Ano lectivo 2010/2011
Os meus trabalhos Alexandre Picão, 8ºC - nº2
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Afonso Rodrigues Pereira Lourinhã
Setembro 2010
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Sumário das tarefas realizadas:
29 de Setembro de 2010 - Preparação da exposição sobre o Centenário da República: colocação de “mangas” na parede do corredor e de papel de cenário na salinha das histórias (com a professora Celeste).
Tarefas realizadas:
Caderno diário
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Outubro 2010
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Sumários das tarefas realizadas:
4 de Outubro de 2010 - Arrumação de livros. - Lista dos livros para restauro. - Estudo gráfico de um cartaz para o Halloween.
6 de Outubro de 2010 - Estudo de um cartaz para o Halloween: continuação do cartaz – estudo de cor (com apoio da professora Celeste).
11 de Outubro de 2010 - Estudo de um cartaz para o Halloween. - Desenho a caneta e recorte de várias figuras. - Arrumação de livros. - Actualização do caderno diário. - Baixar os livros de restauro e marcar 3 livros para restauro.
13 de Outubro de 2010 - Arrumação de livros e pintei a figura para o cartaz do Halloween.
18 de Outubro de 2010 - Pintei as figuras para o cartaz de Halloween. - Arrumação e limpeza de dossiês. - Elaborações de uma lista, a computador, com o nome dos alunos que participaram no desafio linguístico de L. Portuguesa do mês de Outubro.
20 de Outubro de 2010 - Construção do cartaz do Halloween.
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25 de Outubro de 2010 - Arrumação de livros. - Texto sobre o Outono: pesquisa em enciclopédias, dicionários e livros de provérbios.
27 de Outubro de 2010 - Preparação de um cartaz do Outono. - Pesquisa em livros sobre o Outono.
Tarefas realizadas:
Halloween
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Cartaz de Halloween
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Outono
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Trabalho final sobre o Outono
O Outono O Outono é uma das 4 estações do ano. No Hemisfério Norte vai de 21 de Setembro a 22 de Dezembro; no Hemisfério Sul é de 21 de Março a 22 de Junho As folhas caem no Outono. Ficam às cores, passam de verdes para amarelas e de amarelas para vermelhas. Há muitas folhas no chão, coloridas. As folhas ficam tão bonitas, às cores!
Algumas árvores ficam despidas, sem folhas. São chamadas árvores de folha caduca. As árvores que se mantêm revestidas de folhas durante todo o ano chamam-se árvores de folha persistente. Nesta estação do ano as folhas das árvores de folha caduca caem. Existem também árvores que nunca perdem as suas folhas no Outono. Árvores de folha caduca: Amendoeira Castanheiro Lódão- bastarda Figueira Macieira Olaia Pereira Pessegueiro Plátano Videira
Árvores de folha persistente (ou perene): Eucalipto Laranjeira Limoeiro Maracujá Medronheiro Oliveira Azinheira
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Poemas sobre o Outono Quando chega o Outono Caem castanhas no chão Umas vão dentro do bolso As outras levo na mão Eu gosto de apanhar folhas Ouvir o vento a soprar Correr pela estrada fora Como se fosse a voar Ana Cristina Correia
Irás
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Pela rua Verás As folhas Cair. Se alguma Te pousar No ombro Hás-de mandá-la embora Porque chegou a hora De dormir Mário Castrim
Outono lento Devagarinho Nem suave nem duro No caminho, a meio, Entre o Verão da luz E o Inverno escuro Quase com receio De ser estação. Do verde ao fogo Folhas no ar, no chão… Chorando? Voando? Quase chumbo Quase ouro Tesouro aguardando. Do calor ao frio (Sinto um arrepio) Lá vai caminhando. Teresa Martinho Marques
Adivinhas de Outono
São tão boas assadinhas! Cruas. Gosto dias roer; Mas tira-las das casinhas? Picam tanto que faz doer.
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Sou um fruto de Outono. Quando chego a amadurecer, dou um trabalhão ao dono se ele me quiser comer.
Provérbios de Outono
“Quem planta no Outono leva um ano de abono”. “Em Outubro centeio ruivo”. “Outubro suão negaças do Verão”. “Quando o Outubro for ervilhita, guarda para Março o palheiro”. “Com a vinha em Outubro, come a cabra, engorda o boi e ganha o dono”. “Outubro quente traz o diabo no ventre”. “Outubro sisudo recolhe tudo”. “Outubro, Novembro e Dezembro, não busques o pão no mar, mas torna a teu celeiro e abre o teu mealheiro”. “Quando Outubro for a Aveiro, guarda para Março o palheiro”. "No Outono o Sol tem sono. " "Quem planta no Outono, leva um ano de abono". "Logo que o Outubro venha, procura a lenha."
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Obras consultadas
- Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, volume 14. - Dicionário de Língua Portuguesa. - Flora e fauna Mediterrânicas. - Árvores. - Dicionário visual das plantas. - O livro das 4 estações, de Ana Cristina Carreio. - Brincar também é poesia. - Das palavras, de Teresa Martinho Marques. - As 323 Adivinhas mais Famosas. - Pesquisa da Internet sobre Adivinhas e Provérbios 15
Novembro 2010
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Sumários das tarefas realizadas:
3 de Novembro de 2010 - Arrumação de livros. - Passei os poemas do Outono à mão. - Desafio de L. Portuguesa. - Pesquisa no dicionário. - Desmanchei os cartazes e a exposição sobre o Halloween.
8 de Novembro de 2010 - Arrumação de livros. - Passar o trabalho sobre o Outono a computador.
10 de Novembro de 2010 - Organização dos desafios linguísticos de português. - Arrumação de livros.
15 de Novembro de 2010 - Arrumação de livros. - Pesquisa em livros para o Natal. - Copiar dos livros textos e músicas de Natal. - Pesquisa no computador.
17 de Novembro de 2010 - Pesquisa do computador do trabalho de Natal (2º pesquisa).
22 de Novembro de 2010 - Arrumação de livros e dos manuais de 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos.
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- Removi as flores em autocolante que estava do chão da sala dos computadores. - Mostrei à professora Ana Sarzedas a segunda pesquisa sobre o Natal.
29 de Novembro de 2010 - Arrumação de livros. - Pesquisar nas enciclopédias sobre o Inverno.
Tarefas realizadas:
Natal
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Pesquisa sobre o Natal (1)
O Natal surge como o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus, sendo actualmente uma das festas católicas mais importantes. Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento. Uma das explicações para a escolha do dia 25 de Dezembro como sendo o dia de Natal prende-se como facto de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo todas estas festividades pagãs, a Igreja viu aqui uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Algumas zonas optaram por festejar o acontecimento em 6 de Janeiro, contudo, gradualmente esta data foi sendo associada à chegada dos Reis Magos e não ao nascimento de Jesus Cristo. O Natal é, assim, dedicado pelos cristãos a Cristo, que é o verdadeiro Sol de Justiça (Mateus 17,2; Apocalipse 1,16), e transformou-se numa das festividades centrais da Igreja, equiparada desde cedo à Páscoa. Apesar de ser uma festa cristã, o Natal, com o passar do tempo, converteu-se numa festa familiar com tradições pagãs, em parte germânicas e em parte romanas. Sob influência franciscana, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de, em toda a cristandade, se construírem presépio já que estes reconstituíam a cena do nascimento de Jesus. A árvore de Natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz do Mundo. Uma outra tradição de Natal é a troca de presentes que são dados pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus, dependendo da tradição de cada país. Apesar de todas estas tradições serem importantes (o Natal já nem pareceria Natal se não as cumpríssemos), a verdade é que não nos podemos esquecer que o verdadeiro significado de Natal prende-se com o nascimento de Cristo, que veio ao Mundo com um único propósito: o de justificar os nossos pecados através da sua própria morte. Nesses tempos, sempre que alguém pecava e desejava obter o perdão divino, oferecia um cordeiro em forma de sacrifício. Então, Deus enviou Jesus Cristo que, como um cordeiro sem pecados, veio ao mundo para limpar os pecados de toda a Humanidade através da Sua
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morte, para que um dia possamos alcançar a vida eterna, por intermédio Dele, Cristo, Filho de Deus. Assim, não se esqueçam que o Natal não se resume a bonitas decorações e a presentes, pois a sua essência é o festejo do nascimento Daquele que deu a Sua vida por nós, Jesus Cristo.
A Entrega das Consoadas e dos Presentes
Nota inicial: Em Portugal, a distinção popular entre consoadas e presentes é a seguinte: As ofertas feitas, no Natal, aos familiares e amigos designam-se de presentes; já as restantes, efectuadas muitas vezes como forma de agradecimento ou como demonstração de respeito e consideração, recebem o nome de consoadas. Embora, na prática, estas palavras sejam sinónimos, só que as consoadas referem-se apenas aos presentes oferecidos no Natal. O termo consoada serve não só para designar o banquete familiar da noite de Natal, mas também é utilizado para descrever a entrega de presentes na época de natalícia (até aos Reis) como forma de demonstrar a consideração ou o afecto que se tem por essas pessoas. Há quem considere que a tradição da entrega de presentes no Natal surgiu graças à lembrança da entrega de presentes ao Menino Jesus por parte dos Reis Magos. Os presentes de Natal foram ideia do Papa Bonifácio no século VII. No dia de Reis, ele distribuía pão entre o povo e em troca recebia presentes. No entanto, este costume surgiu na Roma Antiga e tem uma origem pagã. O costume das consoadas estabeleceu-se em Roma na mais alta antiguidade. Nesta época, enviavam-se ramos cortados num bosque consagrado à deusa Estrénia ou Estrénua, aos magistrados, como testemunho de deferência. Posteriormente começaram-se a oferecer figos, passas, mel, medalhas de prata ou ouro, entre outros. Houve uma generalização tão grande no Império da entrega de consoadas, que todo povo ia desejar um bom ano novo ao imperador, para isso levavam-lhe como presente dinheiro. Também em Roma, nas
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Saturnálias, festas de homenagem ao deus Saturno, realizadas em meados de Dezembro, era comum as pessoas trocarem velas de cera e estatuetas ou bonecos de terracota. Também entre os Gauleses existia, provavelmente, o hábito da entrega das consoadas. Estes repartiam entre si ramos de plantas no primeiro dia do ano. Já na Idade Média, as consoadas constituíam verdadeiras trocas, ao contrário por exemplo de Roma, onde que m recebia as consoadas (o Imperador) não as retribuía. Nesta época, os presentes eram dados tantos por crianças como por adultos. O costume de colocar presentes debaixo da árvore de Natal surgiu no reinado de Elisabeth I (filha de Henrique VIII) na Inglaterra, no século XVI. Esta rainha organizava as festas natalícias, recebendo muitos presentes. O número de presentes era de tal forma elevado, que era impossível recebe-los directa e pessoalmente. Assim, adoptou-se o costume de se deixarem esses mesmos presentes debaixo da árvore de Natal montada nos jardins do palácio, em vez de se entregarem pessoalmente.
A entrega de presentes no dia de Natal é sobretudo atribuída ao Pai Natal mas também há quem a atribua ao Menino Jesus (com era o caso de Portugal há algumas década atrás), por fim nos países em os presentes são oferecidos no dia 6 de Janeiro, dia de Reis (como é o caso de Espanha) considera-se que quem dá os presentes são os Reis Magos. Em alguns países europeus os presentes são dados no dia 6 de Dezembro, durante a comemoração da Festa de S. Nicolau, patrono das crianças
Os Reis Magos No tempo do Rei Herodes, três reis magos chegaram do Oriente a Jerusalém: Melchior, que era um ancião, Gaspar, um jovem branco, e Baltazar, um homem de raça negra e barba. Em sua chegada, os reis magos anunciaram ao povo de Jerusalém que havia nascido o rei dos judeus em Belém. Ainda que todo o povo se tenha alarmado, Herodes lhes deu permissão de viajar até Belém na busca do menino e pelo caminho uma estrela os guiou até o berço onde estava o bebé com sua mãe. Os três reis ficaram alegres ao vê-lo e ofereceram seus presentes: ouro, incenso e mirra. Depois disso, regressaram a sua terra por outro caminho, com medo da reacção de Herodes. Desde então, o dia 6 de Janeiro é celebrado em muitos países pela chegada dos
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reis magos. Neste dia, é considerada uma tradição dar presentes às crianças que se tenham comportado e carvão aos que foram maus durante o ano.
Missa do Galo
O Natal, segundo das leis canónicas (leis ditadas pela Igreja), deve ser composto por 4 missas: a vigília nocturna, a da meia-noite, a da aurora e por fim a da manhã. Contudo, em termos práticos, não se conseguem celebrar as 4 vigílias, sendo normalmente dispensada a da noite e a da aurora. Assim, a primeira missa celebrada no Natal é a da meia-noite. A missa celebrada à meia-noite, na passagem do dia 24 para o dia 25 de Dezembro, denomina-se de Missa do Galo. Esta apareceu no século V, pelas mãos dos católicos romanos. Em relação a esta missa surgem duas questões: Saber o porquê da missa ser celebrada à meia-noite. Saber a razão pela qual esta missa é chamada de missa do galo. No que se refere à primeira questão, à razão pela qual a missa é celebrada à meia-noite, parte-se da seguinte ideia: Já que nesta missa se celebra o nascimento de Cristo, ela deve ser celebrada à mesma hora do nascimento Deste. Ora, como se pensa que Jesus terá nascido à meia-noite, a missa deve ser celebrada à meia-noite em ponto. A segunda questão cria maior discórdia, existem várias teorias que tentam explicar qual o motivo denominação de missa do galo. A explicação mais comum é a da lenda que conta que o galo foi o primeiro animal a presenciar o nascimento de Jesus, por isso ficou com a missão de anunciar ao mundo o nascimento de Cristo, através do seu canto. Até ao início do século XX, a tradição ditava a meia-noite era anunciada, dentro da igreja, através do canto de um galo, real ou simulado.
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No seu início, a missa do galo era uma celebração jubilosa, longe do carácter solene que existe nos dias de hoje. Até princípios do século XX, manteve-se o costume do privilégio de serem os primeiros a adorarem o Menino Jesus estar reservado aos pastores congregados ali. Durante a adoração ao Menino, as mulheres depositavam doces caseiros e em troca recebiam pão bento ou pão do Natal. Outro costume era o de se guardar um pedaço desse pão bento como amuleto, ao qual só se podia recorrer em caso de doença grave. Uma tradição que existia em algumas aldeias portuguesas e espanholas, era o de se levar um galo para a Missa do Galo, se este cantasse era um prenúncio de boas colheitas para esse ano. Com o advento do regime republicano e com a falta de párocos em muitas freguesias, fizeram com que a Missa do Galo começa-se a cair em desuso. Em França, as Missas do Galo mais famosas, como a de Nôtre Dame e a de Saint Germain dês Prés, são muito concorridas, nestas é necessário reservar lugar com bastante antecedência, até porque durante a noite de Natal, também há apresentações de belos programas de música sacra. Nota: Erradamente, alguns atribuem a S. Francisco de Assis a criação da Missa do Galo. Contudo, a existência desta é muito anterior à época na qual S. Francisco viveu (no século XIII).
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Feliz Natal em outros idiomas: Albanês – Gëzuar Krishtilindjen Alemão – Fröhliche Weihnachten Armênio – Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand Basco – Zorionak Bósnio, Croata, Sérvio – Sretan Božić Castelhano – Feliz Navidad ou Felices Pascuas Catalão – Bon Nadal Coreano – Chuk Sung Tan Esperanto – Gajan Kristnaskon Finlandês – Hyvää joulua Francês – Joyeux Noël Galês – Nadolig Llawen Georgiano – Kristas Shobas Grego – Καλά Χριστούγεννα Holandês – Prettige Kerstfeest Inglês – Merry Christmas ou Happy Christmas
Pesquisa sobre o Natal (2)
O que se celebra no Natal? (www.1000questions.net)
O Natal é a festa do nascimento de Jesus, em Belém, na Palestina, há cerca de 2000 anos. Os Evangelhos são quatro pequenos livros escritos por discípulos de Jesus Cristo depois da sua morte na Cruz e da sua Ressurreição para darem a conhecer a sua vida e a sua mensagem. Dois dos evangelhos só falam de Jesus Cristo a partir da idade de trinta anos, quando ele começou a anunciar a "boa nova" (em grego: "evangelion") do Reino de Deus. Os dois outros, o evangelho de S. Lucas e de S. Mateus, contam o Nascimento e a Infância de Jesus. Neles aprendemos que:
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Jesus nasceu em Belém "no tempo do rei Herodes" e que Maria, a sua mãe, o deitou numa manjedoura porque não havia lugar na hospedaria. Durante a noite, aparecem anjos aos pastores das redondezas e anunciam-lhes o nascimento do Menino, que é o Salvador, o Messias Senhor. Cantam: "Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens que Ele ama". E os pastores vão adorá-lo, primeiro que qualquer outra pessoa. À vista de uma estrela, uns Magos do Oriente (a quem mais tarde se há-se chamar "os reis magos") põem-se a caminho de Jerusalém e perguntam ao rei Herodes: "Onde é que está o rei dos Judeus que acaba de nascer?" Herodes consulta os sábios judeus que indicam Belém. Os magos vão adorar o Menino, guiados pela estrela. Herodes quer mandá-lo matar e ordena o massacre das crianças de Belém com menos de dois anos: são os "santos inocentes". Mas a Sagrada Família já tinha partido: é a "Fuga para o Egipto" (ilustrada por numerosos pintores, entre os quais Giotto).
Como se festeja o Natal? Com muita imaginação, se a tivermos, e com o desejo de dar o Natal aos outros: a paz e a alegria, a atenção aos pobres e aos isolados, os presentes às crianças que puserem, segundo a tradição, o sapatinho na chaminé. O Presépio é uma reprodução do estábulo ou da gruta de Belém. Mais abaixo voltaremos a este assunto, depois de explicarmos a tradição do "Pai Natal". O "Pai Natal" é uma tradição cristã do norte da Europa em que se dão presentes no dia de S. Nicolau. É preciso um trenó para S. Nicolau poder transportar todos os presentes das crianças. S. Nicolau tornou-se esse velho a quem se chama "Pai Natal" na recente tradição... S. Nicolau é um santo comum aos católicos e aos ortodoxos e a sua história é feita de idas e vindas entre o Oriente e o Ocidente. A cidade de Bari, no sul da Itália, para onde as suas relíquias teriam sido levadas a partir da Ásia Menor, tornou-se um centro ecuménico importante na relação entre ortodoxos e católicos. O Presépio é uma tradição que remonta ao século IV, segundo pinturas e esculturas dessa época. Hoje ainda, para as crianças, festejar o Natal implica um Presépio, com a vaca e o burro, Maria e José (o pai legal e adoptivo de Jesus, que nasceu da Virgem Maria),
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os pastores e as ovelhas: é neste enquadramento que elas acolhem o mistério maravilhoso do Natal. Alguns países são célebres pelos seus presépios e associam as figuras tradicionais ao povo que, com os seus ofícios, acolhe o Natal. No sul da Itália, um presépio pode ser mesmo a obra de uma vida inteira, com campos, colinas e montanhas e centenas de personagens. No Natal, ouvem-se cânticos tradicionais. Através desses poemas que o povo canta, percebe-se imediatamente a forma como a gente simples acolheu, no seu humilde nascimento, todo um mistério de eternidade, tal como o fizeram os pastores de Belém. Os compositores desses cânticos de Natal, nossos antepassados, dão testemunho da abertura da sua alma e ajudam-nos a compreender, porque eles o compreenderam, aquilo que Deus diz de si mesmo quando se nos apresenta no estábulo de Belém. E a missa do galo? Porque não? E, depois, a ceia... Numa ceia sem missa do galo, há qualquer coisa que falta: a abertura a uma alegria e a uma esperança que nos ultrapassam. Antigamente, para a refeição do Natal, guardava-se à mesa "o lugar do pobre". Há sempre pobres, velhos e abandonados, por vezes bem perto de nós. A alegria do Natal pode nascer de dar e receber.
O que é a estrela dos Reis Magos?
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As tradições populares sempre gostaram muito dos Magos e transformaram-nos em "Reis Magos". Os puristas, os exegetas criticaram a base desta tradição, dizendo que se tratava de um "midrash" (narrativa alusiva e simbólica da cultura hebraica). Hoje considera-se que esta narrativa poderá estar muito mais próxima da história do que já se acreditou e, entre os astrónomos modernos, ela é mesmo objecto de investigações aprofundadas... e calorosas. Com efeito, naquele tempo os astrólogos dominavam todo um sistema de referências de estrelas e constelações a pessoas e a povos e estamos bem informados acerca das hipóteses que eles poderiam ter formulado a propósito de um rei dos Judeus. Quanto a considerar os magos como reis, a tradição popular não é assim tão idiota: hoje em dia, um Prémio Nobel das ciências é tão respeitado como um rei.. Investigadores cristãos e até agnósticos seguem muitas vezes as pisadas dos magos do ano 1 da nossa era: para se sentirem mais livres em relação a qualquer dependência das suas próprias ideias, o que poderia prejudicar as suas investigações, vêm depor aos pés do Menino do Natal os seus trabalhos e as suas esperanças. O grande Pasteur fazia algo parecido quando dava graças a Deus por cada uma das suas descobertas. www.jose-lucio.com
Tradições de Natal 25 de Dezembro Muitas pessoas pensam que o Natal é no dia 25 de Dezembro porque julgam que foi nesse dia que nasceu Jesus. A data de nascimento de Jesus é desconhecida. A Igreja primitiva não se preocupou com isso, pois o importante foi Jesus ter nascido para salvar a humanidade. A data de 25 de Dezembro para festejar o nascimento de Jesus deve ter sido estabelecida entre os anos 243 e 336. Porquê esta data e não outra? A escolha desta data teve como objectivo dar sentido cristão a uma festa pagã. No ano de 274 o imperador Aureliano oficializou o culto ao sol, mandou construir um templo e fixou a sua festa em 25 de Dezembro que, segundo a astronomia do tempo, era a data do solstício de Inverno. Os cristãos passaram a festejar nessa data o nascimento de Jesus, o Sol da justiça, a Luz do Mundo.
Presépio A palavra “presépio” é de origem hebraica e significa “manjedoura de animais”. As representações do presépio sofreram um grande impulso a partir de 1223, quando São Francisco de Assis resolveu fazer um presépio ao vivo em Gréccio, na Itália, na noite de 24 para 25 de Dezembro. A partir daqui, começaram a vulgarizar-se representações com figuras esculpidas.
Árvore de Natal Por ocasião do Natal costuma usar-se, como ornamento das casas, o pinheiro e o abeto. As suas folhas simbolizam a vida eterna. Jesus, como se sabe, veio dizer que tínhamos a vida em abundância. Tendo sido Cristo, pendente da Cruz, o Pão vivo descido do céu, os medievais costumavam ornamentar a árvore do presépio com ofertas, símbolo da Eucaristia, como fruto do sacrifício da cruz.
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Daí o aparecimento da árvore do Natal, carregada de frutas e guloseimas que Jesus oferece às crianças. A tradição da Árvore de Natal é de origem germânica e data do tempo de São Bonifácio. Uma das primeiras pessoas a adoptar o costume da Árvore de Natal, parece ter sido a rainha Carlota, esposa de Jorge III de Inglaterra.
Missa do Galo A Missa do Galo tem origem na província espanhola de Toledo. Cada lavrador matava um galo em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus. A ave era levada para a igreja e oferecida aos pobres, a fim de terem um almoço melhorado no dia de Natal. Em algumas aldeias portuguesas e espanholas levava-se o galo vivo para a igreja para que ele cantasse durante a missa.
Pai Natal A história do Pai Natal é baseada num facto verdadeiro. No século IV, Nicolau, Bispo de Mira, tinha o hábito de distribuir presentes entre os pobres, mas não gostava de receber agradecimentos. Como era Bispo já com alguma idade, tinha as suas barbas brancas e usava um traje avermelhado, como os cardeais actuais nas cerimónias solenes. Mesmo depois da sua morte, as crianças holandesas acostumaram-se a colocar os sapatos à porta de casa, esperando a visita de São Nicolau. Faziam-no na noite de 5 para 6 de Janeiro, noite em que os Reis Magos ofereceram presentes a Jesus. Mais tarde o costume divulgou-se por outros países, que mudaram a data pata a noite de Natal e passaram a chamar Pai Natal aquele que traz as prendas.
Bolo-rei Diz a lenda que, quando os Reis Magos foram visitar Jesus com a intenção e lhe oferecerem presentes: ouro, incenso e mirra, a cerca de sete quilómetros do local onde o
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Menino se encontrava tiveram uma discussão: qual eles seriam o primeiro a oferecer os presentes. A solução foi-lhes dada por um artífice, que assistindo à conversa, quis ajudar a encontrar para o problema uma saída que agradasse a todos. Ele faria um bolo cuja massa incorporaria uma fava. Repartindo pelos Reis Magos, seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino Jesus, aquele em cuja fatia se encontrasse a fava. Conhecido pelo nome de Bolo de Rei feito para escolher um Rei, aquele doce passou a usar-se sobretudo no Natal. Há uma outra lenda que diz ter sido um bolo de fruta seca. Os crentes deviam comer doze bolos entre o Natal e o dia de Reis. A côdea simboliza – o ouro; o miolo e as frutas secas simbolizam – a mirra; o aroma simboliza – o índice. 29
Quando Montar o Presépio e a Árvore? O dia de montar a ornamentação de Natal varia de país para país. Em muitas cidades dos Estados Unidos, por exemplo, só se monta a árvore na véspera de Natal, é a famosa noite anterior tão esperada pelas crianças. Em muitos países da Europa já no dia 25 de Novembro, um mês antes, a população monta o presépio e a árvore. Entre nós, nunca se firmou uma tradição, mas gosto de um costume de Petrópolis, onde nasci, que manda montar a ornamentação no dia 6 de Dezembro, Dia de São Nicolau, nosso querido Papai Noel, ou Santa Klaus, como dizem os de língua inglesa, e a mesma tradição manda desmontar, impreterivelmente, até a meia-noite do dia 6 de Janeiro, Dia de Reis, a razão disso é que, segundo a História, os reis avisaram Maria e José do perigo representado por Herodes e se desmonta tudo para que os soldados do rei não encontrem sequer pista do Menino Deus! A “Árvore de Natal”, conhecida em algumas regiões da Europa como a “Árvore de Cristo”, desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de Nosso Senhor. Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século XVII, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa. Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os
cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que nas imensidões da neve permanece verde. A “Árvore de Natal” é um símbolo natalino que representa agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenómeno desconhecido.
Quem foi São Nicolau, o Papai Noel?
Este santo nasceu no século III em Patras (Grécia), no seio de uma família rica. Com a morte dos pais o filho entregou a outras pessoas todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com somente 19 anos foi ordenado sacerdote e logo arcebispo de Mira. Sua fama de generosidade com as crianças transcendeu sua região, atribuindo-se a ele todo tipo de milagres e lendas. A uma delas lhe deveu o mito de distribuidor de presentes que lhe converteria finalmente em Santa Claus. E os milagres foram tantos que acabou tornando-se o padroeiro de muitos colectivos (navegantes, boticários, moças...) e de povos (viquingues, russos...) No século XI, o roubo de seus ossos promoveram sua fama por toda a Europa. Em meados do século XIII a comemoração do seu dia passou da primavera a 6 de Dezembro e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. A contra-reforma católica supôs que, sem renunciar ao dia de sua festividade, passasse a entregar os presentes no dia 25 de Dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.
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Qual a origem do costume da ceia? Nossa mais antiga tradição do Natal dá conta que como era costume das famílias irem à Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24 de Dezembro, como, porém, a comunhão exigia jejum prolongado, antigamente até mesmo um dia, as famílias preparavam a princípio um lanche e, com o passar do tempo, ceias cada vez mais elaboradas, o peru, por exemplo é uma incorporação que fizemos do costume americano presente no "Dia de Acção de Graças". O Bolo é tradição ibérica, o panetone italiano, as frutas, em especial a uva, da Europa Oriental. O mais exótico são as frutas secas, castanhas, etc., frutos do inverno europeu que não precisávamos adoptar em nosso país, mas optamos por faze-lo em honra à lembrança e depois à memória dos emigrantes.
Como surgiu a tradição de enfeitar o pinheiro de Natal? Na Alemanha do século XVI, Martinho Lutero começou o costume de enfeitar a Árvore de Natal. Em 1513, esse destacado líder cristão, levou um pequeno abeto para dentro de casa e começou a enfeitá-lo com velas acesas. Então a bela decoração tornou-se popular na Alemanha. O príncipe Alberto, marido da rainha Vitória, levou esta tradição para a Inglaterra e os alemães e os ingleses levaram-na para a América. Hoje o mundo inteiro aderiu ao costume que para os católicos passou a simbolizar um ato de acção de graças pelos frutos colhidos no ano, bem como o próprio Cristo, uma vez que as folhas do pinheiro em qualquer tempo estão verdes e viçosas. O fato de uma tradição protestante ter chegado até mesmo a templos católicos é um lindo exemplo de ecumenismo e adesão ao mais puro espírito do Natal.
Qual a origem do Presépio? No século XII, em Assis, que são verdadeiras obras e arte. Os mecanizados são o delírio das crianças. São Francisco desejou encontrar um modo simples de contar os fatos do Advento aos fiéis, pensou que reproduzir a cena da
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manjedoura e do humilde nascimento do Menino Deus seria um testemunho eloquente da mensagem de pobreza e simplicidade de Jesus. Então, com seus irmãos menores, criou o presépio que chega aos nossos dias ainda bem próximo do que concebeu São Francisco. Em vários países há muitas exposições de presépios
http://natal.com.pt
A Última Árvore de Natal Eu vi um camião cheio de árvores de Natal E cada uma tinha uma história para contar. O motorista colocou-as numa fileira Esperando que as pessoas as viessem comprar. Ele pendurou umas luzinhas brilhantes E uma placa em que se podia ler "ÁRVORES DE NATAL" e em vermelho escrevia "ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER" Ele serviu-se de chocolate quente Numa garrafa térmica fumegante, E assim começou a nevar Enquanto uma família estacionava esfuziante, Uma mãe, um pai, e um menino Pararam o carro, rapidinho Vieram, caminhando, e começaram a procurar A perfeita árvore para se decorar. O garotinho ia à frente, com seu olhar reluzente, a exclamar: "Elas têm cheiro de Natal, mamã! Sinto o cheiro de Natal em todo lugar." "Vamos comprar uma árvore de quilómetros de altura! A maior que pudermos encontrar! Uma árvore que encoste no tecto! Uma que nem se possa carregar!" "Uma árvore tão grande Que até mesmo o Pai Natal, quando olhar, Vai se admirar: “Esta é a árvore mais bela Que já vi neste Natal!”. Para achar o pinheirinho perfeito Procuraram com muita prontidão Aqui e ali, e até mais de uma vez,
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O papa examinou e balançou mais de seis! "Mamã, mamã encontrei, encontrei! O pinheirinho que mais gostei! Tem um galhinho quebrado Mas que pode ficar disfarçado." "Do anjinho da vovó tiraremos o pó E lá no alto esperando Ficará nos guardando. Podemos comprá-la? Por favor, por favor! Pediu com fervor." "Que tal tomarmos chocolate quente?" Perguntou o vendedor indulgente. Enquanto abria a garrafa para aquela gente. "Isto sim vai aquecer o ambiente!" Em três pequenos copos de papel Ele serviu o chocolate espumante, Enquanto brindavam, esperançosos, Por mais um Natal esfuziante. "Você escolheu certinho", disse ele, "Este é realmente o melhor dos pinheirinhos". Mas o garotinho estava agoniado, Pois o preço, para o pai, era muito elevado “Feliz Natal", disse o homem, Amarrando o pinheirinho com um cordão. "A árvore é sua com uma condição: Manter uma promessa de Natal." "Na noite de Natal, Quando for deitar e rezar, Prometa no seu coraçãozinho guardar O encanto do Dia de Natal!" "Agora corra para casa! Pois este vento gelado Suas bochechas têm queimado. E peça ao papai para com todo cuidado Enfeitá-la com os ornamentos comprados. E que, no fim da empreitada, Mate-lhe a sede, coitada!" E assim foi com o vento zunindo Durante a noite gelada Tendo o homem dado árvore, Após árvore, Após árvore... Para cada pessoa que apareceu, Brindou com o chocolate espumante Nos pequenos copos, tão quentes, Para manter aconchegante o ambiente. Quem jurou manter a promessa De guardar no coração o encanto do Natal,
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Saiu na noite contente Cantando canções alegremente. E quando tudo acabou Só uma árvore restou: Mas ninguém estava lá Para esta árvore adoptar. O homem que vendia árvores, então, Vestiu seu grosso casacão E partiu para a floresta Com a última árvore da festa. Ele deixou o pinheirinho Perto de um pequeno riachinho. Para que as criaturas, sem pousada, Pudessem fazer dela sua morada. Ele sorria enquanto tirava os flocos de neve Que na sua barba encontrava. Foi aí que de trás de um arbusto Uma rena quase lhe pregou um susto. Olhou para ela e sorriu. Fazendo um carinho na grande criatura, Pensou com brandura: "Parece que o Natal chegou novamente!" "Ainda temos muito chão, E muitas coisas por fazer! Vamos para casa, amigo, trabalhar Neste Natal que vai começar. Ele olhou para o céu, Ouviu os sinos a tocar, E, num pestanejar... O vendedor desapareceu! Feliz Natal!
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Dezembro 2010
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Sumários das tarefas realizadas:
6 de Dezembro de 2010 - Arrumação de livros. - Pesquisa em livros sobre o trabalho do Inverno. - Ajudei a professora a colocar caixas de cds na arrecadação. - Desafio de Natal.
13 de Dezembro de 2010 - Arrumação de livros. - Pesquisa em livros sobre o trabalho do Inverno e passar o trabalho a limpo. - Pesquisa do computador e passar a limpo para o computador.
15 de Dezembro de2010 - Arrumação de livros. - Mudança de livros para a sala das televisões.
Tarefas realizadas:
Inverno
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Janeiro 2011
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Sumários das tarefas realizadas:
3 de Janeiro de 2011 - Arrumação de livros. - Limpeza de livros. - Ajuda na verificação de livros da biblioteca itinerante. - Organização dos livros nas prateleiras.
5 de Janeiro de 2011 - Arrumação de livros. - Desenhar o desenho do Inverno.
10 de Janeiro de 2011 - Arrumação de livros. - Organização dos livros nas prateleiras. - Assisti a duas sessões sobre a biblioteca escolar itinerante.
12 de Janeiro de 2011 - Novo esboço do desenho do Inverno. - Pintei o esboço e o desenho final.
17 de Janeiro de 2011 - Organização do dossiê. - Correcção de dois sumários. - Arrumação dos livros nas estantes. - Mudança das estantes e de livros na biblioteca.
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19 de Janeiro de 2011 - Arrumação de livros nas estantes. - Pesquisa no computador sobre São Valentim. - Transporte de mesas e de cardeiras para a BE/CRE.
24 de Janeiro de 2011 - Organização dos dossiês nº 1 a 3 A.
26 de Janeiro de 2011 - Arrumação de livros. - Pesquisa sobre o São Valentim. - Acabar o contorno do desenho.
31 de Janeiro de 2011 - Alteração dos dossiês nas estantes. - Pesquisa do computador sobre São Valentim. - Levar os jornais para a arrecadação.
Tarefas realizadas:
Inverno
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São Valentim Pesquisa sobre São Valentim (1)
História de São Valentim Diz-se que o imperador Cláudio pretendia reunir um grande exército para expandir o império romano. Para isso, queria que os homens se alistassem como voluntários, mas a verdade é que eles estavam fartos de guerras e tinham de pensar nas famílias que deixavam para trás... Se eles morressem em combate, quem é que as sustentaria? Cláudio ficou furioso e considerou isto uma traição. Então teve uma ideia: se os homens não fossem casados, nada os impediria de ir para a guerra. Assim, decidiu que não seriam consentidos mais casamentos. Os jovens acharam que essa era uma lei injusta e cruel. Por seu turno, o sacerdote Valentim, que discordava completamente da lei de Cláudio, decidiu realizar casamentos às escondidas. A cerimónia era um acto perigoso, pois enquanto os noivos se casavam numa sala mal iluminada, tinham que ficar à escuta para tentar perceber se haveria soldados por perto.
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Uma noite, durante um desses casamentos secretos, ouviram-se passos. O par que no momento estava a casar conseguiu escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado. Foi para a prisão à espera que chegasse o dia da sua execução. Durante o seu cativeiro, jovens passavam pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar também no poder do amor. Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se a filha do seu carcereiro. O pai dela consentiu que ela o visitasse na sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar. No dia da sua execução, Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade. Ao que parece, essa mensagem foi o início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de 269.
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Tradições do Dia de São Valentim Muitas são as tradições associadas ao dia de São Valentim, variando de país para país. Por exemplo, nas Ilhas Britânicas na altura dos Celtas, as crianças costumavam vestir-se de adultos e cantavam de porta em porta, celebrando o amor; no actual País de Gales, os apaixonados trocavam entre si prendas como colheres de madeira com corações gravados, chaves e fechaduras, o que significava «Só tu tens a chave do meu coração». Já na Idade Média, em França e na actual Inglaterra, no dia 14 de Fevereiro, os jovens sorteavam os nomes dos seus pares e estes eram cosidos nas mangas durante uma semana. Se alguém trouxesse um coração costurado na camisola, isso significava que essa pessoa estava apaixonada. Ao longo dos tempos, as tradições de São Valentim foram adquirindo um grau de complexidade cada vez maior. A cada ano que passava, foram-se criando novas tradições, lendas e brincadeiras, como é o caso das mensagens apaixonadas. A tradicional troca de cartões, cartas e bilhetes apaixonados no dia 14 de Fevereiro teve origem na altura da própria lenda de São Valentim, quando este teria deixado um bilhete à filha do seu carcereiro. No entanto, não há qualquer facto que comprove esta lenda. Porém, é certo
que, no século XV, Charles, o jovem duque de Orleães, terá sido o primeiro a utilizar cartões de São Valentim. Isto porque, enquanto esteve aprisionado na Tower of London, após a batalha de Agincourt em 1945, terá enviado, por altura do São Valentim, vários poemas e bilhetes de amor à sua mulher que se encontrava em França. Durante o século XVII sabe-se que era costume os enamorados escreverem poemas originais, ou não, em pequenos cartões que enviavam às pessoas por quem estavam apaixonados. Mas, foi a partir de 1840, na Inglaterra vitoriana, que as mensagens de São Valentim passaram a ser uniformizadas. Os cartões passaram a ser enfeitados com fitas de tecido e papel especial e continham escritos que ainda hoje nos são familiares, como é o caso de “would you be my Valentine”. Nos dias de hoje, é entre os mais novos que estas mensagens de São Valentim são mais populares, sendo uma forma de expressarem as suas paixões.
Poemas sobre o “AMOR” Amor É Fogo Que Arde Sem Se Ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís Vaz de Camões
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Os versos que te fiz Deixa dizer-te os lindos versos raros Que a minha boca tem para te dizer! São talhados em mármore de Paros Cinzelados por mim para te oferecer. Têm dolência de veludos caros, São como sedas pálidas a arder... Deixa dizer-te os lindos versos raros Que foram feitos para te endoidecer! Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda... Que a boca da mulher é sempre linda Se dentro guarda um verso que não diz! Amo-te tanto! E nunca te beijei... E nesse beijo, Amor, que eu te não dei Guardo os versos mais lindos que te fiz! Florbela Espanca 44
Amar! Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: aqui... além... Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente... Amar! Amar! E não amar ninguém! Recordar? Esquecer? Indiferente!... Prender ou desprender? É mal? É bem? Quem disser que se pode amar alguém Durante a vida inteira é porque mente! Há uma primavera em cada vida: É preciso cantá-la assim florida, Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que me saiba perder... pra me encontrar... Florbela Espanca
As sem razões do Amor "Eu te amo porque te amo Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga, nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor." Carlos Drummond de Andrade
Soneto
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Não pode Amor por mais que as falas mudem exprimir quanto pesa ou quanto mede. Se acaso a comoção falar concede é tão mesquinho o tom que o desilude. Busca no rosto a cor que mais o ajude, Magoado parecer aos olhos pede, Pois quando a fala a tudo o mais excede não pode ser Amor com tal virtude. Também eu das palavras me arreceio, Também sofro do mal sem saber onde busque a expressão maior do meu anseio. E acaso perde, o Amor que a fala esconde, Em verdade, em beleza, em doce enleio? António Gedeão
Dá-me a tua mão Deixa que a minha solidão prolongue mais a tua — para aqui os dois de mãos dadas nas noites estreladas, A ver os fantasmas a dançar na lua. Dá-me a tua mão, companheira, Até o Abismo da Ternura Derradeira. José Gomes Ferreira
Resumo sobre São Valentim História de São Valentim Disseram que o imperador Cláudio pretendia reunir um grande exército para expandir o império romano. Por isso, queria que os homens se alistassem como voluntários, mas a verdade é eles estavam fartos de guerras e tinham saudades das suas famílias que deixavam para trás, e se eles morressem em combate, quem é que as sustentaria? Cláudio ficou furioso e considerou isso como uma traição. Então teve uma ideia: se os homens não fossem casados nada os impediria de irem para a guerra. Assim, decidiu que não seriam consentidos mais casamentos. Os jovens acharam que isto era uma lei injusta e cruel. O sacerdote Valentim, que discordava completamente com a lei de Cláudio, decidiu realizar mais casamentos às escondidas. A cerimónia era um acto perigoso, pois enquanto os noivos se casavam numa sala que não estava iluminada, tinham que ficar à escuta para tentar perceber se haveria soldados por perto. Uma noite, durante um desses casamentos secretos, ouviram-se passos dos soldados. O par que no momento ia casar conseguiu escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado. Foi para a prisão à espera que chegasse o dia da sua execução. Durante o seu cativeiro, jovens passavam pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e cartas de amor. Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se a filha do seu carcereiro. O pai dela consentiu que ela o visitasse na sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar. No dia da sua execução, Valentim deixou uma carta à sua amiga, por quem dizem que se apaixonou, agradecendo a sua amizade e lealdade. Ao que parece, essa carta foi o início do
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costume de trocar de cartas de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de 269.
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Fevereiro 2011
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Sumários das tarefas realizadas:
7 de Fevereiro de 2011 - Arrumação de livros. - Organização do dossiê. - Cortar imagens para o dossiê. - Fazer uma capa no computador.
9 de Fevereiro de 2011 - Arrumação de livros. - Melhorar a pesquisa sobre o São Valentim.
14 de Fevereiro de 2011 - Arrumação de livros. - Ordenar os desafios de L. Portuguesa. - Ler todas as publicações feitas no blogue da biblioteca e fazer uma tabela em Word. - Fazer o desafio de L. Portuguesa e o de Inglês.
16 de Fevereiro de 2011 - Arrumação de mesas na sala. - Arrumação de livros. - Fazer o desafio de Inglês de 3º ciclo. - Resumo do texto de “São Valentim: a história”.
21 de Fevereiro de 2011 - Arrumação de livros. - Descrição de ocorrência. - Ordenar os desafios de L. Portuguesa.
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- Ir a sala de convívio colocar revistas revistas. - Arrumei a sala dos computadores.
23 de Fevereiro de 2011 - Arrumação de livros. - Resumo de São Valentim. - Retirar a exposição do Inverno.
28 de Fevereiro de 2011 - Arrumação de livros. - Ordenar os desafios de L. Portuguesa.
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Marรงo 2011
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Sumários das tarefas realizadas:
2 de Março de 2011 - Arrumação de livros. - Desafios de Inglês 2º e 3º ciclos. - Conversa sobre o mal comportamento.
16 de Março de 2011 - Arrumação de livros. - Realização de um vídeo no Windows Movie Maker. - Criar uma conta no Youtube. - Publicação de um vídeo no Youtube.
21 de Março de 2011 - Arrumação de livros. - Ordenar os desafios de L. Portuguesa. - Ordenar os jornais da BE/CRE. - Arrumação dos jornais da arrecadação. - Arrumação das mesas. - Fui por os sacos na arrecadação e as caixas na sala das histórias. - Enviei o vídeo para a professora.
23 de Março de 2011 - Arrumação de livros. - Rever os passos na edição de vídeos no software Windows Movie Maker. - Realização de um pequeno vídeo com imagens fixas e com áudio. - Experimentar o software atube catcher.
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28 de Março de 2011 - Arrumação de livros. - Início da execução de um vídeo com imagens e texto. - Organização das imagens segundo a história escolhida (Windows Movie Maker). - Alteração do tempo de cada imagem.
30 de Março de 2011 - Arrumação de livros. - Gravar voz para a história de “ O meu balão vermelho”. - Colocar os ficheiros áudio na história. - Passar projecto para vídeo. - E enviar para o Youtube.
Tarefas realizadas: 53
Edição de um vídeo Fases da actividade: 1. Instalação no computador do software de download de ficheiros áudio/vídeo; 2. Escolha de vídeos no site Youtube para edição; 3. Visionamento de alguns vídeos, de acordo como tema escolhido, e a sua selecção. 4. Download dos vídeos a editar usando o software atube catcher; 5. Abrir o software Windows Movie Maker e arrrastar o vídeo para o editor; 6. Editar o vídeo, cortando as cenas não desejadas; 7. Aplicar os efeitos, nos clips; 8. Aplicar transições nos clips; 9. Aplicar títulos legendas e ficha técnica; 10. Gravar o projecto final; 11. Converter o projecto em ficheiro áudio/vídeo (publicar);
12. Partilhar o vídeo final: criar uma conta num site de partilha de vídeos e enviar o ficheiro; 13. Conclusão da actividade.
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http://www.youtube.com/watch?v=x01b2LJhEFU
Criação de um vídeo
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http://www.youtube.com/watch?v=D4Uawaw2WEM
Texto do vídeo
1. O meu balão vermelho. 2. Chegou o vendedor de balões. 3. Que divertido! 4. Quero um da cor do meu vestido! 5. Apanha o balão mamã!
6. Apanha o balão papá! 7. O cão também quer brincar. 8. E salta para o apanhar. 9. O gatinho também quer um. 10. Mas com as unhas, faz PUM. 11. Então o pai compra-me outro balão. 12. E um ossinho para o cão. 13. Uma bola para o gato jogar. 14. Vamos todos felizes, brincar.
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Abril 2011
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Sumários das tarefas realizadas:
4 de Abril de 2011 - Criar uma pasta para os meus trabalhos. - E corrigir os erros do resumo do São Valentim. - Enviar para a professora Ana Sarzedas. - Início de organização dos meus trabalhos em formato digital.
6 de Abril de 2011 - Arrumação de livros. - Passar a computador os sumários.
27 de Abril de 2011 - Arrumação de livros. - Passar os sumários a computador. - Continuação da organização dos meus trabalhos em formato digital.
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Maio 2011
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Sumários das tarefas realizadas:
2 de Maio de 2011 - Transportar caixas para a arrecadação. - Arrumação de livros. - Passar a computador os sumários. - Continuação da organização dos meus trabalhos em formato digital. - Fiz o t.p.c. de Geografia. - Início da formatação do trabalho. - Gravei mal o trabalho e perdi-o.
4 de Maio de 2011 - Arrumação de livro. - Passar a computador os sumários. - Recomeçar a organização dos meus trabalhos em formato digital.
9 de Maio de 2011 - Arrumação de livros. - Passar a computador os sumários. - Fiz o desafio de L. Portuguesa. - Arrumação de revistas na sala de convívio.
18 Maio de 2011 - Arrumação de livros - Fiz o desafio de L. Portuguesa. - Passar a computador os sumários. - Continuação da organização dos meus trabalhos em formato digital.
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23 de Maio de 2011 - Arrumação de livros. - Passar a computador os sumários. - Continuação da organização dos meus trabalhos em formato digital. -Início da formatação do meu trabalho - Criação de uma conta na aplicação Issuu.
25 de Maio de 2011 - Arrumação de livros. - Passar a computador os sumários. - Continuação da organização dos meus trabalhos em formato digital. - Continuação da formatação do meu trabalho. - Activação da conta na aplicação Issuu.
30 de Maio de 2011 - Arrumação de livros. - Procurei dois DVDs. - Conclui a formatação do meu trabalho. - Converti o meu trabalho num livro electrónico (Issuu). - Enviei o meu livro electrónico para a professora Ana Sarzedas. - Actualizei os sumários. - Criação de um blogue.
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