Papagaio reginaldo

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PAPAGAIO REGINALDO (Paulo Tatit / Zé Tatit)

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Intodução 4x4 //: A D/A / E/A D/A ://

//: A D/A / A D/A :// A D/A Havia um papagaio que E/A D/A chamava Reginaldo A D/A Com uma vida natural E/A D/A No meio do Pantanal A D/A E/A D/A Amigo da graúna, tartaruga, do tatu A D/A E/A D/A Do vagalume, da cotia, jacaré e jaburu Bm C#m Tinha flores tinha frutos D C#m tudo era uma beleza Bm C#m Todo mundo em equilíbrio D E com a mamãe natureza

A D/A E/A Mas um dia Reginaldo conheceu um D/A novo bicho A D/A Que surgiu tão de repente E/A D/A Meio feio e esquisito A D/A Pois andava em duas patas E/A D/A Tinha boca sem ter bico Bm C#m D Quem será esse intruso que parece C#m o chipanzé? Bm C#m D Será que come papagaio, o que será C#m que ele quer?

D E na árvore na montanha C#m Bm tinha um galho e no galho D E Reginaldo fez seu ninho D E Ó que ninho lindo ninho D E Ai ai ai que amor de ninho O ninho no galho e o galho na árvore... A D/A A E a árvore na montanha olê iaô D/A A E A A árvore na montanha olê iaô

A D/A A E a árvore na montanha olê iaô D/A A E A árvore na montanha ô ô

E D C#m Perguntou ao vagalume como chama Bm esse bicho D E Esse bicho chama homem D E Chama humano, chama gente, D E chama moço, chama cara D E Chama como se quiser Que será que ele quer? (segue página 2)

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PAPAGAIO REGINALDO (Paulo Tatit / Zé Tatit)

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A D/A Reginaldo viu que o homem E/A D/A era sem educação A D/A Pois cortou a sua árvore E/A D/A sem nenhuma explicação A D/A E cortou aquele galho E/A D/A Nem ligou que tinha um ninho A D/A O seu ninho bonitinho E/A D/A Feito com o maior carinho. Bm C#m Reginaldo não gostou e D C#m foi falar com aquele moço Bm C#m Por um triz que um machado D E não cortou o seu pescoço E D Mas a vida continua C#m Bm foi fazer sua malinha D E Deu adeus a sua casa D E foi dormir com as andorinhas D E Que arrumaram uma caminha D E Toda feita de peninhas D E Ai ai ai mas que amiguinhas Bonitinhas...

A D/A Quando todos já dormiam E/A D/A acordaram de repente A D/A Era um fogo que queimava E/A D/A o que via pela frente A D/A Um barulho, gritaria E/A D/A Jacaré pra todo lado, A D/A tatu de rabo queimado E/A D/A E a tartaruga que pedia A D/A uma ajuda pra correr E/A D/A E a graúna procurava A D/A alguma água pra beber Bm C#m D C#m Reginaldo assustado bateu asas e voou Bm C#m D Quase morre sufocado na fumaça que C#m soprou E D Só voltou de manhãzinha C#m Bm para ver o que restava D E Onde estavam seus amigos D E e a floresta que ele amava D E Que foi feito do seu mundo? D E Ó que mundo, vasto mundo D E Ai ai ai que amor de mundo O mundo mudou... (segue página 3)

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A D/A Reginaldo ali sozinho E/A D/A bem quietinho ele chorou A D/A Tudo tinha se perdido E/A D/A o seu mundo acabou A D/A Sentado numa pedra E/A D/A um barulho ele escutou: Bruff! Bm C#m Quando viu já era tarde D C#m era cocô que desabava Bm C#m De um bumbum de boi malhado D C#m que agora ali pastava E D Quase enterra Reginaldo C#m Bm de maneira mais bisonha D E Mas que boi mais sem vergonha D E Ainda veio com esse papo D E Que lugar de papagaio D E É em cima de um galho D Ai meu galho E Lindo galho D E Onde foi parar meu galho... O galho na árvore...

A D A E a árvore na montanha olê iaô D A E A árvore na montanha ô ô A D/A Mas o fato é que a floresta E/A D/A virou um imenso pasto A D/A E o pasto é um vazio E/A D/A Com os bois comendo mato A D/A Sem contar com o cupim E/A D/A E um monte de carrapato Bm C#m Reginaldo desolado D C#m foi voando assim sem rumo Bm C#m E falou para si mesmo: D E tudo bem eu me acostumo E D Quando então, oh que surpresa, C#m Bm um pau reto ele avistou D E Mas que estranho objeto D E Era um poste de concreto D E E no alto desse poste D E ele fez um novo ninho D E Oh que ninho bonitinho D E Ai ai ai que amor de ninho O ninho no poste o poste no pasto... (segue página 4)

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A D/A E/A D/A Reginaldo relaxou e até que ficou legal A D/A Cantava pra esquecer de E/A D/A como era o Pantanal A D/A E ali se acostumou com os bois E/A D/A parados de bobeira A D/A Comendo capim verde E/A D/A para acabar na churrasqueira Bm C#m Mas vejam só a peça D C#m que o destino lhe pregou Bm C#m Foi comer um grão-de-bico D C#m e uma arapuca o pegou E D Reginaldo foi caçado C#m Bm por um homem bem matreiro

D E E vendido na gaiola D E para um grande fazendeiro D E E aprendeu falar palavras D E repetir tantas bobagens D E Pra que serve um papagaio D E aprender nossa linguagem? D C#m E cortaram sua asa, Bm C#m suas penas bem no meio D A Pra que ele não voasse B7 E e vivesse num poleiro... B7 E Ai ai ai mas que fuleiro! O poleiro do galho E7 O galho da árvore... A D A E a árvore na montanha olê iaô D/A A E A... A árvore na montanha olê iaô...

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