Jornal PANROTAS 1.308

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R$ 11,00 - Ano 26 - nº 1.308

21 a 27 de fevereiro de 2018

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Em março passa a valer para todos os associados Iata no Brasil a norma internacional PCI-DSS, um conjunto de requerimentos de segurança para transações virtuais feitas com cartão de crédito. A ação chega para estabelecer padrões mais elevados para a indústria, mas nem todos aceitaram a forma como ela foi apresentada. Confira os detalhes do PCI, as opiniões, críticas e dicas para se adequar a este novo momento

> Páginas 14 a 17

América do Sul A riqueza cultural e a beleza paradisíaca das cidades da América do Sul podem ser desfrutadas com todo o conforto característico dos hóteis Best Western. São 30 unidades espalhadas por Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai. Todas com Wi-Fi grátis e café da manhã disponível. Viagens a lazer ou a negócios com a Best Western na região marcam o encontro entre a hospitalidade latina e o know-how hoteleiro de uma das maiores marcas de hotéis do mundo.

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21 a 27 de fevereiro de 2018 JORNAL PANROTAS

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Editorial LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 4 a 6 Carnaval no Rio: talento para grandes eventos em desarmonia com a segurança Páginas 8 e 9 Brasileiro se conscientiza sobre intercâmbio, e a indústria aproveita o momento

Páginas 18 a 20 Empresas brasileiras são premiadas no “Oscar” da Universal Orlando

> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Pense no que poderíamos ser Carnaval é negócio. Para quem trabalha com Turismo. E isso significa quem trabalha em mais de 50 indústrias ou segmentos da economia. Até quem se tranca em casa, vê TV, come, bebe, consome o que não consumiria em dias normais. Carnaval não é só samba e hotéis lotados. Não é apenas o ócio espalhafatoso. É também patrimônio cultural. É também lazer. É também um grandioso evento, que, para nós que trabalhamos no Turismo, sabemos ser um cartão de visitas e tanto para quem quer... realizar eventos em um destino que saiba bem receber e tenha estrutura para isso. Uma cidade como o Rio tem vocação e precisa desses eventos ditos de lazer, mas que têm boa parcela de cunho corporativo. Uma cidade como São Paulo, que vive dos eventos corporativos, precisa do Carnaval para compensar a falta dos engravatados nos feriados e festas. E para ter opção de lazer para moradores e turistas. No Nordeste, o feriado atrairia

turistas por causa das praias. Mas o lado cultural e midiático das festas carnavalescas são um momento único, que torna a visita ainda mais inesquecível. Carnaval acontece todo ano e não pode ter interferências religiosas, políticas, preconceituosas, moralistas ou tendenciosas. Até porque o feriado e as festas são de todos. Cada um faz o que quer em seu tempo livre. E que impere a irreverência, o brincar criativo do brasileiro, e não as brigas ideológicas das redes sociais, motivadas por interesses que vão além da alegria carnavalesca. Uma cidade que não se prepara para o carnaval, não importa o motivo, ou que não o valoriza (também não importando a razão), não valoriza igualmente o emprego, o dinheiro para reinvestir na cidade e o Turismo. Isso sem falar no aspecto cultural, inegável, do evento e todos os seus ritmos. Alegar razões políticas, de religião, de preconceito sexual ou racial ou de má gestão (e consequente

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endividamento) para não investir em carnaval (e no Turismo) é não saber administrar, pois se 52 setores da economia deixam de ser impactados positivamente por conta de um carnaval fraco ou, pior, se a imagem de um destino piora após o mesmo evento, ninguém ganha. Nem os governantes, nem a população, nem os destinos. Nem os demais setores que precisam de investimento, como educação, saúde e segurança. E as escolas de samba do Rio este ano foram muito felizes em criticar a corrupção. Pois é ela uma das causas da escassez de recursos nos Estados e municípios. Mas apenas uma. Há outras, que ficam para outros desfiles, outros protestos da população que gosta e não gosta de carnaval. Mas se na folia a crítica é alegre e irreverente, nas urnas ela pode ser fatal para muitos políticos. Rumo a outubro. Para ver se o recado dado de Norte a Sul do País surtiu algum efeito. Vai dar samba.

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S

QUE A T S DE

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DO PORTAL

PANROTAS

MEDIA PARTNER

8 a 14/2

1 Airbnb surpreende e

anuncia distribuição de hotéis – em 08/01

2 MP denuncia Decolar por

prática ilegal e pede R$ 57 mi – em 08/01

10 Com Nordeste em alta, Aerolíneas estuda novo voo – em 08/02

11 Vida nova: Italiano quer reconstruir hotel Glória (RJ) – em 08/02

12 Avianca antecipa a folia com Banda Eva a bordo; veja fotos – em 09/02

3 Aérea africana inicia Paris-

13 Kaluah e Decolar: maiores

4 American Express Global

14 Jetblue e Tap têm interesse na

5 Aérea francesa pretende

15 Aerolíneas amplia oferta a Madri e

Fortaleza com escala em Sal – em 08/02 Business compra Grupo HRG – em 09/02

voar Paris-VCP ainda em 2018 – em 08/02

vendedores de Universal Orlando – em 09/02

compra de aérea portuguesa – em 08/02

PARCERIA ESTRATÉGICA

ASSOCIAÇÕES

voará para Punta Cana – em 09/02

6 Hábito de inventar

estatísticas é problema no Turismo – em 09/02

7 Confira 6 destinos para

esquecer da tecnologia – em 09/02

8 Veja fotos do trade no

carnaval do Rio – em 12/02

9 Líderes do Turismo revelam expectativas para 2018 – em 08/02

PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa

REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br)

EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenador: Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Henrique Santiago, Janize Colaço, Karina Cedeño, Raphael Silva e Renato Machado Estagiários: Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Maíra Bocci (maira@panrotas.com.br) Assistente de Marketing: Renata Cruz (suportemkt@panrotas.com.br) DIREÇÃO DE ARTE Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Pedro Moreno e William Martins COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Ivie Furlan (ivie@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br) Assistentes Comercial: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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04 Carnaval 2018

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> Artur Luiz Andrade

Festa das contradições Crédito: British Council

PODEM OS BICHEIROS CRITICAREM A CORRUPÇÃO NO PAÍS? E SE ELES CRITICAM QUER DIZER QUE CHEGAMOS (OU PASSAMOS) DO FUNDO DO POÇO? PODE O PRE-

feito do Rio não comparecer ao carnaval da cidade que comanda pelo segundo ano consecutivo? E o governador pode dizer que o Estado não estava preparado para um evento que ocorre... todo ano? Pode o cartão postal do País mais uma vez viver uma crise que envolve insegurança, falta de dinheiro e crise de imagem, mesmo com uma das melhores infraestruturas turísticas do Brasil? Pode a escola que causou acidentes em 2017 e deveria ter sido rebaixada voltar em 2018 e ficar em segundo lugar? Polêmicas de carnaval... na vida real. Tudo isso pode, e muito mais foi visto no Carnaval 2018 no Rio, que, olhando o outro lado da moeda, provou o talento da cidade para grandes eventos (uma das apostas da Riotur para este ano), a diversidade de atrações (das escolas de samba aos blocos, do carnaval alternativo, com outros ritmos, a opções para quem quer apenas curtir a praia), a qualidade da hotelaria (renovada pós-Copa e Olimpíada) e a mobilidade facilitada por metrô, VLT, BRT e Uber/táxis, que ajudou os visitantes a fugir (ou não) dos blocos. A quarta-feira de cinzas mal tinha ido, a quaresma começando, e o presidente Michel Temer, que gerou (involuntariamente?) uma das figuras

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mais hilárias dos desfiles (um vampiro presidenciável na escola de Tuiuti), e o governo federal anunciou intervenção militar na segurança do Estado. Necessário? Exagerado? Atrasado? A sensação de segurança precisa voltar. A quantidade de turistas estrangeiros prova que a cidade atrai e atende as expectativas (e no sábado de carnaval a fila para estrangeiros na Imigração do Rio Galeão era vergonhosa pela lentidão e linda pela quantidade de turistas). O que contrasta com as imagens de arrastão e de casos de assalto que a TV mostra durante a folia. Normal não é, e nunca poderá ser. Mas o Rio no carnaval não é só isso. E se as autoridades que foram alvo de protesto agissem e se preparassem, nada disso afetaria o destino, o evento e o País.

MELHOR FESTA

Dito isso, o Carnaval carioca foi marcado, além do calor intenso, pela grande quantidade de blocos de rua, pelos protestos de Mangueira (contra Marcelo Crivella, que ganhou comparação a Judas), Beija-Flor (contra a corrupção e a violência) e da Paraíso do Tuiuti (contra Temer e a reforma trabalhista), pela beleza dos desfiles (sim, um dos maiores espetáculos do planeta) e pela paixão que o Rio exerce sobre quem o visita. E Carnaval, ao menos no Rio, tem mesmo essa marca irreverente e crítica, portanto, nada erra-

do em escolas de samba que colocam o dedo na ferida. Quem acompanhou a apuração das notas dos jurados viu que, no final, venceu quem tinha o melhor samba e quem mais empolgou os espectadores. No caso, Beija-Flor de Nilópolis, Tuiuti, Salgueiro, Portela, Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel. Tomara que as próprias escolas sigam as regras que estabeleceram e deixem de usar o tapetão para salvar escolas grandes rebaixadas.

O QUE DEU CERTO

Os desfiles de escola de samba, tanto do Grupo Especial, quanto do Grupo de Acesso, enchem os olhos, divertem, emocionam e animam qualquer um. Melhorias são bem-vindas, sempre. Fala-se até em privatizar o evento, o que não pode é censurar e tentar tirar o brilho do espetáculo. Durante os dias de desfile, muitas empresas de Turismo bateram ponto na Marquês de Sapucaí, seja convidando clientes, seja se promovendo. Outras receberam turistas de todo o mundo, e muitos aproveitaram para mostrar a potenciais investidores que o Rio dos eventos funciona sim. E muito bem. O Rio CVB comemorava o primeiro grupo de australianos a entrar no país com o visto eletrônico (todos clientes da Walpax). No camarote da Riotur, na falta de Marcelo Crivella, o prefeito João Doria,

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Dois momentos do desfile da Beija-Flor: ratos-monstros na Comissão de Frente e referência à Operação Lava Jato

Parte da equipe da Abav-RJ, que atende os turistas no Sambódromo

de São Paulo, marcou presença, e foi recebido pelo presidente da Riotur, Marcelo Alves, que também ciceroneou embaixadores, cônsules, organizadores de eventos e investidores. Os camarotes foram muito bem aproveitados e mostraram um outro Rio, bem diferente do que está nas TVs. O Rio dos eventos que dão certo. Também funcionou a variedade de blocos, o carnaval alternativo no maracanã (cerca de 30 mil pessoas dançaram em três dias ao som de Alok, Jorge e Mateus e Wesley Safadão, com apoio do Pullman São Conrado) e as diversas festas privadas que tomaram conta da cidade. Sim, houve casos lamentáveis de violência, mas a maioria curtiu o Carnaval sem passar apuros.

NÃO DEU CERTO

Se o próprio governador diz que não estava preparado para o policiamento no Carnaval, quem somos nós para desmentir. A polícia estava mal distribuída e havia “pontos cegos” na cidade, prato cheio para os furtos. A limpeza, culpa dos foliões, também deixou a desejar. Até o metrô estava mais sujo que o habitual e muitos optaram por não usar os banheiros químicos e fazer xixi na rua mesmo. A “briga” da Riotur com a Mangueira passou do tom para uma festa como o Carnaval. A Riotur enviou nota de repúdio ao uso da imagem do prefeito no desfile da Mangueira. “Prefeito, pecado é não brin-

car o Carnaval” era a frase de um dos carros do desfile, com a imagem de Crivella como Judas (em sábado de aleluia). “É lamentável que uma escola, que sempre defendeu a tolerância e o respeito, venha utilizar o momento sagrado do seu desfile para praticar um ato de intolerância religiosa como o que vimos neste domingo”, dizia a nota da Riotur, em referência ao fato de Crivella ser pastor evangélico e a Mangueira ter falado em pecado. “A agremiação está no seu direito de não gostar da decisão do prefeito de destinar parte dos recursos para as creches conveniadas, mas daí a atacar a fé do prefeito e colocar sua imagem pendurada pelo pescoço com uma corda é algo que deve ser repudiado. A Riotur informa que neste ano foram aportados R$ 19,5 milhões às escolas de samba. Isso significa que a redução da arrecadação por parte das escolas foi de 20% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 24 milhões. Vale ressaltar que a tão falada redução aconteceu dentro de um cenário de crise excessiva, de retração econômica e um déficit de quatro bilhões de reais nos cofres da prefeitura.” A Abav-RJ, porém, concorda com os protestos. Segundo a entidade, “arrastões e assaltos foram comuns por todo o Rio de Janeiro, especialmente na área da Sapucaí e na Zona Sul e a Delegacia de Atendimento ao Turista registrou uma média de

três ocorrências por hora”. “Esse é o retrato de uma cidade sem prefeito e sem governador. Os empresários fazem a sua parte ao atrair turistas, mas o governo não consegue ter uma gestão eficiente ou um plano de segurança à altura. A situação está impraticável e as entidades do trade já estão preparado um documento, exigindo atitudes imediatas do poder público”, ressaltou a presidente da Abav-RJ, Cristina Fritsch. A entidade foi a responsável pela recepção dos turistas e do embarque e desembarque nos setores 9 e 8. Só no setor 9, aproximadamente 13 mil turistas contaram com a equipe Anjos da Abav-RJ, composta por 50 profissionais bilíngues. A entidade atende todos os turistas presentes no Sambódromo. “O Carnaval é o evento mais importante da cidade em termos de geração de renda e emprego e também na promoção da imagem do Rio. Nossa operação tem o intuito de proporcionar maior conforto aos turistas e melhores condições de trabalho às agências, aos operadores e aos guias, responsáveis pelo segmento receptivo”, finalizou Cristina Fritsch. Queremos um Carnaval sempre melhor no Rio, pois é para todo o Brasil. O País sem o Rio não se sustentará internacionalmente. Segurança, promoção, criatividade, eventos... Há uma corrente de boas ideias e boa vontade querendo que o Rio dê certo. Nós, e as escolas de samba, entre eles. Mesmo com ironias e alfinetadas. Afinal, é carnaval.p > Continua na pág. 06

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Flashes C a r n av a l n o R i o

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Bruno Heleno, diretor de Vendas da Hotéis Othon, no camarote Rio Praia 2 O presidente da Riotur, Marcelo Alves, com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Michael Mckinley, e sua esposa, Fátima 3 O Turismo de Curaçao foi um dos patrocinadores do camarote O Dia 4 Christian Teixeira, Nicielen Marins, Lucio Macedo e Maurício Werner, da Riotur, e Roberta Werner, do Fasano Rio 5 Carlos Reginato, do The Green Group/Rio Samba e Carnaval, e o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz 6 Woody, Janaina Araujo, do Turismo de Curaçao, e David Brazil 7 Darlene Mello, da Mídia e Marketing, Marcio Oliveira, da American Airlines, e Jorge Rodrigues, da AIT, no estande Global/American Airlines 8 Sandro Estruc, Cristina Fritsch, presidente da Abav-RJ, e Antonio Marinho 9 Marisa Orth e Juliana Alves, na Unidos da Tijuca, que homenageou Miguel Falabella 10 Time da rede Windsor na feijoada do Windsor Barra, que teve a participação da bateria da Mangueira 11 O prefeito de São Paulo, João Doria Jr., e o deputado federal Otávio Leite 12 Turistas australianos recebidos pela Walpax no Rio. Todos os 74 entraram com o visto eletrônico e se divertiram no Rio Samba e Carnaval 13 O prefeito João Doria, de São Paulo, com o presidente da Riotur, Marcelo Alves 14 Luiz Carlos Fontana, Conceição Branco, Anna Christina Andrade e George Durante, na feijoada do Rio Othon Palace 15 Carmen Ponte, da rede Windsor 16 Juan Pablo de Vera, da Reed Exhibitions, Fernando Horta, Jean-François Quentin e Michael Nagy, do Rio CVB, no camarote Rio Samba e Carnaval 17 Rosângela Gonçalves, dos hotéis Transamérica, e Neube Brigagão, da rede Windsor, no camarote Bradesco

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08 Intercâmbio

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> Janize Colaço

Muito mais opções Crédito: British Council

Maura Leão, presidente da Belta

A IDEIA DE VIVER NO EXTERIOR, AINDA QUE TEMPORARIAMENTE, SEGUE PERMEANDO O SONHO DE MUITOS BRASILEIROS.

Segundo o último levantamento feito pela Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), referente a 2016, mais de 160 mil pessoas deixaram o País com a finalidade de aprimorarem outro idioma ou mesmo se qualificarem profissionalmente — o número, porém, deverá chegar na casa dos 200 mil em 2017, a ser confirmado em março na divulgação do próximo relatório oficial da entidade. Ainda segundo o último levantamento, dentre os principais públicos de viajantes, o grupo de 25 a 29 anos apareceu em primeiro lugar, o que "demonstra um aumento do interesse por uma chance de incrementar a inserção no mercado

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de trabalho", pontua a presidente da Belta, Maura Leão. Na sequência, aparecem os grupos de 22 a 24 anos e de 18 a 21 anos. Para ela, tanto o número de viajantes quanto o público são reflexos da atual conjuntura econômica brasileira, porém a mesma é enfática: os intercambistas não deixaram de viajar. “Mesmo com a instabilidade política que afetou diretamente a nossa economia, os brasileiros não apenas encontraram meios de continuarem a viajar como também descobriram uma nova justificativa: a qualificação profissional. Com um mercado de trabalho tão saturado, os jovens profissionais se deram conta que o intercâmbio oferece uma experiência única e é um forte diferencial em seus currículos”, afirma Maura.

De acordo com ela, embora o número de viajantes tenha reduzido no comparativo com os resultados ascendentes até 2014, quem realmente tinha o intuito de realizar um intercâmbio precisou remanejar a viagem e o orçamento a ser investido — tarefa que, segundo ela, um consultor educacional qualificado realiza facilmente junto ao viajante. “Houve, sim, uma maior dificuldade para o intercambista em arcar com uma viagem longa e para destinos com maiores custos de vida. Entretanto, foram observadas as seguintes soluções: uma parcela optou por realizar a viagem em um destino mais econômico e com a mesma duração planejada; outros, mantiveram o destino, porém encurtaram a duração dos estudos; e ainda houve aqueles que não mudaram o destino e nem a duração, mas optaram por adiar a viagem e ampliar o orçamento.”

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MAIOR VARIEDADE DE PERFIS

Mas se de um lado os intercambistas não deixaram de viajar, por outro, novos perfis têm se inserido cada vez mais no segmento. Indo além dos tradicionais estudantes do ensino médio, universitários e jovens profissionais, o mercado tem se mostrado muito mais amplo com a presença de crianças e idosos. “Atualmente, temos atendido grupos de diferentes idades: de crianças a partir de oito anos a pessoas acima dos 70 anos”, revela a diretora de Projetos Especiais da Intercâmbio Global, Luciana Mitri. É preciso deixar claro, contudo, que embora todos os grupos busquem o aperfeiçoamento de uma segunda língua, cada perfil traça caminhos diferentes. “No caso do intercâmbio infantil, a viagem será feita junto com os pais — que possivelmente também irão estudar – e o estudo do idioma será em uma instituição junto de outras crianças da mesma idade, de acordo com o seu nível de proficiência. Com a terceira idade a situação é praticamente a mesma, porém a programação tradicional com estudos em sala de aula ainda poderá incluir atividades como dança, gastronomia e passeios culturais”, explica Luciana. Apesar das novas tendências, de acordo com o último levantamento da Belta, a predominância está entre jovens de 18 a 30 anos que mais fazem intercâmbio – seja para graduação ou pós-graduação. Os dados mostram também que os programas de ensino médio (high school), curso

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de férias para jovens e de idioma com ou sem trabalho temporário completam a lista das principais modalidades. “O principal objetivo ao ir para o Exterior e aperfeiçoar um novo idioma, majoritariamente, deve-se à necessidade de qualificação profissional. É cada vez mais crescente o número de empresas que consideram essa vivência também um diferencial para a contratação”, destaca Maura. O que também tem mudado, todavia, é a maneira como tais estudantes optam por aperfeiçoar o idioma. “Não se trata mais de ficarem de duas a quatro semanas apenas tendo aulas da língua escolhida. Agora, o intercambista deseja ter uma bagagem a mais – isto é, aliando o estudo do idioma com outra área de interesse”, afirma Luciana. Não necessariamente uma pós-graduação, já que alguns estudantes optam por colocar o idioma em prática com alguns cursos livres e de curta duração. “É possível que o viajante aprimore o idioma junto com um curso livre de fotografia, cinema ou gastronomia, assim como outros cursos mais específicos, de acordo com a sua própria formação ou área de interesse”, pontua a diretora. Ainda que a modalidade esteja crescendo, a presidente da Belta destaca que para tais cursos é necessário que o estudante tenha a proficiência intermediária da língua em que a aula será ministrada. “Quanto mais específico o curso, maior será o nível de conhecimento da língua exigido. E não é para menos: o aluno deverá ter um bom aproveitamento e, visto que muitas vezes um vocabulário mais complexo será em-

Luciana Mitri, diretora de Projetos Especiais da Intercâmbio Global

pregado, o domínio do idioma é imprescindível”, salienta Maura. Outra modalidade que não deixará a preferência dos brasileiros tão cedo são os estudos aliados ao trabalho temporário. “Em geral, o intercambista trabalhará na própria instituição de ensino, na biblioteca ou cantina, mas também há possibilidade de o estudante conseguir trabalho em empresas que tenham parceria com a escola — desde que a atividade não demande muito esforço e tempo”, explica a diretora da Intercâmbio Global. p > Continua na pág. 10

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PRINCIPAIS DESTINOS PARA A PRESIDENTE DA BELTA, QUANTO MAIS O DESTINO POSSIBILITE AO INTERCAMBISTA ESTUDAR POR UM TEMPO MAIOR

— e, se possível, realizar atividades remuneradas —, mais eles são procurados pelos brasileiros. Além disso, visto a dificuldade em alcançar a fluência e a crescente exigência no mercado de trabalho, os países de língua inglesa estão sempre no topo da lista dos mais buscados. No ranking dos destinos mais procurados pelos estudantes brasileiros, a associação destaca Canadá, Estados Unidos, Austrália, Irlanda e Reino Unido. Mesmo que sem um trabalho de marketing que vise especificamente aos brasileiros, o que não falta em tais países são instituições de ensino de qualidade que abranjam diferentes modalidades de estudo. Contudo, há quem realmente invista na atração de intercambistas. O British Council, por exemplo, realiza feiras de educação superior exclusivas de instituições britânicas para que estudantes interessados fiquem por dentro de todos os passos necessários para estudar no Reino Unido. “No Brasil, a feira se chama UK Universities Fair e acontece todos os anos nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo com entrada gratuita, nos meses de setembro e outubro”, informa o diretor do British Council no Brasil, Martin Dowle. O investimento não é à toa. De acordo com a entidade, os estudantes internacionais geram um montante de 20 bilhões de libras para a economia do Reino Unido — e, ao todo, 3.365 brasileiros foram recebidos entre 2015 e 2016. “No ano passado, 28 universidades britânicas de ponta vieram ao Brasil para conversar com aproximadamente 1,5

mil estudantes”, salienta Dowle. Segundo a British Council, a modalidade de estudo mais procurada por aqueles que frequentam a UK Universities Fair é pós-graduação, seguida por graduação e cursos de inglês. Além disso, aproximadamente 50% dos estudantes brasileiros no Reino Unido estão cursando pós-graduação, enquanto 12% cursam graduação e 38% cursos curtos, como inglês e cursos de verão. As cidades mais buscadas são Londres, Edimburgo, Manchester, Glasgow, Coventry, Nottingham e Birmingham, apontadas pelos seguintes critérios: popularidade, mix cultural e oportunidades profissionais.

EM ASCENSÃO E INUSITADOS

Apesar disso, novamente na onda da instabilidade econômica, outros destinos mais econômicos têm despontado. Além de Nova Zelândia, Malta e África do Sul para os interessados na língua inglesa, alguns estudantes têm evitado viajar até a Espanha para aprimorar o idioma local. “A maioria dos viajantes ainda faz a escolha de acordo com o preço. Por exemplo, há um movimento de intercambistas buscando espanhol nos países latinos, principalmente da América do Sul”, afirma Luciana. “Nós temos vizinhos muito próximos, como Argentina e Chile, cujo custo para estudar é muito mais em conta para o estudante brasileiro e sem a necessidade do visto”, afirma a diretora da Intercâmbio Global. De acordo com ela, para esses casos, a maioria dos intercambistas opta por cursos de até quatro semanas e em praticamente 100% dos casos sem con-

Martin Dowle, diretor do British Council no Brasil

ciliar com uma atividade remunerada. Alguns destinos inusitados também têm sido procurados nas agências de intercâmbio. “Recebemos recentemente a procura por cursos no Marrocos, Singapura, Japão e Rússia”, revela Luciana. De acordo com ela, parte dessa procura também se deve ao mercado de trabalho. “Em geral, são jovens profissionais cujas empresas que atualmente trabalham têm essas origens. Muitas vezes, o aprimoramento nesses idiomas possibilita uma margem maior de crescimento dentro da empresa”, explica a diretora da Intercâmbio Global.

PARA ALÉM DO NOVO IDIOMA

Luciana ainda completa que, “mais do que o aperfeiçoamento em um novo idioma, o intercâmbio também deve ser entendido como a inserção do indivíduo em uma nova cultura e realidade”. De

acordo com ela, na maioria dos casos, os futuros intercambistas buscam as agências já com o destino em mente, ainda que a modalidade e duração dos estudos possam variar. E é neste sentido que a presidente da Belta destaca a importância do apoio de uma agência especializada. “Dificilmente o intercambista chega com absolutamente todas as informações. A consultoria educacional ajuda a enxergar o que a pessoa não está vendo, que vai além da parte financeira. Basicamente, o nosso trabalho é o de ajudar os estudantes a construírem aquilo que ele procura.” Segundo Maura, quanto maior o número de intercambistas brasileiros no Exterior, maior é o número de instituições e empresas receptivas a fazerem parcerias com as agências locais. “E mesmo com a estagnação econômica e das viagens, se depender da maioria dos países, os brasileiros continuarão a serem recebidos de portas abertas”, finaliza.p

Viagem com propósito Principais objetivos para o investimento 1 Aprender outro Idioma 2 Diferenciar o currículo 3 Promover vivência internacional com foco na carreira

O setor de intercâmbio movimentou US$ 2,2 bilhões no Brasil no difícil 2016, e o gasto médio do brasileiro subiu 82% no mesmo ano ante 2015. Há uma consciência cada vez maior do nosso consumidor com a necessidade de se profissionalizar e ganhar competitividade no mercado de trabalho. Gasto médio com intercâmbio em 2016: US$ 8,9 mil

Colocação 2016 1º lugar Canadá

2º lugar Estados Unidos

3º lugar Austrália

4º Irlanda 5º Reino Unido 6º Nova Zelândia 7º Malta 8º África do Sul 9º Espanha 10º França 11º Alemanha 12º Itália 13º Argentina 14º Chile 15º México

Principais produtos vendidos 1 Curso de idioma 2 Curso de idioma com trabalho temporário 3 Curso de férias para jovens 4 Seguro saúde para viagem 5 Ensino Médio (high school) 6 Emissão de passagens aéreas 7 Curso profissional, certificado ou diploma 8 Assessoria para vistos 9 Operações de Câmbio 10 Graduação *fonte Belta, estudo de 2016

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11 Operadoras

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> Henrique Santiago

Mais lazer, por favor O ANO INICIOU COM OS AGUARDADOS FERIADOS POR TODO O BRASIL. SE A INDÚSTRIA DE VIAGENS CORPORATIVAS TEME

por uma baixa nos negócios, o lazer tem um espaço enorme mesmo com eleições e Copa do Mundo a partir do segundo semestre, certo? Pois esse é o momento da E-HTL para os próximos dez meses que estão por vir. A operadora iniciou o ano com um share de 90% em viagens corporativas, enquanto o lazer complementa os 10% restantes. A meta, segundo o diretor geral, Flávio Louro, é mais que dobrar e chegar a 25% do volume de negócios. Para isso, levou cerca de 30 de seus 85 colaboradores para participar da segunda edição de Convenção de Vendas, próximo à sua sede, em São Paulo. Em entrevista ao Jornal PANROTAS, o executivo, que conta agora com o reforço de seu irmão Rogério na nova diretoria, revelou como pretende chegar a uma maior consistência nos negócios: uma ampliação na oferta 400 resorts e hotéis em 30 destinos, como Porto Se-

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guro (BA), Costa do Sauípe (BA) e Porto de Galinhas (PE). A ideia para crescer dois dígitos no lazer é unir o útil ao agradável, explicou o diretor geral. A E-HTL irá trabalhar de perto com os agentes de viagens em roadshows e eventos menores para fazer com que o viajante corporativo se desconecte do ambiente de trabalho e passe a viajar com família, parentes e amigos durante as férias e os feriados que vêm por aí. Praticamente niveladas com o doméstico, as viagens internacionais estão em alta na E-HTL. Embora os Estados Unidos tenham caído significativamente em 2017, a Flórida ainda lidera com folga a fatia como destino mais vendido lá fora, com 30%, acompanhada por uma Buenos Aires em franca ascensão. Com os números de 2017 quase fechados, a empresa estima um faturamento total de R$ 170 milhões. Com a expectativa de subir sua receita em 30%, Flávio Louro quer encerrar dezembro com a movimentação de até R$ 210 milhões.p

Flávio Louro, diretor da E-HTL, pretende chegar a mais de R$ 200 milhões em faturamento

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Segunda, 19 de março

08h30

Abertura do credenciamento e café de boas-vindas

09h50

Abertura oficial e mensagem do presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta

10h20

10h50

apresenta a palestra

14h40

A rota para os negócios digitais :: Claudio Soutto, sócio da KPMG Brasil

15h00

PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 Onde as empresas irão buscar novos negócios? :: Antonio Dias, diretor executivo da rede Royal Palm Hotels & Resorts :: Charlie Cracknell, diretor Senior da WTM Latin America, IGTM e Travel Forward :: Luis Paulo Luppa, CEO do Grupo Trend

15h30

COFFEE BREAK

Ética e combate à corrupção mudaram a forma como se faz negócios no Brasil? :: Deltan Dallagnol, procurador da República no Ministério Público Federal

Como o mundo digital e os Millennials combatem a corrupção :: Pedro Vilanova, operador Serenata de Amor

11h15 PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 O que muda para o Corporativo?

Debate sobre melhores práticas em gestão de Viagens Corporativas. Parceria PANROTAS, Gol, Delta e AirFrance-KLM :: Fabio Camargo, diretor geral da Delta no Brasil :: Marcel Frigeira, gestor de viagens da IBM para América Latina

apresenta a palestra

11h55

Mobile e a venda de viagens :: Pedro Reiss, CEO da Wunderman Brasil

12h20

ALMOÇO

13h35

Os desafios de liderar um mega grupo durante o processo sucessório :: Christiano Oliveira, presidente do Grupo Flytour

14h00

Keynote Speaker (a confirmar)

14h20

Profissionalização na indústria de Viagens: o desafio de transformar empresas em ambientes de contínua mudança :: Eduardo Kina, CEO da Alatur JTB

16h10

PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 As estratégias e oportunidades em um novo cenário com corporações gigantes :: Ana Maria Berto, sócia-diretora geral da Orinter Tour & Travel :: Arnaldo Franken, sócio da ADturismo e Casa do Agente :: Cynthia Rodrigues, diretora da Interep :: Juarez Cintra Neto, presidente do Grupo Ancoradouro

16h45

PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 Cabem mais OTAs? :: Bob Rossato, sócio-fundador do ViajaNet :: Jackson Fernando de Andrade, diretor executivo e sócio fundador da Wooba :: Luciano Barretto, country manager da Almundo Brasil :: Scott Crawford, vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da Brand Expedia Group

17h20

Encerramento

ALIANÇA INSTITUCIONAL PATROCÍNIO PREMIUM

Aerolito

Aerolito

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PATROCÍNIO GOLD

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3º lote de ingressos: R$ 820 (até 28 de fevereiro)*

SÃO PAULO *

Terça, 20 de março

08h30

Abertura do credenciamento e café de boas-vindas

08h30

Boas-vindas PANROTAS

apresenta a palestra

10h00

13h35 PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 Para onde vai a distribuição? :: Bruno Lasansky, diretor da Localiza :: Luis Ferrinho, CEO na Omnibees :: Magda Nassar, presidente do Conselho de Administração da Braztoa :: Eduardo Bernardes, vice-presidente comercial e de Marketing da Gol Linhas Aéreas

Como vender experiências de viagens para a geração Millennial :: Richard Launder, presidente da The Travel Corporation EUA (grupo proprietário da Contiki)

apresenta a palestra

14h10 apresenta a palestra

10h35

Os avanços e a aplicação da Inteligência Artificial no Turismo — Watson (IBM) :: Christiane Berlinck, líder de Recursos humanos da IBM Brasil

Estamos às cegas? O que podemos esperar do panorama econômico para 2018 :: Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco

apresenta a palestra

14h35

Keynote Speaker (a confirmar)

15h05

PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 As dores e as delícias de ser uma empresa de Turismo de capital aberto :: Luiz Eduardo Falco, CEO da CVC Corp

15h35

Pesquisa EXCLUSIVA sobre tendências em viagens na América Latina - Parceria PANROTAS e Edelman Brasil :: Camila Anauate, líder do núcleo de Turismo e Serviços na Edelman :: Eduardo Fleury, country manager do Kayak no Brasil :: Marina Gouvêa de Souza, CEO da Primetour-Primetravel :: Nina Giglio, Marketing da WGSN

apresenta a palestra

11h05

11h35

12h00

12h15

O futuro do trabalho e a inovação :: Tiago Mattos, futurista, empreendedor e educador

Inteligência Artificial e a aplicação no Turismo :: Philip Likens, diretor do Sabre Labs

Comentários finais e conclusões :: Lígia Zotini

ALMOÇO

16h00

NETWORKING COFFEE

17h00

Encerramento

*Os horários, conteúdos e palestrantes poderão ser alterados sem aviso prévio.

PATROCÍNIO SILVER

CENOGRAFIA

GASTRONOMIA

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APOIO INSTITUCIONAL

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TES CENOGRAFIA

ec

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APOIO

Aerolito Gestão em movimento

Mais informações: forum.panrotas.com.br Forum PANROTAS_56x42cm.indd 11

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14 Te c n o l o g i a

21 a 27 de fevereiro de 2018 JORNAL PANROTAS

> Renê Castro

PCI vira dilema entre agentes HÁ QUASE UM ANO, QUANDO A INTERNATIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION (IATA) ANUNCIOU A OBRIGATORIE-

dade da implementação de medidas de segurança contra fraudes no uso de cartões para pagamentos na internet, o mercado mostrou-se pouco interessado no tema. Agora, a poucos dias de 1º de março, data que marca o início do novo padrão, o assunto é sinônimo de preocupação. O Payment Card Industry Data Security Standard, ou PCI-DSS, não é necessariamente uma novidade, e já vem sendo utilizado por outras indústrias para evitar prejuízos em transações on-line. Faltava a adesão da indústria de Viagens e Turismo, mas ela claramente não se mostrou preparada para tais mudanças. Os casos mais complicados são das pequenas e médias agências de viagens e operadoras, geralmente menos atentas a questões envolvendo infraestrutura tecnológica. Essas empresas agora têm de realizar uma série de mudanças respeitando 12 requerimentos, que vão desde a implementação de firewall adequado a melhorias em sistemas à criação de uma política de segurança da informação para pagamentos e recebimentos on-line via cartão. Nesta primeira fase da implementação, as associadas que possuem menos de seis de milhões de transações por ano devem se adequar e preencher uma declaração de conformidade com a norma para obter a certificação. Mas aqui vale o alerta: já está previsto um processo de comprovação dos formulários e, caso a empresa não esteja seguindo o novo padrão na prática – ou opte por não enviar o formulário –, corre o risco de perder o acesso ao método de pagamento por cartão. Expulsões do quadro associativo ou multas estão descartadas até o momento. Quem garante é o gerente de Comunicação Corporativa para as Américas da Iata, Jason Sinclair. “Nós não pensamos em cortar as agências, pelo contrário: nosso objetivo é preservar e crescer os canais de distribuição indireta de companhias aéreas e, para fazer isso, garantir a segurança de dados dos clientes é primordial. Nós esta-

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mos trabalhando no desenvolvimento de um processo que vai implicar em um nível de flexibilidade e vai aplicar todos os esforços possíveis para não prejudicar os negócios dos agentes. Todos têm de cumprir seu papel. Os agentes precisam avaliar sua situação e entender que essa adequação é necessária. E eles [agentes de viagens] precisam comunicar a Iata. Não é algo como poder dar isenções ou adiar a entrada em vigor, pois o requerimento para cumprir o PCI não pode ser suspenso ou adiado”, decretou.

QUAL O CUSTO?

Depende. A certificação PCI-DSS tem validade de um ano e não tem custo, mas a adequação a todos os requerimentos exige investimentos, especialmente em softwares. A própria Iata admite que seguir os novos padrões é uma “tarefa complicada”, por isso criou um grupo de trabalho para discutir soluções e facilidades ao mercado. Em meio a este passo definitivo, empresas de tecnologia identificaram uma oportunidade de negócio e estão oferecendo consultoria aos empresários que precisam corrigir pontos de risco. O valor da prestação de serviço varia de acordo com o diagnóstico de não conformidades. No Brasil, o Reserve é uma dessas empresas que, após ser aprovada na auditoria de segurança da certificação PCI-DSS, oferece análise do ambiente, indicação de soluções, formalização do pedido de certificação e treinamento de equipe, entre outros. A Yupp Tech, braço de tecnologia do Grupo CNT, de André Khouri, seguiu o mesmo caminho e hoje recebe cerca de 20 solicitações de consultoria para o PCI por dia. “Já conseguimos mais de 150 certificações por meio de consultorias para agências. O nosso trabalho é completo, com rastreamento de falhas de segurança, suporte a funcionários, documentação... O trabalho cresceu muito nessa área e estamos prestando serviços para outros segmentos, como locação de veículos e hotelaria. Depois que se entende que o PCI não é apenas uma determinação da Iata, e sim uma norma que vem trazer segurança para todos, é

impossível ignorar este assunto. Hoje, todo mundo manipula dados de cartões de crédito. É preciso garantir a segurança para manter-se competitivo”, argumenta Khouri. “Em função das diretrizes e dos prazos estabelecidos pela Iata, as agências de viagens estão diante das opções de preencher um formulário técnico e fazer testes trimestrais de invasão de sistemas ou abraçar verdadeiramente a causa da segurança digital, projeto que envolve um trabalho de mudança da cultura interna, novos procedimentos técnicos e de comportamento no trato da informação, em especial, daquelas relacionadas aos dados de cartão de crédito”, reitera o presidente e CEO do Reserve, Luís Vabo. A Travel Host, data center curitibano focado em segurança digital, é outra empresa que vem auxiliando agências de todo o Brasil. O diretor de Tecnologia e Cyber Security da fornecedora, Ludovico Szygalski Junior, afirma que ainda há muitas dúvidas sobre como aplicar as exigências, com alguns empresários optando por atalhos e soluções gratuitas. “Ter um firewall qualquer não significa que você está 100% seguro. É preci-

Luis Vabo, do Reserve

André Khouri, da CNT e Yupp Tech

so entender as exigências da Iata e adequar a ferramenta, caso ela aceite as configurações exigidas. Neste mesmo contexto, uma solução de antivírus completa é essencial. Hoje,

OS 12 REQUERIMENTOS DA IATA 1

Instalar e manter uma configuração de firewall para proteger os dados do portador de cartão

7 Restringir o acesso aos dados do portador de cartão de acordo com a necessidade de divulgação dos negócios

2 Não usar padrões disponibiliza- 8 Atribuir um ID exclusivo para cada dos pelo fornecedor para senhas do sistema e outros parâmetros de segurança

3

Proteger os dados armazenados do portador do cartão

pessoa que tenha acesso a um computador

9 Restringir o acesso físico aos dados do portador de cartão 10

4 Codificar a transmissão dos dados do portador de cartão em redes abertas e públicas

Acompanhar e monitorar todos os acessos com relação aos recursos da rede e aos dados do portador do cartão

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11 Testar regularmente os sistemas

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12 Manter uma política que aborde a

Usar e atualizar regularmente o software antivírus

Desenvolver e manter sistemas e aplicativos seguros

e processos de segurança

segurança das informações

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Cássio Oliveira, VP do Grupo Ancoradouro

muitas empresas usam aplicações freeware (gratuitas), o que, para esta nova realidade, não se aplicam, por conta da limitação nos módulos de proteção. Vale ressaltar que uma aplicação de vendas com criptografia na transmissão de dados também é exigida”, avalia o especialista. As melhorias seguem necessárias também para as empresas que possuem licença de uso de On-line Booking Tools (OBT). “Nossa recomendação é que as agências de Turismo se preocupem em manter uma coerência entre a resposta do questionário do PCI-DSS (QSV) e sua real situação. Há questões tecnológicas que são de responsabilidade dos desenvolvedores de aplicações (OBTs, back-offices etc) e outras da área de TI das agências. Contudo, a Iata reconhece apenas a agência como responsável pelo processo, fragilizando as empresas que não possuem área de tecnologia com conhecimento específico em segurança da informação”, alerta o gerente de Operações da Travel Host, Eduardo Silva. O GDS Travelport, por exemplo, optou por auxiliar os clientes a partir de uma parceria com a Security Metrics, considerada uma das empresas líderes em segurança de dados e que oferece serviços de certificação de PCI-DSS. Em nota, a companhia informou que disponibiliza tarifas especiais para os parceiros e que, a partir de 30 de junho, vai atualizar o mecanismo Transport Layer Security (TLS) para cumprir um protocolo de encriptação mais seguro na sua plataforma. Ou seja, todos os usuários devem ter o certificado PCI-DSS para utilizar o módulo de pagamento com cartões no Galileo.

Ralf Aasmann, diretor executivo da Air Tkt

necessitam de informações para obter a certificação. O diretor executivo da entidade, Ralf Aasmann, mostrou-se confiante com o trabalho que vem sendo feito. “O PCI é uma forma de ter mais segurança nos dados do cartão de crédito. A situação atual é preocupante, já que é muito fácil roubar informações e aplicar golpes. A norma chega para extinguir o fluxo de dados entre os prestadores de serviço, reduzindo a possibilidade de ataques virtuais. Não vamos acabar com as fraudes, mas com certeza vamos experimentar uma redução significativa deste item”, afirmou ele, revelando que é difícil estimar o volume de perdas por fraudes no Turismo. “Este assunto é um tabu. Ninguém quer falar a respeito. É ruim para a reputação.” Segundo o diretor Brasil da PCI Security Standards Coun-

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cil, Carlos Caetano, a Iata estima, ao redor do globo, perdas anuais em US$ 1 bilhão. No Brasil, fraudes de alguns milhões de reais já ocorreram no Turismo. Ciente do clima nebuloso que se criou sobre o PCI-DSS, Aasmann recomenda “calma” aos que ainda não resolveram a questão. Uma das possibilidades, segundo ele, é aceitar o bloqueio do uso de cartão para pagamentos e passar a emitir com uma consolidadora até resolver a situação. “Fica mais restrita a liberdade das agências, mas não deixa de ser uma solução [a parceria com consolidadoras]. Pode ser que algumas empresas até desistam de ser associadas à Iata por conta do investimento e a burocracia, mas, por outro lado, há uma predisposição da associação em se mostrar paciente e acompanhar esse processo de migração, afinal, ela também não quer perder associados. É um processo burocrático, sim, mas chega para elevar o padrão de segurança no Turismo”, considera ele. “É um momento de superação para muitas agências, pois se adequar aos novos requisitos envolve domínio de ferramentas, criação de regras para utilização de internet, exclusão de qualquer software pirata na empresa, organização da documentação da estrutura de TI, política de segurança de dados,

DICAS PARA SE ADEQUAR - Contrate uma empresa especializada para se adequar aos novos requisitos ou forme uma equipe técnica interna para o desenvolvimento e implementação das adequações solicitadas pela Iata. - Efetue uma análise de gaps (diferenças) entre a situação atual e a requerida pela Iata. Neste item, o preenchimento do questionário de conformidade apresentará como resultado os itens a serem ajustados na agência. - Faça uma lista de prioridades dos ajustes e implementações a serem efetuadas. - Execute as implementações necessárias considerando os treinamentos das equipes internas e externas da empresa sobre políticas de segurança. - Monitore o funcionamento das implementações. - Faça as possíveis correções e ajustes e mantenha uma agenda de melhorias.

adequação/melhoria de softwares de segurança, testes de vulnerabilidade de rede para dispositivos fixos e móveis, enfim… sabemos das dificuldades, mas é possível se adequar”, finaliza Ludovico Szygalski Junior, da Travel Host. > Continua na pág. 16

BUROCRÁTICO, PORÉM NECESSÁRIO

Membro do conselho regional no Brasil do PCI Security Standards Council, ao lado da Esferatur e Delta Air Lines, a Air Tkt tem participado de forma ativa no processo de aceitação do mercado às novas regras. Para isso, colocou as associadas Ancoradouro, BRT, Confiança, Esferatur, LTS, PVT e Tyller à disposição das agências e operadoras que

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< Continuação da pág. 15

IATA QUESTIONADA O MOVIMENTO DE SAÍDA DA IATA É REAL E VEM SENDO VENTILADO ENTRE AS AGÊNCIAS. O DIRETOR EXECUTIVO DA TIVOLITUR, ROCCO LAIETA, FOI UM DOS QUE SE MOSTRARAM MAIS IRRITADOS COM A SITUAÇÃO. Em e-mail enviado para vários líderes da indústria, o profissional não poupou críticas à associação internacional. “Qual o benefício dessa entidade para nós? O que é que ela faz para a agência? Nada, afinal, é uma entidade que congrega companhias aéreas. Pelo que apurei, adequar-se ao PCI pode chegar aos R$ 18 mil anuais para os agentes. Acrescente a isso o custo BSP. Eu, pessoalmente, tenho uma posição de total repúdio”, disparou. Quem também questiona a forma como a Iata trata os agentes de viagens é o diretor da Costa Brava Turismo e presidente do Conselho da Abracorp, Rubens Schwartzmann. Em posts na blogosfera PANROTAS, o dirigente reconhece a importância do PCI-DSS, mas questiona algumas atitudes da associação. “Constatamos que vigoram ultrapassados critérios gerais, financeiros, de competência e de segurança para que a Iata credencie uma agência de viagens. Além de farta, a documentação exigida das mais de 100 mil agên-

Magda Nassar, da Trade Tours, Braztoa e Abav Nacional

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cias de viagens que compõem a rede global de distribuição Iata inclui anacrônicas e extemporâneas taxas administrativas, garantias financeiras, entre outras exigências. O que o consumidor, aqui incluído o próprio gestor de viagens corporativas, não sabe é o custo existente para uma agência de viagens ter as credenciais da Iata. E também os custos para manutenção, alteração, geração de documentos, entre outros. Uma simples alteração cadastral da agência, como mudança de endereço, por exemplo, acarreta uma série de custos em cascata. Diante das mudanças que o mundo tem vivenciado, urge que algumas regras da Iata sejam revistas, no sentido de simplificar e otimizar essa relação. Temos visto algumas agências surpreendidas com cobranças que variam de R$ 3 mil a R$ 100 mil para ser feito o registro de uma simples mudança de endereço ou mínima alteração no contrato social Por quê? Qual é a lógica disso nos dias de hoje?”

DECISÕES ARBITRÁRIAS

O vice-presidente da Ancoradouro, Cássio Oliveira, revela que teve de estudar a fundo o

PCI-DSS para entender qual a melhor forma de se adequar à medida. A primeira análise de custos, segundo ele, era “fora da realidade”, mas adequações da Iata facilitaram a adesão. “No começo, acredito que até a Iata estava com dificuldade para entender como proceder com o PCI no Turismo. A verdade é que a associação sofre de grande desconfiança por parte dos agentes de viagens. Trata-se de um órgão regulador operado por um fornecedor [companhias aéreas], então o diálogo é muito complicado e gera esse stress para todos nós”, opina o dirigente. O Grupo Ancoradouro, segundo ele, está se adequando ao PCI-DSS para manipular dados de cartões por meio da plataforma E-Fácil Plus. Para complementar, o conglomerado desenvolveu uma tecnologia de token para gerar códigos a partir dos dados do cartão do cliente, garantindo a segurança das informações. “O PCI me cobre na relação com o pagamento virtual via cartão, mas eu como estabelecimento tenho de tomar medidas para assegurar que todas as transações feitas na minha plataforma de negócios estejam bem guardadas”, explicou. Para a diretora da Trade Tours, presidente da Braztoa e vice-presidente da Abav Nacional,

Rubens Schwartzmann, da Costa Brava e Abracorp

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Magda Nassar, a relação da Iata com o mercado brasileiro “sempre foi complicada”. A dirigente encabeçou um grupo de discussão com outros líderes de associações para estudar os requerimentos do PCI e como aplicá-los sem que as empresas saíssem prejudicadas. Em quase um ano de debates, Magda afirma que a Iata se mostrou pouco presente, gerando insegurança durante todo o processo. “No final, chegamos a um consenso de que a norma é um diferencial e vai nos ajudar com os problemas que enfrentamos com fraudes. O meu questionamento é a respeito do custo de tudo isso. Por que eu, cliente da Iata, tenho que arcar com isso? Eu já pago as taxas exigidas por eles. Se agora eles querem melhorar a segurança, que isso seja oferecido por eles. Obrigar a fazer as coisas é sempre muito ruim, mas eles são assim”, desabafa a empresária. De opinião contrária, o presidente da Copastur, Edmar Bull, considera a atitude da Iata correta. Para ele, o PCI-DSS é uma exigência dos cartões de crédito, que utilizaram da capilaridade da Iata para fazer a implementação dos requerimentos. “Eu entendo que todas as agências que trabalham com dados de terceiros devem estar com o PCI em dia. Cada um deve cuidar do seu CNPJ. O PCI chega para nos ensinar que é preciso blindar as informações. No mercado corporativo, a auditoria dos clientes está cada vez mais exigente quanto a isso”, afirmou ele. A Copastur, segundo Bull, deve receber a certificação nos próximos dias. Apesar dos discursos e opiniões muitas vezes opostos, o PCI-DSS, de fato, representa um novo momento para a indústria. Ainda que de forma lenta, será natural observar um crescimento de share das consolidadoras e dos grandes grupos, abraçando os menos afortunados.

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Em uma indústria agora mais exigente com padrões de segurança, ao pequeno agente de viagens fica a missão de melhorar a relação com tecnologia para evitar ser presa fácil dos fraudadores.

Edmar Bull, da Copastur

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Pa rque s t emát ico s > Artur Luiz Andrade — Orlando (EUA)

Reconhecimento Universal A UNIVERSAL ORLANDO ESTENDEU O TAPETE VERMELHO PARA SEUS MAIORES PARCEIROS EM TODO O MUNDO E REALIZOU A SEGUNDA EDIÇÃO DO UNIVERSAL’S

Partner Award, reunindo, em noite de gala no complexo da Flórida, indicados em 12 categorias. O vice-presidente sênior de Vendas da Universal Orlando, Frank Belzer, destacou que há mais de 500 contratos de distribuição de ingressos e hotéis da Universal em todo o mundo. E apenas cerca de 30 empresas foram indicadas e compareceram ao prêmio, que funcionou no estilo Oscar: concorrentes no telão e anúncio do vencedor. “Ou seja, pode ser clichê, mas todos vocês são vencedores”, afirmou. Não deixa de ser um ato corajoso em tempos de não comprometimento a empresa ter escolhido nomear um vencedor apenas em cada categoria, o que está alinhado com a proposta da Universal Orlando de se posicionar cada vez mais no mercado como um player de personalidade forte, inovadora e moderna. Outra estratégia, a de se destacar como destino completo, incluindo cinco resorts (o sexto será aberto em agosto e dois outros nos próximos anos), levou à escolha de parceiros como a Kaluah Tours, das brasileiras Fabiana Tourinho e Manuela Carvalho, maior vendedora de hotéis na América Latina, e principal “advogada” (ou promotora) da Universal Orlando nas agências de viagens e demais parceiros. Foi via Kaluah que a Universal Orlando conseguiu ser a patrocinadora oficial da Florida Cup este ano (evento que era apoiado pela concorrente Disney). O complexo também viu seus eventos durante o ano, como o Mardis Gras e o Halloween, terem aumento significativo de vendas, graças ao trabalho de parceiros como a Kaluah.

BRASILEIROS

Entre as 30 empresas indicadas em todo o mundo ao prêmio da Universal Orlando estavam algumas brasileiras. O Grupo Trend, hoje parte da CVC Corp, concorreu em duas categorias: Rising Star (maior crescimento em 2017) e Produção Hoteleira na América Latina. Já a CVC esteve na categoria Produção de Ingressos América Latina, vencida pela Decolar.com. O prêmio da Decolar inclui a produção do Brasil e demais países da América Latina, onde atua como Despegar. com. A MMTGapnet, na categoria Treinamento; e dois receptivos de Orlando, de propriedade de brasileiros – a Magic Stars Vacations, de Paulo Santiago, e a Kaluah Tours, também estiveram na festa. E a mexicana Best Day contabilizou também as vendas da Hoteldo no Brasil na categoria em que concorreu.

DUAS VEZES

A Kaluah Tours acabou sendo, ao lado da Expedia, a grande vencedora da noite de premiação, pois, se a OTA levou o prêmio Top Partner

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Time que representou a América Latina, incluindo Maria Emilia Martinez, da Despegar.com/Decolar.com, Fernanda Paranhos, da CVC Corp, Rodrigo Vaz, da CVC Operadora, Alessandra Maia e Sylvio Ferraz, da CVC Corp, Luis Paulo Luppa, do Grupo Trend/CVC Corp, Fabiana Tourinho, da Kaluah, Gabriella Cavalheiro e Marcos Paes de Barros, da Universal Orlando, e Mariana Azevedo, da MMTGapnet

mundial, a operadora de Fabiana e Manuela foi a única a subir duas vezes no palco, vencendo nas categorias Produção Hoteleira América Latina e Advocate (algo como melhor parceira ou divulgadora da Universal Orlando). Segundo o VP regional de Vendas da Universal Orlando, Marcos Paes de Barros, o trabalho da Kaluah e de todos os indicados, vai ao encontro da estratégia do complexo, que é divulgar mais a venda dos cinco hotéis da Universal e os benefícios dessa hospedagem, e marcar território como opção número um de entretenimento em Orlando. “Cada vez mais os latino-americanos estão se hospedando nos hotéis da Universal Orlando e estamos conquistando market-share, graças aos nossos ótimos produtos e ao trabalho de nossos parceiros, como os indicados nes-

sa noite”, disse ele. Segundo Paes de Barros, o crescimento da presença de latino-americanos nos hotéis do complexo está acima do aumento de inventário. No geral, o Brasil cresceu dois dígitos em vendas no ano passado para a Universal Orlando, e a previsão do executivo é de novamente ter essa performance este ano. A empresa não revela números, mas os dois dígitos de incremento são muito comemorados por Barros e sua equipe. Na região, o Brasil é o maior em vendas, o que dá mais relevância a nossa performance de vendas. “Reconhecer nossos parceiros é uma de nossas melhores práticas e se não cuidarmos bem deles, eles não cuidarão bem dos clientes. Eles são a extensão de nosso time de Vendas e parte do que somos”, complementou Frank Belzer.p

O LH A R S O B R E T UD O A DIRETORA DA KALUAH TOURS, DE ORLANDO, NA FLÓRIDA, FOI O GRANDE DESTAQUE DA PREMIAÇÃO MUNDIAL QUE A UNIVERSAL ORLANDO FEZ A SEUS DISTRIBUIDORES NA NOITE DE 8 DE

fevereiro. “Divido esses prêmios com minha equipe, com os meus clientes do Brasil e com todo o trade brasileiro que trabalha o destino Orlando. Há espaço para todos”, disse ela, que tem Manuela Carvalho com sócia. Segundo ela, Orlando faz sucesso pela diversidade de produtos, incluindo vários parques temáticos, e a Universal está sabendo marcar sua identidade e personalidade cada vez mais na mente dos clientes. Além disso, ela faz questão de destacar que é a favor de concorrên-

cia saudável entre os operadores. “Há espaço para todo o mundo. Se um evento, como a Florida Cup, ou o Mardis Gras da Universal Orlando, se consolida, todos saem beneficiados”, afirma. O mercado brasileiro, de acordo com ela, já está em franca recuperação em Orlando e prova disso foram os prêmios recebidos da Universal. “Nossos clientes já estão buscando hotéis deluxe na Universal, pois mostramos os benefícios da hospedagem em hotéis de categoria mais alta, como o passe Universal Express, que fura fila nas atrações dos parques. Já temos grupos para o novo hotel, o Aventura, que abre em agosto. O brasileiro está cada vez mais buscando esses diferenciais”, explicou.

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MELHORES PARCEIROS Melhor Parceiro na América Latina (em Vendas de ingressos): Decolar.com Análise: Foram indicados nessa categoria a CVC, que atua apenas no Brasil, e a Best Day, com maior força no México e no Brasil (com a marca Hoteldo). A Decolar.com tem estimados 50% das vendas no Brasil. Com a expansão da CVC na América Latina prevista para este ano (o grupo deve comprar empresas na Argentina e no Chile), a Decolar.com ganhará um novo concorrente fora do Brasil, e a briga ficará mais equânime. A tendência para essas grandes vendedoras é ser regional. Melhor Parceiro na América Latina (em Vendas de hospedagem): Kaluah Tours, de Orlando

Análise: A Kaluah concorreu nessa categoria com a Action Travel e o Grupo Trend. A Kaluah atende operadoras de todo o Brasil e inclusive já tem grupos para o mais novo hotel da Universal, o Aventura, que abre em alguns meses. Foi uma surpresa a vitória da Kaluah, mas, também, fruto de um ano dedicado a mostrar aos brasileiros (e outros mercados) as vantagens de se hospedar dentro do complexo. Não à toa a Kaluah venceu outro prêmio, mais subjetivo, o de Top Advocate; Top Advocate: Kaluah Tours Análise: A Kaluah ajudou a Universal Orlando a ser a patrocinadora oficial da Florida Cup, que ocorreu em janeiro deste ano e que antes acontecia com

a Disney. Concorreram nessa categoria a Orlando Attraction Tickets, do Reino Unido, e a Jet Blue Vacations. Foi uma das poucas categorias em que a parceria valeu mais que as métricas de vendas. Top Partner mundial: Expedia Análise: A maior OTA do planeta se mostra imbatível quando o assunto é volume, força e influência de vendas. Ganhou da EBG e Attraction Tickets Direct. Melhor Parceiro Doméstico: EBG Análise: Concorreu com Expedia e Westgate Resorts. Os indicados mostram a diversificação de canais com que a Universal Orlando trabalha, o que apareceu também na categoria seguinte.

Prêmio Rising Star: Costco Travel Análise: Trata-se de uma das maiores redes de supermercados de atacado nos Estados Unidos e muitas vezes lança promoções de produtos de viagens, além de ter uma linha regular para destinos americanos e no Exterior. Já tivemos essa experiência no Brasil, com supermercados em parceria com operadoras, ou com marcas próprias de redes de lojas. Não deu muito certo. A Costco concorreu com a Magic Stars, do brasileiro Paulo Santiago, e com o Grupo Trend, uma das marcas da CVC Corp. Venceu o atacado. Melhor Parceiro do Reino Unido: Attractions Tickets Direct Análise: maior mercado de longa distância para os Estados Unidos, o Reino Unido ganhou categorias exclusivas no prêmio da Universal Orlando. Melhor Parceiro de Programas para Jovens: Music USA Análise: Uma grande tendência nos parques temáticos são as viagens para jovens com um outro interesse agregado, como estudo ou hobbies, conhecimento ou mais diversão. Melhor Penetração nos Três Parques: Orlando Attraction Tickets, do Reino Unido. Análise: Prova de que uma empresa especializada em um só destino dá retorno e bons resultados.

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Melhor Parceiro de Hotel Irlanda e Reino Unido: Virgin Holidays Análise: Mais uma mostra da variedade de canais da Universal Orlando, agora com uma operadora ligada a uma empresa aérea. Melhor Parceiro Mundial de Hotel: Booking.com Análise: Vitória (apertada) da OTA especializada em hospedagem, que concorreu com a também gigante Expedia e com a Travel Leaders Network, rede de agências de viagens de todos os portes, nos EUA, incluindo agentes home-based.

Melhor Supporting Cast (Treinamento): Dnata, do Grupo Emirates Análise: Concorreu com a brasileira MMTGapnet, que teve destaque com seus treinamentos e ações para os agentes de viagens brasileiros, e com a MTP. Cada vez mais os fornecedores reconhecem quem investe em educação, fidelização e na promoção criativa de seus produtos.

--- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Universal Orlando, voando American Airlines e com proteção GTA > Continua na pág. 20

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Flashes

1 Fabiana Tourinho, da Kaluah Tours, e Gabriella Cavalheiro, diretora da Universal Orlando na América Latina 2 Fabiana Tourinho e Marcos Paes de Barros, VP regional da Universal Orlando 3 Mariana Azevedo, da MMTGapnet, e Marcos Paes de Barros 4 Mariana Azevedo, da MMTGapnet, Alessandra Maia e Fernanda Paranhos, da CVC Corp 5 Gabriella Cavalheiro com Frank e Aimee Belzer 6 Sylvio Ferraz, Fernanda Paranhos, Mariana Azevedo, Alessandra Maia, Luis Paulo Luppa e Rodrigo Vaz, todos da CVC Corp (menos Mariana, da MMTGapnet) 7 Paulo Santiago, da Magic Stars, e Marcos Paes de Barros, da Universal Orlando 8 Marcos Paes de Barros, da Universal Orlando, e Rodrigo Vaz, da CVC 9 Marcos Barros e Gabriella Cavalheiro, com as campeãs da noite, Fabiana Tourinho e Manuela Carvalho, da Kaluah 10 Gabriella Cavalheiro, diretora América Latina, Alice Norsworthy, VP executiva de Vendas e Marketing, Frank Belzer, VP global de Vendas, Xiomara Wiley, CMO, e Marcos Paes de Barros, VP Regional, todos da Universal Orlando, premiam Alessandra Maia, Luís Paulo Luppa, Rodrigo Vaz, Fernanda Paranhos e Sylvio Ferraz, da CVC Corp 11 Fabiana Tourinho, Milena Paes de Barros e Manuela Carvalho 12 Frank Belzer com Manuela Carvalho e Fabiana Tourinho 13 Mariana Azevedo, da MMTGapnet, com a diretoria da Universal 14 Gabriella Cavalheiro e Maria Ojeda, da Universal, com Bernardo Millan e Alejandro Suarez, da Best Day

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Destinos

Vinho de mar

Argentina ganha um lugar distinto para amantes de um bom vinho

COM O SELO DA PRESTIGIOSA TRAPICHE COSTA & PAMPA, UMA DAS LÍDERES EM FABRICAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE VINHOS ARGENTINOS, FOI ABERTA NAS PROXIMIDADES

de Mar del Plata uma vinícola que propõe um passeio diferente entre o oceano e o campo. O novo passeio promete levar os fãs do enoturismo à loucura com o entardecer do verão na Argentina. Um encontro de celebridades e empresários inaugurou o novo atrativo turístico em janeiro. “Entardecer, paisagens, amigos, uma taça de vinho e os extraordinários acompanhamentos de Patricio e Fernanda de Sarasanegro. O que mais posso querer?”, questionou um dos executivos da Trapiche Costa & Pampa. Aberta ao público, a “vinícola experimental” permite conhecer em detalhes o processo de elabora-

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ção de vinhos de influência marítima, percorrer os vinhedos e até realizar um tour de bicicleta. Ainda é possível escolher entre diferentes tipos de degustações que incluem uma delicada variedade de queijo e frios do campo que combinam perfeitamente com o local e seus vinhos. O que começou como uma arriscada aventura enológica conduzida pelo primeiro enólogo da bodega, Daniel Pi, e sua equipe, se converteu em uma série de produtos com características muito acima da média. Enquanto a maioria dos vinhos argentinos nasce ao pé dos Andes, com um clima continental, em solos áridos e desérticos, neste caso a influência do mar resulta em vinhos mais delicados, de grande complexidade aromática e volume. Portanto, o local permite o cultivo de frutas pouco desenvolvidas no país, como o Chardonnay, de notas frescas e mine-

rais, resultado da conservação em barricas de roble francês; o Pinot Noir, desafiante desde o ponto de vista enológico por sua delicadeza e complexidade; e o Sauvignon Blanc, em que se destacam notas frescas e cítricas de toranja e maracujá. Por fim, nesta bodega se elaboram espumantes: um Extra Brut e um Brut Rosé. O Trapiche Costa & Pampa está situado no Chapadmalal: av. Antártida Argentina, km 16. O novo passeio pode ser feito de segunda a domingo, das 10h às 20h. A entrada, com degustação, custa 175 pesos argentinos. Cabe destacar que, em Maipú, Mendoza, a Trapiche é a líder na elaboração e exportação de vinhos, com 1,2 mil hectares de vonhedos próprios e produtos que são distribuídos em mais de 80 países.p

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SurFACE Trio elétrico próprio foi apenas uma das ações do Royal Palm Plaza durante o Carnaval em Campinas (SP)

Estratégia acertada

Em clima de festa, o Pullman Vila Olímpia, em São Paulo, fez um esquenta para o bloco A Favorita, no pré-carnaval da capital paulista. A estrela do evento foi Paolla Oliveira, que ficou hospedada no hotel. Na foto, ela está com Antonietta Varlese, Mariângela Klein e outros profissionais da Accor além, é claro, de Ticiane Pinheiro e Carol Sampaio.

O Carnaval 2018 garantiu lotação máxima para o Royal Palm Plaza, em Campinas (SP). Mas por lotação máxima, em se tratando de lazer, o conhecido resort considera o limite de mil hóspedes, dos quais 400 eram crianças no período de folia. Focar totalmente no lazer durante os feriados é estratégia do resort paulista, pois assim pode aproveitar de todo espaço do empreendimento, como as piscinas, para maior conforto dos hóspedes. “Em nossa mais recente pesquisa, 60% dos hóspedes disseram que escolheram o Royal Palm Plaza por causa de experiências positivas anteriores ou por conta de recomendação de amigos e parentes”, conta a gerente geral do Royal Palm, Sandra Neumann. 

Ocupação no Carnaval

São Paulo bateu recorde de ocupação para o período do Carnaval em 2018, com 45% de seus leitos preenchidos, mas a capital paulista não foi a única a comemorar os bons resultados pós-folia. O Rio de Janeiro alcançou média de 86%. Bairros como Flamengo e Botafogo atingiram 96%, seguidos por Ipanema, Leblon e Copacabana, com 89%, e Barra da Tijuca, que fechou sua ocupação em 82%. Fortaleza fechou em 86,2%. Salvador, Recife e Olinda, que esperavam 90% de ocupação, registram durante esse Carnaval 98,6%, 97% e 95%, respectivamente. Olinda, Porto de Galinhas e Fernando de Noronha, em Pernambuco, registraram 95% de ocupação. Natal fechou o período com 92% e, Pipa (RN), 88%. Belo Horizonte, outra surpresa, encerrou com 82%. Os dados são da ABIH Nacional.

O presidente da Avianca Brasil, Frederico Pedreira, cumprimenta o vocalista da Banda Eva, Felipe Pezzoni, após pocket show que animou os convidados a bordo

Pré-Carnaval na Avianca Brasil

Antes mesmo do Carnaval, a Avianca Brasil já estava em clima de festa. Em grande estilo, a companhia realizou um voo para convidados de Guarulhos a Salvador, com nada menos do que Banda Eva a bordo, em um pocket show exclusivo para os passageiros foliões. O mais empolgado de todos era o presidente Frederico Pedreira, rumo a seu décimo Carnaval consecutivo na capital baiana, que manteve o bom humor e o axé durante todo o show. Felipe Pezzoni, vocalista da Banda Eva, esbanjou bom humor e muito suingue a bordo, e levantou convidados como Giselle Itié, a vencedora do reality A Fazenda, Flávia Viana, o humorista Marcelo Ié Ié, o ator Bruno Gissoni e o gerente de Marketing da Avianca Brasil, Arthur Furtado. A companhia marca presença no camarote do circuito Barra-Ondina.

Ponto a ponto Com passagens por hotéis da Accor, Renato Dias agora é gerente geral do Pestana Rio Atlântica, em Copacabana. Flavio Marques, diretor comercial da Rextur Advance

Negócio da China

Na semana passada, a Rextur Advance voltou a comemorar a virada do Ano Novo Chinês. E não é à toa que a consolidadora do CVC Corp investe em tal evento. As vendas para o país asiático quadriplicaram em 2017, na comparação com o ano anterior. Foram R$ 54,7 milhões em emissão de China, contra R$ 13,1 milhões em 2016, levando o destino a 70% de seu share em Ásia. Em 2018 o ritmo continua forte. Apenas em janeiro, o crescimento foi de 45% em vendas para o mercado asiático, número três vezes maior que a média anual em 2017. British/Iberia, Emirates, United e Singapore são as responsáveis pelos serviços, e cerca de 40 agências brasileiras comercializam China

A Othon anunciou novos gerentes gerais: para a unidade de Fortaleza, Flávia Cristina da Silva, e para Natal, Gelcimar Ramos. Abílio Martins, além de Marketing, assume o departamento de Vendas na Tap, com o cargo de chief marketing & sales officer

com a Rextur Advance. 

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corporativo

www.pancorp.com.br

Paris-Fortaleza

A320 da Avianca Brasil fará o serviço

Uma companhia aérea de Cabo Verde antecipou a Air France (Joon) na ligação entre Paris e Fortaleza. A TACV, em parceria com a Icelandair, inaugurou no início do mês o serviço entre a capital francesa e a capital cearense em um voo com escala na Ilha do Sal, no Cabo Verde, duas vezes por semana. p

GRU-VIX

A Avianca Brasil começará a operar em Vitória a partir de 16 de abril, e a companhia já vende as duas frequências diárias entre o aeroporto Eurico Salles e o aeroporto de Guarulhos. Com o A320, os novos voos partirão de Vitória às 10h05 e 19h45, chegando em Guarulhos às 11h40 e 21h15, respectivamente. No sentido inverso, decolam de São Paulo às 8h10 e 17h35, aterrissando na capital capixaba às 11h40 e 19h10. p

Amex compra HRG

O Hogg Robinson Group (HRG), representado no Brasil pela Alatur JTB, foi adquirido pela American Express Global Business Travel, representada no País pela Flytour. A proposta de aquisição foi recebida pela HRG no início de 2017, e depois de analisá-la, o grupo concluiu que as vendas seriam benéficas para os interesses de seus funcionários, acionistas e clientes. Os valores da transação não foram divulgados. Crescimento acelerado devido à expansão das possibilidades de soluções oferecidas e garantia aos clientes de que eles terão suas demandas atendidas pelo melhor das duas empresas são apenas alguns dos benefícios que a compra trará, segundo o HRG.p

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