Catálogo Leilão 360 | Junho 2018

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PALÁCIO DO CORREIO VELHO

Rui Teixeira Santos Leilão Online de Pintura

Lisboa, 2018


CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

CEO - Chief Executive Officer João Thomaz Perestrello Pinto Ribeiro CFO - Chief Finantial Officer Sebastião Pinto Ribeiro CAO - Chief Administrator Officer Sérgio Seabra de Sousa ASSEMBLEIA GERAL Ana Pinto Ribeiro

EQUIPA

DEPARTAMENTO COMERCIAL Sara de Sousa e Andrade Pedro de Freitas Gomes DEPARTAMENTO DE PERITAGEM E CATALOGAÇÃO MOBILIÁRIO João Pinto Ribeiro Ana Isabel Viçoso

DEPARTAMENTO DE APOIO AO CLIENTE Ana Isabel Viçoso Pedro de Freitas Gomes Mariana Sousa FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO Marta Soares Sara Alves

OURIVESARIA PRATAS E JÓIAS Mariana Ramirez Henrique Braga (Consultor) Sofia Ruival (Consultora)

RESTAUROS Sérgio Seabra de Sousa Ana Isabel Viçoso Ana de Castro

PORCELANA ORIENTAL E EUROPEIA E FAIANÇA João Pinto Ribeiro Maria Inês Augusto

ORDENS DE COMPRA Sebastião Pinto Ribeiro Pedro de Freitas Gomes

ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA Sara de Sousa e Andrade João Pinto Ribeiro

DEPARTAMENTO DESIGN E TECNOLÓGICO CONSULTORIA INFORMÁTICA José Pinto Ribeiro

PINTURA, ESCULTURA E OBJECTOS DE ARTE Maria Reis

FOTOGRAFIA E PRÉ-IMPRESSÃO Daniel Viana Martins Pedro Ramos dos Santos Gonçalo Resende

LIVROS RAROS E MANUSCRITOS Isabel Maiorca Pedro Teixeira da Mota VINHOS João Pinto Ribeiro Sóraia Paulino ARMAS ANTIGAS - MILITÁRIA José Faria e Silva Dom Vasco Teles da Gama HERÁLDICA E GENEALOGIA Lourenço Correira de Matos

DEPARTAMENTO GRÁFICO Margarida Leote ARMAZÉM E TRANSPORTES António Marques João Cordas Armando Lopes TIPOGRAFIA AGIR DEPÓSITO LEGAL: 439666/18

LEILÕES ONLINE Sóraia Paulino Joana Faísca

EXPOSIÇÃO

08 de Junho, Sexta-feira das 9h30 - 13h30 e 14h30 - 18h00

LEILÃO 360

Dia 7 de Junho às 19h30, a dia 11 de Junho às 22h.

PALÁCIO DO CORREIO VELHO - LEILÕES E ANTIGUIDADES, S.A. Calçada do Combro, 38 A - 1º . 1200-114 Lisboa, Portugal | tel +351 213 242 980 | fax +351 213 426 536 | email mail@pcv.pt


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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS LEILOEIRAS DE ARTE

A Associação Portuguesa de Leiloeiros de Arte – APLARTE – associação representativa das empresas leiloeiras de venda voluntária de Antiguidades e Obras de Arte, Arte Moderna e Contemporânea e demais bens culturais móveis, foi constituída por escritura pública de 15 de Dezembro de 2015.

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A APLARTE resulta da especificidade própria dos leilões de arte que, a vários títulos, se distinguem de outro tipo de leilões – industriais, imobiliários, judiciais, etc. – e tem como missão representar as leiloeiras de Arte em Portugal, onde, até este momento, não tinham qualquer representação institucional. A necessidade de uma representação eficaz, nacional e internacional, que há muito se fazia sentir, tornou-se premente com a recente aprovação do Decreto-Lei nº 155/2015 que estabelece o regime jurídico da actividade leiloeira, sem distinguir os leilões de Arte de todos os outros. A APLARTE tem como objectivo central que no Mercado de Arte Leiloeiro sejam observados os mais elevados padrões técnicos e éticos, de acordo com as melhores práticas nacionais e internacionais. Simultaneamente, a APLARTE constitui-se como o interlocutor e parceiro natural dos organismos públicos com a tutela do sector – desde logo o Ministério e a Secretaria de Estado da Cultura, em particular a Direcção-Geral do Património Cultural e o Instituto dos Museus e da Conservação – mas também a ASAE, as autoridades policiais e aduaneiras, a IN-CM, o Instituto de Conservação da Natureza, e as instituições privadas ligadas ao mundo da Cultura e ao Mercado de Arte.

www.aplarte.pt Para ser Associado contactar: info@aplarte.pt


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ONDE O CLIENTE FAZ O PREÇO LEILÕES LIVE

LEILÕES ONLINE

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Rua Augusta, 84 - 1100-053 Lisboa - Tel.: +351 211 131 000 Avenida Boavista, 2706 - 4100-119 Porto - Tel.: +351 220 044 170 Praça Conde Agrolongo, 52 - 4700-312 Braga - Tel.: +351 253 008 370 Tel.: +351 210 042 442 - private@millenniumbcp.pt


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O Palácio do Correio Velho tem a honra de apresentar ao público a exposição de pintura retrospectiva da última década do século passado de Rui Teixeira Santos. Partindo de uma ideia lançada há quase 10 anos, após muito empenho e amadurecimento daquilo que podia ser este evento, convencemos RTS a embarcar nesta aventura íntima e autobiográfica. As obras vão estar em exposição nas nossas instalações do Palácio do Correio Velho na Calçada do Combro e a venda será ONLINE. A aposta nos leilões Online tem sido uma constante na estratégia de crescimento da empresa, contando com um contributo de peso nos últimos anos, e será este o veículo escolhido para uma iniciativa única e pioneira no mercado leiloeiro português. O nosso catálogo começa com uma entrevista informal, conversa tida em Novembro de 2017. Entrevista a Rui Teixeira Santos Novembro 2017


Rui Teixeira Santos: “As cores do breve século XX já se foram!”

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Rui Teixeira Santos explicou, em entrevista ao Palácio do Correio Velho, o significado e o contexto desta exposição retrospetiva da sua pintura dos anos noventa. Trata-se de um conjunto de mais de 30 obras de grande e pequena dimensão, “que pintei em Cascais nos anos 90, que nunca foram mostradas em público e que o João Pinto Ribeiro há muitos anos queria que eu expusesse. Os quadros contam a história do “breve século XX” - da queda do muro de Berlim e do colapso da URSS (com o relevante papel do Papa João Paulo II e do Vaticano no fim da Era dos Impérios) às Guerras do Golfo passando por uma reflexão existencial e religiosa de uma década tão rica e intensamente vivida por todos nós”. Em que contexto surge esta exposição? Trata-se de um conjunto de obras dos anos noventa. Se o século XIX foi longuíssimo, indo do fim do Antigo Regime até ao final da segunda guerra mundial – o século dos impérios e dos confrontos – o século XX foi o século mais curto: durou o tempo da guerra fria – o mais longo período de paz e prosperidade na Europa e no Ocidente, o século da paz nuclear - que começou em Hiroxima e terminou abruptamente com a queda do Muro de Berlim e o colapso da União Soviética. É em 1989, com a queda do Muro de Berlim, que começa política e culturalmente o século XX. É a libertação da

lógica dos impérios globais, o começo de um mundo multipolar, com protagonistas globais não estatais e em que a comunidade internacional provoca o vulcão da guerra religiosa no seio do Islamismo que, depois, espalha pelo mundo o terrorismo e a invasão dos refugiados, até então confinados pela pobreza e o isolamento ao Médio Oriente ou absorvidos pelo crescimento económico do ocidente do pós-guerra. (...) É no contexto, destas primeiras décadas deste novo século XXI, que se pode entender esta exposição retrospetiva dos anos noventa do século XX. Se tivesse que destacar uma obra desta exposição, qual seria? O quadro mais marcante da exposição é exatamente o primeiro: dia da libertação de Berlim, com a “queda do muro de Berlim” em 1989. Passei a semana colado à televisão, houve uma noite em que não dormi e assisti em direto ao triunfo da liberdade. Foi uma revolução feita por pessoas simples e por ideias simples que triunfaram, contra o medo, contra a ditadura e as ideias falsas que colapsaram. Foi o começo do século XXI”.

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Artista plástico fundamentalmente autodidata, Rui Teixeira Santos aprendeu pintura com três mestres (Sílvia, Arantes e Cruz), tendo a educação artística normal proporcionada por uma família culta, instalada em Cascais, nos anos setenta e oitenta do século XX. Estudou Direito na Universidade Católica Portuguesa e posteriormente, haveria de fazer o mestrado em Relações Internacionais e o doutoramento em Ciência Política, tendo-se dedicado ao empreendorismo, ensino superior, investigação e jornalismo. Foi exatamente no período da universidade que desenvolveu o gosto e as competências na pintura a óleo tendo, com um grupo de colegas, também universitários e de Cascais, desenvolvido técnicas de pintura experimentais. Mas, ao contrário das tendências em voga nos anos sessenta, setenta e oitenta do século passado, Rui Teixeira Santos apostou na cor, numa espécie de homenagem centenária ao impressionismo do século XIX. Qual o papel da cor na obra de RTS? A cor é a vida. Sem ela perde-se o essencial, o conteúdo. Ficam apenas as formas, as estruturas, as ausências e a pobreza da austeridade. Enfim, a morte! Mesmo quando pinta a morte, é a cor que conta, como se ela fosse apenas um pretexto para reafirmar a vida – a morte é um novo ciclo que começa. Mas a cor já é a cor do novo século, negra na linha dos séculos XIX e XVII onde se inspira. Não há nada

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de lúdico nesta pintura. As cores do breve século XX - como as do século XVIII ! - já se foram: do neoclassicismo ao rococó, da arte pop ao expressionismo, do minimalismo ao construtivismo. O melhor exemplo está, aliás, no quadro “A Vindima”. O tema vem de um azulejo do século XVIII, mas a cor – oh a cor! – deixou de ser o azul e branco e foi preenchido pela emoção da natureza e pelo calor do verão. O azul e o branco foram substituídos pelas cores do Sol e da vida. A “Vindima”, portanto, não é apenas o quadro: é, exatamente, uma atitude do pintor, a intencionalidade da cor na sua pintura. Cobrir de cor – de amarelo, de verde e de castanho - as formas azuis do azulejo barroco é também a rejeição do velho minimalismo em moda no século XX. Fica, agora, o começo de um século pesado e difícil em que entrámos. Um século austero, do regresso à Renascença e à figura de um Cristo sofredor e morto: à imagem da nova humanidade que sofre”. Fica o registo de um mundo desolado e com guerras, o ponto de partida para o futuro.

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Como sentiu a chegada do novo século? Na primeira das guerras deste novo tempo – as guerras do Kuwait e do Iraque – o que marca o espaço é o deserto, o petróleo e os mortos. É isso que é retratado no quadro de 1991: a “Guerra do Golfo”. Mas também o diálogo entre os protagonistas mais poderosos do novo tempo e as figuras incontornáveis deste novo século que anuncia o Terceiro Milénio: “Gorbatchov e João Paulo II” e o papel determinante do Vaticano na Nova Ordem. 12

Fale-nos de mais inspirações. Temos que fazer uma abordagem casuística. É no espaço público dos novos protagonistas que se vai inserir a série dos “Bispos”. Não que a Igreja Católica seja o único novo protagonistas global. Mas sem dúvida, ela regressou ao centro da diplomacia internacional e sem ela não se entende nem a queda do Muro de Berlim nem depois, no final da década, a Independência de Timor, como a última, legítima e derradeira cruzada do Ocidente cristão.

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Por outro lado, de certo modo, na “A Festa” e na “Natureza Morta” há um perfil psicológico fundamental: há a expressão de consciência do herói grego – o trágico no sentido filosófico do Herói. Eles sabem que não vai resultar e contudo, insistem, persistem. Podia ser o principio e o fim, o casamento e o divórcio. Mas, mais que isso, foi o antes e o depois, consciente que depois da festa vem a queda. Como define a sua pintura? Basicamente, a minha pintura é sempre uma peregrinação interior. Só se entende conhecendo a vida que vivi: é uma pintura autobiográfica”. (...) “Foi o que vivi, ponto!. E quanto aos retratos? Os retratos que fiz ou foram da família ou das mulheres que se cruzaram comigo”: o “Autorretrato” (que é a capa do Catálogo), que acompanhou o pintor, durante anos, na sua biblioteca, faz par com o retrato de “Maria J”. Aqui ainda se respira a exuberância dos anos oitenta. Mas já o seu cinzento, de moda no declínio. Seguem-se depois, os retratos da “Madona” e de “Maria H”, por esta ordem. A “Madona” foi a única possibilidade do hedonismo. Mas, com “Maria H” as ilusões dos longínquos anos oitenta tinham desaparecido. Maria H é branca, pura, pálida, sem cor – o amor deixa de ser um desejo e passa a ser uma permissão para se ser amado.


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Como define o “Voile Rouge” e o “Dark Room”? É esta memória dos anos oitenta que ainda reside na série de dois quadros sobre a praia da “Voile Rouge” em St. Tropez e no quadro “Dark Room”, pintados nos anos noventa. De um lado, o restaurante cheio de gente e do outro a praia privada totalmente vazia. A vida espetáculo, o local onde se via e se devia ser visto, a glorificação da desigualdade e da diferença. “Voile Rouge ” foi talvez o último reduto do jet set europeu. Depois disso, acabou tudo nos anos noventa. Foi talvez o melhor tempo, o último tempo de uma época de festa. O “Dark Room” é um quadro de homens expostos numa discoteca de Amsterdão. Dançam com o seu fantasma. (...) Amesterdão para mim foi a primeira viagem de la solitude. Longe de ser uma experiência libertadora como esperava, foi a descoberta Museu Van Gogh e o ponto de partida, apré la letre, desta viagem

“Basicamente, a minha pintura é sempre uma peregrinação interior.”

pictórica aos anos noventa. Algumas coisas, o seu sentido ideológico também, só fizeram sentido depois dessa viagem. Como define a série “Toiros”? A série dos “Toiros” é a homenagem à festa brava, numa década em que, graças a Pedro Santana Lopes, então secretário de Estado da Cultura, foi possível retomar a tradição dos toiros picados no Campo Pequeno, em Lisboa. “A Fiesta de los toros feita a pé é portuguesa também. Mesmo sem cavalos e sem cavaleiros: é a festa do povo contra o politicamente correto castelhano. Foi o tempo da enorme afición por Pedrito de Portugal, em que o presidente da República Jorge Sampaio se sentava na barreira, ao nosso lado, a assistir”. (...)Já da década seguinte é “o surf” ou “a bola”. Mas nos dois quadros o que está em causa é o retrato, mais que os desportos. De retorno a Portugal, Rui Teixeira Santos vai, nos anos noventa, tentar recuperar o projeto editorial liberal, que ajudou a fundar em 1983 - então como seu mais jovem jornalista - onde se evidenciaram o atual presidente a República, Marcelo Rebelo de Sousa, além de Victor da Cunha Rego, José Miguel Júdice, Daniel Proença de Carvalho, José Mendonça da Cruz e Carlos Barbosa entre outros, e onde, basicamente, começou, em Portugal, o jornalismo de negócios e a utilização da economia como centralidade no discurso político: o “Semanário”.

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Para Rui Teixeira Santos, não há pintura sem mensagem. O que é a Arte para si? 019

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Depois, há toda a série dos “Palhaços”, que marcam os anos 90 do pintor. Qual o seu significado?

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Os palhaços, para mim, fomos sempre nós e os outros. No sentido da representação, do teatro da vida: estamos sempre a representar um papel qualquer. Raramente é o nosso: somos etéreos e criativos, mas consideram-nos sólidos e estáveis; somos aquários e tomam-nos por leões. Se reparar, nestes quadros os palhaços são todos loucos: os palhaços sempre me meteram medo, desconfiava dos palhaços, não gostava dos sonhos dos palhaços”. De certo modo, na série dos “Palhaços”, há a rejeição do naturalismo democrático e bucólico (o discurso de certa esquerda) e apesar de tudo, uma certa fé que a sociedade, ao denunciar os palhaços que somos, possa fazer alguma coisa para melhorar a situação. Afinal, somos todos palhaços, nascemos todos como palhaços maus. Só depois tornamo-nos melhores.

A arte é tudo menos neutra, diletante - artística, em suma. A arte é sempre uma mensagem, mesmo quando afirma a sua ausência. A arte - e em particular a pintura - é datada, é sempre uma declaração ideológica da sua época. (...)Foi nos anos noventa que entrei em contacto com o barroco espanhol e a pintura sevilhana. Era a pintura ideológica por excelência: percebi logo a mensagem de Murilo. O choque serviria para a representação de quatro quadros sobre temas de Murilo, que se encontram na exposição. “Jesus e o capuchinho”, a “Paixão de Cristo”, “Nossa senhora e o menino” e “Jesus no Monte das Oliveiras”, que aparecem nesta exposição são um conjunto de quadros sobre temas religiosos, onde o barroco das obras originais, que inspiraram o pintor, cai diante da fragilidade e do sofrimento das figuras aqui representadas. É a antítese. É como que o triunfo do divino (contra o ateísmo) e a morte do humanismo, da crença no Homem contra a natureza, que marcou o século XX.

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Neste século novo, como enquadra a religião na sua obra? Agora, viramo-nos de novo para Deus e expomos a fragilidade da vida humana. Perdemos a arrogância do Absolutismo e da Contrarreforma, que tanto marcaram a Península no século XVIII. Jesus volta a ser o caminho; a sua imitação é a nossa própria realização. Finalmente, uma referência espacial. Todos estes quadros foram pintados no atelier do pintor na Torre da sua Casa de Cascais, na Av. Vasco da Gama (Casa dos Perestrelos). Um solar neomanuelino, com grande pé direito, transformado em 2015 num hotel, que acabou por acolher muitas desta pinturas, durante mais de duas décadas. Sempre vivi bem com a minha pintura. Conseguimos coexistir no mesmo espaço. Simplesmente porque, depois de pintar um quadro, não o vejo mais como meu. Foi um momento. Depois é para mim um estranho, que gosto ou não gosto. E se gosto, consigo tê-lo numa sala perto de mim. As dimensões e as molduras refletem, assim, a época e o espaço onde as obras foram criadas e onde estiveram expostas durante dezenas de anos. Há sempre uma dialética entre o espaço da criação e a obra criada pelo autor. Já pensou como seríamos criaturas diferentes, se Deus não nos tivesse criado no Jardim do Éden?. Palácio do Correio Velho

“Sempre vivi bem com a minha pintura. Conseguimos coexistir no mesmo espaço.”

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001 RUI TEIXEIRA SANTOS “A queda do Muro de Berlim” Óleo sobre tela Assinado (1989) Dim. aprox.: 120 x 150 cm. € 1.000


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002 RUI TEIXEIRA SANTOS “Guerra do Golfo” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 130 x 160 cm. € 1.000


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“Não que a Igreja Católica seja o único novo protagonistas global.”


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003 RUI TEIXEIRA SANTOS “Bispos 1 ” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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004 RUI TEIXEIRA SANTOS “Bispos 2” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 150 x 120 cm. € 1.000


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005 RUI TEIXEIRA SANTOS “Bispos 3” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1990 Dim. aprox.: 114 x 195 cm. € 1.000


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006 RUI TEIXEIRA SANTOS “João Paulo II com o Gorbachov” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 150 cm. € 1.000


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Na “Natureza morta”, um quadro de monumental dimensão, o pintor autorretratase, depois de uma batalha, “pendurado no talho da vida, o que resta de me ter permitido amar”.

007 RUI TEIXEIRA SANTOS “Natureza morta” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 218 x 150 cm. € 1.000


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“oh a cor!”


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008 RUI TEIXEIRA SANTOS “Vindima” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 220 x 180 cm. € 1.000


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“Sem amor, no ”A festa” há sempre um terceiro, a nossa incomodidade, a falta de confiança. Ninguém está feliz. Fomos para lá por obrigação. Fomos imolados, roubados e sabíamos ao que íamos. Era um imperativo moral”.

009 RUI TEIXEIRA SANTOS “Festa” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 150 x 120 cm. € 1.000

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010 RUI TEIXEIRA SANTOS “Retrato de Pedro” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 73 x 92 cm. € 1.000


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011 RUI TEIXEIRA SANTOS “Retrato de Maria J.” Óleo sobre tela Assinado e datado de 1990 (frente e verso) Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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012 RUI TEIXEIRA SANTOS “Auto-retrato” Óleo sobre tela Assinado Dinm. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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013 RUI TEIXEIRA SANTOS “Madonna” ou “Maria C” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 170 cm. € 1.000


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“Maria H é branca, pura, pálida, sem cor – o amor deixa de ser um desejo e passa a ser uma permissão para se ser amado.”

014 RUI TEIXEIRA SANTOS “Maria H” Óleo sobre tela Assinado e datado de 2002 Dim. aprox.: 100 x 60 cm. € 1.000


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“Nos anos 80 ficava-se na esplanada de Voile Rouge enquanto a praia estava deserta. Era uma época em que as pessoas iam para ser vistas”

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RUI TEIXEIRA SANTOS “Voile Rouge (Plage)” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 2001 Dinm. aprox.: 100 x 100 cm. € 1.000

RUI TEIXEIRA SANTOS “Voile Rouge” (Resto) Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 100 x 100 cm. € 1.000


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017 RUI TEIXEIRA SANTOS “Dark Room” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 200 x 300 cm. € 1.000


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“A Fiesta de los toros feita a pé é portuguesa também.”


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018 RUI TEIXEIRA SANTOS “Cabeça de touro” Óleo sobre tela Assinado (1991), frente e verso Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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019 RUI TEIXEIRA SANTOS “Toiros 1” Óleo sobre papel, sobre derivado de madeira Verso assinado e datado de 1998 Dim. aprox.: 195 x 143 cm. € 1.000


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020 RUI TEIXEIRA SANTOS “Toiros 2” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 26 x 33 cm. € 500


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021 RUI TEIXEIRA SANTOS “Toiros 3” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 26 x 33 cm. € 500


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022 RUI TEIXEIRA SANTOS “Banhistas” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 100 x 80 cm. € 1.000


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023 RUI TEIXEIRA SANTOS “Surf no Guincho” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 114 x 146 cm. € 1.000


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024 RUI TEIXEIRA SANTOS “Futebol de praia” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 60 x 72 cm. € 500


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025 RUI TEIXEIRA SANTOS “Jogo de futebol” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 170 cm. € 1.000


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026 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 1” Óleo sobre tela Assinado € 1.000


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027 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 2” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1989 Dim. aprox.: 170 x 120 cm. € 1.000


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028 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 3” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 100 x 243 cm. € 1.000


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“Os palhaços, para mim, fomos sempre nós e os outros.”


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029 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 4” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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030 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 5” Óleo sobre tela Assinado e datado de 1998 (frente e verso) Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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031 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 6” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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032 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 7” Díptico a óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 116 x 89 cm.; 116 x 88,5 cm. € 1.000


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033 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 8” Óleo sobre tela Assinado e datado de 1989 Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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034 RUI TEIXEIRA SANTOS “Palhaços 9” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1991 Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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“Foi nos anos noventa que entrei em contacto com o barroco espanhol e a pintura sevilhana. Era a pintura ideológica por excelência: percebi logo a mensagem de Murilo. O choque serviria para a representação de quatro quadros sobre temas de Murilo, que se encontram na exposição.”

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035 RUI TEIXEIRA SANTOS “Paixão” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 180 cm. € 1.000


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036 RUI TEIXEIRA SANTOS “Capuchinho abraçando a cruz” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 180 x 120 cm. € 1.000


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037 RUI TEIXEIRA SANTOS “Monte das Oliveiras” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 220 x 180 cm. € 1.000


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038 RUI TEIXEIRA SANTOS “A Madonna com o menino” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 116 x 120 cm. € 1.000


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039 RUI TEIXEIRA SANTOS “A Padeira de Aljubarrota” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1989 Dim. aprox.: 120 x 150 cm. € 1.000


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"Os "Símbolos" são uma série de cinco quadros que representam Portugal: (1) a "Padeira de Aljubarrota" ou a base fundacional democrática e popular da nossa autodeterminação; (2) o "Santo Condestável" ou a presença do divino no nosso destino coletivo; (3) o "Infante D. Henrique" ou a dimensão globalizadora da expansão marítima e da nossa presença no mundo; (4) "Fernando Pessoa" ou o Império da Língua Portuguesa; e (5) "O Nome do Herdeiro" ou o mito de D. Sebastião no discurso do futuro."

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040 RUI TEIXEIRA SANTOS “Santo Condestável” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 50 x 40 cm. € 500


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041 RUI TEIXEIRA SANTOS “Retrato do Infante D. Henrique” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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042 RUI TEIXEIRA SANTOS “O Nome do Herdeiro” Óleo sobre tela, com colagens Assinado Dim. aprox.: 120 x 150 cm. Verso com manchas de humidade. € 1.000


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043 RUI TEIXEIRA SANTOS “Pensamento lógico” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1988 Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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044 RUI TEIXEIRA SANTOS “Bailarina 1” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 150 x 120 cm. € 1.000


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045 RUI TEIXEIRA SANTOS “Homem” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1991 Dim. aprox.: 23 x 18,5 cm. Defeitos na moldura. € 500


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046 RUI TEIXEIRA SANTOS “Mulher” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1991 Dim. aprox.: 26 x 21 cm. Defeitos na moldura. € 500


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047 RUI TEIXEIRA SANTOS “Brain” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 170 cm. Pequenas faltas. € 1.000


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048 RUI TEIXEIRA SANTOS “Tempestade” Óleo sobre tela Assinado Dinm. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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049 RUI TEIXEIRA SANTOS “Depression” Óleo sobre tela Assinado Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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050 RUI TEIXEIRA SANTOS “Aquarius” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1988 Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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051 RUI TEIXEIRA SANTOS “A queda de Ícaro” Óleo sobre tela Não assinado Dim. aprox.: 60 x 93 cm. € 500


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052 RUI TEIXEIRA SANTOS “Boxe” Óleo sobre tela Assinado e datado de 1991 Dim. aprox.: 120 x 120 cm. € 1.000


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053 RUI TEIXEIRA SANTOS “Ginásio” Óleo sobre tela Assinado e datado de 2002 Dim. aprox.: 100 x 60 cm. € 500


054 RUI TEIXEIRA SANTOS “Casa de Fado” Óleo sobre tela Verso assinado e datado de 1992 Dim. aprox.: 60 x 100 cm. € 1.000


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055 RUI TEIXEIRA SANTOS “Fernando Pessoa” Óleo sobre tela Dim. aprox.: 64 x 49 cm. € 500


Esta é uma exposição que é um pouco “todos nós”: no amor, no futebol, nos toiros e no fado com que termina. Nesse sentido, é um manifesto por Portugal.”

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INFORMAÇÕES GERAIS

Rua da Misericór dia

Rua da

Rosa

Soriano Rua Lu z

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Calçada do Combro, 38 A - 1º 1200-114 Lisboa - Portugal tel: +351 213 242 980 fax: +351 213 426 536 email: mail@pcv.pt

Rua d o Loreto

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Largo do Chiado

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Sede PALÁCIO DO CORREIO VELHO

Rua do Sé

Todos os dias úteis das 9h30 às 13h30 e das 14h30 às 18h00

culo

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Armazém / Leilões Online Rua Dr. José Espirito Santo, 34E 1950-096 Lisboa tel: +351 210 148 142 www.pcv.pt

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Cais do Sodré

MARCAÇÃO DE AVALIAÇÕES

Sempre que pretenda agendar uma avaliação dentro ou fora do Palácio do Correio Velho, deverá contactar-nos, através do telefone +351 213 242 980 ou enviando um e-mail para mail@pcv.pt.

CONDIÇÕES NEGOCIAIS

Este Catálogo é, tão só, um mostruário das peças que vão ser leiloadas nos próximos dias 23 e 24 de Maio de 2018. As Condições Negociais que regulam a actividade da empresa Palácio do Correio Velho – Leilões e Antiguidades, SA e disciplinam as relações contratuais com ela relacionadas, encontram-se no Site da Empresa e deverão ser consultadas por todos os interessados através de www.pcv.pt (Condições e Termos Negociais), para onde se remete.

PREÇÁRIO

O preçário relativo a- vários custos e serviços prestados pode ser consultado em : https://www.pcv.pt/files/gallery/precario.pdf

LEVANTAMENTO DOS LOTES ADQUIRIDOS

Os lotes adquiridos deverão ser recolhidos até 8 (oito) dias após a data do leilão, mas nunca antes do pagamento ao Palácio do Correio Velho do montante total em dívida. A entrega de lotes de maior dimensão deverá ser previamente agendada com o serviço de apoio a clientes, contactando para o efeito o Sr. Pedro Gomes, através do telefone + 351 210 148 142.

ORDENS DE COMPRA E LICITAÇÕES TELEFÓNICAS

Se não puder estar presente no leilão, não se esqueça de preencher o formulário ordem de compra e licitação telefónica ou acompanhar o Leilão ao vivo através da plataforma Invaluable ( www.invaluable.com ).

Importante: a informação aqui disponibilizada não substitui nem dispensa a leitura das Condições Negociais do Palácio do Correio Velho, também publicadas no nosso web site: www.pcv.pt


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