E+STUDIO
ESCOLA ESTÚDIO PALOMA CORREA - 15 20690
ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: JADIEL TIAGO DATA: 18/09/2017
LUZ E SOMBRA
Relação entre a fotografia e a arquitetura
Trabalho apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário Barão de Mauá, como parte dos requisitos para aprovação na disciplina de Introdução ao TFG. Professor/Orientador: Jadiel Thiago Paloma Correa 1520690
Tema: Luz e Sombra.
Área de estudo: Projeto de Arquitetura em edificação.
Objeto: Estúdio Fotográfico + Escola de Fotografia. No conteúdo, será apresentado um panorama geral de obje vos e processos no qual será alcançado o resultado final, ao a ngir o término do Trabalho Final de Graduação (TFG). C o m e s s a s i nfo r m a çõ e s , p o d e rá s e r compreendida a essência do projeto desde o objeto e tema escolhido, até um planejamento futuro, como por exemplo uma visita de estudo a um determinado local para adquirir referência ao projeto ou até mesmo uma entrevista, ou seja,a intenção de como pretende-se trabalhar as etapas de pesquisa e projeto. O item desenvolvimento, abordará assuntos gerais, históricos e temas específicos que conduzirão a um entendimento mais a fundo ao projeto que será realizado. Sendo assim, a forma metodológica do Plano, trará entendimento do objeto e tema como um todo, tornando-se complementar e auxiliar ao projeto até seu término.
Problema: Falta de oportunidade de se obter na cidade de Ribeirão Preto uma escola ou equipamento urbano que proporcione um curso completo, acessível, além de possuir infraestrutura e condições arquitetônicas adequadas às a vidades relacionadas à área de fotografia. Os locais onde são fornecidos os cursos na cidade, são escolas conceituadas, porém em geral, os espaços são salas de aula comuns nas quais os alunos aprendem a parte teórica, em níveis básico e intermediário, mas com limitações, até mesmo por falta de espaço, ou ausência de um estúdio aprimorado para exercer conhecimentos e experimentos mais específicos e avançados de fotografia.
Introdução
Justificativa:
Trazer para a cidade de Ribeirão Preto um espaço didá co e prá co no ramo da fotografia que seja completo e acessível para atender ao publico que deseja se aprimorar na área. A l é m d e t ra ze r e s s e co m p l e m e nto profissionalizante na área da fotografia, a edificação ainda se torna um equipamento cultural para a cidade, onde as demais pessoas -além dos estudantes-, poderão fazer visitas e até fazer uso do espaço. Dessa forma, a proposta fará com que o público que deseja obter um estudo profissionalizante de qualidade no ramo fotográfico, não tenha necessidade busca-lo em outra cidade, sendo proposto um local completo e bem projetado, para que assim, saia apto para exercer seu trabalho.
Objetivo: Projetar duas funções em um espaço único: escola + estúdio, onde o aluno possa capacitar-se no ramo da fotografia com um curso completo e ainda interagir e aprimorar seus conhecimentos teóricos os colocando em prá ca no estúdio fotográfico equipado, dentro do mesmo espaço.
Desenvolvimento (Contextualização) No desenvolvimento do plano, para co ntex t u a l i za r o te m a p ro p o sto, s e rã o apresentadas questões rela vas a história da fotografia, como uma ‘‘ linha do tempo’’ mostrando um panorama desde o inicio, até o contexto atual e como está evoluindo cada vez mais os equipamentos fotográficos. Serão abordados também contextos como a luz e a sombra na fotografia e na arquitetura e a relação que estabelece entre as duas questões, assim como, exemplos de profissionais que agregaram as duas áreas e nos apresentam trabalhos belíssimos por todo o mundo.
Panorama Histórico da Fotografia Frederick Scott Archer
Joseph Nicéphore Niépce
Mathew Brady
Primeira fotograa reconhecida, no entanto o desenvolvimento da fotograa não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotograa como é conhecida hoje.
Inventou um processo que facilitou a distribuição comercial da fotograa. Era o chamado colódio úmido, usado em negativos cujo suporte eram vidros. Tudo era demorado, mas o processo facilitou a divisão do trabalho de produção das fotograas nos estúdios comerciais.
Juntou uma equipe para, pela primeira vez, fotografar cenas de guerra. Aproximadamente 7000 negativos da Guerra Civil foram feitos entre 1861 e 1865.
Imagem 5: Primeira fotografia. Fonte:POINTDAARTE, 2011.
Imagem 6: Frederick S. Archer. Fonte:POINTDAARTE, 2011.
Imagem 7: Mathew Brady. Fonte:ALCHETRON, 2010.
1849 1826
Louis Daguerre Até então, cada inventor fazia suas experiências baseados em pouco estudo coletivo e suas próprias impressões, então Daguerre começou a estudar um método para levar a fotograa para mais pessoas, ou seja, um objeto que até os leigos pudessem utilizar para capturar momentos especiais. Dái surgiu o daguerreótipo, primeiro método d e c a p t u r a d e i m a g e n s, comercializado em escala e, portanto, marca do o início da era da fotograa no mundo. Imagem 11: Daguerreó po. Fonte: TECMUNDO, 2014.
Pentax K1000
Abriu uma companhia de criação de chapas secas e negativos de nitrato, que mais tarde seria chamada de Eastman Kodak Company. Foi o responsável pela popularização da fotograa pessoal.
Co-fundador da Polaroid, desenvolveu um sistema que revelava a fotograa em um compartimento escuro situado na própria câmera. Esse foi o primeiro equipamento que permitia a captura e revelação instantânea da imagem
A Pentax K1000 foi uma popular câmera SLR fabricada por mais de 20 anos e muito utilizada por estudantes de fotograa.
Imagem 9: Edwin Land. Fonte: BIOGRAPHY, 2014.
1861
Imagem da primeira fotograa colorida da história.
Imagem 10: Pentax K1000. Fonte: ISTILLSHOTFILM, 2014.
1935
1871
James Clerk Maxwell
Imagem 12: Primeira fotografia colorida. Fonte:POINTDAARTE, 2011.
Edwin Land
Imagem 8: Kodak. Fonte: TECMUNDO, 2014.
1861 1851
George Eastman
1880
1975 1948
1980 1976
Richard LeachMaddox
Kodak
Steve Sasson
Polaroid 600
Inventou o método de xação das imagens usando uma suspensão gelatinosa, que substituiria a emulsão de colódio úmida, criando as primeiras chapas secas, que tornaram o processo de revelação mais simples.
Kodachromes foi lançado, um tipo de lme dispositivo que permitia tirar fotos coloridas com as câmeras da marca. O processo de revelação ainda era complexo demais e menos de 25 laboratórios no mundo inteiro possuíam a tecnologia n e c e s s á r i a p a r a i s s o. A qualidade das imagens e das cores é até hoje admirada, porém, em 2009, a Kodak deixou de fabricar os Kodachromes.
Primeira câmera digital do mundo foi construída pelo engenheiro da Kodak.
Polaroid 600 foi uma câmera de lmes instantâneos muito popular e relativamente barata.
Imagem 13: Richard L. Maddox. Fonte:ALCHETRON, 2010.
Imagem 14:Downtown Cripple Creek, Colorado. Fonte: TECMUNDO, 2014.
Imagem 15:Primeira câmera digital da Kodak. Fonte: ALBERTODESAMPAIO, 2015.
Imagem 16:Polaroid 600. RESUMOFOTOGRAFICO, 2012.
Fonte:
Panorama Histórico da Fotografia Primeiro equipamento digital Primeiro equipamento digital lançado da Sony, o modelo Mavica. Essa câmera capturava imagens de 0,3 megapixels e custava cerca de US$ 12 mil. Outra característica digital dela era o armazenamento de até 50 fotos em disquete próprio da marca. Imagem 17: Primeiro equipamento digital. Fonte: BLOG.EMANIA, 2015.
Quick Take 100 - Apple Apple lança a Quick Take 100, com resolução de 800 x 640 pixels e capacidade de armazenamento de oito fotos na memória.
Imagem 18: Quick Take 100 - Apple. Fonte: FLICKR, 2009.
1990 1981
Nessa época, quando o celular começava a se popularizar no Brasil, o Japão já tinha em suas lojas primeiro telefone com câmera. Ele era capaz de armazenar 20 imagens e fazer transmissões ao vivo de “vídeos” a taxas de (pasme) 2 fps (frames por segundo) – algo muito mais próximo dos GIFs atuais. Imagem 19: Primeiro telefone com câmera. Fonte: TECMUNDO,2014.
1997 1994
DCS-200 - Kodak Somente nessa época veio a popularização da câmera fotográca digital com a acessibilidade dos preços mais baixos. Um dos marcos da época foi o modelo DCS-200 da Kodak, que tinha disco rígido para o armazenamento das fotos e a incrível resolução de 1,54 megapixels para a época – cerca de quatro vezes mais potente que as outras câmeras digitais disponíveis no mercado.
A Casio saltou na frente de toda a concorrência ao conseguir integrar todos os componentes de uma câmera em um corpo minúsculo. O equipamento era bastante compacto, algo totalmente impressionante para a época.
Imagem 20: Casio Exilim EX- S1/EX-M1. Fonte: DPREVIEW, 2002.
1999
A famosa Cybershot da Sony foi lançada, com a capacidade de gravar imagens a laser e em formato JPEG.
Com o passar dos anos os avanços são ainda maiores, tanto nos modelos de câmeras digitais compactas, quando nos modelos prossionais e semiprossionais. Imagem do modelo lançado pela Canon, nessa época. Imagem 21: Canon EOS Rebel T1i. Fonte: DCRESOURCE, 2009.
2002
Olympus E-10 Ela foi a primeira DSLR a contar com um display de LCD para visualização de imagens em tempo real. O equipamento substituiu o espelho de SLR padrão por um divisor de feixe de luz de entrada, que enviava informações tanto para o sensor quanto para o visor óptico.
Ektra - Kodak
Canon EOS Rebel T1i (EOS 500D)
Kodak lança o Ektra, que nada mais é que um produto com apelo nostálgico da empresa. O novo telefone da Kodak conta com design inspirado em câmera analógica homônima lançada na década de 1940. Um smartphone com sistema Android de tela 5 polegadas com resolução Full HD.
Imagem 22: Ektra Kodak. Fonte: KODAK, 2016.
2007
2000
Cybershot - Sony
Imagem 24: Primeira Cybershot. Fonte: BLOG.EMANIA, 2015. Imagem 23: DCS200 - Kodak. F o n t e : DIGICAMMUSEUM, 2009.
Casio Exilim EX-S1/EX-M1
Kyocera VP-210
2015 2010
2017 2016
GoPro Digital Hero 3
Nikon Coolpix P900
O que pretende-se:
Acessibilidade e resistência. A GoPro consegue ir a qualquer lugar, tanto é que ela já foi enviada até ao espaço. E o melhor: nada disso precisa ser feito por prossionais. Até mesmo amadores podem contar com o equipamento e fazer imagens m e m o r á v e i s d e e s p o r t e s, passeios de carro e, até mesmo, experimentos com balões meteorológicos.
Esse ano foi recheado de lançamentos da linha Coolpix da Nikon. Entre os modelos de destaque está a P900. A câmera conta com uma série de tecnologias, como Wi-Fi e NFC, mas o que chama mais atenção é o zoom. Ela conta com um superzoom ótico de 83x.
Como 2017 é o ano do Galo talvez seja um bom período para as marcas tradicionais de fotograa entrarem para o campo dos smartphones também. As marcas como Nikon ou Canon podem enveredassem por esse caminho principalmente por conta da Kodak (com marca licenciada) ter lançado um celular voltado para a fotograa. De qualquer maneira o mercado de smartphones terá cada vez mais lançamentos com câmeras melhores.
Imagem 25: Olympus E-10. Fonte: DPREVIEW,2001.
Imagem 26: GoPro Digital Hero 3 Fonte: TECHTUDO, 2014.
Imagem 27: Nikon Coolpix P900. Fonte: TECHTUDO, 2015.
Imagem 28: Luz e sombra. FONTE: PAODIARIO, 2015.
Imagem 31: High Museum of Art. Fonte: GREATBUILDINGS, 2013.
Imagem 30: ‘‘Canons à lumière’’ La Couvent de la Tourette (Le Corbusier) Fonte: LINFLUX, 2009.
Imagem 29: Igreja Notre Damedu Haut, 1955. Fonte: Archdaily, 2012.
06 Luz e Sombra na Fotografia FOTOGRAFIA. O próprio nome quer dizer, “escrever com a luz”. Somente pelo significado, podemos perceber qual é o cuidado mais importante que deve ser tomado ao capturar uma cena. De acordo com Ana Nemes (2011), pode-se dizer, que basicamente tudo que emite luz pode ser uma fonte de iluminação para a fotografia, mas existem algumas principais. O conjunto que se deve ter em mente é que existem três pos de fontes de luz: naturais, ar ficiais e ambientes. Fontes de iluminação naturais, por exemplo, são as luzes que estão no ambiente e fazem parte dele. O sol, é a principal fonte de iluminação natural e dos exemplos de iluminação, ela é a que mais se modifica por se comportar de diversas formas. Outras fontes naturais são mais di ceis de serem observadas, principalmente nas cidades, já que à noite existe a iluminação dos postes e das casas. Porém, em um local completamente livre de luzes ar ficiais é possível conseguir outras cenas com iluminação natural, como por exemplo, a presença da luz da lua, das estrelas e ocasionalmente de raios e auroras boreais. Já as luzes ar ficiais, estão em todos os lugares. Lâmpadas caseiras, postes de luz, faróis dos carros, refletores, holofotes, lanternas, entre outras. Pra camente em todos os lugares é possível encontrar uma fonte assim. Elas podem ter diferentes temperaturas (tonalidades) e intensidades, portanto, combinar duas ou mais fontes ar ficiais pode ser um desafio. «Por úl mo, o terceiro po de iluminação é aquele que une os dois primeiros, e que nós dificilmente conseguimos controlar. A iluminação ambiente é tudo aquilo que faz parte do local, seja por meio de fontes naturais ou ar ficiais. Um poste de luz, apesar de ser configurado como fonte ar ficial, geralmente se enquadra também nesse terceiro po de iluminação, já que não podemos simplesmente apagá-lo se es ver atrapalhando.» (ANA NEMES, 2011).
Luz e Sombra na Arquitetura A arquitetura dispõe de elementos do espaço para captar, refle r, diluir, bem como, emi r a luz. Se pensarmos na forma do edi cio e da sua posição em relação à fonte de luz e calor, a forma de um edi cio deve (ria) respeitar o percurso do sol. É a orientação que nos dirá que efeito produzirá cada luz num volume ou numa fachada, e, consequentemente que nos diz que ar cios usar para captar ou afastar a luz do sol, uma vez que é a orientação que cria mais ou menos sombra e contraste, tornando-se num dos elementos essenciais na definição arquitetônica. Le Corbusier realizou as primeiras teorias sobre a luz no seu trabalho na igreja Notre-Damedu-Haut, em Ronchamp (1955) e no Convento de Sainte-Marie de la Toure e, em Eveux (1960). Ambos os edi cios apresentam uma qualidade poé ca intensa na qual a luz desempenha um papel fundamental. No primeiro edi cio, a luz não só revela a transformação do espaço, como cria movimento, cor e textura de forma altamente dramá ca.
No segundo, foi introduzido um disposi vo, ao qual Le Corbusier denominou de “canons à lumière”, ou seja, uma forma de condutores de luz que estava dirigido diretamente ao sol. Já nas décadas de 1980 e 1990 foi observado um desenvolvimento considerável na tecnologia da iluminação ar ficial. Contudo, alguns arquitetos exploraram o diálogo entre a luz natural e a ar ficial de uma maneira sem precedentes, tornando o compromisso com a luz arquitetônica quase universal neste período. Richard Meier, no High Museum of Art, em Atlanta (1983), com a sua arquitetura branca e detalhada, consegue um jogo notável de luz e sombra durante as horas de luz natural, que se invertem depois de anoitecer para que o edi cio se torne uma lanterna. Nos finais do século XX, o foco direcionou-se para a arquitetura noturna, ou seja, os edi cios eram cada vez mais pensados enquanto imagens noturnas. Esta técnica deve-se às melhorias computacionais e à percepção de que a imagem noturna do edi cio é tão importante quanto a diurna.
Relação entre a fotografia e a arquitetura Fernando Guerra: Quando analisamos as semelhanças que existem entre a fotografia e a arquitetura, reconhecemos a cidade como território para os dois profissionais. A cidade tem, papel de personagem nas ar culações da arquitetura e da fotografia, pois é responsável por es mular reflexões, dando-os instrumentos para produzir. U m i n d i v í d u o, p o r exe m p l o, a o p e rco r re r a c i d a d e e verdadeiramente observá-la, cria percepções a respeito da cidade e faz necessária a u lização registros de imagens para capturar essas experiências. Sendo assim, tais experiências vão além de um olhar momentâneo somente, ou seja, o registro faz com que essas percepções se mantenham com o indivíduo, de forma que ele possa ter as reflexões, permanentemente. Através desse mecanismo dos registros de imagem, hoje, podemos conhecer arquiteturas do mundo todo, ou seja, as fotografias capturadas em diversos ângulos nos traz reconhecimento e até mesmo a possibilidade de analisar a fundo uma determinada obra. A arquitetura é para ser percebida e hoje, a fotografia possibilita esse fato sem que o indivíduo necessite se deslocar para o local onde situa o projeto arquitetônico. Alguns dos fotógrafos que trabalham com registros de imagens arquitetônicas são:
De acordo com o site Ul mas Reportagens(2014), Fernando Guerra foi pioneiro na forma de fotografar e comunicar a arquitetura. Há quinze anos abriu o estúdio FG+SG em colaboração com seu irmão e juntos são responsáveis por grande parte da difusão da arquitetura contemporânea portuguesa, nos úl mos próximos quinze anos. Fernando Guerra é fotógrafo de arquitetura.
Nelson Kon De acordo com o site, Blog da Arquiteta (2015), além de fotógrafo, Nelson é arquiteto formado pela USP, e especialista em fotos de arquitetura e cidades. Suas fotos são de grande importância, e estão presentes nos principais livros da história da arquitetura nacional. Ilustram também inúmeras matérias de revistas como AU, e estão presentes em diversas publicações internacionais. Kon já fotografou edi cios de pra camente todos os mais importantes arquitetos do Brasil. O diferencial de Nelson é a sua formação acadêmica, que além de permi r que ele conheça a história dos edi cios que fotografa, dá outra dimensão à compreensão que ele tem da fotografia: melhor ângulo, luz e enquadramento, devem também transmi r a essência de cada edi cio, peculiar ao olhar sensível do arquiteto. Imagem 34: Casa na Ria de Aveiro Fonte:ARCHDAILY, 2012.
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO: ÁREA DE ESTUDO E ENTORNO.
POTENCIALIDADES: CAMPO DE VISÃO E INTERAÇÃO.
LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO: ÁREA DE ESTUDO E ENTORNO.
POTENCIALIDADES: CAMPO DE VISÃO E INTERAÇÃO.
JUSTIFICATIVA DA ÁREA DE ESTUDO
MAPA DE EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS LEGENDA: I - EDUCAÇÃO:
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
1.1.-Educação da criança de zero á seis anos. Creque Educação Pré-escolar Creche/Educação Pré-escolar
1 2 3
1.2.- ENSINO DE 1° E 2° GRAUS 1° Grau 2° Grau 1° E 2° Grau 3° Grau
A B C D
1.3 EDUCAÇÃO ESPECIAL
EE
II - UNIDADE DE SAÚDE UBS UBDS HOSPITAIS
CONDOMÍNIO MANACAS
III - CENTROS COMUNITÁRIOS IV - BAC’S (Base de Apoio Comunitário) LAR DE IDOSOS
KUMON - UNIDADE IRAJÁ
ENTIDADE MANTENEDORA
C
COLÉGIO SANTA ÚRSULA
2A
COLÉGIO ITAMARATI
Estado Município Particular
EE
ADEVIRP- ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES VISUAIS DE RIBEIRÃO PRETO EMEI- ANA DOS SANTOS GABARRA EMEF- PROF RAUL MACHADO
1
RIBEIRÃO PRETO A áre escolhida para a realização do projeto, está localizada na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, no bairro Jardim Botânico entre a Avenida Wladimir Meirelles Ferreira e a Rua Paschoal Bardaro ao lado do Parque Municipal Dr. Luis Carlos Raya. O mo vo principal da escolha da área foi por conta de situar-se ao lado do Parque Raya, pois ele auxiliará um um dos fatores do objeto arquitetônico a ser inserido, que dispõe-se do par do de que as aulas prá cas externas que serão realizadas dentro do parque. A boa localização da área facilitou a escolha, além disso, o fácil acesso por uma das avenidas principais da cidade. O bairro encontra-se no momento com baixa densidade, porém em um constante crescimento e um forte interesse do mercado comercial, e imobiliário, onde são instalados prédios residenciais, lojas, restaurantes, supermercados, de forma que atenda bem o bairro e seu entorno.
2
2 A
UBS HÉLIO LOURENÇO DE OLIVEIRA ÁREA DE ESTUDO
D H
MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
MAPA PLANIALTIMÉTRICO
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO LEGENDA USO DO SOLO RESIDENCIAL COMERCIAL
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS INSTITUCIONAL
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
ÁREAS VERDES ÁREAS SEM USO ÁREA DE ESTUDO
CONDOMÍNIO MANACAS
O mapa de uso e ocupação do solo é importante para o entendimento do que possui na região. A área de estudo está localizada no bairro Jardim Botânico, é um bairro considerado novo, com baixa densidade atualmente. É uma área que vem sendo alvo de especulação imobiliária, devido à sua ó ma localização. Perpendicular a Avenida Professor João Fiusa, a Avenida Wladimir Meirelles Ferreira se tornou um eixo extremamente importante para a cidade, dando a possibilidade de fácil a acesso à área do projeto. Ruas e avenidas são bem dimensionadas, obtendo um sistema viário bem resolvido. O levantamento dos usos do solo foi realizado por predominância em um raio de 400m², sendo analisado o bairro Jardim Botânico e grande parte do bairro Jardim Irajá.
PERFIL SOCIOECONÔMICO Podemos classificar a área de estudo como um padrão de classe média/alta. É uma área predominantemente residencial, com equipamentos que atendem com eficácia o bairro e seu entorno.
CONDOMÍNIO MANACAS
MAPA PLANIALTIMÉTRICO LEGENDA No mapa ao lado, podemos perceber a 607m PLANIALTIMÉTRICO declividade do terreno, a par r das 597m curvas de nível. Com isso, podemos iden ficar que o sistema de drenagem 579m ocorre de forma gravitacional, por 563m
conta do bairro obter uma inclinação con nua.
MAPA DE FIGURA E FUNDO
MAPA DE GABARITO
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
CONDOMÍNIO MANACAS
GABARITO LEGENDA GABARITO ATÉ DOIS PAVIMENTOS ATÉ SEIS PAVIMENTOS ACIMA DE SEIS PAVIMENTOS ÁREA DE ESTUDO
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
CONDOMÍNIO MANACAS
O estudo de gabarito, percebe-se que as edificações seguem as normas de recuos e afastamentos conforme a legislação, há uma concentração de edi cios no Bairro Jardim Botânico, que é a área que possui maior coeficiente de aproveitamento e edificações de alto e médio porte. No Jardim Irajá, que consiste em um bairro estritamente residencial percebese que a maioria das edificações são de até dois pavimentos, porém percebemos uma pequena concentração de edi cios residenciais de até seis pavimentos.
FIGURA E FUNDO O bairro onde situa-se a área de estudo, a p r e s e n t a u m a c o n fi g u ra ç ã o e s p a c i a l organizada, como pode-se perceber através da análise feita no mapa. Pode-se verificar que ainda há muitos espaços vazios, por conta do bairro ainda ser considerado novo. A configuração dos lotes nas quadras, podemos perceber que existe uma diferença de tamanho no bairro Jardim Botânico para o bairro Jardim Irajá, sendo os do Jardim Botânico maiores, dando maior possibilidade para o crescimento do bairro ver calmente.
LEGENDA FIGURA E FUNDO EDIFICAÇÕES ÁREA DE ESTUDO
MAPA DE MACROZONEAMENTO
ÁREAS ESPECIAIS
LEI DE PARCELAMENTO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Área Total do Terreno: 3.693,17 m² I - ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas d o ta d a s d e i n f ra - e st r u t u ra e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são permi das densidades demográficas médias e altas; incluindo as áreas internas ao Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito BotucatuPirambóia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita;
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
CONDOMÍNIO MANACAS
CONDOMÍNIO MANACAS
LEI COMPLEMENTAR 2157/07
LEGENDA ÁREAS ESPECIAIS ÁREAS COM RESTRIÇÕES DO LOTEADOR ÁREAS DE USO MISTO AER- ÁREA ESPECIAL ESTRITAMENTE RESIDENCIAL AEPU- ÁREA ESPECIAL PARA PARQUE URBANO ÁREA DE ESTUDO
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
As áreas de domínio público e de uso ins tucional foram distribuídas no loteamento, de acordo com as diretrizes fixadas pela secretaria do planejamento e gestão Ambiental. As áreas verdes internas às quadras receberão tratamento paisagís co: deverão ser man das permeáveis não tendo edificações.
LEGENDA ZONEAMENTO
ZUP ZONA DE URBANIZAÇÃO PREFERENCIAL ZPM ZONA DE PROTEÇÃO MÁXIMA ÁREA DE ESTUDO
V - ZPM - Zona de Proteção Máxima: composta pelas planícies aluvionares (várzeas); margens de rios, córregos, lagoas, reservatórios ar ficiais e nascentes, nas larguras mínimas previstas pelo Código Florestal (Lei Federal Nº 4771) e pelo Código do Meio Ambiente do Município; áreas cobertas com vegetação natural e demais áreas de preservação que constem do Zoneamento Ambiental, do Plano Diretor e do Código do Meio Ambiente; Zoneamento do uso do solo O loteamento é de uso misto, conforme diretriz de uso do solo da Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, com restrições de uso por po de lote: Lotes po 4- Uso residencial unifamiliar e plurifamiliar, prestação de serviços e comércio incluindo edi cios baixos e altos.
21 SISTEMA VIÁRIO- HIERARQUIA FÍSICA
SISTEMA VIÁRIO- HIERARQUIA FUNCIONAL
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
PARQUE MUNICIPAL DR. LUIS CARLOS RAYA
CONDOMÍNIO MANACAS
CONDOMÍNIO MANACAS
CO N MA DOM NA ÍNI CA O S
ÁREA DE ESTUDO
ÁREA DE ESTUDO
TRAÇADO: HIERARQUIA FÍSICA I- VIAS PRINCIPAIS
TRAÇADO: HIERARQUIA FUNCIONAL I- SISTEMA ESTRUTURAL
AVENIDAS IMPLANTADAS
II- VIAS SECUNDÁRIAS VIAS DE DISTRIBUIÇÃO E COLETORAS
AVENIDAS AVENIDAS PARQUE
IMPLANTADAS
AVENIDAS PARQUE IMPLANTADAS
II- SISTEMA DISTRIBUIDOR E COLETOR VIAS DE DISTRIBUIÇÃO E COLETORAS