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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Vários autores, 2010 Série Ofícios – Circo – Guia de Profissões – São Paulo; Athus Editora Multimídia ISBN: 978-85-18-00012-8 1. Guia de Profissões I. Título. II. Série. 98-1822
CDD-028.1
Índices para Catálogo sistemático 1. Guia de Profissões 028.1 Direitos de Publicação: © 2010 Athus Editora Multimídia Ltda. 1.a edição, junho de 2010 ISBN: 978-85-18-00012-8 Atendimento ao consumidor: Rua Casa do ator, 92 - Vila Olímpia CEP: 08253-590 São Paulo – SP Tel: (011) 2527-0970 www.athus.com.br sac@athus.com.br Impresso no Brasil Gerência comercial/marketing: Kátia Diana Coordenação de comunicação/Promoção: Paloma Dalbon Conselho Editorial: Cleofe Monteiro, Maria José Rosolino Gerência Editorial: Rebeca Lacerda Redação: Amarílis Maciel, Rebeca Lacerda Preparação e edição de texto: Rebeca Lacerda Prefácio: Marlene Olímpia Querubim Revisão de texto: Amarílis Maciel e Rebeca Lacerda Supervisão de texto: Cleofe Monteiro Gerência de arte e criação: Leandro Barros Pesquisa iconográfica: Leandro Barros, Thaynara Macário Coordenação de Produção Gráfica: Thaynara Macário Editoração Eletrônica e Projeto gráfico: Thaynara Macário Ilustração: Leandro Barros e Paloma Dalbon Fotografia: Layla Eloá, Leandro Barros Capa: Leandro Barros Colaboração: Academia Brasileira de Circo, Acrobacia e Arte, CEFAC, Circo dos Sonhos, Circo Spacial, Fábio Stevanovich, Pcircodélicos, Popcorn Circus, Gilberto
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Sumar io
RESPEITAVEL RESPEITÁVEL PÚBLICO ___________________________ 07 PREFÁCIO______________________________________ 09 O CIRCO _______________________________________ 11 Um pouco de História ___________________________14 POR TRÁS DO PICADEIRO _________________________17 Recrutamento de Funcionário _______________________ 20 Organograma ________________________________21 Quintal do Picadeiro______________________________24 PROFISSÕES DO CIRCO _________________________ 27 Regulamentação da arte circense como Profissão ____________________________ 30 Mercado de Trabalho/Áreas de atuação _________ 36 Artistas Circenses ____________________________ 38 Contorcionista _______________________ 39 Domador/ Amestrador __________________ 40 Equilibrista _____________________________42 Força Capilar ___________________________ 43 Globista __________________________________44 Mágico ______________________________ 45 Malabarista __________________________ 46
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publico
Palhaço______________________________ Pirofagista ___________________________ Tecido _______________________________ Trapezista ___________________________
47 49 50 51 ACADEMIA CIRCENSE __________________________________ 55 Matriz Curricular _____________________________ 57 Perfil dos estudantes __________________________ 60 PARA CONHECER _______________________________ 63 Livros _______________________________________ 65 Na Rede _____________________________________ 66 Blog ________________________________ 66 Comunidades do Orkut ________________ 67 Vídeos no Youtube ____________________ 69 Escolas – Brasil _______________________________ 70 Norte _______________________________ 70 Nordeste _____________________________ 70 Sul __________________________________ 71 Sudeste ______________________________ 72 Centro Oeste _________________________ 74 Brasil Afora __________________________________ 75
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RESPEITAVEL
publico
A Athus Editora tem muito orgulho em abrir as cortinas para sua mais nova série de obras impressas: a Série Ofícios. A série apresentará, a princípio, três guias de profissões ligadas à arte, inseridas em diferentes cenários culturais e artísticos, sendo eles: Circo, Teatro e Cinema. O lançamento marcará a renovação visual e estrutural da editora, e a já conhecida busca da valorização do ser humano e da contribuição para a sociedade por meio do conhecimento e do entretenimento. Este primeiro guia oferece não só informações sobre os artistas circenses e suas funções, como também um panorama da administração da empresa e da regulamentação da profissão, além de dados sobre as escolas circenses e o mercado de trabalho. O conteúdo aborda as profissões circenses administrativas que estão preocupadas com os números das notas fiscais, que chegam aos montes nas mesas dos escritórios itinerantes. Enfatiza ainda, os protagonistas do espetáculo, suas características técnicas e artísticas. Para tanto, a pesquisa inicial foi dividida em pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, sendo esta respon-
sável por mais de 50 % do conteúdo. A pesquisa bibliográfica teve como foco o circo como um todo e seus profissionais. Enquanto a pesquisa de campo teve a grande tarefa de desvendar o que acontece por trás das cortinas, até então pouco divulgado, como a administração, o modo de vida e principalmente, a essência circense. Sem a colaboração dos profissionais, tanto artistas e responsáveis pelos circos, como coordenadores e professores das escolas circenses, não seria possível o desenvolvimento deste guia. Pois estes, a quem devemos muito, não só abriram as lonas, os trailers e as salas de aula, mas, sobretudo, suas histórias, compartilhando ensinamentos passados de geração para geração, suas peripécias pelo o mundo afora e experiências adquiridas em longos anos de carreira. Em leitura da obra poderá compreender que o artista circense não é um profissional como outro qualquer, visto que esse tem sua vida extremamente influenciada por seu ofício. Sua maneira de pensar, de agir e de enxergar o mundo vai muito além de um salário ou da tão visada estabilidade que qualquer profissional deseja para sua carreira. E que apesar das enormes diferenças, o artista, independente da área em que atua, busca sempre o reconhecimento caloroso do seu respeitável público. Os Editores
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PREFACIO
Alguns escritores argumentam que as grandes mudanças históricas das profissões são ocasionadas pelo avanço tecnológico e pela ciência e é bem verdade que algumas funções morrem e novas nascem todos os dias, mas poucas se eternizam como as do Circo. Contudo, acredito que algumas profissões são eternas e mágicas pela própria essência e conseguem sobreviver a tantas adversidades. Estas, normalmente são escolhidas por indivíduos que possuem dons especiais e naturais para exercê-las, imprescindível às escolhas das atividades circenses. Circenses trazem no seu DNA familiar um rico conhecimento transmitido de geração para geração, desde os saltimbancos. Estes segredos são aprimorados no dia-a-dia com técnicas que foram desenvolvidas ao longo do tempo e passaram por séculos de aprendizado e aperfeiçoamento, que ainda hoje são realizadas diante do público com perfeita maestria. Detentores de um verdadeiro patrimônio cultural com conteúdos artísticos, performances e reflexões inerentes aos nômades e aos peregrinos da arte circense em geral, estes profissionais conservam os valores e são eles que – através do fortalecimento de vínculos - atribuem ao circo a função de perpetu-
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ar este único e rico saber propagando a arte para outros profissionais. O teatro, a dança, a educação física e as artes visuais, por exemplo, bebem dessa inesgotável fonte. Além do empreendedorismo nato, os profissionais APRESENTACAO de circo se caracterizam principalmente pela criatividade, coragem, desafio, superação, aventura, companheirismo e espírito de liderança. Quero ressaltar ainda, a importância do profissional circense dentro da nova sociedade, moderna e tão frenética. Ao exercer sua função tão apaixonadamente e com extrema responsabilidade, ele nos ensina e estimula a sonhar e ter esperança recebendo em troca apenas os aplausos e o reconhecimento do respeitável público. Parabéns aos alunos, por homenagearem os profissionais do Circo em seu guia. É um prazer e uma honra compartilhar nossos saberes com vocês. Marlene Olímpia Querubin Diretora do Circo Spacial, Vice - presidente da UBCI (União Brasileira de Circos Itinerantes), escritora e compositora.
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O circo é como o trem: uma coisa romântica, de uma grande ternura, do passado. É uma coisa prática para o povo. Você vai à vontade. O circo tem que ser preservado. É uma dessas coisas que jamais deveriam terminar .
”
Dercy Gonçalves
circo é, tradicionalmente, itinerante e reúne artistas com as mais diversas habilidades num picadeiro circular sob uma lona. A maioria dos artistas é de família tradicional circense, com habilidades passadas de geração em geração. Essas trupes, como são denominadas, viajam em trailers de cidade em cidade e se apresentam, geralmente, em periferias para um público popular. Com o tempo, as artes circenses e seus protagonistas foram se moldando às transformações ocorridas no mundo. Uma das mudanças que influenciaram as artes circenses foi a tecnologia. Com os novos meios de entretenimento (televisão e internet, entre outros), o circense teve necessidade de apresentar performances mais teatrais, com recursos tecnológicos, sem esquecer as atrações básicas do circo, surgindo, assim, o Novo Circo. Há controvérsias em relação ao termo Novo Circo, pois as mudanças só confirmam que o circo sempre foi contemporâneo. O Novo Circo reflete a modernidade não só para a empresa, mas também para as artes. Para a companhia, porque no lugar do picadeiro circular sob uma lona, entram as grandes casas de shows e toda a tecnologia sofisticada presente na iluminação e nos efeitos sonoros e visuais. Quanto às artes circenses, além de serem cada vez mais performáticas, algumas das atrações tradicionais foram
se perdendo, como é o caso das aberrações naturais (mulher barbada, anões, etc.) e das apresentações com animais. As atrações com animais vêm sendo abandonadas, principalmente no Brasil, devido aos protestos das associações de proteção aos animais, com grande cobertura da mídia. Em países europeus, os animais ainda são bastante utilizados pelos circos, que possuem uma regulamentação de espaço e cuidados, que as empresas devem cumprir para que possam tê-los em seu elenco. Além de regulamentação, há fiscalização e apoio do governo para a manutenção dos animais, fatores que não ocorrem no Brasil. A mídia publica notícias sobre maus tratos e abandono de animais, pressionando cada vez mais os donos de circos brasileiros, de maneira que muitos circos deixaram de apresentar animais em seus espetáculos, apesar de o Projeto de Lei 7291/2006, que proíbe as apresentações com animais em todo o território nacional, ainda não ter sido aprovado pelo Plenário. Em entrevista à Série Ofícios, vários profissionais circenses defendem as apresentações com animais e alegam que as notícias divulgadas na mídia não são verídicas. Aproveitam para pedir os mesmos direitos que possuem os jóqueis, rodeios e outros meios de entretenimento que utilizam animais em suas apresentações.
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Um dos fatores responsáveis por essas mudanças, hoje reconhecidas como Novo Circo, foi a ideia do circo como empresa e não só como trupe. Os líderes das antigas trupes começaram a incentivar seus filhos a estudarem outra profissão e a montar companhias de circo, surgindo, assim, uma demanda de profissionais. Para atender esta demanda, no final dos anos 1970, surge simultaneamente em vários países um novo movimento que pode ser chamado de Circo Contemporâneo ou Novo Circo. Na mesma época, na França, é inaugurada a primeira escola de circo, a Escola Nacional de Circo Annie Fratellini, para atender à demanda de artistas performáticos. O Brasil entra nesta etapa em 1977, com a inauguração da Academia Piolin, em São Paulo, primeira escola de circo do país, em homenagem ao Palhaço Piolin. As homenagens a Piolin não pararam por aí: foi instituído o dia nacional do circo, comemorado em 27 de março, dia em que o artista nasceu no ano de 1897. A Escola Nacional de Circo foi instalada no Rio de Janeiro em 1982, abrindo as portas para a criação de outras instituições para o ensino desta arte. As mais de 50 escolas e projetos sociais de ensino da arte circense têm como objetivo não só o ensino desta arte, como a divulgação e a valorização da mesma como profissão e potencial sócio-cultural, explica a pesquisadora Alice Viveiros. Com todas essas mudanças, as vantagens para os amantes do circo só crescem, pois além do circo tradicional com picadeiro sob a lona, atualmente pode-se encontrar a arte circense em circos fixos e itinerantes, em eventos para empresas, escolas de circo, ou seja, os meios variam, mas a essência das velhas trupes ainda vive. Uma essência que pode ser
percebida não só sob uma lona, ou um telhado, mas também na rua, onde artistas - malabaristas e engolidores de fogo, na maioria – ainda mostram sua arte por alguns trocados. Embora os tipos de circo possam variar de acordo com o grau de sofisticação dos números apresentados e com a estrutura tecnológica e econômica do empreendimento, as reais diferenças do espetáculo ficam por conta da história, das condições em que o artista se apresenta e por último, porém fundamental, do público que muda de acordo com a cultura de cada povo.
Um Pouco de História É muito difícil precisar uma data de origem ou como e quando começaram os espetáculos e as práticas circenses na história da humanidade. Pesquisadores afirmam que no ano 70 antes de Cristo existia um enorme anfiteatro em Roma, que servia de palco para exibições de habilidades, que mais tarde seriam caracterizadas como circenses. Nessa mesma época, Tarquínio, o Antigo, ordenou a construção do Circo Máximo, na mesma cidade, que foi destruído totalmente por um incêndio, causando grande desgosto ao público. Por volta dos anos 40 antes de Cristo o Coliseu passou a ser palco, não só de apresentações de gladiadores, como também de engolidores de fogo. Com a perseguição aos seguidores de Cristo, esses lugares começaram a ser usados para demonstrações de força e os cristãos eram jogados aos leões para serem devorados em frente ao público. Devido a isso, os artistas tiveram que habituar-se à improvisação, apresentando-se em casas de famílias nobres, nas ruas, em praças públicas, feiras populares e entradas das
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igrejas, exibindo truques, mágicas, habilidades incomuns na época, e malabarismo. No século XVIII, grupos de saltimbancos percorriam países da Europa, como França, Inglaterra e Espanha, com exibições de destreza a cavalo, provas de equitação e combates simulados. Porém, a China reivindica a origem do circo, pois essa arte é tão antiga no país quanto a dança, a música e o teatro, que fazem parte da cultura nacional. Utilizavam movimentos de acrobacia e equilibrismo como exercícios de treinamento dos guerreiros. Em outros países, como a Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica. Na Índia, o salto e o contorcionismo faziam parte dos espetáculos sagrados e, no Egito, também há registros de pinturas de malabaristas. Outra manifestação de atividade, que se diluiu e convergiu no circo, era feita pelos marinheiros que, desde a Era Cristã, quando ancoravam os barcos, faziam exibições acrobáticas nos portos e nas praças públicas, recolhendo algumas moedas. O circo como conhecemos hoje tem um pouco mais de dois séculos. Teve sua origem em Londres,
na Inglaterra, inaugurado em 1770 pelo inglês Phillip Astley. Ele organizou o seu espetáculo equestre, completando-o com saltimbancos, saltadores, equilibristas e palhaços. Astley era um oficial inglês da Cavalaria Britânica e, justamente por conhecer todos os truques da arte de montar, estabeleceu que é mais fácil ficar em pé sobre um cavalo a galope, correndo dentro de um círculo perfeito, do que em linha reta, por causa da força centrifuga que o primeiro exerce. Com relação a isso, ele escolheu uma pista redonda, fazendo do picadeiro circular o espaço cênico de todos os circos. Introduziu os uniformes, o rufar dos tambores, a voz de comando para a execução dos números de risco e o mestre de cerimônias ao apresentar e dirigir o espetáculo. A história do circo no Brasil está ligada à trajetória dos ciganos em nossas terras, que vieram da Europa onde eram perseguidos. Apresentavam-se ao público, demonstrando habilidades para domar ursos, destreza para cavalgar e talentos ilusionistas. Viajavam de cidade em cidade e as manifestações artísticas eram feitas de acordo com a aceitação do público.
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Eu, como empresária, vejo que para administrar um circo no Brasil é preciso muita coragem, porque a gente enfrenta muitos desafios, principalmente na ordem estrutural .
”
circo reúne, no picadeiro, música, dança, teatro e técnicas circenses com muita criatividade, o que não é novidade para ninguém. Mas o que poucos sabem é que essa mesma criatividade também é necessária do outro lado da lona, pois o circo é uma empresa, com administração, hierarquia, regras e vários outros processos burocráticos próprios, como qualquer outra empresa. A administração varia de acordo com o tipo de circo. O circo fixo, instalado em uma cidade, é mais fácil de administrar. Já o circo itinerante, encontra em cada cidade, um cenário diferente ao qual a empresa precisa se adaptar. Há, ainda, os circos que fazem apenas apresentações para eventos, que exigem forma diferente de serem administrados. Estas variações estruturais da empresa circense podem estar entregues, ainda, a diferentes tipos de administradores: artistas inexperientes em administração, executivos que não fazem parte do elenco artístico, mas vivem em trailers e acompanham a trupe ou, ainda, administradores, que não possuem contato com a arte em si, e fazem seu trabalho no circo como fariam em qualquer outro tipo de empresa. A companhia circense é difícil de ser administrada, explica Marlene Olímpia Querubim, do Circo Spacial, em seu livro Marketing de Circo. Mas quando
Marlene Olímpia Querubim, (Administradora do Circo Spacial)
o circo é itinerante, os problemas dobram, pois para montar o espetáculo, é preciso muita pesquisa e logística na administração. A primeira etapa do trabalho, segundo Marlene, é a escolha da praça, levando-se em conta, os fatores climáticos, pois tempo chuvoso e frio afasta a clientela, prejudica a montagem do circo e a acomodação dos profissionais. A empresária elenca os fatores que podem comprometer o sucesso do circo: epidemias, como as de gripe, que afastam o público; festas ou campeonatos de grande porte locais que estão ocorrendo na cidade e são concorrentes potenciais do circo; condições do sistema viário; segurança no local; saturação do mercado (não se instala um novo circo em cidade que recebeu um concorrente há pouco tempo). A temporada de férias é a melhor época para se instalar o circo, pois é uma atração a mais para a criançada e adultos, explica Marlene. Após a escolha da praça, os administradores do circo precisam providenciar alvarás junto à Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, entre outros órgãos públicos, e laudos técnicos de engenheiros responsáveis por este setor. Além destas providências burocráticas, é preciso traçar estratégias promocionais, como visitas a empresas e escolas, produção de material gráfico, como banners, folhetos e convites. Para a
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correntes do circo, hoje, são os Shoppings Centers, a internet e os vídeo games.
Recrutamento De Funcionários O recrutamento de funcionários não é feito, necessariamente, por um departamento de Recursos Humanos, como em outras empresas. Para cargos técnicos e administrativos a seleção é feita por intermédio de envio de currículos e entrevistas. Nas grandes empresas, a seleção é feita pelos administradores/ proprietários, enquanto que nas pequenas empresas os próprios donos ocupam esses cargos. Quanto aos artistas, numa empresa pequena, quem faz a seleção, na maioria das vezes, é o próprio administrador/proprietário. Já numa empresa de grande
Foto de Layla Eloá
montagem do circo, é preciso, ainda, contratar funcionários temporários, técnicos de luz e áudio e pessoal para manutenção de equipamentos. A empresa circense itinerante tem, ainda, um desafio importante: a análise do público alvo, pois cada cidade tem suas características de público e o espetáculo deve ser adaptado a ele. Além disso, só após a análise do público e da praça é que o preço do ingresso poderá ser definido. Isto ocorre, porque, em cada cidade, os custos são diferentes com relação ao aluguel do terreno, impostos, lista de pagamento, manutenção de equipamentos, figurinos, rotatividade de artistas, transporte. Enfim, tudo tem que ser estudado para a definição do preço. A necessidade de organização também está presente na administração de um circo fixo e empresas que focam em eventos. Os primeiros, geralmente, fazem apresentações apenas nos finais de semana e possuem grande variedade na programação artística e no roteiro do espetáculo, já que o público não é tão rotativo como no do circo itinerante. Enfim, criatividade, treinamento, planejamento, parcerias, honestidade e confiança são, segundo Marlene Olímpia Querubim, administradora do Circo Spacial, as características fundamentais para que um circo tenha sucesso. Ela garante que, apesar de estruturas distintas, a comunidade circense é muito unida e a concorrência entre os circos é saudável. Apesar de concorrerem entre si, proprietários e artistas trocam informações em seminários e reuniões, em busca da propagação, valorização e resgate da arte circense. Além dessa união, dificilmente estão na mesma cidade, amenizando ainda mais a concorrência. Exemplo disso é que, em entrevista à Série Ofícios, Marlene Olímpia Querubim diz que os maiores con-
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porte, que possui um diretor artístico, este, apesar de trabalhar em sintonia com os demais diretores e administradores, tem a palavra final. Os artistas chegam à empresa de diferentes formas. Alguns nascem em famílias circenses e essas já se encarregam de ensiná-lo a arte e inseri-lo no mercado. Porém, essa tradição não exclui os testes e cursos de aperfeiçoamentos do artista. Outros chegam por intermédio de escolas de circo e projetos sociais. Para estes, são feitas audições para avaliar técnica, carisma, habilidade, condicionamento físico e grau de dificuldade na apresentação dos números. Alguns circos
possuem “olheiros”, que contratam o artista, porém o preparam antes de colocá-lo no picadeiro.
organograma Assim como a administração, o recrutamento e demais fatores, o organograma de um circo varia de empresa para empresa. Numa companhia pequena, pode-se encontrar o administrador diretamente ligado aos artistas, enquanto que em empresas de médio e grande porte, as funções são divididas em diferentes diretorias, como é mostrado nos modelos a seguir:
EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Administração
Secretário
Capataz
Artistas
Técnicos
Camarada 21
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EMPRESA DE MÉDIO PORTE
Diretoria
Coordenação Artística
Gerência de Atendimento
Artistas
Operações
Montagem
Técnicos
Gerência de Novos Negócios
Marketing e Finaceiro Limpeza
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EMPRESA DE GRANDE PORTE
Diretoria
Operações
Setor Comercial
Financeiro
Setor Artistas
Setor Marketing
Setor Animais
Setor Montagem
Setor Sonoplastia
Setor Transporte
Setor Limpeza
Setor Iluminação
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Onde você ganha o pão é onde você mora. Então, as pessoas têm que pensar que isso aqui não é o quintal da nossa casa, que a partir daquela lona é onde exercemos nossa profissão.
”
Amanda Loreto, (administradora do Popcorn Circus)
“qUintal do Picadeiro” A arte circense não é só uma profissão ou uma arte, é um modo de vida, de pensar, de agir e de encarar o mundo. A linha tênue entre a profissão e a vida pessoal do artista circense é o ponto de partida para a criação de um novo conceito de trupe, de vizinhança, de família e de regras de convivência. Sendo assim, é importante saber que, ao escolher essa profissão, e, principalmente, ao escolher o circo como campo de atuação, não se está escolhendo uma ocupação, mas um modo de vida. Essa questão deve estar muito bem esclarecida na mente dos candidatos. As opções para o artista circense, hoje, são inúmeras e oferecem diferentes condições para o profissional. No caso de eventos, ou circos de rua, a liberdade do artista não fica tão comprometida quanto em circos de lona. O circo fixo, por sua estabilidade física e redução na quantidade de espetáculos por semana, oferece ao circense mais oportunidade de estudo, de ocupações e descanso. Neste tipo de circo podem ser encontrados profissionais que apresentam espetáculos de fim-de-semana e que estudam ou trabalham em outra profissão durante a semana. Enquanto que num circo itinerante, você encontra adolescentes que já chegaram a estudar em 30 escolas por ano e têm espetáculos todos os dias, comprometendo, muitas vezes, as oportunidades do profissional, como explica Amanda Loreto, administradora do Popcorn Circus. “Geralmente, os artistas de circo nascem no circo, então a cultura deles é completamente diferente da nossa, da ci-
dade. Desde pequenas, as crianças já entram no picadeiro, já aprendem um número, porque elas vão viver daquilo. Infelizmente, elas não têm muito como estudar, porque a cada duas, três semanas estudam em um lugar diferente, então não há acompanhamento 100% da escola. Por isso, alguns adolescentes desistem de estudar e os pais também não orientam muito. E é aí que piora a situação, porque a pessoa não é muito estudada, logo não consegue muitas oportunidades em outras profissões.” Embora o circo de lona tenha mais dificuldades na trajetória, alguns administradores apóiam os estudos de seus funcionários e estes, quando interessados e aplicados, conseguem conciliar a profissão, o estudo e a itinerância. Amanda revela seu sonho de contratar professores para dar assistência às crianças do circo, mas que deve esperar a empresa se estabilizar e encontrar professores que se disponham a ensinar numa “sala de aula” itinerante. Outra administradora que apóia o estudo dos funcionários é Marlene Olímpia Querubim, que faz questão que seus funcionários estudem algo além de trabalhar, seja um curso técnico, superior ou complementar. Um dos fatores pelos quais o Circo Spacial não saiu do Estado de São Paulo nos últimos cinco anos. Apesar dos obstáculos que o circo de lona enfrenta como, carro quebrado na estrada, fiscalização policial, trailer preso na lama, entre outros, todos os artistas circenses, estejam eles no circo ou em eventos, garantem que não tem melhor escola. Pois no circo, o profissional aprende na prática e treina com os melhores profissionais do país e do mundo. Além da baga-
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gem cultural que é indiscutível. Pois se tem a oportunidade de conhecer vários lugares diferentes e culturas diferentes, o que muitas vezes compensa todo o sacrifício do artista. Para apresentar essa realidade ao leitor da Série Ofícios, foi feita uma pesquisa de campo, para captar a essência do circense e esse modo de vida tão falado anteriormente. Porém, apesar desse “laboratório”, as pessoas mais indicadas para mostrar essa realidade são os próprios artistas. Confiram depoimentos. “O circo é como se fosse um pequeno bairro, onde todos os moradores desse bairro trabalhassem na mesma empresa. Então você os vê o dia inteiro. Não é fácil, imagina você trabalhar com o seu vizinho, com o qual às vezes você não concorda. Você não é parente, você é vizinho. Mas a gente acaba acostumando, tem que lidar com isso.” (Alfredo, mágico, acrobata, malabarista e equilibrista do Circo dos Sonhos, e professor de arte circense na Academia Brasileira de Circo) “Para mim, que vim de uma escola de circo, a adaptação foi bem difícil, até porque eu sou filho único e acho que toda mãe pensa em ver o filho trabalhando num escritório. Uma mãe não imagina ver seu filho sob uma lona, ou coisa assim. Então, no começo teve aquele choque de cultura, mas depois ela aceitou numa boa, já veio assistir ao espetáculo, e adora.”. (Wesley ou Palhaço Alegria, de 18 anos, trapezista e palhaço do Circo Spacial) “Minha rotina é estudar pela manhã, treinar e apresentar um espetáculo à noite. E de fim-de-semana tem vários espetáculos por dia... Para acompanhar a escola, tem que se acostumar, senão não consegue acompanhar, porque cada lugar que o circo vai é uma escola diferente. Quando você chega na escola e fala que é de circo, todos gostam, perguntam um monte de coisa, é legal, ninguém nunca achou chato... Como lazer eu jogo futebol, jogo vídeo game, gosto de cinema, ir ao shopping, essas coisas.” (Matheus, de 13 anos, acrobata, equilibrista e trapezista do Circo Spacial, e de família tradicional circense) “Como a arte circense exige muito e você sempre deve estar treinando, eu uso minhas horas vagas para descansar. A minha família é tradicional de circo e antigamente
tudo era muito mais rigoroso: tinha que treinar, treinar, dormir, comer e pronto. Com meus pais foi assim. Já hoje não, então eu posso descansar mais, estudo, mas balada não é minha praia, porque eu não consigo conciliar os dois. Hoje eu trabalho em três espetáculos e amanhã também, eu não gostaria de chegar amanhã ruim para o meu trabalho, com olhera ou cansada. O público paga para ver uma coisa perfeita, eu não gostaria de entrar no picadeiro com um ar de cansaço, eu quero entrar maravilhosa, para eles apreciarem o meu trabalho. Gosto de sair sim, mas de ir ao shopping, ao cinema, à tarde, porque a noite eu uso para descansar.” (Angel, contorcionista e acrobata aérea (tecido e trapézio), de 19 anos, e parte do elenco do Circo dos Sonhos e da Academia Brasileira de Circo) “Eu nasci no circo. Minha família sempre deu a opção de estudar e de trabalhar no circo. Eu estudo até hoje, faço faculdade de artes cênicas, mas também acho que o circo é uma boa fonte de renda, tanto para quem é amador como para quem já tem uma bagagem. Acredito que não vou sair do circo. Minha família mora aqui, meu pai, minha mãe, minha irmã, tenho muitos amigos aqui, então fica difícil romper esses vínculos... Eu costumo dizer que tenho uma vida de um jovem normal, mas ao contrário, pois geralmente, os jovens da minha idade, quando têm que trabalhar, trabalham durante a semana e de fim-de-semana curtem, já eu, curto a semana inteira e trabalho de fim-de-semana. Apesar de ter treinos e apresentações durante a semana, nada disso me impede de sair para me divertir com meus amigos, dar risada, tomar um chope. Esse tipo de coisa.” (Roger ou Palhaço Buguinho, de 19 anos, palhaço do Circo Spacial) Atualmente, as relações familiares foram substituídas pela familiaridade entre os artistas, presente nas escolas, nas empresas, nos faróis e principalmente nos corredores entre os lares sobre rodas. A vila circense é composta, basicamente, por famílias itinerantes, famílias com pai, mãe, filhos, muitos agregados, tradições e reciclagens. Pois itinerante não é instável, é sólido e adaptável. Ou seja, um circo. Um círculo que gira sempre em torno da mesma essência: arte, competência e aplausos.
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Isso aqui é uma empresa como qualquer outra. Tem que ter regras, e essas regras têm que ser seguidas e as pessoas têm que ser profissionais .
”
Amanda Loreto, (administradora do Popcorn Circus)
uando se pensa em profissões do circo, logo vêm à cabeça o palhaço, o malabarista e os outros artistas. Porém, como se pôde verificar na seção anterior, o circo vai muito além da arte circense. Para manter um circo funcionando, são necessários administradores, financeiros, profissionais de marketing e técnicos, entre outros. Os administradores, geralmente, são os proprietários do circo. Alguns nascem no circo e outros chegam por caminhos diversos que não a arte em si. Por esse e outros fatores, as administrações variam muito de circo para circo. Neste caso, não há necessidade de uma especialização em circo, até porque não existe, mas o funcionário deve estar conectado com o que acontece neste mercado e se adaptar a empresa itinerante e muitas vezes instável. Os cargos e funções variam de circo para circo. Nos circos de pequeno porte, por exemplo, há grande concentração de funções e o administrador muitas vezes é artista, diretor artístico, roteirista e responsável pelo departamento financeiro e recrutamento de profissionais. Enquanto que um circo de grande porte tem infraestrutura e as várias funções são delegadas para diferentes profissionais. O secretário circense sempre viaja antes da trupe para acertar questões burocráticas, como aluguel de terreno e alvarás, por exemplo. Com relação à dificuldade
de encontrar profissionais de administração, Marlene Olímpia Querubim, administradora do Circo Spacial, diz: “Os cargos administrativos não são o problema. O problema está nos técnicos. É difícil encontrar um bom eletricista, um bom capataz, um bom chefe de manutenção. Os cargos de técnicos de circo estão desaparecendo. Com relação ao pessoal administrativo e à equipe artística não se encontra dificuldade nenhuma. Falando como classe, nós estamos lutando junto ao Ministério da Cultura, para, através da Funarte, proporcionar aos circenses cursos de formação técnica e artística, bem como outros cursos técnicos, também na segurança, mais rápidos, para que a gente possa formar esse tipo de mão-deobra que está cada vez mais escassa.” Nas funções técnicas, como técnico de som e de luz, não há necessidade de se contratar circenses, mas a especialização é muito importante, com exceção do capataz, que é uma profissão originalmente circense, assim como seu ajudante, chamado de camarada. O capataz é responsável pela montagem e manutenção do circo, ajusta todos os acessórios das instalações. É ele quem orienta ao camarada, as medidas para a montagem da lona e outros aparelhos do picadeiro. No espetáculo circense, assim como o teatral e outros da área artística, há necessidade de um roteirista, ou programador, como também é chamado, e um
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Foto de Layla Eloá
diretor de picadeiro, para demarcar as posições e ensaiar os números com os artistas. Estes, geralmente, são profissionais circenses, com experiência e competência para dirigir outros artistas, ao contrário de outros espetáculos, onde nem sempre o diretor também é ator. Isso se deve às características e habilidades específicas das artes circenses.
Regulamentação Profissão
da
Arte Circense Como
De acordo com o decreto de n° 82.385, de 5 de outubro de 1978, a arte circense é regulamentada pela Lei 6.533, de 24 de maio de 1978, que dispõe sobre as profissões de Artista e de Técnico em Espetáculos de Diversões. Profissões representadas pelo SATED (Sindicato dos Artistas e de Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo), que foi criado em 18 de dezembro em 1934 e reconhecido pelo Ministério do Trabalho Indústria e Comércio, em 26 de fevereiro de 1942, e Carta expedida pela lei 4.641 de 27 de maio de 1965.
No quadro anexo ao decreto nº 82.385, entre as artes cênicas, são reconhecidas como profissões: acrobata, aderecista, amestrador, barreira, camarada, capataz, cenógrafo, cenotécnico, comedor de fogo, contorcionista, diretor circense, domador, eletricista de circo, ensaiador, circense, equilibrista, excêntrico musical, faquir, homem-bala, homem do globo da morte, icarista, iluminador, mágico, malabarista, operador de luz, operador de som, secretário de frente e sonoplasta. A classe circense se une cada vez mais para a organização de convenções, congressos e fóruns para as discussões importantes neste meio, como, por exemplo, o I Seminário de Políticas para o Circo, realizado no auditório do SEBRAE de São Paulo, em maio de 2003. Foram discutidos, então, temas concernentes à classe circense, em seus vários segmentos. Prática que se repete sempre que necessária. O seminário abordou temas importantes, como capacitação e profissionalização, taxas, subsídios e leis de Incentivo, relações trabalhistas e leis federais, entre outros. Esses encontros servem para estabelecer regras mínimas e parâmetros de formação e avaliação dos profissionais da área. Exemplo disso é a constatação do DRT (nome popular para o registro no Ministério do Trabalho, emitido pela Delegacia Regional de Trabalho, também responsável pela sigla DRT), como ferramenta importante para o reconhecimento da arte circense como profissão. Para solicitar o DRT, o profissional deve procurar o SATED com a documentação necessária, que pode ser encontrada no site. No site da CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), a arte circense é reconhecida na categoria “Artista de Circo (Circense)” com as seguintes ocupações e descrições ocupacionais:
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ARTISTA DE CIRCO (CIRCENSE) OCUPAÇÕES
3762 - 05 • Acrobata
3762 - 10 • Artista Aéreo Artista de corda, Artista de força capilar, Artista de lira
Saltador
3762 - 20 • Contorcionista
3762-25 • Domador de Animais
Deslocador
Treinador de animais (circense)
3762 - 30 • Equilibrista
3762 - 35 • Mágico
Aramista (equilibrista), Funâmbulo, Paradista
Ilusionista, Manipulador, Prestidigitador
3762 - 40 • Malabarista
3762 - 45 • Palhaço Clown, Cômico de circo, Excêntrico, Tony de soirée
Malabarista
3762 - 50 • Titeriteiro
3762 - 55 • Trapezista
Bonequeiro, Mamulengueiro, Manipulador de bonecos, Marionetistas
Trapezista
3762 - 20 • Outros Artistas Atirador de facas, Comedor de espada, Comedor de fogo (pirofagista), Faquir, Globista, Homem-bala, Partner (circo), Pirofagista, Saltimbanco, Ventríloquo
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APRESENTAR O NÚMERO
PRODUZIR O NÚMERO
Fazer aquecimento
Fazer alongamento
Adequar o número ao biótipo e aparelho
Adequar tecnologias disponíveis
Fazer concentração
Sincronizar luz e som com a representação
Criar aparelhos
Confeccionar o aparelho
Conquistar empatia do público
Combinar codigos para informar imprevistos
Montar o aparelho
Definir coreografia
Lidar com imprevistos de forma criativa
Errar truques para valorização do trabalho
Selecionar música
Criar guarda-roupas
Criar Maquiagem
Desmontar o aparelho
Adequar o número de acordo com o tempo, espaço e público
Definir equipamentos de seguraça
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ENSAIAR O NÚMERO
INVENTAR NÚMEROS
Preparar materiais, aparelhos e objetos
Preparar entrada dos artistas
Pesquisar materiais
Pesquisar truques
Assimilar o tempo para realização dos truques
Incorporar equipamentos de segurança
Pesquisar aparelhos
Pesquisar tecnologias
Repetir o número e técnicas
Aperfeiçoar a expressão corporal e vocal
Misturar os números
Pesquisar possibilidades de expressão artística
Adquirir técnicas parar cair
Aprender a profissão ensaiando
Incorporar diferentes linguagens artísticas
Pesquisar possibilidades no uso das cores
Pesquisar movimentos corporais
Intercambiar informações com outros profissionais
Intercambiar informações com escolas de circo
Intercambiar informações com áreas artísticas
Pesquisar possíveis comunicações com o público
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VENDER O ESPETÁCULO
ENSINAR A ARTE CIRCENSE
Avaliar custos para o preço final
Investigar o valor do trabalho circense no mercado
Buscar métodos de aprendizagem de cada modalidade
Introduzir o aluno nas diversas modalidades
Providenciar material impresso na divulgação
Utilizar meios de comunicação para divulgar
Perceber as habilidades do aluno
Propor possibilidades profissionais
Frequentar lugares de divulgação do trabalho realizado
Dar entrevistas
Trasmitir a ética circense
Motivar os alunos
Realizar números testes para divulgação
Colaborar na divulgação do espetáculo
Avaliar o potencial físico do aluno
Estimular o desenvolvimento físico do aluno
co
Divulgar o espetáculo
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Est d
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E
o
COMUNICAR-SE
COMPETÊNCIAS PESSOAIS
Estabelecer vínculos de confiança com os colegas
Obedecer os comandos dos tempos dos truques
Demonstrar conhecimento da tradição circense
Demonstrar conhecimento do vocabulário circense
Estabelecer comunicação com o público
Trabalhar em equipe
Dominar as técnicas circenses do seu número
Respeitar o aparelho de outro artista
Adaptar-se ao contexto do espetáculo
Respeitar a liberdade de expressão do colega
Trabalhar as frustrações
Demonstrar determinação para aprender
Observar o trabalho de outros profissionais do circo
Frequentar cursos de atualização
Desenvolver consciência dos riscos profissionais
Desenvolver disciplina
Respeitar relações de trabalho
Respeitar a ética profissional
Estabelecer comunicação com a cidade
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Mercado de Trabalho/Áreas de atuação O mercado para as artes circenses está em ascensão no Brasil e no mundo, não apenas com relação ao circo de lona. As opções são diversas, entre elas:
ARTISTA DE CIRCO
CIRCO (CIRCENSE) Ocupações
a
sta
a
FUNÇÃO
3762 - 10 • Aéreo •
POR ESPETÁCULO R$
210,00
Artista Circense
SEMANAL R$ MENSAL R$
735,00
2.100,00
Companhias de circo nacionais, fixos ou itinerantes;
Artista de corda,de circo, teatro e dança; • Espetáculos Artista de força capilar, Artista de lira
TÉCNICOS EM CIRCO
• Eventos e festas; • Companhias ou grupos próprios; 3762-25 • • Domador Audições de de Animais companhias internacionais que vêm ao Brasil, como Barnum & Bailey Ringling Treinador de animaise (circense) Brothers Cirque du Soleil; • Aulas para cursos, oficinas, escolas de circo e 3762 - academias; 35 • Mágico • Circo de rua (faróis e praças).
FUNÇÃO
POR ESPETÁCULO R$
censes, varia muito de empresa para empresa e, prina 3762 - 45 • Palhaço cipalmente, com relação ao campo de atuação. Paulo Delmondes, responsável pelo SATED, diz que o sinClown, Cômico de circo, dicato conseguiu chegar a um teto salarial, mas que se Excêntrico, Tony de soirée trata de um “acordo de cavalheiros” entre os artistas, o 3762administradores - 55 • Trapezista e escolas de circo. Segundo Paulo, de acordo com a última Pauta Reivindicatória Teatro – Ópera o, Trapezista – Técnicos em Dança – Circo – Circo Escola – Shows – Casa netistas Noturnas – Congresso Feiras e Eventos, com vigência de 01 de maio de 2009 até 30 de abril de 2010, consta rea• Outros Artistas juste salarial de 7,92% com vigência a partir de 01 de maio de (pirofagista), 2009, e piso salarial normativo da categoria espada, Comedor de fogo Faquir, r (circo), Pirofagista, deSaltimbanco, R$ 672,00. Ventríloquo
MENSAL R$
245,00
857,50
2.450,00
Secretário Teatral
196,00
686,00
1.960,00
Secretário de Frente
141,40
494,90
1.414,00
Maquiador
78,40
274,40
748,00
Técnico de Som
155,10
542,85
1.551,00
Operador de Som
139,59
488,57
1.395.90
Eletricista
152,00
532,00
1.520,00
Operador de Luz
186,12
651,42
1.861,20
Eletricista Auxiliar
82,10
287,35
821,00
Camareira
121,20
424,20
1.212,00
Costureira
121,20
424,20
1.212,00
Contra-Regra
121,20
424,20
1.212,00
Maquinista
155,10
542,85
1.551,00
Maquinista Auxiliar
121,20
424,20
1.212,00
Cenotécnico
152,00
532,00
1.520,00
Cortineiro
100,40
351,40
1.004,00
Diretor de Produção
Ilusionista, Manipulador, É difícilPrestidigitador chegar a um teto salarial para os artistas cir-
SEMANAL R$
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Muitos artistas optam por não trabalhar em circo de lona, pois, apesar de traduzir a essência da arte circense, não dá tantas opções quanto outras áreas de atuação. A malabarista e pirofagista Shayene Lepe Bueno, de 28 anos, fala de algumas diferenças entre o circo de lona, os eventos, as praças e faróis e da experiência de trabalhar a arte circense de várias maneiras: “Eu fui para Brasília com o meu marido, que é argentino e artista circense, com a intenção de fazer festas e eventos. No começo, para divulgar o nosso trabalho, a gente se apresentava em praças e faróis. Foi muito bom, divulgamos muito nosso trabalho, fazendo malabarismo no farol. A partir daí, começamos a fazer eventos, festas de aniversário, recepção, essas coisas. Lá também trabalhamos dois finais de semana num circo, foi bem legal. Mas com relação ao aspecto financeiro, não foi bom, comparado ao que a gente conseguia na rua e em eventos. Até pensei em voltar a me apresentar em circo, mas eu quero meu fim-desemana livre e ganhar bem.” Ela conta que em São Paulo, está começando, agora, a aparecer eventos, porque no início do ano foi bem fraco. “Quando não tem eventos, eu trabalho como artista plástica, faço artesanato, ‘freelas’ em baladas. Meu marido também faz ‘freela’ de atendente em restaurantes. São coisas, que pelo nosso currículo, ficam fácil de encontrar em qualquer cidade. Agora estamos misturando tango com circo e criando estratégias, para fazer um pacote completo. E para que as pessoas vejam que não somos vagabundos, que de vez em quando, voltamos aos faróis. Afinal, somos artistas. Se alguém quiser contribuir, porque gostou, porque ama a arte, contribui, mas a gente não pede.” A artista afirma que o circo é legal porque é lá que se encontra um público específico, que vai ao local
para ver o espetáculo, que gosta da arte circense e, com isso, a resposta da platéia é certa, os aplausos. “Quanto a isso é maravilhoso, mas eu optei por trabalhar com eventos para me sentir mais livre. No circo você tem uma folga por semana, acorda cedo e treina duro todo dia, não pode ‘pegar’ eventos fora do circo. Para mim, não convém. Dependendo da empresa eu até iria para aprender um pouco mais, para passar um tempo, uns seis meses, um ano, mas para acrescentar ao que eu já sei”. E continua: “evento também é legal, junta uma roda em volta, o pessoal também curte, mas também tem uns que nem ligam, viram as costas e saem. Eu encontro poucas agências que procuram os artistas para shows, apresentações. O pessoal mistura recreação com malabarista, com artistas de dança que faz malabares, então é meio difícil. Achei algumas agências que pagam R$ 50,00 para ficar três horas animando uma festa. Animação é fácil, mas eu não gastei com treino, tempo, escola, para ganhar R$ 50,00 em três horas. Tem malabarista que faz malabares em ‘rave’ só para ganhar a entrada e a bebida, e acaba prejudicando o nosso trabalho sério. R$ 100,00 não paga nem o extintor que eu levo para a segurança dos convidados, mas tem gente que não valoriza. Isso é ruim.” Com relação ao trabalho em farol, a artista diz que gosta, “pois encontra muitas pessoas que elogiam seu número, pedem o espetáculo para o aniversário do filho e tal, mas tem muito preconceito, também. Tem um pessoal estressado, que não quer ver nada. É um público que você tem que conquistar. Alguns gritam: ‘vai trabalhar vagabundo, vai arrumar trabalho’. Mas a história é diferente: a gente treina três, quatro horas por dia, trabalhando, correndo atrás para ter como
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viver, pagar as contas. Temos que arrumar sempre o figurino para fazer uma boa apresentação. No meu caso e do meu marido, a gente busca sempre renovar para estar apresentável. Mas conhecemos artistas que fazem farol e não ligam para o figurino, que não ligam para nada, só visam o dinheiro, comer, dormir num hotel e sair da cidade”. “Não tem regras, tem respeito. A maioria se conhece, pois tem encontro de malabares em São Paulo, Minas, Rio, Brasília, e esses encontros reúnem artistas do Brasil inteiro. Então, tem um respeito. Por exemplo, quem chega primeiro tem prioridade, o tempo é alternado. Existe um respeito pré-estabelecido, como se fosse uma tribo. Todos se conhecem.” Relata, ainda, que trabalhar no farol não é tão livre como todos pensam pois, diz, “para você ganhar dinheiro tem que ir no horário de maior movimento de carros, das ‘8:00 às 12:00’ e das ‘16:30 às 20:00’. Para se fazer dinheiro, tem horário definido.”. Conta, ainda que outra estratégia é mudar periodicamente de cidade. Assim, quando São Paulo não está legal, eles viajam para Minas, para a Bahia, enfim, procuram a praça mais promissora. “Dá para viver de farol. Depende de como você faz. Às vezes, em 15 minutos, fazemos R$ 150,00. Mas varia: no final do mês, o pessoal está estressado, suando para pagar as contas, não se consegue nada. O que mais influencia é o jeito, se você está animado, fazendo uma boa apresentação, o pessoal paga bem. Tenho amigos que moram no centro, em apartamentos maravilhosos, pagando R$ 1.500,00 só aluguel, fora água, luz, condomínio. Comem muito bem, se divertem, curtem, às vezes, fazem praça, alguma outra coisa, mas praticamente vivem só de farol”.
Shayene diz ainda que o artista de farol não é um mendigo, é um artista que escolheu ter mais liberdade. “Muitos artistas que eu conheço gostariam de trabalhar em um circo, só que o circo vai privá-lo de muitas coisas, como fazer um evento fora, divulgar seu trabalho. Não se pode esquecer, que o circo exige exclusividade. Então, para muitos, não compensa. Além disso, ganha-se mais na rua.”. Entretanto, ela sabe que a rua não é a melhor escola do mundo, que não terá a oportunidade de treinar com os melhores da área, mas, afirma, “ganha-se a liberdade de poder gastar seu dinheiro numa boa escola, treinando no horário que quiser. É tudo muito relativo.”
Artistas Circenses Muitas das artes reconhecidas como circenses não foram criadas propriamente no circo. Os truques de “mágica”, por exemplo, foram utilizados por pessoas que queriam parecer feiticeiras. Mesmo depois de serem incluídos espetáculos de entretenimento, não se transformaram em números exclusivamente circenses, já que são apresentados em shows em casas de espetáculo. Assim como a mágica, outras modalidades como malabarismo e contorcionismo não nasceram no picadeiro, já apareciam em pinturas rupestres egípcias ou como modalidades olímpicas em alguns países. O circo não é uma arte, é a união da dança, da música, do teatro e técnicas acrobáticas. Técnicas que com o passar do tempo se desenvolveram e se popularizaram no circo, tornando-se assim, técnicas circenses. Tal proeza causou uma grande confusão sobre o que é realmente circense ou apenas faz parte do circo. Porém, o circo é tão tradicional, que qualquer arte inserida no picadeiro tem menos importância do que o próprio picadeiro.
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A base de quase todas as técnicas circenses é a acrobacia. Pode-se denominar acrobata aquele que faz cambalhotas e saltos no solo ou no ar, como também pode-se generalizar o artista circense como acrobata. Atualmente, o DRT do acrobata inclui acrobacia de solo ou aéreas (cordas, tecido, lira, força capilar, trapézio e outros), equilibrismo e globo da morte. Entre os artistas que não se encaixam como acrobatas estão o palhaço, o mágico e o domador de animais. Geralmente, um artista não realiza só uma atividade no circo, além de sua especialidade, ajuda outros artistas com aparelhos, montagens e truques. Muitas contorcionistas trabalham como patners ou em apresentações de dança (bailados) nos intervalos dos números. Confira os detalhes das principais artes circenses:
Contorcionista
com os pés suportados por duas cadeiras ou por dois assistentes, entre outros. Indumentária: sempre se usa roupas com tecido flexível, como lycra, devido à maior facilidade de movimentação e elasticidade. Preparação: os contorcionistas, além de grande flexibilidade, que é aperfeiçoada através de treinamento e de ginástica, possuem uma respiração diferenciada durante a apresentação. Esta deve ser muito trabalhada pois, durante a execução do número, o artista quase não respira, assim como os nadadores. Quanto à flexibilidade, primeiro se treinam as pernas, depois a coluna, para então unir abertura e ponte (quando o artista dobra ou enverga a coluna). Geralmente, os contorcionistas começam a treinar ainda pequenos, por possuírem melhor elasticidade nesta fase e terem mais facilidade do que uma pessoa
Desde a antiguidade o contorcionismo é um número circense reconhecido e admirado no mundo inteiro. É uma prática que mostra todas as possibilidades de flexibilidade e movimento do corpo humano por meio de exercícios específicos, que causam a impressão de fenômenos anatômicos. A prática do contorcionismo pode ser realizada individualmente ou em equipe de até quatro artistas. Algumas das habilidades mais conhecidas são: enterologia, uma prática que se utiliza um recipiente ou uma caixa pequena demais para uma pessoa se encaixar; deslocações do ombro ou quadril; backbend, quando as mãos ou braços devem estar em cima dos pés e a cabeça entre as pernas; frontbend, a colocação das pernas atrás do pescoço ou dos ombros, com os joelhos dobrados; splits que é a abertura das pernas com uma divisão de 180 graus e pode ser executado
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mais velha, que acaba se machucando mais do que o comum nos treinamentos. Aparelhos/Adereços:
ta
ale
M
Aro
O contorcionista utiliza muito o seu corpo, este é sua maior ferramenta, porém, entre os poucos adereços que usa, estão a popular caixinha ou maleta para apresentações, como “bonecas de pano” e aros, adereço que passa por todo o seu corpo, demonstrando sua flexibilidade. Depoimento: “Como não sou só contorcionista, eu faço trapézio e tecido, que exigem muita força, e as duas coisas não se batem - força e flexibilidade. Eu não posso em momento algum deixar de treinar o contorcionismo, porque senão meu corpo endurece e eu não consigo mais fazer uma ‘espacata’ ou até mesmo envergar, que seria a ‘ponte’. Então por mais que eu esteja malhando e treinando só o tecido ou só o trapézio, eu tenho que fazer contorção para não perder a minha flexibilidade, porque ela vai embora muito rápido.” (Angel, contorcionista e acrobata aérea (tecido e trapézio), de 19 anos, e parte do elenco do Circo dos Sonhos e da Academia Brasileira de Circo).
Domador/Amestrador Os domadores adestram e domam animais selvagens e ferozes com a ajuda de objetos e aparelhos apropriados, que auxiliam na execução dos exercícios realizados pelos animais. A doma de animais não é só uma atração
muito antiga, mas foi ela que deu origem ao circo. A primeira apresentação circense, num picadeiro circular sob uma lona, constituiu de um equestre com alguns elementos hoje considerados circenses, como malabarismo e acrobacias. Apesar dessa tradição, devido ao processo de avaliação do projeto de lei 7291/2006, que proíbe apresentação de animais em circo em todo o território nacional, e aos protestos de instituições de proteção aos animais com grande cobertura da mídia, essa arte é cada vez menos vista em muitos circos nacionais. O projeto de lei original, apresentado pelo senador Álvaro Dias, solicitava a regulamentação e fiscalização dos animais de circo e não a proibição das apresentações. Como pode ser verificado na página do senador na internet: www.senadoralvarodias.com.br. Atualmente, os domadores deixaram de realizar acrobacias que vão contra o biótipo de cada animal, levando o animal ao picadeiro para realizar poucas acrobacias e exibi-lo ao público como belo exemplar de sua raça, com o locutor do circo fornecendo informações de importância cultural, como nome científico, peso, alimentação, entre outras. Visto que o público, principalmente o infantil, não quer ver o domador atuando como o valente da história e sim, em situações vergonhosas provocadas pelo animal. Indumentária: Não é necessária uma roupa específica para esta habilidade, desde que não tenha cores fortes, para não atiçar o animal. Preparação: O domador não necessita de uma rotina de exercícios físicos tão intensa quanto os outros artistas que necessitam exclusivamente de força e agilidade. Sua principal característica é ser muito paciente e observador para compreender a personalidade de cada animal, que pode variar muito de um para o outro. Para se iniciar no adestramento de animais selva-
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gens, o primeiro passo é se certificar de que o animal tenha nascido em cativeiro, para que o profissional tenha contato diário com o mesmo, principalmente na sua alimentação, pois a partir de então começa um laço de amizade e confiança entre eles. No caso de felinos, como tigres e leões, a doma é realizada na forma de recompensa. O animal é levado ao picadeiro com cerca de seis meses de vida por diversas vezes até que se acostume com o local e compreenda que aquele é seu habitat. Para tanto, o domador utiliza atrativos ao olfato do felino, como grandes pedaços de carne, para que ele obedeça a seus comandos, buscando a recompensa. Esses comandos, geralmente são na língua inglesa ou alemã, por serem palavras mais curtas e apresentarem um som mais forte impondo respeito. Com o passar do tempo o animal se acostuma às atividades e os atrativos não são mais necessários. Já o elefante, é um animal super inteligente, que aprende com muita facilidade e gosta muito de doce, principalmente da cana – de – açúcar. Apesar da facilidade com a aprendizagem, é muito difícil a sua adaptação ao picadeiro, porque, caso se assuste durante a adaptação pode nunca mais querer voltar ao palco, e não dá para obrigar um animal de seis toneladas a fazer o que ele não quer. O domador precisa usar sua inteligência e principalmente experiência para que o elefante realize as acrobacias sem se sentir coagido e não revide. Aparelhos/Adereços:
Jaulas, geralmente, com 12 X 12 metros, para o “banho de sol” do animal; jaulas com medidas específicas para cada animal dormir; brinquedos para os momentos de lazer, principalmente de chimpanzés e animais de estimação; chicote (hoje, utilizado mais para impressionar o público); argolas para o animal executar acrobacias; banco, onde os animais ficam na maior parte da apresentação; uma espécie de garfo gigante (que serve como extensão de seu braço), onde ele espeta a carne para que o tigre ou leão siga o objeto para as acrobacias. Depoimento: “No caso da aprovação do projeto de lei, o domador vai perder todos os anos de experiência
Chicote Aro 41
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adquirida, que contribui para que esse profissional seja reconhecido e tenha sempre proposta de trabalho. Uma pessoa que ama e se acostuma a lidar com animais diariamente e se apresentar com eles, com certeza, vai ter muita dificuldade para se adaptar em outra função no circo, pois a maioria dos artistas, que não podem mais exercer sua profissão e estar perto de seu público, entra em depressão profunda perdendo toda a vontade de viver.” (Fabio Stevanovich, domador/ amestrador do Circo Tradição)
Equilibrista O equilibrismo é um número tradicional do circo, que engloba uma série de habilidades físicas baseadas na capacidade de manter o equilíbrio, podendo ser apresentado individualmente ou em equipe. Os artistas executam exercícios acrobáticos relacionados ao equilíbrio com aparelhos adequados que complementam ou dão auxílio à sua performance. Indumentária: este número não exige uma roupa específica para seu desenvolvimento. Preparação: é uma arte que exige certo tempo de prática e contribui para o desenvolvimento de coordenação motora, equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Aparelhos/Adereços:
Monociclo
Pirâmide de taças
Os artistas equilibram vários tipos de objetos, como pratos e taças, além de se equilibrarem em aparelhos como: Monociclo: semelhante a uma bicicleta, porém com uma roda só, no qual o condutor realiza manobras de equilíbrio e fazendo evoluções com os vários tipos de monociclo. Pernas de pau: utilizadas para alterar a estrutura (a altura) normal, feitas geralmente de madeira com vários estágios de altura. Com elas são realizadas ações de equilíbrio instável e dinâmico; Arame (corda bamba): o artista caminha de uma ponta a outra sobre uma corda em posição ele-
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vada presa por dois extremos, a altura varia de acordo com a habilidade do praticante. Pirâmide humana: exercício realizado em grupo. Os integrantes se dividem em base e volante; o equilíbrio de quem está no topo depende dos que estão em baixo. Parada de mão: exercício de equilíbrio invertido, onde a mão do artista serve de base para a sustentação do corpo. Depoimento: “Eu não escolhi, eu nasci no circo. Então eu já fui aprendendo as coisas, não tive que ir para escola de circo, essas coisas. Meu pai é trapezista, minha mãe é bailarina e eu sou trapezista, acrobata, equilibrista... Eu gosto de tudo, desde viajar até apresentar, não tem uma coisa que eu goste mais do que outra.” (Matheus, de 13 anos, acrobata, equilibrista e trapezista do Circo Spacial, e de família tradicional circense);
ou quatro metros de altura. As únicas exigências na preparação dos cabelos, é que não se passe condicionadores ou cremes para pentear antes da apresentação, para que não escorreguem do gancho, e que sejam penteados com uma força concentrada, para amenizar a dor.
Força capilar A força capilar é um tradicional número circense quase extinto. Consiste em uma técnica de suspensão através de um cabo preso ao cabelo, em que o artista sustenta todo o peso do seu corpo pelos cabelos, enquanto desenvolve movimentos em alta velocidade, giros rápidos sobre si mesmo e performances com a manipulação de objetos. Indumentária: Geralmente utilizam fantasias, roupas temáticas como indígenas, japonesas, etc., mas não possuem uma roupa específica para a técnica. Preparação: Não é necessário nenhum tipo de cabelo para a realização desse número. Quanto ao treinamento, não é específico, mas pode começar com bases baixas, como cadeiras, por exemplo, e aumentar a altura cada vez mais até que o artista consiga suportar a dor e ser suspenso por uns três
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Como preparação física, deve-se alongar o corpo todo, com muita ênfase na região do pescoço, pois é esta que suporta o peso do corpo inteiro, pois durante o número, estica todo o seu corpo e estira o pescoço, por isso é necessária muita preparação nessa região. Aparelhos/Adereços:
Fita
Gancho para prender o cabelo, objetos para manipulação, como fitas coloridas, produzindo belas figuras. Depoimento: “Eu faço, às vezes, a força capilar, porque é um número muito ‘sacrificado’ e dói. Normalmente, todas as pessoas que fazem força capilar falam que não dói, mas, na verdade, dói. Acontece que nós nos acostumamos com a dor, o que é uma coisa completamente diferente. Então, como ‘você’ se acostumou, ‘você’ pensa que não dói mais, mas ela dói. Então como exige muito sacrifício, durante o espetáculo, incluo este número de forma alternada, um ano sim, outro não. Ou então, apresento o número apenas em eventos.”(Jennifer, artista circense de 21 anos, parte do elenco do Circo dos Sonhos e estudante de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda);
tas brasileiros dominam muito bem essa arte e devido ao alto nível técnico dos artistas, eles são maioria nos espetáculos circenses no mundo todo. Indumentária: os artistas usam roupa específica, como calças e jaquetas de couro, com protetores de ombros, coluna, joelhos, cotovelos e cintura. O material dessa roupa protege mais do que uma roupa de tecido e ajuda, em caso de queda, a amortecer o impacto. Preparação: É uma atração que precisa de muito reflexo, controle da velocidade constante da moto e habilidade. Para que possa pensar em treinar em equipe, primeiro, é necessário perder a tontura, o medo e aprender a controlar muito bem a motocicleta. A partir de então, se treina com 1, 2, 3, 4 e até 6 globistas de uma só vez.
Globista (Globo da morte) O globo da morte é uma atração que veio para o Brasil em 1933, trazida pelo italiano Guido Conci. Os globistas realizam individualmente ou em equipe acrobacias sobre uma moto dentro de um globo com aproximadamente 4 metros de diâmetro, feito com tiras de ferro, executando voltas de 360 graus. Os artis44
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Aparelhos/Adereços:
Capacete Motocicleta
Globo de aço, motocicletas e equipamentos de segurança, como capacete, luvas e botas de cano médio ou longo. Depoimento: “Você não vê um estrangeiro fazendo ‘Globo da Morte’. Se você vai a Las Vegas, por exemplo, e tiver ‘Globo da morte’ lá, com certeza é um brasileiro que está no show. Não foi o brasileiro que criou, mas foi a gente que aperfeiçoou.” (Leonardo Nacarado, artista e proprietário do Popcorn Circus)
outros. Já na prestidigitação, utiliza apenas sua destreza e agilidade das mãos e nenhum aparelho como auxílio. Indumentária: Tradicionalmente smoking e cartola, sem maquiagem. Porém, hoje se encontram as mais variadas indumentárias até jeans e camiseta. Preparação: Para os números de prestidigitação, é necessário muito treino para trabalhar a agilidade das mãos, que devem ser mais rápidas que os olhos do público. O artista deve estar sempre atualizado com seu repertório de truques e com os avanços da tecnologia, pois essa pode lhe proporcionar uma infinidade de novos truques.
Mágico Os números de mágica e ilusionismo não têm exclusividade circense. A arte existe há milhares de anos, quando alguns utilizavam esses truques para se colocarem na condição de feiticeiros. Atualmente, o emprego de truques para confundir e surpreender o público já é bem conhecido e a magia está em pensar na possibilidade do impossível acontecer. O artista pode realizar vários tipos de números: ilusionismo, mental, prestidigitação/manipulação, entre outros. Ilusionismo, quando faz deslocar ou desaparecer objetos, animais e pessoas. Para tanto, se utiliza de mecanismos como alçapões e jogos de espelhos, entre
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Baralho
Varinha
Aparelhos/Adereços:
Cartola
Cartola, varinha mágica, lenços, copos, argolas, cartas de baralho, pequenos animais e caixas pretas com fundos falsos, estão entre as ferramentas mais clássicas dessa arte. Depoimento: “Eu nunca trabalhei em circo, sempre fiz eventos tanto para empresas como para pessoa física... Para mim, o bônus da profissão é você ver tanto crianças como adultos admirando o seu trabalho. É sensacional... Uma vez eu fui fazer um show beneficente. Algumas crianças não tinham condições financeiras nenhuma. Elas ganharam um saquinho de balinhas cada uma. Quando eu terminei o show, elas queriam me dar as balas. Era a única coisa preciosa que possuíam e estavam me dando de coração. Nossa, para mim, isso tem um valor sensacional.” (Gilberto, mágico profissional de 28 anos)
Indumentária: A única exigência deste número é que não tenha muito pano na região do punho, pois a manga muito larga pode atrapalhar na manipulação dos objetos. Preparação: São necessários coordenação motora, reflexo, equilíbrio tanto para o corpo quanto para os movimentos do hemisfério cerebral, além de uma visão periférica mais ampla. Geralmente, começam a treinar com 3 bolas pequenas, depois vão evoluindo para 4, 5, 6 ou mais bolas. Com o tempo, começam a treinar com outros tipos de objetos que requerem mais controle até chegarem ao malabarismo com fogo.
Malabarista O malabarismo é uma das artes mais típicas de circo. É bem antiga e utilizada por muitos em teatros, ruas e circos. Consiste em manipular e manter objetos no ar, lançando - os e realizando truques e manobras.
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Claves
Aparelhos/Adereços:
Bolas
Bolas, facas, tochas, claves, argolas e chapéus são os aparelhos mais utilizados para a prática. Depoimento: “A numerologia é uma coisa muito louca, que ninguém sabe, ninguém vê. Às vezes, você assiste alguns números, em que o cara atua com três bolinhas, só jogando. Este número é fácil, qualquer um joga, quando já aprendeu a técnica. Agora, fazer truques diferentes com três bolinhas, quando uma bolinha parece que anda atrás das outras, exige um estudo específico, uma numerologia, contas matemáticas imensas, que ninguém vê, nem dá muito valor, mas é muito difícil. Para chegar a este ponto é preciso estudar muito, como no meu caso.” (Shayene, malabarista e pirofagista, de 28 anos, da Pcircodélicos)
Palhaço “É preciso que se explique: em geral, se dá o nome de palhaço a todos os artistas de circo que pintam o rosto. Contudo, para nós, profissionais circenses, o palhaço é aquele que pinta todo o rosto com tinta branca, usa vestimenta de lantejoulas e traz na cabeça um chapeuzinho em forma de cone. É ele quem está sempre ensinando ou pregando peças ao outro, que é seu companheiro; este nós chamamos de cômico de dupla.” (Arrelia)
O palhaço realiza números cômicos, ensaiados ou improvisados, se comunicando com público o tempo todo, é o anfitrião da algazarra. Existem dois tipos de palhaço, o clown, que é o gozador, esperto e malandro, e o Tony ou cômico de dupla, o que sempre apanha, o bobo, ingênuo e de boa fé. Os palhaços brasileiros mais famosos, como Arrelia e Piolin, eram Tony, pois estes são os mais queridos pelo público. Indumentária: Geralmente, usa tinta branca no rosto, roupas coloridas, chapeuzinho, que não precisa ser necessariamente de cone, mas bonés, gorros, capacetes, etc., calças largas, sapatos gigantes, nariz de plástico vermelho e gravata borboleta.
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O uso desses elementos não é obrigatório, mas ajudam a compor o personagem. O palhaço deve criar sua maquiagem e seu figurino, de maneira que seja único, e principalmente, engraçado. Atualmente, se encontram palhaços de terno e gravata, com tênis, nariz pintado, de roupa preta e branca ou até sem nenhuma maquiagem, pois o palhaço não é um homem com o rosto pintado, é um gozador, um palhaço. Preparação: Apesar de promoverem workshops e cursos para ensinar a profissão, é preciso ter dom. Antes de tudo, o palhaço é engraçado, e isso não se aprende na escola. O artista pode se aperfeiçoar com cursos de artes cênicas, pois ele atua e interage com o público o tempo todo, de dicção, expressão facial, mímica e postura, entre outros. Ao contrário do que ocorre com outras artes circenses, o palhaço não tem idade ideal para começar ou terminar, pois sua arte não exige tanto condicionamento físico quanto as outras. Aparelhos/Adereços:
Apito
Buzina
Geralmente buzinas e outros objetos sonoros. Porém, o palhaço usa qualquer coisa que possa servir para uma cena cômica, varia muito do roteiro proposto.
Depoimento: “O circo Garcia chegou à cidade, perguntei quem era o dono e falei: ‘quero entrar no circo’. Mostrei o panfleto do teatro, onde eu já tinha feito alguns personagens cômicos. Ele falou para eu assistir aos espetáculos que depois a gente conversava, pensei que ele ia me enrolar. Mas com o passar do tempo eu fui conquistando o pessoal do circo, aí ele me chamou para fazer um teste. E numa ‘reprise’ logo de mulher. Os palhaços me pintaram, colocaram roupa de mulher para ‘zuar o cara’, porque se ele é ‘zueira’ ele fica, e se ele tomar aquilo como pessoal ele não fica. Entendeu a jogada dos caras? ‘Vamos zuar o palhaço novo pra ver o que acontece’. Mas eu fui mais ‘zueira’ do que eles, eu coloquei a roupa, só que eu não avisei a eles sobre a roupa de baixo. Eu peguei espartilho, calcinha, meia, cinta liga, peguei tudo da minha esposa e coloquei por baixo, porque quando o outro palhaço tira a roupa, ele está com uma malha totalmente da cor da pele e uma calçola bem grande, daquelas de senhora, e ele sai correndo. Então, eu disse ‘vou inovar. Os caras não querem me zuar de mulher? Então, vou ser mulher mesmo’. Coloquei as roupas da minha mulher e quando os caras tiraram a roupa, os próprios palhaços não se aguentaram, a platéia veio abaixo, o locutor teve um ataque, porque eu com esse corpo de espartilho, imagina que desgraça. E fiquei como palhaço, ganhei a galera aquele dia pela brincadeira... Era pra eu ser policial civil na Bahia, eu desisti para ficar no circo. Boa parte da minha família é militar e eu sou a ‘ovelha negra’ da família. Fui muito criticado, mas fui em frente, porque eu não quero matar ninguém, eu quero matar o povo de rir.” (Mascarito, ator e palhaço de 45 anos, atualmente no Circo Spacial)
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Pirofagista A pirofagia é uma das artes mais perigosas. Sua origem é bem antiga e vem da Índia. Existem várias palavras para definir a técnica de comer fogo, que inclui manipular, soprar, respirar, aspirar e cuspir. Os artistas esguicham com a boca substâncias inflamáveis em cima de uma chama, podendo formar uma coluna, um pilar ou uma bola de fogo. Para não se queimar, o artista precisa inclinar a cabeça num ângulo entre 60 e 80 graus e a tocha deve estar a uma distância de pelo menos 30 centímetros do rosto. Ao terminar o combustível da boca, o artista deve inclinar ainda mais a cabeça para trás, para que o fogo não volte e queime o seu rosto. Indumentária: A indumentária do pirofagista não é baseada só no lado artístico ou na mobilidade do corpo, mas principalmente na segurança. Para proteger os cabelos, por exemplo, deve-se usar bandanas ou lenços umedecidos. Além disso, ter um lenço sempre à mão para limpar os resíduos de fluidos que ficam na boca. A roupa deve estar umedecida, para a segurança do artista. Para trabalhar com fogo, nunca se deve usar material sintético, lã ou tecido muito fino. É recomendável couro, lona mais grossa, jeans mais grosso, etc. Desde que não passe o fogo pelos braços, pode usar camisas com mangas. Deve, ainda, manter os pés bem protegidos. Preparação: Antes de ascender uma tocha ou usar combustíveis os pirofagistas treinam com água, é uma prática que exige muito cuidado, atenção e experiência do artista. Para demonstrações de “insensibilidade” da pele ao fogo, o artista passa uma fina camada de gel de vaselina no braço, para que a mesma não tenha
contato com o fogo. Mesmo com esse cuidado, é preciso saber a velocidade certa de se passar o fogo pelo corpo. Para o malabarismo com bastões, é necessário bastante alongamento dos braços. Para fazer a arte da pirofagia, é necessário saber: a quantidade certa de fluido na boca, direção do vento, controle de respiração, forma certa de cuspir (com os lábios para dentro), o lugar certo do fluido na boca, para não engolir. Não se deve, ainda, fazer apresentações perto de portas e carros, pois alteram a direção vento.
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Atualmente existem vários sites na internet que ensinam o básico da pirofagia, mas é importante alertar que não são recomendáveis, pois um mínimo equívoco pode causar acidentes graves. Quem tiver interesse em aprender, deve procurar um profissional, é mais seguro e eficaz. Devido à periculosidade do fogo, é preciso atenção com o rosto, com os resquícios de combustível que ficam no artista, com as pessoas em volta, enfim, não precisa ter medo, mas é preciso cuidado. Aparelhos/Adereços:
diesel, extremamente cancerígeno. Álcool nem pensar, porque é extremamente inflamável, queima muito rápido. Para ele voltar para sua boca é extremamente fácil.” Além de substâncias inflamáveis, é fundamental ter sempre por perto um extintor para a segurança de todos e se a fumaça for muito tóxica, usar máscaras de proteção. Depoimento: “O fogo é uma substância muito séria, exige muita atenção com as roupas, o tipo de tecido que você está usando. É preciso conferir se não tem pano por perto, em cima, dos lados. Cuidado com sua saúde e com a dos outros. Qualquer substância inflamável é preciso ser tirada de perto, pois por mais cuidado que você tenha, acidentes acontecem. É preciso cuidado.” (Shayene, pirofagista da Pcircodélicos, de 28 anos.)
Tecido Tocha
Tochas, substâncias inflamáveis, extintor. A substância inflamável mais recomendada para esse tipo de prática é a ISO Parafina, menos tóxica para corpo e menos perigosa. Não é recomendável a utilização de querosene e álcool, por exemplo, explica Shayene, pirofagista de 28 anos: “Tem gente que usa querosene, que é bem mais inflamável, extremamente tóxico, cancerígeno, mais oleoso e mais denso, o que dificulta a exibição. O querosene que fica na roupa, se você marcar bobeira e passar o bastão com fogo aceso perto, tem bem mais chances de queimar. Não recomendo. Tem gente que usa óleo
O Tecido acrobático/aéreo ou circense, como também é denominado, é uma modalidade aérea não muito antiga. Hoje, geralmente, substitui os números com os tipos de corda (corda marinha e indiana), na programação do espetáculo. É praticada em um tecido duplo preso em uma estrutura de altura variada, geralmente acima dos 4 metros até aproximadamente 12 metros de altura, onde o artista realiza truques, quedas e performances com beleza, graça e leveza. Indumentária: os artistas costumam usar macacão de suplex para a execução desta prática. Preparação: Essa modalidade aérea é considerada uma das mais fáceis para aprendizagem, pois o material desse aparelho se molda ao corpo do praticante. É uma arte que estimula a resistência muscular, a concentração, o reflexo e a agilidade.
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Aparelhos/Adereços:
Depoimento: “O tecido é perigoso, sim. É preciso muita força, mas só depende de você. Você se segura, você faz os nós. Se não prestar atenção, arrisca-se a levar uma queda, mas se fizer tudo certinho, com concentração, dá tudo certo, porque só depende de você. Então, não exige rede de proteção, só concentração mesmo.” (Angel, contorcionista e acrobata aérea, de 19 anos, e parte do elenco do Circo dos Sonhos e da Academia Brasileira de Circo);
Tecido
Trapezista Tecido duplo feito normalmente por um material chamado liganet com elasticidade na largura e bem resistente no comprimento.
As apresentações realizadas no trapézio são, há séculos, uma das maiores atrações do circo. É uma das modalidades aéreas mais antigas que se tem informação. O trapezista executa exibições, como acrobacias e saltos aéreos, com aparelhos específicos, suspensos, sem contato direto ou duradouro com o solo. Essa modalidade se encaixa na categoria de alto risco ou grande dificuldade. As performances podem ser realizadas individualmente ou em equipe. Entre os trapezistas podem ser encontrados o aparador, ou portô, como também é chamado, e os volantes. O aparador fica num trapézio castin ou de balanço no lado direito do picadeiro, aparando, sustentando ou segurando os volantes. Estes ficam no lado esquerdo do picadeiro e se revezam nos voos até o aparador. Cada volante tem seu tempo certo, pois cada um tem um peso, altura, força e agilidade, fatores que interferem na velocidade do corpo. Quem determina o tempo de cada um, é o portô, pois este deve calcular e sair no tempo certo para encontrar e segurar cada volante. Também é ele quem dá o sinal para que o volante saia da ‘plataforma’, que pode ser uma palma ou um som, e só então o volante começa as acrobacias. Outra função que, geralmente, também é do portô, é a coordenação e a sequência dos volantes.
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Indumentária: Normalmente os trapezistas utilizam roupas com lycra como o collant por mulheres e calça por homens, pois facilitam a execução das performances. Preparação: É uma arte que trabalha bastante a musculatura do corpo e exige muita força e muito treino. Contribui para a criação e a noção de espaço, reflexo e tempo, pois utiliza a agilidade de braços e pernas, além de contribuir para o desenvolvimento do raciocínio, atenção e concentração. Para realizar está, arte é necessário muito condicionamento físico. Aparelhos/Adereços:
Rede de Proteção
Trapézio
Munhequeiras para protegerem os pulsos, devido aos exercícios de força, rede, feita com malha para dar segurança aos artistas, e os trapézios, que possuem muitos modelos e técnicas, são eles: Trapézio fi xo: aparelho onde são executados truques, figuras e quedas individuais. Este tipo de trapézio permanece estático; Trapézio de balanço: semelhante ao fixo, porém as acrobacias são executadas com o trapézio em balanço; Doble trapézio: suporta dois volantes que executam acrobacias intercaladas, guiadas pelo aparador; Trapézio duplo, triplo ou múltiplo: suporta duas, três, quatro ou mais pessoas e possibilita a execução de movimentos sincronizados, individuais ou em equipe; Trapézio de voo: uma estrutura onde estão suspensos um banquinho, um trapézio simples e um trapézio para o aparador. O volante parte do banquinho, sustentado por um trapézio simples, onde realiza balanços para pegar mais velocidade e altura para realizar voos (saltos livres) até o aparador, que está em outro trapézio do outro lado da estrutura; Trapézio Washington ou wasinton: é utilizado em balanço e o artista pode executar acrobacias de equilíbrio, como, por exemplo, parada de mão ou de cabeça. Trapézio castin: aparelho onde o aparador pode apoiar os pés e se prender com um cinturão flexionando o tronco para balançar o volante e executar truques diferentes. Depoimento: “A arte do trapézio é feita em grupo, não depende só de mim. A partir do momento que eu exerço a profissão de trapezista, eu tenho que confiar no meu parceiro, que seria o portô, porque se ele não me segurar eu caio, por isso que a rede de proteção é exigida. E sempre existem aqueles momentos imprevisíveis, em que, às vezes, a gente vai pra rede.” (Angel, contorcionista e acrobata aérea, de 19 anos, e parte do elenco do Circo dos Sonhos e da Academia Brasileira de Circo); 52
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Foto de Layla Eloรก
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“
Numa escola de circo, não precisa ajudar a montar, tirar a poça de água da lona, desatolar os trailers. No circo escola, os professores que já fizeram isso, passam as suas experiências aos alunos .
”
Wesley ou Palhaço Alegria, de 18 anos (trapezista e palhaço do Circo Spacial)
egundo Rodrigo Matheus, diretor artístico e administrativo e coordenador de teatro e matérias teóricas do CEFAC (Centro de Formação Profissional em Artes Circenses), não existe no Brasil curso de circo reconhecido pelo MEC. Essa é uma realidade lamentável, visto que o país exporta cada vez mais artistas circenses para o mundo todo, seja pelo seu carisma, pela criatividade, excelência em alguns números, como trapézio e globo da morte, ou ainda por sua qualidade técnica que cresce cada vez mais. Embora não sejam reconhecidas pelo MEC, existem no Brasil mais de 50 instituições de ensino da arte circense entre escolas e projetos sociais. Além de escolas particulares de ensino fundamental e médio que incluíram a arte circense em seu programa de aulas, seja atrelada à disciplina Educação Física ou como outra opção de atividade física. O que já é um grande avanço para a formação da nova geração circense, que agora não passa apenas de pai para filho, mas para qualquer um que deseja aprender. Entre essas escolas encontram-se instituições que iniciam os alunos na profissão, outras que visam o aprofundamento da arte, com um curso mais consistente que busca o reconhecimento do MEC, e outras que ensinam apenas como alternativa de atividade física.
Já os projetos sociais procuram qualidade de vida para crianças e adolescentes, tirando-os das ruas enquanto os pais trabalham, para oferecer arte, cultura e esporte.
matriZ cUrricUlar Geralmente, independente do estilo adotado pela escola, os alunos são apresentados às várias opções da arte circense: acrobacia, equilíbrio, acrobacia aérea e manipulação (malabarismo), e após o período básico que inclui dança, teatro, acrobacia, preparação física e em alguns casos, aulas teóricas, os alunos optam por modalidades específicas. Confira algumas escolas e seus métodos de ensino como exemplos: A Acrobacia e Arte – Casa do Circo propõe a arte circense como alternativa de atividade física para todas as idades. Além de uma unidade fixa no bairro da Vila Olímpia, em São Paulo, leva a arte circense para dentro das escolas de ensino fundamental e médio, clubes e academias. Não tem como objetivo profissionalizar o aluno e trabalha apenas com aulas práticas. Todas as aulas começam com alongamento e aquecimento e trabalham um pouco de tudo. Na segunda parte da aula o aluno escolhe a modalidade que pre-
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Foto de Leandro Barros
fere e trabalha mais com ela. As turmas são de no máximo 10 alunos e geralmente têm a orientação de dois professores, que atuam em cama elástica, perna de pau e acrobacias aéreas. Todos os professores são formados em Educação Física. A escola oferece as seguintes modalidades: • Modalidade aérea: trapézio, tecido, lira, cordas, bambu, passeio aéreo e petit volant; • Modalidade acrobática: solo, mini trampolim, trampolim acrobático; mesa de dandes e báscula; • Modalidade destrezas de equilíbrio: arame e bola de equilíbrio, monociclo e perna de pau; • Modalidade destrezas de manipulação: aro, prato, bola, clave, laço e swing. A Academia Brasileira de Circo, fundada em 2004, por profissionais oriundos do Circo Spacial, é uma escola que ensina e profissionaliza a arte circense para todas as idades. O público infantil tem um programa pedagógico diferenciado com a união do lúdico e das atividades físicas, contribuindo para o desenvolvimento e bem estar dos alunos. Além do espaço para as aulas práticas, a unidade fixa da escola, atualmente, próximo ao viaduto Pompéia, possui espaço para eventos, shows, treinamentos e palestras. Confira a seguir as modalidades oferecidas pela escola, de acordo com a sua página na internet:
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“Solo” •
Acrobacias de Solo - Tem como finalidade preparar o corpo dos alunos para as demais atividades circenses. Consiste, basicamente, na execução de acrobacias (movimentos ginásticos rápidos e técnicos que requerem, entre outras habilidades, condicionamento físico e concentração);
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Figuras – É uma modalidade divertida, que auxilia na socialização dos alunos, trabalho em equipe, superação das dificuldades e cooperação. Também são conhecidas como pirâmides humanas; Ginástica de Trampolim - As acrobacias executadas nessa modalidade exigem técnica e concentração, varia desde os saltos em pé, até múltiplos mortais com piruetas. Necessita do aparelho trampolim acrobático conhecido como cama elástica; Malabares - Modalidade que visa, basicamente, trabalhar a concentração, a destreza e habilidade de manipulação de objetos;
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Contorção - Modalidade que requer muito treino, pois o corpo é o instrumento principal. A flexibilidade é fundamental, acompanhada da elegância e sincronia de movimentos;
Aéreos •
Trapézio - Aparelho aéreo que desenvolve extrema força e resistência dos membros. Pode ser executado de várias maneiras, em vários tipos de técnicas; • Lira - Aparelho aéreo, em formato de círculo, que fica suspenso por um cabo de aço. Tem como objetivo a execução de movimentos clássicos de circo, posturas estáticas penduradas pelos braços, pernas, pés, quadril, ou até mesmo pelo pescoço; • Tecido - Aparelho aéreo que tem como característica o trabalho simultâneo dos membros superiores e inferiores. Consiste em pendurar-se, enrolar-se no tecido e realizar quedas, posições invertidas ou posturas estáticas. Esse número trabalha todos os grupos musculares, com ênfase nos membros superiores e costas. Melhora a flexibilidade, a agilidade, a resistência e a força dos membros superiores. As aulas são ministradas por professores de educação física ou artistas circenses com grande experiência e didática. Cada aula tem duração de 90 minutos e o aluno pode escolher quantas aulas pretende fazer na semana. ‘É uma ótima oportunidade para se exercitar de uma maneira diferente, curtindo o lado lúdico que o circo transmite’, comenta Rosana Querobin Jardim, diretora da Academia Brasileira de Circo. Podem participar das oficinas crianças a partir de 5 anos de idade.”
O CEFAC (Centro de Formação Profissional em Artes Circenses) é uma iniciativa sem fins lucrativos voltada para a formação profissional de artistas circenses. A iniciativa começou a partir da união do Galpão do Circo – escola de circo com maior número de alunos em cursos de lazer em São Paulo –, com artistas vindos da Central do Circo – associação de grupos de circo-teatro com forte influência no cenário artístico paulistano.
Foto de Leandro Barros
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Perfil dos estudantes Assim como se pode encontrar vários tipos de instituições de ensino, consequentemente os perfis dos es-
tudantes também são diversos. Mas em geral, o aluno que encara a arte circense como uma alternativa de atividade física, ou um momento de lazer oferecido por projetos sociais, não tem pretensões de seguir a carreira circense, mas não exclui a possibilidade do aluno se encantar e se profissionalizar numa escola mais específica e então ingressar na profissão. Quanto aos alunos de escolas profissionalizantes particulares, são cada vez mais empreendedores, como explica Rodrigo Matheus, diretor artístico e administrativo e coordenador de teatro e matérias teóricas do CEFAC: “O perfil de quem faz escolas profissionalizantes no Brasil, principalmente as pagas, é o perfil do aluno que é proponente, que é criador, além de aprender as técnicas ele vai propor espetáculos, criação de grupos, projetos, e que, invariavelmente, quer ir para a Europa. Quer estudar ou no Canadá ou na Europa, nas universidades de circo que existem no mundo. Ele começa a descobrir o que está ao alcance dele, e diz: ‘eu vou ralar aqui, se eu faço ‘x’ anos aqui, eu consigo entrar numa escola dessas’. Para ser top do mundo. São pessoas que têm anseios, têm desejos, têm curiosidade e quer fazer bastante coisa.”
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O curso tem duração de quatro anos, oferecendo aulas práticas e teóricas. Para entrar no CEFAC é necessário passar por uma avaliação de condicionamento físico e saber o básico das artes circenses. Além de orientação profissional constante, o CEFAC divide sua estrutura pedagógica em dois níveis: básico e especialização. Nível básico: preparação do corpo e do aluno para o treinamento circense e compreensão das possibilidades de especialização; instrução teórica e artística do aluno nas matérias complementares (teatro, dança e aulas teóricas). Duração: 2 anos. Nível de especialização: aprofundamento no aprendizado das técnicas específicas, segundo a escolha e vocação de cada aluno; desenvolvimento das aptidões técnicas e criativas do aluno; criação, produção e apresentação do número de conclusão de curso. Duração: 2 anos. Para tanto, o nível básico se desenvolve com as disciplinas: acrobacia de solo e trampolim; técnicas aéreas de trapézio fixo, corda lisa, trapézio de voos e mastro chinês; manipulação de bolas e claves; equilíbrio com acrobalance, perna de pau, arame e parada de mãos; preparação física para trabalhar força, resistência e coordenação; complemento artístico com teatro e dança; e matérias teóricas como Biologia do corpo, História, filosofia e política do circo e produção do espetáculo. As aulas de especialização são escolhidas pelo aluno. Por enquanto, a escola oferece as seguintes opções: trapézio, petit volant, quadrante, corda lisa, tecido, faixas, lira, acrobacia de solo, acrobalance, cama elástica, mastro chinês, equilíbrio em escada, palhaço.
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O advento da internet e as redes sociais aproximaram muito os circos. Sempre teve essa união, todo mundo se conhece, sempre tivemos essa ‘rádio peão’. É muito bom, porque uns aprendem com os outros, e essa união fortalece a classe .
”
Marlene Olímpia Querubin, (Diretora do Circo Spacial e Vice - presidente da UBCI (União Brasileira de Circos Itinerantes).
Cirque Du Soleil Autor: Lyn Heward Editora: Elsevier Ano: 2006
LIVROS
circo e a cidade Autor: Andrioli, Luiz Editora: PRO-INFANTI Ano: 2008 circo em cartaZ (o) Autor: Regina Horta Duarte Editora: Einthoven Ano: 2002
cantores do rádio Autor: Alcir Lenharo Editora: Editora da Unicamp - Campinas (SP) Ano: 1995
circo no brasil Autor: Roberto Ruiz Editora: Fundação Nacional de Arte – FUNARTE Ano: 1987
circo Autor: Antolim Garcia Editora: Dag Ano: 1976
circo UniVersal Autor: Raimundo Carvalho Editora: Dimensão Ano: 2001
circo Autor: Lourdes Cedran Editora: Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia Ano: 1978
Fantasma do circo (o) Autor: Verônica Tamaoki Editora: Massao Ohno e Robson Breviglieri Ano: 2000
circo Autor: Paula Hercy Cardoso Craveiro Editora: S.C.P. Ano: 2002
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Festa no Pedaço Autor: José Guilherme Cantor Magnani Editora: Hucitec Ano: 2003
Todo Mundo Vai ao Circo Autor: Gilles Eduar Editora: Companhia das Letrinhas Ano: 2002
Grande Circo Místico (O) Autor: Jorge de Lima Editora: Cia. José Aguilar Editora Ano: 1974. Hoje tem espetáculo? Autor: Antônio Torres Editora: Instituto Nacional de Artes Cênicas – INACEN Ano: 1998
NA REDE
Marketing de Circo Autor: Marlene Olímpia Querubim Editora: Oriom Ano: 2003
Blog’s
Meu Circo Autor: Deneux Xavier Editora: Companhia das Letrinhas Ano : 2009
Academia Brasileira de Circo URL: www.academiadecirco.com.br Artes do Circo URL: www.artesdocirco.com.br
Palhaços Autor: Mário Fernando Bolognesi Editora: Universidade Estadual Paulista – UNESP Ano: 2003
Café dos Artistas URL: blogdocirco.wordpress.com
Piolim Autor: Arruda Dantas Editora: Pannartz Ano: 1980
CEFAC - Centro de Formação Profissional em Artes Circenses URL: www.escoladecirco.com.br CIA. Circo de Trapo URL: blog.circodetrapo.com.br
Salões, Circos e Cinemas de São Paulo Autor: Vicente de Paula Araújo Editora: Perspectiva Ano: 1981
Circo Ático URL: circoatico.blogspot.com/2009/08/afinal-o-quesignifica-atico.html
Salto Mortal Autor: Marion Zimmer Bradley Tradução: Maria D. Alexandre Editora: Bertrand Brasil Ano: 1999
Ciconteúdo URL: www.circonteudo.com.br Circo News URL: circonews.blogspot.com
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Festival Mundial de Circo URL: www.festivalmundialdecirco.com.br/blog
Circo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=1570932 Membros: 475
Gran Circo Pipoca URL: grancircopipoca.zip.net/arch2009-04-26_200905-02.html
Circo Beto Carrero [Oficial] URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=8291436 Membros: 2.465
Palhaço Pipoca URL: palhacopipoca.blogspot.com Portal do Circo URL: www.portaldocirco.com.br
Circos Brasileiros URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=31244924 Membros: 212
Comunidades do Orkut
Circo Di Napoli URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=4566427 Membros: 1.102
Abracirco URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=14040923 Membros: 234 Academia Brasileira de Circo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=2958893 Membros: 1.259
Circo do Fuxiquinho URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=3886661 Membros: 7,005
Acrobacia Aérea URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=113199 Membros: 2.322
Circo dos Sonhos URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=53702532 Membros: 210
Amo Circo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=661036 Membros: 6.105
Circo Estoril Um Show de Circo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=9012432 Membros: 1.343
CEFAC Formação Circense URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=2308063 Membros: 236
Circo Irmãos Power URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=1325610 Membros: 1.405
Central do Circo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=3642154 Membros: 211
Circo Moscou (Familia Palacios) URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=28611914 Membros: 350
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circo no beco URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=260804 Membros: 2.793
S
PCICORDELICOS
circos no brasil URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=29185123 Membros: 239
Dê um toque de cor à sua festa!
circo orlando orFei URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=36136 Membros: 933
•Decoração e arte com balões •Paineis e Pinturas para raves •Maquiagem artística em rosto •Tatuagem e henna •Circo e teatro •Acrobacia aéra(tecido) •Duo acrobacia •Alvo acrobacia solo •Parada de mão •Equilíbrio (corda) •Malabares com bolinhas •Contato com bola de cristal •Pirofagia(bastão de fogo) •Palhaço e personagens •Animação de festas em geral •Recreação, oficinas de circo •Apresentações para raves
circo Picolino URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=11252338 Membros: 436 circo Planeta esPacial URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=14174923 Membros: 57 circo roda brasil URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=17477466 Membros: 951 circo sPacial URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=1565147 Membros: 1,031 circo stankowicH URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=4411546 Membros: 1.513
E-mail e Orkut: pcircodelicos@hotmail.com
circo Vox URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=576851 Membros: 1,584
Tel: 55 61 8170.6053 - DF 55 11 9498.7018 - SP 54 11 4351.0942 - Argentina
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Circo Zanni URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=2826432 Membros: 858
URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=253355 Membros: 1.575 Malabarismo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=30920 Numero de membros: 3.131
Cirque du Soleil Brasil URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=72186 Membros: 23.932
Marcos Frota Circo Show URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=15948308 Membros: 872
Escola Nacional de Circo – ENC URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=575379 Membros: 2.360
Nau de Ícaros URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=16433 Membros: 252
Eu Amo Circo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=203061 Membros: 15.077
Negócios de Circos URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=60855609 Membros: 315
Eu amo circos e palhaços URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=37703158 Membros: 179
Picadeiro Circo Escola URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=258740 Membros: 1.215
Eu faço tecido URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=259671 Membros: 2.930
Pirofagia e Malabarismo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=646976 Membros: 3.486
Eu faço trapézio URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=1855248 Membros: 582
Spasso Escola Popular de Circo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=590723 Membros: 425
Fanáticos por Artes Circenses URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=61001 Membros: 5.758
Vídeos no YouTube
Galpão do Circo URL: www.orkut.com.br/ Main#Community?cmm=416898 Membros: 787
Acrobatas http://www.youtube.com/ watch?v=oq0X2VZUUdw&NR=1
Ginástica Acrobática
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Acrobatas Chinos http://www.youtube.com/watch?v=nnc5rBSk7Sk&featu re=related
ESCOLAS
Circo Acrobático de Pequim http://www.youtube.com/watch?v=ULbLwjsDN_A
BRASIL
Circo Beto Carreiro http://www.youtube.com/watch?v=Pcqi51fWZeI Circo Chino con Viajes anos luz http://www.youtube.com/ watch?v=z3y8HnlWPTY&feature=fvw Circo da África http://www.youtube.com/watch?v=9SajPZ66riw&featur e=related http://www.youtube.com/watch?v=0K0pEMv qSoA&feature=related
Norte Circo Mocorongo - Projeto Saúde e Alegria Contato: (93) 5233-1083 Endereço: Travessa Dom Armando, 697 – Santarém/PA
Circo Spacial http://www.youtube.com/watch?v=0K0pEMvqSoA&fea ture=related
Projeto Escola Circo de Belém - Fundação Papa João XXIII – Funpapa Contato: funpapa@interconect.com.br Endereço: Travessa 14 de Abril, 1127, São Brás – Belém /PA
Circo du Soleil http://www.youtube.com/watch?v=oKGBkc77sDw&feat ure=related Circus http://www.youtube.com/watch?v=zEhHIQfw7M&feature=related
Nordeste
Chinese Circus http://www.youtube.com/watch?v=pqpSQfNGeXs&feat ure=related
Arricirco - Arraial Intercultural de Circo do Recife Contato: (81) 3268-9756 / 8727-9913 Endereço: Rua Neto de Mendonça 100 – 401, Aflitos – Recife /PE
Índios Beto Carrero http://www.youtube.com/watch?v=_ C6hRsds9Zc&feature=related
Associação Barraca Da Amizade Site: www.barracadaamizade.hpg.ig.com.br Contato: (85) 291-5329 Endereço: Av. Presidente Costa e Silva , 2145, Mondubim – Fortaleza /CE
Cia. Circenicos - Natal http://www.youtube.com/watch?v=4biclyhMb0s&featur e=related
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Circo de Cidadania Palco e Picadeiro – CCPP Site: www.circopalcopicadeiro.blogspot.com Contato: ccppma@gmail.com Endereço: Av dos Bosques, 56, Jardim Tropical – São José de Ribamar /MA Circo Escola Ecocidadania Contato: ongjuriti@yahoo.com.br Endereço: Rua Cicero, 1121 – Juazeiro do Norte /CE Escola de Circo Vivendo e Aprendendo Contato: (86) 3220-7186 / 9994-5440 Endereço: Avenida Marechal Rondon, s/nº - sala 16, Parque Piauí – Teresina /PI Histofaria Teatral de Natal Contato: (84) 2221585 Endereço: Rua Vaz Gondim, 764, Centro – Natal /RN Escola Pernambucana
de
Circo - Grande Circo Ar-
raial
Site: www.escolapecirco.org.br Contato: (81) 3266-0050 Endereço: Rua Ida, 286. Buriti, Macaxeira – Recife /PE
Aqui tem espetáculo, emoção e divertimento ... só faltam vocês!
Escola Picolino de Artes do Circo Contato: (71) 3363-4069 Endereço: Av. Octávio Mangabeira s/número, Pituaçú – Salvador /BA
Academia Espetáculo Aulas de Circo Eventos
Projeto Circo Piauí - Escola Zoin Contato: escola_zoin@yahoo.com.br Endereço: Praça Campo de Marte s/n, Centro Norte - Ginásio de Esportes O Verdão – Teresina /PI Projeto Social Sua Majestade O Circo Contato: (82) 221-3534 / 9309-1311 Endereço: Rua Antônio Neto, 29, Farol – Maceió /AL
www.academiadecirco.com.br www.circodossonhos.com contato@academiadecirco.com.br
Sul
Av Nicolas Boer, 120 - São Paulo Tel: 55 11 2076.0087
Associação Londrinense de Circo – ong Contato: (43) 3337-5185 Endereço: Rua Abaeté, 405 Antares -Londrina /PR
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clac- centro londrinense de arte circense Contato: clacomico@bol.com.br Endereço: Rua Professor Samuel Moura, 451, Jardim Judith – Londrina /PR circocan - international scHool oF circUs Site: www.circocan.com Contato: (41) 9926-8713 / 3202-0023 Endereço: AV. Vicente Machado 343, Casas 7 e 10 – Curitiba /PR circo girassol Site: www.circogirassol.com.br Contato: (51) 3330-0123 Endereço: Rua Dr. Alcides Cruz, 304 – Porto Alegre /RS
Casa do Circo Festas de Aniversário Locação de Equipamentos Aulas de Circo Oficinas Shows Acampamento de Férias Capacitação Profissional
triPcirco escola exPerimental Contato: (41) 3018-8430 Endereço: Brasilio Itibere, 1115, Rebouças – Curitiba /PR
SuDeSTe casa da giraFa - aUlas de circo Contato: (19) 3386- 0707 / 9581-4688 Endereço: Rua Monte Azul, 181, Chácara da Barra – Campinas /SP ceFac - centro de Formação ProFissional em artes circenses Site: www.escoladecirco.com.br Contato: (11) 3834- 8433 Endereço: Rua Búlgara, 28, Vila Ipojuca – São Paulo /SP
Rua. Ribeirão Claro, 56 - Vila Olímpia São Paulo - SP Tel. 55 11 7856.0926 - 55 11 7856.0927 www.acrobaciaearte.com.br circo@acrobaciaearte.com.br
cia do circo Site: www.ciadocirco.com.br Contato: (19) 8186- 6092 / 7810- 5516 Endereço: Rua José Duarte, 272 – Campinas /SP circUito de interação de redes sociais – circUs Site: www.circus.org.br Contato: (18) 3022-1302 Endereço: Rua Dr. Teixeira de Camargo, 205, Vila Operárria – Assis /SP
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Circo Escola Águia de Haia Site: www.iccsp.org.br Contato: (11) 6280-3122 Endereço: Rua Arbela, 7 A. - Cidade A.E.Carvalho – São Paulo /SP
Contato: (11) 3765-0459 Endereço: Rua Aquianés, 13, Butantã – São Paulo /SP Escola de Circo Cia. do Circo Site: www.ciadocirco.hpg.ig.com.br Contato: (19) 3289-1934 Endereço: Rua Luis Vicentin Sobrinho, 225 Barão Geraldo – Campinas /SP
Circo Escola Centro Cultural Nogueira Site: www.diadema.sp.gov.br Contato: (11) 4071-9300 Endereço: Prefeitura Municipal de Diadema Rua Marcos Azevedo, 240, Vila Nogueira – Diadema /SP
Escola de Circo Liporoni’s Circus Site: www.liporoniscircus.blogspot.com Contato: (11) 4825-6082 / 7182-9906 Endereço: Rua Presidente Bernardes, 46, Vila Aurora – Ribeirão Pires /SP
Circo Escola Cidade Serôdio Site: www.iccsp.org.br Contato: (11) 6467-0077 Endereço: Av. Quinze de Janeiro, 07, Guarulhos – São Paulo /SP
Escola Livre de Teatro de Santo André - Núcleo de Montagem Circense Site: www.santoandre.sp.gov.br Contato: (11) 4996-2164 Endereço: Praça Rui Barbosa s/n, Santa Teresinha – Santo André /SP
Circo Escola Enturmando Vila Penteado Site: www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/portal.php/ enturmando Contato: (11) 3981-0988 Endereço: Av. Padre Orlando Garcia da Silveira, sem número,Vila Penteado - São Paulo /SP
Escola na Praça Site: www.aprendiz.com.br Contato: epraca.aprendiz@uol.com.br Endereço: Rua Belmiro Braga, s/n esquina com Rua Iáncio Pereira da Rocha, Vila Madalena – São Paulo /SP
Circo Escola Grajaú Contato: (11) 5924-3888 Endereço: Rua Ezequiel Lopes Cardoso, 333 - Parque Grajaú _ São Paulo /SP
Escola Nacional de Circo Site: www.funarte.gov.br/portal/centro/circo/escolanacional-de-circo Contato: (21) 2273-2144 / 2273-8567 Endereço: Praça da Bandeira, 4, Centro - Rio de Janeiro /RJ
Circo Escola Picadeiro Site: www.picadeirocirco.com.br Fone: (11) 3078-0944 / 3078-0920 Endereço: Avenida das Nações Unidas, 2 , Bonfim – Osasco /SP
Espaço Cia. Circo de Trapo Site: www.circodetrapo.com.br Contato: (11) 2059-1388 / 9969-3145 Endereço: Avenida Renata, 163, Chácara – Belenzinho, São Paulo /SP
Circo Escola Machado de Assis Site: www.otaboanense.com.br Contato: (11) 4701-4094 Endereço: Divisão de Cultura da Prefeitura de Taboão da Serra e Occa - Organização de Cultura e Cidadania Estrada das Olarias, 704 - Jardim Guaciana – Taboão da Serra /SP
Galpão do Circo Site: www.galpaodocirco.com.br Contato: (11) 3812-1676 / 3815-6147 Endereço: Rua Girassol, 323, Vila Madalena – São Paulo /SP
Circo Escola São Remo Site: www.iccsp.org.br
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Galpão Raso da Catarina Site: www.rasodacatarina.com.br Contato: (11) 2532-9429 / 3537-9331 Endereço: Rua Fidalga, 986 – casa 1, Vila Madalena – São Paulo /SP
Contato: (21) 2220-5070 Endereço: Rua dos Arcos, 24, Lapa - Rio de Janeiro /RJ Intrépida Troupe Site: www.intrepidatrupe.hpg.ig.com.br Contato: (21) 2509-7031 Endereço: Rua dos Arcos 24 - Fundição Progresso, Lapa – Rio de Janeiro /RJ
Instituto Criança Cidadã Site: www.iccsp.org.br Contato: (11) 3661-6227 Endereço: Al. Olga, 422-138, Barra Funda – São Paulo /SP
Se essa rua fosse minha Site: www.seessarua.org.br Contato: (21) 2557-6345 / 2557-2941 Endereço: Rua Alice, 298, Laranjeiras – Rio de Janeiro /RJ
Nau de Ícaros Site: www.naudeicaros.com.br Contato: (11) 3213-0270 / 7810-9944 Endereço: Rua Guaipá, 1380, Vila Leopoldina São Paulo /SP
Cecam - Centro Cultural de Arte Mágica Site: www.culturamagica.com Contato: (31) 3454-5522 • 8807-6404 Endereço: Rua Major Walter Mesquita, 157, Planalto – Minas Gerais /MG
Secretaria de Esportes e Lazer - Circo Escola Contato: (19) 3403-1267 Endereço: Rua Cap Antônio Correia Barbosa, 2233 – Piracicaba /SP
Circo de Todo Mundo
Site: www.circodetodomundo.org.br Contato: (31) 3481-9530 Endereço: Rua Nícias Continentino, 991, Nova Gameleira Belo Horizonte /MG
Associação Final Feliz - Arte, Educação e Cultura Contato: (21) 3012-0984 Endereço: Rua Severino de Oliveira, 83, Anchieta – Rio de Janeiro /RJ
Spasso Escola Popular de Circo Site: www.circospasso.art.br Contato: (31) 3275-1205 / 3275-2690 Endereço: Avenida Francisco Sá, 16, Prado – Belo Horizonte /MG
Central de Santa Site: www.centraldesanta.com.br Contato: (21) 2509-7756 / 9713-4053 Endereço: Rua Laurinda Santos Lobo 136, Santa Teresa – Rio de Janeiro /RJ
Centro-Oeste
CIC – Centro Interativo de Circo Site: www.centrointerativodecirco.org.br Contato: (21) 2210-3324 Endereço: Rua dos Arcos, 24, Lapa – Rio de Janeiro / RJ
Centro de Treinamento de Atividades Circense CTAC Site: www.circobrasilia.com.br Contato: (61) 9983-3975 Endereço: Avenida L2 Sul quadra 611/12, Plano Piloto – Brasília /DF
Crescer e Viver - Escola de Circo Pequeno Tigre Site: www.crescereviver.org.br Contato: (21) 3972-1391 Endereço: Rua Benedito Hipólito, s/n (Lona de Circo) / Cidade Nova - Rio de Janeiro /RJ
Cia. Circo Boneco e Riso Contato: (61) 9638-2003 / 3619-1452 Endereço: Q. 01, lote 24 - Jardim América 03 - Águas Lindas, bloco G, loja 49 - Brasília /DF
Fundição Progresso Site: www.fundicaoprogresso.com.br
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escola de circo laHeto Contato: (62) 3281 33 01 / 9633 0551 Endereço: Av. H .Esq. c/ Rua 72 Parque da Crinça Jardim – Goiânia /GO esPaço cUltUral Vila esPerança - PlUralidade cUltUral e edUcação Contato: (62) 372 2132 Endereço: Rua Padre Felipe Leddet, n 32 – Goiás /GO moVimento rUa do circo Contato: (61) 9986-5647 / 3367-2635 / 9979-4930 Endereço: Setor de Clubes Norte, trecho 01 Clube da Imprensa de Brasília – Brasília /DF
25 ANOS Circo Eventos Espetáculos Shows Cultura
oca PayassU - oFicina circense alternatiVa Contato: (61) 9637-2902 Endereço: Setor de clubes norte , trecho 3 Clube Cresspom – Brasília /DF
Horários: Quinta e Sexta : 20h30 Sab/Dom/feriados: 16h- 18h - 20h30
BRASI L AFORA
Preços: Popular Inteira:R$20,00 Popular Meia: R$10,00 (Estudantes, aposentados e Crianças) Crianças acima de 2 anos pagam ingressos Camarotes 04 lugares R$150,00
circo askoly Contato: (73) 3242-1815 / 3242-1815
Av. Robert Kennedy - zona sul São Paulo - SP Tel. 55 11 7820.7697 www.spacial.com.br
circo brasil Contato: (74) 3621-4983 circo de traPo Site: www.circodetrapo.com.br Contato: (11) 2059-1388 / 9969-3145
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circo di naPoli Site: www.circodinapoli.com Contato: (11) 9544-3517 circo do FUxiqUinHo Site: www.circodofuxiquinho.com.br Contato: palhacofuxiquinho@hotmail.com circo dos sonHos Site: www.circodossonhos.com Contato: (11) 2076- 0087 / 2076- 0001
O circo da ALEGRIA
circo estoríl Site: www.circoestoril.com Contato: luzdalmaportugal@bol.com.br
Globo da Morte Mágico Equilibrista Malabarista Antipodismo Contorcionismo Força Capilar Palhaços Acrobatas Trapezistas
circo Fantástico Contato: (75) 9123-2407 circo girassol Site: www.circogirassol.com.br Contato: (51) 3387-8595 circo irmãos Power Site: www.irmaospower.com.br Contato: circo@irmaospower.com.br circo jamaica Contato: (75) 9960-2325 / (79) 9982-4159 circo la mínima Site: www.laminima.com.br Contato: (11) 4781- 0692 / 9299- 7569
www.circopopcorn.com.br circopopcorn@hotmail.com 55 11 5052.0650
circo marco Polo Contato: (71) 3395-8037 circo naVegador Site: www.circonavegador.com.br Contato: (12) 3893- 1049 / (11) 9979- 9063
O circo é uma cultura que sobrevive há muitas gerações, movido pela mais fantástica das emoções: a ALEGRIA
circo no beco Site: www.circonobeco.com.br Contato: contatos@circonobeco.com.br
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Circo Oriental Contato: circooriental@hotmail.com
Circo Teatro Guaraciaba Contato: alemalhone@yahoo.com.br Circo Teatro Rosa dos Ventos Site: www.rosadosventos.art.br Contato: (18) 3222- 8938 / 9742- 5994
Circo Orlando Orfei Contato: circoorlandoorfei@ieg.com.br Circo Pindorama dos Sete Anões Site: www.circopindorama.com.br Contato: (21) 2266-8900
Circo Thiany Site: www.tihanyspectacular.com Circo Torricceli Contato: circotorricceli@hotmail.com
Circo Planeta Contato: (74) 3622-0054 / (77) 9956-4675
Circo Transbahia Contato: (74) 3641-2906 / 9979-7783
Circo PopCorn www.circopopcorn.com.br Contato: (11) 5052.0650 contato@circopopcorn.com.br
Circo Trapézio Site: www.circotrapezio.com Contato: circotrapezio@bol.com.br
Circo Renascer Contato: (75) 3432-6000 / 99745755
Circo Vargas Site: www.caramico.com.br/circovargas Contato: (11) 9736- 0504 / (12) 9132- 1600
Circo Roda Brasil Site: www.circorodabrasil.com.br Contato: (11) 3867- 2398 / 7837- 9517
Circo Vitória Contato: circo.vitoria@hotmail.com
Circo Royter Espetacular Site: www.circoroyter.com.br
Circo Vitória - Guli Guli Contato: (79) 3249-1671
Circo show Site: www.circoshow.com.br Contato: (11) 2084-9687
Circo Vox Site: www.circovox.com.br Contato: (11) 5181- 0662 / 9178- 2412
Circo Show da Alegria Contato: (71) 3621-3301 / (75) 91556048
O Mundo Mágio de Beto Carrero Site: www.betocarrero.com.br
Circo Stankowich Site: www.stankowich.com.br Contato: (11) 9833-3966 / 9887-1388
Play Circo Contato: (77) 3643-1075 / 9996-2315
Circo Teatro da Alegria Contato: (73) 9992-7261
Teatro Biriba Site: www.biribinha.com.br
Circo Teatro Di Salles Contato: buchechinhacircodisalles@hotmail.com
Victoria Circus Contato: (75) 3481-0489 / (77) 9970-0966
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