável que o vidro e apresenta desempenho muito superior a uma resina comum. “Nosso material permite o desenvolvimento de embalagens que valorizam os produtos e garantem benefícios claros tanto para a indústria, quanto para o consumidor final. Isso é o sentido de inovar”, diz Alessandra Lancellotti Ribeiro, gerente de Contas e Desenvolvimento de Mercado da Eastman. A flexibilidade e versatilidade das re-

Devido à alta densidade do material, é possível criar designs complexos e elaborados, conferindo muita flexibilidade criativa ao produto final.

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sinas da família Glass Polymer são perfeitas para o mundo dos cosméticos, segundo Alessandra. “As embalagens ajudam o consumidor a criar uma relação de fidelidade com o item, de memória emocional. Os consumidores conseguem identificar de longe qual é produto e a qual marca pertence. Propostas sofisticadas oferecem experiências diferenciadas e aumentam o valor agregado. Nossa parceria com O Boticário é um exemplo bem-sucedido de como na Eastman está focada em vencer com nossos clientes, através da inovação. Prova disso vem lá de trás, quando trabalhamos no desenvolvimento do Clipping junto ao Boticário, parceria que dura mais de 15 anos”, complementa Rogério Dias, Gerente Regional do negócio de Plásticos Especiais da Eastman para a América Latina.

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Venha para a Abralog fazer a logística do Brasil

A Associação Brasileira de Logística existe para abrir às empresas e profissionais do segmento oportunidades de negócios. ela foi criada para ser canal de acesso a tendências e conteúdos logísticos, além, é claro, da defesa dos interesses do segmento. no nosso dia a dia temos também um olhar voltado para as questões nacionais, estamos atentos e dispostos a colaborar para a solução dos graves problemas de logística e infraestrutura. Buscamos de forma permanente inovar, treinar, descortinar caminhos, lutar sem descanso pela valorização do profissional de logística e do setor. Venha, você e sua empresa, se juntar a nós, empunhar bandeiras, defender posições, como a intransigente defesa do meio ambiente. Venha contribuir para que o país possa ir e vir de forma eficiente, venha participar deste desafio – estar no lugar certo, na hora certa. ABRALOG - Associação Brasileira de Logística sÁO pAULO - RUA DR. GeRALDO CAmpOs mOReiRA, 164 - 4º AnDAR - COnjUntO 44 - Cep 04571-020 - BROOkLin - pABX: (011) 3668-5513 - FOne/FAX: (11) 3668-5513 BRAsÍLiA - setOR De AUtARqUiAs sUL - qUADRA 1 - BLOCO j - eD. Cnt tORRe A - 6º AnDAR - sALA 602 - Cep 70070-010 - BRAsÍLiA-DF

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twitter.com/abralog www.facebook.com/abralog painellogistico.com.br


OS FATORES QUE PERMITEM A EFICIÊNCIA LOGÍSTICA NA CADEIA DO FRIO Falta de regulação específica nos âmbitos federal, estadual e municipal; carência em infraestrutura de rodovias, estradas e portos e padronização das boas práticas de armazenagem e transporte exatamente por falta de uma legislação específica vigente. Estes são alguns dos desafios que as empresas de logística que atendem a cadeia do frio no país enfrentam, segundo Cleber Felisbino Barbosa, gerente de Operações da IBL Logística. Ele cita estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que aproximadamente 50% das vacinas produzidas em todo o mundo atingem seus destinos deterioradas, devido à quebra da cadeia de frio. A maior falha está no controle da temperatura (cerca de 40%), comprometendo a qualidade do produto e causando possíveis riscos à saúde. “No entanto, própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não dispõe painellogistico.com.br

Fotos: Divulgação

Especialistas da IBL Logística apontam os desafios e aspectos que podem aperfeiçoar o segmento no país

“No rodoviário o grande agravante são os custos, pois o transporte em carros refrigerados para grandes distâncias se torna mais oneroso, e no setor aéreo a infraestrutura da maioria dos aeroportos não está adaptada de forma plena às condições ideais” Cleber Felisbino Barbosa, gerente de Operações da IBL 13


de efetivo para realizar as fiscalizações devidas em todo território nacional. Em um país com dimensões territoriais tão grandes como o Brasil, o transporte de produtos com temperatura controlada é um desafio para os laboratórios, operadores logísticos, transportadoras, distribuidoras e, principalmente, para o profissional encarregado do acompanhamento e da qualificação desse processo para toda a cadeia de frio”, observa Felisbino. Ele aponta que, para que se tenha um processo eficiente, são necessários equipamentos e insumos adequados, como local de armazenamento com controle de temperatura, caixas térmicas resistentes e validadas por um processo de testes estruturados em campo, além de investimento em datallogers para monitoramento de temperatura, investimento em profissionais técnicos como farmacêuticos especializados. 14

Projeto da TRX em Salvador: Galpão da BR Foods O gerente da IBL destaca, ainda, que a falta de um sistema de transporte multimodal eficiente também limita muito as alternativas de transporte, deixando o modelo limitado ao rodoviário e aéreo. “No rodoviário o grande agravante são os custos, pois o transporte em carros refrigerados para grandes distâncias se torna mais oneroso, e no setor aéreo a infraestrutura da maioria dos aeroportos não está adaptada de forma plena às condições ideais. Neste caso a escolha de um parceiro logístico com expertise ajuda na garantia de um transporte seguro e eficaz”, completa. painellogistico.com.br


VEÍCULOS

Claudia Bobo, farmacêutica responsável da IBL Logística, ressalta que o principal requisito para que se tenha um transporte de qualidade na cadeia do frio é uma frota de veículos refrigerados e qualificados, com equipamentos calibrados, manutenção preventiva e corretiva e o efetivo controle. Ela cita, também, a necessidade de um sistema de monitoramento de temperatura via web em tempo real e um planejamento de contingência em caso de tombamento, para evitar a perda da carga. “O desafio é grande e o investimento alto, porém com retorno garantido, pois é a tendência do mercado farmacêutico. Em breve, este segmento somente fará transporte em veículos refrigerados qualificados e, quem não estiver preparado, perderá faturamento”, alerta Claudia. A IBL Logística foi responsável pela distribuição de Vacinas da Campanha da Gripe nos anos de 2015, 2016 e 2017 do laboratório Sanofi, por meio de desenho de rotas e parceria na solução dos desafios logísticos.

COM MODELO BUILT TO SUIT, GRUPO TRX QUER AMPLIAR MERCADO NO SETOR

Especialista em adquirir e financiar ativos reais, por meio da gestão de produtos de investimento, o Grupo TRX também aposta na cadeia do frio. Dentre as aplicações destacadas da empresa estão dois grandes Centros de Distribuição (CDs) alugados no regime built to suit para a BR painellogistico.com.br

Foods em Salvador, em um investimento de aproximadamente R$ 150 milhões por um contrato de 15 anos de aluguel. Para a mesma companhia, está entregando em Itatinga, Fortaleza, um novo CD com investimento de cerca de R$ 90 milhões, também com contrato de 15 anos. “Acabamos de assinar um contrato para outro projeto built suit para uma grande empresa de alimentos do Brasil, cujo o nome ainda não podemos revelar, que ficará em Arujá (São Paulo). Será um novo CD moderno com um investimento na casa dos 110 milhões para um contrato de 15 anos”, afirma José Alves, vice-presidente do grupo. “Como desenvolvedora, hoje a TRX está caminhando junto com as empresas apresentando soluções adequadas e modernas em termos de produto e localização para que tenham uma armazenagem mais eficiente e uma logística adequada que resulte em eficiência de custo”. Enquanto no exterior o conceito de terceirização imobiliária está consolidado, ele frisa que este modelo ainda é recente no país e apresenta grande potencial. “É uma tendência. A maior parte dos edifícios obsoletos para a atividade da cadeia fria no Brasil é própria da empresa. Nossa competência é de, justamente, oferecer um imóvel ideal para estas empresas, com aluguel mais barato e bem mais localizado para se dedicar a sua atividade final”, analisa. Alves destaca a empresa sofreu com a crise em 2015 e 2016. “Foram anos muito difíceis para a economia do país e para nós. Tivemos alguns imóveis desocupados por conta da instabilidade econômica que obrigou as empresas a diminuírem custos e concentrarem operações. A expectativa é de que a partir deste ano o país passe a retomar o crescimento”. 15


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MAURÍCIO BARROS: “APOSTAMOS NA RETOMADA DO CRESCIMENTO NO PAÍS” Novo presidente da DHL Supply Chain no Brasil destaca que empresa vai ampliar investimentos para um novo círculo virtuoso no mercado logístico.

A DHL Supply Chain tem um novo presidente no Brasil. O executivo Maurício Barros assume a presidência da empresa depois de passar por vários cargos de liderança dentro da organização. A posição anteriormente era ocupada por Javier Bilbao, que assume o comando da empresa na América Latina. Barros é formado em economia pela Universidade Católica de Salvador e possui MBA em finanças pela FGV. O executivo ingressou na DHL em 2002 e, desde então, ocupou diversos cargos nas áreas de finanças e desenvolvimento de negócios. Em 2010, ele tornou-se vice-presidente de finanças na América Latina, trabalhando na sede da DHL Supply Chain América Latina, localizada nos EUA. Em 2013, Barros retornou ao Brasil no cargo de vice-presidente de operações da área de varejo e consumo, posição que ocupou até a promoção a presidente. painellogistico.com.br

Confira a entrevista exclusiva concedida por Maurício Barros à Revista Painel Logístico:

O senhor acredita em uma retomada do crescimento da economia no país. Qual será a postura da DHL nesse cenário mais otimista? Maurício Barros A demanda por extrair mais valor das cadeias de suprimentos deve continuar, mas entendemos que alguns sinais de recuperação devem começar a aparecer, especialmente no segundo semestre. Além da queda da inflação, a potencial diminuição do endividamento das famílias, a melhora da confiança do consumidor e do empresariado, a perspectiva de uma melhor safra agrícola devem influenciar no aumento do volume de carga transportada, impulsionando o mercado de operadores logísticos. Acreditamos também que a inovação terá papel importante 17


O governo aposta nas concessões previstas pelo Programa de Parcerias para Investimentos (PPI) para alavancar a economia. A DHL espera que este processo promova impactos positivos nos negócios da empresa? Maurício Barros Aliado aos fatores macroeconômicos citados acima, acreditamos que os tão prometidos investimentos em infraestrutura podem sim aquecer o mercado logístico, até porque acabam influenciando também investimentos privados e envolvendo clientes atuais e potenciais investidores internacionais que já são parceiros da DHL.

Quais os impactos do Resilience360 no mercado logístico brasileiro? O senhor pode citar casos de sucesso? Maurício Barros O Resilience 360 é uma plataforma integrada e online de mapeamento e gestão de riscos na cadeia de suprimentos, com o qual é possível gerir imprevistos, identificar alternativas e até antever e definir cenários, tornando a cadeia produtiva mais resiliente. O Resilience 360 tem um papel ainda mais importante no cenário atual onde as cadeias de suprimento são cada vez mais globais e formam praticamente uma grande teia totalmente interdependente. E ter esse gerenciamento proativo pode se tornar um importante fato de ganho de competitividade de qualquer empresa no Brasil. Temos diversos casos de 18

Fotos: Divulgação

na recuperação, seja em termos de processos ou de soluções. Com isso, estamos trabalhando fortemente em novas soluções e inovações, além, claro, de estarmos nos posicionando para participar dessa retomada de crescimento do mercado brasileiro.

“Acreditamos fortemente que temos muito a colaborar com as mudanças e melhorias que o país precisa fazer para elevarmos nosso patamar de competitividade global” Maurício Barros, novo presidente da DHL Supply Chain do Brasil sucesso no mundo. O Brasil faz parte deste monitoramento global e estamos em fase de busca de potenciais clientes para implantação no Brasil.

O tamanho total do mercado de serviços de logística de cadeia fria deverá aumentar de US$ 8,5 bilhões para cerca de US$ 13,4 bilhões em 2020. É possível mensurar a participação e potencial do Brasil neste mercado? Maurício Barros Este é um dado que consta de um white paper da DHL, cuja fonte é uma consultoria internacional e, infelizmente, não conseguimos fazer um recorte específico. Essa tendência é dirigida pelo crescimento da complexidade e desafios painellogistico.com.br


para indústria farmacêutica com produtos cada vez mais sofisticados e biotecnologias que requerem controle estrito de temperatura. Além, claro, do forte aumento da demanda por alimentos pré-preparados e congelados. Isso, aliado a demandas regulatórias cada vez maiores, coloca a indústria numa situação complexa, a menos que novos serviços para a cadeia fria sejam criados para suportar as aspirações de crescimento e, ao mesmo tempo, proteger a qualidade dos novos medicamentos e alimentos. Pelo porte e participação do Brasil em ambos os mercados, podemos ter certeza que o crescimento aqui deverá acompanhar a mesma tendência global.

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Como a DHL pode colaborar para aperfeiçoar os processos de cadeia de suprimentos no país. Maurício Barros Acreditamos fortemente que temos muito a colaborar com as mudanças e melhorias que o país precisa fazer para elevarmos nosso patamar de competitividade global. A DHL tem uma atuação muito presente na ABOL (Associação Brasileira de Operadores Logísticos), cujo principal intuito é discutir temas de interesse nacional, tais como terceirização, a regulamentação da atividade de Operador Logístico, Infraestrutura de transportes que estamos a anos-luz dos países desenvolvidos, e demais temas estratégicos.

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EMPRESA FOCA NA PRODUTIVIDADE, NOVOS PRODUTOS E INOVAÇÃO

Maurício Barros elenca três frentes principais em que a DHL Supply Chain investe para aumentar a eficiência das cadeias logísticas da empresa. “Estou certo que com essas e outras iniciativas que estamos tomando vamos contribuir bastante com o desenvolvimento logístico do país, aumentando a produtividade e competitividades dos nossos parceiros locais”, ressalta. São elas:

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“A primeira, é a busca contínua por redução de custos e ganhos de produtividade ao longo de toda a cadeia. Para isso, estamos revisando processos, estruturas e buscando racionalizações em contratos de parceiros e fornecedores. Expandimos a implementação do nosso sistema de gestão operacional (OMS – Operations Management System) que busca padronização de processos, engajamento do time, melhor conexão entre as diferentes atividades de gerenciamento e melhoria continua. Aceleramos a implantação de uma ferramenta eletrônica de medição individual de performance (LMS – Labor Management System), que abriu caminho para ações “cirúrgicas” para melhoria de performance. Implantamos ainda o Packmanager, em nossas operações de packaging, visando uma perfeita gestão de insumos, linhas de produção, estoque e custos. Essa última recebeu inclusive um prêmio global do desenvolvedor como a melhor implantação do ano. Essa fi20

losofia de aprimoramento operacional chegou até a gestão de transportes, que também passou a operar com uma plataforma única. Com isso, conseguimos aproveitar melhor nossa malha de distribuição, intensificando a integração de rotas e entregas. Por fim, investimos também em ferramentas de Business Inteligence que nos permitem fazer acompanhamento em tempo real de nossas operações, além de manter histórico de performance, geração de relatórios, permitindo análise mais amplas. Isso tudo pode ser acessado via celular, computador, tablet e até em telões instalados nos Centros de Distribuição”.

2.

”A segunda frente é o desenvolvimento de novos produtos e serviços com maior valor agregado para os clientes, ou seja, ao invés de simples reduções, estamos oferecendo maiores benefícios. É o caso, por exemplo, do serviço de LLP (Lead Logistic Partner), que nos permite liderar uma cadeia de suprimentos e promover otimizações, e do serviço de packaging (ou copacking), pelo qual assumimos a atividade de embalamento secundário, montagem de kits promocionais, etc., simplificando e agilizando a cadeia logística do cliente”.

3.

”A terceira frente é a inovação. Estamos incorporando novas tecnologias e soluções a nossa operação, de forma a alavancar nossa eficiência e fortalecer nosso pilar de sustentabilidade. É o caso, por exemplo, da utilização de carros elétricos para entregas urbanas e um teste que estamos realizando com a utilização de seletores de visão (vision picking) em Centros de Distribuição”. painellogistico.com.br


22a Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Cosmética 22ª EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA PARA A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

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GIRO LOGÍSTICO O consultor, palestrante especialista em gestão e varejo Fred Alecrim apresenta “A Cura Empresarial - lições de liderança para cuidar da saúde dos negócios”, publicado pelo selo “Bons Costumes”, da editora Jovens Escribas. Um livro é voltado para gestores, líderes e profissionais que buscam prosperidade no ambiente de trabalho. O autor provoca um movimento necessário para quem quer ter negócios de futuro e com futuro. A obra traz a reflexão fundamental e pouco priorizada no mundo dos negócios: a saúde. “A C.U.R.A. quer dizer Cultura Única de Respeito e Aprendizado. A causa do livro é ajudar a construir

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FRED ALECRIM LANÇA O LIVRO “A CURA EMPRESARIAL”

um ambiente de negócios mais humano e com resultados sustentáveis para todos. Cuidar do ambiente de negócios é um ótimo caminho, nada fácil, porém necessário para a saúde das pessoas e, consequentemente, dos negócios” explica Fred Alecrim.

FRONIUS APRESENTA NOVA DIREÇÃO NO BRASIL

Monalisa Gomes é a nova diretora geral d Fronius do Brasil. Ela iniciou sua carreira na empresa como estagiária de contabilidade e se desenvolveu como Controller ao longo de 15 anos de experiência. Com toda sua expertise, passa a ser responsável pelas três divisões de negócios: soldagem, energia fotovoltaica e carregadores de bateria. Ela assume a posição de Roman Huemer, que após 15 anos se dedicando à Fronius do Brasil, que voltará para Áustria para assumir um novo projeto na divisão de Soldagem da Fronius Internacional. painellogistico.com.br

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PANALPINA BRASIL EM CAMPINAS TEM NOVA GERENTE DE VENDAS

Com mais de 18 anos de atuação em grandes provedores logísticos internacionais, Fabiana Nakai agora integra o quadro de executivos da Panalpina Brasil, com a responsabilidade de comandar a gerência de vendas da unidade da operadora logística em Campinas. Fabiana será responsável pela expansão da marca na região. “Ingressei na empresa em janeiro deste ano e desde então estou à frente da geração de novas oportunidades e de novos negócios,

além de ampliar o escopo de serviços oferecidos aos nossos clientes para aumentar a eficiência das nossas soluções”, ressalta. Na visão da executiva, “integrar uma empresa tão estruturada e consolidada no mercado, com soluções reconhecidas nacional e internacionalmente, é extremamente gratificante para mim. Espero contribuir ainda mais para o crescimento da Panalpina na região e no país”, conclui.

INTECOM INAUGURA OPERAÇÃO NA PARAÍBA

A Intecom Logística está investindo em sua expansão e acaba de inaugurar seu novo Centro de Distribuição na Paraíba. Por meio deste armazém localizado na BR - 101, com estrutura de mais de 28.000 m², a empresa já atende a grandes clientes como a rede de farmácias Walmart, realizando o transporte de cargas e a armazenagem de produtos farmacêuticos, perfumaria e higiene pessoal para diversos pontos do Nordeste.

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Entre os setores que a Intecom Logística pretende expandir atuação na região estão vestuário, calçadista, cosmético, higiene e beleza. “Em ano de economia desaquecida, as empresas buscam rever custos para conseguir bons resultados. Neste cenário, a Intecom Logística tem destaque como um importante parceiro na busca por eficiência operacional e melhores resultados”, ressalta Rodrigo Boniaris, gerente comercial da Intecom Logística.

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BORRACHA DERIVADA DO DENTE-DE-LEÃO CHEGA AOS PNEUS DE CARGA DA CONTINENTAL

A Continental anuncia que está levando a tecnologia Taraxagum™, nome derivado da definição botânica da planta dente-de-leão, para a sua linha de pneus comerciais para caminhões e ônibus. O primeiro protótipo produzido a partir dessa inovadora e sustentável matéria-prima é o modelo Conti EcoPlus HD3. O cultivo do dente-de-leão tem potencial para se tornar uma fonte alternativa e ambientalmente amigável, ajudando a reduzir a dependência pela borracha natural tradicional. Além disso, essa planta pode ser cultivada nas regiões Norte e Oeste da Europa, o que encurta as distâncias de

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transporte para as fábricas da Continental no continente e reduz a emissão de CO2.

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INDÚSTRIA DE EMBALAGENS TENTA SUPERAR INSTABILIDADE ECONÔMICA COM TECNOLOGIA

Empresas como a Ball, Castelo e Argonautas investem em inovação para otimizar custos, ampliar os negócios e aperfeiçoar os processos

Apesar do mercado ainda estar em compasso de espera com os rumos da economia, a indústria de embalagens e processos para alimentos e bebidas luta para superar a instabilidade, investindo em inovação e tecnologia. “Apesar de ter registrado leve queda, por conta do atual cenário econômico, a Ball fechou o ano passado com uma produção de cerca de 12 bilhões de latas. Continuamos investindo nas latas especiais, ou seja, na diversidade dos tamanhos e das tecnologias de impressão de rótulos, segmento que, desde 2008, já cresceu 30%”, explica Thaís Moraes, gerente de Comupainellogistico.com.br

nicação e Relacionamento com a Comunidade da Ball Embalagens para Bebidas América do Sul, que possui 13 fábricas e um centro de distribuição no país. Para este ano, ela ainda projeta um ano difícil, por conta da perda do poder aquisitivo da população e a taxa de desemprego: “Apesar disso, a Ball seguirá com seu plano de investir

A Ball tem cerca de 55% do mercado da América do Sul e é a líder global em fabricação de latas 27


“No início de 2016, o segmento chamou nossa atenção e amadurecemos a visão de criar um sistema para o negócio. Agora, estamos lançando a Argonautas Franquias” Fábio Marante, responsável pelas áreas de Negócios e Operações da Argonautas

“Em logística, trabalhamos em conjunto com os nossos clientes e parceiros desenvolvendo embalagens em dimensões que atendam de forma segura aos limites de carga dos equipamentos de transporte e que customizem as áreas de armazenagem” Luiz Carlos Silva, diretor de Logística da Ajinomoto do Brasil

nas latas especiais, pois acredita que este é o caminho para o crescimento, dado o resultado que o segmento teve nos últimos anos. Estamos focados na oportunidade de atender as mais diversas demandas dos consumidores”. A empresa tem cerca de 55% do mercado da América do Sul e é a líder global em fabricação de latas. Além das fábricas do Brasil, ainda possui uma no Chile, uma na Argentina e um centro de distribuição no Peru. A Castelo Alimentos, uma das principais indústrias de temperos e conservas do Brasil, possui processo próprio de produção de garrafas desde a década de 70, destaca Angelo Tenan, gerente do Departamento Industrial e de Logística da empresa. “Inicialmente o processo consistia apenas na atividade de sopro, em que as pré-formas eram adquiridas de fabricantes e fornecedores e seguiam para o processo. A partir de 2006, a Castelo revisou o processo de produção de garrafas, efetuando investimentos em máquina e moldes que

proporcionaram além de revisão no shape das garrafas, redução de gramatura, como principalmente efetuar a produção das garrafas a partir da resina em máquina com sistema integrado de injeção e sopro)”, explica. O principal objetivo, ressalta Tenan, foi a redução dos custos gerais na produção das embalagens e, ao mesmo tempo, promover maior ganho de escala, redução de despesas com fretes, redução de atividades intra-logística, redução de estoques, como também melhoria na qualidade e disponibilidade de garrafas para as linhas de envase. “Em 2015, essa planta foi modernizada e ampliada sendo adquirida nova máquina de injeção e sopro integrada que duplicou a capacidade produtiva de garrafas da Castelo Alimentos, sendo novamente reavaliados os moldes das garrafas objetivando maior resistência nos processos produtivos, armazenamento, transporte e no ato da utilização pelos consumidores”. Quais os benefícios de investir na cria-

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ção das próprias embalagens? Angelo Tenan garante que, além de poder atender à demanda das linhas de envase com mais rapidez, flexibilidade e controle de processos, a produção interna das garrafas permite produzir embalagens personalizadas, que se destaquem nas gôndolas dos supermercados e ao mesmo tempo atenda as necessidades das linhas de produção. “Outro importante benefício está relacionado com a redução de custos relativos às despesas com logística quando consideramos a aquisição de embalagens sopradas ou até mesmo pré-formas, onde as despesas com frete, inventário e armazenamento são significativamente elevadas”, frisa. Atualmente a Castelo possui garrafa exclusiva para os vinagres, nas versões 750 ml e 500 ml, que, segundo Angelo Tenan, possui perfeito dimensionamento para seus processos produtivos, adequação aos processos de transporte interno e envase, e apresenta ainda estabilidade no processo pós-envase, evitando desperdícios. “Cabe ressaltar que atualmente as garrafas de vinagres produzidas pela Castelo Alimentos são as que apresentam menor painellogistico.com.br

A Castelo possui garrafa exclusiva para os vinagres, nas versões 750 ml e 500 ml quantidade de material da categoria, reduzindo os impactos ambientais e maior preservação do meio ambiente”, conclui.

KAIZEN O diretor de Logística da Aji-

nomoto do Brasil, Luiz Carlos Silva, destaca que, em todas as áreas de atuação, a empresa promove o Kaizen – melhoria contínua – buscando soluções e inovações tecnicamente viáveis utilizando know how Global, que é disseminado pelos centros de pesquisas locais. O trabalho é realizado, também, em parceria com institutos especializados, como o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) que, através do Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA), possui laboratórios que realizam ensaios e desenvolvimento, em conformidade com normas técnicas nacionais e internacionais de avaliação de embalagens desde o envase até o transporte. 29


“Em logística, trabalhamos em conjunto com os nossos clientes e parceiros para otimizar a eficiência de transporte e armazenagem, aumentando a relação massa/área, desenvolvendo embalagens em dimensões que atendam de forma segura aos limites de carga dos equipamentos de transporte, desde o rodoviário até internamente nos clientes, e que customizem as áreas de armazenagem e tragam ganho compartilhado entre Ajinomoto e seus stakeholders, além de, indiretamente, promover redução da emissão de gases de efeito estufa”, explica Luiz Carlos. Todas as etapas de desenvolvimento de novas embalagens, ressalta, envolvem ensaios de resistência de novos materiais e segurança de transporte, os quais são realizados pelos nossos parceiros, laboratórios do CETEA e testes internos.

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FRANQUIAS Ocupando

60% do mercado de comercialização de embalagens para cinemas e 40% no de fast-food, a Argonautas está investindo, agora, no regime de franquias. “No início de 2016, o segmento chamou nossa atenção e amadurecemos a visão de criar um sistema para o negócio. Agora, estamos lançando a Argonautas Franquias, certos de que realizamos cada etapa com excelência e de termos durante todo processo nos cercado dos profissionais mais bem conceituados, testados e aprovados pelo mercado. A Vecchi Ancona – Inteligência Estratégica, consultoria especializada na criação e gestão de negócios com mais de 20 anos de mercado, coroa nossas escolhas e é a empresa responsável por traçar o perfil, selecionar e fazer a expansão de nosso sistema de franquias”,

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explica Fabio Marante, fundador e responsável pelas áreas de Negócios e Operações da Argonautas. O sistema de franquias Argonautas, observa Marante, foi concebido para os franqueados dediquem a maior parte de seu tempo para realização de negócios. “Afinal de contas, um agente comercial vai faturar mais se dedicar mais tempo a atender seus clientes. Desenvolvemos, para isso, um fluxo

operacional claro e objetivo, que contempla todas as etapas de uma negociação e, juntamente com nossos fornecedores, daremos aos nossos franqueados todo suporte necessário para que sua única preocupação seja a de atender bem seus clientes. Após passar por nosso processo de seleção, o primeiro passo ao se tornar um franqueado será a participação do nosso programa de treinamento e operações”, completa.

De acordo com a regulamentação da Lei nº 8.918, que dispõe sobre a padronização, classificação, registro, inspeção, produção e fiscalização de bebidas, a elaboração da cerveja deve seguir normas para enquadrar a bebida em sua categoria. A quantidade de açúcar é um dos itens implícitos na legislação, e que pode ser identificada com o auxílio de um refratômetro. A Instrutherm, empresa especializada em equipamentos de medição, está lançando um modelo portátil, o RTC-100, indicado especialmente para o segmento de cervejas.

tômetro RTC-100 tem capacidade de leitura com escala que varia de 1,000 a 1,120, atendendo a faixa necessária imposta pela legislação. Além disso, o refratômetro apresenta resolução de 0,2%BRIX / 0,001 SG WORT, tem ajuste de foco da escala e compensação de temperatura automática de 10 a 30°C.

INSTRUTHERM LANÇA APARELHO DE MEDIÇÃO PARA ATENDER O SETOR DE CERVEJAS

Segundo Artigo 66, item V, onde há especificações quanto à fermentação, as cervejas devem apresentar de 1,010 a 1,050 SG WORT (Specific Gravity Wort), que representa a gravidade específica do mosto e está relacionado à fermentação e quantidade de açúcar da cerveja. O refra32

A Instrutherm está há 32 anos no mercado e dispõe de mais de 500 itens em seu portfólio, atendendo diferentes áreas: segurança e medicina do trabalho, laboratório, mecânica, eletroeletrônica, agrícola e agronegócios, entre outras. A companhia possui departamento de qualidade, assistência técnica multimarcas, além da calibração RBC de instrumentos das áreas de físico-química e pressão, bem como certificado rastreável RBC para as demais áreas. Está instalada em São Paulo e atende clientes em todo o Brasil, de pequenos varejos a grandes multinacionais, além de redes de distribuição. painellogistico.com.br


FEIRA MOVIMENTA A CADEIA PRODUTIVA DO AGRONEGÓCIO

Mais de 800 marcas vão apresentar destaques em tecnologia agrícola na Agrishow 2017, que acontece em maio, em Ribeirão Preto

Produtores rurais, profissionais e empresas que compõem a cadeia produtiva do agronegócio se reúnem de 1º a 5 de maio de 2017, em Ribeirão Preto, para a edição 2017 da Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola. Em uma área de 440 mil m² localizada no Km 321 da Rodovia Antonio Duarte Nogueira, mais de 800 marcas vão apresentar novidades em termos de máquinas, implementos agrícolas, sistemas de irrigação, acessórios, peças, entre outros produtos necessários ao aumento da produtividade do cultivo dos produtores rurais, necessário à redução dos custos e aumento da rentabilidade do agronegócio brasileiro. painellogistico.com.br

A Amanco vai destacar, por exemplo, a Fita Gotejadora Amanco Drip, o Tubo Gotejador Mexdrip, o Tubo Agrobiax, o Microaspersor MF2 e a Solda Ultra Resistente, além de promover o lançamento das Conexões Linha Agropecuária e dos Tubos Agropecuários DN20 e PN80. “Para este ano de 2017, continuaremos a investir de forma orgânica nas seguintes áreas: predial, infraestrutura e irrigação, além da atuação no fornecimento de tubulações para os setores químico, farmacêutico e de mineração. Também continuaremos a apresentar soluções em plástico que significam custo menor de instalação e manutenção somados a vida útil superior”, ressalta Fabiana 33


Castro, gerente de Inovação e Produtos da Mexichem Brasil, responsável pela marca. Já DMB Máquinas e Implementos Agrícolas levará para Agrishow 2017 sua linha de implementos canavieiros, como subsoladores, sulcadores, cobridores, cultivadores “quebra-lombo”, cultivadores para cana crua e queimada, carretas para distribuição de torta de filtro, adubadoras de superfície, adubadores para cana crua com aplicação em profundidade, aplicadores de inseticidas em soqueiras, desenleiradores para cana crua. O principal destaque é a linha de plantadoras de cana, inclusive para os espaçamentos especiais, como o duplo alternado. O grande destaque da Lindsay na Agrishow 2017 é a ferramenta FieldNET, sistema de gerenciamento remoto que, neste ano, estará no estande, por meio da “Experiência FieldNET”, um espaço reservado para que os clientes possam interagir com todas as facilidades desse sistema. A empresa traz, também, o conjunto de rodas chamado NFTrax, para utilização em pivô central. Com o design é aberto e sem ar, o produtor não tem que se

Evento acontecerá em uma área de 440 mil m² localizada no Km 321 da Rodovia Antonio Duarte Nogueira

Tubos Agropecuários DN20 e PN80 serão os lançamentos da Amanco na feira

DMB Máquinas e Implementos Agrícolas levará para Agrishow 2017 sua linha de implementos canavieiros preocupar mais com pneus furados ou murchos. Além disso, ele reduz entre 30% e 50% a compactação causada pelos pneus convencionais dos pivôs.

APLICATIVO A Via Máquinas mostrará na Agrishow 2017 três novidades: o IPM-AGRO, aplicativo para celulares de índice de preços de máquinas agrícolas, as ferramentas comerciais eletrônicos para estoque de usados (classificados e leilão) e a ferramenta de gerencial de estoque para equipamentos recebidos em acordos comerciais, no qual os concessionários, em poucos cliques, obtém o tempo médio do seu estoque, comparativo de preços, depreciação, gráficos e relatórios gerenciais. Já com o


23 amaio 25 2017 AL

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APP, os usuários têm acesso a mais de dois mil equipamentos, com informações e fotos. A Liberali mostrará aos visitantes seus sistemas de gestão de agronegócio, que provém um incremento no gerenciamento das atividades do produtor rural. Essas soluções possibilitam a obtenção de informações confiáveis, através de novo sistema de gestão b1agribusiness, integrando os departamentos de compras, estoque, contabilidade, área financeira e fiscal aos controles de campo, como produção agrícola, manutenção de frotas, pecuária e confinamento.

INFRAESTRUTURA

Para a edição 2017 da Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, a organização traz novidades em termos de infraestrutura e soluções tecnológicas que contribuam para a visitação dos pro-

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fissionais do agronegócio. Neste ano, por exemplo, foi implantada a venda de ingressos online, que facilitou a entrada dos visitantes; foram inseridas novas ferramentas no APP da Agrishow, que trouxeram mais agilidade e organização para uma visita organizada do produtor rural; e foi desenvolvido o canal de conteúdo exclusivo com informações relevantes do setor. Na parte de infraestrutura, foram asfaltadas mais duas avenidas e duas ruas, no total de 25.000 metros. O evento é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira, e é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa.

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EMPRESAS DESTACAM TECNOLOGIAS INOVADORAS NESTA EDIÇÃO DAS APAS SHOW Evento acontece entre 2 e 5 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo, reunindo mais de 490 empresas que vão apresentar tendências e novidades que podem estar nas gôndolas dos supermercados de todo o País

Considerada a maior feira mundial do setor supermercadista, a APAS Show 2017 acontece entre os dias 2 e 5 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo, reunindo mais de 490 empresas que vão apresentar tendências e novidades que podem estar nas gôndolas dos supermercados de todo o País. “É notável o crescimento da feira e congresso a cada edição, gerando mudanças no comportamento e otimizando o trabalho em todas as esferas da cadeia produtiva. Assim, a APAS Show tem um papel que vai além de fomentar negócios, consagrando-se também pelo protagonismo na transformação social”, afirmou Pedro Celso Gonçalves, presidente da APAS (Associação Paulista de Supermercados). O tema do evento, “Empoderamento – Todos Podem”, foi escolhido observando-se uma sociedade que se vê frente à conquista da liberdade por decidir e controlar o próprio painellogistico.com.br

O “Moeda Legal” foi desenvolvido pela Visual Mix para estimular os consumidores a trocarem moedas por cupons ou vales-desconto nos supermercados 37


“O momento requer planejamento para reduzir custos e tornar a rotina de trabalho mais eficiente” João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 estilo de vida nas relações de consumo. “É o comportamento que promove a horizontalização das pessoas entre si e as marcas, transformando produtos e serviços em experiências práticas e oportunidades de relacionamento. O tema se concretizará como o ponto principal de todas as palestras do Congresso, trabalhando uma influência nas áreas supermercadistas e no potencial do público para aproveitar ao máximo as oportunidades que surgem no mercado”, explica Erlon Ortega, vice-presidente da APAS e diretor da APAS Show. A Painel Logístico traz alguns destaques que os visitantes vão encontrar na feira. Um deles é o “Moeda Legal”, equipamento desenvolvido pela Visual Mix para estimular os consumidores a trocarem moedas por cupons 38

ou vales-desconto. O objetivo da fornecedora de soluções tecnológicas para o varejo é o de atender a todas as áreas do supermercado, e em contrapartida, levar benefícios ao cliente que frequenta este ponto de venda. Ao se deparar com o equipamento na loja, o cliente tem a opção de depositar suas moedas, trocando-as por cédulas ou bônus, e também poderá praticar o bem, doando suas moedas para a alguma instituição de caridade. “O procedimento é bastante prático e intuitivo, basta depositar as moedas no local indicado. Também se trata de um modelo compacto, que pode ser instalado em qualquer espaço dentro de grandes ou pequenos supermercados”, ressalta Roseli Morsch, diretora-comercial da empresa. Para atender as necessidades de hipermercados e lojas de atacado de autosserviço, com exclusividade no Brasil, a Visual Mix vai apresentar, também, o Jade, PDV ou caixa que atende compras numerosas, solução que até o momento os supermercados no País não encontravam. “A Visual Mix tem o cuidado de estar sempre à frente com novas tecnologias. Estamos trazendo com o Jade, para a operação da frente de caixa, ganho de produtividade e de tempo através da diminuição de filas no supermercado, trabalhando em conjunto com a prevenção de perdas para tornar o cliente mais feliz”, explica Roseli. O checkout Jade é o primeiro do Brasil indicado para compras numerosas. O equipamento registra até 60 itens por minuto produtividade que equivale a três operadoras comprometidas trabalhando. No PDV, os produtos são colocados pelo cliente sobre a esteira em qualquer posição, e ao passar pelo scanner, os códigos de barras dos itens são lidos. O scanner é capaz de capturar os códigos em 360°, o que torna o PDV um terminal de alta performance. “Desenvolvemos o PDV painellogistico.com.br


no Brasil em conjunto com a Datalogic e a Fast. Se trata de um modelo mais compacto e melhor pensado para seguir a característica do varejo brasileiro, ao contrário da operação que é adotada no exterior, que é bastante complexa, além do terminal ocupar muito mais espaço dentro da loja”, completa a diretora da Visual.

Padrão global A Associação Brasi-

leira de Automação-GS1 Brasil vai destacar na Apas 2017 um trabalho com dados consistentes, completos, precisos, atualizados e baseados em padrões globais por meio do Cadastro Nacional de Produtos (CNP). Trata-se de um recurso online que proporciona a gestão de informações que o fabricante atribui a seus produtos em uma ferramenta funcional para ajustar processos. Toda cadeia pode acessar esse banco de dados online e integrar as informações ao seu sistema de automação. O CNP é integrado ao Serviço de Verificação Global de Autenticidade de Prefixos (GEPIR) para verificar a autenticidade do número do código de barras de produtos do mundo todo. Dá acesso a inúmeras informações sobre a empresa proprietária do código de barra como o CNPJ, nome, endereço e informações sobre determinado produto. Com o Cadastro Nacional de Produtos é possível: Uso de códigos GS1 para identificação de produtos (GTIN) e localizações físicas (GLN - Número Global de Localização, identificador padrão GS1 para localização que visa maior eficiência e visibilidade na cadeia de suprimentos); Cadastro de informações dos produtos para transações comerciais e logísticas, como descrição do item, marca, imagem do produto, peso, volume etc; Geração de etiquetas com códigos de barras EAN-8, EAN-13 e ITF-14; Importação de lista de produtos utilizada por painellogistico.com.br

A Tyo vai lançar na feira o BMS, um software de integração de diferentes tipos de sistemas, principalmente para controle de iluminação, ar condicionado e tecnologias de segurança ferramentas próprias da empresa, evitando o retrabalho de cadastrar a lista de produtos; e Geração de relatórios. De acordo com João Carlos de Oliveira, presidente da entidade, “o momento requer planejamento para reduzir custos e tornar a rotina de trabalho mais eficiente”. “Procuramos oferecer os ajustes de processos internos, automação de etapas das cadeias produtiva e de abastecimento por meio de nossos padrões e soluções globais”, acrescenta Oliveira. Ele se refere a benefícios como fluxo de entrada e saída de informações detalhadas sobre as 39


.br é a nova e brasileiríssima marca de café gourmet em cápsulas 100% arábica que chega ao mercado nacional para incrementar as opções compatíveis com Nespresso. São três sabores e intensidades, identificados como Autêntico, Criativo e Romântico, disponíveis em embalagens com 10 unidades, que custam em torno de R$ 17 para o consumidor final no varejo. O lançamento vai ser apresentado na APAS 2017 pela Mitsui Alimentos, uma das maiores torrefadoras e exportadoras de café do Brasil, com mais de 40 anos de atuação e detentora de uma das marcas líderes no País. Os blends são elaborados 100% com o grão arábica e em torras diferentes, conferindo sabores que agradam o pala-

dar de todos os perfis de apreciadores de café. .br Autêntico é um café de torra média escura, com notas de especiarias, corpo denso e finalização prolongada com sabor de malte. Já o .br Criativo é de torra média clara, uma opção com notas de caramelo que resultam num café mais equilibrado, com toque frutado e finalização marcante. E o .br Romântico é de torra clara, mais suave, adocicado, com notas de chocolate, acidez delicada, corpo leve e finalização agradável. As cápsulas .br serão lançadas nas principais capitais do Brasil, interior de São Paulo e região do Grande ABC. Mais informações no site www.cafepontobr.com.br e mídias sociais Facebook e Instagram @ cafepontobr.

TECNOLOGIA

.BR É A NOVA MARCA BRASILEIRA DE CAFÉ GOURMET

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Quem aposta em tecnologia, também, é a Tyco Integrated Security. Um dos lançamentos da empresa na feira é o BMS, um software de integração de diferentes tipos de sistemas, principalmente para controle de iluminação, ar condicionado e tecnologias de segurança. É uma solução para a gestão de recursos como energia e água, e automatização do funcionamento de todos os sistema para manter o ambiente confortável, econômico e sustentável. Adotada por gran-

des empresas nos Estados Unidos e Europa, a tecnologia está chegando agora ao Brasil. Outra novidade da Tyco é a linha de prevenção a incêndios que utiliza as tecnologias de controle de acesso e alarme CFTV. Essa solução permite a automatização e autonomia para a central de monitoramento do cliente, eliminando a necessidade de terceirizar esse serviço. Além disso, o sistema automatizado permite maior visibilidade e evita falhas humanas, uma vez que o monitoramento integrado envia informações e permite acesso a imagens, abertura de portas e envio de alertas e instruções, entre outros. Esse sistema também serve para monitorar invasões, roubos etc.

movimentações na cadeia, prevenção de perdas e assertividade nos projetos.


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SENIOR SISTEMAS VAI APRESENTAR LANÇAMENTOS NA CEMAT 2017

Empresa vai expor soluções como o Picking by Voice Mobile e o planejamento inteligente de carga e de frota na feira que acontece entre os dias 16 e 19 de maio em São Paulo

A Senior Sistemas vai apostar em lançamentos nesta quarta edição da CeMAT South América, que acontece entre os dias 16 e 19 de maio no Transamérica Expo Center, em São Paulo. “A nossa participação na CEMAT mostra a importância do segmento para a Senior. Além disso, é uma excelente oportunidade para reforçarmos nosso portfólio de soluções para gestão logística, voltadas a oferecer mais produtividade e facilitar o controle de processos e a tomada de decisões para toda a cadeia: desde o operador logístico, até a transportadora, a indústria e os varejistas”, destaca o gerente de Logística da empresa, Anderson Benetti. Um dos destaques da Senior é o Picking by Voice Mobile, solução voltada à separação e distribuição de materiais. Um dos grandes diferenciais é a interação do colaborador com o sistema, que é feita completamente pela voz. O aplicativo, instalado em dispositi44

“É uma excelente oportunidade para reforçarmos nosso portfólio de soluções para gestão logística, voltadas a oferecer mais produtividade e facilitar o controle de processos e a tomada de decisões para toda a cadeia”. Anderson Benetti, gerente de Logística da Senior painellogistico.com.br


de verificar o passo-a-passo do carregamento e obter informações sobre custos.

WMS A Senior vai levar para a feira,

De acordo com Valério Regente, diretor-executivo da Hannover Fairs Sulamérica, organizadora da feira, a expectativa é de que mais de 10 mil pessoas, entre empresários e especialistas do setor, visitem o evento, superando a edição anterior

vos móveis, funciona por meio de Bluetooth e prevê um ganho de até 35% na produtividade de separação das mercadorias, na medida em que reduz erros e agiliza processos. Além disso, não requer treinamentos dos operadores, eliminando os altos custos dos terminais portáteis e liberando as duas mãos dos operadores para separação. A empresa vai apresentar uma solução de planejamento inteligente de carga, com tecnologia que oferece automação e inteligência computacional no processo de formação de carga, permitindo que as empresas consigam dimensionar o carregamento de acordo com o tamanho do espaço. Isso só é possível graças à tecnologia Load Optimized 3D, que permite visualizar de forma multidimensional a carga no contêiner, pallet ou caminhão, bem como a taxa de ocupação, além painellogistico.com.br

também, o WMS (Sistema de Gestão de Armazém) voltado para gestão de todo o processo logístico, que atua desde a entrada de matérias‐primas até a expedição dos produtos acabados, gerenciando os equipamentos de movimentação e equipe operacional, distribuição das atividades e convocação dos recursos produtivos, ditando o ritmo das operações e monitorando a execução das tarefas. A solução também está disponível na nuvem, o que permite que o cliente tenha acesso a todas as funcionalidades pela internet. Já o TMS (Sistema de Gerenciamento de Transporte) é destinado ao controle das operações referentes a coletas e entregas, freteiros, expedição de cargas e comercial. A solução atua de forma integrada e automatizada, melhorando a produtividade. Além disso, entrega análise e eficiência e permite acompanhamento dos processos por meio de dispositivo móvel. A Senior vai destacar a gestão de frotas voltada para o gerenciamento do custo da frota em detalhes. Com a solução é possível rastrear os caminhões, acompanhar as datas de revisões, controlar pneus e reduzir o custo do combustível. Além disso, permite controlar multas e acidentes, e assim fazer os descontos corretos na hora do pagamento aos motoristas. Merece atenção, ainda, as Soluções de Business Inteligence e Workflow, que permitem o gerenciamento da logística por meio do acesso mobile. Com a solução, é possível monitorar e gerenciar o desempenho da empresa, avaliar despesas gerais e os custos operacionais, bem como identificar gargalos e falhas nos processos. 45


INOVAÇÕES

Criada pela alemã, Deutsche Messe AG, a CeMAT South América promete apresentar as principais inovações e lançamentos deste ano para o setor de logística e intralogística, incluindo equipamentos, maquinário, tecnologias e insumos. O evento vai reunir centenas de marcas nacionais e internacionais que apresentarão suas novidades para as empresas do segmento. O pavilhão também será palco de encontros e debates de especialistas sobre o tema. De acordo com Valério Regente, diretor-executivo da Hannover Fairs Sulamérica, organizadora da feira, a expectativa é de que mais de 10 mil pessoas, entre empresários e especialistas do setor, visitem o evento, superando a edição anterior, realizada em 2015. “A tendência é que o mercado logístico volte a aquecer. Um dos principais indicadores disso, inclusive, é o resultado de uma pesquisa com dados do Ministério do Desenvolvimento, que apontou crescimento significativo na quantidade de companhias que exportaram seus produtos em 2016”, comenta o executivo. Valério, que defende a importância do setor logístico para o comércio exterior, além de 46

sua contribuição para a distribuição de produtos, redução de custos e prazos para importações e exportações, refere-se ao estudo realizado pela Investe São Paulo, que mostra que, em 2016, a quantidade de companhias que exportaram seus produtos pela primeira vez duplicou e atingiu o maior valor já registado – um aumento de 149% em relação a 2015.

PROGRAMAÇÃO

A programação da Feira será diversificada. O público poderá conferir o circuito de palestras gratuitas, com a presença de especialistas nacionais e internacionais que apresentarão as tendências no mercado em 2017, além das experiências de empresas líderes no setor. Estão planejadas, também, atividades paralelas que devem acontecer em vários ambientes. Um deles, o Espaço Inovação, prevê integrar equipamentos e soluções inovadoras e expor, na prática, o funcionamento de complexos processos intralogísitcos. O site oficial é http://cemat-southamerica.com.br.

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RESULTADOS DE PESQUISA SOBRE FRETES NO BRASIL SÃO PREOCUPANTES Levantamento Visão Gestão de Fretes Brasil 2016, realizado pela GKO Informática e RC Sollis, aponta que 94% dos embarcadores pesquisados reduziram a conta frete.

A confiabilidade no prazo de entrega e informações sobre o posicionamento da carga, seguidos por oscilação na qualidade dos serviços durante o ano e o alto preço dos serviços são alguns dos problemas apontados por embarcadores na nova Pesquisa Visão Gestão de Fretes Brasil 2016, organizada pela GKO Informática , especializada em soluções de base tecnológica para a área de logística com foco na gestão de fretes, em parceria com a RC Sollis, empresa de consultoria e projetos de logística. Neste trabalho, a GKO Informática e a RC Sollis atualizam e ampliam a análise que empreenderam na edição anterior da pesquisa, confrontando novas informações coletadas no mercado em 2016 com a avaliação dos prestadores de serviços de transporte sobre os embarcadores, enriquecendo os resultados com conclusões mais completas. Foram ouvidos embarcadores que reprepainellogistico.com.br

sentam R$180 bilhões/ano de mercadorias expedidas, R$3,5 bilhões/ano de gastos com frete, valor médio do quilo de mercadorias de R$22,60 e 7,90 milhões toneladas/ano de cargas movimentadas; as transportadoras consultadas respondem por 5,5 milhões de toneladas movimentadas por ano e 15 milhões de entregas, atendendo principalmente às indústrias metal mecânica, de alimentos e bebidas e autopeças/automotiva. A temperatura se elevou entre as partes em função da crise, que aumentou a pressão sobre os valores do frete em 2016. Isso provocou rupturas de relacionamentos comerciais antigos e o cenário indica que esses desencontros devem continuar em 2017. De acordo com a edição 2016 do estudo, a perspectiva de preços para 2017 é de aumento do risco de operação. Ao ouvir embarcadores e transportadores de todo o país, foi detectado que os primeiros julgam estar pagando caro 47


pelo serviço e os prestadores, por sua vez, acreditam estar operando com preços abaixo do limite suportável. Feita em 2015, a pergunta “Como estão seus transportadores nos últimos três anos?” foi repetida em 2016. Apesar dos ruídos provocados pela negociação de valores, os embarcadores continuam satisfeitos com seus transportadores: enquanto na pesquisa anterior 90% responderam que iguais ou melhores, a avaliação de 2016 não mudou, pois 89% cravaram a mesma resposta: iguais ou melhores.

TRANSPORTADORAS

Ricardo Gorodovits, diretor comercial da GKO Informática, destaca que na Pesquisa Visão Gestão de Fretes Brasil 2016 a grande novidade foi a inclusão das transportadoras, o que resultou em um estudo especial por ter sido feita comparação direta dos desafios e metas definidas pelas duas pontas da cadeia de transporte. Assim, é possível observar como estes atores convergem ou divergem. “Por ser o segundo ano de pesquisa junto aos embarcadores, já pudemos identificar que tendências apontadas na pesquisa anterior de fato se concretizaram e, em alguns casos, levaram a mudanças na visão das ações a serem realizadas no setor”, ressalta Gorodovits. Para o executivo, a importância da pesquisa para o mercado se traduz em uma oportunidade única de ter reunidas informações qualificadas sobre o transporte no Brasil: “Esperamos que as empresas vejam este trabalho realizado pela GKO Informática e RC Sollis como valor agregado para seus negócios. A 48

relevância da pesquisa aumenta por ser publicada dois anos seguidos, e em um período de profunda transformação, onde as empresas precisam movimentar-se na direção da otimização de custos, nos ganhos de agilidade de seus processos e no melhor atendimento aos seus clientes”, finaliza. Para o presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira, a pesquisa é uma grande contribuição para a logística nacional, em todas as áreas de ação, pois é extremamente útil para os profissionais, empresas embarcadoras e de transporte, além dos governos. “O levantamento radiografou a carga, notadamente a fracionada, em todo o território nacional, em grandes, pequenas e médias cidades e foi também aos rincões desse País. O trabalho é um guia consistente e robusto”, comentou durante o evento.

A GKO Informática e a RC Sollis ouviram embarcadores que expedem anualmente R$ 180 bilhões em mercadorias, um gasto em fretes da ordem de R$ 3,5 bilhões

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KIAN ILUMINAÇÃO PROJETA ARMAZÉM PARA OPERAÇÃO EXCLUSIVA DE EMPILHADEIRAS ARTICULADAS DA MARCA COMBILIFT O centro de distribuição da empresa está localizado em São Gonçalo, região metropolitana de Niterói, no Rio de Janeiro

O novo centro de distribuição da Kian Iluminação, importadora e distribuidora de produtos e acessórios para iluminação para todo o Brasil, foi projetado para operar exclusivamente com empilhadeiras articuladas CombiAM da marca Combilift, líder mundial em soluções customizadas para movimentação de materiais com equipamentos multitarefas. Inaugurado em 2016, o CD tem 10 mil m2, 15 metros de pé direito, 24 docas de expedição e opera 24 horas por dia. Ao projetar o novo CD, a equipe de logística da Kian, comandada por Flávia Abud Vieira, tinha muito clara a necessidade de eliminar problemas que limitavam a operação logística: perda de materiais, estocagem ao ar livre, espaço reduzido de armazenagem comprometido por uma verticalização pouco otimizada (porta-paletes e blocagem) e equi50

pamentos de movimentação que exigiam corredores de trabalho de 2,80 metros ou mais. “Ao projetar este CD, fizemos um estudo detalhado tanto das estruturas de armazenagem ideais para estocar cargas paletizadas, bobinas e tubos, quanto dos equipamentos de movimentação que poderiam proporcionar eficiência e segurança sem exigir grandes espaços para operar dentro do armazém”, conta Flávia. No novo CD, o blocado foi abandonado e adotadas estruturas porta-paletes, porta-bobinas e cantileveres. Os tubos que antes eram armazenados em pátio aberto sofrendo corrosão, quebra ou envergamento, agora são estocados em área específica dentro do novo CD, eliminando essas avarias, e o índice de quebra de lâmpadas foi reduzido a 0,002%. A Kian tem em sua área de armazenapainellogistico.com.br


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gem 21 mil posições-paletes, contra menos de 10 mil posições da instalação anterior, o que permite armazenagem de até 500 contêineres de produto. O WMS implantado em 2013 e que apresentava pouca acuracidade devido à organização confusa do armazém anterior, agora é plenamente utilizado para o controle de estoques - o primeiro inventário possível feito pela Kian ocorreu no novo CD, em outubro de 2016, em apenas dois dias.

ARMAZENAGEM

Os equipamentos de movimentação do CD da Kian - três empilhadeiras CombiAM da Combilift - foram adquiridos com a premissa de priorizar a área de armazenagem, operando no menor espaço possível em meio às estruturas de estocagem. Antes mesmo da construção do novo CD, as empilhadeiras articuladas CombiAM foram definidas por oferecerem a possibilidade de trabalho em corredores com 2 metros. Além da vantagem de operar em corredores estreitos proporcionando ganhos como a alocação de mais estruturas em área painellogistico.com.br

Os equipamentos de movimentação do CD da Kian três empilhadeiras CombiAM da Combilift - foram adquiridos com a premissa de priorizar a área de armazenagem, operando no menor espaço possível em meio às estruturas de estocagem útil do armazém com elevadas alturas, no caso da Kian 12 metros, a gerente de logística Flávia Vieira destaca que as empilhadeiras articuladas CombiAM oferecem robustez, fácil manobrabilidade e operação com cargas de diferentes formas. A cabine da CombiAM fica estática enquanto o conjunto da torre vira para a esquerda, para a direita ou faz o processo de elevação da carga e, para maior segurança, uma câmera monitora o palete quando ele é retirado ou colocado a elevadas alturas. É possível parametrizar a velocidade da máquina, o processo de frenagem ocorre quando o operador retira o pé do acelerador e quando 51


está há um minuto sem se movimentar, a empilhadeira desliga automaticamente. Outro aspecto técnico das empilhadeiras articuladas que contribuiu na escolha é que os garfos abrem e fecham na horizontal e estão integrados um deslocador e um posicionador de garfos, proporcionando rapidez e facilidade na pega de cargas de diferentes formatos, tais como bobinas, tubos em racks especiais e paletes. “A carga paletizada fica em corredores de 2,05 metros de largura e as empilhadeiras a combustão operam no pátio. A maneira como o armazém foi planejado nos garantiu aumento de densidade na estocagem com um ganho de 25% de capacidade e de disponibilidade de atendimento no recebimento de carga, atualmente 12 contêineres por dia, contra dois na estrutura anterior”, finaliza a gerente de logística Flávia Vieira.

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EXPORTAÇÃO DE COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS PAULISTAS CHEGA A US$1,14 BI Somente no primeiro bimestre deste ano, as cooperativas do estado já aumentaram sua exportação em 49,6% comparado ao mesmo período do ano passado

As cooperativas agropecuárias do Estado de São Paulo encerraram 2016 com um aumento de 13% no valor referente às exportações, totalizando a marca de US$ 1,14 bilhão, contra US$ 1,01 bi em 2015. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). painellogistico.com.br

Os empreendimentos paulistas são responsáveis por 22% do total exportado pelas cooperativas brasileiras

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Segundo dados da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), os empreendimentos paulistas são responsáveis por 22% do total exportado pelas cooperativas brasileiras. A tendência de alta nas vendas ao exterior pode ser verificada com mais ênfase neste início de ano; no comparativo entre o primeiro bimestre de 2017 com o mesmo período do ano passado, as cooperativas paulistas já aumentaram as exportações em 49,6%. Tendo como principais destinos países como China, Alemanha, Estados Unidos, Emirados Árabes e Holanda, as cooperativas agropecuárias de São Paulo contribuem com grande parte das exportações de açúcar e álcool, café, sucos concentrados e amendoim,

itens tidos como de grande importância na pauta de importação desses países.

De acordo com Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp e do Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), a perspectiva para o setor se mantém positiva, otimismo justificado pelo crescimento contínuo do cooperativismo agropecuário no Estado nos últimos anos. “Hoje, no Brasil, já existem 1.157 cooperativas que atuam no ramo agro, sendo 145 somente no Estado de São Paulo. Ao todo, a produção das cooperativas já representa cerca de 50% da produção agrícola de todo o País”, comenta Del Grande.

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TRUCKPAD LANÇA E-BOOKS PARA O SEGMENTO DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA

Empresa investe em treinamentos online para auxiliar empresas do setor e pretende ajudar na qualificação de 10 mil profissionais ainda este ano

O TruckPad, plataforma que conecta o caminhoneiro à carga, está investindo em educação sobre transporte e logística para empresas por meio de materiais gratuitos. A empresa lançou recentemente dois materiais no formato de livro digital (e-book) que auxiliam a rotina de transportadoras, indústrias e operadores logísticos: o “Guia Definitivo para Formalizar a sua Transportadora” e o “Aprenda a Calcular o seu Frete”. Ambos materiais estão disponíveis para download em https:// painellogistico.com.br

Materiais estão disponíveis para download e já foram acessados por mais de dois mil profissionais. blog.truckpad.com.br e já foram acessados por mais de dois mil profissionais. O primeiro e-book traz um passo a passo para regularizar uma transportadora, abordando desde o momento da abertura da empresa e os documentos necessários para contratar autônomos até a prestação 55


de contas ao governo. Já o material sobre fretes mostra quais são os custos embutidos no transporte rodoviário de cargas, auxiliando o empreendedor a calcular o frete de maneira adequada. “O mercado tem sede de informações, mas nem sempre elas estão facilmente acessíveis a todos. O que pretendemos com esses e outros materiais que ainda lançaremos, é contribuir para o fortalecimento do ecossistema. Esperamos que os materiais sejam de grande valia”, comenta Carlos Mira, CEO do TruckPad. Além de e-books, o TruckPad também disponibiliza conteúdos gratuitos em seu blog e planeja para os próximos meses a produção de outros materiais, como webinars, pesquisas e infográficos. Os conteúdos terão como foco tirar dúvidas comuns no setor de transporte e logística e ajudar na qualificação

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de mais de 10 mil profissionais. O TruckPad é a primeira e maior plataforma que conecta caminhoneiros autônomos a cargas. Para o caminhoneiro, o aplicativo oferece ofertas de fretes, através de uma interface simples e permite a negociação direta com as empresas. O aplicativo ainda oferece uma área de serviços de apoio ao caminhoneiro, notícias e dicas, carteira eletrônica, protocolo de entrega e mensagens. Para as empresas, o TruckPad possui uma plataforma web que permite a geolocalização dos caminhoneiros disponíveis para transportar as cargas, em tempo real. O sistema permite desde a gestão dos fretes, acesso a ficha dos motoristas, o acompanhamento da viagem até o protocolo de entrega. Atualmente, o TruckPad tem mais de mais de 500 mil instalações do aplicativo e cerca de 8.000 empresas que divulgam seus fretes pelo sistema.

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ABIQUIM LANÇA ESTUDO QUE MAPEIA FLUXOS LOGÍSTICOS DE PRODUTOS QUÍMICOS

O “Estudo Estratégico de Logística – II Fase” é o mais detalhado já produzido sobre a logística industrial química brasileira, servirá de base ao acordo de cooperação com a EPL e subsidiará o Plano Nacional de Logística Integrada – PNLI

A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) apresentou o “Estudo Estratégico de Logística – II Fase”, que tem o objetivo de compreender, analisar e sugerir melhorias na infraestrutura logística e na legislação para o transporte interno e os fluxos de importação e exportação de produtos químicos, em evento realizado na sede da associação. Para a diretora de Assuntos Técnicos da Abiquim, Andrea Carla Cunha Barreto, o lançamento do estudo marca o início de etapas ainda mais desafiadoras onde o envolvimento e o suporte da Comissão de Logística da Abiquim, das empresas associadas e dos parceiros como a Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL) e a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) serão importantes. “A logística é um tema primordial para o desenvolvimento da indústria química e melhorar o fluxo dos produtos é uma das prioridades da Abiquim. O estudo tem uma metodologia consistente, que mapeou os fluxos de painellogistico.com.br

produtos químicos, além de propor soluções e sugestões para os modais rodoviário, aquaviário, ferroviário e dutoviário”, explicou. Segundo o estudo, elaborado ao longo de 2016 pela consultoria Leggio, a indústria química movimenta atualmente 132 milhões de toneladas de produtos no País, somando os fluxos de vendas internas, importação e exportação. É possível constatar que, por ter uma infraestrutura inadequada, transporte ineficiente e sem atendimento a rotas com nível de serviço mínimo, o transporte nos modais ferroviário e aquaviário não atende às necessidades da indústria, dessa forma a logística de produtos químicos se concentra nas rodovias. Rodovias O modal rodoviário é o mais utilizado nas distâncias inferiores a 500 km, com uma taxa de 88%; nas distâncias entre 500 e 1.000 km é usado em 95% das viagens; nas distâncias entre 1.000 e 1,5 mil km em 71% das viagens; entre 1,5 mil e 2 mil km as rodovias são usadas em 92% das viagens; e nas distân57


Isto muda sua Logística

Há mais de 70 anos, o pool de paletes azuis da CHEP oferece soluções para cadeias de suprimento ao redor do mundo. Estamos no coração do supply chain de milhares delas, como aqui no Brasil, onde vamos completar 20 anos. Nós transformamos as dificuldades de quem tinha de administrar parques próprios de paletes brancos em eficiência, redução de custo, eliminação de danos aos produtos, sustentabilidade total nas movimentações... Na verdade, fazemos problemas virar oportunidades, até porque uma parte importante de nossa atuação é entender a cadeia de suprimento do cliente. E é aí, nesse envolvimento, que surgem a maioria das melhores soluções que encontramos. Na CHEP, o descarte é zero, pois no pool de paletes azuis a logística reversa também fica por nossa conta. Onde tem paletes, tem de ter pool da CHEP. Venha para o nosso azul. Isso vai mudar sua logística, você vai ver!

MUDANDO JUNTOS

A CADEIA DE SUPRIMENTO

S O LU Ç Õ ES C H E P


Fotos: Abimaq/ Divulgação 100 95 75

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cias superiores a 2 mil km em 82% das viagens. No entanto, o custo médio de cada km percorrido nas melhores rodovias brasileiras é de R$ 2,75, podendo chegar a R$ 5,23 nas vias em péssimo estado de conservação. Nos Estados Unidos, por exemplo, o custo médio de cada km percorrido é de R$ 2,50. O país foi usado como comparação de estrutura logística por compartilhar dimensões continentais e uma indústria química desenvolvida. O estudo identificou ainda as rotas do setor que devem migrar do modal rodoviário para o aquaviário, dutoviário e ferroviário levando em consideração os volumes transportados, as distâncias percorridas e a infraestrutura existentes. Os volumes de produtos superiores a 60 mil toneladas por ano, que sejam conduzidos em rotas entre portos e próximos a costa, que possam percorrer distâncias marítimas superiores a 300 km e possam contar com um modal de larga escala até chegar a algum porto deveriam migrar do modal rodoviário para o aquaviário.

FERROVIAS A migração para o mo-

dal ferroviário deve ser feita nos casos em que os volumes transportados sejam superiores a 50 mil toneladas por ano, percorram distânpainellogistico.com.br

O estudo identificou ainda as rotas do setor que devem migrar do modal rodoviário para o aquaviário, dutoviário e ferroviário levando em consideração os volumes transportados, as distâncias percorridas e a infraestrutura existentes cias superiores a 200 km e contem com um trecho ferroviário na rota. A migração para o modal dutoviário deve ser feita para os volumes superiores a 50 mil toneladas por ano, distâncias inferiores a 200 km e já exista uma faixa de servidão de outros dutos na rota. Com a adoção desses critérios de migração para os modais, a matriz de transporte químicos, recomendada pelo “Estudo de Logística – II Fase”, ficaria muito próxima de modelos internacionais de sucesso e coerente com nossa realidade geográfica de um país com dimensões continentais. Assim promovendo maior competitividade para indústria química e toda cadeia logística atrelada e teria a seguinte configuração: o modal rodoviário seria usado nas distâncias inferiores a 500 km em 78% das viagens, nas distâncias entre 500 e 1 mil km em 70% das viagens; nas distâncias entre 1 mil e 1,5 mil km em 68% das viagens, mesmo índice das distâncias entre 1,5 mil e 2 mil km. Nas distâncias superiores a 2 mil km, o mo59


dal rodoviário seria usado em apenas 28% dos casos, enquanto as hidrovias e o transporte por cabotagem seriam usados em 68% das viagens. Entre as ações sugeridas para aumentar o uso do modal aquaviário o estudo sugere o aumento da capacidade de cais no Porto de Santos (SP) e no porto de Aratu (BA), a ampliação na infraestrutura de carga e descarga e o acesso ferroviário ao Porto de Santos, entre outros. Entre as ações regulatórias é preciso estruturar e monitorar as operações de atracação dos navios nesses portos, o que reduziria os atrasos causados por interferências na ordem das atracações das embarcações.

PORTOS A importância de ampliação

dos portos e modificações na regulação pode 60

ser exemplificada pelo elevado índice de ocupação do Porto de Santos. O índice de utilização ideal de um berço visando a manutenção de um bom serviço é de 65%. No Porto de Santos, que recebe 24% do total de produtos importados e 11% dos produtos exportados, o berço Alamoa 2 tem um índice de utilização de 169% e o de Barnabe SC de 72%. Para aumentar o uso do modal ferroviário é necessário investir na conservação das malhas já existentes, além de promover alterações regulatórias que incentivem as concessionárias a transportarem produtos químicos. Também seria necessário o desenvolvimento de um programa de risco por parte da ANTT, que seja comum a todas as concessionárias para mitigação dos impactos causados em casos de acidentes. Para a coordenadora da Comissão de Lopainellogistico.com.br


gística da Abiquim, Leila Zuccari, é importante que a indústria química alinhe com outros setores as ações que causarão impacto positivo para todos. “O objetivo é buscar melhorias que impactam nosso setor e todo o fluxo logístico do País”, conta Leila, que também é gerente de Logística do Grupo Solvay na América Latina. O técnico em regulação da ANTT, Pedro Beraldo, destacou a importância do estudo trazer propostas regulatórias. “Fazer uma alteração na regulação é mais simples do que estrutural e dessa forma podemos ter impactos positivos para todos: indústria e população”. As informações do “Estudo Estratégico de Logística – II Fase” irão subsidiar o Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI) da Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL), estatal que tem por finalidade estruturar e painellogistico.com.br

qualificar o processo de planejamento integrado de logística. O PNLI tem como objetivo otimizar a movimentação de cargas com o uso dos diferentes modos de transporte, utilizando as ferrovias, a cabotagem e as hidrovias interiores como sistemas de alta capacidade, integrados a malha rodoviária regional de forma sinérgica e harmônica. Segundo a assessora técnica da EPL, Denise Deckers do Amaral, é preciso pensar a logística do País como um todo. O “Estudo Estratégico de Logística – II Fase” está alinhado com o que vem sendo desenvolvido no PNLI, que estará disponível até o fim de maio. “O plano também propõe o reequilíbrio da matriz de transporte. Estamos otimistas com os resultados e vamos trabalhar para minimizar os entraves”, contou. 61


REDUZA GASTOS: 5 MANEIRAS DE ECONOMIZAR COM FERRAMENTAS DE GESTÃO DE SUPPLY CHAIN

Todo gestor sabe a importância de aumentar a eficiência e reduzir os custos da cadeia de fornecimento. Diante da crise econômica, reduzir gastos é fundamental para não comprometer a operação. Essa lógica está presente na maioria das organizações e afeta diretamente a gestão da cadeia de suprimentos. Existem ferramentas que auxiliam as empresas a se tornarem mais eficientes e a economizar. Confira 5 maneiras para reduzir os gastos com soluções voltadas ao supply chain: Comunique-se e reduza desperdícios Integração de fornecedores e compradores via sistemas de gestão de supply chain reduz desperdícios. A troca de informações é necessária para que uma empresa possa manter a demanda adequada a níveis de estoques, tanto para quem vende quanto para quem compra. Quanto mais informações disponíveis, menos desperdícios na cadeia de suprimentos. Automatize processos e ganhe produtividade Com uma plataforma tecnológica, o departamento de compras ganha em eficiência, economia de tempo e redução de custos. A tecnologia automatiza processos, mostra fornecedores com preço mais em conta e coloca os 62

Foto: Divulgação

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profissionais em posições estratégicas para a tomada de decisões.

Seja assertivo na escolha do fornecedor Softwares de gestão de supply chain possibilitam a criação de uma rede privada de fornecedores. Com isso, as empresas podem encontrar parceiros que atendam suas necessidades, cortar gastos e readequar investimentos. Acompanhe as compras em tempo real As soluções de gestão permitem controle em tempo real, possibilitando o acompanhamento de negociações, transações e o desempenho do time de compras. Assim, sempre que houver uma pendência, o gestor será notificado para tomar as ações necessárias.

Empodere o comprador e reduza os gastos Foque em desenvolver as competências dos seus colaboradores. Serviços de consultoria em supply chain auxiliam na capacitação e empoderamento dos responsáveis pelas compras, resultando em assertividade nas decisões e ganhos imediatos de redução de custos. Carlos Campos é Sócio Diretor da Nimbi, empresa especializada em soluções para a cadeia de suprimentos.

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09a 13 Maio 2017

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