LeGisLAtiVO
ACIDENTES DOMÉSTICOS: HICD atende cerca de 3 mil crianças.
LeGisLAtiVO
RELAÇÃO DE VEREADORES por partido, perfil, declaração.
cidAdes
A MÁ qualidade da prestação de serviço é crônica.
Valor: R$ 10,00
ISSN: - 2317-1952 - ANO IV - Nº 13 - Janeiro de 2013 - Porto Velho - Rondônia
O CRACK CONSOME PORTO VELHO
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tratado como problema de saúde pública, rondônia começa a se organizar para o acolhimento dos dependentes dessa droga, que cresce numa velocidade assustadora
Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO
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PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 2013
Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO
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índice
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entrevista
Editorial Crack: silencioso e devastador Pág.06 Aconteceu
Pág.10
Visão Geral
Pág.12
Painel Gente Pág.14
Advogado: Diego Vasconcelos detalha como será a atuação da Comissão de Estudos Constitucionais na OAB
Legislativo
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Conheça os vereadores de Porto Velho
Desenvolvimento Porto Organizado investe e aumenta capacidade operacional Pág.38 Artigos Patrícia Carloto Pág.40 Painel Político Alan Alex Pág.41 Herbert Lins Pág.42
cidades
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Prestação de serviço: O cliente tem sempre razão
painel de legislativo32 negócios Dudalina comemora 56 anos de criação da marca 4
Novembro/Dezembro 20132012 PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro
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CApa
crack consome Porto Velho: o número de dependentes cresce de forma rápida e silenciosa
rondônia geral
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Acidentes domésticos: cerca de 3 mil crianças
Painel Online Tecnologia VOIP garante redução dos custos com telefonia Pág.44 Literatura
Pág.46
homenagem cidades Jornalismo rondoniense de luto
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Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO
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editOriAL
Editora
Crack: silencioso e devastador “Nunca experimente o crack, ele causa dependência e mata”. Este é um dos slogans de advertência do uso da droga mortífera. Uma droga de alto risco que tem em sua composição sobras do refino da cocaína e outras substâncias tóxicas, o crack tem um grande poder destrutivo causando não só dependência como diversas doenças relacionadas ao uso da droga. Com baixo custo e efeito devastador, essa droga não tem limitações e não escolhe os dependentes, desde flagelados a empresários devido a facilidade de acesso e baixo custo. A rapidez da sensação de euforia estimula o dependente a usar a droga de forma contumaz. Infelizmente, esse tema não é mais exclusivo dos grandes centros urbanos. Porto Velho já aponta sinais dos problemas que a droga causa. É inquestionável como o assunto é questão de saúde pública. Mais triste ainda é tomar conhecimento que o Estado não dispõe de estrutura para atender a demanda para tratamento dos dependentes químicos, uma vez que o tratamento criminalizador não demonstra eficiência. Transformar essa realidade requer inves-
timentos constantes na prevenção e tratamento através de internação compulsória do dependente químico, uma vez que usuário não entende a gravidade de sua situação e o quanto seu comportamento pode ser nocivo para ele mesmo e para os outros. A internação contra a vontade do paciente está prevista no Código Civil desde 2001, pela Lei da Reforma Psiquiátrica 10.216. Contudo, apagar incêndios constantemente não resolve o problema. É preciso criar condições para o enfrentamento do crack através de ações integradas, que se estende desde o tratamento de saúde aos usuários, combate ao tráfico e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de ações de prevenção. É necessário que o poder público enfrente o problema em toda a sua complexidade, não reduzindo as drogas a assunto de segurança pública. Esse assunto é capa da revista PAINEL POLÍTICO desta edição e detalha as fragilidades de um sistema que não está preparado para a invasão do crack nas ruas de Porto Velho e de outros municípios do Estado.
eXPediente Revista PAINEL POLÍTICO Uma publicação A.D. Produções Audiovisuais EIRELE CNPJ.: 13.153.784/0001-30 Rua da Platina, 4326 Flodoaldo Pontes Pinto CEP 76920-696 Porto Velho - Rondônia Nº13 - Janeiro 2013 Ano IV Diretor Executivo Alan Alex Alan.alex@gmail.com Diretor Comercial Muryllo Bastos muryllovha@gmail.com
Diretora de Redação Rafaela Schuindt rafaelaschuindt@gmail.com MTB 977/RO Repórter Luciane Gonçalves lucianeassessoria@gmail.com 6
Fale com a PAINEL POLÍTICO Redação Comentários sobre conteúdo, editorial, informações e reclamações: rpainelpolitico@ gmail.com. A correspondência pode ser publicada de forma reduzida. Envie seu nome completo e cidade onde mora. Redes Facebook/ facebook.com/ painel.politico Twitter/ @painelpolitico Site/ painelpolitico.com
Publicidade e assinaturas (69) 3225-9979 9209-0887 comercial@painelpolitico.com
PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 2013
Projeto Gráfico Diagramação Ilustração Capa Cesar Prisisnhuki Faria
Tiragem 5 mil exemplares Impressão Gráfica Renascer Rua Quintino Bocaiúva, 1424 - São Cristóvão Porto Velho - RO (69) 32215610
ERRAMOS Falhas na edição nº 12 Novembro/Dezembro de 2012 Página 20 Onde se lê: “Em dois anos a categoria anunciou a suspensão dos atendimentos no período de dois anos”, leia-se: “A categoria anunciou a suspensão dos atendimentos”; Página 25 Onde se lê: “A peemedebista é
autora de,”, leia-se: “A peemedebista é autora de”; Na legenda onde se lê: “O deputado Padre Ton ultrapassou 6 vezes no ano”, leia-se: “O deputado Padre Ton ultrapassou seis vezes no ano”; Página 31 Na legenda onde se lê: “Trasporte”, leiase: “Transporte”.
entreVistA Rafaela Schuindt rafaelaschuindt@gmail.com
DIEGO VASCONCELOS
O
ADVOGADO
“É uma situação lamentável ver a Ordem da qual me sinto parte ser exposta ao vexame público”
Diego Vascocelos chegou à Rondônia com apenas quatro anos de idade, mas voltou ao seu Estado de origem, o Ceará, em busca de sua formação acadêmica. Concluiu o curso de direito e deu continuidade aos estudos com duas especializações em Direito Constitucional e Direito Processual Tributário. Em seguida, foi aprovado no curso de mestrado em Direito Constitucional na mesma Universidade de Fortaleza. Para manter o curso, deu aulas na Universidade Estadual do Vale do Acarau (UVA) e quando concluiu em 2003 retornou para Porto Velho e montou sua banca para compor seu escritório durante o ano de 2004. O advogado foi escolhido pela atual presidência da OAB/ RO, Andrey Cavalcante para presidir a Comissão de Estudos Constitucionais.
Arquivo/Painel Político
Continua Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO Novembro/Dezembro 2012 PAINEL POLÍTICO
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Arquivo/Painel Político
entreVistA Painel Político - Você sempre foi ligado ao movimento de Ordem? Diego Vascocelos - Sim. Enquanto acadêmico sempre liderei os movimentos. Fui diretor do centro acadêmico, naquela época era um colegiado não havia presidente, todos os membros tinham pares, apenas existia uma diferença de atribuições. Em seguida, foi vice-presidente do diretório central dos estudantes que agregava todos os centros acadêmicos.
OLho
Painel Político - Quando iniciou sua atuação em Rondônia, manteve esse vínculo com a Ordem? Diego Vascocelos - Ao chegar à Porto Velho, trabalhei com o Dr. Hiram Marques, que era o presidente da OAB e já havia uma tendência natural de me envolver com os assuntos da ordem. Recordo que a primeira atribuição foi uma ação civil pública contra a contração do serviço de monitoramento eletrônico, as chamadas lombadas eletrônicas, o Dr. Andrey Cavalcante era o relator da matéria e eu redigi a peça, pois o município havia contratado o serviço diretamente do fornecedor. Tivemos êxito, o contrato foi suspenso. Painel Político - Qual a atribuição da Comissão de Estudos Constitucionais? Diego Vascocelos - Todas as comissões da OAB são muito importantes, mas como sou apaixonado pelo Direito Constitucional, costumo dizer que a Comissão de Estudos Constitucionais tem um papel muito es-
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pecial dentro da estrutura de ordem, uma vez que nos cumpre a fiscalização do processo legislativo do Estado e dos municípios, fiscalização das Emendas Constitucionais, para eventual propositura de ações diretas de inconstitucionalidade. Nos cumpre, também ser vigilantes para a administração pública e saber se está sendo capaz de cumprir as normas Constitucionais e poder propor as ações competentes. Na verdade, quem propõe a ação e autoriza a propositura é o Conselho Seccional. A comissão é técnica, faz a avaliação sobre a viabilidade sobre a propositura de determinada ação ou não. A presidência atribuiu à CEC também um projeto importantíssimo, que é o “OAB vai à escola”.
Painel Político - O que é esse projeto? Diego Vascocelos - A partir de uma Lei Estadual foi prevista a necessidade do estudo dos direitos básicos do cidadão e da própria cidadania nas escolas de Ensino Médio em Rondônia. Em outras Estados esse projeto já está em andamento. Uma pesquisa recente de uma universidade de São Paulo apontou que a falta de preparo dos professores, não porque eles quiseram se alijar do conhecimento, mas esses profissionais do Ensino Fundamental e Médio não tem suporte técnico para lecionar algo que desconhecem. A OAB vai capitanear esse projeto e vamos levar palestras, seminários aos alunos do Ensino Médio. Tem que levar cidadania. Porque
o que há por traz disso é muito interessante. Há um autor espanhol chamado Pablo Lucas Verdu e outros autores mostram que há um aspecto psicológico do Direito, do Estado. É preciso acreditar que as instituições de Direito existem, essa é a premissa para ser cidadão. Conhecer e acreditar no Direito. Sem isso, as pessoas estão totalmente isoladas, seriam simplesmente uma massa na comunidade, sem integrá-la. No fundo é um projeto de inclusão social.
Painel Político - De que forma será desenvolvido o trabalho da Comissão? Diego Vascocelos -Nós vamos levar noções básicas de Direito e cidadania à essas pessoas. Já foi encaminhado ofício ao Governador do Estado e à Secretaria de Educação para dar conhecimento do nosso projeto básico e firmar a nossa agenda para 2013 em parceria com a OAB. Para realização desses seminários e da distribuição das cartilhas da cidadania que são para os pais dessas crianças e o gibi da cidadania, que vai ter linguagem acessível aos jovens e despertem a curiosidade e interesse. Mas, para isso, precisamos da sinalização do Governo do Estado. E mais, outro passo seria o treinamento desses professores e municiá-los para que possam permanentemente levar lições de cidadania às salas de aula. É assim que verdadeiramente formamos um cidadão e o inserimos na sociedade. Painel Político - Já houve alguma sinalização ne-
gativa para efetivação dessa parceria? Diego Vascocelos -Nós temos sempre que trabalhar com o plano B, contudo, eu não acredito que vai haver essa dificuldade e espero não encontrar resistência. Estamos aprimorando a educação do nosso Estado. Essa deve ser uma ação continuada e não pontual. Eu vou começar esse projeto, uma parte disso, espero que os próximos deem continuidade, para daqui 20 anos possamos analisar que algo mudou no aprimoramento da educação.
Painel Político -Qual o prazo para implantação? Diego Vascocelos - Em Abril esperamos iniciar as aulas. Estamos cumprindo todos os prazos. Esse projeto básico foi elaborado ainda na fase de transição. É certo que eu tenho todo o suporte do Dr. Andrey Cavalcante e quando uma entidade como a OAB se predispõe a uma iniciativa como essa, nada nem ninguém vai poder pará-la. Painel Político -Qual sua avaliação em comparação da gestão atual com a gestão anterior? Diego Vascocelos - É uma diferença de visão. É preciso repensar a Ordem a partir de um novo paradigma sobre o Direito, a sociedade e sobre a forma de gerir a Ordem, que esteve muito ausente dos debates institucionais, nas audiências públicas recentes das quais participei como palestrante, não lembro de ver um representante da entidade. A Ordem estava dispersa e distante tratan-
do de assuntos que aquela gestão julgava importante e legítimo. A atual gestão está mais próxima dos advogados porque ela formada por pessoas que vivenciam os problemas da classe.
Painel Político -Como você se sentiu ao ver a Ordem envolvida no esquema dos precatórios e exposta à sociedade com a lavagem das escadarias do prédio? Diego Vascocelos - Esse é um assunto muito triste. Eu espero que o está por trás disso possa ser esclarecido e que a verdade venha a tona. É uma situação lamentável ver a Ordem da qual me sinto parte ser exposta ao vexame público. Não posso julgar. A história terá que julgar para entendermos o que aconteceu. A Ordem como instituição é muito maior do que todos nós e ela não pode padecer em razão de problemas particulares de seus membros.
OLho
Painel Político -É possível retomar a credibilidade da instituição? Diego Vascocelos -A Ordem não está vinculada a esse escândalo. Houve um escândalo em que se tenta vincular alguns nomes que integravam a Ordem, mas nenhum dos fatos divulgados pela imprensa relata que eles agiram como membros ou utilizaram a Ordem para qualquer fato que foi reportado. Contudo, a Ordem será construída, esse evento não poderá ser apagado, continuará ali e que sirva de reflexão para a sociedade, para a própria Ordem e seus membros. A sociedade pode retomar sua confiança na Ordem.
Janeiro/Fevereiro 2013 Novembro/Dezembro 2012 PAINEL PAINEL POLÍTICO POLÍTICO
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aconteceu
03/01 Nazif anuncia que não negociará aumento da tarifa No primeiro dia de trabalho do atual Prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif afirmou que não negociaria com as empresas que operam no setor de transporte coletivo sobre a reinvindicação dos proprietários em aumentar a tarifa. Como solução, ele esclareceu que busca uma forma de abrir uma nova licitação na contratação de mais empresas para a prestação do serviço e aumentar a frota de 170 para 250 ônibus.
07/01
15/01
Polícia Civil retoma atividades após paralisação grevista de quase 50 dias
Terremoto no Peru é sentido em Porto Velho
A greve dos policiais civis do Estado de Rondônia durou quase 50 dias, iniciada em 19 de novembro do ano passado, após decisão dos servidores em assembleia geral. A categoria suspendeu o movimento paredista até 01 de maio, prazo estipulado como limite para o início do processo de implementação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) pelo executivo do Estado.
10 PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 2013
Um tremor de terra ocorrido a cerca de 30km da província peruana de Sechura, foi sentido em várias regiões de Porto Velho. O epicentro do terremoto foi a 40 quilômetros de profundidade e de acordo com o Instituto de Pesquisas Geológicas do Peru, o tremor de terra atingiu nível de gravidade três em uma escala de zero a cinco. No Brasil, não houve registros de incidentes.
Arquivo/Painel Político
22/01
27/01
MPT recomenda anulação de processo eleitoral da FIERO
Tragédia em Boate em Santa Maria (RS) deixa mais de 230 mortos
O Ministério Público do Trabalho (MPT), recomendou a reabertura do processo para escolha da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), determinando novo prazo para a inscrição de chapas concorrentes, ampla publicidade e a realização de novas eleições. No dia 01 de fevereiro, o vice-presidente do TRT14 região, desembargador do trabalho Francisco Jose Pinheiro Cruz, determinou, o afastamento imediato de Dênis Roberto Baú, da presidência da Fiero.
Um incêndio na Boate Kiss durante uma festa de universitários, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou 238 mortos, quase todos por asfixia. Em número de vítimas fatais, é o segundo pior incêndio da história do Brasil e o terceiro do mundo em casas noturnas. Os feridos internados são 72. A casa noturna estava com alvará vencido desde agosto de 2012 e não tinha saídas de emergência, exceto a entrada principal.
16/10
17/01
Natan Donadon é condenado mas diz ter provas que poderão mudar seu julgamento no STF
Habeas Corpus libera dois dos presos na Operação Vórtice
O pedido do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, de prisão do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), condenado a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e peculato, acusado de desviar pelo menos R$ 8 milhões dos cofres da ALE/RO, foi negado por Joaquim Barbosa. O ministro alegou que o acordão do julgamento sobre o último recurso de Natan – Embargos de Declaração – ainda não foi publicado para a sentença ser efetivada e a pena, começar a ser cumprida. No último dia 16, Natan afirmou que irá apresentar novas provas que poderão mudar seu destino.
O desembargador Renato Martins Mimessi, do Tribunal de Justiça, concedeu Habeas Corpus a Bárbara Pereira da Silva e Robson Rodrigues, presos durante a execução da Operação Vórtice, deflagrada pela Polícia Federal no início de dezembro de 2012. Eles são acusados de liberar pagamento de propinas à servidores da Prefeitura de Porto Velho para agilizar a liberação dos pagamentos a empresa RR Serviços e Terceirização, além do direcionamento de licitações.
25/01
Estudante de jornalismo é assassinada com mais de 20 facadas A jovem Naiana Carine da Costa Freitas, de 18 anos, foi morta com mais de 20 facadas em Porto Velho. Ela estava desaparecida e seu corpo foi encontrado em uma chácara, no ramal 15 de Novembro, a 10 quilômetros da Estrada da Penal. A localização foi possível a partir de rastreamento do celular da garota.
Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 11
VisãO GerAL Desvio de combustível em Rolim de Moura é objeto de ação civil pública
Para cada denúncia, Sobrinho vai responder a processo administrativo na ALE
Arquivo/Painel Político
O Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Rolim de Moura, propôs ação civil pública contra o Município, o ex-prefeito Sebastião Dias Ferraz e os ex-secretários municipais de Obras e Serviços Públicos, Jenival Ferreira Lima e Gilberto Moura, respectivamente, em razão de desvios de combustíveis da Secretaria Municipal de Obras, ocorrido no ano de 2011. No período, apurou-se diferença de consumo de mais de 136 mil litros de óleo diesel e mais de 18 mil litros de gasolina, um prejuízo de R$ 205.525,29, conforme aponta o levantamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.
O corregedor geral administrativo da Assembleia Legislativa de Rondônia, delegado Carlos Eduardo Ferreira, informou que para cada procedimento instaurado no âmbito do Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, o servidor estatutário da ALE, Roberto Sobrinho (ex-prefeito de Porto Velho), deverá responder a processo administrativo, no sentido de apurar eventuais desvio de conduta do servidor. Por determinação do presidente da Casa, deputado Hermínio Coelho, o ex-prefeito deverá responder em conformidade com o quantitativo de denúncias, a inúmeros processos administrativos, cujas diligências estarão a cargo de uma Comissão Processante.
Receita alega que não tem poder para decidir correção da tabela do IR Projeto de lei que garantiria porte de arma aos agentes penitenciários é vetado O projeto de lei que garantiria porte de arma aos agentes penitenciários, fora do horário de serviço, foi vetado pela Presidente Dilma Rousseff. O projeto estenderia o direito de porte de arma de fogo aos integrantes de escolta de presos e aos guardas portuários. A justificativa ao veto, seria evitar o aumento de armas em circulação. Contudo, os agentes penitenciários podem requerer individualmente autorização de porte para defesa pessoal, bastando para isso comprovar a necessidade. 12 PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 2013
Estudo divulgado no mês de janeiro pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) mostra que a defasagem entre a correção da tabela do Imposto de Renda e a inflação chega a 66,4% entre 1996 e 2012. Nesse período, a inflação oficial acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) totaliza 189,54%, mas a tabela foi corrigida em 73,95%. De acordo com a Receita Federal, a política de correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) depende de uma definição do Governo Federal e não pode ser mudada livremente pelo Fisco.
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Eleições de suplentes de senadores poderão ter novas regras A eleição de suplentes de senadores poderá ter novas regras a partir de 2014. Elaborada pela Comissão da Reforma Política, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/11, que reduz o número de suplentes e veda a eleição de cônjuge ou parentes consanguíneo até o segundo grau, está pronta para votação em primeiro turno pelo Plenário do Senado. Caso seja aprovada, passará por um segundo turno de votação antes de seguir para análise da Câmara dos Deputados. Segundo a proposta, cada senador será eleito com apenas um suplente ‒ e não dois, como atualmente. Arquivo/Painel Político
Arquivo/Painel Político
Brasil precisa construir 130 mil bibliotecas O Brasil precisa instalar 130 mil bibliotecas até 2020 para cumprir a lei 12.244, que determina a existência de pelo menos um livro por aluno em cada instituição de ensino do País. Atualmente, na rede pública apenas 27,5% das escolas têm biblioteca. Segundo levantamento do movimento Todos pela Educação, para equipar todas as instituições, seria necessário construir 34 unidades por dia. Arquivo/Painel Político
Redução de tarifa de energia fica abaixo do esperado O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Romeu Rufino informou que o barateamento da conta de luz, que comeou a valer em 5 de fevereiro, vai ser de 18% para residências e comércio e de até 32% para grandes indústrias. Os índices são maiores que os previstos anteriormente pelo governo. Em setembro, quando anunciou o plano para redução da tarifa de energia, a presidente Dilma Rousseff informou que o corte seria, em média, de 16% para residências e comércio e de até 28% para a indústria Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 13
Que não nos falte vontade de sorrir apesar dos pesares. Que sejamos leves. Que sejamos livres de preconceitos. Que nenhum de nós se esqueça da força que possui. Que não nos falte fé e amor.
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PAineL Gente
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RICIELLY RIBEIRO, hostess da Hype
Só quem estava ali viu, (foi um) filme de terror” ... ... O país está de luto pelas mortes do incêndio em Santa Maria. Não existe forma consolável de expressarmos nossa solidariedade aos amigos e familiares das vítimas senão em oração, mas principalmente aos pais e mães preocupados com os jovens que lá se divertiam, pois as perdas foram irreparáveis e dolorosas. MICHELE MIQUELINI, Miss Rondônia 2012
É presidente destemperado, um cidadão que não mede palavras, para ser representante de 23 deputados. Um cidadão que usa o microfone para dizer que Confúcio é corrupto, não posso admitir que ele ofenda a minha honra. É homem desacreditado e não está preparado pra ser chefe de poder nenhum . Governador CONFÚCIO MOURA, rebatendo as pesadas críticas de Hermínio. 14 PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 2013
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Só eu que acho errado o horário desses programas policiais de Porto Velho? No horário do almoço sagrado, a pessoa liga a TV pra ver uma noticia e só tem cadáver... A gente perde até a fome.
O que seria do Facebook se não fossem as indiretas . JUSSARA Paulinelli
Na minha vida sempre me preparei para espinhos antes de chegar na rosa. MAURO NAZIF, o novo prefeito de
Porto Velho antecipando à população que terá problemas para organizar a casa e conseguir administrar a Capital
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PÂMELA ROSA, apresentadora do Programa Charme.
Povo em Rondônia não tem mais o que fazer viu. Fazendo outro concurso em Porto Velho para eleger outro mister Rondônia. Pelo amor de Deus se toquem organizadores, já tem um mister Rondônia 2013. Não sei aonde irão mandar este ganhador!
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RAFAEL VARELA, mister Rondônia, reivindicando seu trono
Crise grave na prefeitura, no Governo do Estado e na Assembleia Legislativa. Três magistrados afastados pela Operação Pretório. OAB envolvida no escândalo dos precatórios. Rondônia está afundando ou renascendo nos seus três poderes? CLEBERSON WESZ, redator publicitário
intrigado com as recentes intervenções da justiça no Estado.
Nos deparamos com uma esculhambação total, pois inúmeros fornecedores e prestadores de serviços encontram dificuldades, por não receberem do Governo. Pois se não vem conseguindo pagar os serviços essenciais, não tem como se admitir este tipo de dívida .. HERMÍNIO COELHO, presidente da Assembleia Legislativa, alfinetando o executivo estadual sobre os gastos com enfeites natalinos, que por sinal foi suspenso pelo TCE. Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 15
legislativo
Conheça os legisladores de Porto Velho A Câmara Municipal é composta por 21 representantes; 4 deles declararam não ter o ensino fundamental completo Rafaela Schuindt rafaelaschuindt@gmail.com
A
visível inoperância da Câmara Municipal de Porto Velho (RO) não é novidade para ninguém na Capital, contudo, na nova composição do órgão, das 21 cadeiras disponíveis no último pleito, oito delas serão ocupadas por vereadores reeleitos. O PSB, partido do prefeito eleito, Mauro Nazif, tem duas vagas no Legislativo, ocupadas por Valter Canuto e Márcio Vieira da Silva, conhecido como Márcio do Sitetuperon. O PT conquistou quatro cadeiras. PTB, PP, PC do B, PV e PSDB ficaram com duas. Já PRB, PDT, PSL, PTC e PMDB conquistaram uma vaga cada legenda. Marcelo Reis (PV) foi um dos vereadores reeleitos e somou 4.537 votos, sendo o mais votado de todos, entretanto, sua atuação durante o primeiro mandato foi pífia. Apresentou apenas poucos projetos e uma das importantes ações do legislador municipal foi indicar a alteração da denominação da Estrada da Penal para Engº Anysio da Rocha Compasso, de acordo com a Lei nº 1924, de 31 de janeiro de 2011. Outra máxima foi a determinação da Lei nº 1914 de
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Palavra
Legenda
16 de dezembro de 2010 de tornar obrigatório a utilização de papel reciclado nas correspondências oficiais e materiais gráficos dos órgãos públicos do município de Porto Velho, ressaltando a ressalva na descrição da própria lei, para utilizar-se desse material apenas quando for tecnicamente viável. “Os Órgãos Públicos do Município de Porto Velho, da administração pública direta e indireta deverão usar em suas correspondências e demais materiais gráficos, sempre
que for tecnicamente viável, o papel reciclado”. Logo após a cerimônia de posse, foi realizada eleição para composição da mesa diretora para o biênio 2013-2014, que elegeu Alan Queiroz (PSDB) como presidente da Câmara Municipal, por 13 votos a favor e oito abstenções. O primeiro vice-presidente é Delso Moreira (PRB), segundo vice-presidente é Ana Maria Negreiros (PMDB) e o primeiro secretário Sid Orleans (PT).
FaTINHa
Nome: Maria de Fatima Ferreira de Oliveira Rosilho Idade: 41 anos (10/02/1971) Naturalidade: Porto Velho/RO Estado Civil: Casado(A) ocupação: Servidor Público Municipal Escolaridade: Superior Completo Número de votos 2.593 Despesa da Campanha 45.484,00 Declaração de bens 290.000,00
SId OrleaNS
Nome: Sid Orleans Cruz Idade: 43 anos (02/08/1969) Naturalidade: Florâna/RN Estado Civil: Solteiro(A) ocupação: Enfermeiro Escolaridade: Superior Completo ocupação: ENFERMEIRO Número de votos 2.125 Despesa da Campanha r$ 38.257,00 Declaração de bens r$ 201.498,00
lÉO mOraeS
Nome: Leonardo Barreto de Moraes Idade: 29 anos (11/01/1984) Naturalidade: Foz do Iguaçu/PR Estado Civil: Solteiro(A) ocupação: Outros Escolaridade: Superior Completo ocupação: Outros Número de votos 2.299 Despesa da Campanha R$ 14.731,00 Declaração de bens R$ R$ 867.825,00
everaldO FOGaÇa
JuraNdIr BeNGala
Nome: Jurandir Rodrigues de Oliveira Idade: 50 anos (25/01/1963) Naturalidade: Alto Paraná/PR Estado Civil: Solteiro(A) ocupação: Vereador Escolaridade: Ensino Fundamental Incompleto ocupação: VEREADOR Número de votos 2.125 Despesa da Campanha 10.121,00 Declaração de bens 120.000,00
JOSÉ WIldeS
Nome: José Wildes de Brito Idade: 46 anos (07/01/1967) Naturalidade: Carnaubais/RN Estado Civil: Casado(A) ocupação: Professor de Ensino Fundamental Escolaridade: Superior Incompleto ocupação: Professor de Ensino Fundamental Número de votos 2.102 Despesa da Campanha R$ 5.175,00 Declaração de bens R$ R$ 88.809,00
Nome: Everaldo Alves Fogaça Idade: 39 anos (23/03/1973) Naturalidade: Guaraniaçu/PR Estado Civil: Solteiro(A) ocupação: Jornalista e Redator Escolaridade: Superior Completo ocupação: Jornalista e Redator Número de votos 1897 - Foi diplomado após a cassação de Edwilson Negreiros, por compra de votos. Despesa da Campanha R$ R$ 0,00 Declaração de bens R$ R$ 48.000,00
Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 17
LeGisLAtiVO
aÉlCIO da Tv
Nome: Aelcio Jose Costa Situação da candidatura: Deferido Sexo: Masculino Nascimento: 21/07/1962 Estado civil: Casado(A) Naturalidade: Estrela Do Norte - PR Grau de instrução: Ensino Médio Completo ocupação: Locutor e Comentarista de Rádio e Televisão e Radialista Número de votos 2.662 Despesa da Campanha R$ R$ 895,00 Declaração de bens R$ R$ 153.454,00
alaN QueIrOZ
Nome: Alan Kuelson Queiroz Feder Idade: 37 Anos (04/02/1975) Naturalidade: Porto Velho/Ro Estado Civil: Casado(A) ocupação: Odontólogo Escolaridade: Superior Completo ocupação: Odontólogo Número de votos 2594 Despesa da Campanha R$ R$ 11.700,00 Declaração de bens R$ R$ 246.613,00
ellIS reGINa
Nome: Ellis Regina Batista Leal Oliveira Idade: 46 anos (14/10/1966) Naturalidade: Porto Velho/RO Estado Civil: Casado(A) ocupação: Vereador Escolaridade: Ensino Médio Completo Número de votos 2.824 Despesa da Campanha R$ R$ 6.000,00 Declaração de bens - não declarado
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CHICO laTa
Nome: Carlos Alberto Lucas Situação da candidatura: Deferido Sexo: Masculino Nascimento: 28/2/1965 Estado civil: Casado(A) Nacionalidade: Brasileira Nata Naturalidade: Sobral - CE Grau de instrução: Ensino Fundamental Incompleto ocupação: Empresário Número de votos 1.563 Despesa da Campanha R$ R$ 450,00 Declaração de bens R$ 875.000,00
edemIlSON lemOS
Nome: Edemilson Lemos De Oliveira Situação da candidatura: Deferido Sexo: Masculino Nascimento: 09/5/1964 Estado civil: Casado(A) Naturalidade: Rio De Janeiro - RJ Grau de instrução: Superior Completo ocupação: Advogado Número de votos 1968 Despesa da Campanha R$ R$ 11.900,00 Declaração de bens R$ R$ 1.154.348,00
ClÁudIO da PadarIa
Nome: Claúdio Hélio de Sales Situação da candidatura: Deferido Sexo: Masculino Nascimento: 23/9/1970 Estado civil: Casado(a) Naturalidade: Santa Cruz - RN Grau de instrução: Ensino fundamental completo ocupação: Empresário Número de votos 2.785 Despesa da Campanha R$ R$ 13.797,00 Declaração de bens R$ 10.000,00
eduardO rOdrIGueS
marCelO reIS
Nome: Marcelo Reis Louzeiro Idade: 42 anos (16/08/1970) Naturalidade: Porto Velho/RO Estado Civil: Casado(A) ocupação: Outros Escolaridade: Ensino Médio Completo ocupação: OUTROS Número de votos 4.537 Despesa da Campanha R$ 15.925,00 Declaração de bens R$ 82.442,00
mÁrCIO dO SITeTuPerON
Nome: Marcio Pacele Vieira Da Silva Situação da candidatura: Deferido Sexo: Masculino Nascimento: 03/1/1975 Estado civil: Casado(A) Naturalidade: Porto Velho - RO Grau de instrução: Ensino Médio Completo ocupação: Motorista de Veículos de Transporte Coletivo de Passageiros Número de votos 1.874 votos Despesa da Campanha R$ R$ 9.212,00 Declaração de bens R$ 34.500,00
aNa NeGreIrOS
Nome: Ana Maria Rodrigues Negreiros Situação da candidatura: Deferido Sexo: Feminino Nascimento: 13/06/1984 Estado civil: Solteiro(a) Naturalidade: Goiania - GO Grau de instrução: Superior Completo ocupação: Odontólogo Número de Votos 2.323 Despesa da Campanha R$ 15.290,00 Declaração de bens – não declarado
Nome: Eduardo Carlos Rodrigues da Silva Idade: 39 anos (12/04/1973) Naturalidade: Anguera/BA Estado Civil: Casado(A) ocupação: Vereador Escolaridade: Ensino Médio Incompleto ocupação: Vereador Número de votos 3.051 Despesa da Campanha Não declarado Declaração de bens R$ 40.136,00
valTer CaNuTO
Nome: Valter Canuto Neves Idade: 75 anos (19/01/1938) Naturalidade: Manicoré/AM Estado Civil: Casado(A) ocupação: Pescador Escolaridade: Ensino Médio Completo Número de votos 1.602 suplente do Dr. Macário que assumiu a Secretaria Municipal de Saúde Despesa da Campanha: O relatório final das contas do candidato elencou irregularidades e impropriedades na prestação das contas do candidato, tendo a mesma sido desaprovada pelo juiz eleitoral Carlos Augusto Teles de Negreiros. Valor não declarado. Declaração de bens R$ 225.834,00
JaIr mONTeS
Nome: Jair de Figueiredo Montes Situação da candidatura: Deferido Sexo: Masculino Nascimento: 29/4/1970 Estado civil: Casado(a) Naturalidade: Humaitá - AM Grau de instrução: Superior Incompleto ocupação: Empresário Número de Votos: 1.890 Despesa da Campanha R$ 13.521,00 Declaração de bens R$ 895.000,00
Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 19
LeGisLAtiVO
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CaBO aNJOS
Nome: Edmo Ferreira Pinto Situação da candidatura: Deferido Sexo: Masculino Nascimento: 21/5/1972 Estado civil: Solteiro(a) Naturalidade: Guaratinga - BA Grau de instrução: Ensino Fundamental Incompleto ocupação: Agricultor Número de votos 2.881 votos Despesa da Campanha - não declarado Declaração de bens - não declarado
Nome: Francisco de Assis do Carmo dos Anjos Situação da candidatura: Deferido Sexo: Masculino Nascimento: 02/5/1966 Estado civil: Solteiro(a) Naturalidade: Porto Velho - RO Grau de instrução: Ensino Médio Completo ocupação: Policial Militar Número de votos 2.300 Despesa da Campanha – não declarado Declaração de bens R$ R$ 54.000,00
PrB PaSTOr delSO mOreIra Nome: Delso Moreira Junior Idade: 39 anos (25/09/1973) Naturalidade: Ituiutaba/MG Estado Civil: Casado(a) ocupação: Vereador Escolaridade: Ensino Fundamental Incompleto ocupação: Vereador Número de votos 2.659 Despesa da Campanha R$ 2.644,00 Declaração de bens R$ 50.000,00
eSCOlarIdade É comum dizer “cada povo tem o governo que merece”. Frase antiga e conhecida por todos, uma vez que é adequada à sociedade e aplicada constantemente a cada pleito, pois a representatividade da legislação municipal é reflexo da comunidade que elegeu seus vereadores. Um levantamento realizado pela equipe da revista PAINEL PoLÍtICo, aponta que o quadro de vereadores é composto representantes em todos os níveis de escolaridade, desde o ensino fundamental incompleto ao superior completo. 33% dos vereadores, ou seja, sete deles, tem graduação completa. Logo atrás, 29% dos vereadores tem o Ensino Médio Completo e 19%, ou seja, quatro parlamentares, declararam não terem concluído o Ensino Fundamental.
TELEFONE: 3221-4543 END. AV. CARLOS GOMES 991 B ENTRE CASTILHO 2013 E GONÇALVES DIAS Janeiro/Fevereiro POLÍTICODE 20 PAINELJÚLIO
cAPA
a tÍmida lUta Contra o CraCK A cidade de Porto Velho é mais uma das capitais que começa a apresentar os problemas que a droga causa Luciane Gonçalves lucianeassessoria@gmail.com
S
ensação de prazer aliado a euforia. Agitação e irritabilidade. Alterações da percepção e do pensamento. Variações cardiovasculares e motoras, como taquicardia e tremores. Esses são alguns dos sintomas vivenciados diariamente por cerca de 2% da população do Brasil, ou seja, quatro milhões de pessoas são usuárias do crack no país. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), divulgados pela Comissão Especial destinada a promover estudos e proposições de políticas públicas e de projetos de lei destinados a combater e prevenir os efeitos do crack e outras drogas ilícitas (Cedroga). A disponibilidade de informações sobre consumo e tráfico da droga no Brasil ainda é limitada. Estudos recentes estão sendo coletados pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Mas, segundo o relatório da Ce-
droga, a Confederação Nacional dos Municípios realizou em 2010 uma pesquisa onde revela que o crack chegou à maioria dos 5.565 municípios brasileiros. O mesmo estudo retratou a situação em 3.950 cidades, que correspondem a 71% dos municípios do país. Identificou que a principal estratégia dos governos locais para o acolhimento e tratamento dos usuários de drogas são os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que cobrem apenas 14,78% dos Municípios que responderam a pesquisa, o que indica insuficiência para lidar com a demanda por tratamento.
Janeiro 2013 PAINEL POLÍTICO 21 Janeiro/Fevereiro
cAPA A pesquisa mostrou ainda que em 98% dos municípios pesquisados existem problemas relacionados à circulação e ao consumo de drogas e do crack; 91,5% deles ainda não haviam adotado um programa municipal de enfrentamento ao crack e outras drogas; apenas 24,6% dos municípios receberam auxílio financeiro do Governo Federal, 13,8% do estadual e 3,6% de outras instituições.
pOrtO veLHO Na capital dos rondonienses a realidade é a mesma enfrentada nas grandes cidades. Um número crescente de dependentes se aglomeram num local sujo para o consumo das drogas, chamadas de cracolândias. Não, esse não é um problema exclusivo das grandes metrópoles. Em Porto Velho uma pequena cracolândia se formou na rua Barão do Rio Branco, mal a noite cai e os “zumbis” aparecem. São chamados assim devido ao efeito devastador do crack. A reação da droga no cérebro é quase imediata com pouco tempo de duração, fazendo com que o usuário queira usar em maior quantidade para prolongar o efeito. Por isso, segundo especialistas, o crack leva a dependência mais rápida em comparação a outros alucinógenos. Segundo o coordenador do Centro Regional de Referência para o Enfrentamento do Crack e outras drogas, professor Paulo Renato, o crack começou a circular em Rondônia no mesmo período que surgiu no país, no final da década de 80, em situações veladas. O problema se agravou recentemente. A partir de 2008 houve um aumento no número de ocorrências relacionadas com a droga, inclusive de apreensões do produto. Precisar números ainda é um grande problema quando o assunto é o crack. Segundo o professor uma pesquisa está em andamento em todo o Estado, inclusive na zona
Janeiro/Fevereiro 2013 2013 22 PAINEL POLÍTICO Janeiro
rural, onde tem aumentado ocoratendem como podem, afirma Paulo rências envolvendo o uso da droga Renato. “Temos locais administrapara que o perfil do usuário seja dos por lideranças espirituais e traçado e políticas públicas possam religiosas como pastores, padres, ser implantadas. que buscam na bíblia um meio de Dados da Secretaria de Segurancura. Ainda não há um tratamento ça e Defesa da Cidadania (Sesdec) contra o crack e a recuperação ainrevelam a quantidade de apreensões da é questionável, então as pessoas nos últimos dois anos. Em 2011 a vão ajudando da forma que acham polícia apreendeu, no Estado, cerca melhor”, teoriza o professor. de seis quilos de crack, números bem abaixo do registrado nos meses caps seguintes. De janeiro a agosto de Na Capital, local de maior inci2012 foram pouco mais de 22 quilos dência de uso de drogas, o Centro de de crack retirados de traficantes e Apoio Psicossocial – Álcool e Droga usuários. (CAPS-AD) é uma opção de acolhiPara o professor, o país começa mento aos dependentes, entretanto, a despertar para o problema agora, a estrutura não atende a demanda visto como de saúde pública emerlocal. O CAPS-AD foi inaugurado em gencial. Porém a questão ainda está novembro de 2009 de um convênio longe de ter solução. O Estado não entre prefeitura e Sistema Único de possui um hospital especializado Saúde (SUS), no valor de R$ 90 mil. O para fazer o acolhimento e o tratamento do paciente vitimado pelo uso inde- apreensÕes de cracK em rOndÔnia vido de álcool e outras PErÍoDo QUANtIDADE drogas como o crack. O único local disponível é o Centro de Apoio 5,775 kg 2011 Psicossocial – Álcool e Droga (CAPS- AD), 22,25 kg Jan a Ago 2012 localizado em Porto Velho, mesmo assim não é Fonte Sesdec suficiente para atender nem a demanda local, quanto mais do restante do Estado. As 43 comunidades terapêutica espalhadas em Rondônia
Palavra
Legenda
Centro dispõe de boa estrutura física e um corpo de profissionais suficiente para atender os dependentes. Em pouco tempo de funcionamento o CAPS-AD possuía um cadastro de 2.700 pessoas interessadas no tratamento. Apesar da alta procura, a administração do Centro revelou dados importantes e até alarmantes. O índice de desistência do tratamento era de 40%, e mais, cerca de 14% dos cadastrados eram adolescentes com idade entre 10 e 16 anos. O aumento desse tipo de público levou a criação de um espaço específico para tratamento de criança e adolescentes em sofrimento psíquico ou com transtorno mental ocasionado ,ou não, pelo uso de álcool, crack e outras drogas, o Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil (CAPS i). O local foi inaugurado em 2012, começou atendendo 250 pacientes na idade de 06 a 17 anos. As mulheres dependentes químicas também ganharam oportunidade de reinserção social num espaço para tratamento e recuperação. A Associação Terapêutica Nossa Senhora Aparecida foi viabilizada através de parceria entre a prefeitura e a Associação Casa Família Roseta. A capacidade de atendimento é de apenas 20 pessoas. Fonte Sesdec
insuficiÊncia nO acOLHimentO Apesar das opções de acolhimento e possível tratamento, a oferta ainda é menor que a demanda. O número exato de dependentes de crack no Estado e a quantidade em tratamento nas Comunidades Terapêuticas será possível somente após a conclusão da pesquisa, já em andamento. No entanto, dados da Secretaria de Estado de Promoção da Paz (Sepaz), levantados em 2012, mostram que dos oito mil detentos em Rondônia, 80% tem envolvimento com drogas. Em todo o Estado há 904 vagas disponíveis para acolhimento do dependente, sendo 129 femininas e 775 masculinas, distribuídas em 43 instituições terapêuticas. Somente
em Porto Velho são 347 vagas, 295 para homens e 53 para mulheres. De outubro a dezembro de 2012 esses espaços estavam ocupados por 180 homens e 42 mulheres.
enfrentamentO As autoridades reconhecem que o crack é problema de saúde pública e que o país não está preparado para acolher e recuperar esses dependentes. Em Rondônia, 2013 promete ser um ano voltado para tratar desse assunto. A Sepaz informou que tem o propósito de implantar uma política pública estadual de enfrentamento ao uso indevido de álcool e outras drogas, articulando a rede de proteção por meio de programas, projetos e ações, entre eles a criação dos Centros de Referência de
Cartuchos originais e remanufaturados Manutenção de equipamentos Suprimentos de informática Xerox Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 23
cAPA Prevenção e Atenção à Dependência Química (Crepad). A previsão é que Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena recebam o local que deve prestar atendimento multidisciplinar humanizado, sendo um facilitador do acesso do usuário e seus familiares aos serviços específicos para tratamento e recuperação: após acolhimento, triagem e articulação da rede de atendimento.
INSTITuIÇÔeS maPeadaS em 2012 Rondônia possui Comunidades Terapêuticas distribuídas em municípios.
43
15
HISTórICO e evOluÇÃO
27 09 01
masculinas
O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. No Brasil o primeiro relato do uso da droga ocorreu em São Paulo, em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995. O preço reduzido e o efeito instantâneo aceleraram o crescimento de usuários, principalmente entre os segmentos de baixa renda. os dados abaixo exemplificam o aumento do consumo do crack no país. Fonte: Escritório das Nações Unidas para Drogas e Prevenção de Crimes (UNODC 2010).
Quantidade de Apreenções
ANo KG
2003 136
24 Janeiro/Fevereiro 2013 Outubro2012 2012 PAINEL POLÍTICO 24 PAINELPOLÍTICO POLÍTICO Outubro 24 PAINEL
femininas e mista
Há 904 vagas distribuídas entre mulheres, 129 e homens, 775. Porto VELHo conta com 15 instituições terapêuticas divididas em 10 masculinas e 04 femininas. São 347 vagas, sento 295 exclusivas para homens e 52 para mulheres.
2004 101
2005 136
2006 145
2007 578
2008 373
Outubro 2013 2012 PAINEL Janeiro/Fevereiro 25 PAINEL POLÍTICO POLÍTICO 25
26 PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 2013
Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 27
cidades
O cliente tem sempre razão Em Porto Velho o consumidor não tem vez, está acostumado a ser mal atendido e ainda não aprendeu a reclamar. Luciane Gonçalves lucianeassessoria@gmail.com
P
artindo do ponto que comprar é algo quase tão antigo quanto os primórdios, o que se espera é que o segmento ofereça excelência na qualidade de produtos e serviços. Infelizmente, para o consumidor brasileiro essa ainda não é uma realidade. A ineficácia na qualidade de prestação de serviços vai do público ao privado. O conformismo do consumidor e a falta de uma cultura que estabeleça critérios contribuem para essa realidade. Em Porto Velho não é diferente. O que, de fato, chama atenção no comércio local é a falta de qualidade do atendimento interpessoal, em todos os setores. “Muitas vezes o cliente encontra barreiras desde um simples pedido de informação até na hora de consolidar a compra”, avalia Anderson Lima, gerente regional do PROCON de Porto Velho. Segundo ele, essa deficiência é unanime no comércio local, a cada 10 reclamações nove envolvem mau atendimento. O consumidor enfrenta, diariamente, o despreparo de funcionário, mau humor de vendedor, longo tempo de espera, má vontade durante atendimento e dependendo de como está vestido é ignorado como cliente em potencial.
28 PAINEL POLÍTICO Janeiro 2013
O consumidor sofre A psicóloga Juliana Diniz vive na capital rondoniense desde 2009, mas ainda não se acostumou com a ineficiência do atendimento ao cliente no ponto de venda. A mineira, de Belo Horizonte, cita a simpatia como principal diferença entre os atendentes do comércio de Porto Velho e de sua cidade de origem. “Situações como chegar a uma loja e não ser atendida, falta de iniciativa dos vendedores e cara feia por não comprar alguma mercadoria, enfrento sempre em Porto Velho. Outra coisa que me incomoda é repetir o pedido diversas vezes, isso acontece sempre em restaurante. O garçom vem pegar o pedido e não anota, depois volta para conferir. Tem lugares que a pessoa pergunta várias vezes e ainda traz o pedido errado”, reclama. Juliana conta uma situação vivenciada em Porto Velho, no mínimo revoltante. Em março contratou o serviço de limpeza de sofá de uma renomada empresa do ramo. Dois dias depois do combinado, dois funcionários apareceram para buscar o móvel, sendo um senhor de meia idade e outro jovem. Quando viram a peça, o mais velho alegou não poder fazer esforço devido a idade, o outro disse que ainda se recuperava de uma ci-
impotente. Não estava pedindo favor, era um serviço e eu iria pagar por ele. A tal empresa vive fazendo propaganda no rádio e na televisão falando em qualidade, mas não se preocupa em atender bem as pessoas”, desabafou.
CONCOrrÊNCIa
Sem alternativa o consumidor volta a comprar na mesma loja
rurgia e não podia pegar peso. “Eu quase não acreditei quando ouvi aquilo, fiquei muito irritada. Além de estar fora do prazo acordado a empresa ainda mandou duas pessoas que não podiam carregar meu sofá. Só faltou eles me pedirem para levar o móvel até o caminhão”, ironiza Juliana. Inconformada com a situação a psicóloga ligou no mesmo instante para a empresa, que se desculpou e prometeu resolver o problema no mesmo dia. O tempo passou a empresa não retornou e também não resolveu o problema da cliente. No outro dia pela manhã Juliana foi até o escritório resolver o problema, sem se identificar pediu para falar com a gerente. Após esperar dez minutos foi informada que não seria recebida, pois a gerente estava ocupada num pregão eletrônico. A insatisfação foi ainda maior quando ouviu a seguinte frase da atendente do balcão: “volta aí a tarde dona, quem sabe ela não te recebe né?” “Me senti um lixo, revoltada,
“a cada 10 reclamações nove envolvem mau atendimento”
Palavra legenda 20caracteres
teOria Para o escritor e especialista em marketing pessoal Jussier Ramalho, a falta de qualidade no atendimento do comércio, muitas vezes, é reflexo do comportamento do proprietário da empresa. ”E um empregado tem um patrão arrogante a sua atitude vai coincidir com a postura dele com os clientes”. Adalberto Ferreira, popularmente conhecido como “Carioca”, proprietário do Debate Restaurante, discorda da teoria. Seu estabelecimento é reconhecido na capital pela qualidade do serviço e do atendimento. “Os garçons do debate são diferentes do que vemos por aí. Eles são mais prestativos e educados, atendem com esmero, tanto que os clientes assíduos os chamam pelos nomes”, afirma Eliane Munhoz, cliente desde 2007. Carioca conta que ampliou o restaurante recentemente e precisou contratar. A dificuldade em encontrar mão de obra qualificada foi enorme. Como não encontrou o que procurava, investiu em treinamento, moldou os novos integrantes da equipe conforme as normas de atendimento da casa. “Para mim essa escassez de mão de obra é uma questão cultural. Os profissionais não tem a predisposição em buscar o aperfeiçoamento, acham que o que sabem está de bom tamanho. Os que correm atrás disso estão empregados e são bem pagos pelo que desempenham”, afirma o empresário. Carioca analisa
cidades que a qualidade do atendimento é ainda mais importante do que o serviço prestado. “O cliente volta quando foi bem atendido mesmo que a refeição tenha ficado abaixo da expectativa, mas não volta se foi mal atendido” assegurou. Para Rui Castro, diretor do PROCON Rondônia, a justificativa de que “falta mão de obra especializada” não convence mais. “Vivemos um período que para atender a demanda foi preciso buscar alternativas em curto prazo, mas esse tempo passou. Os comerciantes devem preparar seus colaboradores, investir em treinamento e relacionamento interpessoal”, aconselha. O especialista reconhece que falta essa consciência entre os comerciantes de Porto Velho. O que ilustra a falta de cultura em reivindicar os direitos é o fato que o PROCON nunca recebeu reclamações apenas do mau atendimento, vem sempre atrelado a outro problema. “O consumidor não pode silenciar
30 PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 2013
diante de situações em que se sente prejudicado, quando ele reclama há possibilidade de mudança”, avalia Rui Castro. O Código de Defesa do Consumidor ampara o cliente para situações como esta, para isso o PROCON precisa ser acionado. “Diante de casos assim nossa atitude é notificar o estabelecimento para que prestem esclarecimentos e resolva o problema. Reincidindo as determinações é aplicada multa que varia de R$ 311,00 sem limite de valor”, explica Anderson Lima. A Federação do Comércio de Rondônia reconhece o problema e atribui a culpa tanto aos colaboradores quanto aos comerciários. Para o presidente da instituição, Raniery Coelho, é unânime a falta de interesse do funcionário em buscar qualificação profissional. Em muitos casos isso não ocorre também por omissão e ausência de incentivo da parte do empregador. “O comerciário precisa ter consciência que o colaborador
bem preparado atrai cliente, ou seja, lucro para a empresa. Valorizar o consumidor é o mais importante. É através dele que a empresa cresce, e dele depende a saúde financeira de qualquer negócio”.
parceria A Fecomércio, em parceria com o Senac, oferece cursos de Atendimento ao Cliente, Relações Humanas e Técnicas de Venda. De acordo com o presidente falta interesse e sobram vagas. Diante da dificuldade em fechar turma os cursos acontecem apenas uma vez no ano.
Fatores que contribuem para o mau atendimento: Atrasos ou baixos salários: se recebo pouco faço menos ainda pelo local onde trabalho. Rotatividade de funcionário: é mais fácil demitir do que investir em treinamento. Despreparo: falta de qualificação interfere diretamente na relação comércio/cliente. Omissão do cliente: consumidor portovelhense não aprendeu a reclamar, tem vergonha.
SaTISFaÇÃO
Cliente bem atendido leva mais tempo dentro da loja e compra itens que não estavam no planejamento inicial
mauS eXemPlOS o cidadão chega a padaria faz o pedido e espera dez minutos antes de questionar a demora. Mais 15 se passam para o cliente receber o pedido errado. Visivelmente insatisfeito aponta o erro que é negado. O funcionário se impõe afirmando não haver erro que aquele era, de fato, o pedido do cliente. Acuado ele se cala, aceita o erro e o mau atendimento. Mariana aguarda, na fila do caixa da loja de eletrodomésticos, para efetuar um pagamento. Em sua vez a atendente para e atende o celular, ela fala com a mãe. A estudante continua esperando por um longo tempo até ser atendida. Ao reclamar Mariana ouve da funcionária: “Nem tudo acontece quando a gente quer”.
BOm eXemPlO A cliente liga para o disque entrega de um restaurante, na hora de efetivar o pedido é alertada, pela atendente, que não há opção de pagamento com cartão. Sem saída, ela cancela a compra. Minutos depois a cliente recebe uma ligação do proprietário do local se desculpando pela falta daquela opção. Ele pede que a cliente faça o pedido e pague no próprio restaurante em outra oportunidade.
Cesar está na fila da loja de telefonia para quitar uma dívida. Em sua frente uma pessoa fazendo o mesmo serviço. Quando chega ao caixa o atendente diz que o sistema está fora do ar então se levanta, sai e deixa o cliente falando sozinho, sem ao menos ter chance de pegar informação. No restaurante o cliente pede um dos pratos executivos. Ao receber a, refeição constata que o arroz está gelado. Quando reclama ouve do garçom: “não há nada errado, não posso atender o gosto de cada cliente que pede arroz mais frio ou mais quente, é dessa forma que a casa serve”.
Contatos Procon 69 3216-1026 69 3216-1018 69 3216-8899 151 procon-ro@bol.com.br Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 31
painel de negócios
VISÃO EMPREE Abertura da franquia Dudalina em Porto Velho acompanha a tendência em expandir produção têxtil brasileira História de sucesso
SOFISTICAÇÃO Bom gosto transcendem as peças e estão presentes também nas instalações da loja Rafaela Schuindt rafaelaschuindt@gmail.com
O
empreendedorismo é um talento que poucos tem e desempenham seu papel com desenvoltura. Uma dessas pessoas é Jaqueline Cassol que apesar de ser advogada e ter duas especializações na área optou por investir e trabalhar com o que gosta: Moda! Recentemente abriu em Porto Velho uma franquia de uma das marcas brasileiras que mais cresce no país e internacionalmente, a Dudalina. Ela conta à revista PAINEL POLÍTICO os desafios, inspirações e perspectivas para a marca na região Norte.
Investimento Como todo grande projeto é preciso acreditar que é possível e ousar. Jaqueline explica que o capital para o investimento inicial para instalação da loja, capital de giro e manutenção
2013 32 PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro Janeiro 2013
das despesas foram disponibilizadas através de um empréstimo. “Eu acredito tanto neste projeto que dei bens que construí durante minha vida como garantia de pagamento, o BASA foi um grande parceiro nesse plano”, explica a empresária. Visionária, antes mesmo de fazer qualquer investimento, Jaqueline fez uma pesquisa de mercado e concluiu que, do setor têxtil o item com maior saída é a camisa, tanto masculina como feminina. Consumidora da marca e percebendo o espaço no mercado, fez os primeiros contatos com a equipe de vendas da Dudalina e correu atrás do sonho. “A Dudalina é uma empresa familiar, com mais de 50 anos de existência, fazer parte dela é como ser integrante dessa grande família onde os franqueados são recebidos de braços abertos”, acrescenta.
Economia Como empresária Jaqueline afirma que torce pelo o desenvolvimen-
A Dudalina foi criada em 1957 e em maio de 2013 completa 56 anos. Surgiu quando o casal Duda e Adelina tinha uma pequena loja no interior de Santa Catarina. Duda, fez uma compra exagerada de tecidos e Dona Adelina resolveu transformá-los em camisas. Atualmente o processo de corte é industrializado, contudo, o acabamento, aplicações de botões e pedrarias Swarovski é todo produzido manualmente.
to de Rondônia de forma contínua, pois acredita que isso fomenta novos investimentos e consequentemente novos consumidores. Mesmo com as vendas do mês de dezembro terem superado todos os outros meses ela espera que essa projeção aconteça de forma ininterrupta. “Apesar de existir uma certa atenção com relação a economia do país, que passa por um momento delicado, o consumo deve continuar a ser estimulado. No meu caso com a Dudalina, o produto por si só se vende, por ser um item que atinge tranquilamente as classes A, B e C e pode perfeitamente ser utilizado para presentear em diversas situações”.
Expansão Sobre as possibilidades de ex-
ndedora pansão e abertura de novas filiais da franquia, Jaqueline esclarece que ela tem direito de preferência no Estados de Rondônia e Acre e dentro do seu planejamento empresarial para 2013 está a possibilidade de instalação de uma loja em Cacoal, porém, os municípios de Ariquemes e Ji-Paraná e não estão descartados. “Para abertura das lojas nessas localidades será necessário toda uma avaliação, estudo de mercado, ponto e localização, pois todos esses itens são apreciados para definição e autorização. Todavia, isso seria para o segundo semestre desse ano”, explica.
homens vem com menos frequência, mas a compra é maior, eles levam um número maior de peças de uma vez só”, analisa. Além da qualidade dos tecidos e na produção das peças existe o diferencial dos produtos femininos, “a modelagem é confortável para atender as diversas silhuetas e essas camisas representam status, sofisticação e elegância em qualquer ocasião, seja um compromisso importante, trabalho do dia a dia ou mesmo um simples passeio no fim de semana”, acrescenta Jaqueline Cassol.
GlamOur Algumas peças tem aplicação de Swarovski
PelO muNdO Com 69 lojas pelo país, sendo 42 lojas próprias e 27 franqueadas, a Dudalina está presente em praticamente todas as capitais brasileiras e em 2012 inaugurou o Showroom e Shop in Shop Dudalina no centro fashion de Milão, Itália.
quaLidade A qualidade na produção das peças é o forte da marca. O mix de opções de cores, estampas e modelos são o maior atrativo da loja. Para Jaqueline, como a loja é double, ou seja, vende peças masculinas e femininas, o público está dividido em aproximadamente 35% e 65% respectivamente, e existe a diferença do consumo. “São mais de 150 modelos femininos e 100 masculinos, as mulheres costumam vir toda semana ou a cada 15 dias em busca dos lançamentos e das novidades, já os
luXO As estampas e aplicações em renda são exclusivas da marca e deixam o visual mais feminino
eQuIPe
Os colaboradores da Dudalina receberam treinamento direto do grupo Janeiro/Fevereiro Janeiro 2013 PAINEL POLÍTICO 33
rondônia geral
Acidentes domésticos Quase 3 mil crianças foram atendidas pelo Hospital Infantil Cosme Damião Rafaela Schuindt rafaelaschuindt@gmail.com
C
riança requer inúmeros cuidados. As que já engatinham ou andam demandam ainda mais atenção dos pais ou responsáveis pela facilidade de acesso aos diversos pontos da casa. A curiosidade natural pelas descobertas aguça a vontade de mexer em tudo sem que eles tenham noção dos riscos que estão expostos. Os acidentes domésticos são comuns e todos os anos vitima inúmeras crianças no país. Recentemente, um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde revelou que houve redução no número de mortes envolvendo crianças até 10 anos de idade vítimas de acidentes domésticos. Os números são de 2000 a 2010 e os acidentes mais comuns são: afogamento, asfixia ou exposição à fumaça e ao fogo. Contudo, mesmo com a redução apontada pela pesquisa, o número de mortes ainda é alto, totaliza 8.148 vítimas nesse período. O número óbitos baixou de 868 casos, em 2000, para 595, em 2010, uma redução de 31% que de acordo com o MS está atribuída à Política Nacional de Redução da Mortalidade por Acidentes e Violências.
34 PAINEL POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 2013
Números de atendimentos HIP.DIAGNÓSTICO
TOTAL
Afogamento
2
Broncoaspiração
23
Corpo Estranho
498
Intoxicação
183
Queimadura
100
Trauma/frat/fer/ contusão/lesão
1.663
Total de atendimentos
58.586
Fonte: SAME/SIHS/SIA/SUS
PROTEÇÃO
Diversos produtos de segurança estão disponíveis no mercado
O diretor do Hospital Infantil Cosme Damião (HICD), Nilson Paniagua explica que todos os cuidados devem ser redobrados. “As formas adequadas de prevenir acidentes domésticos, são principalmente os conhecimentos sobre os riscos que cada faixa etária está exposta, sendo assim, cabe aos responsáveis: redobrar a atenção”, afirma. O número de atendimentos do HICD é alto. Os registros apontam quase 60 mil crianças foram atendidas em 2012, sendo quase 3 mil vítimas de acidentes domésticos. “Um pequeno descuido e uma fa-
talidade pode acontecer. Caso não seja possível evitar, é importante que os pais façam uma lista de telefones importantes como SAMU, Corpo de bombeiros, Policia Militar entre outros, e que esta esteja em lugar visível para que no caso de acidentes não haja demora no socorro aos pequenos”, frisa Nilson.
Riscos De acordo com o pediatra, cada faixa etária apresenta riscos, como por exemplo, crianças pequenas (menos de seis meses), a posição de dormir é fundamental, pois acontecem as asfixias (broncoaspiração), fraldas de pano ou lençóis perto das narinas dificultando a respiração dos pequenos. Em crianças maiores, acontece a queda da própria altura, as crianças começam a andar, subir em lugares impróprios, o perigo de brincadeiras que colocam em risco a saúde. “É comum ainda a aspiração, introjeção e ingestão de objetos estranhos”, detalha Nilson. O envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de 1 a 4 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2007, 5.013 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas vítimas de intoxicação. “Acidentes assim acontecem porque a criança ingere produtos de limpeza e medicamentos. Por isso, é tão importante manter esses produtos em armários fechados a chave, impedindo o acesso pelos pequenos. E lembre-se de manter os produtos de limpeza em sua embalagem original, não coloque em garrafas de refrigerante”, alerta.
Um caso
INTOXICAÇÃO Rhayane ingeriu amoníaco e teve o esôfago corroído A pequena Rhayane Yasmim, hoje com dois anos de idade, sofreu uma intoxicação ao ingerir uma pequena quantidade de amoníaco quando ainda tinha apenas um ano. Após ingerir a substância, a criança foi encontrada desmaiada na área da casa onde residia com os pais em Jaru. Ao ser encaminhada para uma unidade de saúde foi constatada a corrosão do esôfago pela ingestão do produto. A criança passou por um procedimento denominado traqueostomia para que pudesse respirar sem auxílio de equipamentos e uma sonda foi implantada em seu estômago para receber o alimento, um leite especial e a medicação. Após conquistar na justiça o direito para Tratamento Fora de Domicílio (TFD), Marcos Silva Gomes, pai de Rhayane e a criança foram para São Paulo para dar início aos procedimentos e restabelecer sua saúde no Hospital das Clínicas. Até o momento, duas cirurgias já foram realizadas e ela já pode ingerir novamente os alimentos. “Foi dado mais um passo para o início de uma nova vida para minha filha”, conta Marcos aliviado.
Como evitar O diretor do HICD salienta que é preciso ter cuidados com alimentos quentes, armários e dispensas, brin-
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rOndôniA GerAL quedos que contenham pequenas peças, materiais de conserto como pregos, parafusos, evitar brincadeiras em terrenos baldios ou que tenham tábuas e pregos, manuseio de fósforos, álcool ou materiais inflamáveis, ter constante atenção com janelas sem proteção, escadas escorregadias e sem corrimão e piscinas. Outro ponto importante é nunca deixar o bebê ou a criança sozinha em cima da cama, bancada ou móvel onde muda as fraldas e a roupa. “É fundamental orientar as crianças quanto aos riscos nesses locais”, realça Nilson.
PrOduTOS de lImPeZa Não devem ficar acessíveis às crianças, principalmente aquelas com idade entre um e quatro anos.
para evitar acidentes
1 Deve-se evitar
brincadeiras de risco
2
Instale telas de proteção em janelas e piscinas
3
Não é seguro lidar com líquidos
4 Guarde produtos de
limpeza e medicamentos nas embalagens originais e longe do alcance das crianças
5 Coloque dispositivos
para vedar tomadas de energia elétrica
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Brincadeiras de criança em escadas salva-vidas, telhados varandas não devem ser permitidas
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Recolher brinquedos e outros objetos, principalmente nas escadas
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As crianças não devem ter acesso a eletrodomésticos, fósforos e isqueiros
9 As crianças pequenas não devem entrar na cozinha; se houver necessidade, precisam ser continuamente supervisionadas
HOmenAGem
Jornalismo rondoniense de lUto Jornalista, publicitário e articulista político Sued Pinheiro faleceu vítima de complicações cardíacas Luciane Gonçalves lucianeassessoria@gmail.com
D
e fala mansa e timbre inconfundível, tão marcante quanto o forte aperto de mão oferecido como cartão de visita. Assim era o jornalista e publicitário Sued Pinheiro. Figura notável por onde passava, não apenas pelo seu porte físico proeminente, mas principalmente por expressar tão bem suas ideias e pontos de vistas. Sempre muito bem relacionado, Sued circulava por todos os poderes, principalmente pelos legislativos municipal e estadual. Nos corredores da Assembleia era sempre visto opinando sobre um assunto em destaque. Parte da boa articulação política de Sued Pinheiro foi conquistada através de sua atuação no jornal Alto Madeira, onde chegou em 1996 para ser gerente comercial, outra parte ele cativou através de sua simpatia assim que pisou em solo rondoniense. Francisco Sued Brito Pinheiro chegou a Rondônia em 1994, a convite do médico e empresário Paulo Brito, para trabalhar na Ame, empresa que depois se tornou a Ameron. Antes de mergulhar no jornalismo impresso se aventurou na organização de eventos e também
HOmeNaGem velado na ALE
O corpo de Sued foi
com serviços gráficos. Vindo do Rio de Janeiro, Sued sempre contribuía com sugestões e novidades da área do jornalismo aos companheiros da época. Segundo colegas de trabalho da época mesmo no setor comercial Ele passava orientações com o principal objetivo de aumentar a qualidade do impresso. Sued fez história no Jornal Alto Madeira, além do setor comercial, ele também atuava como repórter e editor-geral. Fundador e escritor da coluna O Candiru, grande sucesso do jornal. Quem o conheceu, afirma que Sued reergueu o Alto Madeira e era também o grande responsável continuidade da circulação do jornal. Era considerado pelos colegas um arquivo do jornalismo de Rondônia. Entre a classe, Sued é unanimidade, cada colega tem um adjetivo para qualificá-lo. “O Sued era um cara de
muitas ideias e realizações. A irreverência de seus textos é insubstituível”, enaltece Silvio Persivo. “Sued era muito dedicado ao trabalho e gostava muito de atuar na imprensa”, considera o jornalista Carlos Neves. Presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia, Carlos Alencar disse ter perdido um fundamental parceiro no sindicato. O jornalista Nilton Salinas relembrou que Sued era sempre bem informado e bem relacionado. “Ele sabia tudo o que ocorria nos bastidores da política, por exemplo”. Waldir Costa lamentou a morte prematura e afirmou que ele (Sued) vai fazer muita falta ao jornalismo. Outro colega de redação, jornalista e colunista social Ciro Pinheiro relatou a tristeza que será daqui para frente com a ausência de Sued na redação do jornal com sua partida. Destacou a pessoa alegre, extrovertida e muito contundente na defesa de ideias e pensamentos. “Ele era uma pessoa que gostava de justificar sua posição sobre qualquer assunto de forma firme e detalhada. Um apaixonado pelo jornalismo que deixa um grande vazio, mas também um legado na comunicação do nosso estado”, lastimou Ciro. Sued Pinheiro Nasceu em 11 de Novembro de 1962 e morreu dia 25 de janeiro de 2013, vítima de infarto. Janeiro/Fevereiro 2013 PAINEL POLÍTICO 37
desenVOLVimentO
Porto organizado aUmenta CaPaCidade oPeraCional Os registros de movimentação foram superiores a 3 milhões de toneladas Rafaela Schuindt rafaelaschuindt@gmail.com
A
s melhorias na infraestrutura do Porto Organizado de Porto Velho realizadas na gestão de Ricardo Sá, diretor-presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) contribuíram para o aumento significativo no índice de movimentação de cargas. Um levantamento realizado pela SOPH aponta que aproximadamente 3,5 milhões de toneladas foram movimentadas no Porto ao longo de 2012, com um aproveitamento de 40% do volume de operações. Comparativamente, em 2011, o registro de movimentação girou em torno de 2,6 mil toneladas de grãos somada à movimentação de cargas gerais. Segundo Leudo Buriti, diretor-administrativo financeiro da SOPH, a movimentação em 2012 foi maior que o ano retrasado em torno de 10% devido a movimentação de cargas gerais e ao recebimento de peças e equipamentos para a cons-
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trução das usinas de Jirau e Santo Antônio, que praticamente dobrou a demanda. Para Buriti, esses índices são benéficos para todo o Estado de Rondônia que projeta um crescimento acima da média nacional. “Transmitimos segurança para que a iniciativa privada se estabeleça na região e invista em fábricas e indústrias para garantir mais empregos e fortalecimento da economia do nosso Estado”, explicou. De acordo com Ricardo, a meta para 2013 é dobrar o volume de operações e dar continuidade aos investimentos para aumentar a capacidade operacional assim como a consolidação da Hidrovia do Madeira, que dispõe de mais de mil quilômetros navegáveis e com posição estratégica para facilitar e diminuir custos com a logística para escoamento de mercadorias. “Os recursos para a efetivação da Hidrovia do Madeira que necessita de investimentos em dragagem de areia, sinalização, balizamento e derrocagem de pedrais deverão ser liberados pelo governo federal no primeiro trimestre de 2013”, acrescentou.
Novos investimentos
A
diretoria do Porto informou ainda, que está previsto novos investimentos para 2013, como o início das operações com contêineres reefers (contêineres refrigerados para exportação de carne), além da aquisição de novos guindastes, instalação de catracas eletrônicas, moderno sistema de monitoramento de segurança, sistema gestor de informação do porto, reforma e ampliação nas estruturas físicas que, além de melhorar as condições de trabalho de funcionários e operadores, atenderão às exigências de órgãos estaduais e federais de fiscalização. ESTRUTURA Visão aérea permite compreender o funcionamento do Porto Organizado
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Patricia Carloto - CRM 3102 RO
Saúde e Bem Estar
ArtiGO CONTATO patycarloto@yahoo.com.br
O
Obesidade
besidade é o acúmulo de gordura no corpo, causado por uma grande ingestão de energia que vem da nossa alimentação, superior a energia usada pelo nosso organismo. Ou seja, a ingestão é maior que a perda. O número de obesos no Brasil e no mundo vem aumentando gradativamente, alguns dos motivos são as mudanças dos nossos hábitos alimentares, em um mundo mais corrido e onde tudo é feito com mais pressa as pessoas acabam optando pelo “fast food”, onde o próprio nome já diz, comidas rápidas, porém sem nutrientes adequados e com grande quantidade de calorias. Porém as causas da obesidade são inúmeras, entre elas o fator genético, ambientais, psicológicos e até sociais. Obesidade não é hereditária, ou seja, não é porque você possui um familiar próximo com obesidade que necessariamente você irá ter, no entanto a convivência regular com pessoas obesas, você terá grande probabilidade de adotar o mesmo estilo de vida que essa pessoa, sendo assim, mais ano menos ano você pode se encontrar na mesma situação. Há estudos que apontam a genética como causa de obesidade, porém nenhum desses estudos foi devidamente comprovado, não se podendo assim, considerar a genética como causa de obesidade. Muitos pacientes obesos podem ter problemas emocionais. Alguns tem ansiedade outros estão deprimidos, mas alguns não tem absolutamente nenhum problema psiquiátrico, exceto comer compulsivamente e/ ou atividade física insuficiente. A distorção da imagem parece existir na minoria dos pacientes obesos. Existem ainda outras causas de obesidade como hipotireoidismo que se caracteriza pela diminuição da função da tireóide, glândula responsável por manter o nosso metabolismo, e síndrome de Cushing que
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é caracterizada pelo aumento do nível de cortisol no sangue. Novos estudos mostram que ao ingerir comidas “gostosas” como hambúrguer, batata frita, sorvetes, etc, é liberado uma carga de endorfina na circulação, o que nos dá a sensação de prazer, porém com a ingestão exagerada desse tipo de alimentação nosso organismo vai criando uma certa resistência a endorfina, com isso, para sentir novamente a sensação de prazer é necessária uma quantidade maior de alimentos, o que causa um ciclo vicioso, levando a tão temida obesidade. Diante de um excesso de peso muitas pessoas recorrem a medicações para perda de peso rápida, porém esse tipo de atitude só irá fazer com que a pessoa tenha um efeito ioiô, onde se perde peso rapidamente porém recupera-se esse peso logo após deixar os medicamentos. O ideal é que se faça um dieta equilibrada, visando mudar os seus hábitos de vida como alimentação saudável e atividade física regular, assim como ingesta e água abundante. Na fase de emagrecimento é bom evitar exercício muito intensos, porque isso tende a queimar glicose em vez de gordura, fato que aumentaria a fome em razão da baixa de glicose no sangue. Neste momento, o mais indicado é fazer atividades leves como andar. Uma caminhada de 15 minutos todos os dias é o ideal, aumentando o tempo de atividade gradativamente. É muito melhor ter uma atividade diária por um tempo curto do que ter uma atividade mais intensa por tempo maior, porém de forma eventual. Então, antes de adotar medidas de uso de medicação ou apenas redução da ingesta de alimentos, deve-se pensar que perda de peso é um processo gradual e contínuo, onde a pessoa deve fazer mudança do seu estilo de vida, para não apenas perder peso, mas sim mantê-lo por toda a sua vida.
Alan Alex
Painel Político
ArtiGO
Renan, o retrocesso ético e moral
N
CONTATOS PAINEL POLÍTICO MSN – painelpolitico@ hotmail.com E-MAIL: alan.alex@gmail. com. Atendimento aos leitores entre as 14 e 19 horas (on-line nesse período). Basta nos adicionar que poderemos trocar ideias nesse horário. Skype painelpolitico. Também no Twitter @painelpolitico
os últimos anos o Brasil vem passando por uma reforma moral e ética. Muitos assuntos que antes eram abafados, com a popularização da internet e principalmente com o crescimento das redes sociais, denúncias passaram a integrar o cotidiano dos brasileiros. Com a mesma força, cresceu a indignação da população, que aos poucos começa a ter clareza sobre as regras do jogo político. Em 2013, tudo que vinha sendo construído como a Lei da Ficha Limpa, cassações de políticos corruptos e outros temas, simplesmente foram ignorados por 56 senadores que, como de costume, preferiram o fisiologismo ao compromisso de defender seus eleitores, os mais de 140 milhões de brasileiros que dependem de suas decisões e elegeram Renan Calheiros como presidente do Congresso Nacional, para substituir o também complicado José Sarney. O sentimento de revolta e impotência ganhou as páginas da internet e a chamada “grande imprensa” trata o tema com a maior naturalidade. Renan Calheiros representa o que há de mais sórdido no universo político nacional. Ele é a figura do “coronel” do sertão, aquele que, aproveitando-se da ignorância de seu povo, explora, se elege, reelege e mantém esse mesmo povo no cabresto. Para quem não sabe ou não lembra, Renan foi assessor de Fernando Collor de Melo quando este foi eleito presidente e sofrera um impeachement anos mais tarde. Renan era líder do governo na Câmara e foi responsável pela aprovação do pacote de medidas econômicas proposto por Collor, entre eles o confisco da poupança. Tempos depois, Renan se voltaria contra Collor, abandonando o PRN (Partido pelo
qual Collor e Calheiros haviam sido eleitos) e acusando o falecido PC Farias de chefiar um esquema de corrupção dentro do governo. Em 2007 a imprensa brasileira começou a denunciar o caso “Renangate” (neologismo aludindo ao escândalo do Watergate e outros que usaram a mesma terminação – gate). A crise começou em 25 de maio, com a circulação da notícia sobre o pagamento da empresa Mendes Júnior à ex-amante de Renan, jornalista Mônica Veloso, e perdurou até 11 de novembro, quando ele renunciou à Presidência do Senado. As denúncias começaram com a revelação, em reportagem de capa da revista Veja, de que a empreiteira Mendes Júnior pagava 12 mil reais por mês à jornalista que havia sido amante de Renan e tivera um filho com ele. Uma sequência de denúncias na mídia relatou a compra de rádios em Alagoas, em sociedade com João Lyra, em nome de laranjas; o ganho com tráfico de influência, junto à empresa Schincariol, na compra de uma fábrica de refrigerantes, com recompensa milionária; o uso de notas fiscais frias, em nome de empresas fantasmas, para comprovar seus rendimentos; a montagem de um esquema de desvio de dinheiro público em ministérios comandados pelo PMDB; e a montagem de um esquema de espionagem contra senadores da oposição ao governo Lula. Ao todo, houve seis representações no Conselho de Ética do Senado do Brasil, por seus pares, pedindo a cassação de Renan. Sob pressão do público, Renan desistiu da presidência, embora sem abandonar o mandato. As denúncias serão arquivadas e tudo volta a ser como dantes no quartel de Abrantes.
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ArtiGO Herbert Lins
P
Porto Velho do curto, médio e longo prazo
assada as eleições municipais para escolha do novo prefeito, vice-prefeito e vereadores da nossa capital, lembrando, já empossados para cumprir os mandatos nos próximos quatro anos que foram concedidos pelo cidadão contribuinte. Portanto, não poderia deixar de retomar o debate no tocante a nossa capital Porto Velho, cidade essa que precisa ser pensada a curto, médio e longo prazo. A capital Porto Velho chamada de favela por um dos candidatos a prefeitos durante a campanha, não pode ser reconhecida como tal, no entanto, o que se precisa de verdade é pensar na sua revitalização e promover pesados investimentos no seu embelezamento urbano-paisagismo, pois a nossa cidade carece de intervenções nesse sentido, elevando a autoestima do munícipe, ou melhor, de quem a vive. A nova equipe que assume a gestão da prefeitura de Porto Velho escolhida pelo novo prefeito Mauro Nazif (PSB), precisa pensar e repensar na implementação de um setor de engenharia urbana que contemple um planejamento estratégico para políticas públicas urbanas de revitalização da nossa cidade, sendo o poder público o viabilizador e o setor privado o investidor. Os moradores e usuários das comunidades possam ser os maiores beneficiados e que se integre a esse tipo de projeto resultante de uma possível ação positiva a favor da cidade e a faça para as pessoas. Lembrando ainda que essas ações de gestão urbana voltada para revitalização urbana e embelezamento da cidade não devem ser fragmentadas ou dispersas, pois podem levar a um caminho sem volta do planejamento estratégico pensado e necessário para o desenvolvimento urbano local sobre os conceitos da sustentabilidade. Tal exemplo pode ser dado a partir de uma reflexão dos pesados investimentos do poder público municipal na tentativa de implantar o complexo viário composto por viadutos e passagens de
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nível no Trevo do Roque, Avenidas Rio de Janeiro, Prudente de Morais, Jatuarana, Campos Sales e a Rua Três e Meio nos oito anos que se passaram da gestão do ex-prefeito afastado Roberto Sobrinho (PT). O gestor público municipal precisa usar de sua máxima inteligência para dar-se conta das complexidades de uma gestão urbana para uma cidade que ao longo de sua história não se teve atenção merecida para o seu amanhã. Assim, se faz necessário utilizar conceitos urbanísticos da engenharia e arquitetura moderna com o objetivo de dar um tratamento adequado aos espaços públicos surgidos a partir do seu planejamento ou de forma espontânea como contextualizado no artigo intitulado: “Porto Velho cogumelo”, publicado em edições passadas desse periódico, ou seja, aplicar regras claras para o desenvolvimento urbano local sustentável. Sendo assim, é preciso desenvolver estratégias criativas para revitalizar Porto Velho, trilhar um caminho que leve ao seu embelezamento com soluções práticas e de baixo investimento associado a parcerias públicas privadas, bem como, de dar continuidade das obras planejadas, que estejam em execução ou se encontre paralisadas antes a sua gestão. Assim, o gestor público precisa possuir muita convicção para exercer o seu mandato com a atribuição que o cargo exige e o cidadão contribuinte espera com muita ansiedade por resultados acumulados há tempos. Portanto, novos serviços, funções e investimentos urbanos é o que espera as pessoas que vivem a cidade de Porto Velho. Variáveis tão prometidas ao longo do tempo, portanto a cidade tem pressa para retomar o seu crescimento, mas esse crescimento precisa ser planejado estrategicamente sobre conceitos modernos do urbano e de obras de engenharias, arquitetura e paisagismo, promovendo uma nova imagem visando elevar nossa capital a categoria de cidade entre as mais belas do nosso país.
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painel online Por Rafaela Schuindt / rafaelaschuindt@gmail.com
Tecnologia VOIP garante redução dos custos com telefonia
A
comunicação tem evoluído constantemente e com isso os consumidores residenciais ou empresariais podem optar por serviços de baixo custo permitindo que as pessoas possam se relacionar como se estivessem o tempo todo online e de tal forma mais próximas. O avanço tecnológico é que possibilita essa mobilidade e facilidade de aproximação. A tecnologia Voz sobre IP (VoIP) já está disponível no mercado e pode tornar tudo isso possível. Ela permite a transmissão de voz por meio de uma Rede IP, através da realização de chamadas telefônicas (com qualidade) pela internet. O VoIP faz com que as redes de telefonia se “misturem” às redes de dados. Usando essa tecnologia, a voz é transmitida em dados digitais que são cortados em fragmentos pequenos, chamados de pacotes, e são transmitidos através da Internet em altíssima velocidade. Estes pacotes são reconstruídos e ouvidos no telefone de recepção. Wander Bandeira, começou a utilizar o VOIP há pouco tempo da TelexFree, uma empresa de marketing multinível que está no Brasil há um ano e ele afirma que além 2013 44 Janeiro 2013 PAINEL POLÍTICO POLÍTICO Janeiro/Fevereiro 44 PAINEL
de gastar menos com suas ligações ainda está conseguindo gerar uma renda extra com o produto. “A principal vantagem é que as empresas que fazem uso dessa tecnologia conseguem reduzir muito seus custos com telefonia”, explica. Um dos produtos ofere-
Empresa que oferece o serviço possibilita ao consumidor virar divulgador e gerar renda extra cidos é o pacote “99TelexFREE» com ligações ilimitadas durante 30 dias para qualquer operadora do Brasil (Vivo, Oi, Tim e Claro), para acessos fixos do Brasil, além de falar a vontade com mais de 40 países. “O cliente não tem fidelidade
com o plano 99TelexFREE, a renovação do plano é feita mensalmente caso o cliente queira continuar utilizando o produto e falando a vontade”, acrescenta Wander. Quem tiver interesse em garantir uma renda extra, a TelexFREE oferece também a possibilidade do consumidor trabalhar para ela, divulgando o serviço e a tecnologia em sites de publicidade gratuitos. “O contrato do divulgador é de 52 semanas, ou seja, um ano. A renda extra poderá variar entre R$ 160,00 a R$ 800,00 por mês apenas com a postagem dos anúncios, sem ter que comprar ou vender nada”, detalha. Wander ressalta que o cliente
pode testar o produto gratuitamente antes de adquirir. “Qualquer interessado pode avaliar o serviço usando livremente por um determinado período e verificar a viabilidade para o seu cotidiano. Quem tiver alguma dúvida, pode entrar em contato que irei saná-las”, explica. Contatos: Facebook Wander Bandeira Team Buider telefones: (69) 99545125/ 99753445/ 84321275 email: wander.bandeira1@ gmail.com
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LiterAturA REVISTA PAINEL POLÍTICO SUGERE LIVRO: “UM OLHAR SOBRE URBANISMO
Lista dos mais vendidos em Porto Velho
E A ARQUITETURA DE PORTO VELHO”
1. Cinquenta tons de cinza Autor: E. L. James
autor: Júlio Carvalho
2. Dialogos Imposivéis Autor: Luis Fernando Verissimo
J
úlio Carvalho, artista plástico é o autor do livro “Um olhar sobre urbanismo e a arquitetura de Porto Velho”, lançado em 2009, o estudo de quatro anos que tem como objeto a História do Urbanismo e da Arquitetura da cidade de Porto Velho, no período de 1903 a 1972 – a partir da assinatura do tratado de Petrópolis até a desativação da Estrada de Ferro Madeira - M a moré . Escrito com o suporte de vários Mapas históricos, grande quantidade de fotografias históricas e recuperadas da cidade de Porto Velho, como também depoimento vivo de pessoas que viveram neste período. Influenciado pelo próprio interesse pela Arquitetura e ao fato do pai ter sido construtor e um dos pioneiros na construção civil em Porto Velho, Júlio Carvalho afirma que as primeiras ideias sobre este livro surgiram quando folheava um álbum de fotografias antigas de Porto Velho
e percebeu que uma cidade, por mais nova que seja, tem muitas histórias a ser contada, a ser pesquisada e estudada, mesmo que sejam referidas com certa nostalgia e com todo o fascínio de uma fotografia antiga, mas também servir como um alerta e trazer para a discussão que
3. A Queda Autor: Diogo Mainardi 4. O Livro da Psicologia Autor: Nigel Benson 5. Nada a Perder Autor: Edir Macedo 6. Para Sempre Autor: Kim e Kricktt 7. Carcereiros Autor: Drauzio Varella 8. Morte Súbita Autor: J.K Rowling) 9. Poder do Hábito Autor: Charles Duhigg 10. Eu Não Consigo Emagrecer Autor: Pierre Dukan
é, o que foi o nosso patrimônio arquitetônico e o quanto ele já foi subtraído, instigar, refletir como testemunho da história e de sua importância social, deste, o que ainda resta (estima-se que 40% do patrimônio arquitetônico de Porto Velho tenham sido perdidos), que é a encarnação do passado, que precisa ser preservado e que é indispensável ao equilíbrio e ao desenvolvimento sociocultural.
Livros mais vendidos em Porto Velho - Temas regionais 1. Seringal no Municipio de Lábrea Autor: Antônio Carlos Galvão 2. Governo de Jorge Teixeira Autor: Maria Aparecida de Souza 3. Vila Amazônica Autor: Antônio Cândido da Silva 4. Contos Despedaçados e outras histórias Autor: Sandra Castiel 5. Administrando Problemas Autor: Ricardo do Valle 6. Diaruí Autor: Antônio Cândido da Silva 7. Revelando Porto Velho Autor: Luiz Brito 8. Um Olhar sobre o Urbanismo e a Aquitetura Autor: Julio de Carvalho 9. Porto Velho Imagens Culturais Autor: Yêda Borzacov Fonte: Livraria Exclusiva Porto Velho Shopping (69) 3218-8434 Livraria Exclusiva Aeroporto (69) 3219-7444
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