Jornal PANROTAS 1.309

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R$ 11,00 - Ano 26 - nº 1.309

28 de fevereiro a 6 de março de 2018

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Após acusarem o golpe da crise com cancelamento de rotas e corte de frequências, companhias aéreas voltam a anunciar voos internacionais, alguns inéditos, apostando no reaquecimento da economia, na demanda reprimida e no clichê real do potencial do Turismo no Brasil. Confira as rotas que marcam essa retomada e o mapa das novas ligações aéreas para o Exterior

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Páginas 04 a 07

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Check-IN

Editorial LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 8 e 9 Em convenção de vendas, Flytour Gapnet anuncia produtos terrestres

Páginas 12 e 13 Mais com menos: gestores contam como fazer eventos em tempo de crise

Páginas 14 a 16 Quem é quem na Ancoradouro, que agora tem Luiz Ambar como VP

Página 18 Gervásio Tanabe deixa Abracorp e dirigirá Abav com Carlos Palmeira

28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br

Boom aéreo Na verdade, não. E sim, uma retomada de curso. Um realinhamento do crescimento é o que vemos na aviação no Brasil, especialmente na malha aérea internacional. O que deveria ter acontecido há quatro anos, está recomeçando agora. Não sem vítimas, perdas e traumas. Afinal, mesmo com a volta dos planos de mais voos internacionais no País, companhias deixaram de operar por aqui (casos da Singapore e da Etihad, por exemplo), sonhos de viagem foram adiados, aeroportos demoraram a se modernizar e ainda estamos no famoso patamar do “aquém de nosso potencial”. Nesta edição, trazemos um mapa da retomada, com os destinos, voos e frequências anunciadas pelas empresas brasileiras e internacionais. Sim, São Paulo (incluindo Guarulhos e Viracopos) ainda responde por mais da metade da oferta de voos, com 56,53%, mas esse share, vale ressaltar, já foi de quase 80%. Em quantidade

de assentos, São Paulo continua liderando, com 62% do total, o que mostra que as companhias estão apostando em aeronaves maiores, especialmente em Guarulhos. O Rio vem em segundo lugar, com 22,11% do número de voos, e 21,09% em assentos. Ao profissional de viagens vale a pergunta: você está preparado para vender bem essa nova oferta e atender melhor ainda o cliente ávido por voltar a viajar? É preciso estudar e analisar não apenas as tarifas ofertadas, mas também as conexões, os benefícios de cada companhia, as parcerias, os programas de milhagem, a estrutura dos aeroportos... uma consultoria que não está disponível on-line e que pode custar tempo, dinheiro e decepção aos passageiros que preferem a compra direta. Às companhias aéreas, que já aplicam as novas regras de bagagem e transporte de passageiros, a pergunta é: seu compromisso é duradouro com

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esses destinos e clientes? Podemos esperar, além da óbvia segurança, tecnologia, atendimento e tarifas competitivas? Muitos dos novos voos são fruto de um casamento interessante: necessidade (de voos), incentivos (dos governos) e estratégia das empresas para o Brasil. Como manter esses três pilares equilibrados em um país em que falta continuidade turística, visão estratégica para o Turismo e a aviação e estabilidade econômica? O mapa da retomada está nesta edição. O que cada player fará para ampliá-lo, acompanharemos no decorrer dos meses e anos. Certeza é que, por enquanto, o emissivo é o segmento mais forte nessas ligações, nos deixando longe, bem longe dos problemas que alguns destinos vivem com o excesso de turista. Por ora, temos excesso de instabilidade. Que essa maré fique alta por muito tempo e possamos deixar de estarmos sempre atrás do nosso potencial.

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03

S

QUE A T S DE

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DO PORTAL

PANROTAS

MEDIA PARTNER

15 a 21/2

1 Dono de terminal do

10 Americanos pedem 70% mais

2 Expedia cria novo nível de

11 B737 Max 9 recebe certificado

JFK visa comprar outros aeroportos – em 15/2 comissionamento para agentes – em 16/2

3 Com prejuízo menor em

2017, Bombardier foca na Airbus – em 16/2

4 Norwegian: voos low-cost Brasil-Reino Unido nos planos – em 16/2

5 A321LR faz 1º voo

transatlântico, e atuará em longas rotas – em 15/2

6 Congonhas (SP) voltará a ter

vistos ao Brasil com mudança – em 19/2 para operar rotas comerciais – em 19/2

12 Funcionários da Delta recebem US$ 1,1 bilhão dos lucros – em 15/2

13 Ancoradouro anuncia Luiz Ambar como vice-presidente – em 20/2

14 Flytour Viagens vai vender

pacotes da Copa do Mundo – em 15/2

PARCERIA ESTRATÉGICA

ASSOCIAÇÕES

15 Roadshow da Abreu vai começar; veja as cidades atendidas – em 15/2

operações internacionais – em 20/2

7 Conheça Pepper, o robô

inteligente da Lufthansa no MUC – em 19/2

8 Air India à venda: aérea deve

ser adquirida até final do ano – em 16/2

9 Veja os promovidos e

contratados da semana no Turismo – em 16/2

PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa

REDAÇÃO

CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br)

EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Coordenador: Rodrigo Vieira Projetos especiais: Eduarda Chagas Reportagens: Beatrice Teizen, Henrique Santiago, Janize Colaço, Karina Cedeño, Raphael Silva e Renato Machado Estagiários: Leonardo Ramos, Marcos Martins, Marina Marcondes (RJ) e Victor Fernandes Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Analista: Erica Venturim Marketing Digital: Maíra Bocci (maira@panrotas.com.br) Assistente de Marketing: Renata Cruz (suportemkt@panrotas.com.br) DIREÇÃO DE ARTE Diagramação e tratamento de imagens: Erick Motta, Pedro Moreno e William Martins COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Ivie Furlan (ivie@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br) Assistentes Comercial: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde | São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) | Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) | Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 MARKETING DE DESTINOS Pires e Associados (jeanine@pireseassociados.com.br) ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

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04 Aviação

28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

> Renato Machado

Retomada em novos portões

ESTE ANO DEVE ENCERRAR UM BIÊNIO CRÍTICO PARA A ECONOMIA DO BRASIL, CONFIRMANDO A RETOMADA DOS NEGÓCIOS, DAS VIAGENS... E DA MALHA AÉREA,

nacional e internacional, no País. Se otimismo teimoso ou aposta fundamentada, o que se evidencia é a ânsia do mercado por melhores e mais leves ares. Termômetro econômico desta jornada, a aviação comercial atestou a derrocada em 2016 e agora dá mostras, em números e na prática, que a tendência para o ano é a aproximação dos patamares do início da crise. Entretanto, é uma parcela específica da indústria que tem ganhado destaque diante da conjuntura que se desenha. Desde os últimos meses de 2017, os voos internacionais

de/para o Brasil assumiram o papel de vetor deste crescimento e são agora parte importante (se não prioritária) da estratégia de companhias aéreas nacionais e estrangeiras que atuam no País. Dados oficiais divulgados pela Secretaria Nacional da Aviação Civil, que responde ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, mostram que o peso dos resultados do internacional já pode ser notado diante dos valores consolidados de 2017. No setor como um todo, o número de passageiros transportados em 2017 (205,91 milhões) cresceu 2,33% em relação a 2016; o doméstico sozinho subiu 2,12%. Os 21,5 milhões de passageiros em voos de e para o Brasil no ano representaram um aumento de 4,2% – índice que em 2016, por sua vez, fora de queda de 2,68% perante o registrado em 2015.

A projeção positiva para 2018 se intensifica ainda mais se for levado em conta que os dois meses com melhores resultados no comparativo com 2016 foram justamente os últimos: novembro, superior em 8,59%, e dezembro, 11,95%. “Na medida em que as expectativas econômicas estão mais otimistas, o ritmo de crescimento tende a evoluir”, afirmou o secretário da pasta, Dario Lopes, ao apresentar os dados.

EM NÚMEROS

Levantamento realizado pelo Jornal PANROTAS mostra que, no início de 2018, a oferta de voos internacionais no Brasil cresceu 19,5%, de 1.109 para 1.325 operações semanais. Não apenas foram criadas novas rotas e frequências, mas companhias também apri> Continua na pág. 06

HISTÓRICO

A evolução anual da movimentação de passageiros em voos internacionais na última década. Inclui brasileiros (cerca de 70% do movimento) e estrangeiros. 25M

20M

17,5 15M

19,5

21,2

20,6

21,5

15,3 13,4

10M

18,6

20,9

12,0

12,7

5M

0M 2007

2008

2009

2010

2011

2012

Movimentação

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2013

2014

2015

2016

2017

Fonte: Secretaria Nacional de Aviação Civil

22/02/2018 20:06:18


Sem tĂ­tulo-11 17

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06

< Continuação da pág. 04

moraram seus produtos trazendo maior capacidade, fato comprovado pelo aumento de assentos percentualmente superior ao de voos: 20,5% (de 245 mil para 295 mil lugares ofertados por semana). Os números comparam as operações de fevereiro deste ano com as do mesmo mês de 2017. Divididas por continentes, as performances foram positivas – com exceção da Ásia, que este ano possui 23,3% menos voos (de 30 para 23), devido à saída do Brasil de empresas como a Singapore Airlines e a Etihad Airways. Todos os outros mercados tiveram crescimentos notáveis: Europa, de 221 para 235 (6,3%); América Latina, de 624 para 764 (22,4%); África, de 26 para 33 (26,9%); e América do Norte, de 208 para 270 (29,8%).

INTERESSE NATURAL

Números podem evidenciar esse desejo das aéreas de investir na malha internacional do Brasil, mas a voz dos dirigentes das companhias deixa claro que tal estratégia é cercada de confiança em relação ao mercado consumidor nacional. Afinal, a crise deixou uma fatia considerável de viajantes com seus planos adiados, a famosa demanda reprimida. O interesse das empresas neste segmento não surpreende, pelo menos ao vice-presidente de Receitas da Azul Linhas Aéreas, Abhi Shah: “o cliente está pedindo estes voos internacionais”. “Esta expansão estratégica é possível”, relata o diretor de Vendas e Marketing da Latam Brasil, Igor Miranda, “porque seguimos atentos a todas as oportunidades de rotas sustentáveis”. E certamente elas existem, visto que a companhia tem anunciado com frequência novas rotas definitivas, como São Paulo-Mendoza (a partir de março de 2018) e São Paulo-Boston (a partir de julho de 2018), ou temporárias, como São Paulo-Las Vegas (junho a agosto de 2018). Veja o quadro completo na pág. 07. Companhias internacionais há muito estabelecidas no Brasil enxergam igualmente o espaço para crescimento de oferta na malha brasileira. “A decisão de aumentar as frequências e a criação de novas rotas são tomadas com base na procura dos consumidores por destinos específicos e nossa capacidade de atendê-los”, explica o diretor regional de Vendas da American Airlines no Brasil, Dilson Verçosa Jr. Obviamente que cada companhia aérea desenha estratégias e operações de acordo com peculiaridades de seus produtos. No caso da Aerolíneas Argentinas, o gerente geral no Brasil, Gonzalo Romero, afirma ter “olhado de perto que o Sul do Brasil teve uma recuperação mais rápida que o restante do Brasil. Por isso decidimos apostar em ter mais voos, principalmente no Rio Grande do Sul”. O diretor geral da Tap no Brasil, Mario Carvalho, se apoia no histórico de investimentos da aérea portuguesa no País. “Nos momentos bons e nos momentos ruins, com a economia em alta ou em baixa, com o mercado aquecido ou não, a Tap tem mantido sua operação no País, e acredito que isso é reconhecido pelos nossos passageiros, que têm prestigiado a empresa a conseguir expressivos resultados aqui no Brasil”, relata o executivo da aérea, que tem relação estreita com a Azul. Tratando da conectividade do passageiro já dentro do território brasileiro, Abhi Shah, VP da Azul, afirma

Abhi Shah, Azul Linhas Aéreas: "os clientes estão pedindo estes voos internacionais

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que o movimento de expansão da malha internacional “é natural para aéreas brasileiras que tenham uma malha grande no Brasil”. “Tem muitos passageiros indo para a Flórida e Nova York, é natural que Avianca e Gol queiram participar desses mercados”, exemplifica o executivo, que acredita haver “espaço para todo mundo crescer”.

ALIANÇAS

DE ONDE SAEM

Quais são os aeroportos brasileiros que operam voos internacionais e qual é o volume dessa oferta AEROPORTO Aracaju — AJU Belém — BEL Belo Horizonte — CNF Brasília — BSB Cabo Frio — CFB Campo Grande — CGR Curitiba — CWB Florianópolis — FLN Fortaleza — FOR Foz do Iguaçu — IGU João Pessoa — JPA Maceió — MCZ Manaus — MAO Natal — NAT Navegantes — NVT Porto Alegre — POA Porto Seguro — BPS Recife — REC Rio de Janeiro — GIG Salvador — SSA São Paulo — GRU São Paulo/Campinas — VCP TOTAL

VOOS SEMANAIS 1 13 39 33 1 3 4 46 16 5 1 2 16 7 8 37 6 23 293 22 718 31 1.325

ASSENTOS SEMANAIS 178 2.218 7.910 6.452 118 150 200 7.918 3.452 720 178 356 1.930 1.606 970 5.464 1.036 5.064 62.361 4.819 175.740 6.854 295.694

Essa aproximação entre companhias aéreas brasileiras e estrangeiras, proporcionando uma malha mais rica tanto para viajantes chegando ao País quanto para aqueles em saída, é um dos motivadores dessa expansão “sustentável”, baseada na tomada de menos riscos se comparado a operações inteiramente individuais. “A marca Azul não tem muita visibilidade nos Estados Unidos, os clientes gringos preferem voar American, Delta e United, é mais natural para eles. Para o passageiro brasileiro acontece o mesmo, preferem as aéreas brasileiras”, continua Shah. “Esse tipo de demanda faz toda diferença para um voo que ganha dinheiro e outro que não ganha.” “Por isso trabalho muito próximo da Fonte: PANROTAS; dados relativos à operação em janeiro/2018 Oneworld, trabalhamos muito perto com nossos parceiros, como a Jet Blue, a Tap e a Uni- um panorama para explicar o movimento, resuminted. Isso faz muita diferença. A conectividade ajuda, a do-o em dois motivos: incentivos de governos loalimentação do hub ajuda, mas com certeza acredito cais e o crescimento da aviação no País. “O mercaque tenha muita demanda fora de São Paulo e fora do do aéreo brasileiro está crescendo, tem passageiros Rio”, aposta. A Tap, por exemplo, cita ele, tem quase 40 de diferentes Estados que geralmente não tinham cidades operando na Europa, dez só na Espanha. “Eles acesso ao voo, à conectividade direta, e estão mostrando sua potencialidade. Outro motivo é o benefítransportam muitos clientes nossos.” Na mesma toada, o vice-presidente comercial, de Mar- cio que os Estados estão dando às companhias, de keting e Cargas da Avianca Brasil, Tarcísio Gargioni, crê ICMS, de impostos, de diferentes taxas, e isso está que “a sustentação de voos fora do eixo Rio-São Paulo ajudando o mercado aéreo internacional e descendepende muito das conexões dos voos fora do País e tralizando a operação”. um pouco do volume das conexões domésticas e dos Ao redor do Brasil, cinco aeroportos que não operavam voos internacionais em fevereiro de 2017 destinos”. Como exemplo, o veterano cita o voo entre São Paulo hoje possuem ligações com destinos estrangeiros. e Santiago. “É uma demanda que já vinha sendo so- Dentre as novidades, Buenos Aires é praticamente licitada para atender as 12 empresas estrangeiras da hegemônica, com rotas para Aracaju (Gol), Cabo Star Alliance (à qual a Avianca Brasil é associada) que Frio (Azul), João Pessoa (Gol), Maceió (Gol) e Naveoperam no Brasil”, afirma. “Essa demanda, associada gantes (Azul e Gol). Campo Grande é a outra cidade, a uma demanda natural entre Brasil e Chile, nos apre- agora ligada a Assunção (Amaszonas). sentou um estudo bastante viável para entrar e fazer “É natural que o crescimento do mercado braesses voos, para atender a Star com uma aeronave de sileiro tenha demonstrado que há outros mercados, outros hubs no Brasil, que podem se grande porte.” conectar com voos internacionais”, diz Tarcísio Gargioni, da Avianca Brasil. Outras cinco cidades Mais do que aumentar a oferta com novos des- registraram crescimentos substanciais em saítinos, equipamentos ou horários, a grande ten- das internacionais de acordo com o estudo realidência do segmento nos últimos meses é a sua zado pela PANROTAS. Natal subiu de cinco para diversificação. Criar produtos alocados em gran- sete voos semanais (+40%); Recife, de 16 para des centros e que possibilitem a ligação com 23 (+43,8%); Fortaleza, de 11 para 16 (+45,5%); mercados outrora esquecidos parece ser regra. Belo Horizonte, de 25 para 39 (+56%); Campinas, de 19 para 31 (+63,2%); e Florianópolis, de 16 Descentralização é a palavra. Gonzalo Romero, da Aerolíneas Argentinas, traça para 46 (187,5%).

NOVOS HUBS

Dilson Verçosa Jr, American Airlines: "estratégia da companhia está em São Paulo e Rio"

Gonzalo Romero, Aerolíneas Argentinas: "Sul teve recuperação mais rápida que resto do Brasil"

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07 NORDESTE

Anunciados os novos voos Fortaleza-Orlando e Salvador-Miami, além do aumento de frequências para Fortaleza-Miami e Recife-Miami, a Latam Brasil tem a premissa de que “o Nordeste precisa ser mais do que um simples ponto de conexão com empresas parceiras de outros continentes”, afirma o diretor de Vendas e Marketing, Igor Miranda. “Nossos novos voos diretos representam apenas o início de negociações para outros futuros investimentos na região. Seguiremos nos esforçando junto aos governos estaduais para criar mercados rentáveis e sustentáveis”, complementa. A Gol que, a partir de novembro, voará para os Estados Unidos (Orlando e Miami) saindo de Fortaleza e Brasília, defende uma malha “estruturada para que os clientes tenham um alto nível de conectividade com todos os destinos da companhia e parceiras”, como atesta o vice-presidente de Vendas e Marketing, Eduardo Bernardes Neto. “Acreditamos no potencial das demais cidades fora do eixo Rio-São Paulo, tanto que temos saídas internacionais a partir de 15 capitais. Nosso compromisso é de desenvolver cada vez mais o fluxo de viagens entre os clientes que saem de diversos pontos do Brasil, seja no mercado doméstico, para a América do Sul ou Estados Unidos.” Com operações ininterruptas em Recife há mais de 50 anos, em Fortaleza há 20 e em Belo Horizonte há dez, a Tap exalta seu pioneirismo na operação dentre as aéreas estrangeiras. “Já houve, em anos anteriores, iniciativas de algumas companhias em aeroportos fora do eixo Rio-São Paulo, que acabaram se mostrando ações pontuais. Essa não é a forma de atuação da Tap, que tem no Brasil um de seus mercados prioritários”, reforça o diretor geral, Mario Carvalho. No passado, empresas como Air France e Iberia experimentaram essas operações. A primeira está voltando ao Nordeste este ano e a segunda ainda não demonstrou a intenção de retornar. Ferrenha defensora da exploração de novos hubs fora do grande eixo, a Azul utiliza o exemplo de Viracopos para mostrar como um consumidor bem conectado “pega gosto” pelas viagens aéreas. “Antes da Azul, Viracopos tinha 15 voos por dia, hoje tem 150. Onde estavam esses passageiros? Eles estão voando mais porque é muito mais conveniente. Quando você dá o serviço mais conveniente, horários melhores, destinos e frequências, o cliente vai voar mais”, aposta o vice-presidente de Receitas, Abhi Shah. “O brasileiro antigo foca muito em Rio e São Paulo, e a Azul mostrou para o mercado em geral que há muita demanda, muitos passageiros em outras regiões do País.”

SÃO PAULO E RIO

Embora esse discurso em prol da descentralização esteja de fato sendo colocado em prática no Brasil, a espinha dorsal da aviação internacional no País continua sendo São Paulo, intacta no posto, com 56,53% de share dos voos para o Exterior (incluindo os 2,34% de Campinas, e os 54,19% de Guarulhos). Hoje, Guarulhos opera 718 voos internacionais semanalmente. Em comparação com fevereiro do ano passado, que registrava 665 saídas, houve crescimento de 8%. São 175,7 mil assentos disponíveis a cada semana no Aeroporto Internacional de São Paulo, 11,6% a mais do que os 157,4 mil ofertados no mesmo período do ano passado. Razoavelmente atrás da capital paulista, mas consolidado como segunda força em saídas internacionais, o Rio de Janeiro ope-

Igor Miranda, Latam Brasil: "Nordeste precisa ser mais que um ponto de conexão"

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28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

O QUE VEM POR AÍ

Novas rotas definitivas, temporárias e acréscimos de frequências já confirmados por companhias aéreas nacionais e estrangeiras que atuam no Brasil* ORIGEM

DESTINO

Doha Punta Cana

Rio de Janeiro (GIG) Brasília

Jujuy

São Paulo (GRU)

Ilha do Sal Buenos Aires (EZE) Roma Mendoza Córdoba Rosário

Fortaleza São Paulo (GRU) São Paulo (GRU) São Paulo (GRU) Recife Recife

Buenos Aires (EZE)

Porto Alegre

Miami Miami Nova York (JKF) Amsterdã Paris (CDG) Fort Lauderdale Londres (LHR) Madri Madri Madri Miami Las Vegas Adis Abeba Tucumán Bariloche Buenos Aires (EZE) Orlando Roma Cidade do Panamá Cidade do Panamá Boston Paris (ORY) Paris (CDG) Paris (CDG) Orlando Orlando Miami Miami

Recife Salvador São Paulo (GRU) Fortaleza Fortaleza Recife Rio de Janeiro (GIG) Recife Rio de Janeiro (GIG) Salvador Fortaleza São Paulo (GRU) São Paulo (GRU) São Paulo (GRU) São Paulo (VCP) Recife Fortaleza São Paulo (GRU) Fortaleza Salvador São Paulo (GRU) São Paulo (VCP) Fortaleza Rio de Janeiro (GIG) Brasília Fortaleza Brasília Fortaleza

CIA AÉREA Qatar Latam Aerolíneas Argentinas TACV Ethiopian Latam Latam Azul Azul Aerolíneas Argentinas Latam Latam Latam KLM Joon (AF) Azul British Air Europa Air Europa Air Europa Latam Latam Ethiopian Latam Azul Latam Latam Latam Copa Copa Latam Aigle Azur Joon (AF) Air France Gol Gol Gol Gol

VOOS (POR SEMANA) 4x 2x

Data a definir Janeiro/18

1x

Jan e Fev/18

2x 4x 3x 3x 1x 1x

Fevereiro/18 Março/18 Março/18 Março/18 Março/18 Março/18

De 7x para 14x

Abril/18

De 1x para 2x 1x De 9x para 12x 3x 2x 3x De 6x para 7x 3x 3x De 3x para 5x 1x 3x De 5x para 7x 3x De 1x para 3x De 1x para 2x 2x De 3x para 5x 2x 2x 4x 3x De 2x para 3x de 7x para 10x 7x 7x 7x 7x

Abril/18 Abril/18 Abril/18 Maio/18 Maio/18 Maio/18 Maio/18 Maio/18 Maio/18 Maio/18 Maio/18 Jun a Ago/18 Junho/18 Junho/18 Jun a Ago/18 Junho/18 Junho/18 Junho/18 Julho/18 Julho/18 Julho/18 Julho/18 Outubro/18 Outubro/18 Novembro/18 Novembro/18 Novembro/18 Novembro/18

* No final de 2017, a Latam Brasil anunciou o interesse em operar rotas para Tel Aviv, em Israel, e para Lisboa, em Portugal. Ambos os voos, que sairão de Guarulhos, aguardam a aprovação de órgãos regulatórios para serem oficializados.

ra hoje 293 voos internacionais (crescimento de 26,3% e 22,11% de share). Estão disponíveis no Galeão, semanalmente, 62,3 mil assentos – 13,8 mil ou 28,5% a mais do que no ano passado. Para Tarcísio Gargioni, “todos vão crescer juntos”. “Não será possível que outros mercados cresçam e São Paulo não cresça. Claro que surgirão oportunidades internacionais fora de São Paulo por conta desse crescimento de demanda e formação de hubs como Brasília e o Nordeste, mas não há dúvidas de que São Paulo continuará crescendo no mesmo ritmo que o País todo vai crescer.” Esta visão e a estrutura que a companhia possui no Aeroporto de Guarulhos explicam sua escolha para se-

Mario Carvalho, Tap: "Brasil é mercado prioritário para nossa empresa"

INÍCIO

Fonte: PANROTAS

diar os últimos lançamentos internacionais da aérea. “O maior hub da Avianca Brasil também está em São Paulo, é mais do que natural que nós operássemos os dois novos destinos (Miami e Nova York) saindo de São Paulo. É a maior demanda e é onde nossa malha se concentra com nossas melhores conexões”, complementa. O gerente geral da Aerolíneas Argentinas no Brasil, Gonzalo Romero, defende que Rio e São Paulo “não atingiram o máximo” e “ainda têm muito a oferecer”. Dilson Verçosa Jr, comenta que, apesar de apostar no crescimento de outras capitais, “tanto Guarulhos quanto Galeão são muito estratégicos para a American por serem os maiores centros turísticos e corporativos do País”.

Tarcísio Gargioni, Avianca Brasil: "Há outros hubs, fora do Rio e São Paulo, que podem se conectar com voos internacionais"

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08 Consolidadoras

28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

> Rodrigo Vieira

O céu (não) é o limite

Emerson Camilo, CEO, e Guilherme Miranda, coordenador do Mais FTG, responsável pela implementação do terrestre na Flytour Gapnet

A DISPUTA NA CONSOLIDAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE VIAGENS ESTÁ CADA VEZ MAIS ACIRRADA, E AS EMPRESAS DESSE SEGMENTO ANO APÓS ANO BRIGAM PELA PREFERÊNCIA DO

agente de viagens. Enquanto as menores atacam com atendimento mais próximo, as gigantes do mercado tentam fazer valer as fusões, o porte e a estrutura que um dia as fizeram ser o que são. É o caso da Flytour Gapnet. O entrosamento entre as duas empresas envolvidas na fusão está finalmente aparecendo. A consolidadora faturou mais de R$ 2 bilhões no ano passado, e prevê alta de 13% sobre essa cifra em 2018, mas isso apenas com aéreo. Chegou a hora de aproveitar o backoffice, a tecnologia e o respeito de dois nomes fortes no setor para expandir o leque de produtos. Chegou a hora de entrar no terrestre. A partir de março, a plataforma Maisfly oferecerá hotéis, aluguel de carro e cartões de assistência aos agentes. Um pouco mais para frente, rodoviário e táxis também estarão disponíveis. A estimativa é que esses produtos auxiliares endossem a receita da empresa em R$ 50 milhões até a chegada de 2019. Nada mau para um começo, segundo o CEO Emerson Camilo. Ele reuniu 100 executivos da equipe comercial em São Paulo na última semana para a terceira edição da convenção de vendas da empresa, o Foco FTG. Logo na abertura, recebeu os elogios de dois dos líderes do Grupo Flytour, Ivo Lins e Rui Alves, pelo salto dado de 2015, quando saiu a fusão, até hoje. A consolidadora tem 43 pontos de vendas nacionais: 13 bases e 30 home offices, mais do que o dobro dos 21 registrados no início. Até o fim do ano há pelo menos mais três pontos remotos confirmados, Sorocaba e Presidente Prudente, no interior de São Paulo, além de Criciúma (SC). Entretanto, o assunto que pegou mesmo no evento foi a entrada da consolidadora no terrestre. "Estamos entrando pesado na concorrência neste segmento, com nacional, com inter, com prazo de pagamento. Toda confiança e suporte que oferecemos no aéreo agora será entregue em hotéis, seguro viagem, carros e outros produtos", garante Emerson Camilo.

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"Com o Mais FTG, os agentes recebem fatura e têm atendimento da Flytour Gapnet. Aquele negócio de faturamento com vários fornecedores será convergido em um único canal que abrangerá carros, assistência, hotéis e, claro, bilhete aéreo”, completa o CEO, assegurando que não há concorrência com nenhuma operadora do grupo pelo fato de não ser uma venda empacotada. Mais FTG é o nome da operação terrestre da Flytour Gapnet. Quem coordena o projeto é Guilherme Miranda, que ALÉM DE CRIAR PONTOS REMOTOS EM CRIsoma passagens por Trend, CVC e a antiga Tam Viagens. CIÚMA (SC), SOROCABA (SP) E PRESIDENTE Ele garante que os produtos encontrados no canal da PRUDENTE (SP), A FLYTOUR GAPNET ESTÁ REconsolidadora não serão mais caros do que aqueles FORÇANDO ALGUMAS DAS PRAÇAS EM QUE JÁ encontrados em outros canais B2B. "Serão iguais ou atua. O Foco FTG também serviu para apresenmais baixos, devido ao nosso alto volume de negociatar esses profissionais, alguns deles com dias ção", explica Miranda. "Nossas vantagens vão além, de casa. Confira: pois temos o respaldo de um grande grupo, o que nos Campo Grande — Juliana Galvão: permite utilizar de seus departamentos de Tecnologia, juliana.galvao@ftgp.com.br Suporte e Vendas." Passo Fundo (RS) — Edna Konograi: Em termos de navegabilidade, Guilherme Miranda edna.konograi@ftgp.com.br garante que o layout e o sistema são bem parecidos Juiz de Fora (MG) — Aloísio Almeida: com o do aéreo. “O que vai diferenciar é o formato e aloisio.almeida@ftgp.com.br o posicionamento desses novos departamentos, mas Ipatinga (MG) — Veronica Miranda: em funcionalidade será basicamente a mesma coisa.” veronica.miranda@ftgp.com.br Os fornecedores de cartão de assistência serão TraTeresina — Raquel Feitosa: vel Ace e Assist Card, e, os de carro, Movida e Localiza raquel.feitosa@ftgp.com.br Hertz são os de carros. O Mais FTG não estará disponível imediatamente no Mais Fly mobile, mas deve entrar até o fim do ano. Turkish, Gol, Delta, Air France-KLM, Emirates, Travel Ace, Avianca e as operadoras Flytour Viagens e MMTGapnet foram alguns dos parceiros que se apresentaram Juliana Galvão, de Campo Grande, Edna Konograi, de Passo para os 100 profissioFundo (RS), Aloísio Almeida, de Juiz de Fora (MG), Veronica Miranda, de Ipatinga (MG) e Raquel Feitosa, de Teresina nais presentes.p

R EC ÉM C H EG A D O S

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Flashes

1 Santoro Neto, Gilson Filho, Rui Alves, Ivo Lins e Emerson Camilo, do Grupo Flytour 2 Diego Guerreiro (SÃO), Eliana Pio (SÃO), Alayde Santos (SÃO), Paulo Zamboni (NYC), Fabio Rocha (SÃO), Pamela Meira (SÃO) e Lucas Castanheira (SÃO) 3 Francisco Campelo (SSA), Ednart Silva (SSA), Marilene Oliveira (IOS), Thais Santos (SSA) e Robson Ramos (SSA) 4 Santoro Neto (BSB), Juliana Galvão (CGR), André Gonçalvez (CGB) e Luiz Cunha (CGB) 5 Equipe MMTGapnet e Flytour Viagens presente no evento da consolidadora: Emerson Amaral, Bábara Picolo, Michael Barkoczy, Daniel Firmino e Ronaldo Faria 6 Naru Kashiwaba (SÃO), Paula Pexe (SJK), Ana Paula Pensa (CPQ), Claudia Dias (SJP), Cintia Paro (CPQ), Fernanda Sousa (SJK) e Fernando Abreu (JPA) 7 Carlos Sardo, Flavio Correa, Patricia Dine, Felipe Coimbra, Ricardo Moreira e Douglas Azevedo, todos do Rio 8 Daniela Santos, Guilherme Miranda, Karin Lima e Emerson Camilo. Mulheres da Emirates Airline e homens da Flytour Gapnet 9 Douglas Dutra, Flavia Figueiredo, Ester Rosa, Bruna Cascais e Santoro Neto, todos BSB 10 Wellington Coutinho, Fernando Monteiro, Thaiana Miranda e Leandro Mata, todos de BHZ 11 Cleber Luciano, Emerson Castanho, Rafael Gusson, Gilson Alves Filho e Joni Oliveira, todos de SÃO 12 Paula Dias e Marcela Braga, ambas de SÃO 13 Renato Nunes (SLZ) e Guilherme Bianchini (NAT) 14 Fabio Cardoso (REC) e Vanessa Menezes (MCZ) 15 Rafael Gusson (SÃO) e Mariana Bernava (MGF)

3 o Fo c o F TG

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Segunda, 19 de março

08h30

Abertura do credenciamento e café de boas-vindas

09h50

Abertura oficial e mensagem do presidente da PANROTAS, Guillermo Alcorta

10h20

Ética e combate à corrupção mudaram a forma como se faz negócios no Brasil? :: Deltan Dallagnol, procurador da República no Ministério Público Federal

10h50

Como o mundo digital e os Millennials combatem a corrupção :: Pedro Vilanova, operador Serenata de Amor

11h15

Painel: Negócios Em 2018 O que muda para o Corporativo? Debate sobre melhores práticas em gestão de Viagens Corporativas. Parceria PANROTAS, Gol, Delta e AirFrance-KLM :: Fabio Camargo, diretor geral da Delta no Brasil :: Marcel Frigeira, gestor de viagens da IBM para América Latina

apresenta a palestra

14h40

A rota para os negócios digitais :: Claudio Soutto, sócio da KPMG Brasil

15h00

Painel: Negócios em 2018 Onde as empresas irão buscar novos negócios? :: Antonio Dias, diretor executivo da rede Royal Palm Hotels & Resorts :: Charlie Cracknell, diretor Senior da WTM Latin America, IGTM e Travel Forward :: Luis Paulo Luppa, CEO do Grupo Trend :: Paulo Frias, diretor de Vendas AccorHotels América do Sul

15h30

COFFEE BREAK

apresenta a palestra

11h55

Mobile e a venda de viagens :: Pedro Reiss, CEO da Wunderman Brasil

12h20

ALMOÇO

13h35

Os desafios de liderar um mega grupo durante o processo sucessório :: Christiano Oliveira, presidente do Grupo Flytour

14h20

Profissionalização na indústria de Viagens: o desafio de transformar empresas em ambientes de contínua mudança :: Eduardo Kina, CEO da Alatur JTB

16h10

PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 As estratégias e oportunidades em um novo cenário com corporações gigantes :: Ana Maria Berto, sócia-diretora geral da Orinter Tour & Travel :: Arnaldo Franken, sócio da ADturismo e Casa do Agente :: Cynthia Rodrigues, diretora da Interep :: Juarez Cintra Neto, presidente do Grupo Ancoradouro

16h45

Painel: Negócios Em 2018 Cabem mais OTAs? :: Bob Rossato, sócio-fundador do ViajaNet :: Jackson Fernando de Andrade, diretor executivo e sócio fundador da Wooba :: Luciano Barretto, country manager da Almundo Brasil :: Scott Crawford, vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da Brand Expedia Group

17h20

ENCERRAMENTO

ALIANÇA INSTITUCIONAL PATROCÍNIO PREMIUM

Aerolito

Aerolito

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PATROCÍNIO GOLD

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(até 15 de março)*

ÚLTIMO LOTE: R$ 1.200

SÃO PAULO *

08h30

Abertura do credenciamento e café de boas-vindas

08h30

Boas-vindas PANROTAS

Terça, 20 de março 13h35

apresenta a palestra

10h00

Painel: Negócios em 2018 Para onde vai a distribuição? :: Bruno Lasansky, diretor da Localiza :: Eduardo Bernardes, vice-presidente comercial e de Marketing da Gol Linhas Aéreas :: Luis Ferrinho, CEO na Omnibees :: Magda Nassar, presidente do Conselho de Administração da Braztoa

Como vender experiências de viagens para a geração Millennial :: Richard Launder, presidente da The Travel Corporation EUA (grupo proprietário da Contiki)

apresenta a palestra

14h10

Os avanços e a aplicação da Inteligência Artificial no Turismo — Watson (IBM) :: Christiane Berlinck, líder de Recursos humanos da IBM Brasil

apresenta a palestra

10h35

Estamos às cegas? O que podemos esperar do panorama econômico para 2018 :: Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco apresenta a palestra

14h35

Diversos Somos Todos – valorização, promoção e gestão da diversidade nas organizações :: Amara Moira, doutora em teoria literária pela Unicamp, escritora e professora de literatura no curso Descomplica :: Reinaldo Bulgarelli, educador e sócio-diretor da empresa Txai Consultoria e Educação

15h05

PAINEL: NEGÓCIOS EM 2018 As dores e as delícias de ser uma empresa de Turismo de capital aberto :: Luiz Eduardo Falco, CEO da CVC Corp

15h35

Pesquisa EXCLUSIVA sobre tendências em viagens na América Latina Parceria PANROTAS e Edelman Brasil :: Camila Anauate, líder do núcleo de Turismo e Serviços na Edelman :: Eduardo Fleury, country manager do Kayak no Brasil :: Marina Gouvêa de Souza, CEO da Primetour-Primetravel :: Nina Giglio, Marketing da WGSN

apresenta a palestra

11h05

11h35

O futuro do trabalho e a inovação :: Tiago Mattos, futurista, empreendedor e educador

Inteligência Artificial e a aplicação no Turismo :: Philip Likens, diretor do Sabre Labs

12h00

Comentários finais e conclusões :: Lígia Zotini

12h15

ALMOÇO

16h00

NETWORKING COFFEE

17h00

ENCERRAMENTO *Os horários, conteúdos e palestrantes poderão ser alterados sem aviso prévio.

PATROCÍNIO SILVER

CENOGRAFIA

GASTRONOMIA

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Aerolito

APOIO INSTITUCIONAL

Aerolito

TES CENOGRAFIA

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APOIO

Aerolito Gestão em movimento

Mais informações: forum.panrotas.com.br Forum PANROTAS_56x42cm.indd 11

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ESPAÇOALAGEV Edição 21 – 28 de fevereiro de 2018

w w w. a l a g e v. o r g

Parte integrante do Jornal PANROTAS

MANTENEDORES ALAGEV

A arte de fazer muito com pouco

Teizen > Beatrice e Karina Cedeño

Clientes cobram eventos melhores, mas com menos verba, reflexo da crise econômica do País. Sobrou para os gestores

ENTREGAR MAIS COM MENOS. HOJE EM DIA MUITO SE OUVE SOBRE ISSO, POSSIVELMENTE COMO UM REFLEXO DA CRISE ECONÔMICA QUE O PAÍS ENFRENTOU NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS. A TENDÊNCIA LEVA ORGANIZADORES DE EVENTOS E FORNECEDORES A BUSCAREM MANEIRAS CRIATIVAS DE ALCANÇAR O RESULTADO ALMEJADO PELO CLIENTE FINAL, MAS COM UM BUDGET REDUZIDO. O ORÇAMENTO DIMINUIU, MAS A COBRANÇA É A MESMA. “Vimos muito isso de 2015 para cá. Muitos clientes querem manter a quantidade de eventos que tiveram ou até mesmo aumentar o número, mas com menos verba. E é com nós, fornecedores, que eles vão buscar economia”, lamenta a gerente de Vendas sênior Mice da Hotel Direto, Elian Zanelato. “Os valores negociados chegam a ser até 30% menores, e a gente tem como objetivo oferecer sempre o melhor serviço, mas há situações em que trabalhar com valores muito baixos se torna impossível, já que não dá para deixar a qualidade de lado”, relata o diretor da Passaggio Car & Services, Nicola Besha-

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ra, lembrando que, em seu caso, na contramão dos baixos orçamentos estão os reajustes em tarifas de combustível, seguro pessoal, mão de obra e outras despesas operacionais. A realidade é a mesma para os que fornecem equipamentos audiovisuais para eventos. “Os orçamentos vêm apresentando uma redução de 10% a 20% do seu valor, dependendo da quantidade de equipamento que está sendo contratada e do período que o evento vai ser realizado. Porém, mesmo que os clientes tenham a readequação de custos em seus projetos, jamais reduziremos a qualidade dos serviços prestados”, enfatiza a diretora comercial da Focus Audiovisual, Daniele Belini, explicando que a diminuição nos orçamentos teve início em meados de 2016 e seguiu em 2017. A solução adotada por Daniele e sua equipe é realizar parcerias com os clientes, propondo vantagens comerciais para os que possuem demanda de eventos, treinamentos e reuniões. “Quando existe volume de negócios, as transações são melhores e existe um

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planejamento. Temos conseguido bons resultados”, conta. Beshara afirma que o problema seria resolvido se as empresas filtrassem o número de fornecedores, fidelizando-se a um ou dois, o que contribuiria para gerir melhor os gastos e facilitar a negociação de tarifas. “Mas não é o que tem acontecido no mercado, já que com a realização de grandes eventos a concorrência aumenta”, relata o executivo.

TRANSPARÊNCIA

É claro que a transparência nas negociações também é muito importante para resolver esses dilemas. Ambas as partes precisam chegar, juntas, a valores possíveis que favoreçam as duas. “O objetivo é sempre praticar o preço justo, sem ser abusivo e nem abaixo do mercado”, ressalta Beshara. E o que os clientes estão pedindo com menos dinheiro disponível? A gerente comercial da Trade Turismo, Carolina Tanasi, vem percebendo, por exemplo, que muitos estão fazendo reuniões para 50 pessoas em restaurantes, em vez de hotéis – onde é necessário pagar pelo uso da sala. “É uma opção que estou vendo muito desde 2016, já que apenas o cardápio é cobrado”, diz. Outra mudança é relacionada ao transporte terrestre. Presidentes e

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diretores costumavam utilizar veículos individuais. Hoje, muitas empresas estão optando por transportar todos em vans ou micro-ônibus, sem distinção de cargo. “Hoje muitas empresas optam por levar dez convidados em um carro que seria usado para um, sem deixar de lado o conforto e a qualidade do serviço. As empresas também estão buscando fazer eventos mais regionais, que não exijam o deslocamento dos funcionários em longas distâncias”, conta o diretor da Passaggio. Pacotes de bebidas também entram na lista dos itens reduzidos em tempos como os atuais. “Administrar uma opção fechada é muito mais fácil, mas cada vez mais as companhias não querem desse jeito, pois é mais caro. Optam, então, por fazer por consumo, o que acaba gerando muitos questionamentos na hora do faturamento. Temos que apurar todos os detalhes, o que nos dá um retrabalho”, comenta Carolina. Palestrantes mais renomados também estão sendo substituídos por pessoas um pouco menos conhecidas – mas que não deixam de ser qualificadas. “Quando não há outra maneira e todos os custos foram cortados, o cliente acaba optando por alguém não tão renomado”, conta Elian. Os clássicos coffee breaks também estão sofrendo algumas mudanças. Agora em vez de

O diretor da Passaggio Car & Services, Nicola Beshara

fazer um de manhã e outro à tarde, os almoços são estendidos para que o do final do dia seja cortado. E, obviamente, com a demanda por mais criatividade, surge também mais trabalho. O que antes podia ser feito em dez planilhas, por exemplo, hoje é feito em 80. O cliente não tem dinheiro para gastar no evento completo, então quer outras possibilidades e adaptações que vão gerando trabalho operacional. “A quantidade de negociações que precisamos fazer e de arquivos para enviar é muito maior que antes”, lamenta. E como será o futuro das negociações? “Vivemos um momento econômico

A diretora comercial da Focus Audiovisual, Daniele Belini

cheio de incertezas em um ano de Copa do Mundo e eleições. Elas não devem sofrer mais redução do que vêm tendo, mas temos um cenário incerto pela frente, mesmo vendo com otimismo o ano de 2018 e acreditar que será melhor que o ano passado”, opina Daniele. Apesar dos desafios, a gerente comercial da Trade Turismo acredita que a adaptação já ocorreu e que a tendência é que isso se normalize. “Valeu muito de experiência, tanto para gestores, quanto para as agências, a abrir os horizontes. Ainda que tenha sido um susto, é um aprendizado para toda a cadeia”, finaliza Carolina.p

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28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

>> Eduarda Chagas

Quem é quem na Ancoradouro

Juarez Cintra Neto e Juarez Cintra Filho. “Família” é palavra-chave no grupo

“SOMOS UM CONSOLIDADOR ARTESANAL; CONSEGUIMOS ATENDER O CLIENTE DA FORMA QUE ELE NECESSITA.” PARA O PRESIDENTE da Ancoradouro, Juarez Cintra Neto, esse é um dos principais diferenciais da empresa, criada em Campinas (SP) há 30 anos, como operadora de cruzeiros, que logo expandiu as operações e se tornou consolidadora de bilhetes aéreos. O orgulho de ter nascido no interior do Estado é algo impossível de esconder na empresa. “Saímos do interior para as capitais. Esse caminho inverso é mais trabalhoso, mas aprendemos muito”, afirma Neto. Hoje, a matriz do grupo, que começou em um escritório de 50 metros quadrados e cinco funcionários, segue na cidade, em um edifício de mais de quatro mil metros quadrados no bairro Cambuí. O grupo tem aproximadamente 250 colaboradores. A expansão para o Brasil se mostra no número de filiais. Atualmente, são seis: Ribeirão Preto (SP), São José dos Campos (SP), Bauru (SP), São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória. As cidades que têm home office são Curitiba, Maringá (PR), Londrina (PR), São José do Rio Preto (SP), Presidente Prudente (SP), Maceió e

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Aracaju, mas até o fim do primeiro semestre a promessa é ter mais seis. Em 2002, a Ancoradouro Mondiale, operadora, tornou-se uma nova empresa no grupo. A companhia é ainda representante exclusiva da Royal Caribbean no interior paulista. Dos cerca 250 funcionários atuais, 217 atuam exclusivamente na consolidadora. “A gente procura sempre reconhecer o talento. Tem gente aqui que começou como office boy e hoje é diretor da empresa”, ressalta o vice-presidente comercial do grupo, Cassio Oliveira. “A gente compartilha com os colaboradores os nossos objetivos. A gente diz onde quer chegar e diz o que precisa deles”, complementa. Com a equipe, os executivos dizem manter o clima familiar, outra palavra-chave para o grupo. Neto é filho do fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ancoradouro, Juarez Cintra. “No Encontro Ancoradouro e em outros eventos que a gente faz, fica muito clara essa nossa união entre diretoria, gerente, funcionários e clientes”, destaca Neto. Esse ano, o evento chega à 27a edição e espera receber cerca de 600 profissionais.

DESAFIOS

Para Oliveira, as metas da Ancoradouro são pautadas nas dos agentes de viagens, único canal de vendas da empresa. “Nós temos como desafio nos tornarmos imprescindíveis na cadeia de distribuição. Quanto mais relevante o consolidador for, mais relevante o agente de viagens será e mais justificada estará a intermediação do agente”, justifica. Para suprir essa demanda, a empresa tem apostado também em tecnologia e em novas ferramentas. Um exemplo é o E-Fácil Plus, resultado do investimento de outras três empresas, além da Ancoradouro: Grupo BRT, PVT Consolidadora e Wooba. Hoje uma empresa à parte com 60 colaboradores, o E-Fácil Plus tem como objetivo o desenvolvimento e melhorias do sistema para atender os agentes de viagens. Daqui em diante, o objetivo é continuar competitivo e em expansão. “A consolidação teve grandes mudanças nos últimos anos. Aquisições, fusões e situações do tipo mexem bastante com mercado. Continuamos firmes no propósito de seguirmos crescendo com pernas próprias”, diz Neto.p

ll Nome: Grupo Ancoradouro ll Área de atuação: consolidação, operação e tecnologia

ll Fundação: 1987 ll Clientes atendidos: 3 mil agentes, com mais de 9 mil usuários no E-Fácil Plus

ll Matriz: Campinas (SP) ll 6 filiais: Ribeirão Preto (SP), São

José dos Campos (SP), Bauru (SP), São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória

ll 7 home offices: Curitiba, Maringá

(PR), Londrina (PR), São José do Rio Preto (SP), Presidente Prudente (SP), Maceió e Aracaju (mais seis serão anunciados até o fim do semestre, e o Nordeste deve ser fortemente contemplado devido aos novos voos)

ll Lançamento próximo: Até maio,

o produto carro deve ser inserido no portal e-Fácil Plus, no qual já existe aéreo, seguro viagem, hotel e rodoviário.

ll Funcionários: cerca de 250

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28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

> Continua na pág. 16

Ágatha Defendi e Ana Beatriz Moura, da recepção

Robson Camargo (diretor operacional), Marcos Prado (gerente operacional), Rafael Tobias (gerente de Vendas), Cássio Oliveira (vice-presidente comercial), Juarez Cintra Neto (presidente), Orlando Domingues (diretor administrativo e de RH), Juarez Cintra (presidente do Conselho do Grupo Ancoradouro), Daniela Donatoni (gerente financeira), Roberto Garbin (diretor financeiro), Marcelo Moraes (controller) e Daniel Castanho (diretor comercial)

Mariana Ferrari, gerente de Vendas São Paulo

Cesar Turlão (gerente de Produtos), Márcia Novaes (gerente de Operações), Camila Tambellini (gerente de Cruzeiros Marítimos) e Henrique Diniz (gerente de Vendas)

Soraya Romano, gerente operacional na filial de São Paulo

Cláudia Andries, secretária da presidência

Júlio Santana, Gabriel Pereira, Felipe Obata, Lucas Malagodi e Kauê Freitas, do Marketing

Carlos Alberto Ferreira (diretor Rio de Janeiro) e R. Cassulino (diretor São Paulo)

Juarez Cintra Neto e o recém-contratado Luiz Ambar, que chega para ser o vice-presidente de Novos Negócios da Ancoradouro

Fábio Provinciato, de Bauru (SP)

Guilherme Machado, de São José dos Campos (SP)

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Anthony Bringhente, de Ribeirão Preto (SP)

Valéria Ribeiro e Mara Nogueira, de Vitória

Solange Ferreira e Marcelo Cruz, do Rio de Janeiro

Luisa Bernardino, de São José dos Campos (SP)

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28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

< Continuação da pág. 15

>> Artur Luiz Andrade

LEVANTAR ÂNCORAS

Cássio Oliveira, vice-presidente comercial, Luiz Ambar, vice-presidente de Novos Negócios, Juarez Cintra Filho, presidente do Conselho, e Juarez Cintra Neto, presidente do Grupo Ancoradouro

COM VENDAS DE R$ 785 MILHÕES EM 2017, O GRUPO ANCORADOURO PRETENDE CHEGAR A R$ 1 BILHÃO DE FATURAMENTO

em 2018, ano em que promete ser mais agressivo e ágil no mercado, aproveitando oportunidades surgidas com o gigantismo de algumas concorrentes. “Com nossa proposta de empresa artesanal, conseguimos ir ao cliente e oferecer uma solução personalizada, nós nos adaptamos às suas necessidades. Nas gigantes, o agente de viagens tem de se adaptar às ferramentas oferecidas e pronto”, ressalta o presidente do grupo, Juarez Cintra Neto. Para aproveitar as oportunidades desse novo cenário, e também da retomada econômica e de um momento favorável aos agentes de viagens (que recebem de volta parte do público que havia migrado para as OTAs), a empresa de Campinas promete levantar âncoras e invadir o Brasil com os seis novos homeoffices, e também navegar pelas águas dos concorrentes, oferecendo as soluções personalizadas. Como parte dessa estratégia de crescimento e expansão, a Ancoradouro anunciou o executivo Luiz

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Ambar, que em dezembro deixou o Sabre, após 20 anos, como vice-presidente de Novos Negócios, posição criada especialmente para ele, que também passa a ser sócio da consolidadora no núcleo de novas soluções tecnológicas e comerciais que serão oferecidas às agências de viagens, clientes ou não da empresa de Campinas. Segundo Luiz Ambar, que tem grande experiência em tecnologia para agências de viagens, há uma grande oportunidade identificada na integração dos diversos processos e players que uma agência usa ao comprar produtos de viagens, como aéreo, rodoviário, hotéis, entre outros. Se hoje está tudo “separado”, em diversas telas e processos, Ambar e a Ancoradouro prometem integrar, colocar tudo no mesmo lugar, aumentando a competitividade e produtividade das agências. “Isso sem substituir qualquer player . Pelo contrário, vamos trabalhar com os OBTs, GDSs e demais empresas, para melhorar a performance da venda via agências, fortalecer esse canal e aumentar nossas vendas”, acrescen-

tou Juarez Neto. O presidente da Ancoradouro diz que o front e o back offices são bem atendidos no mercado, mas nenhuma empresa oferece às agências soluções no meio de tudo isso, para integrar e facilitar processos. De acordo com ele, além do diferencial da Ancoradouro de ter uma característica ágil e artesanal, é também valorizar o casamento de pessoas com os ideais da empresa. “E o Luiz Ambar tem o perfil perfeito para aproveitarmos as oportunidades que se apresentam no mercado e crescermos como queremos”, continua Neto, que não teme o gigantismo dos concorrentes. Para ele, a consolidação de empresas no setor (com grandes grupos se formando) só ajuda o posicionamento da Ancoradouro. “Estamos ansiosos para que anunciem logo a nova aquisição que vem por aí, pois será benéfico para empresas com nosso perfil.”

INTEGR AÇÃO

Ambar endossa elogiando a tradição e ética da Ancoradouro, mas também a agilidade para investir em inovação e oportunidades. Luiz

Ambar não quer dar muitos detalhes do pacote de soluções que já está oferecendo às agências, porque, segundo ele, “cada necessidade é diferente de uma agência para outra e também porque estamos desenvolvendo algo que nenhuma empresa oferece aos agentes, nem os GDS, nem os integradores, nem os OBTs”. O vice-presidente comercial da Ancoradouro, Cássio Oliveira, adiciona que “a chegada de Ambar agrega conhecimento do mercado tecnológico e todo seu networking às soluções da consolidadora, do E-Fácil Plus e da equipe comercial da empresa”. “Vamos criar uma gelatina que unirá todos os players no processo de venda de produtos de Turismo via consolidadora”, exemplificou, para esclarecer o papel dessa nova área da Ancoradouro, que não se limitará à área tecnológica. “O mercado está dinâmico e veloz, e as oportunidades de novos negócios virão de todos os lados”. Luiz Ambar fica no escritório da Ancoradouro em São Paulo, no centro da cidade. Seu e-mail é luiz@ancoradouro.com.br. p

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ESPAÇO ABRACORP 17

28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

ESCLARECIMENTOS SOBRE O PCI

As entidades de representação do agenciamento de viagens conquistaram nove meses de prazo para as agências de viagens que possuem registro e número Iata possam adotar medidas alinhadas às exigências definidas pelo Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento. O que antes estava previsto para vigorar no dia 1o de julho do ano passado foi prorrogado para o próximo dia 1o março. Mas será que os procedimentos necessários ao Payment Card Industry (PCI) Data Security Standards (DSS) são de fato conhecidos por todos? Das várias empresas que hoje comercializam serviços às agências de viagens, para dar apoio ao preenchimento dos formulários disponíveis no site da PCI, quais delas são credenciadas para analisar e atestar a conformidade das informações fornecidas? Além do comunicado expedido pela Abav Nacional, dia 18 de janeiro de 2018, contendo breve retrospecto dos fatos relacionados ao tema, que foi abordado durante o 70o Fórum Executivo Abav-SP, no dia 5 de fevereiro, cabe aqui também compartilhar os seguintes esclarecimentos:

1) 1o de março de 2018 é a data conforme deci-

Edmilson Romão, presidente da Abav-SP, Carlos Palmeira, presidente da Abav Nacional, anfitriões dos palestrantes do 70º Fórum Executivo Abav, realizado em fevereiro, com Gervásio Tanabe, agora ex-diretor executivo da Abracorp, e Marcelo Oliveira, assessor jurídico das entidades, que também participaram do evento

NewGen ISS efetivamente ocorrerá, prevista para iniciar no Brasil no segundo quadrimestre do 2019.

7)

Não restam dúvidas sobre a importância da certificação e conformidade PCI-DSS. As medidas adotadas auxiliam a blindagem contra prejuízos com fraudes e ou outros atos ilícitos. Além disso, possuir uma certificação de conformidade poderá ser, independente de exigência da Iata, situação niveladora e comercial junto a clientes e fornecedores em futuro próximo. Afinal, todos os mercados e setores estão atualmente demandando adaptações das empresas em conformidade.

não dispensa a contratação de um Fornecedor Aprovado de Varredura (ASV), para realizar a obrigatória e chamada ‘varredura de vulnerabilidades’, que atestará a situação da agência de viagens, conforme os documentos preenchidos.

10)

8)

Vale salientar que as empresas licenciadas PCI também ofertam serviços de apoio ao preenchimento dos questionários, inclusive com a disponibilização de portais que integram análise automática das informações; aconselhamentos sobre o que precisa ser preenchido, conforme o perfil da agência de viagens, além de procederem às indispensáveis varreduras de vulnerabilidades.

9) Existem empresas não licenciadas que oferecem serviços de apoio para as agências de viagens responderem os questionários – o que

Portanto, uma atenção especial deve ser dada ao quesito segurança. Em um mundo cada vez mais mobile, os riscos de fraudes e ações de hackers tornam-se igualmente maiores. Toda a cadeia deve ter atenção redobrada para esse novo cenário, inclusive os clientes, habituados a passar dados pessoais por telefone ou e-mails. É o alerta da Abracorp.p

Agências de viagens de todos os portes encontram disponíveis no site PCI os questionários necessários ao registro das informações preliminares a serem analisadas e validadas por uma das empresas licenciadas e indicadas pelo PCI para a certificação de conformidade.

são e resolução da Iata para que esta exija o certificado PCI-DSS Compliance de cada agência de viagens que possua Iata.

2) As agências de viagens Iata do mundo todo que

não comprovarem a conformidade do chamado PCI-DSS não mais receberão notificação de irregularidade da Iata. Cabe lembrar: duas notificações de irregularidades somadas podem gerar, por iniciativa da Iata, a suspensão da respectiva agência de viagens para a utilização de todos os métodos de pagamentos e emissões de passagens aéreas.

3) As associações de representação das agências

de viagens, após realizarem várias reuniões com a Iata e representantes das cias aéreas, conseguiram a substituição da notificação de “irregularidade” por notificação de “não conformidade”. A notificação por não conformidade poderá ser emitida pela Iata às agências de viagens sem a devida certificação.

4)

As agências de viagens Iata que forem notificadas por “não conformidade PCI-DSS” terão a restrição do uso de cartões de crédito como método de pagamentos. Porém, continuarão com todos os outros possíveis e existentes métodos de pagamento autorizados junto à Iata.

5) No mercado brasileiro, a restrição para a emissão

de passagens aéreas por meio de cartão de crédito para as agências notificadas por “não conformidade” dependerá da aplicação e vigência de programa denominado pela Iata como NewGen ISS (renovação do BSP e métodos de pagamento e garantia).

6)

A Iata notificará o mercado e as agências de viagens sobre quando a migração do programa

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28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

Política associativa

> Artur Luiz Andrade

Por um só discurso SE O TURISMO NÃO TEM NÚMEROS CONSOLIDADOS, E O PRESTÍGIO POLÍTICO QUE ELES PODEM GERAR, FORÇA

política, representatividade como deveria ter e um planejamento estratégico alinhado, isso se deve muito (mas não apenas) à quantidade de associações de classe que, mesmo na melhor das intenções, agem de forma descoordenada e isolada. Ou agiam. Nomes como Magda Nassar (Braztoa), Edmar Bull (Abav Nacional), Fernando Santos (Aviesp), entre outros, começaram a mudar isso. E o novo presidente da Abav Nacional, Carlos Palmeira, de Alagoas, já foi contagiado com o mesmo propósito: alinhar os discursos e propósitos comuns do Turismo em um só porta-voz, uma só força e em uma ação conjunta, que mostre representatividade e união. “Cada entidade manterá sua personalidade e continuará trabalhando nas causas específicas de sua categoria. Mas há problemas comuns que pedem a união de todos”, disse Carlos Palmeira, que chamou diversos desses nomes de outras entidades para sua diretoria. E o porta-voz dessa pauta comum, única, poderá ser diferente em cada momento. “Não há vaidades. Todos estarão juntos na construção dessa pauta”. Em Alagoas, seu Estado, ele disse que há anos o trade local trabalha assim. “Juntamos todas as associações em torno do CVB, que faz a interlocução com os governos. Até para a indicação de secretários, nós apresentamos nomes ao governador ou prefeito e ele escolhe o mais indicado. Isso garante que seremos sempre ouvidos e que alguém do mercado estará no cargo político”, exemplifica.

PLANO ESTRATÉGICO

No final de semana de 17 de março, a diretoria da Abav Nacional se reunirá, em São Paulo ou Alagoas, para debater os projetos que formarão o plano estratégico da entidade. “Queremos deixar um plano que independa de quem é o presidente. Projetos, valores e nossa missão, que ajudarão também a

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mostrar o que fazemos, qual o papel da Abav”, explica o presidente. Para ele, a Abav faz muito para os associados e o setor, mas comunica mal tudo isso. Um planejamento grande de comunicação e ações em redes sociais deverá sair desse encontro. É uma das prioridades de Palmeira. Assim como a Abav Expo. A edição de 2017 não foi das mais bem sucedidas, mas segundo ele não deixou prejuízo. Os problemas com o MTur foram sanados pelo ex-presidente Edmar Bull e a Abav chega à edição de 2018 otimista e confiante em mudanças para melhorar o evento. Obviamente, a separação da Braztoa e da WTM Latin America (as duas partes não chegaram a um acordo financeiro para a participação da entidade na feira) ajuda e fortalece a Abav Expo. Mas não é só isso. “Queremos levar para a feira setores e players que se beneficiam do Turismo, como aeroportos e órgãos de infraestrutura. Também queremos dar um tom mais otimista e até motivacional ao evento. Quando você entra em um shopping não vê os vendedores chorando ou falando de problemas”, argumenta Palmeira. Sobre o local do evento, possivelmente será mesmo no Anhembi, em agosto ou setembro, mas a Abav baterá o martelo somente nos próximos dias, depois de uma inspeção no centro de convenções. A entidade tem um crédito com o espaço da Prefeitura de São Paulo e usá-lo nesse momento seria oportuno. Mas, de qualquer forma, o Expo Center Norte fica como plano B. “Encontrei uma Abav organizada, motivada, enxuta e agora vamos trabalhar no plano estratégico e na interlocução com as demais entidades. Por isso, contratamos o Gervásio Tanabe, ex-Abracorp, para ser nosso diretor executivo. Precisamos de um gestor para tocar os projetos e o Tanabe é o profissional ideal”, anuncia Carlos Palmeira. O novo diretor começa esta semana, e ainda não há substituto para ele na Abracorp, entidade hoje presidida por

Carlos Palmeira, presidente da Abav Nacional

Gervásio Tanabe, recém-anunciado como diretor executivo da Abav Nacional

Rubens Schwartzmann, da Costa Brava, e que deverá ganhar novo comando no próximo mês. Carlos Prado, da Tour House, aparece como nome de consenso. Carlos Palmeira quer trabalhar por uma entidade mais ágil, com comunicação mais direta com os associados e o mercado e integrada com as demais associações. O empresário, dono da agência de viagens System, também sua rede de escolas de inglês, se divide entre Maceió e São Paulo, tem 53 anos e comanda a

Abav desde dezembro passado. Com 2,5 mil associados, a Abav Nacional quer, por fim, lutar pelos projetos de interesse da classe no Congresso, como a regulamentação da profissão do agente de viagens (a atividade da agência já está regulamentada), e por uma relação de ganha-ganha com os fornecedores e o mercado em geral. “O cenário é novo, é desafiador, mas o intermediário ainda tem um alcance grande e a integração com as demais partes da cadeia é fundamental para o sucesso de todo”, finaliza.p

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> Janize Colaço

Braztoa diversificada em 2018

Marcos Almeida (Gol), Edmar Bull (Abav Nacional), Magda Nassar (Braztoa), Juliana Assumpção (Aviesp), Carlos Palmeira (Abav Nacional), Mônica Samia (Braztoa) e Clovis Casemiro (IGLTA)

O ACORDO COM A WTM LATIN AMERICA NÃO FOI RENOVADO, PORÉM A BRAZTOA TEM CUMPRIDO A PROMESSA DE

fortalecer os seus encontros comerciais. Retomando a edição de São Paulo, o próximo evento da entidade, que será realizado em 8 de março no Centro de Convenções Frei Caneca, terá a presença de 32 operadoras e já contabiliza mais de mil agentes de viagens inscritos. O número, aliás, poderá ser 80% superior com a inclusão das caravanas. “A expectativa é a participação de aproximadamente 1,8 mil agentes de viagens”, informou a presidente da Braztoa, Magda Nassar. De acordo com ela, o aumento deverá ser provocado com as caravanas nacionais, que contemplam as principais cidades do País. Além disso, as parcerias firmadas com associações de agentes de viagens, como a Abav Nacional e a Aviesp, também impulsionarão o aumento. “É preciso sempre aproveitar essas

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oportunidades de nos reunirmos em torno de um objetivo comum: a consolidação do Turismo brasileiro”, afirma Magda. Ainda segundo a presidente, tais parcerias não visam apenas fortalecer a associação de operadores, mas principalmente toda a indústria turística. Dentre as parceiras confirmadas, a Gol será a transportadora oficial das caravanas do 49o Encontro Comercial Braztoa. “A nossa parceria com a Braztoa não está sendo iniciada aqui, visto que é na verdade a continuidade de um trabalho que realizamos em outras ocasiões. Para o Encontro, a companhia será a responsável pela caravana que contemplará as principais capitais brasileiras”, pontuou o coordenador comercial da Gol, Marcos Almeida.

IGLTA

Além das caravanas, um mercado importante também será contemplado no encontro e deverá movimentar o evento. A International

Gay and Lesbian Travel Association (IGLTA) e a Câmara de Comércio LGBT terão espaços garantidos e pretendem negociar com as operadoras. “É de suma importância falar e tratar negócios, sendo necessário adequar os produtos a este mercado que tem ganhado cada vez mais notoriedade e seu devido espaço”, pontuou o coordenador da IGLTA no Brasil, Clovis Casemiro. O investimento na temática LGBT, aliás, com ações para educar o mercado quanto a esse segmento, e assim fortalecê-lo e consolidá-lo no País, deverá se repetir em outros eventos da entidade. Em agosto, a Braztoa e a PANROTAS realizarão um encontro em São Paulo com a temática LGBT. Outra parceria anunciada foi com o Wet'n Wild que oferecerá 500 ingressos nominais para o parque aquático aos agentes de viagens que participarem tanto do encontro em São Paulo, quanto da Aviesp, nos dias 12 e 13 de abril, em Campi-

nas (SP). "Os ganhadores ainda poderão levar um acompanhante com 50% de desconto", explicou Magda.

LEI GERAL DO TURISMO

Muito além do Encontro Comercial Braztoa e também da próxima Abav Expo — vale lembrar que Magda Nassar é vice-presidente da entidade organizadora do evento —, outra pauta que tem sido priorizada é a Lei Geral do Turismo. Junto com o ex-presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, a presidente da Braztoa esteve na semana passada na Câmara dos Deputados, em Brasília. "Estivemos reunidos com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, solicitando o caráter de urgência da Lei Geral do Turismo. Estamos bastante otimistas, visto o compromisso que ele firmou", destacou Magda, informando que Maia teria, ainda, se comprometido a priorizar o assunto junto às demais lideranças.p

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28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

> Eduarda Chagas e Artur Luiz Andrade

Fórum PANROTAS 2018: 10 razões para estar lá

IMPORTANTE E ESTRATÉGICO EVENTO PARA DISCUTIR O TURISMO NO BRASIL, O FÓRUM PANROTAS VOLTA AO CENTRO FECOMÉRCIO DE EVENTOS, EM SÃO PAULO,

nos dias 19 e 20 de março. Como fazer negócios em 2018? Esse será um tema que permeará debates e apresentações na 16a edição do evento, tocando em temas como concorrência e competitividade, ética, tecnologia, vendas on-line, diversidade, futurologia, economia e Turismo, distribuição, feiras e eventos, entre outros. Confira dez motivos para participar:

CONDIÇÕES ESPECIAIS Vem de fora de São Paulo? A Gol, uma das patrocinadoras do evento, vai dar 75% de desconto sobre a tarifa Y para inscritos no evento. Além disso, quatro hotéis na cidade oferecem um valor especial na diária. Opções de hospedagem incluem o Astron Riema Saint Charbel, o Maksoud Plaza e o Mercure Paulista, todos na Bela Vista, assim como o Melia Paulista Business & Convention, na Consolação. Acesse o site oficial do evento para mais informações (fórum.panrotas.com.br). Para participar do Fórum PANROTAS 2018, basta realizar a inscrição. O valor é de R$ 820 até o final de fevereiro, no terceiro lote. O custo normal do ingresso é de R$ 1.560.

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1) DA INDÚSTRIA PARA A INDÚSTRIA

Diversos especialistas vão mostrar seus pontos de vistas e dividir suas experiências no Turismo em profundidade nos dois dias de eventos. O presidente da The Travel Corporation EUA, Richard Launder, por exemplo, dará dicas para vender experiências de viagens para a geração millennial. Já o presidente do Grupo Flytour, Christiano Oliveira, falará sobre os desafios de liderar um grupo durante o processo sucessório, enquanto o CEO da Alatur JTB, Eduardo Kina, tratará da profissionalização na indústria de viagens. Três nomes que são referência na indústria e que deixarão ensinamentos e observações úteis para carreiras, empresas e planejadores.

2)TENDÊNCIAS PARA A AMÉRICA LATINA

Participantes do Fórum PANROTAS 2018 terão a chance de ver em primeira mão o resultado da pesquisa Tendências do Turismo na América Latina em 2018, desenvolvida pela Edelman em parceria com a PANROTAS. O estudo trará dez macrotendências de comportamento do consumidor, que devem ajudar a guiar o profissional do Turismo. Ao lado do editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade, quatro profissionais vão debater e ilustrar o resultado: a líder do núcleo de Turismo e Serviços da Edelman, Camila Anauate, o country manager do Kayak no Brasil, Eduardo Fleury, a CEO da Primetour, Marina Gouvêa de Souza, e Nina Giglio, do Marketing da WGSN, empresa especializada em comportamento de consumo por gerações.

3)PAINÉIS DE DIFERENTES SEGMENTOS

Como fazer negócios em 2018? A pergunta será respondida em diversos painéis temáticos ou setoriais. Com mediação do editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade, os debates abordarão onde as empresas irão buscar novos negócios, estratégias e oportunidades em um novo cenário com corporações gigantes, com as mudanças no segmento corporativo, os desafios da distribuição, o mercado de OTAs (e dos portais B2B) e os deveres e responsabilidades de ser uma empresa de Turismo de capital aberto. São debates que afetam toda a indústria e que têm reflexo em etapas diversas da venda de produtos e serviços de Turismo.

4)NOVAS TECNOLOGIAS

Palestras vão tratar também de novas tecnologias e suas aplicações no Turismo. De inteligência artificial a negócios digitais e futuro do trabalho, especialistas vão traçar um panorama de tendências do que há de mais atual e impactante para o setor. Dentre os confirmados estão o diretor do Sabre Labs, o laboratório de ideias e produtos do Sabre, Philip Likens, a líder de Recursos Humanos da IBM Brasil, Christiane Berlinck, o futurista, empreendedor e educador Tiago Mattos, o CEO da Wunderman Brasil, Pedro Reiss, e a diretora de Negócios Digitais & Machine Learning da AAXIS e fundadora do Voicers, Lígia Zotini.

5)POLÍTICA E ECONOMIA EM DEBATE

Com forte influência na indústria, o cenário macroeconômico e político também não ficou de fora da programação. Coordenador da força-tarefa da Operação

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FI Q U E A T E N TO

>>

Este ano, o Fórum PANROTAS será realizado nos dias 19 e 20 de março, segunda e terça-feira; >> O evento será no Centro Fecomércio de Eventos, na rua Doutor Plínio Barreto, 285 - Bela Vista, São Paulo. A pedidos, ele voltou à região da avenida Paulista; >> Priorize táxi, aplicativos como Uber e 99 ou transporte público. A estação de metrô mais próxima é a Trianon-Masp; são cerca de dez minutos de caminhada (a Fecomercio-SP fica “atrás” do Masp); >> Chegue no horário. O credenciamento e café de boas-vindas começam às 8h30 e as sessões de auditório pontualmente às 10h; >> As palestras em inglês terão tradução simultânea feita pela Vice Versa Tradução Simultânea; >> Os almoços e os cafés nos intervalos ficam a cargo do Villa Blue Tree e estão inclusos na inscrição; >> Além da pesquisa Tendências do Turismo na América Latina, será distribuída a nova versão do Jornal PANROTAS, a partir do Fórum em formato revista, semanal-

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mente para todos os assinantes; >> Da abertura ao encerramento, haverá diversas surpresas, ainda não anunciadas, e muita interatividade com os participantes; >> Leve um casaquinho por causa do ar condicionado. O Fórum PANROTAS 2018 conta com aliança institucional da CNC Sesc Senac, patrocínio de Accor Hotels, Aerolíneas Argentinas, AMResorts, Argo Solutions, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, CVC, Elo, Esferatur Consolidação, Fecomércio São Paulo, Gol Linhas Aéreas, Delta Air Lines e Air France-KLM, GTA Assist, Localiza Hertz, Mato Grosso do Sul, Omnibees, R1 Soluções Audiovisuais, Reserve, Rio CVB, Royal Palm Hotels & Resorts, Sabre, Sebrae Nacional, Tes Cenografia, Villa Blue Tree, Visit Orlando e apoio da CEP Transportes, Tour House e Vice Versa Tradução Simultânea. Para mais informações, acesse forum.panrotas.com.br.

28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

Lava Jato em Curitiba, o procurador da República Deltan Dallagnol é presença confirmada para falar sobre ética e mudanças no modo de atuação das empresas brasileiras. Já o cenário econômico será contemplado pelo economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato na palestra ‘Estamos às cegas? O que podemos esperar do panorama econômico para 2018’.

6)DIVERSIDADE E INCLUSÃO TAMBÉM EM PAUTA

Como lidar com a diversidade? Tema fundamental, a inclusão também será abordada no Fórum PANROTAS. O educador e sócio-diretor da empresa Txai Consultoria e Educação, Reinaldo Bulgarelli, está confirmado com a palestra ‘Diversos somos todos– valorização, promoção e gestão da diversidade nas organizações’, ao lado de Amara Moira, que é doutora em teoria literária pela Unicamp e escritora.

7)PRESENÇA DE LIDERANÇAS

Lideranças de empresas de todos os segmentos do Turismo devem participar do evento, seja como palestrantes ou na plateia, uma das mais qualificadas em eventos do setor. Em 2017, mais de 1,1 mil profissionais pessoas estiveram presentes. Des-

tes, 72% ocupavam cargos de decisão, como gerentes, diretores, vice-presidentes e presidentes.

8)NETWORKING

Com representantes de toda a cadeia do Turismo, o Fórum PANROTAS é uma ótima oportunidade de fazer networking. A programação, inclusive, prevê horários de cafés e almoços que são ótimos para conhecer novas pessoas e, quem sabe, começar novas parcerias profissionais.

9)QUALIDADE COMPROVADA

O Fórum PANROTAS percorreu uma grande trajetória até aqui. Este ano, o evento chega à 16a edição, já consolidado como o evento mais estratégico do Turismo no Brasil. Sim, haverá cobertura nos novos Portal e Jornal PANROTAS, mas a experiência presencial, como quem trabalha em viagem bem sabe, é insubstituível.

10)O QUE VEM POR AÍ

Para se planejar, tomar decisões e até mudar o rumo estratégico de sua empresa, é preciso ter um panorama das tendências da indústria. E também se inspirar em outras áreas. O Fórum PANROTAS, no Turismo, é o local ideal para se preparar para o que vem por aí.p

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28 de fevereiro a 6 de março de 2018 JORNAL PANROTAS

SurFACE Gol lança Promo, com taxas e restrições

Marco Di Ruzze, Mariana Funcia e Eraldo Palmerini

BRT anuncia gerente de Vendas O Grupo BRT anunciou reforço na equipe em Curitiba. Após passagens pela Gol e Trend, Mariana D’Almeida Santos Funcia é a nova gerente de Vendas e deverá estruturar a recém-criada área de Produtos Non Air do canal de consolidação. Já na operadora, a executiva deverá dar um novo ritmo à comercialização de produtos aéreos e não aéreos aos agentes de viagens. De acordo com o vice-presidente do Grupo BRT, Marco Aurélio Di Ruzze, a empresa tem investido no empoderamento dos agentes de viagens, a fim de aprimorar os serviços prestados por eles a seus clientes, seja nos segmentos de lazer ou corporativo. Anote o contato de Marina: mariana.funcia@grupobrt.com.br. 

O passageiro (na sua maioria em viagens de lazer) que está focado em preço agora tem mais uma opção de tarifa econômica no mercado. É a Promo, lançada pela Gol e que promete ser até 30% mais baixa em relação à menor categoria tarifária praticada até então, a Light. A nova tarifa, claro, vem com restrições: não dá direito a bagagem gratuita despachada, não permite antecipação de voo de forma gratuita no mesmo dia (uma das facilidades mais usadas pelos executivos) e cobra R$ 20 pela marcação de assento antecipado (mais de sete dias). Quando for fazer seu check-in, a partir de sete dias antes do embarque, o passageiro da Promo pode marcar o assento gratuitamente. A tarifa Light também passa a cobrar pela marcação antecipada de assentos (R$ 10) e pela antecipação de voo (R$ 50) no mesmo dia. No período do check-in (sete dias a 45 minutos antes do embarque) a marcação de assento também é gratuita. A Light hoje responde por 65% do total de bilhetes vendidos pela Gol. O público corporativo e os jovens, segundo a companhia, são os mais fiéis a esse tipo de tarifa. A Gol também passou a oferecer seu novo serviço de bordo em todos os voos, com bebidas não alcoólicas como refrigerante, suco, café e água, além de snacks, sem qualquer custo adicional, novidade que acabou abafada pela cobrança de taxas nas duas tarifas mais baixas. Nas tarifas Max e Plus continuam os benefícios de antecipação de voos no mesmo dia, despacho gratuito de pelo menos uma bagagem e marcação de assentos livre.

Valter Patriani, Priscilla Bures e Emerson Belan

A rotina de Patriani "fora" da CVC

O vice-presidente da CVC Corp, Valter Patriani, está experimentando uma rotina diferente em 2018. Como anunciado, ele deixará a empresa este ano e na transição está cuidando de toda a área de compra de bilhetes aéreos e cruzeiros marítimos para as empresas do grupo. A novidade é que, nesta transição, sua sala está situada no prédio da Rextur Advance, a algumas quadras da sede da CVC Corp, em Santo André (SP). Ou seja, até fisicamente ele está “afastado” da rotina da operadora CVC, que comandou por décadas e onde sempre será referência. Ele e Fábio Mader comandam o aéreo da CVC Corp no prédio da consolidadora. Já Emerson Belan, que substituiu Patriani em muitas funções na CVC Operadora e funciona como um VP executivo da operadora, está mais que adaptado às novas funções. Primeiro, porque foi preparado por Patriani nos últimos anos. Segundo porque tem uma comunicação excelente com a rede e com as equipes da empresa. E terceiro, porque a nova estrutura foi desenhada aproveitando sua expertise em diversas áreas. Por fim, vale destacar que a área de Comunicação da CVC Corp também passou por mudanças. Ganhou dois integrantes, mudou de andar na sede da CVC, agora responde pela comunicação interna e também está com novos projetos. Tudo sob o comando de Priscila Bures. É a nova CVC a todo vapor. Dessa vez, com planejamento e sem traumas, diga-se.

Rio perde voos da Latam para o Nordeste

A Latam Airlines suspenderá suas operações entre o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e Fortaleza, Recife e Salvador a partir de 25 de março. Segundo a companhia, a decisão se dá por adequação a suas operações, que é "constantemente avaliada conforme a demanda de cada região". As principais opções aos passageiros Latam que pretendem viajar entre o Rio de Janeiro e essas capitais nordestinas, a partir de 25 de março, são via Brasília ou São Paulo. "Inclusive, a companhia ampliou o volume de frequências diárias diretas entre Guarulhos e as cidades de Fortaleza, Salvador, Maceió e Natal, além de ter criado um voo diário entre Congonhas e Recife. As passagens aéreas para todos esses novos voos já estão à venda", aponta a empresa, em comunicado.

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Annette Taeuber, diretora da Swiss e Lufthansa no Brasil

777 da Swiss em SP

Já voa para São Paulo desde Zurique o Boeing 777-300ER da Swiss International Air Lines. Com a nova programação iniciada em 8 de fevereiro, a aeronave vai para o Aeroporto de Guarulhos três vezes por semana, alternando com o Airbus 340-300, e assim permanecerá até 8 de março. A partir do dia 9, uma sexta-feira, a empresa suíça pertencente ao Grupo Lufthansa irá conectar o Brasil à Europa diariamente com o jato da Boeing. Com o B777, a Swiss aumenta em 55% sua oferta de assentos para o Brasil – são 340 lugares contra 219 no modelo da concorrente. Outro fator benéfico para os suíços é a economia de voo trazida com o jato da fabricante baseada em Seattle (Estados Unidos). 

Ponto a ponto A Rextur Advance contratou Bruno Sá como gerente regional de Vendas para o Nordeste, sendo responsável por uma equipe de dez executivos de vendas em Fortaleza, Recife, Ilhéus (BA) e Salvador. Seu e-mail é bruno.sa@rexturadvance.com.br. A Atlantica Hotels promoveu Fernando Andrade, que atuava como gerente geral do Comfort Hotel Santos, a gerente de Desenvolvimento. Ele vai compor a equipe formada pelo também gerente da área, Gabriel Albuquerque, pelo diretor, Renato Carvalho, e o vice-presidente, Ricardo Bluvol.

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corporativo

www.pancorp.com.br

Aproveitando a realização do Lacte, em São Paulo, está encartado nesta edição do Jornal PANROTAS o volume 2018 do Anuário de Viagens e Eventos Corporativos da PANROTAS. A publicação traz listagens exclusivas de gestores de Viagens Corporativas no Brasil, além de TMCs, agências especializadas em Mice, representantes de destinos que recebem eventos e viagens de incentivo, e ainda Espaços de Eventos de Norte a Sul do País. Além disso, há dados sobre tendências do setor de Viagens Corporativas para este ano e entrevistas com lideranças desse segmento, além de uma lista de associações que representam gestores e agências de viagens corporativas. Todos os assinantes do Jornal PANROTAS recebem o Anuário de Viagens e Eventos Corporativos 2018 na próxima edição, que também trará a cobertura do Lacte. Para obter mais exemplares entre em contato com valderez@panrotas.com.br.

Atenção com o Bleisure

Uma mistura dos conceitos business e leisure (corporativo e lazer, em português), o chamado bleisure é cada vez mais comum em Estados Unidos e Europa. Passageiros corporativos que estendem uma estada para aproveitar a lazer foram justamente o alvo do novo estudo da Travelport, que mostrou a insatisfação dos millennials britânicos com as tecnologias atuais para o gerenciamento de viagens. A pesquisa aponta que 44% dos millennials viajantes corporativos da Grã Bretanha estão insatisfeitos com as informações de reservas disponíveis a eles, o que surge como um dos maiores problemas. Já 38% se mostram frustrados com as possibilidades de personalização das viagens e 42% acreditam que falta interação humana para conseguir resolver questões de planejamento. "TMCs precisam, rapidamente, evoluir para suprir tais necessidades ou perderão relevância no mercado", exaltou o vice-presidente e diretor geral da Travelport para o norte da Europa, Simon Ferguson.

Avianca em Vitória

Fernando Michellini, Amauri Ribeiro e Adriano Schissatti

Equipe CWT

A Carlson Wagonlit Travel Brasil acaba de fazer algumas mudanças em seu time comercial. Fernando Michellini foi nomeado o novo diretor Brasil. Além dele, outras lideranças comerciais foram anunciadas. Amauri Ribeiro como o diretor de Relacionamento e Adriano Schissatti como diretor de Vendas. Michellini possui mais de 15 anos de experiência em liderança de diversas áreas comerciais e de operações em empresas da indústria de viagens corporativas no Brasil. No último ano, atuou como diretor de Vendas e Relacionamento com o Cliente para o Brasil da CWT. Ribeiro será responsável por liderar o time de Program Management e dar continuidade à estratégia de retenção de clientes. Já Schissatti continuará responsável pelo time de Vendas e pelo desafio de conquistar novos clientes.

NDC na Travelport

A Travelport está com planos de expandir seu conteúdo oferecendo a companhias aéreas os padrões New Distribution Capability (NDC), da Iata. Isso permitirá com que agências de viagens acessem o conteúdo NDC por meio da plataforma Travelport, a mesma do GDS. As alterações estão previstas ainda para este ano. Nesta nova etapa, a Travelport pretende criar uma conexão para as companhias aéreas com os padrões NDC em API e conectar os agentes à plataforma Travelport em um fluxo único de trabalho, combinando o tradicional conteúdo do GDS com o novo conteúdo NDC. A Travelport já está conectada com 24 aéreas por meio de API, e espera anunciar "muito em breve" o primeiro de muitos outros acordos com outras companhias. O NDC foi lançado em outubro de 2012 como uma nova maneira para as companhias aéreas distribuírem bilhetes e produtos auxiliares para OTAs e agências. Um dos principais anseios dos agentes com o modelo é a habilidade de continuar a acessar as tarifas e ancillares em uma única plataforma.

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A Avianca Brasil começará a operar em Vitória a partir de 16 de abril, e a companhia já vende as duas frequências diárias entre os aeroportos Eurico Salles e Guarulhos. Os voos serão realizados com aeronaves A320. Os novos voos, de numeração 6131 e 6333, partirão de Vitória, às 10h05 e 19h45, chegando em Guarulhos às 11h40 e 21h15, respectivamente. No sentido inverso, os voos 6130 e 6132 decolarão de São Paulo, às 8h10 e 17h35, aterrissando na capital capixaba às 11h40 e 19h10. "Estamos muito orgulhosos e otimistas em anunciar a chegada da Avianca Brasil em Vitória. A cidade já estava em nosso plano de crescimento e temos a certeza de que, além de oferecer o melhor serviço, essa nova operação trará aos capixabas voos com boas opções de horários tanto para quem viaja a lazer, como aos que voam a negócios", destacou o vice-presidente da companhia, Tarcísio Gargioni (foto).

Leia também no PANROTAS Corporativo: Milhas em viagens corporativas: entenda como e quando usar Seguir o compliance é fundamental para sucesso do evento Reuniões e eventos: desafio é reduzir gastos com comidas e bebidas Pagamentos em dinheiro caem na preferência dos gestores e viajantes

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