Beleza e Retrato Panisson

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Fotografia de Beleza e Retrato


Abordei o tema “violência” por ser algo que poucas pessoas falam. A violência no dia a dia é algo frequente que muitas pessoas sofrem porem é um assunto que muitos reprimem ao invés de se manifestarem. Mesmo o índice de violência sendo muito grande é um tema que choca quando comentado em publico ou mesmo em redes sociais.

Curso: Fotografia 2º semestre Aluno: Pamela de Souza Rosa Profª: Luciane Panisson

Fotografia Autoral: Violência


As instâncias de violência são extremamente amplas, visto que elas podem ser implícitas ou explícitas. O Brasil atingiu em 2014 um número recorde de homicídios, um aumento de 10% em 11 anos, além de estar na posição do quinto país que mais mata mulheres no mundo. Essa realidade impacta principalmente as mulheres negras, atingindo uma taxa de 58,55% das denúncias e os jovens negros, de periferia e com baixa escolaridade. As mulheres são vítimas de violência doméstica, física e psicológica o que muitas vezes acaba culminando em feminicídio, já os jovens, são vítimas da violência policial racista e genocida. É importante ressaltar ainda a violência relacionada a homofobia, estima-se que a cada 26 horas, um homossexual é morto de forma violenta no país. É necessário falar de estatística de violência, mas mais do que isso é necessário falar que a violência é tão presente em nossa sociedade que as vezes ela se transveste de cotidiano e passa despercebida .A carência de necessidades básicas como saúde, educação, saneamento básico, a desigualdade social, já é por si só uma violação que gera mais violações. É um ciclo vicioso, nós somos vítimas de um sistema opressor que nos diz todos os dias o que devemos ter, como devemos ser, agir, pensar, o que o mantém “vivo” é a coerção social.


“EU SOFRI AGRESSÃO POR SER NEGRA!” A cada 23 minutos, um jovem negro é assassinado no Brasil. Todo ano, 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. São 63 por dia. Um a cada 23 minutos. (Fonte: BBC)


Morrem 153,4% mais negros do que brancos por homicídios no Brasil. Os números do estudo ”Homicídios e Juventude no Brasil’, do Mapa da Violência 2013, mostram a brutal desigualdade na violência no País”. Com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, aponta que 71,4% das 49,3 mil vítimas de homicídios em 2011 eram negras – o que corresponde a 35,2 mil assassinatos. (Fonte: Terra)


“MINHA SAIA ERA CURTA DEMAIS, DISSE ELE!” A cada 11 minutos, uma mulher é violentada no Brasil. E ainda há quem diga que a culpa é da vítima. Uma em cada14 mulheres já foram ao menos uma vez em sua vida vítima de abuso sexual. (Fonte: Epoca)


Pesquisas revelam que 77% das mulheres já foram vítimas de assédio sexual. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em cinco anos os registros de estupro no País aumentaram em 168%. (Fonte: G1)


“EU SOFRI AGRESSÃO POR SER HOMOSSEXUAL” A cada 26 horas, um homossexual morre de forma violenta no Brasil. Só em 2015, o Disque 100 recebeu quase 2 mil denúncias de agressões contra gays. Desde o início de 2016, 132 homossexuais já foram assassinados no Brasil. (Fonte: G1)


No ano passado, 338 homossexuais foram assassinados no país, o que significa uma morte a cada 26 horas. Os números mostram um aumento de 21% em relação a 2011, ano em que houve 266 mortes, e um crescimento de 177% nos últimos sete anos. Os homens homossexuais lideram o número de mortes, com 188 (56%), seguidos de 128 travestis (37%), 19 lésbicas (5%) e dois bissexuais (1%). (Fonte: UOL)


“EU SOFRI AGRESSÃO POR NÃO QUERER TER RELAÇÕES COM MEU MARIDO.” A cada 5 minutos uma mulher é agredida no Brasil. Estudo diz que Brasil tem em média, 13 mulheres assassinadas por dia. (Fonte: G1)


O Mapa da Violência mostra que, em 2013, foram 4.762 mulheres assassinadas: são 13 mortes por dia. No Brasil, 7 milhões e 200 mil mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões, das quais 1 milhão e 300 mil nos 12 meses que antecederam a pesquisa. Quanto aos homens, 8% admitem já ter agredido fisicamente uma mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que fizeram o mesmo e 25% têm parentes que agridem as companheiras.


“EU SOFRI AGRESSÃO DE POLICIAIS DURANTE UMA MANIFESTAÇÃO PACÍFICA” Uma pesquisa nacional aponta que 70% da população sentem que as polícias cometem excessos de violência no exercício da função. O percentual sobe entre jovens com idade entre 16 e 24 anos, chegando a 75%. Os dados foram apurados pelo Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).


Mais da metade da população (53%) tem medo de ser vítima de violência por policiais civis e 59% temem ser agredidos por policiais militares. O índice também sobe entre os jovens – 60% têm medo da Polícia Civil e 67%, da Polícia Militar.


“EU SOFRI AGRESSÃO POIS DEIXEI MUS BRINQUEDOS NO CHÃO”

A cada dia morrem 28 crianças e adolescentes assassinadas no país. Até 2019, a previsão é de que 42 mil morram vítimas de homicídio. (Fonte: G1)


De 1990 a 2013 o número de homicídios passou de 5.000 para 10.500 por ano. Até 2019, a previsão é de que 42 mil adolescentes vão morrer por causa da violência. Dados do relatório Violência letal contra crianças e adolescentes do Brasil mostram que a agressão física é o tipo mais freqüente de violência que leva ao atendimento de meninos e meninas com menos de 1 a 17 anos nos serviços de saúde pública. (Fonte: G1)


PROJETO ULTRA.

“Nosso Agradecimento” A vida corre de pressa e deixamos escapar alguns detalhes no dia-adia que são muito importantes. Entregamos cartas aos funcionários da faculdade CEUSNP, cada carta continha um pequeno texto sobre a importância do seu trabalho e agradecendo pela ajuda indireta em nossa formação. As reações foram as mais diversas. Uns mais tímidos enquanto outros mais descontraídos e comunicativos.







Capa de Revista Releitura e Criação: VOGUE Trabalho elaborado em grupo com o objetivo de mostrar e representar a mudança na beleza nas capas de revistas, neste trabalho especificamente, sobre a capa da VOGUE. Na criação ao lado, Silvia Barbi posa com toda sua beleza e sensualidade, representando a mulher moderna. Na capa original da VOGUE de Abril de 1963, com Jean Shrimpton e na releitura, Silvia Barbi.


Criação: Revista Vogue moderna.


Recriação: Revista Vogue, abril de 1963



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