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RIO DE JANEIRO
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Malala visita projeto de gra te no Rio 11.07.2018 18:32 | por Redação |
Ativista paquistanesa conheceu projeto, desenvolvido pela Rede Nami, que aborda os direitos da mulher negra por meio do gra te
Em visita ao Rio de Janeiro, a ativista paquistanesa Malala Yousafzai, vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2014, conheceu o projeto AfroGra teiras, desenvolvido pela Rede Nami, que aborda os direitos da mulher negra por meio do gra te. Malala visitou a comunidade Tavares Bastos, no Catete, um dos locais onde o projeto é desenvolvido. Na ocasião, conheceu obras de mais 100 artistas que colorem muros no local. Convidada, ela deixou um registro próximo a uma imagem da vereadora Marielle Franco, símbolo da luta pelo direito das mulheres, assassinada em março desse ano. A ativista também recebeu de presente um quadro e foi homenageada com um gra te. "Usamos o gra te como forma de educação. Esperamos que, através dele, as mulheres consigam entender os seus direitos", explica a gra teira Panmela Castro, fundadora da Rede Nami. Ela defende a arte de rua como um instrumento para expressar inquietações e incentiva as mulheres a se aventurarem pelo gra te e promoverem mudança por meio dele. Panmela já coloriu paredes em diferentes cidades do mundo, como Berlim, Toronto e Joanesburgo.
Após a visita à comunidade, Malala assistiu à partida da semi nal da Copa do Mundo entre Croácia e Inglaterra em um quiosque de Copacabana, acompanhada de seu pai. A previsão é de que ela que no Rio de Janeiro até sexta-feira (13). A paquistanesa comemora seu aniversário amanhã (12), quando completará 21 anos. Malala fez na segunda-feira (9) uma palestra em São Paulo. O evento foi fechado para convidados da Fundação Itaú, que organizou a cerimônia em parceria com a Agência Tudo, ligada ao Grupo ABC. No dia seguinte, ela também anunciou apoio a três ativistas brasileiras que lutam pela educação. Atentado Malala recebeu Prêmio Nobel da Paz quando tinha apenas 17 anos, se tornando a pessoa mais jovem a alcançar o feito. Ela é conhecida por sua luta em defesa do acesso das mulheres à educação na região de sua terra natal, no nordeste do Paquistão. Com o incentivo de seu pai, que é professor, Malala começou a escrever para veículos ingleses aos 11 anos relatando o seu cotidiano. Com o aumento de sua popularidade, ela foi alvo de uma tentativa de homicídio realizada por talibãs em 2012. Após sobreviver ao atentado, a ativista se mudou para a Inglaterra, onde passou a liderar um movimento internacional pelo direito à educação. *Com Agência Brasil