PÂMELA CRISTINA ARRIBARD TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 2015
CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA CRUZ PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
ALUNA PÂMELA CRISTINA ARRIBARD ORIENTADOR PROFESSOR MARLON PAIVA
TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS, COMO PARTE DAS EXIGÊNCIAS PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ARQUITETO E URBANISTA.
CAMPINAS - SP DEZEMBRO DE 2015
AGRADECIMENTOS
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AGRADEÇO PRIMEIRAMENTE A DEUS POR ME DAR SAÚDE, SABEDORIA E FORÇA PARA CONQUISTAR MAIS UM SONHO. EM ESPECIAL AO MEUS PAIS ALVARO ARRIBARD E SILVIA ARRIBARD QUE ME PROPORCIONARAM ESSA OPORTUNIDADE, POR ESTAREM SEMPRE PRESENTES NESSA JORNADA ME INCENTIVANDO NOS MOMENTOS MAIS DIFÍCEIS E PELO AMOR QUE SEMPRE ME DERAM. AO MEU NAMORADO WARLEM CAVALCANTE PELA COMPREENSÃO, APOIO MORAL E ESTAR PRESENTE NESSA FASE TÃO IMPORTANTE DA MINHA VIDA. AO MEU IRMÃO PAULO ARRIBARD, MINHA CUNHADA IVHI PERON, AOS FAMILIARES E AMIGOS QUE SEMPRE TORCERAM POR MIM . AGRADEÇO AO MEU ORIENTADOR MARLON PAIVA POR ME GUIAR E AJUDAR NA CONCLUSÃO E DESENVOLVIMENTO DESTE TRABALHO, E A TODOS OS PROFESSORES QUE ESTIVERAM PRESENTES E PASSARAM SEUS CONHECIMENTOS PARA A MINHA FORMAÇÃO ACADÊMICA.
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SUMÁRIO
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RESUMO / ABSTRACT
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INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO I - INSERÇÃO URBANA
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1.0 LEITURA URBANA 1.1 ÁREA DE INTERVENÇÃO 1.2 DIRETRIZES DA ÁREA
PÁGINA 18 PÁGINA 22 PÁGINA 28
CAPÍTULO II - CENTRO COMUNITÁRIO
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CAPÍTULO III - CENTRO NECESSÁRIO
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CAPÍTULO IV - PROJETOS ANÁLOGOS
PÁGINA 46
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2.0 JUSTIFICATIVA DO TEMA 2.1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES
3.0 CENTROS EXISTENTES 3.1 NECESSIDADES LOCAIS
4.0 CENTRO COMUNITÁRIO EDIFICIO PROJETO VIVER 4.1 CENTRO PAULA SOUZA 4.2 UNIVERSIDADE SUPSI CAMPUS 4.3 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU
CAPÍTULO V - CENTRO COMUNITÁRIO JD. SANTA CRUZ 5.0 TERRENO 5.1 PARTIDO DO PROJETO 5.2 PROJETO
PÁGINA 36 PÁGINA 37
PÁGINA 41 PÁGINA 44
PÁGINA 48 PÁGINA 51 PÁGINA 55 PÁGINA 59
PÁGINA 62 PÁGINA 64 PÁGINA 66 PÁGINA 70
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PÁGINA 100
BIBLIOGRAFIA E CRÉDITOS DE IMAGEM
PÁGINA 102
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“A GRAÇA DE UM PROJETO NÃO ESTÁ EM INVENTAR FORMAS MISTERIOSAS E MIRABOLANTES, MAS EM PROPOR AQUILO QUE JÁ SABEMOS QUE DEVE SER FEITO, DE MODO A DESENCADEAR OS RECURSOS NA DIREÇÃO MAIS OPORTUNA”
PAULO MENDES DA ROCHA
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RESUMO
O PROPÓSITO DESTA MONOGRAFIA É ARTICULAR O PAPEL E A RELEVÂNCIA DA ARQUITETURA NO MEIO SOCIAL DANDO ASSIM SUBSÍDIOS PARA A APRESENTAÇÃO DO CENTRO COMUNITÁRIO JD. SANTA CRUZ QUE TEM COMO PRINCÍPIO A INCLUSÃO SOCIAL . VEREMOS INICIALMENTE SUA INSERÇÃO URBANA, ONDE SERÁ POSSÍVEL IDENTIFICAR A SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA, ONDE ATRAVÉS DOS ESTUDOS SERÁ APRESENTADO A NOVA PROPOSTA URBANA EM QUE ESTÁ INSERIDA. EM SEGUIDA, SERÃO POSTOS OS CONCEITOS E PRINCÍPIOS DE CENTRO COMUNITÁRIO DANDO BASE PARA A JUSTICATIVA DO TEMA, ALÉM DAS ANÁLISES DE ESTUDOS DE CASO QUE INSPIRARAM PARA O RESULTADO FINAL DO PROJETO. POR FIM, SERÁ APRESENTADO O PROJETO DO CENTRO COMUNITÁRIO JD. SANTA CRUZ ATRAVÉS DE LINGUAGEM SIMPLES CAPAZ DE REPRESENTAR TODA A SÍNTESE DESTE TRABALHO POSSIBILITANDO A INTEGRAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE.
ABSTRACT
THE PURPOSE OF THIS PAPER IS TO ARTICULATE THE ROLE AND RELEVANCE OF ARCHITECTURE IN THE SOCIAL ENVIRONMENT THUS GIVING SUBSIDIES FOR THE PRESENTATION OF THE COMMUNITY JD CENTER. SANTA CRUZ WHOSE PRINCIPLE SOCIAL INCLUSION. INITIALLY WE WILL SEE YOUR URBAN INSERT , WHERE IS POSSIBLE TO IDENTIFY THE CURRENT SITUATION OF THE AREA , WHERE THROUGH STUDY WILL BE PRESENTED THE NEW PROPOSAL FOR URBAN IN WHICH IT OPERATES . THEN SHALL THE CONCEPTS AND PRINCIPLES OF GIVING COMMUNIT Y CENTER FOUNDATION FOR THE TOPIC JUSTICATIVA STATIONS , IN ADDITION TO CASE STUDY ANALYSIS THAT INSPIRED TO THE RESULT OF FINAL PROJECT . FINALLY , BE PRESENTED THE CENTRE PROJECT COMMUNIT Y JD . SANTA CRUZ THROUGH LANGUAGE SIMPLE ABLE TO REPRESENT ALL THE SUMMARY OF THIS WORK ENABLING THE INTEGRATION AND DEVELOPMENT OF THE COMMUNIT Y.
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INTRODUÇÃO
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O TEMA SOCIOEDUCACIONAL NASCE DA DEMANDA DA NOVA PROPOSTA URBANA EM RELAÇÃO À EXISTENTE TIPOLOGIA DA ÁREA ESTUDADA. O PROJETO POSSIBILITARÁ O APRENDIZADO E A INTEGRAÇÃO ATRAVÉS DO ENSINO E DO GRANDE ESPAÇO PÚBLICO. O CENTRO COMUNITÁRIO TEM COMO OBJETIVO ATENDER A COMUNIDADE COMO SENDO UM ESPAÇO DE AÇÃO, EXPRESSÃO E INTEGRAÇÃO SOCIAL, ABRIGANDO AMBIENTES DE CONVÍVIO E AUXILIANDO O DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA COMUNIDADE POR MEIO DE ATIVIDADES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCACIONAIS. ESTE PROJETO ESTÁ INSERIDO NA CIDADE DE CAMPINAS ENTRE O JARDIM SANTA CRUZ E O PARQUE RESIDENCIAL CARVALHO MOURA DOIS BAIRROS JÁ EXISTENTES QUE FARÃO PARTE DA NOVA PROPOSTA URBANA DESENVOLVIDA EM GRUPO. A ÁREA ESCOLHIDA PROPOSITALMENTE ESTÁ NA CONEXÃO DE EIXOS ENTRE O PARQUE, O CDHU E AS VILAS POR POSSUIR UMA ALTA DENSIDADE POPULACIONAL EXISTENTE. A MOTIVAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE ESTUDO BASEIA-SE NAS PROPOSTAS URBANAS DA ÁREA, REQUALIFICANDO O ASPECTO URBANO E PRINCIPALMENTE O ASPECTO SOCIAL, SUPRINDO A FALTA DE EQUIPAMENTOS QUE ATENDAM AS NECESSIDADES DA COMUNIDADE. A REALIZAÇÃO DO CENTRO COMUNITÁRIO MOSTRA QUE A ARQUITETURA PODE INTERFERIR E AJUDAR NO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, ALÉM DE AGREGAR VALOR ATRAVÉS DE SEU DESENHO. O ESTUDO FOI CONFIGURADO EM CINCO CAPÍTULOS NA TENTATIVA DE UM MAIOR COMPREENDIMENTO SOBRE O TEMA, SENDO QUE CADA PARTE ABRANGERÁ AS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. A PRINCIPAL METODOLOGIA ULTILIZADA NESTE PROJETO FOI FEITA ATRAVÉS DE ESTUDOS DE CASO QUE POSSIBILITARAM A ADEQUAÇÃO DE ALGUMAS SOLUÇÕES PARA AS PROBLÉMATICAS DADAS PELO LOCAL, ALÉM DISSO FOI UTILIZADO MUITOS ESQUEMAS QUE AJUDARAM A ENTENDER E DESVENDAR A ÁREA QUE SERIA MODIFICADA PELO PROJETO. O TRABALHO POSSUI COMO FUNDAMENTO O SER HUMANO E A SUA VIDA EM SOCIDADE, PRIORIZANDO A FAMÍLIA, A IGUALDADE SOCIAL E A MORAL. O CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA CRUZ VAI OFERECER NOVAS OPORTUNIDADES ATRAVÉS DE SEU ENSINO, ABRINDO PORTAS PARA O MERCADO DE TRABALHO AOS MORADORES, ALÉM DE OFERECER ESPAÇOS DE CONVÍVIO QUE QUALIFICAM A VIDA EM SOCIEDADE.
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CAPÍTULO I INSERÇÃO URBANA
1.0 LEITURA URBANA A ORIGEM DA CIDADE DE CAMPINAS SE DÁ NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XVIII QUANDO A REGIÃO ERA PASSAGEM DOS BANDEIRANTES E SURGIU DOS ASSENTAMENTOS DEIXADOS POR ELES PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS AO LONGO DO TRAJETO DE IDA E VOLTA PARA O INTERIOR DO PAÍS. SUA FUNDAÇÃO FOI EM 1774 ESTIMULADA PELA PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE SUBSISTÊNCIA E PEQUENOS COMÉRCIOS OS QUAIS SERIAM OS PRIMEIROS INDÍCIOS DE URBANIZAÇÃO NA CIDADE. A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS É FORMADA POR 20 MUNICÍPIOS, CONCENTRA UMA GRANDE POPULAÇÃO, EMPREGOS E ATIVIDADES ECONÔMICAS, SENDO CONSIDERADA UMA REGIÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O PAÍS. SUA LOCALIZAÇÃO É ESTRATÉGICA E FACILITA OS ACESSOS AOS PRINCIPAIS CENTROS DO PAÍS E À DEMAIS REGIÕES DO ESTADO, ACOMPANHANDO OS PRINCIPAIS EIXOS RODOVIÁRIOS ALI IMPLANTADOS, SENDO ELES: A RODOVIA ANHANGUERA, RODOVIA DOS BANDEIRANTES, RODOVIA WASHINGTON, RODOVIA ADHEMAR DE BARROS, RODOVIA DOM PEDRO I E RODOVIA SANTOS DUMMONT. A DINÂMICA DA MEGALÓPOLE É CARACTERIZADA PELO FLUXO DE PESSOAS, MERCADORIAS, CAPITAL E INFORMAÇÕES. A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS É UM EXEMPLO DESSA DINÂMICA. NA REGIÃO SUDESTE HÁ UM ELEVADO ÍNDICE DE DIFERENÇA SOCIAL, ÁREAS QUE ABRIGAM FAMÍLIAS RICAS, GRANDES EMPRESAS E O MAIOR NÚMERO DE POBRES DO PAÍS, FAVELAS E CORTIÇOS, GERADO PELO PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DESIGUAL E COMBINADO. O TERRITÓRIO AINDA INCLUI REGIÕES DE ALTA DENSIDADE PRODUTIVA DOS SETORES PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS, ALÉM DE CONDOMÍNIOS FECHADOS DE BAIXÍSSIMA DENSIDADE ESPALHADOS AO LONGO DAS RODOVIAS. OS VAZIOS URBANOS SÃO CONSTITUÍDOS EM GRANDE PARTE POR ÁREAS DE ESPECULAÇÃO, BAIXA UTILIZAÇÃO, APROVEITAMENTO DE LAZER, TURISMO E ÁREAS DE PROTEÇÃO, TODAS DESCONEXAS ENTRE SI. A FRAGMENTAÇÃO DA MANCHA URBANA É UMA DAS MAIORES ENTRE AS METRÓPOLES BRASILEIRAS QUE SÃO DECORRENTE DE AÇÕES ESPECULATIVAS ONDE O INTERESSE PRIVADO SUPLANTA OS INTERESSES PÚBLICOS E A CONEXÃO DE NOVOS TECIDOS URBANOS É FEITA ATRAVÉS DE RODOVIAS E AVENIDAS. A CIDADE É PRODUZIDA ATRAVÉS DE DIFERENTES AGENTES, QUE POR INTERMÉDIO DE UM PLANEJAMENTO URBANO, FAZEM COM QUE A CIDADE SE DESENVOLVA, DE MODO A EXPLORAR AS SUAS POTENCIALIDADES E MELHORAR AS ÁREAS DEFICIENTES. DENTRE ESSES AGENTES, PODEMOS DESTACAR A PREFEITURA MUNICIPAL, O MERCADO IMOBILIÁRIO, A POPULAÇÃO, CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTE, CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA E ESGOTO E A INICIATIVA PRIVADA. ATUALMENTE A CIDADE DE CAMPINAS OCUPA UMA IMPORTANTE POSIÇÃO ECONÔMICA NOS NÍVEIS ESTADUAL E NACIONAL. ISSO RESULTA POR COMPORTAR UM PARQUE INDUSTRIAL MODERNO E O MAIOR AEROPORTO DE CARGAS DO BRASIL. AS ANÁLISES SOBRE A ECONOMIA DA REGIÃO DEMONSTRAM QUE CAMPINAS É UMA CIDADE NO QUAL SÃO CRIADAS NOVAS EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA, SE FAZ ENSINO E PESQUISA DE QUALIDADE E QUE POLARIZA UMA VASTA ÁREA INDUSTRIAL E AGROINDUSTRIAL RICA E DIVERSIFICADA ALÉM DE OBTER GRANDES INFRAESTRUTURA (RODOVIAS, FERROVIAS, AEROPORTOS E GASODUTO) QUE PERMITE ARTICULAÇÃO COM AS CIDADES DA MACRO METRÓPOLE PAULISTA.
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LEGENDA: AEROPORTO RODOVIAS FERROVIAS TAV RMC CAMPINAS ÁREA DE ESTUDO E X PA N S ÃO A N O S 2000 E X PA N S ÃO A N O S 2010
ENG. COELHO
ARTHUR NOGUEIRA S T. A N T Ô N I O D E P O S S E
HOLAMBRA
COSMÓPOLIS
AMERICANA
PEDREIRA NOVA ODESSA
PAU L Í N I A
SANTA BÁRBARA DO OESTE SUMARÉ
HORTOLÂNDIA
MONTE MOR VALINHOS
VINHEDO
I TAT I B A
I N DA I AT U B A
MAPA REGIÃO METROPOLITANA DE C AMPINAS
0
10KM
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NO ASPECTO HISTÓRICO PERCEBE-SE UMA PEQUENA ANÁLISE DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DAS DECÁDAS POR AJUDAR A CONSTRUIR O CENÁRIO ATUAL DA CIDADE DE CAMPINAS. A PARTIR DE 1960 INICIAM-SE EM CAMPINAS AS POLÍTICAS HABITACIONAIS LIGADAS À PRODUÇÃO DA HABITAÇÃO TAL COMO OS PROGRAMAS DA COMPANHIA DE HABITAÇÃO POPULAR (COHAB) E DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL E URBANO (CDHU). EM 1980 CONSOLIDAVA-SE A “MACROMETRÓPOLE” PAULISTA (EMPLASA, 2006), NELA A “PERIFERIA” (ÁREA DE PRODUÇÃO) DETINHA MELHORES NÍVEIS MÉDIOS DE VIDA (COMPARADO A CAPITAL) (QUEIROGA,E.F., BENFATTI.D., ; 2007). OS MIGRANTES DE OUTROS ESTADOS QUE SE FIXAVAM NA METRÓPOLE PAULISTA, FORAM ATRAÍDOS PARA ESTAS REGIÕES O QUE CONFIGUROU UM FORTE PROCESSO DE CONURBAÇÃO E INDUÇÃO DE NOVAS ÁREAS DE METROPOLIZAÇÃO. ENTRE 1980 A 2000 DESTACA-SE A IMPLANTAÇÃO DE INSTITUIÇÕES E INDÚSTRIAS LIGADAS À PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E A IMPLEMENTAÇÃO DAS RODOVIAS DOM PEDRO I (1972), JOSÉ ROBERTO MAGALHÃES TEIXEIRA (1972), BANDEIRANTES (1978) E SANTOS DUMONT (1985). DESSE MODO O FLUXO COM ORIGEM NA CAPITAL COM DESTINO AO INTERIOR É ACENTUADO. NA DÉCADA DE 80 OS MOVIMENTOS DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL, CONTRA A REMOÇÃO DE FAMÍLIAS CARENTES E A FAVOR DA REGULARIZAÇÃO DAS OCUPAÇÕES – COMO A ASSEMBLÉIA DO POVO – GANHAM FORÇA. A PARTIR DOS ANOS 90 HÁ UMA ESTAGNAÇÃO NOS INVESTIMENTOS DESTINADOS À IMPLANTAÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL PELO PODER PÚBLICO EM CAMPINAS. ESTA FALHA NA POLÍTICA DE HABITAÇÃO ATRELADA AO CONTEXTO DE CRISE ECONÔMICA DOS ANOS 90 – ALTO ÍNDICE DE DESEMPREGO – ACARRETOU NO AUMENTO DA OCORRÊNCIA DE ASSENTAMENTOS POPULARES DECORRENTES DE INVASÕES DE TERRENOS OCIOSOS, O QUE COLABOROU PARA A DISPERSÃO DA URBANIZAÇÃO NO MUNICÍPIO. AO MESMO TEMPO EM QUE ISSO OCORRIA, DESTACA-SE O APARECIMENTO DE LOTEAMENTOS FECHADOS E CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS NA CIDADE OS QUAIS SE LOCALIZARIAM EM SUA MAIORIA FORA DA MANCHA URBANA FAVORECENDO A DISPERSÃO URBANA ASSIM COMO AS OCUPAÇÕES. EM 2000 FOI INSTITUÍDA A REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS, CONSIDERADA DESDE 1980 O SEGUNDO CENTRO DO PAÍS EM VALOR DE PRODUÇÃO E AGORA O PRINCIPAL CENTRO DO PAIS NOS SETORES INDUSTRIAIS DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES. EM 2007 SURGE O PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO (PAC), UMA INICIATIVA DO GOVERNO FEDERAL QUE DISPONIBILIZA INVESTIMENTOS EM PROJETOS DE INTERVENÇÃO URBANA – CAMPINAS RECEBEU CINCO PROJETOS NESTA FACETA. O DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO DA CIDADE DE CAMPINAS SÃO RESULTANTES DE UM PROCESSO DE CONURBAÇÃO DA MACRO-METRÓPOLE PAULISTA. ESSA EXPANSÃO SE DÁ DE FORMA DESCONTINUA E DISPERSA, ACARRETADAS PELA PROCURA DOS MIGRANTES POR OPORTUNIDADES NAS ÁREAS PERIFÉRICAS A REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO JUNTAMENTE COM A ESTAGNAÇÃO NOS INVESTIMENTOS DESTINADOS À IMPLANTAÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL PELO PODER PÚBLICO, RESULTANDO NO AUMENTO DE ASSENTAMENTOS POPULARES DECORRENTES DE INVASÕES DE TERRENOS OCIOSOS.
LEGENDA: E X PA N S ÃO - D É C A DA D E 30/40 E X PA N S ÃO - D É C A DA D E 50 E X PA N S ÃO - D É C A DA D E 60 E X PA N S ÃO - D É C A DA D E 70 E X PA N S ÃO - D É C A DA D E 80 E X PA N S ÃO - D É C A DA D E 90 E X PA N S ÃO - A N O S 2000/2010 ANTIGA LINHA FÉRREA RODOVIAS PROPOSTAS VIÁRIAS R E CO RT E M U N I C I PA L ÁREA DE INTERVENÇÃO AEROPORTO
20
MAPA DO MUNICIPIO DE C AMPINAS
0
3KM
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1.1 ÁREA DE INTERVENÇÃO O RECORTE LOCAL É UMA REGIÃO QUE COMPREENDE A ZONA SUL DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, LIMITADA PELA RODOVIA SANTOS DUMMONT E PELA RODOVIA LIX DA CUNHA. NELA, ENCONTRAM-SE BAIRROS COM GRANDE CARÊNCIA E VULNERABILIDADE SOCIAL (ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS AO LONGO DA ANTIGA LINHA FÉRREA SOROCABANA E AFLUENTES DO RIO CAPIVARI), ÁREAS DE VOCAÇÃO AGRÍCOLA, EM OPOSIÇÃO À EMPREENDIMENTOS PRIVADOS DE GRANDE PORTE, COMO CONDOMÍNIOS FECHADOS (SWISS PARK)E DOIS GRANDES EIXOS ESTRUTURADORES/ SEGREGADORES DO ESPAÇO: A ANTIGA LINHA FÉRREA SOROCABANA E O RIO CAPIVARI. A PARTIR DO ESTUDO PODEMOS IDENTIFICAR A DESCONTINUIDADE DO PLANEJAMENTO, RESULTANDO EM UM NÃO-LUGAR OU LUGAR DE ESPERA, COM GRANDE ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA, POR SER UMA ÁREA DA EXPANSÃO DO PERÍMETRO URBANO PROPOSTO PELO PLANO DIRETOR E SENDO ENTÃO UM VAZIO URBANO. A UMA COMPLEXIDADE DA ÁREA E DIVERSIDADE DE OCUPAÇÃO QUE SE CONFLITAM E DISPUTAM O TECIDO URBANO. A GRANDE DISCREPÂNCIA SOCIAL ESTÁ EXPLÍCITA NAS CONSTRUÇÕES RESULTADO DAS DIFERENTES FORMAS DE OCUPAÇÃO, UMA PLANEJADA PARA ATENDER UM ALTO PADRÃO, E OUTRA TOTALMENTE IRREGULAR, FORMADA POR INVASÕES. POR SUA PROXIMIDADE AO AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS, COM MAIOR MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS POR VALOR E CAPACITAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICO DEVIDO AOS CENTROS DE PESQUISA, POR POSSUIR UM ÓTIMO SISTEMA RODOVIÁRIO E POR SER UMA ÁREA DE CARÁTER RURAL NO PERÍMETRO URBANO, ESSA ÁREA É ALVO DE AÇÕES ESPECULATIVAS ONDE O INTERESSE PRIVADO ULTRAPASSA OS INTERESSES PÚBLICOS. O RECORTE ABRANGE UMA REGIÃO DE 320 HECTARES E QUE É LIMITADA PELA AVENIDA DAS AMOREIRAS, RUA ANTÔNIO VICENTE LEVANTEZI, RODOVIA SANTOS DUMMONT, AVENIDA ARY RODRIGUEZ, RUA JOSÉ FIDÉLIS FILHO, RUA AMÍLTON ALVES DE SOUZA, RUA ARNALDO P. RIBEIRO, RODOVIA LIX DA CUNHA, RUA JOSÉ CRISTÓVÃO GONÇALVES, RUA HERBERT SOUZA, RUA RODOLFO PANONI LIGANDO ATÉ A AVENIDA AMOREIRAS. E ENGLOBA OS BAIRROS: JARDIM AMOREIRAS, PARQUE MONTREAL, BACURI, JARDIM SANTA RITA DE CÁSSIA, JARDIM NOSSA SENHORA DE LOURDES E JARDIM SANTA CRUZ. ATUALMENTE NOTA-SE UMA DEFICIÊNCIA QUANTO AOS EQUIPAMENTOS NAS ÁREAS DE CULTURA, SAÚDE E EDUCAÇÃO FAZENDO COM QUE A POPULAÇÃO SE DESLOQUE PARA OUTROS BAIRROS EM BUSCA DE SUAS NECESSIDADES. A POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA É PREDOMINANTEMENTE DE BAIXA RENDA, REPRESENTANDO UMA RENDA DE ATÉ 3 SALÁRIOS MÍNIMOS,O QUE FAZ COM QUE HAJA A NECESSIDADE DA REALIZAÇÃO DE PROJETOS VOLTADOS À QUALIFICAÇÃO E MELHORIA DE VIDA DESSES MORADORES. A PARTIR DAS ANÁLISES FEITAS DO RECORTE LOCAL EXISTENTE, FORAM CRIADOS ALGUMAS INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS NA MACROZONA 4 ATRÁVES DAS PROPOSTAS DO GRUPO COMO UMA NOVA REDE DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE, SISTEMAS DE PARQUE E ÁREAS VERDES, NOVO DESENHO DO SISTEMA VIÁRIO, SETORIZAÇÃO, DESENHO DE QUADRAS, DENSIDADE PROPOSTA E PROJETOS INDUTORES.
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LEGENDA: ÁREAS LIVRES COMÉRCIO E SERVIÇO HABITAÇ ÃO UNIFAMILIAR H A B I TA Ç Ã O M U LT I FA M I L I A R HABITAÇÃO IRREGULAR INDÚSTRIA / INSTITUIÇÃO VEGETAÇÃO DENSA VIA LOCAL VIA COLETORA VIA EXPRESSA HIDROGRAFIA
USO E OCUPAÇÃO (EXISTENTE)
USO E OCUPAÇÃO (EXISTENTE)
T
SISTEMA VIÁRIO (EXISTENTE)
ON
T
SISTEMA VIÁRIO (EXISTENTE) DA
ON M DU A OS TUB T N IA SA A A ND VI O I DO TID O R EN S
HIDROGRAFIA (EXISTENTE)
IX AL AM C VI DO DO RO NTI SE
T
RO D SEN OVIA TID LIX D O I ND A CU AIA N TUB HA A
ON
RO SE DOVI NT IDO A LIX IND DA AIA CUN H TU BA A
RODOVIA SANTOS DUMONT S E N T I D O I N DA I AT U B A
M DU OS S NT NA SA MPI A CA VI DO DO RO NTI SE
RA UE NG LO HA AU AN P A SÃO VI DO DO RO NTI SE
ES NT IS RA OL EI OP ND EIR A B D A COR VI DO DO RO NTI SE
M DU OS AS NT PIN A S M A A VI O C DO ID RO ENT S
A
HIDROGRAFIA (EXISTENTE)
RECORTE LOCAL
RECORTE MUNICIPAL
MAPA DE ANÁLISE RECORTE MUNICIPAL
NH CU S NA PI
MAPA DE ANÁLISE RECORTE LOC AL
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PROBLEMAS MEIO AMBIENTE - DEMANDA DE ESPAÇOS PÚBLICOS DE QUALIDADE - DEFICIÊNCIA EM ATRATIVOS DE LAZER E QUALIDADE DE VIDA - RIO CAPIVARI COMO BARREIRA FÍSICA - FALTA DE PARÂMETROS QUE GARANTEM DRENAGEM URBANA - LOTES COM FUNDO PARA O RIO CAPIVARI INFRAESTRUTURA URBANA - FALTA DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO DE ÂMBITO LOCAL - CARÊNCIA DE EQUIPAMENTOS DE LAZER E CULTURA - OCUPAÇÃO EM ÁREAS PÚBLICAS E ÁREAS DE RISCO MOBILIDADE - PASSEIO PÚBLICO ESTREITO - VEGETAÇÃO AUSENTE NO PASSEIO PÚBLICO - AUSÊNCIA DE ESPAÇO PREVISTO PARA CIRCULAÇÃO - FALTA DE ESTRUTURA PARA INTERMODALIDADE - DEMANDA POR INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE - CONFLITO ENTRE AUTOMÓVEIS PARTICULARES, PEDESTRES E VEÍCULOS DE CARGA - EXISTÊNCIA DE BARREIRAS FÍSICAS
! TRAVESSIA ROD. SANTOS DUMONT
POTENCIAIS MEIO AMBIENTE - CONEXÃO DE ÁREAS VERDES COMO ESTRUTURADOR DE TERRITÓRIO - CONFIGURAÇÃO DE NOVO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES E PARQUE LINEAR - PROMOÇÃO DE ESPAÇOS LIVRES DIVERSIFICADOS PARA USUFRUTO DA POPULAÇÃO - TRATAMENTO DA ATUAL BARREIRA COMO PROJETO CONECTOR DA ÁREA - PRESERVAÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS INFRAESTRUTURA URBANA - INSTALAÇÕES DE EQUIPAMENTOS SUPRIDORES DE NECESSIDADES PÚBLICAS - PROMOÇÃO DE ESPAÇOS LIVRES DIVERSIFICADOS E ATRAENTES PARA O USO DA POPULAÇÃO - AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS VALORIZANDO A PAISAGEM URBANA - REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DOS ASSENTAMENTOS MOBILIDADE - VIAS COMO ESPAÇO DE SOCIABILIDADE TRANSMITINDO SEGURANÇA - VIAS ESPAÇOSAS COM VISIBILIDADE DOS ARREDORES - POSSIBILIDADES DE INTERMODALIDADE ENTRE TRANSPORTE PÚBLICO E VEÍCULO NÃO MOTORIZADO - CRIAÇÃO DE ESTACIONAMENTOS E PARADAS DE CARGA E DESCARGA - DESESTÍMULO AO USO DE AUTOMÓVEIS INDIVIDUAIS - GERAR CONEXÕES COM BAIRROS DO ENTORNO ATRAVÉS DA TRANSPOSIÇÃO DAS BARREIRAS - INCENTIVO AO USO DE TRANSPORTES NÃO MOTORIZADOS
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! VIELA MORADIA IRREGULARES
LEGENDA: VIAS EXISTENTES RODOVIAS HIDROGRAFIA ! RIO CAPIVARI
ANTIGA LINHA FÉRREA GASODUTO
MA PA R E CO RT E LO C A L - S I T UAÇ ÃO AT UA L N CU DA L I X A I AT IA OV O IND D RO TID SEN
ONT ANTOS DUM RODOVIA S DA I AT U B A SENTIDO IN
HA
RIO C APIVA RI
0 150M
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RODOVIA LIX DA CUN HA SENTIDO CAMPINAS
RODOVIA SANTOS DU MONT SENTIDO CAMPINAS
DIRETRIZES GERAIS MEIO AMBIENTE - PRESERVAÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS PATRIMÔNIOS AMBIENTAIS E MANANCIAIS - CONEXÃO DE ÁREAS VERDES COMO ESTRUTURADORAS DE TERRITÓRIO - CRIAÇÃO DE PARQUE LINEAR - TRATAMENTO DA ATUAL BARREIRA DO LEITO DO RIO CAPIVARI COMO OBJETO CONECTOR DA ÁREA - MPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS INFRAESTRUTURA URBANA - REQUALIFICAÇÃO URBANÍSTICA DOS ASSENTAMENTOS HABITACIONAIS PRECÁRIOS - PROMOÇÃO DE ESPAÇOS LIVRES DIVERSIFICADOS E ATRAENTES PARA O USO DA POPULAÇÃO - PROMOVER O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE E DA PROPRIEDADE POR INTERMÉDIO DO INCENTIVO E INDUÇÃO A PRODUÇÃO HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL NOS VAZIOS URBANOS QUE POSSUAM INFRAESTRUTRA - INCENTIVO A CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES DE DIVERSAS FAIXAS DE RENDA, O USO MISTO, A IMPLANTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E USOS INSTITUCIONAIS E A AMPLIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS MOBILIDADE - HIERARQUIZAÇÃO DE VIAS E ELIMINAÇÃO DA BARREIRA RODOVIÁRIA - PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO PÚBLICO E DESESTIMULO AO USO DO AUTOMÓVEL - ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS E PARADAS RÁPIDAS DE CARGAS E DESCARGAS -RUA COMO ESPAÇO DE SOCIABILIDADE TRANSMITINDO SEGURANÇA DIRETRIZES ESPECÍFICAS MEIO AMBIENTE - CRIAÇÃO DE PARQUE LINEAR COMPOSTO DE EQUIPAMENTOS ESTRUTURADORES E DE LAZER COM CONEXÃO AO PARQUE LINEAR DA OPERAÇÃO CONSORCIADA E O PARQUE BOTÂNICO - CONSERVAÇÃO DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E MACIÇO ÁRBOREO DOS MANANCIAS - IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE CAPTAÇÃO PLUVIAL E PRESERVAÇÃO DA FAIXA DE GASODUTO - GERAÇÃO DE RENDA E EMPREGABILIDADE ATRAVÉS DE PROGRAMAS ATRELADOS AO AMBIENTE INFRAESTRUTURA URBANA - CRIAÇÃO DE PARQUE QUE CONTÉM EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE - CRIAÇÃO DE CINCO TIPOLOGIAS DE QUADRAS E CRIAÇÃO DE 13 ESCOLAS PARA O BAIRRO - CRIAÇÃO DE DUAS PONTES PARA TRANSPOSIÇÃO DO PARQUE PARA AS RODOVIA - DESTINAÇÃO DE 10% DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EM EMPREENDIMENTOS DE USO MISTO - CRIAÇÃO DE PASSEIOS DE PEDESTRE INTRAQUADRA PARA MAIOR PERMEABILIDADE ENTRE ÁREAS MOBILIDADE - ABERTURA DE VIAS PEATONAIS PARA TRANSPOSIÇÃO DE QUADRA - MANUTENÇÃO DAS VIAS PEATONAIS EXISTENTES - LINHA DE VLT INSTALADA NO ANTIGO LEITO FÉRREO DA CIA SOROCABANA - LIGAÇÃO DE CORREDOR DE BRT CONECTANDO OS CORREDORES DO OURO VERDE E CAMPO GRANDE - CONEXÃO DO CENTRO E VIRACOPOS ATRAVÉS DO EIXO MUNICIPA - CRIAÇÃO DE CICLOVIAS E CICLOFAIXAS AO LONGO DAS PRINCIPAIS VIAS E PARQUE LINEAR
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LEGENDA: C E N T R O C U LT U R A L
UNIDADE DE PRONTO AT E N D I M E N TO CENTRO DE PESQUISA AMBIENTAL CENTRO ESPORTIVO TERMINAL INTERMODAL INSTITUTO DE D E S E N V O LV I M E N TO D E C U LT U R A O R G Â N I C A CENTRO COMUNITÁRIO U N I DA D E D E T R ATA M E N TO E R E C U R S O S N AT U R A I S
ÁREA DE ABRANGÊNCIA BRT Á R E A D E A B R A N G Ê N C I A V LT
MAPA RECORTE LOC AL - SITUAÇ ÃO PROPOSTA
0
150M
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1.2 DIRETRIZES DA ÁREA O CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA CRUZ ESTÁ INSERIDO ENTRE O JARDIM SANTA CRUZ E O PARQUE RESIDENCIAL CARVALHO MOURA NA REGIÃO NORDESTE DO RECORTE LOCAL ENTRE DOIS BAIRROS JÁ EXISTENTES, PORÉM EM UM NOVO DESENHO URBANO. O LOCAL É DE FÁCIL ACESSO AOS MORADORES POR SE CONECTAR COM OS EIXOS URBANOS PROPOSTOS. A COMUNIDADE PODERÁ SE LOCOMOVER ATÉ O PROJETO TANTO POR TRANPORTE PÚBLICO, COMO VEICULOS AUTOMOTIVOS E PRINCIPALMENTE ATRAVÉS DE CICLOVIAS E RUAS PEATONAIS. A ESCOLHA DA ÁREA FOI ESTRATÉGICA POR ESTAR NA ÁREA MAIS DENSA EXISTENTE DEVIDO AO CDHU QUE ABRIGA APROXIMADAMENTE 6.000 MORADORES. POR ENCONTRAR-SE NO EIXO DO PARQUE, ELA POSSIBILITA A LIGAÇÃO ENTRE OS DEMAIS PROJETOS INDUTORES QUE ESTÃO CONECTADOS. DIANTE DAS VÁRIAS DIRETRIZES CRIADAS NA PROPOSTA URBANA, É PRECISO FRISAR NAS QUE INTERFEREM DIRETAMENTE COM A ÁREA DE ESTUDO. SENDO ASSIM SERÁ APRESENTADO ESSAS DIRETRIZES QUE SERÃO CUMPRIDAS NO DESENVOLVER DESTE PROJETO. A ÁREA DE PROJETO ESTÁ NO SETOR C QUE SE CARACTERIZA PRINCIPALMENTE PELO BAIXO GABARITO E O USO RESIDENCIAL, DANDO MAIS BASE PARA ESTE TRABALHO QUE PRIORIZA A VIDA EM COMUNIDADE. APESAR DA PROPOSTA DE BAIXA DENSIDADE DO SETOR, A EXISTÊNCIA DO CDHU RECRIA UM CENÁRIO DENSO QUE ESTE EQUIPAMENTO TERÁ QUE SUPRIR. A QUADRA EM QUE A ÁREA ESTÁ DISPOSTA É A QUADRA LINDEIRA AO RIO II QUE POSSUI UM PADRÃO BAIXO E PRIORIZA A QUADRA ABERTA. SETOR C: - PREDOMINÂNCIA DE USO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR, EQUIPAMENTOS E DE BAIXO GABARITO. - PARQUE DESTINADO A ATENDER AS NECESSIDADES LOCAIS. - BAIXA DENSIDADE E BAIXO GABARITO DE ALTURA - TOTALIZA 1791 PESSOAS EM UMA ÁREA DE X HECTARES - QUADRAS LINDEIRAS AO RIO, QUADRAS LINDEIRAS AO RIO II E QUADRA UNIFAMILIAR - LEIS VIGENTES: ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E À RODOVIA - APRESENTA DUAS ESCOLAS QUADRA LINDEIRA AO RIO II: - MÍNIMO 1 PAVIMENTO E NO MÁXIMO 3 PAVIMENTOS - MÍNIMO 25% ÁREA PÚBLICO E MÍNIMO 10% DE USO COMERCIAL - QUADRA ABERTA (MÍNIMO DUAS ABERTURAS) - NÃO É OBRIGATÓRIO SER USO MISTO TÉRREO PROPOSTO (ENTORNO): EDIFICIO MISTO: - HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR - CRECHE OU BERÇARIO QUE PROMOVERIA DIURNAMENTE ASSISTÊNCIA AS CRIANÇAS - 10% DE COMÉRCIO LOCAL
28
= +/- 6.000
= +/- 900
CDHU
VILAS
!
LEGENDA: ÁREA DE PROJETO
R. JOSÉ CRISTOVÃO GONÇALES
AV. MARIA CLARA MACHADO
MAPA DA ÁREA DE PROJETO
0
50M
29
LEGENDA: SETOR A SETOR B
MAPA DE SETORIZ AÇ ÃO
30
0
70M
SETOR C SETOR D
LEGENDA: Q U A D R A L I N D I E R A A O V LT / B R T QUADRA LINDIERA AO RIO QUADRA LINDEIRA AO RIO II Q UA D R A L I N D E I R A AO PA R Q U E
MAPA DE QUADR AS PROPOSTO
0
65M
VILAS
31
LEGENDA: HABITAÇÃO COMÉRCIO SERVIÇO
MAPA DE TÉRREO PROPOSTO
32
0
70M
INSTITUIÇÃO
LEGENDA: BAIXA DENSIDADE MÉDIA DENSIDADE A LTA D E N S I D A D E GASODUTO
MAPA DE DENSIDADE PROPOSTO
0
65M
C O R R E D O R V LT / B R T VIA EXPRESSA
33
CAPÍTULO II O ESPAÇO DA COMUNIDADE
2.0 JUSTIFICATIVA DO TEMA AS GRANDES CIDADES DO BRASIL SOFREM AINDA COM OS PROBLEMAS SOCIAIS COMO QUESTÕES DE MORADIA, SAÚDE, VIOLÊNCIA, DESIGUALDADE SOCIAL, DESEMPREGO, EXCLUSÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO. CADA QUESTÃO POSSUI SUAS AGRAVANTES, A EXEMPLO A FALTA DE RENDA QUE LEVA ALGUMAS PESSOAS A IREM PARA O CAMINHO DA VIOLÊNCIA DEVIDO A FALTA DE INSTRUÇÃO; A EDUCAÇÃO, QUE GERA DIFERENÇA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, LEVANDO ASSIM AO DESEMPREGO E AJUDANDO A INTENSIFICAR O MERCADO INFORMAL; OS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS QUE AUXILIEM MELHOR AS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO E A DESIGUALDADE SOCIAL QUE REFLETI NA QUALIDADE DE VIDA GERANDO BARREIRAS FÍSCAS E MORAIS. NA PUBLICAÇÃO “A GUERRA DOS LUGARES” ARANTES FAZ UMA DISCUSSÃO SOBRE ESSA DESIGUALDADE SOCIAL CITANDO ALGUNS EXEMPLOS QUE ACONTECEM EM NOSSA ROTINA.SEGUNDO HANS:
1 FOME
“SOMOS PARTES DE UM MUNDO SÓ. ESTAMOS TODOS JUNTOS, MAS NÃO ESTAMOS NO MESMO MUNDO. VOCÊ, SE ENTRAR NO MEU MUNDO, É ESTRANHO; EU, SE ENTRAR NO SEU SOU ESTRANHO. VOCÊ NÃO IA ME ACEITAR SE SOUBESSE QUE TENHO PASSAGENS NA POLICIA, E EU NÃO IA TE ACEITAR SABENDO QUE VOCÊ NUNCA ROUBOU. VOCÊ TEM UM MUNDO E EU TENHO OUTRO MUNDO. OS NOSSOS DOIS MUNDOS ESTÃO EM GUERRA.“ (ARANTES, 1994, P.191) ESSA REALIDADE ASSUSTA E PODE PIORAR CADA VEZ MAIS, A PARTIR DO MOMENTO EM QUE NÃO É TOMADA NENHUMA ATITUDE CONTRA, AGRAVA AINDA MAIS O FATO DAS PESSOAS SE ACOMODAREM COM OS PROBLEMAS SOCIAS. O PAPEL DO ARQUITETO URBANISTA ATUAL É EXATAMENTE FAZER COM QUE ESSE CENÁRIO SE MODIFIQUE ATRAVÉS DO PROJETO PENSADO E ORGANIZADO PARA QUE CONTRIBUAM COM A SITUAÇÃO. O PROJETO URBANO PROPOSTO NA ÁREA TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL A REQUALIFICAÇÃO NO ASPECTO URBANO E SOCIAL. A ESCOLHA DO CENTRO COMUNITÁRIO COMO TEMA, VEM EXATAMENTE DE ENCONTRO COM ESSES PROBLEMAS QUE AS CIDADES BRASILEIRAS ENFRENTAM. O CENTRO COMUNITÁRIO TEM COMO OBJETIVO ATENDER A COMUNIDADE E PODE SER COMPREENDIDO COMO UM ESPAÇO DE AÇÃO, EXPRESSÃO E INTEGRAÇÃO SOCIAL, ALÉM DE ABRIGAR AMBIENTES DE CONVÍVIO E AUXILIAR O DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA COMUNIDADE ATRAVÉS DE ATIVIDADES SOCIAIS, CULTURAIS E EDUCACIONAIS. PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS SOCIAIS É PRECISO QUE HAJA UMA INTEGRAÇÃO DAS PESSOAS PERANTE O TEMA. SENDO ASSIM, O CENTRO COMUNITÁRIO TEM O PAPEL DE REUNIR A POPULAÇÃO DANDO UMA NOVA VISÃO SOBRE COMUNIDADE, QUALIFICANDO O BEM ESTAR DAS PESSOAS. ESTE PROJETO SURGE COMO UMA ESTRUTURA INTEGRADA E GLOBAL DE RESPONDER AOS PROBLEMAS DAS PESSOAS E DAS FAMÍLIAS.
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2 DESIGUALDADE SOCIAL
3 VIOLÊNCIA
2.1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES O CENTRO COMUNITÁRIO É UMA ESTRUTURA ONDE SE DESENVOLVEM ATIVIDADES E SERVIÇOS ARTICULADOS QUE TENDEM A CONSTITUIR UM LOCAL ATRATIVO PARA À PREVENÇÃO DE PROBLEMAS SOCIAIS E A UNIÃO DA COMUNIDADE ATRÁVES DO PROJETO QUE PODERÁ SER COLETIVAMENTE DESENVOLVIMENTO. A PALAVRA COMUNITÁRIO, SIGNIFICA “RESPEITANTE À COMUNIDADE, CONSIDERADA QUER COMO ESTRUTURA FUNDAMENTAL DA SOCIEDADE, QUER COMO TIPO OU FORMA ESPECÍFICA DE AGRUPAMENTO.” (AURELIO, 1999, P.517) O ESPAÇO COMUNITÁRIO, SEGUNDO REZENDE E OLIVEIRA “CONSTITUI-SE EM UM TIPO DE ORGANIZAÇÃO ORIUNDA E GERENCIADA PELA PRÓPRIA COMUNIDADE, QUE DESENVOLVE MÚLTIPLAS ATIVIDADES SOCIAIS, EDUCATIVAS, CULTURAIS E DE LAZER, BUSCANDO INTEGRAÇÃO, RECREAÇÃO E ENGAJAMENTO, VISANDO ATENDER DEMANDAS DA COMUNIDADE EM QUE ESTÁ INSERIDA” (REZENDE, 2010, P.35). COMUNIDADE PODE SER COMPREENDIDA COMO “GRUPO DE INDIVÍDUOS VIVENDO JUNTOS, TENDO INTERESSES COMUNS, E PARTILHANDO UM CERTO NÚMERO DE VALORES OU TRADIÇÕES”(CLÉMENT, 1999, P.66) ESTE TERMO SURGIU DA PALAVRA COMUM, QUE SIGNIFICA UM ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA ONDE SE VIVEM AS MESMAS EXPERIÊNCIAS. A PARTIR DESSAS DEFINIÇÕES SOBRE ESPAÇO COMUNITÁRIO RELACIONADO A COMUNIDADE CONCLUI-SE QUE HÁ UM CONJUNTO DE PESSOAS COM INTERESSES EM COMUM QUE RESPEITAM SEUS HÁBITOS E COSTUMES. SEU PRINCIPAL ALVO DE AÇÃO É A FAMÍLIA E A COMUNIDADE, ASSIM SUAS ATIVIDADES SÃO CRIADAS E ORGANIZADAS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DOS MORADORES, COM UMA FUNÇÃO PREVENTIVA CONTRA A EXCLUSÃO SOCIAL. “A CARÊNCIA GENERALIZADA DE OBRAS COMUNITÁRIAS FOI OBJETO DE ALERTA E DE DURAS CRÍTICAS DURANTE VISITA, EM 1954, DE WALTER GROPIUS, QUANDO CONDENA O EXCESSO DE FORMALISMO E INDIVIDUALISMO FACE Á URGÊNCIA DE OBRAS SOCIAIS. NA EUROPA, DESDE O PRIMEIRO PÓS-GUERRA,O POSITIVISMO UTÓPICO DO ÍNICIO DO SÉCULO, HAVIA SIDO SUBSTITUIDO POR PREOCUPAÇÕES FUNDAMENTADAS NOS ASPECTOS FUNCIONAIS COMUNITÁRIOS. EM 1919, GROPIUS FUNDARA A BAUHAUS COM A PROPOSTA DE ASSUMIR NOVA RESPONSABILIDADE SOCIAL QUE SOBREPUSESSE AS ASPIRAÇÕES INDIVIDUAIS.” (SOLOT,2004, P19) DESTE TRECHO É POSSIVEL VER QUE JÁ EM 1954 JÁ HAVIA UMA CARÊNCIA DO PAÍS EM TERMOS DE ESPAÇOS COMUNS QUE PENSASEM NO CONVÍVIO E INTEGRAÇÃO DAS PESSOAS. ANTES DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ARQUITETÔNICO FOI NECESSÁRIO UMA PESQUISA SOBRE CONCEITOS PEDAGÓGICOS E PROGRAMA DE ENSINO QUE POSSUEM UM CONCEITO DIFERENTE DA CLÁSSICA . NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS FORAM ANALISADOS 3 SISTEMAS EDUCACIONAIS QUE POSSUEM EM SEUS PRINCÍPIOS E IDEAIS ESTRATÉGIAS QUE PODERIAM SER ULTILIZADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO CENTRO COMUNITÁRIO COMO O SISTEMA DA CIDADE EDUCADORA, ESCOLA PARQUE E O SITEMA DOS CENTROS EDUCACIONAIS UNIFICADOS.
4 CIDADE EDUCADORA
5 ESCOLA PARQUE NO RIO DE JANEIRO
6 CEU BUTANTÃ EM SÃO PAULO
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38
CIDADE EDUCADORA
CEUS
O CONCEITO DA CIDADE EDUCADORA GANHOU FORÇA E NOTORIEDADE EM 1990 COM O PRIMEIRO CONGRESSO INTERNACIONAL DE CIDADES EDUCADORAS, REALIZADO EM BARCELONA, NA ESPANHA COM O OBJETIVO COMUM DE TRABALHAR EM PROJETOS E ATIVIDADES PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA OS HABITANTES.TEM COMO PRINCIPIOS: - TRABALHAR A ESCOLA COMO ESPAÇO COMUNITÁRIO -TRABALHAR A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCADOR - APRENDER NA CIDADE , COM A CIDADE E COM AS PESSOAS - VALORIZAR O APRENDIZADO VIVENCIAL - PRIORIZAR A FORMAÇÃO DE VALORES A CIDADE EDUCADORA DEVERÁ OFERECER A TODOS OS SEUS HABITANTES UMA FORMAÇÃO SOBRE OS VALORES E AS PRÁTICAS DA CIDADANIA DEMOCRÁTICA: O RESPEITO, A TOLERÂNCIA, A PARTICIPAÇÃO. HOJE A REDE BRASILEIRA CONTA COM 14 CIDADES PARTICIPANTES, COM EXCESSÃO DE CAMPINAS QUE POR EVENTUAIS CIRCUNTÂNCIAS AINDA NÃO ADQUIRIU AO CONCEITO DE CIDADE EDUCADORA. APESAR DA FALTA DE INCENTIVO PARA UMA NOVA DINÃMICA EDUCACIONAL QUE TEM COMO PRINCÍPIO AS PESSOAS, O CENTRO COMUNITÁRIO JD. SANTA CRUZ VEM COMO RESPOSTA SOCIAL.
OS CENTRO EDUCACIONAIS UNIFICADOS OCUPAM ÁREAS CARENTES E INTEGRAM PROGRAMAS E AÇÕES CULTURAIS, PRÁTICAS ESPORTIVAS E DE LAZER ATRAVÉS DE SEU ESPAÇO FÍSICO LIBERADO PARA A CRIAÇÃO DE PRAÇAS OU CLUBES, FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO, SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS, POLÍTICAS DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA E DE INCLUSÃO DIGITAL, PARA PROMOVER A CIDADANIA EM TERRITÓRIOS DE ALTA VULNERABILIDADE SOCIAL DAS CIDADES BRASILEIRAS. ESSE SISTEMA É UM GRANDE INFLUENCIADOR NA VIDA COMUNITÁRIA. O PROJETO BÁSICO DOS CEUS FOI ELABORADO POR ALEXANDRE DELIJAICOV, ANDRÉ TAKIYA E WANDERLEY ARIZA. A GESTÃO DOS CEUS É COMPARTILHADA ENTRE AS PREFEITURAS E A COMUNIDADE, POTENCIALIZANDO A AÇÃO SOCIAL. OS PROJETOS ARQUITETÔNICOS DE REFERÊNCIA DOS CEUS POSSUEM TRÊS MODELOS DE EQUIPAMENTO, DETERMINADOS PELA ÁREA TOTAL DO TERRENO. - MODELO DE CEU - 700M² EDIFICAÇÃO MULTIUSO COM 5 PAVIMENTOS: PRAÇA COBERTA; PISTA DE SKATE; EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA; CRAS; SALAS DE AULA; SALAS DE OFICINA; TELECENTRO; SALA DE REUNIÃO, BIBLIOTECA; CINETEATRO/AUDITÓRIO COM 48 LUGARES, E TERRAÇO - MODELO DE CEU - 3.000M². 2 EDIFÍCIOS MULTIUSO, DISPOSTOS NUMA PRAÇA DE ESPORTES E LAZER: CRAS; SALAS MULTIUSO; BIBLIOTECA; TELECENTRO; CINETEATRO/AUDITÓRIO COM 60 LUGARES; QUADRA POLIESPORTIVA COBERTA; PISTA DE SKATE; EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA; PLAYGROUND E PISTA DE CAMINHADA. -MODELO DE CEU - 7.000M² EDIFICAÇÃO MULTIUSO DE UM PAVIMENTO, DISPOSTO NUMA PRAÇA DE ESPORTES E LAZER: CRAS; SALAS MULTIUSO; BIBLIOTECA COM TELECENTRO; CINETEATRO COM 125 LUGARES; PISTA DE SKATE, EQUIPAMENTOS DE GINÁSTICA; PLAYGROUND; QUADRA POLIESPORTIVA COBERTA; QUADRA DE AREIA; JOGOS DE MESA E PISTA DE CAMINHADA.
ESCOLA PARQUE O SISTEMA EDUCACIONAL ‘‘ESCOLA PARQUE” ONDE AS ESCOLAS, ALÉM DO CURRÍCULO BÁSICO, PROPÕEM O ACESSO A APRENDIZAGENS SOBRE TRABALHO E À CULTURA AMPLA DA HUMANIDADE, DESENVOLVENDO O SENSO DE RESPONSABILIDADE, DE AÇÃO PRÁTICA E DE CRIATIVIDADE. CRIADO POR ANISIO TEIXEIRA QUE APOSTAVA NA EDUCAÇÃO PARA BENEFÍCIO E DESENVOLVIMENTO DE TODOS OS INDIVÍDUOS, VOLTADA PARA A DEMOCRACIA E A LIBERDADE DE OPORTUNIDADES. AS ESCOLAS COMUNITÁRIAS NORTE-AMERICANAS INSPIRADAS NO PROGRAMA TIVERAM SUA PRIMEIRA UNIDADE INSTALADA NA BAHIA EM SALVADOR CHAMADO CENTRO EDUCACIONAL CARNEIRO RIBEIRO. ESSE SISTEMA POSSUI UMA REFLEXÃO PERMANENTE , TENDO EM VISTA AS NECESSIDADES FUTURAS DA SOCIEDADE, COM A PROPOSTA DE SER UM ESCOLA CONSTRUTIVISTA. TINHA A INTENÇÃO DE ALCANÇAR A QUALIDADE PROPONDO UM SISTEMA EM QUE A EDUCAÇÃO DA SALA DE AULA FOSSE COMPLETADA POR UMA EDUCAÇÃO DIRIGIDA ATRAVÉS DA CONVIVÊNCIA DOS ALUNOS. “ COMECEMOS PELAS ESCOLAS, SE ALGUMA COISA DEVE SER FEITA PARA “REFORMAR” OS HOMENS, A PRIMEIRA COISA É “FORMÁ-LOS”. (BARDI,1951,N4) NA ESCOLA-PARQUE FUNCIONAVAM AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES: EDUCAÇÃO FÍSICA, SOCIAL, ARTÍSTICA E INDUSTRIAL. TEM COMO PROPOSTA UMA EDUCAÇÃO COMPLETA, PRINCÍPIOS MODERNOS DE ARQUITETURA E A ESCOLA COMO PONTO DE CONVÍVIO DA COMUNIDADE.
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40
CAPÍTULO III SITUAÇÃO CAMPINEIRA
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3.0 CENTROS EXISTENTES A CIDADE DE CAMPINAS POSSUI APROXIMADAMENTE 14 INSTITUIÇÕES COMUNITÁRIAS REGISTRADOS, COM UM PROGRAMA DE ATIVIDADES BÁSICAS QUE ATENDEM UMA PEQUENA PARCELA DA COMUNIDADE COM UMA LINGUAGEM SIMPLES QUE NÃO ESTIMULAM AO CONVIVIO INTENSO ENTRE A COMUNIDADE ATRAVÉS DA ARQUITETURA. INSTITUIÇÕES COMUNITÁRIOS DE CAMPINAS: 1 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA LÚCIA 2 CENTRO COMUNITÁRIO IRMÃO ANDRÉ 3 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM PLANALTO 4 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM AMAZONAS 5 CENTRO COMUNITÁRIO CRIANÇA PARQUE ITAJAÍ I REGIÃO 6 CENTRO COMUNITÁRIO PARQUE DAS COLINAS 7 CENTRO COMUNITÁRIO DA IGREJA DE BARÃO GERALDO 8 CENTRO COMUNITÁRIO CANA 9 CENTRO COMUNITÁRIO RESID. JD. DAS OLIVEIRAS 10 FUMEC CENTRO COMUNITARIO IPORA 11 FUMEC CENTRO COMUNITÁRIO JOÃO XXIII 12 FUMEC CENTRO COMUNITÁRIO ANTÔNIO DA COSTA SANTOS 13 CONJ. RESIDENCIAL E CENTRO COMUNITÁRIO AMAZONAS 14 LBV EM CAMPINAS/SP - CENTRO COMUNITÁRIO
7 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA LÚCIA
FEAC A FUNDAÇÃO FEAC É HOJE UMA DAS ASSISTENTES DE ALGUMAS INSTITUIÇÕES COMUNITÁRIAS DE CAMPINAS, QUE PROMOVEM E CUIDAM DA PARTE ADMINITRATIVA E TÉCNICA DESSES CENTROS. FUNDADA EM 1964, A FUNDAÇÃO FEAC É UM MODELO SINGULAR DE INSTITUIÇÃO QUE PRESTA A ASSISTÊNCIA E O BEM-ESTAR SOCIAL, COM PRIORIDADE À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE”. NO INÍCIO DE 1964, A PRIMEIRA GRANDE REUNIÃO PÚBLICA MARCOU A CRIAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, COM APRESENTAÇÃO E DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DE INTEGRAR O TRABALHO SOCIAL, ARTICULAR E CENTRALIZAR A ARRECADAÇÃO DE FUNDOS PARA AS ENTIDADES E PROPORCIONAR ORIENTAÇÃO TÉCNICA, CONTÁBIL E JURÍDICA ÀS ENTIDADES SOCIAIS.
8 CENTRO COMUNITÁRIO IRMÃO ANDRÉ
FUMEC A FUNDAÇÃO MUNICIPAL PARA EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA, É UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA VINCULADA À SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPINAS E TEM POR OBJETIVO O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES EDUCACIONAIS LIGADAS À AÇÃO COMUNITÁRIA E PROGRAMAS DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. AINDA, OFERECE OS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, ATUANDO NA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL PARA O MERCADO DE TRABALHO E PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL.
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9 CENTRO COMUNITÁRIO RESID. JARDIM DAS OLIVEIRAS
7
2 11
3 10
12
9
14
13 4
1 5 6 8
1 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA LUCIA 2 CENTRO COMUNITÁRIO IRMÃO ANDRÉ 3 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM PLANALTO 4 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM AMAZONAS 5 CENTRO COMUNITÁRIO CRIANÇA PARQUE ITAJAÍ I REGIÃO 6 CENTRO COMUNITÁRIO PARQUE DAS COLINAS 7 CENTRO COMUNITÁRIO DA IGREJA DE BARÃO GERALDO 8 CENTRO COMUNITÁRIO CANA 9 CENTRO COMUNITÁRIO DO RESID. DO JD. DAS OLIVEIRAS 10 FUMEC CENTRO COMUNITARIO IPORA 11 FUMEC CENTRO COMUNITÁRIO JOÃO XXIII 12 FUMEC CENTRO COMUNITÁRIO ANTÔNIO DA COSTA SANTOS 13 CONJ. RESIDENCIAL E CENTRO COMUNITÁRIO AMAZONAS 14 LBV EM CAMPINAS/SP - CENTRO COMUNITÁRIO CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA CRUZ
MAPA DOS CENTROS COMUNITÁRIOS DE C AMPINAS
0
3KM
43
3.1 CENTRO NECESSÁRIO PARA SER COMPREENDIDO O PERFIL DOS MORADORES QUE USUFRUIRÃO DO NOVO EQUIPAMENTO PROPOSTO, FOI PRECISO REVER OS DADOS DO CENSO DO IBGE 2010 ANÁLISADOS PELO GRUPO NA PROPOSTA URBANA GERAL. ASSIM FOI POSSÍVEL REAFIRMAR QUE O CENTRO COMUNITÁRIO ACOLHERIA E ORIENTARIA UMA POPULAÇÃO RESIDENTE DE BAIXA RENDA COMPOSTA POR CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS. A PARTIR DESSAS INFORMAÇÕES É POSSIVEL PLANEJAR UM PLANO QUE ATENDA ESSA TIPOLOGIA OCUPACIONAL. O PROJETO ARQUITETÕNICO ASSIM DIZENDO TERIA QUE APRESENTAR UM PROGRAMA DIVERSIFICADO QUE ATENDESSE PRINCIPALMENTE A POPULÇÃO DA ÁREA. O PROGRMA DEVERIA SER CRIADO A PARTIR DO OBJETIVO PRINCIPAL DESTE PROJETO QUE É ATENDER A COMUNIDADE COMO UM ESPAÇO DE AÇÃO, EXPRESSÃO E INTEGRAÇÃO SOCIAL. ESSAS ATIVIDADES PODERIAM SER CONCRETIZADAS DE DIVERSAS MANEIRAS, ABAIXO PONTUADAS, ONDE É POSSÍVEL CLASSIFICAR ALGUMAS PARA O PROGRAMA DO CENTRO COMUNITÁRIO JD. SANTA CRUZ QUE MELHOR APROVEITEM O ESPAÇO E A DEMANDA.
MORADORES/FAMILIA
+
A D U LTO S/J O V E N S
LA ZER
- ÁREAS ESPORTIVAS - ÁREAS PARA ATIVIDADE LIVRES - ÁREAS VERDES - PARQUE - BRINQUEDOTECA - ESPAÇO KIDS
+
CULTURA
- BIBLIOTECA - MIDIOTECA - ÁREAS DE EXPOSIÇÃO - ESPAÇO PARA FESTAS CULTURAIS - INCENTIVO A LEITURA - MUSEU
PESSOAS ESPECIAIS
+
EDUCAÇÃO
- ENSINO BÁSICO/MÉDIO/SUPERIOR - CURSOS BILINGUE - OFICINAS DIRECIONADAS - OFICINAS LIVRES - AULAS TÉCNICAS - AULAS PROFISSIONALIZANTES
44
IDOSOS
GRÁFICO DE FAIXA ETÁRIA DE POPULAÇÃO RESIDENTE 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0
DE 0 A 11 ANOS
DE 12 A 18 ANOS
DE 19 A 29 ANOS
GRÁFICO DE ALFABETIZADOS
DE 30 A 59 ANOS
MAIS DE 60 ANOS
GRÁFICO DE SALÁRIO MÍNIMO POR DOMICILIO
LEGENDA: MENOS DE 1 SM DE 1 A 3 SM
LEGENDA:
DE 3 A 5 SM
RESPONSÁVEIS ALFABETIZ ADOS
DE 5 A 10 SM
RESPONSÁVEIS NÃO-ALFABETIZ ADOS
MAIS DE 10 SM
45
CAPÍTULO IV INSPIRAÇÕES
4.0 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER ARQUITETOS: FGMF ARQUITETOS, FERNANDO FORTE, LOURENÇO GIMENES E RODRIGO MARCONDES FERRAZ, CACÍLIA REICHSTUL, ASSOCIAÇÃO VIVER EM FAMÍLIA PRA UM FUTURO MELHOR, INOVA TS ENGENHARIA LOCALIZAÇÃO : SÃO PAULO - SP, BRASIL TERRENO: 1500 M² CONSTRUÍDA: 400 M² CONCLUSÃO DO PROJETO: 2003 CONCLUSÃO DA OBRA: 2005 COMPETIÇÃO: PRIMEIRO LUGAR - PRÊMIO ROGELIO SALMONA
10 SÃO PAULO
11 BAIRRO PARAISÓPOLIS
12 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER
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O PROJETO ESTÁ INSERIDO NA COMUNIDADE JARDIM COLOMBO, ÁREA CARENTE DO BAIRRO MORUMBI, EM SÃO PAULO, QUE POSSUI GRANDE DIVERSIDADE SOCIAL, SERVINDO A COMUNIDADE E SEU MEIO AMBIENTE DE UMA FORMA DIGNA. RESPONDENDO COM PRECISÃO E QUALIDADE AO PROGRAMA DE ATIVIDADES, AO MESMO TEMPO QUE PROPORCIONA ACESSO DIGNO AO BAIRRO MELHORANDO CONSIDERAVELMENTE O ENTORNO. O EDIFÍCIO POSSUI ESPAÇOS ABERTOS E COLETIVOS, CONTRIBUINDO DESTA FORMA, À APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO E MELHORANDO A CONVIVÊNCIA NA COMUNIDADE. ESSA ULTILIZAÇÃO DO ESPAÇO PELA COMUNIDADE É EVIDENTE MESMO QUE TENHA SIDO REALIZADO POSTERIORMENTE UM FECHAMENTO PERIFÉRICO COM GRADIS REMOVÍVEIS. O ESPAÇO É GENEROSAMENTE DESENHADO PARA SER PARTE FUNDAMENTAL DE UMA NOVA PAISAGEM E DE UM NOVO COTIDIANO DESSES MORADORES. O EDIFÍCIO POSSUI UMA LIGUAGEM COM VOLUMES CLAROS E DEFINIDOS QUE CONTRASTAM COM O ENTORNO E CONSEGUE SUA INTEGRAÇÃO FÍSICA E SIMBÓLICA COM A COMUNIDADE. O PROJETO EXPLORA O LIMITE ENTRE O INTERNO E O EXTERNO, E TESTA AS FRONTEIRAS ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO. A PROPOSTA SE DIVIDE EM DOIS BLOCOS, PERPENDICULARES ENTRE SI. UM DISPOSTO PRÓXIMO AO LIMITE OESTE DO TERRENO E O OUTRO SUSPENSO NO SENTIDO TRANSVERSAL, DIVIDE A PRAÇA PÚBLICA DA QUADRA POLIESPORTIVA, SITUADA NO FUNDO DO LOTE. SOB O BLOCO SUSPENSO, UM PÁTIO COBERTO ABRIGA ATIVIDADES DIVERSAS E FAZ A TRANSIÇÃO ENTRE A QUADRA E O RESTANTE DA PRAÇA. ESSE PÁTIO DELIMITA AS FUNÇÕES DE CADA ESPAÇO, INTEGRANDO-O. OS BLOCOS SÃO DISPOSTOS ORTOGONALMENTE PARA DAR CONTA DO PROGRAMA FUNCIONAL. O BLOCO MENOR, ELEVADO, CONFIGURA A PRAÇA COBERTA E PROTEGE A PRAÇA DE ESPORTES. O BLOCO MENOR, ELEVADO, CONFIGURA A PRAÇA COBERTA E PROTEGE A PRAÇA DE ESPORTES. O BLOCO MAIOR CRIA UMA RELAÇÃO MAIS DIRETA ENTRE OS ESPAÇOS EXTERNOS E INTERNOS: AS OFICINAS NO PAVIMENTO TÉRREO TÊM GRANDES PORTAS QUE SE ABREM, INTEGRANDO A PRAÇA AO INTERIOR DO EDIFÍCIO NOS DIAS DE EVENTO. NO PAVIMENTO SUPERIOR DESTE EDIFÍCIO MAIOR, HÁ UMA PEQUENA LOJA QUE SE ABRE DIRETAMENTE À RUA, PARA VENDER OS PRODUTOS FABRICADOS NA COZINHA-DIDÁTICA.
LEGENDA:
0
IMPLANTAÇÃO
CORTE AA
0
5M
5M
CIRCULAÇÃO VERTICAL
ÁREA DE SERVIÇO
ÁREA ESPORTIVA
BANHEIROS
ÁREA ESTUDANTIL
TERRAÇO JARDIM
0
PLANTA TÉRREO
CORTE BB
0
5M
5M
49
A ENTRADA É FEITA TANTO PELA RUA DE ACESSO, QUANTO PELA PRAÇA EM PATAMARES, QUE VENCE O PRONUNCIADO DESNÍVEL E SERVE DE ÁREA DE LAZER. OS DEGRAUS CUMPREM TANTO A FUNÇÃO DE DESCANSO E CONTEMPLAÇÃO QUANTO DE BRINCADEIRAS PARA AS CRIANÇAS. OS CONJUNTOS TAMBÉM SE COMUNICAM PELAS DISPUTADAS COBERTURAS, CARACTERIZADAS POR UM TERRAÇO JARDIM QUE ABRIGA BRINQUEDOTECA E SE TRANSFORMA EM UMA GRANDE PRAÇA SUSPENSA NA QUAL ACONTECEM ATIVIDADES DIRIGIDAS COM ÁREAS PAVIMENTADAS, JARDINS E EQUIPAMENTOS DE LAZER. POR CAUSA DOS GRANDES DESNÍVEIS DO TERRENO E DA RUA DE ACESSO, AO CHEGAR À COMUNIDADE PELA RUA, AVISTA-SE LOGO A COBERTURA DO EDIFÍCIO. A PRAÇA SUSPENSA TRANSFORMA-SE EM UMA CONTINUAÇÃO DA PRAÇA PRINCIPAL DO TÉRREO, CRIANDO ÁREAS LIVRES E PÚBLICAS, ARBORIZADAS E BEM-APROVEITADAS.
A ESTRUTURA DO EDIFÍCIO É DE CONCRETO ARMADO E POSSUI VEDAÇÕES EM BLOCO DE CONCRETO, SUAS ESQUADRIAS SÃO DE AÇO. O ACABAMENTO É DE CONCRETO APARENTE E BLOCOS PINTADOS DE BRANCO, A ESCADA COM MALHA EXPANDIDA E CHAPA METÁLICA, OS PASSADIÇOS METÁLICOS, A PORTA BASCULANTE DA OFICINA E AS CHAPAS PERFURADAS DE VEDAÇÃO DA CASA DO CASEIRO SÃO ELEMENTOS METÁLICOS QUE FUNCIONAM COMO ENXERTOS. FORAM USADOS MATERIAIS SIMPLES E CORRIQUEIROS EM BAIRROS POBRES DA CIDADE, COMO OS BLOCOS DE CONCRETO E CACOS CERÂMICOS AJUDANDO A INTEGRAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO ENTORNO. A ARQUITETURA EXPÕE A VISTA E A CIRCULAÇÃO INTERNA ATRAVÉS DOS MATERIAIS TRANSPARENTES.
15 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER - ÁREA EXTERNA 13 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER - ÁREA EXTERNA
14 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER - TERRENO
50
16 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER - PÁTIO
4.1 CENTRO PAULA SOUZA ARQUITETOS: SPADONI AA, PEDRO TADDEI ARQUITETOS ASSOCIADOS LOCALIZAÇÃO : SÃO PAULO - SP, BRASIL TERRENO: 6882 M² CONSTRUÍDA: 29490 M² CONCLUSÃO DO PROJETO: 2011 CONCLUSÃO DA OBRA: 2013 PAISAGISMO: LUCIANO FIASCHI ARQUITETURA PAISAGÍSTICO
17 SÃO PAULO
18 BAIRRO SANTA IFIGÊNIA
O PROJETO ESTÁ INSERIDO ENTRE O SANTA IFIGÊNIA E O BAIRRO DA LUZ, UMA ÁREA FUNDAMENTAL TANTO FÍSICA COMO SOCIAL NA CIDADE DE SÃO PAULO. O ENTORNO ABRIGA EQUIPAMENTOS CULTURAIS, COMO A PINACOTECA, MUSEU DA LINGUA PORTUGUESA, SALA SÃO PAULO, SESC E O CENTRO DE DANÇA DE HERZOG DE MEURON AINDA NÃO EXECUTADO, ALÉM DE POSSUIR BOA ACESSIBILIDADE ATRÁVES DOS INVESTIMENTOS NO TRANSPORTE PÚBLICO. O ESPAÇO VAZIO GERADO NA REGIÃO, ACABA GERANDO UM ENRIQUECIMENTO E REQUALIFICÃO DA ÁREA, RENOVANDO AS DENSAS AGLOMERAÇÕES CENTRAIS. ASSIM A IDEIA INICIAL FOI DE CRIAR UMA PRAÇA PÚBLICA PARA ARTICULAR OS DOIS IMPORTANTES EQUIPAMENTOS QUE COMPUNHAM O PROGRAMA: A SEDE DO CENTRO PAULA SOUZA E UMA GRANDE ESCOLA TÉCNICA, FAZENDO SEU MIOLO DE QUADRA COM UM POTENTE VAZIO, SOBRE OS QUAIS OS EDIFÍCIOS DEVERIAM FLUTUAR. O EDIFÍCIO POSSUI UMA FORMA LAMINAR QUE CONCENTRA AS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS EM CINCO PAVIMENTOS E UM MUSEU SOBRE A ARQUEOLOGIA DA ÁREA NO EMBASAMENTO, RELACIONANDO-SE COM A RUA. NA PRÁTICA, O PRÉDIO ADMINISTRATIVO E AS INSTALAÇÕES DIDÁTICAS DA ETEC FUNCIONAM INDEPENDENTEMENTE, UNIDOS APENAS POR UMA PASSARELA, MAS MANTÊM FUNÇÕES EM BLOCOS COMUNS COM BALANÇOS EM TODAS AS FACES, ALINHADA À RUA DOS ANDRADAS, ONDE TEM ENTRADA INDEPENDENTE. SOBRE O SUBSOLO DE SERVIÇOS, ESTÁ A CAIXA DE VIDRO DO TÉRREO, ÚNICO PAVIMENTO DE USO PÚBLICO, QUE ABRIGA RECEPÇÃO E UM MEZANINO DESTINADO AO MUSEU. OS DEMAIS EDIFÍCIOS, LIGADOS À ESCOLA FORMAM UM CONJUNTO QUE SE ARTICULA EM VÁRIOS NÍVEIS SOBRE A PRAÇA, TRAZENDO A RUA PARA DENTRO DA QUADRA. UM DOS ELEMENTOS CENTRAIS DO PROJETO SÃO AS DUAS COBERTURAS QUE CONECTAM OS VOLUMES NA COTA DE 30 M, GABARITO MÁXIMO PERMITIDO PARA O BAIRRO. ENTRE OS DOIS VÃOS FOI CRIADO UM ÁTRIO, PARA O QUAL SE ABREM AS SALAS DE AULA E LABORATÓRIOS DOS CINCO PISOS DO EDIFÍCIO. O MEZANINO, PROTEGIDO PELA PROJEÇÃO DOS VOLUMES, TEM FORMATO IRREGULAR E PROPORCIONANDO VISUAIS PARA TODO O CONJUNTO E PARA O ENTORNO. SEUS ESPAÇOS SÃO OCUPADOS POR AMBIENTES PRIVILEGIADOS DE ESTUDO E DE ESTAR, COM SALAS PARA LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E DE IDIOMAS, E BIBLIOTECA. A ÁREA DE CONVIVÊNCIA E LAZER, NO TÉRREO, PROTEGIDA PELO MEZANINO, É CONSTITUÍDA POR CANTINA, REFEITÓRIO E GRÊMIO, E ESTÁ INTEGRADA À PRAÇA CENTRAL.
19 CENTRO PAULA SOUZA
51
IMPLANTAÇÃO
0
10M
PLANTA MEZANINO
PLANTA TÉRREO
52
0
5M
PLANTA MEZANINO
0
5M
0
10M
LEGENDA: CIRCULAÇÃO VERTICAL
ÁREA DE SERVIÇO
ÁREA BIBLIOTECA
AUDITÓRIO
BANHEIROS
ÁREA ESTUDANTIL
ÁREA ESPORTIVA
ÁREA DE CONVIVIO
0
P L A N TA 3° PAV.
5M
DETALHES
0 CORTE AA
10M
0
10M
CORTE BB
53
O ACESSO PRINCIPAL É FEITO NO NÍVEL TÉRREO, PELO FOYER VOLTADO PARA A RUA GENERAL COUTO DE MAGALHÃES, EM ÁREA SOB PILOTIS, DESTE PAVIMENTO ESTÁ A CAIXA DE VIDRO, ÚNICO PAVIMENTO DE USO PÚBLICO, QUE ABRIGA RECEPÇÃO E UM MEZANINO DESTINADO AO MUSEU. OS EDIFÍCIOS PARECEM FLUTUAR SOBRE O VAZIO DA PRAÇA NO NÍVEL TÉRREO, COM UM JARDIM QUE NASCE NO SUBSOLO. A ÁREA EXTERNA É DIVIDA EM PATAMARES QUE SE DIVIDI EM UMA GRANDE PRAÇA DE CONVIVIO E JARDIM. A ESTRUTURA É DE CONCRETO ARMADO, ELEMENTO ORGANIZADOR DO DESENHO, MOSTRANDO-SE POR VEZES DE MODO EXPRESSIVO, COMO NO SUPORTE DA QUADRA SUSPENSA OU NO MEZANINO SINUOSO DA ESCOLA. O SISTEMA BÁSICO É COMPOSTO POR LAJES EM GRELHA COM SECÇÃO MÉDIA DE 40 E 45 CM.
NAS DUAS FACES ONDE O PROJETO ABRE-SE COMO EXTENSÃO DA CALÇADA. O USO DAS TELHAS METÁLICAS FOI UMA SOLUÇÃO SIMPLES, QUE PERMITIU QUE A COBERTURA FUNCIONASSE COMO ELEMENTO DE SOMBREAMENTO, PROTEGENDO O USO DA PRAÇA, E PULVERIZASSE AS ÁGUAS DAS CHUVAS, IMPEDINDO SUA RETENÇÃO. COM ISSO, O PROJETO ELIMINOU QUASE TODOS OS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUAS DE CHUVA, USADOS APENAS NA QUADRA POLIESPORTIVA E NO EDIFÍCIO PREEXISTENTE. A ÚNICA COR QUE APARECE É O VERMELHO DOS PAINÉIS DE LAMINADO. ALÉM DISSO FORAM USADOS BRISES E TELAS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA O CONTROLE DO LUZ SOLAR. NO CONJUNTO FORAM UTILIZADOS TRÊS SISTEMAS DE BRISES: EM FORMATO DE LÂMINAS, TUBULARES PERFURADOS, E BRISES DE TELA TENSIONADA DE AÇO INOX.
21 CENTRO PAULA SOUZA - ÁREA INTERNA
AS COBERTURAS SÃO DE TELHAS METÁLICAS ZIPADAS E PERFURADAS, FORAM UTILIZADAS PARA CONSOLIDAR OS VOLUMES NO ALTO, A 30 M. O FECHAMENTO SE DÁ EXATAMENTE 20 CENTRO PAULA SOUZA - ÁREA EXTERNA
54
22 CENTRO PAULA SOUZA - FACHADA
4.2 UNIVERSIDADE DE SUPSI CAMPUS ARQUITETOS: KENGO KUMA E ASSOCIADOS LOCALIZAÇÃO : MENDRISIO, SUIÇA TERRENO: APROXIMADAMENTE 14000 M² PROJETO: APROXIMADAMENTE 60000 M² ENGENHEIRO CIVIL : FURST LAFFRANCHI BAUINGENIEURE GMBH, WOLFWIL ENGENHARIA DE ESTRUTURAS : WEINMANN - ENERGIAS SA , ECHALLENS
23 MENDRISIO
24 BAIRRO MENDRISIO
ESTE PROJETO FOI DESENVOLVIDO PARA UM CONCURSO QUE TINHA COMO PROPOSTA UMA UNIDADE DA UNIVERSIDADE JÁ EXISTENTE, COM TODO O CONCEITO MODERNO DE FORMA A SE ADAPTAR AO LOCAL E AS EXIGÊNCIAS DE POSSUIR UMA CONEXÃO DIRETA AO VLT, ESTE PROJETO FOI O VENCEDOR, PORÉM AINDA NÃO FOI EXECUTADO. A PROPOSTA DO PROJETO ERA SUPERAR A BARREIRA URBANA EXISTENTE DE UM SISTEMA FERROVIÁRIO EXTENSO PARA CONECTAR A UNIVERSIDADE AO CENTRO DA CIDADE DE MENDRISIO, UTILIZANDO UMA “ PASSARELA “, BEM COMO UMA GRANDE PASSAGEM SUBTERRÂNEA, QUE GERA GRANDE ACESSIBILIDADE E CIRCULAÇÃO. A PONTE QUE LIGA A UNIVERSIDADE PARA O OUTRO LADO DA VIA FÉRREA ESTÁ LOCALIZADO NO EXTREMO NORTE DO EDIFÍCIO, UMA CONTINUAÇÃO DO TERRAÇO QUE SE ESTENDE PARA FORA DA CIDADE DE MENDRISIO . O PROJETO FOI PROTEGIDO PARA FICAR COMO UM EXEMPLO DE CRIATIVIDADE TECNOLÓGICA E URBANA , MOSTRANDO A IMPORTÂNCIA DE PROJETAR PARA O TECIDO URBANO EXISTENTE E OS SEUS CIDADÃOS. O EDIFÍCIO SE INSTALA DE UMA MANEIRA ABSOLUTA EM SEU TERRENO, ADQUIRINDO TOTALEMTE A SUA FORMA, O QUE POSSIBILITA UMA LINGUAGEM CONTINUA AO TECIDO URBANO. A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DO PROJETO É A RAMPA, INCLINADA EM DUAS DIREÇÕES PARA FORMAR UMA FORMA DE ZIG- ZAG ONDE OS TELHADOS FORMAM ESPAÇOS PÚBLICOS. ESTES PLANOS INCLINADOS FORAM INSPIRADOS PELA COMPOSIÇÃO EM CAMADAS DE PEDRA DE TELHADOS LOCAIS, ABRANGENDO ASSIM UMA REINTERPRETAÇÃO DO LOCAL E DA CONSTRUÇÃO TRADICIONAL. O PROJETO POSSUI MUITOS ESPAÇOS AO AR LIVRE DIFERENTES, ALGUNS COMPLETAMENTE ABERTOS, ENQUANTO OUTROS MAIS PROTEGIDOS, SÃO DEFINIDOS PELO TERRAÇO E POSICIONADOS PARA PROPORCIONAR EXPERIÊNCIAS CONFORTÁVEIS EM CONDIÇÕES VARIÁVEIS. AS SALAS DE AULA E A CAFETARIA ESTÃO LOCALIZADOS NO PISO TÉRREO, COM LABORATÓRIOS SITUADOS EM UMA ÁREA COBERTA AO AR LIVRE. O ESPAÇO DO LABORATÓRIO É COBERTO DE VIDROS, MAS PODE SER ABERTA PARA O EXTERIOR, CRIANDO AINDA MAIS O DIÁLOGO ENTRE INFRAESTRUTURA E PAISAGEM. O PROGRAMA SE DÁ CONFORME A FORMA DO EDIFÍCIO QUE CRIOU VÁRIAS ESCADARIAS QUE GERARAM GRANDES ESPAÇOS DE CONVÍVIO. APESAR DA DIFICICULDADE DA FORMA O PROGRAMA FOI MUITO BEM DIVIDIDO, CADA ÁREA POSSUI SUA PRÓPRIA FUNÇÃO. SENDO UM LADO TODO DEDICADO A SALAS DE AULA E LABORATÓRIOS ENQUANTO O OUTRO LADO SE DISTRIBUI AS ATIVIDADES QUE PRECISAM DE MAIS ESPAÇO COMO BIBLIOTECAS, ÁREAS DE LEITURA E ESTUDO E CAFETARIA.
25 UNIVERSIDADE SUPSI
55
IMPLANTAÇÃO
56
0
15M
LEGENDA:
0
PLANTA TÉRREO
P L A N TA 2° PAV.
0
CIRCULAÇÃO VERTICAL
ÁREA DE SERVIÇO
ÁREA BIBLIOTECA
AUDITÓRIO
BANHEIROS
ÁREA ESTUDANTIL
ÁREA ESPORTIVA
ÁREA DE CONVIVIO
10M P L A N TA 1° PAV.
10M
P L A N TA 4° PAV.
0
10M
0
10M
57
A ÁREA EXTERNA É O LOCAL QUE MAIS CHAMA A ATENÇÃO POIS A GRANDE COBERTURA INCLINADA DO EDIFÍCIO POSSIBILITOU A CRIAÇÃO DE GRANDES ESCADARIAS QUE FORMAM VÁRIAS PRAÇAS DE CONVÍVIO. O ACESSO PRINCIPAL É FEITO ATRAVÉS DA TRANSPOSIÇÃO QUE INTERLIGA A UNIVERSIDADE E LINHA FÉRREA. A CIRCULAÇÃO INTERNA É FEITA EM SUA MAIORIA NAS EXTREMIDADES DO EDIFÍCIO, ATRÁVES DE ESCADAS COMPACTADAS QUE SEGUEM CONFORME A COBERTURA DO EDIFÍCIO.
26 UNIVERSIDADE SUPSI - ÁREA INTERNA
28 UNIVERSIDADE SUPSI - MAQUETE
58
ATRAVÉS DO ESTUDO FOI POSSÍVEL NOTAR QUE A ESTRUTURA PROPOSTA SERIA EM CONCRETO ARMADO E ESTRUTURA METÁLICA COM VEDAÇÕES EM VIDRO POSIBILITANDO A VISTAS POR TODO O EDIFÍCIO TANTO PARA O EXTERNO COMO PARA O INTERNO. UM DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS PARA A PROPOSTA FOI A LUZ NATURAL CRIANDO UM ATRAENTE DESIGN, COM GRANDES JANELAS QUE PERMITEM A ENTRADA DE SOL DURANTE TODO O ANO E NÍVEIS MUITO ELEVADOS DE ISOLAMENTO TÉRMICO PARA MANTER O EDIFÍCIO MORNO DURANTE OS INVERNOS, ALÉM DE ALGUMAS ÁREAS POSSUIREM PAINÉIS DE ALUMÍNIO QUE PROTEGEM DA INSOLAÇÃO.
27 UNIVERSIDADE SUPSI - ÁREA DE CONVIVIO
4.3 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU ARQUITETOS: SALTO AB LOCALIZAÇÃO : SÕMERU, ESTÔNIA TERRENO: 2400 M² CONSTRUIDA: 1500 M² CONCLUSÃO DO PROJETO: 2004 CONCLUSÃO DO PROJETO: 2010
29 REKVERE
30 BAIRRO SÕMERU
31 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU
O PROJETO ESTÁ LOCALIZADO FORA DA CIDADE AO NORTE DA RAKVERE NA ESTÔNIA. O NOVO CENTRO TEVE A INTENÇÃOO DE MELHORAR A QUALIDADE DA COMUNIDADE NO MOMENTO QUE O PAÍS VIVE. O LOCAL EM QUE O EDIFÍCIO ESTÁ INSERIDO É APARENTEMENTE SEM MUITA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E ESTÁ CERCADO POR ÁREAS LIVRES E RURAIS. O LOCAL FOI PROJETADO PARA FICAR LONGE DA ESCALA DA CIDADE, DISTANTES DOS EDIFÍCIOS ALTOS E DAS RESIDENCIAS, ALÉM DE SEU ENTORNO PREVALECER COM TERRENOS RURAIS E NÃO POSSUI NENHUM OUTRO EQUIPAMENTO DIFICULTANDO FLUXO E ACESSIBILIDADE DA COMUNIDADE PARA USUFRUIR DESTE EQUIPAMENTO. ESTE PROJETO COMBINA A ADMINISTRAÇÃO DA PARÓQUIA , UMA BIBLIOTECA E UM CLUBE COM UM HALL. O DENTRO E FORA DA CONSTRUÇÃO SÃO FUNDIDAS , CRIANDO UM TERRAÇO PROPRIETÁRIO ATRAENTE ACOLHENDO JARDINS CONCENTRANDO NUM AMBIENTE NATURAL ÚNICO . O PRINCIPAL JARDIM SERIA USADO PARA EVENTOS FORMAIS PARA A ADMINISTRAÇÃO, O CLUBE SOCIAL TEM UM PÁTIO ONDE AS REFEIÇÕES PODEM SER REALIZADAS NO EXTERIOR, E UM JARDIM ÍNTIMO COM PISO DE GRAMA NATURAL PARA O USO DA BIBLIOTECA. A FORMA DO EDIFÍCIO CRIOU PÁTIOS QUE NA VERDADE ACABAM NÃO FUNCIONANDO COMO DEVERIAM, POR SEREM ESPAÇOS MORTOS POIS SÃO ESPAÇOS TÃO FECHADOS QUE ACABAM SUFOCANDO A ÁREA. AS FUNÇÕES DO EDIFÍCIO DE UM ANDAR ESTÃO DISPOSTAS EM PEQUENOS ESPAÇOS, COM ESPAÇOS PARA A ÁREA COMUM E TRÊS PÁTIOS ABERTOS COM DIFERENTES PERSONAGENS QUE ORGANIZAM EM TORNO DO PROGRAMA OS ESPAÇOS SÃO COMPACTOS E NÃO POSSUEM UMA ATIVIDADE FIXA. É COMPOSTO POR QUATRO ÁREAS PRINCIPAIS: BIBLIOTECA, SALA DE CONCERTOS, CENTRO PAROQUIAL E ESCRITÓRIOS. O PROJETO SE DISTRIBUI EM UM ÚNICO PAVIMENTO QUE ATENDE A DEMANDA NECESSÁRIA PARA O LOCAL, POSSUINDO UM TELHADO ONDULADO QUE RESPONDE ÀS DIFERENTES ALTURAS DE CADA UMA DAS SALAS. A ARQUITETURA E PROPOSTA DESDE PROJETO PODE TER SE CONECTADO E TER RESPONDIDO MUITO BEM AO PROGRAMA ESTABELECIDO, PORÉM ESTE PROJETO NÃO POSSUI CARACTERÍSTICAS QUE PODERIAM SER ULTILIZADAS PARA ESTE TRABALHO. APESAR DE SUA LINGUAGEM SIMPLES E MODERNA COM LINHAS SÚTIS, SUA ÁREA DE CONVÍVIO NÃO É ATRATIVA AOS OLHOS DO USÚARIOS BRASILEIROS QUE BUSCAM LOCAIS AGRADAVÉS E AMPLOS PARA ATIVIDADES DIVERSAS. O EDIFÍCIO COMBINA COM AS CORES NATURAIS DO AMBIENTE ATRAVÉS DO USO DE COR DE PALHA, LARANJA, BRANCO, VERDE E MARROM,
59
LEGENDA:
PLANTA TÉRREO
60
CIRCULAÇÃO VERTICAL
ÁREA DE SERVIÇO
ÁREA BIBLIOTECA
AUDITÓRIO
BANHEIROS
ÁREA ESTUDANTIL
ÁREA ESPORTIVA
ÁREA DE CONVIVIO
0
5M
A ÁREA EXTERNA FOI A PRINCIPAL PROPOSTA DO PROJETO. O DESENHO DO EDIFÍCIO CRIA PEQUENAS PRAÇAS EM SEU MIOLO, PORÉM A PROPOSTA DE CRIAR ESPAÇOS AGRADÁVEIS DE CONVÍVIO ACABARAM SENDO ESPAÇOS RESIDUAIS POR PARECEREM MAIS UMA CAIXA FECHADO DO QUE UMA PRAÇA. A CIRCULAÇÃO INTERNA É FEITA ENTORNO DAS PEQUENAS PRAÇAS, QUE POSSUEM ABERTURAS EM SUA VOLTA.
A ESTRUTURA É APARENTEMENTE MISTA DE CONCRETO E AÇO. A CAMADA DE CONCRETO SE RESOLVE EM PLACAS DE 2M DE COMPRIMENTO QUE SE REPETEM, REVESTIDOS DE UM PAINEL COM BARRAS DE MADEIRA PINTADAS : VERDE ESCURO , VERDE CLARO E AMARELO. O SEU CARÁTER DISTINTO DECORRE USANDO AS BARRAS DE MADEIRA COLORIDA, LIGADOS À FACHADA DE CONCRETO PRETO E BRANCO. AS MESMAS ESTÉTICA CONTINUA NO INTERIOR , SÓ QUE DESTA VEZ AS BARRAS ESTÃO PENDURADOS LIVREMENTE NO TETO .
32 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU - FACHADA 34 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU - PÁTIO
33 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU - PÁTIO
35 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU - ÁREA INTERNA
61
CAPÍTULO V
PROPOSTA POSSÍVEL CENTRO COMUNITÁRIO JD. SANTA CRUZ
R. JOSÉ CRISTOVÃO GONÇ ALES
5.0 TERRENO
AV. M A R I A C L A R A M A C H A D O
USO PREDOMINANTE
64
0
65M
VIAS
0
65M
EIXOS DE CONEXÃO
0
10.000 M² LEGENDA: ÁREA DE PROJETO E I XO S P R I N C I PA I S VIAS EXISTENTES VIAS CDHU EXISTENTES VIAS PROSPOSTAS USO HABITACIONAL CDHU USO MISTO PA R Q U E 65M
TERRENO
0
65M
65
5.1 PROPOSTA DO PROJETO “DE UM TRAÇO NASCE A ARQUITETURA. E QUANDO ELA É BONITA E CRIA SURPRESA, ELA PODE ATINGIR, SENDO BEM CONDUZIDA, O NÍVEL SUPERIOR DE UMA OBRA DE ARTE.” (OSCAR NIEMEYER) O TERRENO POSSUI UM TOTAL DE 10.000M² QUE SÃO DELIMITADAS POR UMA AVENIDA JÁ EXISTENTE CHAMADA AVENIDA MARIA CLARA MACHADO E A RUA JOSÉ CRISTOVÃO GONÇALES E OUTRAS DUAS RUAS QUE SÃO PROPOSTAS DO DESENHO URBANO QUE TERIAM CARÁTER LOCAL . A ÁREA SE ENCONTRA EM FRENTE AO PARQUE PROPOSTO E AO CDHU JÁ EXITENTE QUE SE CONECTA FACILMENTE AOS USUÁRIOS POR MEIO DE TRANSPORTE PÚBLICO, CICLOVIAS E RUAS PEDONAIS. A EXISTÊNCIA DA GRANDE POPULAÇÃO GERADA PELO CDHU E AS VILAS FORAM FUNDAMENTAIS PARA O PLANEJAMENTO DESTE PROJETO QUE FOI PENSANDO EXTAMENTE PARA ATENDER AS NECESSIDADES SOCIAIS DESSA POPULAÇÃO, TENDO PAPEL IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DA IMPLANTAÇÃO. A PROPOSTA DO PROJETO FOI INICIADO A PARTIR DE 3 ESQUEMAS QUE POSSIBILITARAM, A MELHOR DISPOSIÇÃO DOS EDÍFICIOS ULTILIZANDO O MÁXIMO DO POTENCIAL DO TERRENO, ASSIM A ESCOLHA DO TERRENO DISPOSTO A PARTIR DA PRAÇA CENTRAL FOI O AUGE DA PROPOSTA DO PROJETO QUE SE DESENVOLVEU ENTORNO DESSA GRANDE ÁREA DE CONVÍVIO CENTRAL QUE INTEGRARAM AINDA MAIS A COMUNIDADE. PARA UM MAIOR APROVEITAMENTO DO TEERENO EM DECLIVE FOI PENSADO EM UMA PRAÇA INCLINADA QUE FARÁ PARTE DESSA ÁREA PÚBLICA PENSADA EXCLUSIVAMENTE PARA OS MORADORES. O PROGRAMA SE DIVIDIRÁ EM DUAS ESFERAS: ENSINO E ESPAÇO COMUNITÁRIO. O ENSINO VAI PROPORCIONAR ATIVIDADES COMO CURSOS PROFISSIONALIZANTES E OFICINAS DANDO NOVAS OPORTUNIDADES DE EMPREGO, PROPORCIONANDO AOS MORADORES QUALIFICAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO. O ESPAÇO COMUNITÁRIO TERÁ PAPEL IMPORTANTE POIS SERÁ O CORAÇÃO DO PROJETO, SENDO ASSIM A IMPLANTAÇÃO IRÁ CONFIGURAR ESPAÇOS QUE POSSAM ABRIGAR PEQUENOS EVENTOS E ATIVIDADES AO AR LIVRE QUE IRÃO ESTIMULAR A CONVIVÊNCIA EM COMUNIDADE ALÉM DO ESPAÇO DAR CONTINUIDADE E LIGAÇÃO COM O PARQUE. ESTE EQUIPAMENTO ATENDERÁ TODAS AS IDADES, ALÉM DE POSSUIR ALGUMAS ATIVIDADES QUE ESTARAM ASSOCIADAS COM OUTROS PROJETOS INDUTORES COMO O USO DE ALIMENTOS ORGÂNICOS E AULAS DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR, ASSOCIADOS AO CONJUNTO URBANO DE PERMACULTUTRA E A UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO 24HRS. A PARTIR DE 5 ESQUEMAS PRINCIPAIS COMO APROVEITAMENTO DO SOLO, TOPOGRAFIA, VOLUMETRIA, INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO FOI POSSÍVEL ATINGIR UM MAIOR ENTENDIMENTO SOBRE A ÁREA TABALHADA. COM ISSO O PROJETO FOI GANHANDO SUA FORMA E CARACTERISTICAS ARQUITETÔNICAS COMO OS 3 NÍVEIS DE ACESSO, GRANDE PRAÇA INCLINADA, DOIS VOLUMES PRINCIPAIS, DIVISÃO DE SETORES A PARTIR DA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL E PRINCIPALMENTE UM PROGRAMA VOLTADO PARA ATENDER OS MORADORES E POSSIBILITAR OS ESPAÇOS DE CONVÍVIO.
66
PÁT I O C E N T R A L
ENTRADA
L AT E R A I S
LEGENDA: RÉCUO DE 6 M 25% ÁREA PÚBLICA
67
7,00 M
7,00 M
7,00 M 7,00 M
3,00 M
3,00 M
0,50 M 0,00 M
TERRENO
TOPOGRAFIA ORIGINAL
0,50 M 0,00 M
TOPOGRAFIA MODIFICADA
SE PROPOSTA
68
INSOLAÇÃO
VENTO PREDOMINANTE
LEGENDA:
?
DESNIVEL DE 7M PLANO R A M PA ENSINO ADMINISTRAÇÃO RESTAURANTE
69
5.2 PROJETO O CENTRO EDUCACIONAL COMUNITÁRIO JARDIM SANTA CRUZ SERÁ O ELEMENTO ATIVADOR DA VIDA SOCIAL. SUA FORMA ARQUITETÔNICA FOI PENSADA DE FORMA ADEQUADA AO LOCAL, MAS QUE AO MESMO TEMPO FOSSE UM MARCO NA PAISAGEM URBANA A PARTIR DE SUA FORMA LINEAR DISPOSTA EM DOIS GRANDES BLOCOS. A DISPOSIÇÃO DOS BLOCOS REFLETE EXATAMENTE NA ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA, ASSIM O PRINCIPAL BLOCO LINEAR É VOLTADO AO ENSINO QUE ABRIGARÁ AS OFICINAS LIVRES E AOS CURSOS PROFISSIONALIZANTES,SEGUNDO GRANDE BLOCO SERÁ DESTINADO A BIBLIOTECA E AO ESPAÇO KIDS, O BLOCO DEBAIXO DA PASSARELA ABRIGARÁ AS SALAS DE ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO COMUNITÁRIO E DEBAIXO DA GRANDE ESCADARIA ESTARÁ A ÁREA DE LANCHONETE. O EDIFICIO É CONFIGURADO PRINCIPALMENTE PELA FORMA EM L QUE CONFIGURA A PRAÇA INTERNA QUE É O CORAÇÃO DO PARTIDO. O PROJETO É MARCADO PELA GRANDE PRAÇA INCLINADA E SEUS BLOCOS DE CONCRETO SOBREPOSTOS.A GRANDE LÂMINA SERÁ SUSTENTDA POR PILARES CIRCULARES DE 40CM DIÂMENTRO DISPOSTOS EM UMA MALHA DE 8M X 15M QUE SE DARÁ EM TODA EXTENSIDADE DO EDÍFICIO. JÁ O BLOCO DA BIBLIOTECA SERÁ SUSTENTADO POR DUAS EMPENAS DE CONCRETO EM SUA LATERAIS. A GRANDE ÁREA PÚBLICA COMO JÁ DITO SE DÁ ATRÁVES DA GRANDE PRAÇA INCLINADA E A PRAÇA INTERNA QUE CONFIGURAM O PROJETO DANDO VISIBILIDADE, FLUIDEZ, CONEXÃO E ESPAÇOS DE CONVIVIO. ALÉM DISSO O EDÍFICIO TEVE TAMBÉM COMO PRINCIPIO O CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO. O ACESSO É FEITO POR 3 NÍVEIS SENDO O PRINCIPAL O NÍVEL TÉRREO, QUE POSSUI A BIBLIOTECA, A PRAÇA INTERNA, A ÁREA ADMINISTRATIVA E A LANCHONETE E O NÍVEL SUPERIOR QUE DÁ ACESSO AOS ALUNOS QUE USUFLUIRAM DO ENSINO. A PARTE DE ENSINO FOI PRÉDEFINIDO ATRAVÉS DE OFICINAS COMO CORTE E COSTURA, PINTURA E ESCULTURA, NUTRIÇÃO E CURSOS PROFFISIONALINATES COMO TURISMO, ADMINISTRAÇÃO E HOTELARIA QUE TERÃO UM NÚMERO DE VAGAS LIMITADAS QUE SERÃO RENOVADAS A CADA SEMESTRE PORÉM ESSAS OFICINAS E CURSOS PODERÃO SER MINISTRADOS E ALTERADOS CONFORME AS NECESSIDADES E DESEJOS DOS MORADORES PARA RESIDENTES DO BAIRRO.
PROGRAMA
OFICINAS - 150 ALUNOS CURSOS PROFISSIONALIZANTES - 70 ALUNOS BIBLIOTECA - 80 USUÁRIOS ESPAÇO KIDS - 30 CRIANÇAS LANCHONETE - 50 CLIENTES FUNCIONÁRIOS - 40 PROFISSIONAIS
USUÁRIOS
PERIODO: DIURNO E NOTURNO PERIODO: DIURNO E NOTURNO PERIODO: INTEGRAL PERIODO: INTEGRAL PERIODO: INTEGRAL
USUÁRIOS ÁREA PRIVADA: ALUNOS E MORADORES CADASTRADOS USUÁRIOS ÁREA PÚBLICA: TODOS OS MORADORES
70
PÁT I O
IMPLANTAÇÃO
0
20M
71
PLANTA
PAVIMENTO TÉRREO
PLANTA PAVIMENTO TÉRREO COTA 0,0
11
ÁREA PARA SISTEMA DE BOMBEAMENTO
15.000L TANQUE D´AGUA
15 8
7
16 17 18 19 20
1
15
2
9
3
11
4
12
5
13
6
4 12 5
14
7
10
6
15.000L TANQUE D´AGUA
8 9
10
16
17
ÁREA ESTUDANTIL 1. BIBLIOTECA
420.00 M²
ÁREA DE USO COMUM 2.BANHEIRO FEMININO 3.BANHEIRO MASCULINO 4.BANHEIRO FEMININO 5.BANHEIRO MASCULINO
18.00 18.00 18.00 18.00
ÁREA DE SERVIÇO 6.ADMINISTRAÇÃO 7.SALA DOS PROFESSORES 8.DIRETORIA 9.ALMOXARIFADO 10.SECRETARIA 11. C A I X A D ’AG U A
60.00 M² 60.00 M² 30.00 M² 30.00 M² 120.00 M² 70.00 M²
CIRCULAÇÃO VERTICAL 12. ESCADA E ELEVADOR 13.ESCADA E ELEVADOR
30.00 M² 30.00 M²
ÁREA DE CONVIVIO 14.PÁT I O P R I N C I PA L 15.JADIM 16.ESPELHO DÁGUA
1100.00M² 200.00 M² 300.00 M²
COMÉRCIO 17.RESTAURANTE
225.00 M²
14 16
2 12 3
LEGENDA: PRINCIPAL COMÉRCIO
M² M² M² M²
ESCOLA ADMINISTRAÇÃO
ÁREA PARA SISTEMA DE BOMBEAMENTO
15.000L TANQUE D´AGUA
15.000L TANQUE D´AGUA
1
1
19
2
20
3
15
4
16
5
17
6
18
8
9
11
12
13
14
10
7
14
PROGRAMA
74
0
20M
ACESSOS
0
20M
B
A
AV. M A R I A C L A R A M AC H A D O 1
2 15.0
7.00
7.00
8.0
A
8.0
R. JOSÉ CRISTOVÃO GONÇALES
B
8.0
C
8.0
D
E
ÁREA PARA SISTEMA DE BOMBEAMENTO
15.000L TANQUE D´AGUA
VÁZIO
0.0
F
SOBE
G EÇÃO
COBE
RTURA
0.05
8.0
PROJ
-0.50
RUA PROPOSTA 1
RTURA
8.0
COBE
MURO DE ARRIMO
EÇÃO
PROJEÇÃO EDIFÍCIO SUPERIOR
PROJ
PROJEÇÃO EDIFÍCIO SUPERIOR
MURO DE ARRIMO
8.0
15.000L TANQUE D´AGUA
8.0
H
8.0
I
C
C
0.05
J 8.0
-0.50
10 9 8
K
7 6
8.0
D5 5 4 3 2
D2
8.0
0.0
L
MURO DE ARRIMO
MURO DE ARRIMO
1
SOBE
PROJEÇÃO COBERTURA
M 8.0
VÁZIO
SOBE
i= 7%
0.0
RAMPA
i= 6%
RAMPA
0.05
D
D N
PROJEÇÃO MEZANINO
ENTRADA PRINCIPAL
PROJEÇÃO COBERTURA
SOBE
0.0
SOBE
0.0
0.0
0.0
RUA P ROP
OSTA
2
- 0.50
B
0
A
10M
PLANTA
PAVIMENTO INTERMEDIÁRIO
PLANTA PAVIMENTO INTERMEDIÁRIO COTA 3,5
PAVIMENTO MEZ ANINO
ÁREA ESTUDANTIL 1.ESPAÇO KIDS
200.00 M²
ÁREA DE CONVIVIO 2.JARDIM
36.00 M²
CIRCULAÇÃO VERTICAL 3.ESCADA E ELEVADOR 4.ESCADA E ELEVADOR
19.00 M² 19.00 M²
LEGENDA: PRINCIPAL
11
ÁREA PARA SISTEMA DE BOMBEAMENTO
15.000L TANQUE D´AGUA
15 7
15 16 18 19 20
1
17
2
11
8
3
9
4
12
5
13
2
6
4 12 5
14
4
7
10
2
6
ÁREA PARA SISTEMA DE BOMBEAMENTO
15.000L TANQUE D´AGUA
15.000L TANQUE D´AGUA
8 9
10
16
5
17 14 16
2 12 3 1
16 17 18 19 20
1
15
2
11
8
3
9
4
12
5
13
6
14
7
10
3 1
14
PROGRAMA
78
0
20M
ACESSOS
0
20M
15.000L TANQUE D´AGUA
B
A
AV. M A R I A C L A R A M AC H A D O 1
2 15.0
7.00
7.00
PROJEÇÃO EDIFÍCIO SUPERIOR
8.0
PROJEÇÃO EDIFÍCIO SUPERIOR
A
8.0
R. JOSÉ CRISTOVÃO GONÇALES
B
8.0
C
8.0
D
E
RAMPA GRAMADA
RAMPA GRAMADA
0.0
F
DESCE
DESCE
3.5
8.0
VÁZIO
SOBE
G
3.5
D4 SOBE
3.5
8.0
3.5
RUA PROPOSTA 1
i= 7.5%
3.5
SOBE
RAMPA
8.0
i= 7%
RAMPA
ATERRO
8.0
H DESCE
DESCE
3.5
8.0
I
C
C
1 2
J
3 4
8.0
5
6 7 8
K
10
8.0
i= 6%
RAMPA
9
11 12 13 14
L
i= 7%
RAMPA GRAMADA
RAMPA
15
8.0
0.0
PROJEÇÃO COBERTURA
M
DESCE
8.0
VÁZIO
SOBE 3.5
D
D N
0.05
PROJEÇÃO COBERTURA
0.0
0.0
0.0
RUA P ROPO
STA 2 - 0.50
B A
0
10M
PLANTA
PAVIMENTO SUPERIOR
PLANTA PAVIMENTO SUPERIOR COTA 7,0
650.00 M²
7 6 5
17
ÁREA DE CONVIVIO 19.TERRAÇO JARDIM
9
19.00 M² 19.00 M²
13
CIRCULAÇÃO VERTICAL 17.ESCADA E ELEVADOR 18.ESCADA E ELEVADOR
14
19.00 M² 18.00 M²
10
ÁREA DE SERVIÇO 15.RECEPÇÃO 16.DEPÓSITO
11
18.00 M²
8
COMÉRCIO 14. LANCHONETE
9
15 16 17 18 19 20
5
12
13
13
12
M² M² M² M²
14
9
1
18.00 18.00 18.00 18.00
COMUM FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO
10
17 8
2
11
3
10
4
14
5
12
6
13
7
ÁREA DE USO 10.BANHEIRO 11.BANHEIRO 12.BANHEIRO 13.BANHEIRO
4
18
4
ESCOLA
3
19
3
PRINCIPAL
2
20
2
M² M² M² M² M² M² M² M² M²
15
1
115.00 115.00 115.00 115.00 115.00 115.00 115.00 115.00 115.00
16
10 15 11
LEGENDA:
ÁREA ESTUDANTIL 1.CORTE E COSTURA 2.CABELO E UNHA 3.P I N T U R A E E S C U LT U R A 4.NUTRIÇÃO 5.OFICINA LIVRE 6.S A L A D E I N F O R MÁT I C A 7 . P R O F. D E A D M I N I S T R A Ç Ã O 8 . P R O F. D E T U R I S M O 9 . P R O F. D E H O T E L A R I A
1
6
15 16 17 18 19 20
1
19
PROGRAMA
82
0
20M
7 6 5 4 3 2 1
ACESSOS
0
20
2
15
3
16
4
11
5
8
9
11
8
6
12
14
12
13
10
7
17
9 14 18 16
18
8
19
7
20M
B
A 1
2
A V . M A R I A C L A R A M A C H A D 15.0 O 7.00
DESCE
7.00
7.0
ENTRADA PRINCIPAL
PROJEÇÃO COBERTURA
A
DESCE
7.0
8.0
7.05
i= 7%
RAMPA
8.0
R. JOSÉ CRISTOVÃO GONÇALES
B
C RAMPA GRAMADA
8.0
RAMPA GRAMADA
8.0
RAMPA
i= 7.5%
D
8.0
E
0.0
F VÁZIO
8.0
VÁZIO
DESCE
G
3.5
8.0
DESCE
3.5
RUA PROPOSTA 1
3.5
8.0
H
3.5
I 8.0
DESCE
C
C
8.0
J
D2
L 8.0
RAMPA
RAMPA GRAMADA
i= 7%
8.0
i= 6%
RAMPA
K
D1
8.0
M
DESCE
D
D
7.05
D4
N PROJEÇÃO COBERTURA
TERRAÇO JARDIM
0.0
6.80
0.0
0.0
RUA P ROPO S
TA 2 - 0.50
B A
0
10M
CORTES
M
N
L
K
I
J
CORTE AA
M
N
L
K
I
J
H
CORTE BB
A
A
86
C
B
B
C
D
D
E
E
F
F
G
G
H
H
A F
G
H
RUA
DIRETORIA ALMOXARIFADO
DIRETORIA
G
A
A
ALMOXARIFADO
B
F
RUA
I
I
E
B
C
D
E
D
C
D
E
F
G
C
B
J
K
M
L
K
J
L
M
N
N
RUA
RUA
87
CORTE CC
RUA
CORTE DD
RUA
RUA
RUA
88
A
B
C
D
E
F
G
RUA
RUA
RUA RUA
RUA RUA
1
2
RUA
RUA
RUA RUA
RUA RUA
89
FORRO DE GESSO BATENTE SECANTE CÂMARA DE AR
FORRO DE GESSO BATENTE SECANTE CÂMARA DE AR VEGETAÇÃO CAMADA SEPARADORA CAMADA DRENANTE ISOLANTE IMPERMEABILIZAÇÃO LAJE
D1
VIDRO EXTERNO VIDRO INTERNO VEGETAÇÃO CAMADA SEPARADORA CAMADA DRENANTE ISOLANTE IMPERMEABILIZAÇÃO LAJE
VIDRO EXTERNO PISO LAJE
VIDRO INTERNO
PISO LAJE
TELHADO JARDIM 1:15
D3
LAJE
VIDRO TERMOACÚSTICO 1:15
PEÇA DESLIZADORA PEÇA DE CONEXÃO LAJE PAINEL DE MADEIRA
PEÇA DESLIZADORA PEÇA DE CONEXÃO
PAINEL DE MADEIRA
PISO CAMADA DE REGULARIAÇÃO CONTRAPISO
PISO CAMADA DE REGULARIAÇÃO CONTRAPISO
D2
FORRO DE GESSO
BATENTE P A I NSECANTE EL DESLIZANTE 1:15 CÂMARA DE AR
90
FORRO DE GESSO BATENTE SECANTE
D4
GUARDA-CORPO 1:15
LAJE GANCHO ARAME PRESILHA FORRO DE GESSO
LAJE GANCHO
LAJE GANCHO
PINGADEIRA
PRESILHA
O
FORRO DE GESSO
D6 D5
ARAME
PRESILHA ALVENARIA IMPERMEABILIZAÇÃOFORRO DE GESSO
ARAME
ESPELHO D´ÁGUA 1:15
CALHA
FORRO 1:15 PREENCHIMENTO
LAJE
PINGADEIRA PINGADEIRA LAJE GANCHO ARAME
ALVENARIA IMPERMEABILIZAÇÃO
ALVENARIA IMPERMEABILIZAÇÃO CALHA CALHA
PRESILHA
PREENCHIMENTO
FORRO DE GESSO PREENCHIMENTO
LAJE LAJE
D7
LAJE IMPERMEABILIZADA 1:15
D8
ESPAÇ AMENTO PILARES 1:15
PINGADEIRA ALVENARIA
91
FACHADAS
FACHADA OESTE
FACHADA LESTE
94
A
B
C
D
E
F
G
RUA
RUA
RUA
RUA
95
FACHADA SUL
RUA
RUA
RUA
FACHADA NORTE
RUA
RUA
96
RUA
1
2 A
B
C
D
E
F
G
RUA
RUA
RUA
RUA
RUA
RUA
RUA
RUA
RUA
RUA
97
98
99
CONSIDERAÇÕES FINAIS
100
NESTE ESTUDO FOI APRESENTADO O PROJETO ARQUITETÔNICO DO CENTRO COMUNITÁRIO JD. SANTA CRUZ QUE TEVE ÍNICIO COM UMA BREVE EXPLICATIVA DA PROPOSTA URBANA ONDE ESTÁ INSERIDA, TENDO COMO OBJETIVO REDESENHAR A URBANÍSTICA EXISTENTE MELHORANDO A MOBILIDADE, O MEIO AMBIENTE, A INFRAESTRUTURA E A EDUCAÇÃO. A PROPOSTA APRESENTADA MOSTROU QUE O LOCAL TINHA CARÊNCIA DE EQUIPAMENTOS QUE AUXILIASSEM A COMUNIDADE, ATRAVÉS DOS PROJETOS INDUTORES FOI POSSÍVEL MUDAR ESSE CENÁRIO. ISSO COMPROVA QUE O PROJETO DO CENTRO COMUNITÁRIO SERIA O GRANDE POTENCIALIZADOR DA VIDA EM COMUNIDADE COM SEUS ESPAÇOS E ATIVIDADES DESTINADAS SOMENTE AOS MORADORES. FOI POSSÍVEL PERCEBER QUE EM CAMPINAS APESAR DE TER CENTROS COMUNITÁRIOS, TODOS ELES PECAVAM COM A MESMA FALTA: A ARQUITETURA. O OBJETIVO DE LEVAR UM NOVO CONCEITO DE CENTRO COMUNITÁRIO PARA CAMPINAS SE EVIDENCIA NESTE PROJETO. O DESENHO ARQUITETÔNICO COM SUA FORMA E LINGUAGEM OBTEVE SUCESSO, CRIANDO ÁREAS DE CONVÍVIO COM SEUS ESPAÇOS LIVRES, COMO POR EXEMPLO O PÁTIO CENTRAL E INCLINADO QUE SE DISPÕEM EM TODA A EXTENSIDADE DO TERRENO. ALÉM DISSO OFERECE A EDUCAÇÃO COM SEU PROGRAMA VOLTADO A OFICINAS LIVRES E AULAS PROFISSIONALIZANTE, BIBLIOTECA E ESPAÇO KIDS. O PROJETO ATRAVÉS DE SEU PROGRAMA LEVARÁ CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO A TODOS, CONSIGUINDO A PARTIR DISSO E DE SEU DESENHO QUEBRAR BARREIRAS SOCIAIS LEVANDO A IGUALDADE A TODOS. A ESTRUTURA, OS ACESSOS, A ORGANIZAÇÃO E CONFORTO TÉRMICO E ACÚSTICO FORAM ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A SOLUÇÃO DO DESENHO ARQUITETÔNICO, QUE SÃO PONTOS IMPORTANTES PARA SE OBTER UM BOM RESULTADO. POR FIM NOTA-SE QUE O RESULTADO DO PROJETO CONSEGUIU UM EQUILÍBRIO ENTRE O EXITENTE E O IDEAL, COM UMA ARQUITETURA QUE COMPLEMENTA O LOCAL LEVANDO A EXPERIÊNCIA DE UMA SOCIEDADE IGUALITÁRIA.
101
BIBLIOGRAFIA E CRÉDITOS DE IMAGEM
102
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
ARANTES, ANTÔNIO. A GUERRA DOS LUGARES. IN:REVISTA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO . NACIONAL. IPHAN. Nº 23. PPS.: 190-203.1994.
ARCHDAILY WWW.GALERIADAARQUITETURA.COM.BR/PROJETO/FGMF-ARQUITETOS_/EDIFICIOSEDE-DOPROJETO-VIVER/1206 ACESSO: 11/08/2015 21:00 WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/769776/PAULA-SOUZA-CENTER-SPADONI-AA-PLUS-PEDROTADDEI-ARQUITETOS-ASSOCIADOS ACESSO: 11/08/2015 17:35 WWW.ARCHDAILY.COM/347270/SUPSI-CAMPUS-PROJECT-KENGO-KUMA-AND-ASSOCIATES ACESSO: 11/08/2015 16:30 WWW.ARCHDAILY.COM/347270/SUPSI-CAMPUS-PROJECT-KENGO-KUMA-AND-ASSOCIATES/ ACESSO: 11/08/2015 13:30
BARDI, LINA BO. PRIMEIRO: ESCOLAS. HABITAT, SÃO PAULO, N.4, PP.1. 1951 20 CLÉMENT, ÉLISABETH,;DEMONQUE, CHANTAL; HANSEN-LOVE, LAURENCE; KAHN, PIERRE. DICIONÁRIO PRÁTICO DE FILOSOFIA. LISBOA, TERRAMAR, 1999 FERREIRA, JOÃO SETTE WHITAKER. PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA O JOVEM ARQUITETO NO BRASIL. QUAL O PAPEL DA PROFISSÃO? ARQUITEXTOS, SÃO PAULO, ANO 12, N. 133.07, VITRUVIUS, JUL. 2011 GOMES, F. G. CONFLITO SOCIAL E WELFARE STATE: ESTADO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL NO BRASIL. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, V. 40, N. 2. RIO DE JANEIRO,2006 HERTZBERGER, HERMAN. LIÇÕES DE ARQUITETURA. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1999 KENGO KUMA ; [TRADUÇÃO: GUSTAVO HITZSHKY]. – 1. ED. – SÃO PAULO : FOLHA DE S. PAULO, 2011. 80P – (COLEÇÃO FOLHA GRANDES ARQUITETOS ; V.18) LYNCH, KEVIN. A IMAGEM DA CIDADE. EDITORA MARTINS FONTES, SÃO PAULO, 1960 MACHADO, DÉBORA DOS SANTOS CANDIDO PÚBLICO E COMUNITÁRIO : PROJETO ARQUITETÔNICO COMO PROMOTOR DO ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA / DÉBORA DOS SANTOS CANDIDO MACHADO. - SÃO PAULO, 2009. 144P. MARCIO KOGAN:STUDIOMK27,5/6.,2012- SÃO PAULO:MONOLITO,2011.298P. NEUFERT, P. ARTE DE PROJETAR EM ARQUITETURA. 17ª ED. BARCELONA: ED. GUSTAVO GILI, 2008. NOVO AURÉLIO – O DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA. RIO DE JANEIRO: EDITORA NOVA FRONTEIRA, 1999. PIÑON, HELIO.PAULO MENDES DA ROCHA / HELIO PIÑON; TRADUÇÃO LUIS ESPALLARGAS GIMENEZ. – SÃO PAULO: ROMANO GUERRA EDITORA, 2002.180P. SANTOS, CARLOS NELSON F. DOS : CIDADE COMO UM JOGO DE CARTAS – SÃO PAULO, 192P, 1988. SOLOT,DENISE CHINI. PAULO MENDES DA ROCHA:ESTRUTURA:O ÊXITO DA FORMA / DENISE CHINI SOLOT. – RIO DE JANEIRO: VIANA E MOSLEY, 2004
REVISTA AU AU.PINI.COM.BR/ARQUITETURA-URBANISMO/235/CENTRO-PAULA-SOUZA-ETEC-NOVA-LUZPEDRO-TADDEI-299890-1.ASPX ACESSO: 31/08/2015 22:30 AU.P I N I.CO M.B R/A R Q U I T E T U R A - U R B A N I S M O/178/A - E S CO L A - PA R Q U E - O U - O - S O N H O - D E - UMA EDUCACAO-COMPLETA-EM-122877-1.ASPX ACESSO: 13/09/2015 14:45 EDUCAÇÃO INTEGRAL EDUCACAOINTEGRAL.ORG.BR/GLOSSARIO/CIDADE-EDUCADORA/ ACESSO:10/11/2015 17:28 ESCOLA PARQUE WWW.ESCOLAPARQUE.G12.BR/ESCOLA/INSTITUICAO/HISTORIA.PHP ACESSO: 06/11/2015 09:27 GALERIA ARQUITETURA WWW.GALERIADAARQUITETURA.COM.BR/PROJETO/FGMF-ARQUITETOS ACESSO: 11/08/2015 21:15 SALTO AB WWW.SALTO.EE/SOMERU-COMMUNIT Y-CENTRE/ ACESSO: 11/08/2015 13:30 SPADONI WWW.SPADONI.COM.BR/ ACESSO: 12/08/2015 18:10
103
VITRUVIUS WWW.VITRUVIUS.COM.BR/REVISTAS/READ/PROJETOS/14.164/5265?PAGE=3 ACESSO: 11/08/2015 21:20 FEAC WWW.FEAC.ORG.BR/#SERVICOS ACESSO: 10/10/2015 22:08 FUMEC WWW.FUMEC.SP.GOV.BR/ ACESSO: 10/10/2015 20:40 MEC: P O R TA L . M E C . G O V. B R / I N D E X . P H P ? O P T I O N = CO M D O C M A N & V I E W = D O W N LOA D & A L I A S =9272 APRESENTACOES-REDE-BRASILEIRA-CIDADES-EDUCADORAS-PDF&CATEGORY_SLUG=OUTUBRO2011-PDF&ITEMID=30192 ACESSO: 28/10/2015 20:06 MUNDO EDUCAÇÃO WWW.MUNDOEDUCACAO.COM/GEOGRAFIA/PROBLEMAS-SOCIAIS-NAS-CIDADES-BRASIL.HTM ACESSO: 18/10/2015 14:08
CRÉDITOS DE IMAGEM 1 FOME
DISPONIVEL:REVISTALEITE.COM.BR/DF-FAO-QUER-EMBRAPA-A JUDANDO-A-COMBATER-A-FOMENO-MUNDO/ ACESSO: 26/10/2015 19:05
2 DESIGUALDADE SOCIAL DISPONIVEL: WWW.TODAMATERIA.COM.BR/DESIGUALDADE-SOCIAL-NO-BRASIL/ ACESSO: 02/11/2015 12:30
3 VIOLÊNCIA DISPONIVEL: ITNET.COM.BR/VIOLENCIA-EM-ITABAIANA-A-CULPA-NAO-E-DA-VITIMA,27515.HTML ACESSO: 09/11/2015 22:00
4 CIDADE EDUCADORA
DISPONIVEL: EDUCACAOINTEGRAL.ORG.BR/GLOSSARIO/CIDADE-EDUCADORA/ ACESSO: 05/11/2015 18:45 POR: RA2 STUDIO/FOTOLIA
5 ESCOLA PARQUE NO RIO DE JANEIRO DISPONIVEL: WWW.ESCOLAPARQUE.G12.BR/ ACESSO: 28/10/2015 13:26
6 CEU BUTANTÃ EM SÃO PAULO DISPONIVEL: CARGOCOLLECTIVE.COM/VDARQUITETURA/CEU-BUTANTA ACESSO: 08/11/2015 15:38 POR: NELSON KON
7 CENTRO COMUNITÁRIO JARDIM SANTA LÚCIA
SEGURANÇA SOCIAL WWW4.SEGSOCIAL.PT/DOCUMENTS/10152/13331/CENTROCOMUNITARIO ACESSO: 22/10/2015 13:15
DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/ ACESSO: 08/11/2015 20:03
USP WWW.EAD.FEA.USP.BR/SEMEAD/13SEMEAD/RESULTADO/TRABALHOSPDF/407.PDF ACESSO: 10/10/2015 22:08
D I S P O N I V E L : A R Q U I D I O C E S E C A M P I N A S . CO M / LO C A L / C E N T R O - CO M U N I TA R I O - I R M AO - A N D R E CECOIA-UNIDADE-2 ACESSO: 07/11/2015 14:02
8 CENTRO COMUNITÁRIO IRMÃO ANDRÉ
9 CENTRO COMUNITÁRIO RES. JARDIM DAS OLIVEIRAS DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/ ACESSO:08/11/2015 19:20
10 SÃO PAULO DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/PLACE/SÃO+PAULO ACESSO: 10/08/2015 22:35
11 BAIRRO PARAISÓPOLIS DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/PLACE/R.+CLEMENTINE+BRENNE ACESSO:10/08/2015 20:15
12 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/625866/VENCEDOR-DO-PREMIO-ROGELIO-SALMONA ACESSO: 11/08/2015 21:10 POR: FUNDAÇÃO ROGELIO SALMONA
104
13 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/625866/VENCEDOR-DO-PREMIO-ROGELIO-SALMONA ACESSO: 11/08/2015 21:12 POR: MARCELO SCANDAROLI
14 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/625866/VENCEDOR-DO-PREMIO-ROGELIO-SALMONA ACESSO: 11/08/2015 21:12 POR: MARCELO SCANDAROLI
15 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/625866/VENCEDOR-DO-PREMIO-ROGELIO-SALMONA ACESSO: 11/08/2015 21:13 POR: MARCELO SCANDAROLI
26 UNIVERSIDADE SUPSI
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/347270/SUPSI-CAMPUS-PROJECT-KENGO-KUMA ACESSO: 11/08/2015 16:25 POR: KENGO KUMA E ASSOCIADOS
27 UNIVERSIDADE SUPSI
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/347270/SUPSI-CAMPUS-PROJECT-KENGO-KUMA ACESSO: 11/08/2015 16:25 POR: KENGO KUMA E ASSOCIADOS
28 UNIVERSIDADE SUPSI
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/347270/SUPSI-CAMPUS-PROJECT-KENGO-KUMA ACESSO:11/08/2015 16:24 POR: KENGO KUMA E ASSOCIADOS
16 CENTRO COMUNITÁRIO PROJETO VIVER
29 RAKVERE
DISPONIVEL:WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/625866/VENCEDOR-DO-PREMIO-ROGELIO-SALMONA ACESSO: 11/08/2015 21:15 POR: MARCELO SCANDAROLI
DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/PLACE/RAKVERE ACESSO: 11/08/2015 09:10
17 SÃO PAULO
30 BAIRRO SÕMERU
DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/PLACE/SÃO+PAULO ACESSO: 10/08/2015 22:35
DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/PLACE/SÕMERU ACESSO:11/08/2015 11:55
18 BAIRRO SANTA IFIGÊNIA
31 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU
19 CENTRO PAULA SOUZA
32 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU
DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/PLACE/R.+DOS+ANDRADAS++SANTA+IFIGÊNIA ACESSO: 10/08/2015 19:28 DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/769776/PAULA-SOUZA-CENTER-SPADONI ACESSO: 11/08/2015 17:30) POR: NELSON KON
20 CENTRO PAULA SOUZA DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/769776/PAULA-SOUZA-CENTER-SPADONI ACESSO: 11/08/2015 17:37 POR: NELSON KON
21 CENTRO PAULA SOUZA
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/769776/PAULA-SOUZA-CENTER-SPADONIACESSO: 11/08/2015 17:40 POR: NELSON KON
22 CENTRO PAULA SOUZA
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM.BR/BR/769776/PAULA-SOUZA-CENTER-SPADONI ACESSO: 11/08/2015 17:40 POR: NELSON KON
23 MENDRISIO
DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/PLACE/MENDRISIO,+SUÍÇA ACESSO: 10/08/2015 13:23
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/81021/SOMERU-COMMUNITY-CENTRE-SALTO-AB ACESSO: 11/08/2015 13:30 POR: KARLI LUIK DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/81021/SOMERU-COMMUNITY-CENTRE-SALTO-AB ACESSO: 11/08/2015 13:30 POR: KARLI LUIK
33 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/81021/SOMERU-COMMUNITY-CENTRE-SALTO-AB ACESSO: 11/08/2015 13:32 POR: KARLI LUIK
34 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/81021/SOMERU-COMMUNITY-CENTRE-SALTO-AB ACESSO: 11/08/2015 13:31 POR: KARLI LUIK
35 CENTRO COMUNITÁRIO SÕMERU
DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/81021/SOMERU-COMMUNITY-CENTRE-SALTO-AB ACESSO: 11/08/2015 13:31 POR: KARLI LUIK
!
IMAGENS AUTORAIS
24 BAIRRO MENDRISIO
DISPONIVEL: WWW.GOOGLE.COM.BR/MAPS/PLACE/MENDRISIO,+SUÍÇA ACESSO:10/08/2015 16:42
25 UNIVERSIDADE SUPSI DISPONIVEL: WWW.ARCHDAILY.COM/347270/SUPSI-CAMPUS-PROJECT-KENGO-KUMA ACESSO: 11/08/2015 16:21 POR: KENGO KUMA E ASSOCIADOS
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