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novembro/dezembro de 2017 | edição n° 29
LOGÍSTICA 2018 PRÊMIO PAINEL LOGÍSTICO-SENAI chega a terceira edição
ENTREGA RÁPIDA
É possível unir eficiência logística, baixo custo e sustentabilidade?
COMBUSTÍVEL painellogistico.com.br
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PREÇO DO DIESEL VOLTA A PREOCUPAR TRANSPORTADORES
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EDITORIAL E 2017 chega ao fim, completa-se mais um ciclo, cheio de desafios e de superação. Para muitas empresas não foi um ano tranquilo, afinal, trabalhar em meio a uma economia desacelerada e uma crise política tamanha, ambas que se arrastam, não é tarefa fácil.
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O que esperar de 2018? Nossa reportagem especial, “Logística 2018”, traz nesta edição um panorama completo e rico de informações sobre o cenário político e econômico brasileiro, os possíveis impactos de um ano com eleições, os rumos da logística no Brasil, balanço e perspectivas das empresas para o ano que vem. Ainda nesta edição, merece a sua atenção a entrevista com o empreendedor da Carbono Zero Courier, o empresário Leonardo Lorentz. Ele nos conta como foi o desafio de trazer para o Brasil um modelo de negócios que consegue unir eficiência logística, baixo custo e sustentabilidade no mercado de entregas rápidas.
Prêmios:
Destaque também para o furo jornalístico da edição. Você vai ler em primeira mão na Painel Logístico, o primeiro resultado da parceria entre Grupo KION e Águia Sistemas, que assinaram em outubro um acordo de cooperação comercial.
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Confira também a cobertura completa da terceira edição do Prêmio Painel Logístico-SENAI. Uma das novidades foi a inclusão da categoria “Top Manutenção”, que avaliou os principais prestadores de serviços e fabricantes na área de movimentação.
Publicação mensal, especializada em logística. Divulgado e disponibilizado no Portal Painel Logístico: www.painellogistico.com.br
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índice 7
RECÉM LANÇADO,
quase mil caminhões já têm o Bloqueador T4S
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PRÊMIO PAINEL LOGÍSTICO-SENAI
chega a terceira edição
10 ENTREGA RÁPIDA É possível unir eficiência logística, baixo custo e sustentabilidade? 20 PREÇO DO DIESEL volta a preocupar transportadores 26 GIRO LOGÍSTICO Destaques do Setor
53 PARCERIA
entre Grupo KION e Águia Sistemas tem seu primeiro resultado
56 ARTIGO Desafios do setor de Telecom demandam logística especializada 58 ARTIGO
35 COLBI
As vantagens das empilhadeiras com baterias de lítio
36 DHL SUPPLY CHAIN
60 ARTIGO Ocupações que refletem o andar da economia
vence uma das categorias do Prêmio Painel Logístico tem estreia vencedora no Prêmio Painel Logístico
50 CNT APRESENTA
“Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017”
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LOGÍSTICA 2018
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Criando Soluções de Logística Sustentável
Um Grupo aberto para o Mundo
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RECÉM LANÇADO, QUASE MIL CAMINHÕES JÁ TÊM O BLOQUEADOR T4S Tecnologia promete “roubar” o tempo dos bandidos para evitar o assalto a carga Com o princípio técnico de “roubar o tempo do bandido”, a T4S Tecnologia, empresa focada em desenvolver soluções para proteção de cargas e veículos, lançou o Bloqueador T4S. A solução patenteada integrou tecnologias conhecidas, como GPRS e Rádio Frequência, de maneira inovadora e inédita, destacando-se pela ação surpreendente dos atuadores de bloqueio inteligentes e sem fio, sendo um verdadeiro “quebra-cabeças” para os meliantes. Considerando que o fator tempo é chave de sucesso para as quadrilhas, uma vez que precisam se evadir do local do crime em poucos minutos e em poder do veículo, o Bloqueador T4S impõe um padrão maior de dificuldade para desbloqueio e desativação, tomando assim um tempo mais longo do que o previsto pelos bandidos. Além de seu propósito principal de bloquear o veículo de forma eficaz, sem permitir sua desativação, a solução possui um módulo rastreador próprio com todas as funcionalidades de um sistema secundário de rastreamento ou redundância. painellogistico.com.br
Na prática, o bloqueador T4S imobiliza o veículo automaticamente em dois tipos de ações criminosas típicas, sendo a primeira quando acontece a tentativa de roubo com utilização do jammer, também conhecido popularmente por “capetinha” ou “chupa-cabra” (aparelho que neutraliza o sinal de GPS/GPRS dos rastreadores). O T4S reconhece sua presença e os atuadores de bloqueio entram em ação, fazendo o veículo parar em curto espaço de tempo e de maneira segura. Já a segunda situação de bloqueio automático, ou seja, que independe de ação humana para acontecer, é aquela em que a quadrilha tenta violar os sistemas de rastreamento. Nas demais situações de risco, como paradas ou desvios de rota não programados, as Centrais de Monitoramento poderão enviar comandos de bloqueio remotamente. Os benefícios do T4S não param por aí. A solução tem alta durabilidade e permite reinstalação, algo muito propício para frotas de agregados e caminhoneiros autônomos. 7
Foto: Divulgação
Luiz Henrique Nascimento T4S Tecnologia Testes reais com grandes embarcadores e transportadores do mercado nacional, demonstraram que a ocultação e ação inteligente dos componentes impediram a desativação do bloqueio em tempo hábil para os bandidos. “Já temos cerca de 20 transportadoras utilizando a tecnologia exclusiva, aproximadamente 1000 veículos”. Os primeiros clientes T4S que utilizaram a solução, apostando em sua lógica e resultados potenciais, sofreram seis tentativas de roubo e, em todas elas, carga e caminhão foram salvos e encontrados intactos na via pública, muito próximos dos locais das abordagens criminosas. Graças ao fator surpresa provocado pelo bloqueio, as quadrilhas se evadiram em poucos minutos. “Para esses clientes que nos prestigiaram desde cedo, o retorno do investimento na prevenção foi imediato e centenas de vezes superiores aos valores investidos. Eles ainda continuarão a usufruir dessa eficácia pelos próximos anos, preservando seu patrimônio (caminhão) e permanecendo com suas apólices de seguro de carga saudáveis, além de fortalecer a imagem de transportador eficiente junto a seus 8
embarcadores”, explica Luiz Henrique Nascimento, diretor da T4S Tecnologia. Logo após a instalação das primeiras unidades, o T4S obteve um dos seus primeiros salvamentos de carga, às margens da rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos (SP). “Estávamos transportando uma carga bastante valiosa e sofremos uma abordagem de uma quadrilha que utilizou um jammer. A solução T4S detectou a frequência desse equipamento e o veículo foi bloqueado em minutos. Quando chegamos ao local, não havia nenhum sinal da quadrilha e o baú do caminhão estava intacto. Notamos que houve tentativa de encontrar um ponto de bloqueio usual e conhecido e diante da impossibilidade de desbloquear rapidamente, eles se evadiram”, conta Ronaldo Silveira, sócio-Presidente da OnTime Log. O Bloqueador T4S pode ser adquirido ou utilizado em comodato. Ambos formatos agregam uma mensalidade que engloba a comunicação, suporte da central de atendimento e a utilização das plataformas web.
O roubo de cargas no Brasil não para de crescer. Segundo a Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (NTC&Logística), em 2016 foram registrados 24.563 casos de roubo de cargas no Brasil, totalizando um prejuízo de R$ 1,360 bilhões, o que representa um aumento de 27,5% e 21,4% com relação à 2015, respectivamente. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, juntos, somam 80,66% das ocorrências. As cargas mais visadas são produtos alimentícios, cigarros, combustíveis, eletrônicos, produtos farmacêuticos, bebidas, têxteis e confecções, autopeças e produtos químicos.
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ENTREGAS RÁPIDAS
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É POSSÍVEL UNIR EFICIÊNCIA LOGÍSTICA, BAIXO CUSTO E SUSTENTABILIDADE?
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Pioneiro, o empresário Leonardo Lorentz introduziu no Brasil um modelo de negócios que consegue unir estas três variáveis com a Carbono Zero Courier. De “pedalada em pedalada”, já são mais de 600 clientes e menos 340 toneladas de CO2 lançados na atmosfera. Criada em 2010 com o propósito de “melhorar o mundo”, a Carbono Zero Courier, do empresário Leonardo Lorentz, começou o negócio propondo às empresas entregarem seus produtos e documentos em São Paulo, Grande São Paulo e na Baixada Santista de bicicleta, e não mais com motoboys, aliviando o trânsito, os estacionamentos, o barulho e a poluição da cidade. Pouco tempo depois, incorporou veículos 100% elétricos como scooters e furgões na frota e aumentou a capilaridade do negócio. Hoje a empresa ‘pedala’ para mais de 600 clientes, de praticamente todos os setores da economia, como Cacau Show, PWC, Bovespa, Grupo Fleury, EDP, Banco Santander, Diageo, Livraria da Vila, ESPM e WWF. Na Carbono Zero Courier as entregas são rastreadas o tempo todo. “Somos competitivos por utilizar a multimodalidade, sem abrir mão da sustentabilidade. Nas grandes cidades, a bicicleta é sempre uma alternativa rápida e econômica para entregas de pequenos volumes. Quanto pior o trânsito ou mais congestionados os estacionamentos, mais vantagem levamos em termos logísticos. Utilizamos também furgões elétricos para o deslocamento de grandes quantidades de produtos para regiões mais painellogistico.com.br
distantes, criando pontos de distribuição móveis, a partir dos quais entregamos com nossos ciclistas”, conta Leonardo Lorentz, sócio e gestor da Carbono Zero Courier. Dois anos depois de pedalar na vantagem competitiva do pioneirismo e da exclusividade no serviço de entregas rápidas sustentável, a Carbono Zero viu começo da concorrência. Courrieros, Ciclo Courier e EcoBike foram criadas dois, três e cinco anos após a Carbono Zero Courier, mas ainda fazem suas entregas exclusivamente com bicicletas, segundo Lorentz. O executivo da Carbono Zero não as considera concorrentes diretas, pois consegue transportar volumes e pesos maiores, percorrer maiores distâncias e atender todas as cidades da região metropolitana de São Paulo, graças às scooters e vans elétricas que tem na frota. E afirma: “somos maiores que todas as outras juntas em São Paulo”. Especialista em estratégia, gestão de empresas e entusiasta de causas sustentáveis como a mobilidade inteligente, Lorentz é administrador de empresas, com habilitação em comércio exterior, pós-graduado em consultoria pela FIA/USP. Antes da Carbono Zero Courier, trabalhou em empresas como Siemens, Intelbras, Andersen e Sebrae. É também conselheiro da ONG Sorri-Brasil e professor de estratégia e marketing em cursos de MBA. Curioso e teimoso desde sempre, leitor e turista dedicado, enxadrista e tenista esforçado, ciclista quando pode, Lorentz defende que a sustentabilidade será o futuro tanto do transporte de produtos e documentos quanto do transporte de pessoas. “Basta olhar o que 11
acontece na Europa, onde países e empresas estão decretando a extinção de veículos a combustão, para prever o que virá para o Brasil em alguns anos”. Em entrevista para a Revista PAINEL LOGÍSTICO, Lorentz conta a trajetória da Carbono Zero e das 300 mil entregas que a empresa já realizou. Boa leitura! PL - Como e quando surgiu a ideia da Carbono Zero Courier? Lorentz - A Carbono Zero Courier foi criada em 2010 com o singelo propósito de melhorar o mundo. O negócio oferecia uma
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alternativa para as empresas entregarem seus produtos e documentos em São Paulo, de bicicleta, aliviando o trânsito, os estacionamentos, o barulho e a poluição da cidade. Substituímos os motoboys por bicicletas, mas hoje vamos além e também utilizamos veículos 100% elétricos como scooters e furgões. PL - Quais foram os principais desafios enfrentados? Lorentz - De forma geral, nossos principais obstáculos são crédito, burocracia e legislação trabalhista (o que depende do governo). Olhando especificamente o nosso mercado, percebemos que as empresas ao terem conhe-
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cimento do que a Carbono Zero proporciona, elogiam bastante a nossa iniciativa e as informações que nosso sistema oferece, como rastreio do produto/documento e quantidade de CO2 economizada a cada entrega. Ainda assim, entre o momento em que as empresas encantam-se com o conceito das entregas sustentáveis e que as implementam podem se passar meses, devido à falta de foco (“entregas não são nosso negócio”) e falta de consciência ambiental (“poluição e trânsito não são nosso problema”). PL - Qual foi o investimento inicial no negócio? Lorentz - Começamos miudinhos, com o dinheiro do bolso, trabalhando em um escritório compartilhado, usando uma porta com dois cavaletes para servir de mesa. PL - Como você define os diferenciais da empresa? Lorentz - Fazemos a mesma coisa, mas de uma forma diferente. Entregamos produtos e documentos sem poluir. Juntamos o tradicional (andar de bicicleta), com tecnologia (veículos elétricos e sistema GPS) em todo o processo. Damos ênfase à tecnologia, sem nunca nos descuidarmos da atenção individualizada com nossos clientes. PL - Nestes anos de atuação houve mudança no modelo de negócios? A inclusão de veículos elétricos foi uma adaptação do modelo? Lorentz - O modelo de negócios permanece o mesmo. A inclusão de veículos elétricos começou com scooters, para levarmos pesos maiores para outras cidades da região metropolitana, e se consolidou com o furgão, para transportar grandes quantidades/volumes.
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“Basta olhar o que acontece na Europa, onde países e empresas estão decretando a extinção de veículos a combustão, para prever o que virá para o Brasil em alguns anos” Sem ele, não poderíamos coletar, por exemplo, cinco mil revistas para distribuir de bicicleta. PL - Quem incorporou a proposta da Carbono Zero mais rapidamente, o consumidor final ou as empresas? Lorentz - Ambos gostam do que fazemos após cinco minutos de conversa. E todas as empresas e consumidores das grandes cidades precisam do nosso trabalho. Entretanpainellogistico.com.br
to, temos muitos consumidores que geram pouco faturamento e poucas empresas que geram muito faturamento. PL - A carteira de clientes da Carbono Zero é mais B2B ou B2C? Lorentz - Praticamente todo nosso faturamento é B2B. PL - O sistema de gestão e o aplicativo para solicitar e acompanhar os serviços, rastreados por GPS e monitorados em tempo real, foram desenvolvidos in house ou adquiridos no mercado? Que parcela de importância para o negócio tem estes itens? Lorentz - A Carbono Zero possui um sistema completo de gestão próprio, que possui três interfaces importantes: uma completa, de uso interno, uma interface via web para clientes solicitarem/acompanhares serviços e acessarem gráficos/relatórios gerenciais e um aplicativo para os coordenar o trabalho dos entregadores. PL - Como é formado o time de colaboradores da empresa (diretos, indiretos, entregadores)? Estamos falando de quantos profissionais? Lorentz - Trabalhamos com CLT e freelancers. Nosso quadro atualmente contempla 145 profissionais, distribuídos nas cidades da Grande São Paulo e da Baixada Santista. PL - Existe na equipe da empresa especialistas em logística? Qual seu papel? Lorentz - Sim, claro! Temos um gestor de operações e sete operadores de logística. Eles são responsáveis pelo planejamento e execução da logística e pela intermediação dos contatos entre clientes e bikers. 16
PL - Quem são seus concorrentes e como se diferenciar? Lorentz - Não temos concorrentes diretos em todas as áreas que atuamos. Ou a empresa executa o mesmo tipo de serviço que nós, mas polui (motoboys, aplicativos, transportadoras) ou ela trabalha de forma sustentável, mas não consegue atender grandes volumes ou todas as cidades que atuamos (pequenas empresas de bike courier).
“A substituição de um motoboy por um biker evita 127 g de CO2 por km. Pedalando conosco, nossos clientes já evitaram a emissão de 340 toneladas de CO2”. PL - Como é feita a medição e divulgação da quantidade de poluição evitada a cada entrega para o cliente? Lorentz - Nosso sistema parte do quanto um motoboy poluiria a cidade ao percorrer a distância do serviço e informa, na hora, a emissão de CO2 evitada. Isso pode significar toneladas de CO2 ao longo de um ano. Basicamente, a substituição de um motoboy por um biker evita 127 g de CO2 por km. Pedalando conosco, nossos clientes já evitaram a emissão de 340 toneladas de CO2. Sem dúvida, existe uma grande simpatia das pessoas pela forma que trabalhamos. PL - Como você imagina a logística de entregas expressas no Brasil até 2020? Lorentz - Imagino que vamos melhorar em três pontos: agilidade e confiabilidade das entregas (entregar rápido, no prazo, sem da-
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nos à mercadoria); sustentabilidade (realizar as entregas reduzindo o impacto ao trânsito e meio ambiente) e integridade (contratar empresas sérias, que pagam impostos e tratam seus funcionários com respeito). PL - Novas empresas baseadas no modelo da Carbono Zero devem entrar no mercado? Lorentz - Acreditamos que toda a logística será sustentável em alguns anos. Basta olhar o que vem acontecendo na Europa, os investimentos em energia limpa, veículos elétricos e autônomos para prever o que virá para o Brasil. PL - Como ganhar de vez a preferência do consumidor e das empresas? Lorentz - Existem diversas empresas de logística que hoje apresentam seus negó-
cios como se fossem um mero aplicativo, que atuam às margens da lei, pagando impostos muito diferentes, criando uma situação de concorrência desleal. Elas simplesmente informatizaram as coisas erradas. À medida que as pessoas e empresas se preocuparem mais com a forma que o trabalho delas é executado, o espaço para as empresas do bem será ampliado. PL -Como fazer com que a preferência seja por soluções de empresas com modelos de negócios mais sustentáveis? Lorentz - Algumas empresas como restaurantes veganos e ONGs que nos contratam apenas pelo aspecto da sustentabilidade. Mas a grande maioria, busca a combinação de eficiência, custo e sustentabilidade. Como oferecemos esse tripé, podemos atender a todas as empresas em vez de apenas um nicho.
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PREÇO DO DIESEL VOLTA A PREOCUPAR TRANSPORTADORES Para tentar driblar a alta do combustível, gestores de frotas precisam investir em medidas preventivas e buscar suporte de novas tecnologias para reduzir consumo e não inflar o preço dos fretes.
A nova política de preços da Petrobras, em vigor desde julho, permite que ajustes diários nos preços de venda dos combustíveis das refinarias às distribuidoras, não foi bem recebida pelo setor transportador no seu anúncio e ainda é um problema, como mostrou a “Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017” da Confederação Nacional do Transporte - CNT. Quase 85% das transportadoras não concordam com essa política e 87,5% das empresas não perceberam, após a vigência da 20
nova regra, queda nos preços dos combustíveis. Entre junho e novembro de 2017 houve um aumento de 9,6% no preço médio de revenda do óleo diesel no Brasil, passando de R$ 2,97 para R$ 3,26 por litro, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo - ANP. Fatia importante dos custos gerais do negócio, o item combustível é tratado com muito cuidado pelos gestores de frotas. ”Repassar o reajuste para os clientes é tornar caro o frete e perder mercado”, alerta o sócio-diretor da BgmRodotec, Lauro Freire. painellogistico.com.br
De acordo com dados do Anuário NTC&Logística 2017, em média, nas viagens de curta distância, o combustível equivale a 19% do custo total da operação. A porcentagem aumenta para médias (25%) e grandes distâncias (30%).
“Economia também é planejamento, por isso na hora que um frete for fechado é essencial traçar uma rota de viagem, com a finalidade de evitar caminhos ineficientes, e fugir de percursos maiores e desnecessários ao realizar as entregas.”
Segundo Freire , uma saída para minimizar o impacto da frequente alta do combustível é focar em economia por meio de medidas preventivas e lançando mão de novas tecnologias.
Lauro Freire, sócio-diretor da BgmRodotec
“A peça principal na economia de combustível é o motorista. É preciso sempre orientar a equipe para evitar atitudes que causam maior consumo e desgaste das peças. Evitar freadas bruscas, desligar o veículo durante um congestionamento, não usar ar condicionado quando não for tão necessário ou até a utilização de rotas alternativas para fugir de possíveis engarrafamentos estão entre as medidas que devem ser adotadas”, explica. Existem ferramentas no mercado que ajudam o gestor avalia o seu time. painellogistico.com.br
A gerente Comercial da HBSIS, empresa que desenvolve soluções tecnológicas nas áreas de logística, vendas e outsourcing, Fabiana Reinert, também reforça a tese de que o consumo de um caminhão, por mais moderno e bem equipado que este seja, é fortemente influenciado pela forma com que o veículo é conduzido. “Promover palestras sobre direção econômica para que os motoristas tirem o máximo dos veículos é uma dica preciosa em tempos de economia”, relata. 21
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O peso da carga também deve ser considerado. A Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT realiza fiscalização constante, mas não é raro encontrar caminhões rodando nas estradas brasileiras com peso acima do suportado. Diferente do que se pode pensar, não há economia na cubagem nem no tempo. “Esse tipo de prática põe em risco o caminhão, o condutor e a própria carga, sem contar que eleva muito o custo com o abastecimento”, alerta Freire. Como pra tudo na vida, é preciso pesquisar preço e assim escolher o melhor posto para o abastecimento dos caminhões. Pneus com pressão abaixo do limite indicado pelo fabricante podem elevar o gasto com combustível em até 4%. Já a calibragem correta prolonga o tempo de vida útil dos pneus, ou seja, economiza duas vezes. Trocar filtros e velas, verificar escapamentos, entre outras ações de manutenção podem melhorar a eficiência dos veículos da frota e promoverem a economia de combustível. “Economia também é planejamento, por isso na hora que um frete for fechado é essencial traçar uma rota de viagem, com a finalidade de evitar caminhos ineficientes, e fugir de percursos maiores e desnecessários ao realizar as entregas. No caso específico de carga, é importante a criação de banco de dados atualizado com frequência, com indicativos das rotas mais seguras e com melhores condições de trânsito”, diz Freire. Além de incorporar as ações preventivas, muitas transportadoras vem investindo painellogistico.com.br
O Roteirizador da empresa catarinense HBSIS reduz em até 6% os custos com combustível, afirma a gerente comercial da HBSIS, Fabiana Reinert. em inovação para reduzir os custos com combustíveis e organizar melhor a gestão das suas frotas em outros aspectos também. Padronizar e mapear os processos e, após isso, programar ações corretivas com o intuito de melhorar o desempenho da empresa é o caminho. Freire, que é diretor de uma empresa de tecnologia especializada em soluções para transporte de cargas e passageiros, explica que uma alternativa bastante eficaz para automatizar os processos são as ferramentas de gestão, que reduzem o retrabalho, minimizam a incidência de erros, dão um panorama completo das tarefas e ainda diminuem os custos através de um controle mais exato. Ajofer (carga fechada), Buslog (encomendas), Transmagno (locação), Bauer (fracionado), Traker 23
(contêiner) são algumas clientes da BgmRodotec que seguiram neste sentido. “As ferramentas de gestão de frota possibilitam detectar quais etapas do processo precisam ser adequadas, eliminadas ou mantidas. O Globus, BgmRodotec, é um software que trabalha como um verdadeiro óculos para o gestor, sem ele a visão de toda a operação fica comprometida. Por meio dele fica bem mais fácil e assertivo identificar e controlar cada parcela das despesas de combustíveis. Quando um gestor sabe exatamente o quanto que ele gasta, é possível reduzir consideravelmente as despesas de cada veículo”, detalha Freire. Ainda de acordo com o executivo, o Globus permitem acompanhar o desempenho de cada um dos veículos da frota em KM/L, definir metas de consumo para cada modelo de chassi dos veículos e até mesmo criar alertas aos gestores quando um caminhão sair do perfil desejado e corrigir o problema antes mesmo que ele se prolongue. “Há casos de clientes cuja economia após o acompanhamento chegou a R$ 46 mil em 12 meses”, conclui.
MENOS 6% DE CUSTO COM COMBUSTÍVEL Outra solução disponível no mercado que ajuda na redução de custo com combustíveis é o Roteirizador da empresa catarinense HBSIS. A ferramenta foi apresentada ao mercado no início do segundo semestre de 2017 no Agenda Confenar, evento que reúne revendas parceiras da Ambev, realizado no Rio de Janeiro, em agosto. 24
O Roterizador utiliza um algoritmo especializado para criar rotas mais inteligentes e reduzir o tempo de percurso, evitando atrasos e potencializando o recurso das distribuidoras. Junto a outras seis soluções integradas, ela contribui para o aprimoramento da gestão dos processos, que vão do armazém até a entrega final dos produtos. A atuação do roteirizador vai bem além de um simples GPS. Ele programa todos os percursos necessários de forma a otimizar o trajeto, considerando as especificidades de cada mercadoria, as janelas de entrega, os horários de atendimento e o volume de trânsito dos percursos previstos. O Roteirizador HBSIS foi testado pela LF Oliveira com resultados positivos nos processos diários. O volume das operações na revenda aumentou, enquanto o gasto de combustível (em litros) foi reduzido em 6% na comparação com o mesmo período de 2016. Segundo Fabiana Reinert, gerente comercial da HBSIS, a solução contribui diretamente para uma gestão mais eficiente e gera resultados relevantes para toda a equipe. “O software consegue traçar rotas mais curtas, considerando o tipo de veículo, restrições de acesso e peso do caminhão, além de permitir o controle detalhado da jornada dos trabalhadores, evitando desvios trabalhistas e sobrecarga nas atividades diárias. A partir de integrações com outras ferramentas, a solução colabora para resultados gerais no processo logístico, dando subsídios para análises mais efetivas”, detalha.
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GIRO LOGÍSTICO PRÊMIO BRAZILIAN INSEADER OF THE YEAR ELEGE CEO DA HIDROVIAS COMO EXECUTIVO DO ANO O crescimento contínuo das exportações no Arco Norte do País reitera cada vez mais o papel da Hidrovias do Brasil como um importante player logístico que atua não só como investidor de infraestrutura nesse setor, mas também colabora para a melhoria da economia brasileira, aproveitando o potencial hidroviário como alternativa para o transporte de diversas commodities, dentre elas, a agrícola. Toda essa estratégia vem sendo liderada pelo CEO da companhia, Bruno Serapião, que foi reconhecido como executivo do ano durante a premiação INSEADer of the Year 2017, realizada pela INSEAD Alumni Association Brazil (IAAB), associação de ex-alunos de uma das principais escolas de negócios do mundo, a INSEAD. “A INSEAD promove muito além do ensino didático. Foi a partir da indicação de um colega meu no curso que assumi o compromisso de melhorar o desempenho do transporte logístico no Brasil, sempre apoiado pelos profissionais da instituição. Hoje é muito gratificante fazer parte de uma empresa que enxerga além e investe em regiões remotas para o escoamen26
to da safra brasileira de grãos. Com isso, criamos um laço com a comunidade e incrementamos a economia local. E por meio do ensino que tive na INSEAD é que acredito que temos que mudar a vida das pessoas pela educação. O desenvolvimento que levamos para os municípios da região Norte melhoraram os índices de escolaridade nessas localidades, e isso vai além da estratégia de negócio, é preciso também ter um olhar humano sobre o resultado social de suas operações”, destaca Bruno Serapião.
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MODERN LOGISTICS ASSUME ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS DA EKOCELL A Ekocell é o novo cliente da MODERN Logistics no segmento farma. A MODERN, o único operador a contar com frota própria de aeronaves, já está cuidando de toda a armazenagem dos produtos e também das operações de transporte para distribuição no Estado de São Paulo. O objetivo da MODERN Logistics é, em breve, ampliar o contrato e passar a atender a distribuição rodoviária em toda a região Sudeste. Rogério Araújo, sócio-diretor da empresa Ekocell, avalia que a decisão de contar com a MODERN como parceiro logístico é mais um passo importante para consolidação da proposta de valor da empresa aos seus clientes e demais stakeholders. Para ele, o modelo de
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logística integrada da MODERN vai ao encontro dos objetivos da Ekocell de utilizar - e ao mesmo tempo prover - soluções inovadoras, seguras e viáveis à distribuição de materiais médico-hospitalares. As operações da Ekocell são um bom exemplo de como a proposta de solução integrada de serviços da MODERN pode aumentar a eficiência das operações logísticas, disse Hudson Reis, diretor comercial da MODERN, ao permitir que sejam agregados serviços mais sofisticados à solução tradicional de armazenagem, inclusive de transporte aéreo quando necessário. A MODERN atenderá em todo fluxo logístico, com capacidade técnica e de forma customizada.
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ARMAZÉM VERTICAL AUTOMATIZADO DA JUNGHEINRICH ECONOMIZA ATÉ 80% DE ESPAÇO ÚTIL Trata-se do Armazém Automatizado LRK, uma tecnologia inovadora que consiste em um sistema fechado de armazenamento com estantes verticalizadas e prateleiras de ambos os lados, em que as mercadorias são controladas e retiradas por um extrator e entregues por meio de uma abertura de acesso ergonomicamente posicionada “Graças à sua capacidade de verticalização, o LRK pode economizar até 80% do espaço útil, garantindo custos reduzidos no uso do armazém. A solução ainda economiza tempo devido ao princípio goods to man, limitando o tempo improdutivo e possibilitando o processamento mais rápido na seleção de mercadorias. A solução em armazenagem vertical é ideal para empresas que precisam otimizar sua área de recebimento, armazenagem, movimentação, expedição e distribuição de mate-
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riais e produtos”, explica o líder de sistemas da Jungheinrich Brasil, Markus Flotho. O conceito de armazém automatizado garante mais ergonomia às operações logísticas, permitindo o aumento da produtividade e a redução de danos físicos ao funcionário, além de evitar erros na separação de mercadorias. Os maiores diferenciais são componentes como a porta automatizada para entrada e saída de bandejas, os sensores de segurança e os trilhos modulares para prateleiras, que garantem a segurança das mercadorias. Com conexão para a Jungheinrich Interface Logística para ligação com sistemas ERP, o LRK permite obter conhecimento exato do inventário, além de oferecer opções de acesso com senha para garantir ainda mais segurança às operações.
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UBM BRAZIL E ABRALOG ANUNCIAM PARCERIA Na última semana de novembro, a UBM Brazil, uma das maiores organizadoras de eventos B2B (Business To Business) do país, e a Associação Brasileira de Logística (Abralog), anunciaram uma parceria estratégica, que consiste em um apoio institucional entre ambas as partes. O acordo contempla as próximas cinco edições do maior evento de logística, transporte de cargas e comércio exterior da América Latina, a Intermodal South America, e garantirá atrativos exclusivos aos profissionais deste mercado a partir de 2018. Segundo o presidente da UBM Brazil, organizadora da Intermodal, Jean-François Quentin, a parceria com a Abralog é algo muito significativo. “Este apoio agrega ainda mais valor à Intermodal, reconhecido ponto de encontro deste mercado no que refere a prospecção de negócios e ao desenvolvimento tecnológico do setor, além de propiciar o aprimoramento técnico de seus profissionais”, afirma. O acordo aprecia a realização, durante a Intermodal South America, da Conferência Nacional de Logística (CNL), tradicional evento do setor promovido anualmente pela Abralog. Ainda segundo a parceria, os associados da Abralog terão direito também a um espaço de exposição exclusivo no pavilhão do evento. Para o presidente da Abralog, Pedro Francisco Moreira, o acordo com a UBM Brazil painellogistico.com.br
representa um novo patamar para a entidade, rumo a sua missão de fomentar a logística brasileira por meio da geração de conteúdo e oportunidades para os seus filiados.”Essa nova abordagem da Intermodal, buscando a integração de todos os elos da logística, tornará o evento completo, end-to-end, ele que já é a principal mostra do setor na América Latina. Ou seja: será possível conhecer não só o que há de melhor em comércio exterior e transporte de cargas nos diversos modais, mas também em logística, pelo aumento do portfólio de expositores e suas soluções em serviços, Real State, tecnologia, intralogística, equipamentos, inovações e incremento de conhecimento e conteúdo”. 29
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PRÊMIO PAINEL LOGÍSTICO-SENAI CHEGA A TERCEIRA EDIÇÃO Uma das novidades desta edição foi a inclusão da categoria “Top Manutenção”, que avaliou os principais prestadores de serviços e fabricantes na área de movimentação. Reconhecer os melhores projetos dos principais embarcadores do Brasil e os melhores cases de logística das turmas avançadas do SENAI. Foi com este objetivo que aconteceu, no último dia 09 de novembro, em São Paulo, a terceira edição do Prêmio Painel Logístico/ SENAI Morvan Figueiredo. A premiação, que vem se consolidando a cada edição junto ao mercado logístico, traz as importantes chancelas do SENAI Morvan Figueiredo e da Revista e Portal Painel Logístico. “Criamos o Prêmio para que fosse um divisor de águas para o mercado, trazendo mais segurança e credibilidade ao reconhecimento painellogistico.com.br
de profissionais, embarcadores e prestadores de serviços logísticos, com a importantíssimo participação do SENAI, considerado a casa da indústria de serviços logísticos”, destaca Deivid Roberto Santos, diretor Executivo da Revista e Portal Painel Logístico. A premiação, que contou com um comitê técnico de avaliação formado pelo SENAI e pela Connexxion Consultoria, teve como novidade a inclusão da categoria “Top Manutenção”, que avaliou os principais prestadores de serviços e fabricantes na área de movimentação, além das tradicionais premiações para melhor Logística e Destaques do Setor. No total, mais de 50 cases foram inscritos. 31
Roberto conta que, esta edição superou todas as expectativas dos envolvidos em vários aspectos, especialmente, com relação ao público presente, cada vez mais qualificado, formado na sua maioria por CEOs, diretores e gerentes. “Nos surpreendeu positivamente também a qualidade técnica dos cases vencedores, que trouxeram inovações em seus processos logísticos. Os projetos apresentados pelas turmas avançados do SENAI também deixaram os embarcadores presentes muito impressionados pela altíssima qualidade técnica. É muito gratificante ver empresas como DHL, Kion, Magazine Luiza, Grupo GPA, Nestlé, Hyster, GolLog, ID Logistics, entre tantas outras, valorizando a premiação”, destaca Roberto. Ainda segundo o diretor da Painel Logístico, o Prêmio tem como missão abrir espaço para que pequenas e médias empresas, que fomentam a capacitação de seus colaboradores, sejam reconhecidas. “Isso é muito importante, afinal, o objetivo de todos é sempre atender melhor um mercado cada vez mais exigente e competitivo, se utilizando de tecnologia e processos de melhoria contínua”.
rem. Fazer parte disso disso tem grande valor para nossa empresa”, disse o gerente de Logística da Saraiva, Alexandre Vinicius Lapria Faria, quando questionado sobre o que motivou a empresa a participar do III Prêmio Painel Logístico/ SENAI Morvan Figueiredo A Saraiva foi premiada por desenvolver um projeto de multicanalidade. “Em função da característica do nosso negócio, que trabalha com um sortimento de produtos muito grande e com uma frequência de venda baixa para boa parte deles, a multicanalidade se tornou uma saída de extrema relevância. A integração entre os canais físico e online tem crescido ano após ano, sendo que atualmente quase 20% dos pedidos feitos no site são retirados pelos clientes em nossas lojas. Pelo canal online, nossos clientes conseguem verificar se há estoque de determinado produto em uma loja de sua preferência, assim como podem fazer pedidos para retirarem nas lojas. Em breve ofereceremos a opção de
O diretor de Logística do Magazine Luiza, Ricardo Ruiz Rodrigues, definiu o prêmio como um evento “focado, organizado e com muito bom conteúdo”. “Bacana ver o trabalho de formação de profissionais a partir das breves apresentações dos trabalhos das equipes de formandos. É disso que o país mais precisa”, ressaltou.
SARAIVA
“Trata-se de uma premiação promovida por instituições sérias e de grande relevância, onde importantes players do mercado concor32
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ser feita a reserva do estoque da loja para pedidos feitos pelo site. Esses serviços são viabilizados pela nossa operação logística, a qual tem o papel de atender o clientes da melhor forma possível, independente de por onde esteja ocorrendo o contato dele com a Saraiva. Para isso tivemos que adequar os processos internos do Centro de Distribuição, inclusive com uso de automação, e também a operação de transporte”, argumentou Faria. Ainda de acordo com o gerente, foi um or-
gulho para a Saraiva ser reconhecida em meio a concorrentes tão importantes e, principalmente, como resultado de um trabalho em um tema tão debatido atualmente, que é a multicanalidade. “Quando olhamos para os serviços prestados em outros mercados (principalmente EUA e Europa) e comparamos com o que estamos fazendo aqui, com certeza enxergamos que conseguimos nos tornar uma referência. E continuamos em busca de evoluir mais ainda. Essa premiação nos dá motivação para seguirmos focados nessa evolução”, concluiu.
CONFIRA OS VENCEDORES DO PRÊMIO PAINEL LOGÍSTICO/ SENAI MORVAN FIGUEIREDO CATEGORIA LOGÍSTICA Saraiva DHL Supply Chain – Unidade Cajamar Startup Cobli
CATEGORIA TOP MANUTENÇÃO Bauko Still Retrak JM Empilhadeiras Imparpec
CATEGORIA DESTAQUE DO SETOR Marcamp Still Hyster Toyota
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COLBI VENCE UMA DAS CATEGORIAS DO PRÊMIO PAINEL LOGÍSTICO A premiação veio graças do projeto de análise de modo de condução de motoristas desenvolvido pela startup paulistana especializada em gestão de frotas, telemetria e roteirização A Cobli - startup paulistana especializada em gestão de frotas, telemetria e roteirização - foi a vencedora do III Prêmio Painel Logístico/ SENAI Morvan Figueiredo, na categoria “Automação, Tecnologia da Informação e Novas Tecnologias”, com uma ferramenta de identificação e classificação do modo de condução do motorista. O projeto foi desenvolvido depois que a empresa conversou com centenas de frotistas coletando dados quantitativos e qualitativos sobre a operação e identificou problemas comuns e específicos. A ferramenta consegue avaliar o modo de condução dos motoristas por meio de um dispositivo conectado da mesma forma de um pen-drive na porta OBD-II dos veículos (local onde os mecânicos conectam o scanner para fazer o diagnóstico do carro). Dentro desse equipamento, além de ter acesso a informações do carro como RPM, temperatura do motor, entre outros dados, componentes avançados como GPS e acelerômetro de 9 eixos permitem que a startup mensure com precisão a velocidade, localização, acelerações e frenagens bruscas, e curvas acentuadas de todos os veículos dos seus respectivos parceiros e clientes. Para garantir a qualidade dos dados a empresa utiliza técnicas de Processamento de painellogistico.com.br
Sinais e Aprendizado de Máquina. Tudo é colhido em tempo real e enviado e armazenado nos servidores da empresa, permitindo que a mesma leia os dados, transforme-os em informação e gere valor para gestores de frotas. “O nosso algoritmo consegue usar o modo de direção do motorista como uma “digital”. Ele funciona mais ou menos como o aplicativo Shazam que identifica músicas tocando no ambiente. Nós o utilizamos para saber que veículo quem é o motorista que está dirigindo determinado veículo e criar seu perfil de condução”, explica Rodrigo Mourad, sócio-fundador da Cobli. Ainda de acordo com Mourad, a partir da análise do modo de condução de cada condutor, são identificados comportamentos agressivos que aumentam o consumo de combustível, custos demanutençãoeriscodeacidentes . As principais variáveis analisadas são: acelerações excessivas, frenagens bruscas, curvas acentuadas e velocidade acima do limite. “A cada uma dessas variáveis são atribuídos graus de intensidade: leves, médios e graves. Dessa forma, conseguimos atribuir uma nota de condução para cada condutor, tornando mais fácil prevenir acidentes e diminuir custos com combustível e manutenção”, afirma Rodrigo. 35
DHL SUPPLY CHAIN TEM ESTREIA VENCEDORA NO PRÊMIO PAINEL LOGÍSTICO A empresa foi destaque na categoria “logística” com o programa de lean logistic que visa padronizar os processos de operação, parte do plano de expansão da DHL até 2020 A DHL Supply Chain - Unidade Cajamar venceu a terceira edição do Prêmio Painel Logístico/ SENAI Morvan Figueiredo na categoria “Logística”. O evento aconteceu em São Paulo no último dia 09 de novembro. A DHL Supply Chain presta serviços para uma multinacional de produtos de limpeza e inseticidas. A DHL gerencia o Centro de Distribuição (CD) desta multinacional em Cajamar, sendo responsável pela armazenagem, gestão de inventário, recebimento e expedição de produtos, além de realizar serviços de logística reversa de alguns produtos. O CD tem mais de 28 mil m² de área. A fim de aprimorar a qualidade dos serviços prestados, a DHL implantou neste CD em 2015 um programa de lean logistic que visa padronizar os processos desta operação que faz parte do plano de expansão da DHL até 2020. “Este programa abrange ações de treinamento, revisão de procedimentos, coach e desenvolvimento contínuo de pessoas e processos. Após a implantação do programa, esta operação registrou visíveis melhoras de qualidade e eficiência, contribuindo assim com o 36
negócio do cliente e sua satisfação”, explica o diretor de Operações da DHL, João Moura. Participando pela primeira vez da Premiação, Moura conta que o motivou a empresa: “O desenvolvimento de nossa equipe e a busca constante por excelência operacional são fatores muito fortes da cultura organizacional da DHL. Com o projeto de melhoria que implementamos neste Centro de Distribuição, fortalecemos as capacidades de nossos colaboradores e colocamos em prática processos de melhoria contínua e controle que aprimoraram de forma consistente nossos indicadores de desempenho. Obter o reconhecimento do mercado, além do interno, confirma que estamos no caminho certo e em linha com as melhores práticas do mercado”. E completa: “Esta premiação une o conhecimento amplo da Revista Painel Logístico com o aspecto prático do SENAI, formando assim uma visão bastante profunda. Logo, é uma grande satisfação receber este prêmio, que certamente irá contribuir muito com o engajamento dos colaboradores, a busca incessante pela melhoria contínua e até para atrair novos talentos para a organização”, conclui painellogistico.com.br
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O que dizem empresários e especialistas sobre o futuro do setor
Não é exagero afirmar que o Brasil “patinou” ao procurar formas de se reerguer frente à desordem política e econômica vivenciadas em 2016 e 2017. Fuga de consumidores, estagnação da indústria, instabilidade financeira, estancamento dos investimentos públicos e privados, incertezas e insegurança jurídica e falta de trabalho. Mas nem tudo está perdido: quando pouco ou nada no Brasil segue muito bem, vem o agronegócio e faz o país respirar. Foi o que aconteceu em 2017, a expectativa confirmada de safra recorde veio como redenção e possibilitou ao país não somar mais um ano (o terceiro) sem crescer. Segundo informações do Banco Santander, o agronegócio deverá responder por 50% do crescimento econômico previsto para 2017, de 0,7%. “Além da retomada das vendas, há maior confiança no futuro, o que impacta positiva38
mente nos planos de investimento e projetos de melhoria. A crise política e econômica, sem dúvida, impactou os negócios e, por exemplo, atingiu diretamente o nosso setor de máquinas e equipamentos e indiretamente o de consumo. Tenho impressão que apenas o agronegócio realmente passou pela crise sem ser afetado”, lembra o diretor comercial da Combilift, Rafael Kessler, analisando 2017. Não de forma tão consistente como aconteceu com o agronegócio, outros setores da economia vêm recuperando aos poucos o fôlego perdido nos últimos anos de retração. Uma aparente retomada econômica é desenhada, ainda que lentamente. A movimentação de cargas nos portos, ferrovias e aeroportos do País registrou aumento de mais de 5% no acumulado de janeiro a setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2016. painellogistico.com.br
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LOGÍSTICA 2018
cimento próximo de 1% para o PIB em 2017, aponta para uma recuperação econômica consolidada, considerando o crescimento de 4,8% do consumo das famílias e de 6,7% do investimento, no dado anualizado. A perspectiva de incremento na demanda do consumo é uma uma boa notícia para a indústria, que conta com outros resultados interessantes para desanuviar o horizonte de 2018: queda da inflação, de 10% em maio de 2016 para 2,70% em outubro deste ano e a SELIC, taxa básica de juros que em maio de 2016 era de 14,25% e hoje é de 7,5%, nível mais baixo em quatro anos.
E O FUTURO?
“A crise política, que parece ainda não ter fim, prejudica o Brasil. Apesar disso, e de anos seguidos de crise econômica, o setor logístico parece retomar o caminho do crescimento”. Ivo Antonio Mafra, presidente da DC Logistics A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 61,39 bilhões no acumulado do ano até o último 26 de novembro. O resultado parcial é um recorde. No mesmo período de 2016, a balança tinha saldo positivo, mas inferior: US$ 43,05 bilhões. A indústria nacional é quem dá passos lentos, mas registrou em novembro leve alta na comparação com outubro, de 0,2%. Para o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o resultado do terceiro trimestre, divulgado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com previsão de crespainellogistico.com.br
Posto tal cenário, o que esperar de 2018? Em ano de eleições gerais são grandes as chances da economia voltar a ser impactada. Uma possível instabilidade deve de ser considerada e a contenção nos investimentos é mais do que provável. É possível que alguns setores da economia sejam mais ou menos beneficiados com as propostas dos futuros candidatos? Dúvidas sobre quem irá assumir o comando do país podem fazer com que empresas repensem seus investimentos até que tudo esteja mais bem definido? Sim, tudo é possível. Certo é que as empresas precisarão estar preparadas para o fim da recessão e o aumento da demanda e das oportunidades de negócios, especialmente na área de logística. Para presidente da DC Logistics, Ivo Antonio Mafra, a retomada será lenta devido a diversos fatores. Um deles, o fato da economia ainda ter problemas e representar maior risco no que tange a questão creditícia. Outra ques39
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tão a influenciar este ritmo é a infraestrutura, precária em grande parte do país e carente de investimentos, paralisada pela falta de dinheiro do Estado, que não consegue desburocratizar processos. Entretanto, ele lembra que na contramão dos problemas, algumas questões indicam um 2018 de resultados mais expressivos. “A Receita Federal facilita o trabalho de todo o setor com a evolução de alguns sistemas. Um deles é a Declaração Única de Exportação (DU-E), que busca adequar o controle aduaneiro e administrativo ao processo logístico das exportações, de maneira a realizá-los com eficácia e segurança”. E completa: “A crise política que parece não ter fim ainda prejudica o Brasil. Apesar disso, e de anos seguidos de crise econômica, o setor logístico parece retomar o caminho do crescimento”, defende Mafra. Políticas e deficiências públicas a parte, no que tange à iniciativa privada, Kessler, da Combilift, defende que ganharão cada vez mais espaço no mercado as empresas que melhor entenderem e atenderem os clientes e as suas demandas. “Nossa premissa é desenvolver ações visando a redução do prazo de entrega e aumento de capacidade de produção, em linha com a expectativa de melhoria do cenário econômico”, explica.
E COMO FICA A LOGÍSTICA? Dados do Panorama de Custos 2017 desenvolvido pelo ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain mostram que o Brasil amarga hoje um custo logístico que corresponde a 12% do PIB, índice que chega a, no máximo, 7,5% painellogistico.com.br
“Além da retomada das vendas, há maior confiança no futuro, o que impacta positivamente nos planos de investimento e projetos de melhoria. Na Combilift, nossa premissa é desenvolver ações visando a redução do prazo de entrega e aumento de capacidade de produção, em linha com a expectativa de melhoria do cenário econômico”. Rafael Kessler, diretor Comercial da Combilift nos Estados Unidos. Os gastos de companhias que operam no país com transporte, estoque e armazenagem chegarão a R$ 790 bi em 2017, R$ 40 bilhões a mais do que em 2016. Quando mergulhamos no mundo da logística, percebe-se que o fôlego econômico trouxe consigo o aumento do custo logístico, ou seja, com a retomada da economia a logística deve ficar mais cara por aqui, registra o documento compilado pelo ILOS. 41
meio de escoamento de cargas de uma matriz desequilibrada (63% das cargas passam passam por elas), estão em péssimo estado e elevam cada vez mais o preço do frete e o “custo Brasil”.
“Sentimos os investidores e clientes mais animados e menos receosos. Projetos que antes estavam engavetados, hoje já transformaramse em demandas de curto prazo”. Guilherme Gramiscelli Trotta, Gestor executivo Comercial da LOG CP
Ainda segundo o panorama, o principal fator a impulsionar o aumento dos custos de logística é o transporte. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017, divulgada no último dia 4 de dezembro pela Confederação Nacional do Transporte - CNT, aponta que a maioria (76,3%) das empresas transportadoras informou aumento no custo operacional, 32,8% revelaram ter registrado queda de receita e 42,3% disseram que a produtividade se manteve estável em 2017 (Confira matéria completa sobre a Sondagem nesta edição). Os resultados da 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, recentemente anunciada, facilitam também o entendimento sobre o custo do transporte: as rodovias brasileiras, principal 42
A pesquisa da CNT constatou uma queda na qualidade do estado geral das rodovias pesquisadas. A classificação regular, ruim ou péssima atingiu 61,8%, enquanto em 2016 esse índice era de 58,2%. Em 2017, 38,2% das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 41,8%. Rodovias ruins, maior o custo do transporte. “A queda na qualidade das rodovias brasileiras tem relação direta com um histórico de baixos investimentos em infraestrutura rodoviária e com a crise econômica dos últimos anos ”, analisa o presidente da CNT - Confederação Nacional dos Transportes, Clésio Andrade. Ainda segundo Andrade, a drástica redução dos investimentos públicos federais a partir de 2011 levou a um agravamento da situação das rodovias. Em 2011, os investimentos públicos federais em infraestrutura rodoviária foram de R$ 11,21 bilhões; em 2016, o volume investido praticamente retrocedeu ao nível de 2008, caindo para R$ 8,61 bilhões. Este ano, até o mês de junho, foram investidos apenas R$ 3,01 bilhões.
EM ALTA
Felizmente, de acordo com o ILOS, o item armazenagem vem se destacando. O mercado de condomínios logísticos e galpões de alto padrão viu seu estoque crescer de 14,3 milhões para 19,5 milhões de metros painellogistico.com.br
ximo ano a área bruta locável (ABL) entregue pela LOG seja cerca de 20% maior do que a atual. “Nossa taxa de vacância também ajuda nesse quesito: ela é de 7%, bem menor do que a média do segmento, de 26%. Além disso, temos 66 mil de ABL em construção. Fechamos contratos importantes de multinacionais de atuação nacional que valorizam o nosso portfólio”, afirma.
“As idas e vindas do processo político agravam o quadro econômico, gerando mais dificuldade para que as empresas decidam-se quanto aos investimentos, especialmente os que focam em resultados a médio e longo prazo. Entretanto, percebemos que, como as nossas soluções geram resultado em prazos bastante curtos, temos sido beneficiados” Ricardo Gorodovits, diretor Comercial da GKO
quadrados entre os anos de 2015 e 2017, de acordo com a Buildings, empresa de pesquisas imobiliárias. Quem ilustra bem este cenário promissor do setor logístico é a LOG Commercial Properties. Gestor executivo Comercial da LOG CP, Guilherme Gramiscelli Trotta, conta que a receita líquida da companhia pode crescer 20% até o final de 2018. O índice, de acordo com o executivo, resulta da estimativa que no própainellogistico.com.br
Trotta concorda que a macroeconomia é uma variável que mexe diretamente com o cenário em geral. Mas lembra que, no mercado de condomínios logísticos brasileiro existe demanda reprimida. “Com exceção de alguns estados, o Brasil é muito carente de parques industriais. O produto certo no local correto tem absorção imediata. Apesar dos bons resultados que tivemos, nosso comercial é muito ativo e vai atrás do cliente. Estamos otimistas, mas cautelosos”, explica. Em 2017, a LOG CP cresceu em todos os seus indicadores: operacionais, financeiros e comerciais, lançou novos empreendimentos e expandiu área locada nos já existentes. “Este crescimento é o resultado da estratégia de conhecer bem as demandas de nossos clientes, do mercado consumidor e de buscar cada vez mais solidificar a nossa presença em cidades e estados fora do eixo Rio-São Paulo”, destaca do gestor. Para assegurar o ritmo de crescimento, a LOG não desacelerou em 2017. Investiu em processos, em desenvolvimento humano, novos negócios (obras) e em redução de dívida financeira. Investimentos estes, diz Trotta, suportados por aportes financeiros dos acionistas, previstos desde o início do ano. 43
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Para 2018, o objetivo da empresa é continuar lançando novos empreendimentos, expandindo em condomínios que possuem áreas disponíveis e desenvolver oportunidades de novos BTS e pré-locações que venham ancorar o portfólio de projetos aprovados com terrenos já adquiridos. Os investimentos da LOG para o próximo ano estão direcionados para o Rio de Janeiro, Ceará, Sergipe, Goiânia, Paraná e Minas Gerais. “Sentimos os investidores e clientes mais animados e menos receosos. Projetos que antes estavam engavetados, hoje já se transformaram em demandas de curto prazo. Passamos por todas as crises desde nossa fundação sem mudança de estratégia, nunca seguramos investimentos destinados para o desenvolvimento de novos negócios. Acreditamos que o
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mercado em que atuamos tem um enorme potencial de desenvolvimento”, completa.
LONGE DA CRISE
Além de setores com demanda reprimida, como o caso dos galpões logístico, quem também passou mais distante da crise foram as empresas que impactam a logística trazendo inovações em produtos e serviços que, no curto prazo, ajudam na redução de custos, como o apoio tecnológico e outsourcing da gestão de fretes sob a ótica do embarcador, caso da GKO. “As idas e vindas do processo político agravam o quadro econômico, gerando mais dificuldade para que as empresas decidam-se quanto aos investimentos, especialmen-
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te, aqueles que focam em resultados a médio e longo prazo. Entretanto, percebemos que, como as nossas soluções geram resultado em prazos bastante curtos, temos sido beneficiados, em alguns casos, até pela tomada de decisão dos cliente, que neste momento desejam obter reduções de custos, como as que nossos produtos oferecem”, explica o diretor Comercial da GKO, Ricardo Gorodovits. Ele conta que 2017 foi ótimo para a empresa, que registrou crescimento em suas três unidades de negócio, parte inclusive, acima do projetado. “Com o GKO Frete, sistema de gestão de fretes para embarcadores, houve um forte esforço no sentido de ampliar a utilização de novas funcionalidades em nossos clientes, para os quais queremos agregar cada vez mais valor, e a conquista de novas e importantes empresas para o nosso portfolio. Na LogPartners, nossa unidade de outsourcing para gestão de fretes, assumimos novas contas, e alcançamos incremento acima de 50 % nos CTe´s auditados e no seu acompanhamento de entrega. Na unidade GKO Plus, o Confirma Fácil consolidou-se como a mais inovadora solução para visibilidade e confirmação de entregas, com crescimento exponencial e grandes perspectivas para 2018”. Os resultados positivos da GKO apontam fechar 2017 com números significativos de crescimento acima de 30%, podendo chegar até 40%, dependendo do desempenho da companhia em novembro e dezembro. Para alcançar tais patamares, em plena recessão, Gorodovits conta que a GKO optou por orientar seus investimentos em inovação de produtos e em recursos humanos, com fortalecimento de equipe e integração de novos talentos. 46
“A BX LOG teve excelentes resultados, mas também fomos impactados pelo desânimo do mercado, o que tornou 2017 um ano repleto de desafios. Crescemos 57% em relação a 2016 e conquistamos novas operações, apesar das dificuldades da economia brasileira”. Mauro Henrique Pereira, diretor executivo da BX LOG
“Para 2018 as perspectivas são moderadamente otimistas, com previsão de crescimento em torno de 15%. Novos investimentos serão realizados em infraestrutura, com alternativas para os clientes que contratam nossas soluções em nuvem. Haverá um forte aporte também na área de desenvolvimento, movimento aliás já iniciado neste final de 2017, com a contratação de novos profissionais e melhor estruturação da equipe. Também temos previsão de investimentos importantes nas áreas de marketing e comercial, bem como em serviços”, destaca. painellogistico.com.br
INOVAÇÃO + LOGÍSTICA = FUTURO A Liga Ventures, aceleradora que potencializa negócios entre startups e grandes empresas, coordenou em 2017 o primeiro programa nacional de inovação nos setores de mobilidade, transporte, logística e indústria automobilística. Segundo a aceleradora, enquanto as startups estrangeiras buscam soluções tecnológicas mais futuristas, como carros que não precisam de motoristas, as principais inovações em terras brasileiras estão voltadas, entre outros nichos, para inovações em gestão de frotas, logística reversa e logística integrada. Trata-se aqui de um universo com mais de 190 startups, 28% delas orientadas para a área de logística e transporte, de acordo com estudo realizado pela LV junto a cinco mil startups do país. Saber que o Brasil tem empresas investindo, por exemplo, em logística reversa já regulamentada mas ainda incipiente no país, é sinal positivo de avanço para logística brasileira. De olho neste filão de mercado, entrou em operação em 2016 a BX TECH, braço de negócios do o Grupo BX LOG (que também detém a BX LOG) dedicado à prestação de serviços de manutenção técnica e revitalização dos equipamentos resultantes da logística reversa dos seus clientes de TI e Telecom. Na época, investiu R$ 1,5 milhão para oferecer serviços que vão desde o diagnóstico, triagem, reparo, troca de peças, testes, limpeza, até a devolução de dispositivos ao cliente para uso. Em 2017, o grupo aumentou a frota pró-
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pria da BX LOG e também adquiriu uma nova empresa, a Huawei Logistics, que trouxe a sua experiência em armazenagem de produtos e equipamentos. O objetivo da compra foi o de reforçar o oferecimento de soluções logísticas para os setores de telecomunicações e de tecnologia da informação. “A BX LOG teve excelentes resultados, mas também fomos impactados pelo desânimo do mercado, o que tornou 2017 um ano repleto de desafios. Crescemos 57% em relação a 2016 e conquistamos novas operações, apesar das dificuldades da economia brasileira. Foi um crescimento proveniente de novas contas, do aumento de participação em clientes atuais, do maior atendimento ao transporte aéreo em parceria com a Gollog e da consolidação do nosso modelo de negócios baseado no tripé otimização de custos, eficiência operacional e foco no foco do cliente”, conta Mauro Henrique Pereira, diretor executivo da BX LOG. Para o próximo ano as metas são ambiciosas. “Esperamos crescer na ordem de 50% em transportes e 30% em armazenagem e demais serviços. A previsão de investimentos é da ordem de R$ 3 milhões em frota, além da abertura de uma filial no Espírito Santo (já em andamento) e mais uma no Nordeste. 2018 é a grande aposta do mercado. O viés é positivo e o país precisa andar para a frente. A BX LOG nasceu no meio da crise em 2015 e nunca deixamos de acreditar na recuperação econômica. Quem estiver preparado, colherá os frutos”, destaca Boidak.
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CNT APRESENTA “SONDAGEM EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR 2017” O resultado da Sondagem aponta para pouca confiança na economia, otimismo cauteloso e expectativa de PIB maior por parte dos transportadores. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2017, divulgada no último dia 4 de dezembro pela Confederação Nacional do Transporte - CNT, mostra que as empresas de transporte começaram a se recuperar da recessão econômica que afetou o país nos últimos quatro anos. No entanto, com a retomada da economia em ritmo mais lento do que o esperado, os transportadores brasileiros demonstram baixa confiança na gestão econômica do país e um otimismo cauteloso em relação a 2018. A maioria dos representantes das empresas (54,8%) espera aumento do PIB (Produto Interno Bruto), no ano que vem, em relação a 2017. Mas 38,9% acreditam que a 50
retomada do crescimento econômico só deverá ser percebida em 2019. A Sondagem ouviu representantes de 823 empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, ferroviário de cargas, aquaviário (navegação marítima e interior), aéreo de passageiros e serviços de transporte urbano de passageiros por ônibus e metroferroviário, entre os dias 16 de outubro e 10 de novembro, em todo o país. Em 2017, os modais aquaviário e aeroviário apresentaram crescimento significativo. Mesmo assim, o setor ainda sente os reflexos da crise que afetou mais duramente o transporte rodoviário, responsável pela maior parte do movimento de cargas e de painellogistico.com.br
passageiros em nosso país. A maioria (76,3%) das empresas transportadoras informou aumento no custo operacional, 32,8% revelaram ter registrado queda de receita e 42,3% disseram que a produtividade se manteve estável em 2017. Para 2018, a maior parte das empresas (54,8%) informou que pretende apenas manter o tamanho de sua frota, enquanto 32,1% delas planejam aumentar a contratação formal de empregos.
BAIXA CONFIANÇA
- A maioria (59,8%) dos entrevistados na Sondagem demonstrou baixo grau de confiança na gestão econômica do governo federal. Para 47,3%, a confiança diminuiu em 2017. A maioria (86,9%) considera que a crise política pela qual passa o país afetou negativamente o desempenho do setor transportador. A maioria dos entrevistados (85,4%) não acredita que as ações adotadas pelo governo sejam suficientes para recuperar e adequar a infraestrutura brasileira de transporte. Os motivos mais citados para o atraso das obras de infraestrutura de transporte foram interferência política nas agências do governo (65,2%), excesso de burocracia para começar obras (54,8%) e dificuldade em obter licenças ambientais (31,3%). As preocupações das empresas transportadoras expressam a necessidade de fortalecimento das políticas públicas de incentivo ao investimento em infraestrutura. A Reforma Trabalhista foi bem recebida por 66,1% dos entrevistados e a Reforma Tributária foi apontada como outro passo importante da modernização do Estado brasileiro. Entre os participantes da Sondagem, 46,5% disseram que é preciso reduzir a carga tributária e 20,5% painellogistico.com.br
“Os resultados ainda são frágeis, mas os indicadores econômicos asseguram que o Brasil superou a pior recessão econômica de sua história recente”. Clésio Andrade, presidente da CNT
defenderam a simplificação do sistema de cobrança de tributos. “Os resultados ainda são frágeis, mas os indicadores econômicos asseguram que o Brasil superou a pior recessão econômica de sua história recente. No entanto, para que a retomada do crescimento seja consolidada, em 2018, o governo federal precisa realizar fortes investimentos em infraestrutura de transporte”, alertou o presidente da CNT, Clésio Andrade. Segundo ele, uma infraestrutura adequada às demandas do país é fundamental para que o Brasil volte à rota do desenvolvimento sustentável, com aumento da produtividade e da competitividade para gerar cada vez mais empregos e renda para a população. 51
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PARCERIA ENTRE GRUPO KION E ÁGUIA SISTEMAS TEM SEU PRIMEIRO RESULTADO
“Já temos um primeiro projeto fechado para um importante operador logístico que suporta a operação de um dos principais laboratórios farmacêuticos. Trata-se de um sistema de separação de pedidos com suporte de tecnologias da Águia Sistemas e Dematic”. A informação, passada em primeira mão e com exclusividade para a Revista Painel Logístico, é do diretor de Negócios da Dematic, Márcio Lopes. O projeto citado por Lopes é o primeiro resultado do anúncio feito pelo líder mundial em sistemas de automação e transportes para armazéns, o Grupo KION, em outubro, quando firmou acordo de cooperação comercial com a Águia Sistemas, líder nacional em sistemas de movimentação e armazenagem de materiais para os segmentos industrial e de logística. Inédito no mercado, o acordo propõe unir forças de três empresas com focos distintos, mas complementares: a fabricante de empilhadeiras e outros equipamentos de movimentação Linde/STILL, a desenvolvedora de painellogistico.com.br
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Apenas três meses após anúncio de cooperação comercial, as empresas já trabalham juntas em um projeto para um operador do setor farmacêutico.
“Já temos um primeiro projeto fechado para um importante operador logístico que suporta a operação de um dos principais laboratórios farmacêuticos”. Márcio Lopes, diretor de Negócios da Dematic
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tecnologia de automação Dematic (ambas do Grupo KION) e a Águia Sistemas, que atua na construção e estrutura dos armazéns O objetivo é oferecer uma solução completa e integrada para atender todas as necessidades de movimentação e armazenagem dos clientes. Lopes revela também que, as empresas vêm concentrando esforços na capacitação comercial e técnicas das equipes envolvidas. “É um processo que já está acontecendo com os multiplicadores das três empresas. Estamos nos apresentando como um provedor de soluções logísticas para o transporte e armazenagem de produtos e podemos promover soluções em diversos níveis de automação”, reforça. Oferecer uma solução completa para os clientes foi um dos fatores decisivos para a união entre as companhias. “Nós percebemos que, muitas vezes, o cliente não conta com a melhor solução final de armazenagem quando os fornecedores de sistemas e equipamentos atuam de forma totalmente isolada em seus projetos”, conta João Ribas, diretor comercial da Águia Sistemas. “Contaremos com uma equipe interdisciplinar, especialista nos negócios das três empresas e vamos desenvolver os projetos em
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conjunto, desde a terraplanagem, até a operação do armazém. Os clientes poderão acompanhar o projeto com apenas uma interface (um gerente respondendo pelas três empresas) e terão todas as soluções dentro do conceito one-stop-shop (todas as compras no mesmo lugar)”, afirma Adriana Firmo, diretora comercial do Grupo KION para as marcas Linde e STILL. Além disso, os projetos de armazenagem desenvolvidos em parceria tendem a reduzir os custos com ineficiências. E os clientes ainda podem melhorar seu poder de negociação com os três fornecedores atuando em conjunto. As empresas parceiras também ganham com esta cooperação: a Dematic amplia sua cobertura de atendimento regional e competitividade; a Águia Sistemas melhora seu nível de automação e posicionamento neste mercado e o Grupo KION reforça sua liderança em sistemas de transporte e armazenagem em qualquer nível de automação. O acordo posiciona as empresas parceiras como protagonistas na era da Logística 4.0, em que o foco é proporcionar a máxima eficiência e integração em toda a cadeia logística, por meio de tecnologias inovadoras, softwares para automação e gerenciamento de processos.
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Foto: Paulo Pampolin
DESAFIOS DO SETOR DE TELECOM DEMANDAM LOGÍSTICA ESPECIALIZADA Por Alexandre Galvão, diretor de Operações da Pacer Logística As empresas do setor de telecomunicações estão se preparando para superar dois grandes desafios nos próximos 10 anos: a expansão da banda larga e a implantação rede 5G no Brasil. O primeiro projeto, definido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, pretende ampliar de 60% para 100% a cobertura da rede de internet rápida nos municípios brasileiros. Ao mesmo tempo, o setor de telecomunicações deverá atender à alta demanda do mercado por inovação em redes banda larga, que estão altamente impulsionadas, principalmente pelo tráfego de vídeos pela internet, nas chamadas plataformas OTTs (over the top, serviços como Netflix, Youtube e canais como Globo Play). Além disso, vem aí a internet das coisas (IOT) que vai colocar inteligência nos carros, casas, eletrodomésticos etc. 56
Para atingir estes objetivos, as empresas de telecom precisarão recorrer a serviços logísticos especializados de transporte e armazenagem, uma vez que as novas tecnologias demandam um grande aumento no número de antenas instaladas nos municípios. Isso fará com que as empresas de telecom busquem novas alternativas de serviços agregados e fornecedores que estejam preparados para lidar com as particularidades dos seus produtos, que podem ir desde equipamentos pesados e rústicos, como postes, fios e materiais de instalação, até itens altamente sensíveis, como componentes eletrônicos e placas. Dada a complexidade técnica dos serviços relacionados ao mercado de telecom, as empresas buscam fornecedores que possam oferecer um portfólio diversificado de serviços, facilitando com isso a sua gestão. painellogistico.com.br
Apesar de saber da importância dos serviços logísticos, o foco das empresas de telecom é na inovação. Por isso, fornecedores que possam oferecer serviços logísticos em toda a cadeia, o chamado “end to end”, apresentam um diferencial. Para os operadores logísticos que atendem este setor, o principal desafio é atender essa complexidade com qualidade e preço compatível.
ESTOQUE AVANÇADO
Posso citar, como exemplo de operação logística bem-sucedida para o setor de telecom, o caso de uma multinacional de telefonia celular que necessitava de uma solução para manter pequenos estoques avançados em 34 cidades no Brasil. A operação deveria contar
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com um modelo fiscal que gerasse o menor custo tributário possível para o cliente. Neste caso, a Pacer Logística desenvolveu, em conjunto com o cliente, um modelo de abertura de filiais com adoção de diferentes tipos de operação para suportar todas as suas necessidades. O modelo criado pelo operador logístico foi aprovado pela alta direção do cliente. Hoje, o projeto está em franco crescimento e em quase dois anos já viabilizou o atingimento de metas importantes para a empresa contratante. Esta solução completa abrange armazenagem, transferência de estoques e distribuição nos modais rodoviário e aéreo.
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AS VANTAGENS DAS EMPILHADEIRAS COM BATERIAS DE LÍTIO Por Raphael Souza, Head of Key Account Management da Jungheinrich Brasil A necessidade de garantir eficiência e alta produtividade na intralogística é cada vez maior e, para isso, é importante buscar novas soluções e tecnologias que facilitem o trabalho diário. Empilhadeira com bateria de lítio é uma inovação sustentável e traz diversos benefícios para a empresa e para o meio ambiente. Esse tipo de bateria garante eficiência, tem longa vida útil, não necessita de manutenção e preserva diversos fatores no dia-a-dia dos operadores e funcionários. Além disso, a bateria de lítio apresenta sete características que se tornam diferenciais de segurança: não emite hidrogênio, não libera ácidos, não tem risco de curto-circuito, não tem vazamento de líquido, não tem metal pesado tóxico e não apresenta risco de acidente com os operadores no momento da troca de bateria. No dia a dia dos armazéns, equipamentos com baterias de lítio fazem toda a diferença, pois o tempo de carga é muito menor, se fizermos um comparativo com as baterias de chumbo-ácido. O maior avanço – e diferencial – está nas possibilidades de recargas intermitentes, pois em apenas 30 minutos, por exemplo, é possível recarregar 50% da capacidade de uma bateria de 24V e, para carga completa, 58
são necessários apenas 80 minutos. A principal vantagem nesse quesito é que, mesmo realizando cargas incompletas, a bateria não terá problema de desgaste ou mau funcionamento. Com isso, é possível manter as empilhadeiras em operação por 24 horas, sete dias por semana, sem a necessidade de trocar baterias. A carga rápida e a possibilidade de utilizar a mesma bateria com garantia de até cinco anos contribuem com a redução dos custos de uma empresa, pois não é necessário ter uma bateria reserva. Além disso, o curto tempo de carga reduz o consumo de energia em até 20%, se fizermos um comparativo com o consumo das baterias convencionais. As baterias de lítio, além de serem livres de qualquer tipo de manutenção, duram até 3.000 ciclos, enquanto as baterias convencionais ficam entre apenas 900 e 1.200 ciclos. Para garantir a total segurança e eficiência do seu armazém, existe um sistema de gerenciamento das baterias de lítio que permite monitoramento constante e avaliação do desempenho e estabilidade. A estabilidade da bateria lítio impacta diretamente na performance das empilhadeiras durante os ciclos de trabalho e garante que sejam 20% mais eficientes. painellogistico.com.br
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OCUPAÇÕES QUE REFLETEM O ANDAR DA ECONOMIA Por Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA Brasil. As ocupações dos condomínios logísticos, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo, refletem o caminhar da economia brasileira. Se a indústria está produzindo, precisa de espaços para guardar seus produtos. Se o comércio está vendendo, precisa de galpões estrategicamente bem localizados para garantir a distribuição dos seus estoques. Depois de registrar períodos de altas taxas de vacância, o mercado de condomínios logísticos de alto padrão de São Paulo fechou o terceiro trimestre de 2017 com um alto volume de novas locações. A absorção bruta (índice que consolida todas as novas locações do período) foi de 151.977 m². O preço médio do m² se manteve estável, na casa dos R$19/m². As regiões Guarulhos e Grande ABC foram as que registraram as maiores absorções brutas: 92.107 m² e 22.486 m² respectivamente. As transações que se destacaram no período aconteceram no empreendimento TRX Guarulhos: a Lopes Supermercados locou 31.300 m² e a Femsa locou outros 18.500 m² de área privativa do condomínio. A área total locada, 49.800 m², representa 33% de toda a absorção bruta registrada no 3° trimestre. A alta movimentação no mercado paulista fez com que a taxa de vacância (espaços vagos) caísse em 1,2%, fechando o 3º trimestre de 2017 em 28,92%. Além das novas locações, nenhum empreendimento foi entregue neste período, o 60
que fez com que o estoque que estava vago fosse absorvido e elevasse a taxa de ocupação para a maior registrada no ano. O estoque total de condomínios logísticos de alto padrão é de 6.661.403 m². Já o mercado do Rio de Janeiro tem apresentado taxa de vacância muito elevada. O Estado fechou o 3º trimestre de 2017 com taxa de vacância de 30,76%. Um ano antes, no quarto trimestre de 2016, a taxa estava em 20,91%. As vantagens competitivas que antes atraiam inquilinos estão sendo ofuscadas pela criminalidade e a profunda crise econômica pela qual o Estado passa. Sem novas entregas no período, o estoque total do mercado fluminense permaneceu em 1.245.979 m² de área construída. A absorção bruta foi de 14.433 m² ao fim do 3º trimestre. A região de Queimados/Seropédica registrou a maior absorção do período, 9.500 m², referente a expansão da B2W em dois módulos do Golgi Seropédica, uma locação temporária que vai apenas até Janeiro de 2018. As movimentações registradas no período deixaram a absorção líquida positiva em 7.469 m² e o preço pedido do m² se manteve estável na casa dos R$ 22. Para o próximo trimestre existe a previsão de entrega de novos 81.019 m² de área construída, o que deve manter a taxa de vacância acima dos 30%, já que não há grandes expectativas de locação para a área entregue. painellogistico.com.br
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Isto muda sua Logística
Há mais de 70 anos, o pool de paletes azuis da CHEP oferece soluções para cadeias de suprimento ao redor do mundo. Estamos no coração do supply chain de milhares delas, como aqui no Brasil, onde vamos completar 20 anos. Nós transformamos as dificuldades de quem tinha de administrar parques próprios de paletes brancos em eficiência, redução de custo, eliminação de danos aos produtos, sustentabilidade total nas movimentações... Na verdade, fazemos problemas virar oportunidades, até porque uma parte importante de nossa atuação é entender a cadeia de suprimento do cliente. E é aí, nesse envolvimento, que surgem a maioria das melhores soluções que encontramos. Na CHEP, o descarte é zero, pois no pool de paletes azuis a logística reversa também fica por nossa conta. Onde tem paletes, tem de ter pool da CHEP. Venha para o nosso azul. Isso vai mudar sua logística, você vai ver!
MUDANDO JUNTOS
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A CADEIA DE SUPRIMENTO
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