15/03/2016 CEERT (Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Igualdade)

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COLETIVO DE MULHERES: UMA HISTÓRIA DE CONQUISTAS ATRAVÉS DA UNIÃO CurḠr a noḢcia:

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Por: Por Piê Garcia Postagem: 17:00 15/03/2016

Categorias Comunicação, mídia e internet Criança & adolescente Educação Esporte História, cultura & arte Liberdade de crença Mercado de trabalho, comércio & serviços Gênero & mulher Par cipação popular Polí ca no Brasil Polí ca no mundo Quilombos Saúde Violência & segurança Outros Dados & esta‫ק‬s cas Direitos Humanos Datas & eventos África

Mais lidas Gênero & mulher 1. As grandes mulheres negras da história do Brasil 2. 18 FEMINISTAS AFRICANAS PARA CONHECER E CELEBRAR* 3. Aprenda a preparar banhos energé cos A luta feminina tem resultado em inúmeros avanços na ampliação de direitos das mulheres e na diminuição das desigualdades sociais. Essas conquistas foram realizadas pela potência, mobilização e criaḠvidade dos movimentos de várias guerreiras do coḠdiano. Ainda existem grandes desafios para a ngir a sonhada equidade de gênero, mas o caminho está aberto. E tem muita mulher protagonizando essa construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse sen do, muitos cole vos femininos vêm surgindo e se estabelecendo com muita força. Com isso rompem o rótulo de que mulheres são essencialmente compe doras entre si. Juntas, elas trabalham, constroem uma nova realidade, amplificam suas vozes e seus repertórios, além de destruir esse velho estereó po. É assim que as mulheres têm conseguido pautar mudanças no execu vo, legisla vo e judiciário, reverter indica vos nega vos e criar polí cas públicas que possam fazer a diferença no enfrentamento das desigualdades de gênero e na promoção da igualdade racial. O cole vo Meninas Black Power é composto por mulheres pretas, com formação em diferentes áreas e dialoga sobre esté ca, polí ca, cultura e educação afrocentrada. O cole vo incen va a

4. Afe vidade negra – por que beijar sua preta em praça pública é um ato de resistência 5. Mães fazem ensaio nu com os filhos para mostrar a mulher real

Mais lidas 1. Como a ditadura militar agia nas favelas do Rio de Janeiro 2. Não é 'ideologia de gênero', é educação e deve ser discu do nas escolas, diz pesquisadora 3. Projeto lista 100 livros com protagonistas negras 4. A autoes ma transforma 5. Os danos psicológicos do


consciência do valor cabelo crespo natural e, sobretudo, do amor e valor que cada mulher crespa deve possuir aos próprios olhos. Sobre as a vidades do cole vo, Jessyca Liris, uma das integrantes, conta: “Acreditamos que nosso trabalho é importante por ajudarmos a redefinir a lógica da educação e do acesso ao saber, mas principalmente por criar, através da exposição da nossa imagem e visibilidade de imagens como as nossas, a nova lógica de que a negritude (revelada na herança cultural, caracterís cas 䑋弐sicas etc.) não nos limita. Nosso trabalho potencializa nós, mulheres pretas, que sempre ocupamos o lugar de cuidado de outros, mas nunca com o protagonismo necessário, inicia vas como as nossas também colocam a mulher negra como protagonista, contadora de sua própria história.”

racismo para a vistas

Mais lidas Todos os tempos 1. Negros quase triplicam no ensino superior no Brasil em 10 anos 2. Cien stas pedem a suspensão dos transgênicos em todo o mundo

Arte Urbana) que tem como obje vo empoderar mulheres afro‐brasileiras através da arte urbana.

3. "Existe princesa negra? Um curta sobre racismo e representa vidade na infância"

O projeto reflete sobre o papel dessa mulher na sociedade.

4. Sete meninas crespas

O #AfroGrafiteiras é um programa de formação em arte urbana focado na expressão e promoção do protagonismo de mulheres afro‐brasileiras. É uma inicia va da Rede NAMI (Rede Feminista de

Viviane Laprovita, uma das integrantes do programa, contou que “atualmente o cole vo Afrografiteiras realiza oficinas de graffiꚥ pelo fim da violência domés ca, onde percorremos escolas e ins tuições, promovemos debates e rodas de conversa sobre a lei Maria da Penha e sobre a violência domés ca e em seguida grafitamos com os alunos inspiradas pelo tema.”

5. 6 a tudes que NÃO promovem a igualdade étnico‐ racial dentro da escola


Viviane Laprovita na aḠvidade. Foto: Panmela Castro

As Mulheres de Pedra mantêm vivo o circuito cultural de Pedra de Guara ba. Elas garantem um fluxo con‫ק‬nuo nesses espaços para fazer do Atelier Massas com Artes uma casa que recebe acolhe e exibe arte e expressão, promover encontro, trazer gente de fora da Pedra, acolher ar stas de Pedra, da zona oeste como um todo. Exaltando arte, educação popular e economia solidária. Para Lívia Vidal, uma das líderes do cole vo, afirma que é fundamental a existência de inicia vas como essa. “Precisamos falar pela nossa própria voz, contar nossas histórias, escrevê‐las, roteirizá‐ las, capturá‐las, exibi‐las, inventá‐las. Precisamos e isso é urgente! Dizer para o mundo que complexidade de pensamentos e ações, turbilhão de emoções e expressões, é potência, é criação, é fruição. Nossas potências femininas precisam ser saudadas, honradas, enaltecidas. Saudemos nossa intensidade e força, nossa mistura, nosso ciclo da vida. Saudemos nossa potência, potência maior que carregamos em nossos corpos, ninho humano. Ser mulher é realizar inicia vas


valorizando o maior bem que temos: o bem da vida que se desenvolve em nós.” Mulheres no cinema Lívia também é uma das responsáveis pelo filme Elekô, sobre o filme, ela conta que decidiram que seria um projeto só de mulheres. “Primeiro, trocamos imagens soltas do que nos vinha à mente, relatei as ul mas referências de Mulheres de Pedra no Sarau, os livros, textos e autoras lidas. A loucura com Estella Patrocínio, Estamira, Bispo do Rosário e “PonciáVicêncio” (de Conceição Evaristo). Compar lhamos também o que nos inspirava o território, zona portuária, trouxemos algumas referências das performances Priscilla Rezende (BH) e Millena Lizia (RJ). E fomos buscando referências outras, nossas raízes, nossa história de chegada, esse espaço como porta de entrada de tantas pessoas, tantos africanos escravizados… Estudamos, discu mos muitos textos do Geledés e referências de orixás.” Pensando em como são as atuações das mulheres negras no cinema, em que parte do fazer audiovisual estão inseridas, como estão produzindo e construindo suas imagens, elas seguiram convidando amigas, solicitando ajuda aqui e ali, equipamento, técnicas (áudio, edição…) e ficaram juntas 72horas filmando, gravando trilha sonora, editando, renderizando, entre comidinha gostosa, carinho e apoio. “O legal é saber que o resultado final do filme é consequência de um processo muito carinhoso e intenso de produção, o que reflete na tela e causa reações maravilhosas em quem assiste!”, conta Lívia. Sobre as dificuldades, Lívia diz que “o audiovisual é uma forma de arte e um mercado bastante eli sta, que depende de equipamentos que muitas vezes são caros e di䑋弐ceis de conseguir, o que torna tudo de muito di䑋弐cil acesso para mulheres e para negros no Brasil. Mas que pode se tornar possível: fazendo cole vamente e buscando diferentes.” O filme recebeu 3 prêmios: Melhor Curta, Melhor Ficção, Som Designer e Menção honrosa.

Cena do curta Elekô

O filme Kbela foi um grande destaque na produção audiovisual feminina de 2015. Com o roteiro e direção de Yasmin Thayná – fazedora que atua em diferentes campos como cinema, literatura, jornalismo, entre outros – KBELA é um filme produzido por mulheres negras e narra a construção e a afirmação da iden dade da personagem como mulher negra a par r da relação com seu cabelo crespo. Silvana Bahia, jornalista, coordenadora do Olabi Makerspace e diretora de comunicação do filme, faz uma reflexão sobre o protagonismo feminino: “Mulheres sempre produziram coisas, sempre es veram na cadeia produ va e na base da pirâmide econômica e social do país. O racismo e o machismo são, infelizmente, estruturantes na sociedade, por isso qualquer inicia va que vise a valorização e visibilidade de trabalhos realizados por mulheres eu acho importante. É maravilhoso ver novas narra vas, projetos e ações lideradas por mulheres, pensada por mulheres, sobretudo por mulheres negras, que historicamente foram silenciadas e invisibilizadas.”


Com a certeza de que lugar de mulher é onde ela quiser, essas a vidades, projetos e cole vos vêm para fortalecer a união, a autoes ma e corroborar a importância da organização feminina para ampliação das conquistas. E nessa perspec va, é possível dizer que ainda existem muitos indica vos a serem superados, especialmente os que dizem respeito à mulher negra. Porém, é no espírito “Uma sobe e puxa a outra” que as mulheres seguem avançando e vão avançar ainda mais. Leia Também: Por que as mulheres da Tanzânia estão se casando com outras mulheres? ‘Há ausência de mulheres negras nos espaços onde as mulheres brancas estão avançando’ ‐ entrevista com Cida Bento para o Observatório da Sociedade Civil Fonte: nação Z Visualizações: 329 Categorias: Gênero & mulher Par cipação popular

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