CAPITI ART MIND
“Ver para além da moldura”
Lista dos artistas:
ALEXANDRE FARTO - ANA PERÉZ-QUIROGA BELA BRANQUINHO - CONCHA OREY DIOGO PIMENTÃO - DUARTE AMARAL NETTO FÁTIMA LOPO DE CARVALHO - FÁTIMA MENDONÇA FERNÃO CRUZ - FILIPA PAIS RODRIGUES FILIPE CORTEZ - GRAÇA PAZ JORGE MOLDER - JOSÉ ROSINHAS MAGDA DELGADO - MANUEL AMORIM 2
MARCO FRANCO - MARTIM BRION - NOÉ SENDAS OLGA GVINDZHYLIYA - PABLO BARREIRO PEDRO SOMA - PEDRO VALDEZ CARDOSO RUI PEDRO JORGE - SALVADOR COLAÇO SANDRA ROCHA - SOFIA LEITÃO STEFANIE PULLIN - SUSANA VEIGA BRANCO TERESA SEGURADO PAVÃO - URBANO A associação vive de doações para que mais crianças e jovens possam ser acompanhados, na área da saúde mental.
Saiba como ajudar em www.capiti.pt
PELO 7º ANO CONSECUTIVO A ARTE AO SERVIÇO DA SAÚDE MENTAL. LISBOA RECEBE EXPOSIÇÃO E LEILÃO ARTÍSTICO SOLIDÁRIO PARA APOIAR SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS NO MUSEU DA ELETRICIDADE, ENTRE AS 12H00 E AS 20H00, NO DIA 19 DE OUTUBRO, NO QUAL SERÁ POSSÍVEL VER TODAS AS OBRAS EXPOSTAS E PARTICIPAR NO LEILÃO LIVE ONLINE. A CAPITI – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Infantil – organiza em outubro, no mês em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental – a 7ª Edição do leilão solidário CAPITI ART MIND, iniciativa anual que visa a angariação de fundos cuja receita reverte, na totalidade, para apoiar crianças e jovens de famílias carenciadas com problemas de desenvolvimento e de comportamento. A iniciativa que coloca a arte ao serviço da Saúde Mental conta com a participação de 31 artistas contemporâneos, consagrados e emergentes, que doaram as suas obras para integrar a exposição e o leilão solidário CAPITI ART MIND.
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Este ano, a CAPITI desafiou artistas a doarem uma obra, via Instagram, que foi avaliada posteriormente por júri – João Pinharanda, Diretor Artístico do MAAT, João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho, e Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI – que selecionou 10 obras que irão integrar a 7ª Edição da exposição e do leilão solidário CAPITI ART MIND. Pode conhecer as obras ao vivo no Museu da Eletricidade (Sala dos Geradores), entre as 12h00 e as 20h00, no dia 19 de outubro. A partir de 10 de outubro, será possível licitar as obras no site do Palácio do Correio Velho em www.pcv.pt. O encerramento do leilão será dia 19 de outubro, pelas 22h00, e a licitação deve ser feita, também, em www.pcv.pt. Fundada em 2017, a CAPITI vive de doações, tendo apoiado até ao momento um total de 434 crianças e jovens, através das 8 clínicas parceiras, a nível nacional, tornando possível a realização de 14.990 atos clínicos, que englobam consultas com médicos, psicólogos e outros técnicos, e avaliações para diagnóstico. Muito obrigado a todos os artistas e parceiros que tornam possível esta iniciativa. Graças a cada um, crianças e jovens vão iniciar o seu acompanhamento médico e terapêutico, na área da saúde mental.
Alexandre Farto (Vhils) O artista português Alexandre Farto (nascido em 1987) tem interagido visualmente com o ambiente urbano sob o nome de Vhils desde os seus dias como um prolífico escritor de grafite no início dos anos 2000. Sua inovadora técnica de escultura em baixo-relevo - que forma a base do projeto “Scratching the Surface” e foi apresentada pela primeira vez ao público na exposição coletiva VSP em Lisboa em 2007 e no Cans Festival em Londres no ano seguinte -, foi aclamada como uma das abordagens mais cativantes à arte criada nas ruas na última década. Esta marcante forma de poesia visual, exibida ao redor do mundo tanto em ambientes internos quanto externos, tem sido descrita como brutal e complexa, mas imbuída de uma simplicidade que fala ao cerne das emoções humanas. Uma reflexão contínua sobre identidade, sobre a vida nas sociedades urbanas contemporâneas e seus ambientes saturados, explora temas como a luta entre as aspirações individuais e as demandas da vida quotidiana, ou a erosão da singularidade cultural diante do modelo dominante de desenvolvimento globalizado e a realidade cada vez mais uniforme que ele tem imposto ao redor do mundo. Vhils cresceu em Seixal, um subúrbio industrializado do outro lado do rio de Lisboa, a capital de Portugal, e foi profundamente influenciado pelas transformações trazidas pelo intenso desenvolvimento urbano pelo qual o país passou nas décadas de 1980 e 1990. Foi particularmente inspirado pela forma como as paredes da cidade absorvem as mudanças sociais e históricas que ocorrem ao seu redor. Aplicando seus métodos originais de destruição criativa, Vhils escava as camadas superficiais de nossa cultura material como um arqueólogo urbano contemporâneo, expondo o que está além da superficialidade das coisas, tornando visível o invisível e restaurando significado e beleza às dimensões descartadas que estão enterradas abaixo. Desde 2005, ele tem apresentado seu trabalho em mais de 30 países ao redor do mundo em exposições individuais e coletivas, intervenções artísticas específicas para locais, eventos artísticos e projetos em vários contextos - desde trabalhar com comunidades nas favelas do Rio de Janeiro, até colaborações com instituições de arte de renome como o MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (Lisboa), Contemporary Arts Center (Cincinnati), Le Centquatre-Paris (Paris), Centre Pompidou (Paris), CAFA Art Museum (Pequim) ou o Museum of Contemporary Art San Diego (San Diego), entre outros. Um experimentalista ávido, Vhils tem desenvolvido sua estética pessoal em uma pluralidade de mídias além da sua técnica de escultura característica: desde pintura com stencil até gravação em metal, de explosões pirotécnicas e vídeo, a instalações esculturais. Fonte: https://vhils.com/about/
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ALEXANDRE FARTO (VHILS)
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ALEXANDRE FARTO (n.1987) “Passage” Screen print on paper, Screen print ink, Quink ink, Bleach and Acid 2023 Dim. aprox.: 100 x 70 cm. Sinopse: Esta é uma serigrafia de dimensões excecionalmente grandes com base na imagem de uma mulher forte. O que está retratado abaixo dela, no entanto, é o que chama a atenção. As sombras dos miúdos a correr e brincar transmitem uma atmosfera alegre e suscitam ideias relacionadas a cuidado e proteção, perda da inocência e passagem do tempo. Cada edição é única: Vhils dá pessoalmente toques finais com tinta alvejante para criar diferentes marcas e destacar o aspeto humano de seu trabalho. € 1.400
Ana Peréz-Quiroga Ana Pérez - Quiroga (Coimbra, 1960) é artista visual e performer. Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa, tem o Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co, Lisboa, é Mestre em Artes Visuais Intermédia pela Universidade de Évora e Doutora em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. É investigadora no CHAIA - Centro de História de Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora. As suas temáticas giram em torno do quotidiano e do seu mapeamento, a importância dos objetos comuns e problemáticas de género, materializadas em diversos suportes: instalação, objetos, fotografia, têxteis e performance. Expõe regularmente desde 1999, destacandose exposições individuais no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (Lisboa), Museu Nacional de Arte Antiga (Lisboa), Museu do Neo-Realismo (Vila Franca de Xira), Museu de Arte Popular (Lisboa), Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa, Quartel - Galeria de Arte Contemporânea (Abrantes) / Coleção Figueiredo Ribeiro e MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (Lisboa). Das exposições coletivas destacam-se as participações institucionais : Culturgest (Lisboa), Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (Lisboa), Palácio dos Duques (Guimarães), Centro de Arte (Salamanca, Espanha), Falconer Gallery (Grinnell, Iowa, EUA), China World Art Museum (Pequim, China) e Villa Savoye - Le Corbusier (Poissy, França). Tem integrado programas de residências internacionais com bolsas da Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Oriente, Instituto Français du Portugal - Cité international des Arts, Criatório - Câmara Municipal do Porto. Foi bolseira da FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia entre 2013 e 2017. O seu trabalho encontra-se presente em diversas coleções públicas e privadas, entre elas : Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português, Culturgest, Fundação EDP, Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, Colecção António Cachola, Colecção Figueiredo Ribeiro, Colecção Costa Rodrigues, Colecção Vieira de Almeida e Câmara Municipal de Lisboa. Em 2015 foi distinguida com o prémio da SPA - Sociedade Portuguesa de Autores para a melhor exposição de Artes Plásticas de 2014. Vive e trabalha em Lisboa, Portugal. Fonte: www.nono.pt / NO·NO Gallery
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ANA PERÉZ-QUIROGA
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ANA PERÉZ-QUIROGA (n.1960) ANA PERÉZ-QUIROGA (n.1960) “Garantia da Eternidade”, ano 2012 Seda natural de cores variadas, galão de algodão, cordão de seda de cores variadas Dim. aprox.: 130 x 85 cm. Sinopse: Esta obra brinca com a magia que é a possibilidade de vermos cores e as suas múltiplas composições cromáticas. O que eu faço é Dar forma às cores , tal como Matisse ao referir-se à sua pintura. As minhas formas coloridas são herdeiras de uma tradição artística que passa pela Arte Abstrata e que têm uma linguagem visual autónoma e sem relação ao mundo real. Brinca também com a nossa sensação carregada de associações psicológicas, onde a cada cor atribuímos uma característica. Sem preocupação em formar acordes cromáticos harmoniosos, as cores escolhidas são fruto de variadíssimos acasos e permitem-me dizer que não há composições de cores certas ou erradas. Mas claro que também joga com o “eu gosto, eu não gosto” do espetador. € 2.600
Bela Branquinho Esta artista foi seleccionada a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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BELA BRANQUINHO
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BELA BRANQUINHO “Timeless Lines (Linhas Eternas da Natureza)” Acrílico sobre tela Dim. aprox.: 50 x 50 x 3 cm. Sinopse: Esta Pintura faz parte de uma série inspirada em linhas (retas e não retas) que encontramos recorrentemente da natureza, designadamente nos rios e mares: margens, marés, linhas de maré, línguas de areia, sucessão infindável de pequenas ondas paralelas, tudo sempre em movimentos contínuos e infinitos. € 600
Concha Orey Esta artista foi seleccionada a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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CONCHA OREY
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CONCHA OREY “A simplicidade da Infância” Base de Madeira tratada. Figura em barro branco com pormenores de barro de cores, cozidos a 1050ºe acabada a cera acrílica Dimensões: 31,1 x 18,5 x 17 cm Sinopse: O meu trabalho reflete sempre um percurso de vida que vai desde a infância à velhice, mas essencialmente focado na infância, nas mães, bebés e crianças e respetivas interações. A simplicidade da Infância reflete como nascemos sem preconceitos, com pureza, como a inocência própria da idade, as crianças brincam e interagem, constroem a felicidade e estabilidade futura. Crianças felizes são adultos mais estáveis e é isso que queremos para todos. Aqui estão elas, todas diferentes, todas iguais, a brincar, apenas com simplicidade. € 220
Diogo Pimentão Diogo Pimentão nasceu em Lisboa em 1973. Vive e trabalha, desde 2012, em Londres. A sua formação em escultura passou pelo Centro Internacional de Escultura de Pêro Pinheiro e pelo Ar.Co em Lisboa, tendo feito um seminário em Gotland, na Suécia. Desenvolve o seu trabalho entre o desenho e a escultura, refletindo sobre a relação entre o desenho e os processos que o envolvem. A grafite é um componente central na sua obra. Em 2010, Pimentão foi apoiado pela Direção Regional dos Assuntos Culturais de Paris e, em 2016, através da Fundação Calouste Gulbenkian, esteve em residência na Residency Unlimited em Nova Iorque. Os seus trabalhos integram diversas coleções internacionais, entre as quais, da Fundação EDP, Fundação Serralves, Banco Central Europeu, Centre Georges Pompidou, Fondazione Sandretto Re Rebaudengo. Tem participado em exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro. Em 2018, Diogo Pimentão expôs Extended Meaning paralelamente na galeria Zak Branicka e no Camões Berlim. Fonte: https://camoesberlim.de/artistasautores/diogo-pimentao/ A prática do desenho, sobretudo a grafite sólido, é o eixo central do seu trabalho: concebe-a como forma de contacto entre uma matéria e um suporte através de um gesto repetitivo, por vezes cego ou protocolar. A sua pesquisa associa o aleatório a uma técnica dominada, através do rasto e das marcas, da linha ou do traço. A folha pode ser dobrada, enterrada em suportes, ou colocada no chão de modo a adquirir movimento. Roupas e livros podem surgir pontualmente, com o estatuto de imagem e de escultura, entre o vazio de um corpo ou de uma voz ausente e a possibilidade de uma imagem ou de um conceito que os anima. A performance é uma forma de partilha da experiência alargada do desenho e da sua feitura, dando a ver como sons e gestos a integram. Fonte: https://gulbenkian.pt/museu/convidados-de-verao/diogo-pimentao/
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DIOGO PIMENTÃO
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DIOGO PIMENTÃO (n. 1973) “Extended (monochrome)” Gator foam, grafite, cimento, gel ligante, marcador permanente e gesso acrílico 2023 Dim. aprox.: 42,2 x 51,6 x 5 cm. Sinopse: Inicialmente temos um desenho a grafite a cobrir por completo uma superfície retangular. Esse retângulo totalmente preenchido reduz a possibilidade de qualquer representação para além da relação entre o grafite e a superfície onde é desenhada. Adivinha-se uma suavidade e a persistência com o que o grafite foi aplicado pelo artista. O cimento que vemos sobre esse desenho é um resíduo que o artista reaproveita, reciclando nesta peça. Trata-se de uma fina, frágil e irregular placa de cimento. O cimento cuja fragilidade sugere a ruína, é delicadamente recortado de forma que os espaços geométricos retirados no permitam entrever o desenho que vemos por baixo. As linhas de perspetiva ligadas ao retângulo inicial criam uma ligação de continuidade. Estabelecem-se assim diversas relações neste desenho. Inicialmente desenhado por preenchimento também é desenhado por extração, pelo resíduo reaproveitado ou ainda por linhas que unem e sugerem esta relação inusitada de formas geométricas com materiais diferentes. Entre ordem e desordem, acidente e controle, esta desenho fala-nos também do que é feita a nossa mente e as suas formas de pensamento. € 3.000
Duarte Amaral Netto Duarte Amaral Netto (Lisboa, 1976) Duarte estudou fotografia na Ar.co de 1996 a 2000, onde ganhou a bolsa Kodak para completar os seus estudos na instituição, os quais foram posteriormente continuados com a participação no primeiro Curso de Fotografia da Fundação Calouste Gulbenkian e a conclusão da Pós-Graduação em Teoria da Cultura Visual em 2008. Após a bem-sucedida candidatura à bolsa IED para o Mestrado Europeu em Fotografia de Belas Artes em 2016, Duarte concluiu o Mestrado Europeu em Fotografia de Belas Artes no IED Madrid. A sua primeira exposição individual em 2002, com a galeria de arte Modulo - Centro Difusor de Arte, percorreu os Países Baixos com exposições individuais na Nouvelles Images em Den Haag e na MK Galerie em Rotterdam em 2003. No mesmo ano, Duarte recebeu o Grande Prêmio du 48ème Salon de Montrouge, em Paris. Tendo representado Portugal em “”100 photos pour l’Europe”” em Paris, Duarte também foi selecionado para vários festivais e eventos, como a “”Noite Europeia”” em Arles em 2006 e o Plat(t)form em Winterthur (2014). Em 2012, Duarte foi indicado para a 8ª Edição do Prêmio BES PHOTO, com exposições no Museu Berardo em Lisboa e na Pinacoteca de São Paulo, Brasil. Duarte é professor de Fotografia desde 2003 no Instituto Politécnico de Tomar e membro fundador da HÉLICE, uma escola avançada de fotografia sediada em Lisboa, e da Propeller, uma publicação bianual sobre fotografia. Fonte: https://www.duartenetto.com/
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DUARTE AMARAL NETTO
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DUARTE AMARAL NETTO (n. 1976) “Dr. SvK (do projecto Z), 201” Impressão jacto tinta Fine Art, moldura de carvalho pintada e vidro UV70 Dim. aprox.: 50 x 43,5 cm. € 500
Sinopse: Em 1938 Z, formado em Medicina pela Universidade de Coimbra, iniciou uma especialização em lesões faciais no Hospital da Luftwaffe em Braunschweig, orientado pelo Coronel Médico Dr. H. No verão de 1939, Z e alguns colegas entre os quais o seu amigo Alexander fizeram um curso de planadores na zona de Harz, onde costumavam ir com frequência nos seus tempos livres. No final desse verão a Alemanha invadiu a Polónia, dando início à II Guerra Mundial. Em Braunschweig estava também sediado o Quartel General da Luftflotte 2, uma das primeiras divisões da Luftwaffe, à qual Alexander pertencia. Com o início do conflito, o quartel foi transferido para Münster mas o hospital continuou a desempenhar as suas funções habituais para a força aérea alemã. Durante os primeiros meses da guerra, Alexander permaneceu no hospital juntamente com Z e os outros colegas. Apesar do medo generalizado, nesse período inicial a vida em Braunschweig não mudara o suficiente para que Z regressasse ao seu país, continuando a sua especialização que deveria terminar em Junho de 1940. Esse Natal foi passado, como tinha sido o anterior, com a família de Alexander. Em Março de 1940, aconselhado pelo seu orientador, acompanhou um cirurgião do hospital o Dr. S v. K até Karlsruhe onde este iria exercer e implementar os avanços médicos desenvolvidos em Braunschweig pelo Dr. H e a sua equipa. Z ficou encarregue de compilar um documento registando estes progressos. De Karlsrhue Z consegue fugir pela floresta de Ardennes. Já em França, seguiu até Le Havre para embarcar para Dover, na Inglaterra. Aí ficou duas noites e apanhou um navio comercial americano com destino aos EUA e que fez escala nos Açores. Em Maio de 1940 Z regressa a Lisboa. A fotografia é do trabalho Z que esteve no Museu Berardo pela ocasião do BES Photo e é a 1/2.
Fátima Lopo de Carvalho Esta artista foi seleccionada a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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FÁTIMA LOPO DE CARVALHO
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FÁTIMA LOPO DE CARVALHO RED Acrílico e gesso sobre tela Dim. aprox.: 100 x 80 cm. Sinopse: Estava um dia cinzento, mole e sem graça mesmo a pedir alguma cor para alegrar a alma, daí o RED. € 900
Fátima Mendonça Nasceu em Lisboa, 1964. Vive e trabalha em Lisboa. Estudou Pintura na Escola Superior de Belas-Artes, em Lisboa. Das exposições individuais que realizou desde 1991, distinguem-se: A Cura Operação ao cérebro, Galeria 111, Lisboa, 2014; Auto-retratos com dedicação e afecto, da Fátima, Galeria 111, Lisboa, 2007; Assim& Assim& para gostares mais de mim, Culturgest, Lisboa, 2005. Participa em inúmeras exposições coletivas desde 1989, entre as quais destacamos: À Volta do Papel 100 Artistas, Centro de Arte Manuel de Brito, Algés, 2008; Arte Contemporânea Novas Aquisições, Culturgest, Lisboa, 2002. A sua obra encontra-se representada em inúmeras coleções públicas e privadas, tais como a Fundação de Serralves, Porto e a Coleção da Caixa Geral de Depósitos, Lisboa. Fonte: https://111.pt/Artistas/fatima-mendonca/
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FÁTIMA MENDONÇA
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FÁTIMA MENDONÇA (n. 1964) “Saltar à Corda” Técnica mista sobre papel Dim. aprox.: 29,7 x 41,8 cm. Sinopse: A quarentena levou a artista a fazer desenhos na sua página do Facebook como forma de comunicar. O desenho doado faz parte de um grupo de trabalhos variados e feitos com alguma rapidez para transmitir o que ocorria no pensamento da artista nesses longos meses de isolamento e assim, aos poucos, foi-se criando um diário gráfico. O grupo de desenhos, do qual este faz parte, surgiam lhe no dia-a-dia, uns pegavam em temas abordados ao longo do seu percurso profissional, e outros surgiam com uma nova temática. Pese embora este desenho tenho um título individual, ele faz parte de um grupo de desenhos que a artista deu o título Diário dias incertos e que foram apresentados na sua última exposição individual, na Galeria 111. € 1.200
Fernão Cruz Fernão Cruz (1995) nasceu em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Licenciado em Pintura pela FBAUL (2017), viveu, estudou e trabalhou em Barcelona, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Barcelona, entre 2016 e 2017. Em 2018, apresentou o livro de autor Stretching Can Be Easy, em colaboração com Rui da Paz. Foi artista residente no BananaJam Art Space em Shenzhen, na China (2017), e no Centro de Estudos de Arte Contemporânea, em Vila Nova da Barquinha (2018). Foi vencedor do prémio nacional Arte Jovem 2017, atribuído pelo Carpe Diem Arte e Pesquisa e pela Fundação Millennium bcp. Expõe com regularidade desde 2015, destacando-se as seguintes exposições individuais: Quarto Blindado, CIAJG Centro Internacional das Artes José de Guimarães (Guimarães, 2021), com curadoria de Marta Mestre; Flying Tombstones, ARCO Madrid, solo project, Galeria Balcony (Madrid, 2020), com curadoria de Övül Ö. Durmusoglu e Tiago de Abreu Pinto; Bring a Friend to the End, Sade Gallery (Los Angeles, 2020), com Francisco Mendes Moreira; The White Goodbye: O que entra pelos olhos e sai pelas mãos, Galeria Balcony, off-site (Lisboa, 2019); Fortaleza, Travessa da Ermida (Lisboa, 2018), com curadoria de Sandro Resende; Long Story Short, Galeria Balcony (Lisboa, 2018); The Second Star to the Right, Balaclava Noir, off-site (Lisboa, 2018). Participou em exposições de grupo, como Red Light: Sexualidade e Representação na Coleção Norlinda e José Lima, Centro de Arte Oliva (São João da Madeira, 2020), com curadoria de Sandra Vieira Jürgens; Fazer de Casa Labirinto, Galeria Balcony (Lisboa, 2020), com curadoria de Ana Cristina Cachola e Sérgio Fazenda Rodrigues; Constelações, Museu Coleção Berardo (Lisboa, 2019), com curadoria de Ana Rito e Hugo Barata; Canal Aberto, Appleton [Box] (Lisboa, 2019); O Futuro do Presente, Cisterna FBAUL (Lisboa, 2018), com curadoria de Vítor dos Reis; Cola Cuspo, Espaço AZ “” “” (Lisboa, 2018)” 289, Associação 289 (Faro, 2018), com projeto de Pedro Cabrita Reis @britishbar#6, British Bar (Lisboa, 2017), com projeto de Pedro Cabrita Reis We are the ones vol. 1, Carlsberg Byens Galleri & Kunstsalon (Copenhaga, 2017) Quatro Elementos, Galeria Municipal do Porto (Porto, 2017), com curadoria de Pedro Faro A Dispensa, Pavilhão 31 (Lisboa, 2017) Panorama, Le Consulat (Lisboa, 2017), com curadoria de Adelaide Ginga Prémio Paula Rego 2016, Casa das Histórias (Cascais, 2016). O seu trabalho está representado em diversos acervos públicos e particulares, como a Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português, a Coleção António Cachola, a Coleção de Arte Fundação EDP, a Coleção Norlinda e José Lima, a Coleção Figueiredo Ribeiro, a Fundação PLMJ. Fonte: https://gulbenkian.pt/cam/artist/fernao-cruz/
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FERNÃO CRUZ (n. 1995) “Pedido” Escultura em papier-maché 2020 Dim. aprox.: 55 x 50 x 6 cm. € 5.500
Filipa Pais Rodrigues Esta artista foi seleccionada a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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FILIPA PAIS RODRIGUES “Women Portraits” Colagem, técnica mista sobre tela Dim. aprox.: 46 x 92 cm. Sinopse: O fundo rosa, cor feminina por excelência serve de suporte à grelha de elásticos que criam uma trama a emoldurar uma série representativa de damas do séc. XVII. Obra produzida no Dia Internacional da Mulher, 2022. € 600
Filipe Cortez Filipe Cortez (Portugal, 1986) é Mestre em pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e licenciado em pintura pela mesma instituição. Expõe regularmente desde 2007, destacando-se exposições em Nova Iorque e Taipei. Em 2015 completou seis meses de residência artística na Residency Unlimited (Nova York), de onde surgiram várias colaborações com galerias e curadores. Cortez trabalha a pintura, a escultura e a instalação site-specific, examinando a memória e os espaço arquitectónicos. A multidisciplinaridade de meios tem vindo a tornar-se cada vez mais evidente no seu trabalho. O seu trabalho está representado nas colecções de Serralves (Fundação de Serralves, Porto), Quartel / Colecção Figueiredo Ribeiro (Abrantes, PT), Dona Chen Art ColleKons (Taipein, CN) e na Colecção de Livros de Artista da Fundação Calouste Gulbenkian, entre outras. Vive e trabalha no Porto, Portugal Fonte: Cedida pela Galeria que expõe obras da artista: “NO·NO Gallery”
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FILIPE CORTEZ (n. 1986) S/ Título (série “Memory after Memory”), 2020 Óleo, acrílico, pigmento e latex sobre tela Dim. aprox.: 50 x 35 cm. Sinopse: Pintura onde se aborda preocupações estéticas e concetuais como a memória física de um espaço e a sua contaminação na memória humana. A memória é uma das faculdades humanas mais fascinantes. Ela é responsável por armazenar as informações que adquirimos ao longo da vida e é um componente essencial da nossa identidade. No entanto, assim como a arquitetura, a memória também é suscetível ao tempo e à deterioração. Quando as recordações desaparecem, é como se um edifício antigo desmoronasse, deixando para trás apenas os ossos. A arquitetura e o corpo humano têm uma conexão intrínseca. Assim como as estruturas arquitetónicas, o nosso corpo é formado por diferentes camadas e sistemas que funcionam em conjunto para criar uma experiência humana completa. A arquitetura, por sua vez, é uma manifestação física da memória coletiva de uma sociedade. Ela é uma expressão de nossa cultura, valores e história. € 1.600
Graça Paz Graça Paz, artista plástica nascida no Porto em 1967, Sol em Peixes, ascendente Touro, escolheu ir viver e trabalhar no norte rural de Portugal há 13 anos atrás. Grandemente influenciada pelo ambiente musical, estético e rural em que cresceu, o seu trabalho, maioritariamente abstrato geométrico, faz a ponte entre a fluidez da aguarela, o calor do design têxtil e a expressividade do acrílico, reunindo num ambiente que não contêm palavras, as suas memórias, expressões e impressões pessoais de algo aparentemente tão simples como o dia a dia individual e coletivo. Estudiosa da psicologia emocional coloca-se a si e ao seu trabalho no centro da aprendizagem especialmente através da busca de um equilíbrio entre a rigidez e a fluidez. Escreve e partilha o que escreve diariamente na sua página de instagram. @daily_sketches_and_notes Estudou arte na cooperativa arvore e formou-se em Design de moda no Porto. Frequentou o curso Ciesa da Cooperativa Árvore no Porto. SAATCHI ARTIST Fonte: About GRAÇA PAZ (gracapazart.com)
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GRAÇA PAZ
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GRAÇA PAZ (n. 1967) “Love and Boundaries” Acrílico, gesso e verniz em papel de bacalhau Dim. aprox.: 110 x 145 x 6 cm. Moldura e contraplacado de Bolso. Sinopse: “O Trabalho do artista é sempre uma extensão da sua descoberta na arte de viver. Quando o espetador é confrontado, sente no corpo, acorda algo dentro dele. O próprio corpo como recetor da alma contém em si a primeira essência do ser humano que é o amor (tão facilmente reconhecido quando somos confrontados com o nosso sorriso quando vemos um bebé) e a pele como limite. A nossa vida é constantemente um mergulho nessas duas forças internas ou externas, interligadas, que quando equilibradas nos regulam. Esta série nasceu de um longo processo de identificação de, até onde vai o amor e partir de node começam as nossas fronteiras pessoais. Graça Paz” € 1.400
Jorge Molder Começou a sua carreira de fotógrafo com uma exposição individual em 1977 dedicada a Vilarinho das Furnas, na qual já estava patente o pendor nostálgico que irá orientar a sua obra, sublinhado pelo uso do preto e branco e pelo ligeiro sfumatto que raramente abandonará. Em 1980 realiza Uma Exposição em colaboração com os poetas João Miguel Fernandes Jorge e Joaquim Manuel Magalhães na qual se começa a esboçar o seu interesse pela insinuação narrativa e o pendor cinematográfico da sua fotografia. O “film-noir”, mais precisamente pela mão de Dashiell Hammett, marca esteticamente os locais abandonados que Molder seleciona como cenários nestes primeiros trabalhos. A adopção da série como categoria estruturante acentua esse carácter cinematográfico. Aliada ao interesse quase obsessivo pela prática do auto-retrato, a série irá funcionar como o dispositivo de produção de sentido mais omnipresente no desenrolar do seu percurso fotográfico. Em Joseph Conrad (1990) ou The Secret Agent (1991) encontramos um conjunto de cenários e adereços que evocam uma narrativa suspensa, como pistas numa novela policial ou num conto fantástico cujo desenrolar permanece obscuro. O auto-retrato, embora esteja presente desde tão cedo quanto 1981, só mais tarde virá a assumir o seu actual carácter. Ao ser trabalhado em séries, o auto-retrato assume um estatuto de auto-representação, no qual o eu se revela e oculta através da assunção de um outro enquanto protagonista da representação. Entre o filme “noir” e o romance vitoriano, entre o agente secreto e Mister Hyde, o outro é aquele que se libertou do corpo para abraçar plenamente a sua condição espectral, sendo que esta é a condição da fotografia ela própria. Como testemunho último dessa condição veja-se uma série como Nox (Bienal de Veneza 1999) na qual a densidade do negro ameaça subsumir, por fim, as suas personagens. Em 1999 representa Portugal na Bienal de Veneza com a série Nox. Desde então tem exposto nas maiores instituições nacionais e internacionais e tem sido alvo de estudo pelos maiores críticos de fotografia contemporânea. Em 2007 ganhou o prémio AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte). Em 2010 venceu o Grande Prémio EDP/Arte. Fonte: https://www.miguelnabinho.com/pt/jorgemolder/
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JORGE MOLDER
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2380303-0031 JORGE MOLDER (n.1947) Série: Joseph Conrad Fotografia a p/b em impressão analógica Dim. aprox.: 26 x 26 cm. € 2.600
José Rosinhas Este artista foi seleccionado a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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JOSÉ ROSINHAS
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JOSÉ ROSINHAS “Paysage. Mon père, ce n’est pas un peigne” ArtGraf sobre papel 2022 Dim. aprox.: 22,3 x 15 cm. (cada) Sinopse: Paisagem como autorrepresentação. Neste projecto artístico a paisagem surge como uma metáfora. Identificar uma pessoa com a natureza é querer dizer que a mesma encarna uma abertura de espírito única e um amor incondicional. Nesta série a pintura de uma árvore ou de árvores, nuas ou com copas esplendorosas têm enraizadas movimentos humanos. São exageradas as contorções das árvores, conferindo-lhes troncos únicos, particulares e um conjunto de galhos despidos. A árvore curva-se e move-se ao vento como se estivesse no meio de uma dança. € 1.600
Magda Delgado Magda Delgado (Lisboa, 1980) é licenciada em Belas Artes Pintura pela FBAUL Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2008) e Mestre em Pintura pela mesma instituição (2012). Recebeu o apoio Calouste Gulbenkian (Programa de Apoio à Valorização e Divulgação Artísticas) para a exposição “”O Espaço em Paralaxe”” no Observatório Astronómico de Lisboa (2011), assim como o Prémio Jovens Criadores 09 (2009). O seu trabalho está representado em várias coleções nacionais e internacionais, entre as quais: Colección Kells (ES), Fundação Calouste Gulbenkian / Colecção de Livros de ArGsta (PT), Kloster Denkendorf (BadenWürhemberg, Alemanha), Casa-Museu Medeiros e Almeida (Lisboa, Portugal), Casa Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal) e Colecção ECO (Marvão, Portugal). Vive e trabalha entre Lisboa e Sheffield. Fonte: Cedida pela Galeria que expõe obras da artista: NO·NO Gallery.
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MAGDA DELGADO
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MAGDA DELGADO (n. 1980) “Variation IV after Apocalypsin 1189-2021” Tempera de ovo sobre Fabriano Artístico 300g/m2 2022 Dim. aprox.: 80 x 60 cm. Sinopse: Variation IV after Apocalypsin 1189-2021, é peça entre uma série de desenhos executados para estabelecer um diálogo, através de uma reinterpretação de um manuscrito, patente na Torre do Tombo. Este documento, o Apocalipse do Lorvão (já uma cópia por si só do Codex de Beatus de Liébana, no século VIII), consiste no comentário teológico acerca da Revelação segundo São João, escrita por sua vez no séc.I d.C. na ilha de Patmos. A repetição deste tema escatológico ao longo dos séculos, revela a urgência que o faz reavivar inúmeras vezes, de cada vez que o Homem reflecte se se redimiu de todos os erros que caracterizam a sua existência, enquanto espécie no planeta que o acolhe. € 1.200
Manuel Amorim Manuel Amorim (Lisboa, 1950), vive e trabalha desde fins da década de 70 em Paris. Contando com um vasto percurso expositivo, que incide principalmente em apresentações internacionais, na Bélgica, nos Estados Unidos e em França, com especial destaque para a exposição em 88 na Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris. Fonte: https://galeriafernandosantos.com/manuel-amorim-eyes/
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MANUEL AMORIM
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MANUEL AMORIM (n. 1950) Duas gravuras sobre papel Assinadas e datadas de 1999, edições n.º 2/10 e 4/10 Dim. aprox. (cada): 65 x 50 cm. € 700
Marco Franco Paralelamente ao seu reconhecido percurso musical, Marco Franco (Lisboa, 1972) tem vindo a desenvolver uma prática rigorosa no âmbito das artes visuais, nomeadamente nos campos expandidos do desenho e da escultura. Apesar de silencioso, o seu trabalho é aliado de uma consistência enigmática e em constante mutação, construindo no seu todo um fascinante universo de arabescos abstratos e ritmos imperfeitos tanto no traço manual por via do desenho, como na modulação delicada da matéria escultórica. Assentes na experimentação, serialização e repetição, representam um trabalho independente, minimalista idílico na organização gráfica e na leveza a que parece ascender. As seguintes exposições podem ser destacadas: Obiustromos (Galeria Bruno Múrias, Lisboa, 2023), Desenhos e outras formas (Jardins Efémeros, Viseu, 2021), Parágrafo (Galeria Zé dos Bois, Lisboa, 2020. Curadoria de Natxo Checa), Intervalo (Galeria Bruno Múrias, Lisboa, 2020), Winter sun: on my horseback a shadow sits freezing (Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa, 2020. Curadoria de Natxo Checa), Liga Mole (Galeria Municipal, Montemor-o-novo, 2020), Desenhos (Goethe Institut, Lisboa, 2019). Fonte: https://www.brunomurias.com/pt-pt/artists/marco-franco/
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MARCO FRANCO
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MARCO FRANCO (n. 1972) “OC n.061 (Da série: Obra Curva)” Alumínio e acrílico 2022 Dim. aprox.: 58 x 28,5 x 4 cm. € 2.000 Sinopse: Paralelamente à sua sólida carreira enquanto músico e compositor, Marco Franco (1972) é também um artista visual dedicado à escultura e ao desenho. A sua obra, assente na qualidade de experimentação, serialização e repetição, embora nos possa remeter facilmente para associações com o campo musical, é por si mesma um trabalho independente, minimalista, no qual o gesto se repete exaustivamente até o corpo o absorver e memorizar, e cujos
resultado, tal como a natureza humana são sempre únicos. Aqui reside o mais profundo segredo do trabalho do artista, a criação e pequenos mundos, codificados e privados que nos são possíveis de visitar, mas nunca completamente compreender. Embora debruçando-se sobre campos distintos (a escultura e o desenho), existe uma linguagem interior que não se modifica apesar das circunstâncias formais; pois se no desenho reconhecemos uma narrativa possível na série e individualização, um novo mundo em cada tipo de papel quando este acaba, outro se recomeça - na escultura o processo acontece de forma semelhante, existindo um exercício experimental de esgotamento de fórmulas que é repetido até o material em questão se esgotar desenhando no espaço da mesma forma que desenha sobre o papel. Criando composições de pequenas linhas, simples e quase matemáticas, a composição dentro de cada obra sugere-nos um pensamento original que se torna regra sendo essa regra a própria insistência no constante desdobramento abrindo portas para uma miríade de diálogos abstratos e geométricos, idílicos na sua organização gráfica e na leveza a que parecem ascender. Apesar da natureza destas obras não supor um rigor conceptual no que respeita ao conteúdo pictórico e formal, é possível encontrar na ideia de desconstrução exaustiva de um gesto, e na consequente reinvenção do mesmo, uma coluna conceptual de continuidade de esgotamento. Não se tratando de uma intenção, o seu gesto é antes um movimento quase performático, que cessa com a mesma naturalidade com que renasce e que se desdobra - poderíamos mesmo dizer de dentro para o infinito.
Martim Brion Martim Brion (Lisbon, 1986) Brion trabalha e vive alternadamente entre Munique e Lisboa. Ele atua em várias medias, com foco principal em escultura e fotografia (isso provavelmente mudará ao longo do tempo). Também se aventura a escrever os seus pensamentos e outros assuntos de interesse ou não. Ocasionalmente cura exposições e deu o passo ousado (exatamente como todos os outros), movido pela curiosidade pelo outro, de começar um podcast entrevistando diversas pessoas ligadas ao mundo da arte. Fonte: https://martimbrion.com/about/
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MARTIM BRION
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MARTIM BRION (n. 1986) “Perspectives 16” Tinta de poliuretano e PVC 2021 Dim. aprox.: 20 x 20 x 20 cm. Referência: O37 Sinopse: A série Perspetivas, são abordagens visuais geométricas, cubos com diferentes padrões de formas e cores e, mais adiante, a própria forma do cubo é trabalhada e começaa tomar uma forma diferente. Superfícies que diferem ligeiramente. A progressão e a mudança de perspetivas ao longo de um caminho geográfico; quanto mais se avança neste caminho, mais as perspetivas divergem. Todas, no entanto, descendem da mesma raiz, a humana. € 650
Noé Sendas Noé Sendas (nascido em Bruxelas, 1972, vive e trabalha em Berlim) começou a apresentar o seu trabalho no final dos anos noventa. Recorre a diferentes meios de expressão: vídeo, escultura, colagem, desenho e fotografia. Referências explícitas e implícitas a artistas e criações literárias, cinematográficas ou musicais fazem parte da sua matéria-prima. Enraizadas em referências cinematográficas e literárias, as suas imagens retratam figuras fantasmagóricas, enervantes, cuja cabeça e membros parecem invisíveis, ou que habitam aparentemente misturados em móveis ou paredes. É um corpo de trabalho fascinante, que segue temas de abstracção e de apagamento parcial do corpo humano através da fotografia explorada pelos sempre presentes titãs, John Baldessari e Guy Bourdin, e o escultor americano, menos conhecido mas igualmente brilhante, Robert Gober. Sendas estudou na School of the Art Institute of Chicago, EUA; Royal College of Arts, Londres; Arco e Atelier Livre, Lisboa. Frequentou residências no: Künstlerhaus Bethanien, Berlim; Casa Velázquez, Madrid; Cite des Arts, Paris; Peggy Guggenheim, Veneza e Atelier Real Lisboa. Expôs obras em Yerba Buena for the Arts, EUA; Kunsthalle Bonn, Alemanha; Akademie der Kunst, Berlim; Le Plateau, Paris; MEAC/ MUSAC/ Fundação Botin/ Fundação IC e Casa América em Espanha; Em museus e instituições portuguesas como: Fundação Calouste Gulbenkian, Museu Berardo, Museu Bordalo Pinheiro e Museu da Cidade em Lisboa; Culturgest, Porto; CAVE, Coimbra; Museu de Tavira, Algarve. Fonte: https://www.miguelnabinho.com/pt/noe-sendas
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NOÉ SENDAS
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NOÉ SENDAS (n. 1972) “Peep 68” 2022 Impressão a jacto de tinta sobre papel luster Dim. aprox.: 40 x 30 cm. Sinopse: “Observemos, por exemplo, uma imagem da série Peeps, neste caso a número 68. O corpo feminino está presente e não percebemos imediatamente se esse corpo é um fragmento sobre o qual foi montado um elemento escultórico, uma tela negra de influência construtivista ou se essa figura é vestida por um elemento tridimensional geométrico e, simultaneamente, orgânico, que inscreve uma aura surrealizante, quase absurda e um movimento de aparente desequilíbrio nesta figura disruptiva. É sob este aspeto que as noções de escala, corpo, peso, leveza e movimento revelam o pensamento escultórico do artista, que constrói cada imagem como uma peça única. Esta ação sobre o corpo, através da subtração de membros, do torso ou mesmo de uma cabeça não cede à tentação de os substituir por formas geométricas ou outros objetos. O que fica do corpo é uma parte, sujeita a uma operação de montagem, que se constitui como um índice de uma memória, reconhecível na composição total que cada imagem significa. (...) A manifestação destas ações e procedimentos é estrutural no trabalho de Noé Sendas: a montagem como se fosse uma assemblage, o desenho como se fosse uma possibilidade de reinscrever sucessivamente as figuras antropomórficas ou outras num suporte bidimensional, num gesto que se duplica continuamente, sem se repetir.” João Silvério. € 1.600
Olga Gvindzhyliya Esta artista foi seleccionada a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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OLGA GVINDZHYLIYA
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OLGA GVINDZHYLIYA “Olhar de criança que está dentro de mim” Técnica mista - colagem, acrílico, MDF entelado Dim. aprox.: 30 x 23,5 cm. Sinopse: São os olhos de uma criança que olham para ti desde dentro de um adulto quando está a ser rude, ofensivo, desrespeitador, agressivo, violento e discriminativo. € 80
Pablo Barreiro Origem da Informação: Cedida pela Galeria que expõe obras da artista: no no Galery Pablo Barreiro (Meaño, Pontevedra, 1982). Licenciado em Belas Artes pela Universidade de Salamanca (2010). Estudos avançados e Projeto Individual no Ar.Co, Lisboa, PT (2012-13). Vive e trabalha em Pontevedra. Do seu percurso artístico recente destacam-se a participação em exposições no CGAC Centro Galego de Arte Contemporânea (Santiago de Compostela), MAC M Museo de Arte Contemporáneo (Corunha) e MARCO Museu de Arte Contemporânea de Vigo, assim como os prémios Isaac Díaz (2016) e INJUVE (2012) e as residências artísticas NUOVE (2018. Bassano del Grappa, IT) e uma Residência de Investigação no MAC Museo de Arte Contemporáneo (2016. Corunha). O seu trabalho está representado nas coleções do CGAC Museo de Arte Contemporânea (Santiago de Compostela), na Coleção DKV (ES), na Coleção NUOVE (Bassano del Grappa, Itália) e na Colecção Luis Sirvent (Vigo), entre outras coleções públicas e privadas. Fonte: Informação cedida pela Galeria que expõe obras do artista: “NO·NO Gallery”
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PABLO BARREIRO
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PABLO BARREIRO (n. 1982) S/T (série Outra Fase da Forma) Gesso, cera de fundição, poliéster e ferro Dim. aprox.: 27 x 20 x 20 cm. Sinopse: “Contemplando um corpo aberto, tornamo-nos subitamente um observador impossível, somos aqueles que observam algo que estava escondido e que, além disso, seria desejável que permanecesse para sempre escondido dos nossos olhos e dos olhos de qualquer outra pessoa; escondido da luz”. Agustín Fernández Mallo. OUTRA FASE DA FORMA é um projeto onde exploro o corpo escultórico como um corpo aberto. Esta pequena peça é um exercício de texturas e elipses formais; alterando a categoria dos materiais, o gesso e a cera vermelha a derreter mostram-se como materiais finos, nobres e corpóreos. € 900
PEDRO SOMA Pedro Soma
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Este artista foi seleccionado a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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PEDRO SOMA “Blossom” Acrílico sobre azulejo sobre MDF Dim. aprox.: 40 x 30 cm. Sinopse: Trabalho abstrato, expressivo, com movimento, dinâmica e equilíbrio de cores. Criação de um objeto final que possa ser apreciado sem a necessidade de uma interpretação intelectual. € 260
Pedro Valdez Cardoso Pedro Valdez Cardoso (Lisboa, 1974), vive e trabalha em Lisboa. Expõe regularmente desde 2001, tendo participado em inúmeras exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro. A obra que tem vindo a desenvolver, com um maior foco na escultura e na instalação, centrase sobretudo em problemáticas relacionadas com a identidade (social, sexual e cultural), e questões pós-coloniais. Encontra-se representado em diversas coleções públicas das quais se destacam: Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Arquipélago Centro de Artes Contemporâneas, Açores; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Fundação Carmona e Costa, Lisboa; DA2-DOMUS ARTIUM 2002, Salamanca, Espanha; IVAM Instituto Valenciano de Arte Moderna, Valência, Espanha; MUDAS-Museu de Arte Contemporânea da Madeira, Calheta, Madeira; Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto; Fundação PLMJ, Lisboa; MACUF-Museu de Arte Contemporânea Union Fenosa, A Coruña, Espanha. Fonte: https://www.sistemasolar.pt/pt/autor/1434/pedro-valdez-cardoso/?ac=autor
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PEDRO VALDEZ CARDOSO
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PEDRO VALDEZ CARDOSO (n. 1974) S/Título, 2023 Couro sintético, plástico, cartão, madeira e linha Dim. aprox.: 62 x 26 x 23 cm. Sinopse: Obra realizada para a exposição A Face is a Mask, is a Face is a Mask... que ocorreu na Galeria da Brotéria em Lisboa entre maio e junho de 2023. Desde há muito tempo que este objecto (máscara) é fonte de fascínio para Pedro Valdez Cardoso, que as trabalha a partir das suas diferentes dimensões: antropológica, ritualística, xamânica, decorativa, entre outras. Nesta exposição, com curadoria de Ela Garcia, a máscara é mostrada a partir de vários ângulos e sob diferentes questões de identidade. Fala-se de idealização e representação, num exercício reflexivo sobre nós mesmos e as nossas relações com os outros. Excerto de texto de exposição, Brotéria, Maio 2023 € 3.600
Rui Pedro Jorge Lisboa, março de 1987. Vive e trabalha em Lisboa. Frequentou a Escola Secundária Artística António Arroio, onde desenvolveu estudos tecnológicos de Design de Equipamento, e participou ativamente no Atelier de Artes Plásticas, dirigido por Luísa Soeiro. Frequentou através do programa Erasmus a escola AVUAkademie výtvarných umní em Praga, República Checa (2008-09). É graduado em Artes Plásticas - Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2010). No mesmo ano, estudou também na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio de Janeiro, Brasil. Fonte: https://111.pt/Artistas/rui-pedro-jorge/”
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RUI PEDRO JORGE
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RUI PEDRO JORGE (n. 1987) Acrílico e verniz sobre tela Dim. aprox.: 47 x 54 cm. Sinopse: O artista introduz nos seus quadros ambiguidades, no espaço da ficção e realidade. Usa a pintura como um veículo organizador de uma realidade que pode ou não ser reconhecida como tal. Pinta até que acredita, um pouco como o mentiroso que vive a mentira como a sua verdade factual. E assim, no silêncio das pinturas procura trabalhar pequenas nuances do quotidiano dos indivíduos. Paisagens, vistas, desabitadas são si construídas, nelas, muitas vezes é sugerida a recente passagem de um qualquer personagem pelo plano pictórico, ou quem sabe, virá a passar; podendo ser mesmo o espectador. € 1.800
Salvador Colaço Salvador Colaço nasceu em 1988 em Lisboa onde cresceu e iniciou a sua carreira profissional como fotógrafo. Inicialmente como hobby, a fotografia tornou-se rapidamente na sua profissão. Começou a trabalhar na área quando ainda estudava tempo em que colaborou com as principais revistas nacionais e em que a acompanhava eventos desportivos e sociais. Apaixonado por esta arte, Salvador já conta com alguns trabalhos de assinatura como é o caso do projeto Be Yourself de 2009 onde o fotógrafo ilustra em 15 fotografias as diferentes versões da mesma pessoa. Este projeto contou com um programa de televisão com emissão semanal onde o fotógrafo recebia diferentes figuras públicas e em conjunto criavam o Be Yourself de cada um. Em 2011 expôs o seu trabalho ao público onde também lançou o livro do projeto. Em 2019 o fotógrafo expôs a solo mais um projeto Smoke Series onde de uma fotografia tirada a 10cm de uma a tocha de fumo criou peças onde é possível contemplar as diferentes ondas e texturas do fumo e do fogo expelidos por estes artefactos. Fonte: Informação cedida pelo Artista
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SALVADOR COLAÇO
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SALVADOR COLAÇO (n. 1988) “A linha” Impressão em Diasec Verso assinado, peça Única Dimensões: 60 x 60 cm. Sinopse: No abraço rítmico das marés, o oceano sussurra histórias de inspiração ilimitada. É uma musa atemporal, uma fonte eterna de criatividade que desperta as almas de sonhadores, artistas e aventureiros. O horizonte, onde o céu encontra o mar, é um convite à peregrinação pelo desconhecido, uma tela sobre a qual os sonhos voam. € 950
Sandra Rocha Curso de Fotografia, Ar.Co, Lisboa(1996) Licenciatura, História da Arte, Universidade Nova de Lisboa (2006) Pós graduação em História da Arte Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa (2007) Programa Gulbenkian de Criatividade e Criação Artística Fotografia, Lisboa (2008) Ateliers Varan, Curso de Realização de documentários, Paris (2015) Sandra Rocha foi co-fundadora da Kameraphoto, um coletivo português emergente (2003) e colaborou com a kgaleria em 2005 onde também trabalhou como curadora em 2005 e 2008. Kgaleria chamou a atenção para as novas visões em fotografia e foi um hub cultural vibrante em Lisboa. O seu projeto curatorial “”Um Diário da República”” foi selecionado para representar Portugal no festival internacional “”Photo-España””, 2011. Como fotógrafa desenvolveu o projeto “”Retrato de uma família””, um ensaio pessoal em Portugal, Canadá e nos Estados Unidos. Sandra foi escolhida por Mario Crespi como parte das novas linguagens no mundo da fotografia, compiladas no livro “”Future Images””, publicado por 24 Ore Motta Cultura, Milano (2009). Sandra Rocha foi também convidada para participar no projeto “”Temporada Portugal - França””, 2022, e expos fotografias e vídeos com música do compositor francês François Joncour, em Brest, França, e nos Açores, Portugal. Atualmente vive e trabalha em Paris. Sandra Rocha (Açores, 1974) Fonte: https://www.sandrarocha.pt/about
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SANDRA ROCHA
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SANDRA ROCHA (n. 1974) s/ título, Parque Mayer Impressão jato de tinta sobre papel fotográfico brilhante 1/3 exemplares Dim. aprox.: 50 x 60 cm. Sinopse: Nunca tinha entrado no Parque Mayer e pouco ou nada sabia sobre ele quando realizei esta fotografia em 2005; mal conhecia os espaços exteriores, desconhecia os espaços interiores, a longitude do desvio das funções do parque e a lógica do seu abandono. Esta fotografia, deste complexo artístico-popular de Lisboa é um vestígio, algo diretamente decalcado do real, como se de uma pegada ou de uma máscara mortuária se tratasse. A imagem difere da experiência física, mas perturba mais do que a própria experiência. € 1.600
Sofia Leitão Esta artista foi seleccionada a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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SOFIA LEITÃO
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SOFIA LEITÃO “Animais Egípcios” Guache sobre papel Dim. aprox.: 62 x 81 cm. Sinopse: A obra de arte Animais Egípcios, faz parte da série Egipto produzida em 2002. Este trabalho foi inspirado nos morais Egípcios com temas da natureza. € 550
Stefanie Pullin Esta artista foi seleccionada a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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STEFANIE PULLIN
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STEFANIE PULLIN “Caldeira Velha IX” Caneta sobre papel Dim. aprox.: 27 x 20,7 cm. € 360 Sinopse: É a partir das suas experiências de errância, das imagens mentais que o pensamento lhe devolve, das fotografias de determinados detalhes e motivos orgânicos que Stefanie Pullin cria. Tentar compreender o mundo natural, de que forma o modificamos marcando presença, ocupando espaço, destruindo e construindo; ou qual o papel que o instinto e o sentimento desempenham em relação à razão, são alguns dos traços que caracterizam a sua pesquisa. A sua produção explora o saber ver; o
saber olhar, e decorre de um caminho que vai percorrendo internamente. Um caminho tornado mapa e itinerário pessoal, marcado por obstáculos encontrados ou auto-impostos, a que a artista se propõe, que conquista numa procura sensível dos limites entre o sagrado e o profano; a ordem e o caos; a consciência e o instinto. Permeável ao conhecimento que a própria experiência lhe concede, Stefanie vai construindo a sua obra, não particularmente interessada em registar o que a natureza tem de físico, ou material, mas o que de mais profundo ela emana. Assim, contra a demanda atual pelo consumo do imediato, a sua produção olha a natureza à luz das hierofanias, permitindo enfim que esta se revele como templo, realidade absoluta, e centro, a partir do qual o desdobramento cósmico e a explicação ontológica do mundo se tornam possíveis. Numa pesquisa atenta, a pintura recorre a elementos formais que se sujeitam a um permanente jogo de repetição, construção e desconstrução. O branco e a luz, assim como o uso da cor e dos efeitos de contraste, têm um papel central num trabalho de composição que usa a memória visual e afetiva para se construir. É também através de uma técnica consciente que se permite tanto à espontaneidade própria do 59 medium, como a um controlo induzido e manipulado, que a pintura se concretiza. As imagens que daí resultam, no limiar entre o figurativo e o abstrato; o real e o imaginário, confirmam-nos o valor sugestivo da sua obra uma reflexão fluída, deixada em aberto, sobre o carácter mutável e efémero da vida.
Susana Veiga Branco Esta artista foi seleccionada a partir de um conjunto de inscrições nas redes sociais da CAPITI. O João Pinharanda, Diretor Artístico do Maat, o João Pinto Ribeiro, CEO do Palácio do Correio Velho e a Mariana Saraiva, Presidente da CAPITI, depois de conhecerem cada uma das 47 obras inscritas, consideraram que esta peça se enquadrava no âmbito das obras expostas nos últimos 6 anos. Obrigado pela disponibilidade e generosidade de todos que tornam possível iniciativas como esta.
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SUSANA VEIGA BRANCO
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SUSANA VEIGA BRANCO “New goals... - Brain study ( Novos objetivos & Estudo do cérebro )” Técnica mista sobre tela - óleo, acrílico, tinta da china e folha de ouro Dim. aprox.: 80 x 50 cm. Sinopse: A obra significa a junção dos vários espaços/janelas de oportunidades que nos surgem ao longo do tempo, uns grandes e visíveis, outros discretos, e o que fazemos com tais ferramentas. Todo o conjunto reflete as nossas escolhas e aprendizagem perante as opções, convergindo para aquilo que criamos e naquilo que nos tornamos. As cores fortes e em contraste suaves e brilhantes personificam a luz e a teia de pensamentos e bloqueios inerentes a cada pessoa, existentes em zonas ora visíveis ora mais escuras e densas, subconscientes. A tinta que escorre representa múltiplas possibilidades que surgem em cada situação e que podemos estender a mão e agarrar, se acreditarmos, criando assim novos patamares em cada mundo. € 300
Teresa Segurado Pavão Lisboa, Novembro 1957 Vive e trabalha em Lisboa, Portugal Fez o curso da Escola António Arroio e o curso de Cerâmica do IADE. Frequentou os departamentos de Desenho, Pintura e Joalharia do AR.co e o atelier de Tapeçaria de Gisela Santi. Teresa Segurado Pavão lecciona cursos de Cerâmica e Têxtil. Criou a TP (Loja de Autor) em Lisboa 2004 - 2018. Tendo iniciada a sua carreira com a exposição “”Tramas e Sortilégios””, 1989, no Museu Nacional do Traje em Lisboa, participou ainda em exposições colectivas em Portugal e no estrangeiro. Entre as suas exposições individuais mais importantes destacam-se, entre outras: “”A quatro mãos”” (2021), Convento dos Capuchos, Almada; “”A Estratégia da Aranha”” (2019), Casa Atelier da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Lisboa; “”A Fábrica”” (2018), Appleton Square, Lisboa; “”SALA”” (2015), Galeria Belo-Galsterer, Lisboa; 3553 (2014), MUDE, Lisboa; A terra é um cadinho onde os minerais amadurecem”” (2011), MUNHAC Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa; Segredos e relíquias na FRESS - Museu de Artes Decorativas Portuguesas / Fundação Ricardo do Espirito Santo Silva, Lisboa. Fonte: https://teresaseguradopavao.net/Bio” Fonte: https://gulbenkian.pt/cam/artist/fernao-cruz/
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TERESA SEGURADO PAVÃO
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TERESA SEGURADO PAVÃO (n. 1957) Ninho , 2022 Barro branco polido e vidrado. Aplicações em metal. Dim. aprox.: 10 x 8 x 6 cm x 2 peças Sinopse: Par. Ovo. Ninho. Abrigo. Calor. Casa. Terra Branca. Prata. Ouro. Cobre € 800
João Urbano Melo Resendes Nasceu na Ilha de São Miguel, Açores, em 1959. Vive e trabalha em Lisboa e nos Açores. Estudou gravura na Slade School of Fine Art, Londres, 1995/7. Em 1998 participou no Kaleidoscope Program: The Royal University College of Fine Arts, Estocolmo e Tavira Print Workshop. Desde 1997 é representado pela Galeria 111, Lisboa. Desde 2000 colabora com a Galeria Fonseca Macedo, Arte Contemporânea, Ponta Delgada. Em 1998 decorou a Capela do Hospital do Divino Espírito Santo, Ponta Delgada, Açores. Em 2014 realizou a obra Pietá para integrar a Via Sacra da Sé Catedral de Angra do Heroísmo, Açores. Em 2015 foi-lhe atribuída a Insígnia Autonómica de Reconhecimento pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. Em 2016 realizou um painel em pedra gravada, Animalia, Vegetalia, Mineralia, para o Núcleo de Santo André do Museu Carlos Machado, Ponta Delgada. Em 2019 realizou quatro obras sobre tela para o Hotel Verde Mar, Ribeira Grande, Açores. Participou nas exposições coletivas: The Large Print Show, (1997) Wolsey Art Gallery, Ipswich; Fish Out of Water (1997),Curwen Gallery, Londres; Uma Visão sobre os Anos 80-90 (1999), Fundação PLMJ, Lisboa; Geração XXI - Cinco Artistas Portugueses em Macau (2002), China; Arte Portuguesa em Brasília (2005), Brasil; 50 Anos de Gravura Portuguesa (2006), SNBA, Lisboa. Fonte: https://111.pt/Artistas/urbano/
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JOÃO URBANO MELO RESENDES
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URBANO João Urbano Melo Resendes (n. 1959) “Systema Naturae #7” Técnica mista sobre papel Dim. aprox.: 43 x 39,5 cm. Sinopse: Em 2016, para a reabertura do Núcleo de Santo André do Museu Carlos Machado de Ponta Delgada, o artista foi convidado a criar uma obra em pedra gravada (Animalia, Vegetalia, Mineralia, 265x307 cm) que, de acordo com o programa, deveria fazer referência à sua criação e à sua história. Nas diversas pesquisas que o artista efetuou no Museu, Systema Naturae, a obra, em quatro densos volumes de Carl von Linné, fascinou-o e levou-o a desenhar as mais variadas formas de vida vegetal e animal plantas, seres do mar e seres da terra e do céu - de onde resultou a conceção da obra doada, pertencente ao conjunto da vida animal, com o seu ecossistema no mar. € 1.000
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