R$ 11,00 - Ano 24 - nº 1.230
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10 a 16 de agosto de 2016
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MOTIVOS para você (voltar a) apostar na Feira da Abav > Páginas 18 a 23
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10 a 16 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS
Check-IN AIRBNB NA RIO 2016
LEIA NESTA EDIÇÃO
Mais de 66 mil hóspedes confirmados (até a semana passada) Brasileiros (50%)
Média de 3 hóspedes por reserva
Página 4 Os melhores promotores do Rio de Janeiro – Aviação Nacional
Renda média para os anfitriões em 2016: R$ 7 mil
Estrangeiros (50%)
Média de 6 noites de estada Página 8 Os melhores promotores do Rio de Janeiro – Aviação Internacional
Movimentação econômica no Rio de Janeiro durante os Jogos: R$ 247 milhões
Preço médio por noite das reservas já feitas: R$536 (para três pessoas)
E d i t o r i a l > Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br Páginas 12 a 17 Experiências de luxo e aventura no Peru
Páginas 26 e 27 Abracorp analisa dados do primeiro semestre do ano
Página 29 Notícias da Argentina: resort em Mendoza Páginas 30 e 31 Surface traz os destaques da semana
Imagem é tudo Nos Estados Unidos já é comum os chamados “superagentes de viagens” ou “agentes de viagens celebridades” aparecerem em entrevistas na TV e eventos como convidados especiais e queridos da plateia ou audiência. Viajar se tornou algo complexo e intrincado, que requer especialidade para se ter a expectativa realizada e excedida. Assim, o profissional estrela dá dicas e mostra coisas que “ninguém mais sabe”. É como os chefs com programas de culinária na TV ou os decoradores que ajudam os pobres mortais a fazer algo além do básico em suas casas. Há especialistas em festas infantis, em saúde, em mecânica, em churrasco... por que não em viagens? Por conta de nossas características, esse superagente de viagens ainda não “chegou” ao Brasil. Não que ele inexista em terras tropicais. Pelo contrário. Nós, da indústria, conhecemos vários deles e aqui no Jornal PANROTAS já contamos a história de vários especialistas que poderiam muito bem ocupar esse papel. Mas Viagens e Turismo ainda é um segmento com pouco glamour ou atenção e nisso os
blogueiros celebridades com certeza nos ajudarão. É a chance do agente de viagens brasileiro pegar essa onda e dar um salto a mais. Investir em sua imagem (como especialista, profissional antenado, tecnológico e carismático) é fundamental. Ficar com a imagem de “ultrapassado” não ajudará, mesmo que ele esteja longe de o ser. O mesmo vale para as OTAs e demais canais de venda. Muitos passageiros têm a imagem de que comprar em uma OTA ou na internet é mais barato. Mas o que é pagar menos ou pagar o preço justo por algo? Já a Feira da Abav luta contra uma imagem de evento institucional, sem negócios e representatividade. Um desgaste natural para uma feira com 44 anos, mas também uma imagem que inclui misto de verdades e distorções. O trabalho agora é reverter essa percepção, não com marketing, mas com a prática. E para isso, teremos de estar lá para conferir. A reportagem de capa desta edição traz 25 motivos para apostar nesse momento de virada da Abav, mas covenhamos que a imagem da entidade nacional
já está melhor com as mudanças praticadas pelo presidente Edmar Bull, que vem de sucessos na Abracorp, na Abav-SP e em sua empresa, a Copastur. O desafio, além da feira, é contagiar os Estados com esse novo posicionamento da entidade, pois é regionalmente que se dá a relação da Abav com os associados e até com seus clientes (de forma institucional). Mudar uma imagem não é fácil. O Brasil já sediou uma Copa do Mundo de Futebol e ainda nos ligam apenas à Amazônia, à fauna e flora exóticas, samba e futebol. Isso já mudou? Claro, agora há a corrupção. Sem falar da violência. Depois da Copa veio a Olimpíada. Mais uma oportunidade de apagar mais de 500 anos de jeitinho e ressaltar a hospitalidade, as experiências únicas, a beleza que vai além do óbvio, o luxo que pode estar na música, na favela, na gastronomia, nos resorts... Imagem é tudo, ainda mais nesses tempos de snap e insta. E tudo começa por nossa própria imagem. O que queremos vender, passar, transmitir? Estão todos de olho em todos. Você decide o que mostrar. Ou como quer ser visto.
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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora
03 Expediente PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta DIRETOR EXECUTIVO José Guilherme Condomí Alcorta
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S E U AQ T S E D
DO PORTAL
DIRETORA INTERNACIONAL Marianna C. Alcorta
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DIRETORA DE MARKETING Heloísa Prass DIRETOR DE TI Ricardo Jun Iti Tsugawa
PANROTAS
28/7 a 3/8
1 Saiba quais são as aéreas mais inseguras do mundo – em 28/7
2 Brasil tem 2ª população mais
REDAÇÃO Editor-chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Editor: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@ panrotas.com.br) Coordenador: Rodrigo Vieira Reportagens: Brunna Castro, Felippe Constancio, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Rafael Faustino, Renato Machado e Roberta Queiroz Estagiários: Fernanda Cordeiro, Janize Viana e Vitor Ventura Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Katia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701 - BL. k - Sala 624 Ed. Embassy Tower - Cep: 70340-908 | Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda R. Gal. Severiano, 40/613 - Botafogo | Cep: 22290-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2529-2415 / 8873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner O Jornal PANROTAS é vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)
PARCEIRAS ESTRATÉGICAS
MEDIA PARTNER
LACTE 11 LATIN AMERICAN CORPORATE TRAVEL & Events E XPERIENCE
ASSOCIAÇÕES
estressada do mundo – em 1/8
3 Brasil tem 6 das praias mais caras do mundo; veja lista – em 29/7
4 Com oferta de ações, CVC pode mudar de controle – em 28/7
5 Avião da Emirates pega fogo ao pousar em Dubai – em 3/8
6 CNN: 10 coisas que o Brasil faz melhor do que os outros – em 2/8
7 Agaxtur, Copastur e Rextur contratam; confira vagas – em 3/8
8 Ações da CVC despencam após decisão de sócios – em 28/7
9 O melhor e o pior das companhias aéreas no Tripadvisor – em 29/7
10 Serviço a bordo da Gol passa a ter Coca-Cola e Heineken – em 1/8
11 Conheça o B777 da Swiss por dentro e por fora; fotos – em 2/8
12 Orlando Eye (EUA) passa a ser da Coca-Cola; fotos – em 1/8
13 United lança vídeo com atletas vindo para Rio 2016 – em 28/8
14 R11 Travel é empresa que representa Royal no Brasil – em 29/7
15 Conheça 10 destinos para vegetarianos e veganos – em 29/7
04 Melhores promotores 2016
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Diego Verticchio
Ases da
aviação A ELEIÇÃO QUE APONTA OS MELHORES PROMOTORES DE VENDAS DO TURISMO DESEMBARCOU NO RIO DE JANEIRO MAIS UMA VEZ, E LOGO NESTA PRIMEIRA SEMANA VAMOS MOSTRAR QUEM SÃO, SEGUNDO O TRADE FLUMINENSE, OS MELHORES na área de consolidação aérea e companhias aéreas nacional e internacional. Nesta primeira pesquisa, o destaque fica com a equipe da Avianca, que emplacou quatro nomes, todas mulheres. A High Light, consolidadora que tem sede no Rio de Janeiro, tem dois nomes. A primeira colocação do nacional está reservada para a Flytour; já a do internacional ficou com a Copa Airlines. Veja abaixo o perfil completo de cada um dos mais votados. Foi a primeira vez que a pesquisa juntou consolidação aérea e aviação na mesma categoria, pois muitos votos se repetiam nos dois segmentos. Foram ouvidos 367 agentes de viagens do Rio de Janeiro, por meio de pesquisa on-line feita pelo Portal e Jornal PANROTAS.
RJ
Melhor promotor de Vendas – (RJ) AÉREO NACIONAL
Felipe Coimbra Flytour Quando foi contratado como office boy pela Rio Travel, em 1989, Felipe Coimbra não imaginava que chegaria tão longe, mas conseguiu graças ao esforço próprio, e claro, também pelos ensinamentos que recebeu ao longo de mais de duas décadas trabalhando na área. Curioso por natureza, Coimbra observava nos colegas de trabalho o que cada um fazia e foi se aventurando em novas experiências. Para conseguir novos espaços, contou com os cursos promovidos pela Abav-RJ e sempre que podia, corria para a sede da entidade para se aprofundar mais. Com isso foi crescendo dentro da Rio Travel, onde virou emissor nacional e internacional. De lá saiu para Citur e ficou por três anos trabalhando como emissor. Uma oportunidade de emprego, no entanto, o levou para a Flytour, onde começou como
consultor. Felipe Coimbra seguiu fazendo seus cursos, aprendeu o que era e a mexer com GDSs. “Antes carregava o Guia PANROTAS no bolso e sempre consultava o material.” Na Flytour, Felipe Coimbra foi ganhando espaço e crescendo dentro da empresa. Por um momento chegou a balançar e pensou em mudar de carreira. Estudou Gestão na área de offshore e pensou em seguir por esse caminho, mas desistiu quando a crise do setor se tornou forte. Hoje, está convencido de que fez a escolha certa. “Esta votação me faz ter certeza que tomei a decisão correta”, garante. Trabalhando há quase 16 anos na Flytour, Felipe Coimbra é só elogios à empresa fundada por Elói D’Ávila de Oliveira. Pela consolidadora já esteve duas vezes em Miami e, se deixarem, Coimbra pretende se aposentar na Flytour. “Meu trabalho é muito reconhecido pela concorrência, e agora acho que também pelo trade, mas eu me sinto muito à vontade na Flytour. Gosto das pessoas, do trabalho e do ambiente”, concluiu.
Empresa: Flytour Gapnet Idade: 42 anos Cargo: Executivo de Contas Tempo de empresa: 16 anos Tempo de Turismo: 24 anos Empresas em que trabalhou: Rio Travel /Citur Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Porque tenho uma equipe comprometida e que me dá todo suporte para entregar o trabalho com excelência. Qual é a grande conquista da sua carreira: Ter me tornado um profissional
reconhecido na minha área. Quem é sua fonte de inspiração na vida: Meus filhos Miguel (cinco meses) e Esther (15 anos) e minha esposa Carolina. Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Os clientes. Todos os dias eles me desafiam a me tornar um profissional melhor e diferente. Dicas para quem está começando na profissão: Faça o que gosta, tenha brilho nos olhos e, no final, colherá bons frutos. Em tempo de crise, como ser diferente: Na crise que nos consolidamos, ou seja, afirmamos quem realmente somos na busca de soluções rápidas para o cliente. > Continua na pág. 06
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Daniela Cunha Avianca Empresa: Avianca Idade: 35 Cargo: Executiva de Contas Tempo de empresa: Dois anos Tempo de Turismo: 15 anos Empresas em que trabalhou: Varig, Elitravel e Esferatur Estado civil: Solteira, sem filhos Por que você está entre os melhores: Porque entendo as necessidades dos meus clientes, e busco sempre superar as expectativas. Qual é a grande conquista da sua carreira: O reconhecimento de um trabalho bem feito é uma grande conquista para mim. Quem é sua fonte de inspiração na vida: Meu pai, com quem aprendi o real significado da palavra perseverança.
Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: O Tarcisio Gargioni, vice-presidente da Avianca Brasil, uma grande personalidade do Turismo. Não posso deixar de mencionar o nome do gerente regional da Avianca Brasil, Marcelo Figueiredo, que é um exemplo de profissionalismo e liderança. Dicas para quem está começando na profissão: A grande dica é gostar do trabalho que faz, e do segmento que escolheu. Esteja sempre disponível e disposto a ajudar. Em tempo de crise, como ser diferente: É importante improvisar, buscar novas ideias e ações. Aproveite para desenvolver novas habilidades, como coragem e resiliência.
Ana Paula Cafieiro High Light
Empresa: High Light Viagens e Turismo Idade: 45 Cargo: Executiva de contas Tempo de empresa: Nove anos Tempo de Turismo: 23 anos Empresas em que trabalhou: Bavaria Viagens e Turismo Estado civil: Casada Por que você está entre os melhores: Porque visto a camisa da minha empresa. Qual é a grande conquista da sua carreira: Ser feliz fazendo o que gosto. Quem é sua fonte de inspiração na vida: Minha família. Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Não tenho uma pessoa específica. Trabalho em uma empresa exemplar e temos uma equipe maravilhosa. Agradeço à diretoria, a minha gerente e ao meu gerente direto. Dicas para quem está começando na profissão: Comprometa-se, persista e se dedique, caso contrário, não atingirá nenhuma meta. Em tempo de crise, como ser diferente: Fazendo diferente. Vem comigo que eu te explico
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Fabiana Péres Avianca Empresa: Avianca Idade: 41 Cargo: Executiva de contas Tempo de empresa: Cinco anos Tempo de Turismo: 22 anos Empresas em que trabalhou: Sailaway, ITS, Elitravel, Grupo Marsans, e Avianca. Estado civil: Casada. Por que você está entre os melhores: Creio ser resultado do comprometimento, foco e da qualidade do trabalho desempenhado. Qual é a grande conquista da sua carreira: Uma carreira é feita de várias conquistas, mas creio que a mais gratificante até o momento foi contribuir diretamente para o crescimento de mais de 400% nas vendas da Avianca no Rio de Janeiro, ainda nos
Rachel Vieira Avianca
Empresa: Avianca Idade: 34 Cargo: Executiva de contas Tempo de empresa: Quatro anos Tempo de Turismo: nove anos Empresas em que trabalhou: Skyteam Estado civil: Solteira Por que você está entre os melhores: Pelo bom desempenho das minhas funções. Qual é a grande conquista da sua carreira: Ter o reconhecimento do meu trabalho. Essa indicação é a maior prova. Quem é sua fonte de inspiração na vida: Minha mãe Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Meu chefe Marcelo Figueiredo Dicas para quem está começando na profissão: Amor pela vida. Isso se reflete no nosso trabalho. Em tempo de crise, como ser diferente: Transformar os obstáculos em sorriso e agradecimento. > Continua na pág. 08
meus primeiros três anos de empresa. Quem é sua fonte de inspiração na vida: Deus Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Há algumas pessoas que me inspiram, penso que seria injusto citar apenas uma. Dicas para quem está começando na profissão: Nunca se contentar com o mediano, aprender com os melhores, superar seus limites a cada passo, ensinar sem reservas, e trabalhar duro, com planejamento, foco e estratégia. Em tempo de crise, como ser diferente: Reconhecendo as mudanças e se adaptando a elas através da identificação de novas oportunidades e necessidades de mercado, e desenvolver o trabalho com foco nelas.
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Sebastião Garcia Azul Empresa: Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. Idade: 52 Cargo: Supervisor de vendas - RJ Tempo de empresa: Oito anos Tempo de Turismo: 25 anos Empresas em que trabalhou: Rio Sul, Varig e Gol. Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Acho que pelo trabalho e dedicação, e sempre tentar fazer o melhor. Qual é a grande conquista da sua carreira: Construir um relacionamento profissional e de amizade. Quem é sua fonte de inspiração na vida: Minha família Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: O desafio. O Turismo tem sempre coisas novas. Dicas para quem está começando na profissão: Humildade, saber ouvir e sempre estar aberto para aprender. Em tempo de crise, como ser diferente: Trabalhe e dê sempre o melhor de si. A crise sempre passa.
Victor Carvalho High Light Empresa: High Light Viagens e Turismo Idade: 31 Cargo: Executivo de Contas Tempo de empresa: Cinco anos Tempo de turismo: 12 anos Empresas em que trabalhou: JW Marriott RJ e Eliana Viagens Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Acima de tudo por estar em uma empresa estruturada e que passa credibilidade e confiança ao mercado. Gostar do que faço e ter uma boa relação comercial com meus clientes também refletem diretamente no resultado. Qual é a grande conquista da sua carreira: A mudança de área, do operacional para o comercial. Desafio totalmente novo e creio que consegui
superar as expectativas. Foi um divisor na minha vida profissional! Quem é sua fonte de inspiração na vida: Deus e minha família (esposa e filhos). Com eles tenho todo o suporte e motivação para encarar o dia a dia. Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Adriana Sales, gerente de Vendas da High Light. Foi ela que acreditou em meu potencial, trazendome para o comercial e me auxilia até hoje com seu coaching. E, Marcelo Cruz, gerente comercial da High Light, que é altamente técnico e gabaritado. Dicas para quem está começando na profissão: Comprometimento. Dediquese ao seu produto, estude e adquira conhecimento. Em tempo de crise, como ser diferente:
Como diria um grande professor que tive (Maurício Werner), em tempos de crise, tire o “s”. Criar é fundamental, assim
Melhor promotor de vendas – (RJ) AÉREO INTERNACIONAL
CABRA ARRETADO
QUANDO DESEMBARCOU NO RIO DE JANEIRO, HÁ UM ANO E MEIO, O PERNAMBUCANO GILSON AZEVEDO TRAZIA NA BAGAGEM MUITO MAIS DO QUE ROUPAS.
Com ele, vinha também a responsabilidade de coordenar a equipe Rio da Copa Airlines. A adaptação foi fácil, já que sua esposa é carioca e morava na cidade – eles se viam nos finais de semana. Em 2014, o então gerente de Vendas Nordeste da Copa trocava a Praia da Boa Viagem pela Barra da Tijuca. Nesses 19 meses de Rio de Janeiro, Azevedo ainda sente saudades do Recife e do seu Náutico, mas confessa gostar cada vez mais da Cidade Maravilhosa. Motivos não lhe faltam: pelo lado profissional, no Rio ele passou a coordenar o segundo maior mercado da Copa Airlines no Brasil e seu trabalho ganhou mais visibilidade (e responsabilidade). No lado pessoal, ele se tornou
pai do Pedro, hoje com pouco mais de um ano. “Morar na Barra e trabalhar na Zona Sul e, daqui alguns meses no Centro, não é tão fácil assim, mas agora com metrô as coisas vão melhorar. E o lado bom da Barra é poder passar os finais de semana na praia com a família”, afirma o pernambucano que ainda quer conhecer algumas cidades próximas ao Rio, como Niterói e Petrópolis, por exemplo. Gilson foi o mais votado entre os melhores vendedores do Rio na categoria Aéreo Internacional e credita este resultado a sua filosofia de trabalho. “Tento atender da melhor maneira a todos os clientes, independentemente do perfil”, ensina ele. Embora seja novo (36 anos), o recifense tem muita experiência na área. Em 15 anos, passou pelas secretarias de Turismo de Recife e Pernambuco, depois trabalhou na área de Vendas da Varig, Iberia e por dois meses na Ponte Hotéis. > Continua na pág. 10
como, colocar-se no lugar de seu cliente e estar atento às mudanças constantes do mercado.
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Gilson Azevedo Copa Airlines Empresa: Copa Airlines Idade: 36 Cargo: Coordenador de Vendas Tempo de empresa: Quatro anos Tempo de turismo: 15 anos Empresas em que trabalhou: Secretarias de Turismo de Recife e Pernambuco, Varig, Iberia e Pontes Hotéis Estado civil: Casado Por que você está entre os melhores: Acredito ser o resultado de um trabalho que tenho desenvolvido no mercado desde que cheguei ao Rio de Janeiro, onde tento atender da melhor maneira a todos os clientes, com diversos perfis. Só tenho a agradecer ao trade que votou em mim e reconheceu esse trabalho. Qual é a grande conquista da sua carreira: A Copa Airlines tem me proporcionado muitas conquistas e esse prêmio é uma delas. Acredito estar vivendo o melhor momento de minha carreira. Estar à frente de uma das maiores companhias aéreas internacionais que voam para o Brasil no segundo maior mercado do Pais é uma enorme conquista. Quem é sua fonte de inspiração na vida: Minha família. Ela é a base de tudo. Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: É difícil eleger apenas um, afinal foram excelentes líderes que me fizeram chegar até aqui, mas um que se destaca foi o primeiro grande líder, Carlos Braga, ex-secretário de Turismo de Recife. Atualmente na Copa tenho duas gerentes (Nádia Kardouss e Jacqueline Ledo) que me inspiram a cada dia a me desenvolver como profissional. Dicas para quem está começando na profissão: Primeiro de tudo tem que gostar do que faz. Dedicar-se bastante com leitura, cursos e treinamentos. Hoje em dia está muito mais fácil se capacitar através de vários cursos on-line que estão disponíveis. Além disso, participar de eventos e seminários que sempre trazem atualidades. Em tempo de crise, como ser diferente: Temos de buscar nossos pontos mais positivos e explorá-los. Para mudar, temos de fazer coisas diferentes, pois se seguirmos fazendo o mesmo, dificilmente conseguiremos novos resultados.
Felipe Coimbra Flytour
Empresa: Flytour Gapnet Idade: 42 anos Cargo: Executivo de Contas (veja ficha de Felipe no Aéreo Nacional)
Ana Paula Cafieiro High Light
Empresa: High Light Viagens e Turismo Idade: 45 Cargo: Executiva de Contas (veja ficha de Ana Paula no Aéreo Nacional)
Victor Carvalho High Light
Empresa: High Light Viagens e Turismo Idade: 31 Cargo: Executivo de Contas (veja ficha de Victor no Aéreo Nacional)
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Rodrigo Galvão Emirates Empresa: Emirates Airline Idade: 45 Cargo: Executivo de Vendas Tempo de empresa: Cinco anos Tempo de turismo: 24 anos Empresas em que trabalhou: Varig, Go Travel (Sidney – Austrália), Continental Airlines Estado civil: Casado. Por que você está entre os melhores: Pela dedicação e pelo comprometimento com meu trabalho e também pelo apoio e competência dos meus colegas da Emirates. O prêmio é individual, mas o resultado individual também é fruto do trabalho em equipe, e por isso dedico esse prêmio a todos os meus colegas de empresa. Qual é a grande conquista da sua carreira: Ter conquistado a vaga de executivo de Vendas na Emirates, mesmo morando em São Paulo na época da seleção e diante de tantos candidatos de peso no mercado.
Marcia Peixoto Avianca Idade: 43 Cargo: Executiva de Vendas Internacionais Tempo de empresa: cinco anos Tempo de turismo: 11 anos Empresas em que trabalhou: Sofitel, Sheraton Rio, JW Marriott, Berkana Travel e Avis. Estado civil: Divorciada Por que você está entre os melhores: Pelo comprometimento com a qualidade de serviço que a empresa demanda, automotivação e por gostar do que faço. Qual é a grande conquista da sua carreira: Ainda há muito o que conquistar, mas ter trabalhado em quase todos os segmentos do Turismo me trouxe grande conhecimento. Quem é sua fonte de inspiração na vida: Meus filhos. Eu aprendo muito com eles. Quem é sua fonte de inspiração no turismo: Tarcísio Gargioni, vice-presidente da Avianca Brasil. Dicas para quem está começando na profissão: Estar bem informado e investir em aprendizado de novos idiomas. Em tempo de crise, como ser diferente: Em tempo de crise, adapte-se e dê o seu melhor.
Quem é sua fonte de inspiração na vida: Meus pais, João Emílio e Vanda, pela formação do meu caráter e pelo exemplo de perseverança e respeito ao próximo. E minha esposa, Raquel, que está sempre ao meu lado me apoiando. Quem é sua fonte de inspiração no Turismo: Sheik Ahmed bin Saeed Al Maktoum, CEO da Emirates, por seu estilo inovador e acreditar que nada é impossível quando nós nos dedicamos a fazer algo diferente. Dicas para quem está começando na profissão: Ter muita dedicação e fugir da zona de conforto, buscando sempre desenvolver projetos que tragam novos caminhos e novas possibilidades de negócios. Em tempo de crise, como ser diferente: Não deixar a crise tirar o foco dos objetivos traçados e fazer dela uma fonte de inspiração para ideias inovadoras.
12 Destinos
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Roberta Queiroz — Peru
Turismo de luxo e inclusão
Senhora admirando a paisagem de Choquecancha
NA LÍNGUA DA COMUNIDADE ANDINA, O QUÉCHUA, AYNI SIGNIFICA RECIPROCIDADE. A PALAVRA sobrevive desde a fala dos descendentes dos incas até o lema de empresas que atraem turistas para as montanhas peruanas. O Mountain Lodges of Peru (MLP) é um desses negócios. Na empresa de luxo, a reciprocidade nasce na relação com os nativos e aquece a captação de viajantes, em constante mudança. Ser recíproco foi a forma encontrada pelo MLP para lidar com este cenário, capaz de atingir todos os segmentos, principalmente, em tempos de crise no Brasil. Uma crise que, no caso do luxo, não atinge o preço, mas os “valores” do consumo. “Antes, o brasileiro interessado em luxo focava no material, em veículos e hotéis cinco estrelas”, disse
um dos diretores e fundadores do MLP, Enrique Umbert. “Com a recessão, as pessoas não veem mais com bons olhos a ostentação que o luxo tradicional gera. Agora, as pessoas desejam um luxo de experiências. Algo que possa gerar (auto) transformação." Ao colocar os clientes em contato direto com homens, mulheres e crianças não influenciadas pela globalização, a empresa realiza transformações pessoais e, em troca, preserva a cultura inca. Eis a reciprocidade e, claro, o lucro, já estimado em US$ 10 milhões por ano, na soma total. O número dez também representa o tempo do MLP no mercado. Há uma década a sigla administra lodges, opera e desenha experiências turísticas de aventura e imersão. Salkantay > Continua na pág. 14
Enrique Umbert é um dos diretores e fundadores do Mountain Lodges of Peru
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Clara Davies é diretora da Sul Hotels
Q UEM C O MPR A ENGANA-SE QUEM ACREDITA QUE O LARES ADVENTURE SÓ PODE SER PERCORRIDO E
e Lares Adventure são os dois circuitos comercializados pelo MLP e ambos partem e retornam a Cusco, atravessando o Vale Sagrado dos Incas e tendo Machu Picchu como grand finale. Enquanto o primeiro produto é repleto de trilhas longas, o segundo, que existe há dois anos, une caminhadas a atividades culturais, e é frequentemente adotado por famílias. “O MLP oferece circuitos lodge to lodge. Isso significa que depois de um dia de circuito intenso, os turistas podem se refugiar em pequenos hotéis nas montanhas. Eles unem conforto e simplicidade ao encanto da natureza”, esclareceu a diretora da Sul Hotels, representante do empreendimento no Brasil, Clara Davies. “O luxo, na verdade, está nas experiências que essas aventuras transmitem”.
PRODUTO DA VEZ
Para agradar desde os iniciantes até os apaixonados por trekking, a rota Lares possui diversas opções – todas com guias especializados. O viajante pode escolher entre caminhadas moderadas a difíceis e passeios por comunidades remotas, por exemplo. Seja qual for a decisão, um mergulho cultural acontece, o olhar intimista se desperta e uma série de emoções são provocadas. Os sentimentos vêm à tona nos passeios pelos sítios arqueológicos, nas lendas, no contato com senhoras vendendo tecidos nas estradas e, claro, no olhar de cada criança que cruza o percurso. “Dentro da aventura, praticamos, protegemos e promovemos a cultura andina. Muitos acreditam que o modo de vida baseado nos incas é obsoleto. Nós não. Nós valorizamos e guardamos essa comunidade e tudo o que existe ao redor dela por meio do Turismo”, destacou o arquiastrônomo e desenvolvedor de Produtos do MLP, Andres Adasme, que estuda a influência da astronomia na arquitetura inca. Os nativos compartilham seu lar com os viajantes e abraçam o projeto com a certeza do resguardo. As mulheres de Choquecancha, por exemplo, saúdam os viajantes com pétalas de flores como gesto
Germán Sarmiento, diretor de Marketing, com Andres Adasme, arquiastronomo e desenvolvedor de Produtos, ambos do MLP
de gratidão. “A comunidade é a primeira preocupação do MLP. Cuidamos da educação, da saúde, das crianças e dos animais antes do business”, contou o diretor de Marketing, Germán Sarmiento. Alguns vilarejos, aliás, têm participação nos lucros do anuais do MLP. Os demais podem arrecadar verba na venda de malhas e suvenires nos mercados locais, que fazem parte do roteiro oficial da Lares. Sarmiento classifica a ação como uma política social pioneira. “A maioria dos produtos de luxo lida com comerciantes de alto padrão. Nós, por outro lado, fazemos questão de que as paradas para compras tenham o morador como vendedor.” Adasme também destacou a singularidade das pessoas que habitam os povoados privilegiados pelas construções incas. “Sim, as pessoas vivem com muito pouco por aqui, mas isso não quer dizer que elas são pobres. Pelo contrário, elas são felizes com pouco e sem nenhuma tecnologia”, contou. “Aqui, o valor está na terra, e não no dinheiro. Para se ter uma ideia, eles gastam US$ 100 por ano porque fazem escambo. São ricos como jamais seremos”, completou.
BRASILEIROS
A maior parcela de aventureiros da Lares Adventure vem dos Estados Unidos, responsáveis por 75% dos clientes. Enquanto isso, o Brasil fica com 23% da fatia, número bastante celebrado pelo MLP, já que na rota Salkantay o índice não ultrapassa 3%. O chefe de Marketing do MLP atribui a conquista ao projeto de relações públicas voltado para o trade, estratégia que inclui a Sul Hotels. A alta do dólar também foi citada. “A instabilidade cambial tornou o brasileiro mais exigente e forçou a adaptação das viagens. Hoje, o viajante quer manter o padrão, mas com menos dias e dinheiro, se possível. Nossos produtos se encaixam perfeitamente neste desejo”. Ao todo, o MLP recebeu quatro mil passageiros em 2015 e as expectativas para os próximos três ou cinco anos são otimistas: a meta é duplicar a quantidade e fazer com que o cliente invista mais em cada noite. Atualmente, o valor está entre US$600 e US$700.p --- O Jornal PANROTAS viajou a convite do Mountain Lodges of Peru e da Sul Hotels, com proteção GTA
desfrutado por esportistas. Ter um bom condicionamento físico ajuda nos momentos em que a altitude clama por fôlego, mas não é um fator determinante. A mescla entre atividades culturais e aventura torna o produto versátil e o público plural, ou seja, enquanto os filhos testam os seus limites em trilhas de três a seis horas, os pais podem aprofundar os conhecimentos sobre os incas em programações alternativas e vice-versa. O que é essencial, no entanto, é ter empatia por situações que fujam da zona de conforto. Afinal, apesar do suporte oferecido pelo MLP, o viajante irá encontrar animais livres no pasto, almoçar em vilarejos, carregar mochila e, claro, se sentir cansado. Os momentos fazem parte da experiência que, lembrando, compensa a intensidade do dia com noites de massagens e jacuzzi nos lodges e hotéis parceiros.p
Cânions na trilha do Vale de Colca > Continua na pág. 16
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10 a 16 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS
QUEM VENDE
Roberta Franco, da PHD Travel, Alessandra Pacito, da Escape Tur, Fernanda Chehin, da Auroraeco, Marcia Lucas, da Inspiration Travel, Renata Levorin, da Ana Terra Turismo, Clara Davies, da Sul Hotels, Guilherme Costa, da Team Travel, e Carlos Alberto Coltro, da Xtravel
UMA DAS INVESTIDAS DA SUL HOTELS PARA ALAVANCAR AS VENDAS DA LARES ADVENTURE NO BRASIL FOI PROMOver um famtrip para oito agentes de viagens voltados ao segmento de luxo. “Selecionei agências especializadas em luxo de experiências, principalmente aquelas que envolvem trekking. Algumas já conheciam o produto,
mas não vendiam ainda, outras já tinham no portfólio”, afirmou a diretora da Sul Hotels. “Fizemos uma seleção mista com um mesmo objetivo: estimular a venda”, completou. As rotas do MLP fazem o brasileiro explorar o Peru de maneira profunda em poucos dias. Confira agora os depoimentos dos profissionais sobre a viagem e o mercado de luxo:
“A trilha une trekking e cultura em prol da população nativa. Assim como queremos saber a procedência de uma carne, hoje queremos saber a procedência de uma viagem. O turismo do MLP seguiu este caminho com sucesso” — Roberta Franco, da PHD Travel “Muita gente está desistindo de viajar para a Europa por conta dos atentados. Na minha agência, duas famílias desistiram recentemente devido à onda de ataques e começamos a vender destinos que não oferecem perigo. O Peru se destaca entre eles” — Alessandra Pacito, da Escape Tur “Sempre vendemos muito Salkantay, mas com a chegada dá Lares [há dois anos] as posições se inverteram. A Lares foi um produto chave para bater metas quando a crise econômica apertou. A experiência da rota nos faz mergulhar neste universo de forma única” — Fernanda Chehin, da Auroraeco “A localização do Peru favoreceu a preferência do destino nos últimos dois anos. Estar na América do Sul é um ótimo argumento de venda em tempos de câmbio desiquilibrado” — Marcia Lucas, da Inspiration Travel “O mercado que envolve experiência está crescendo muito no Brasil e estou indo atrás disso, ou seja, de tudo que foge do tradicional e faz o viajante vivenciar, de fato, a cultura nativa. Aliar um destino aventureiro com descanso em hotéis de luxo ainda é raridade no mercado” — Renata Levorin, da Ana Terra Turismo “Todos as atividades da Lares Adventure acontecem em horários de contra fluxo, ou seja, quando os turistas estão indo embora, nós estamos chegando, e viceversa. O MLP faz um trabalho de garimpo de trilhas e horários pouco explorados de forma brilhante. E chegar a Macchu Picchu e ver tudo lotado me fez valorizar ainda mais o trabalho da empresa” — Guilherme Costa, da Team Travel “Por mais que cada um faça uma atividade diferente, no término, todos vão se encontrar nos lodges do MLP ou nos hotéis parceiros para trocar e compartilhar as experiências adquiridas ao longo do dia” — Carlos Alberto Coltro, da Xtravel
“Se colocarmos na ponta do lápis, o custo-benefício da Lares é 100%. A qualidade é perfeita, você pode optar entre atividades e possui guias muito qualificados. Vender lazer sem aventura não é mais comum na agência em que trabalho. As pessoas estão se preocupando cada vez mais com a saúde e, consequentemente, alterando hábitos. O que era questão de viagem, hoje é questão de saúde” — Anelise Santos, da Travel Workers
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Divulgação/Sul Hotels
SERVIÇO LODGES E PARCEIROS Na Lares Adventure, os viajantes passam a noite em dois lodges administrados pelo MLP: o Lamay e o Huacauashi Lodge. O número muda para quatro na rota Salkantay. Vale destacar que, assim como a empresa, os empreendimentos não operam em janeiro e fevereiro por conta do alto volume de chuvas e reparos nas acomodações. Saiba mais sobre os espaços e os hotéis parceiros que acolhem os aventureiros do circuito. Lamay Lodge
O Lamay tem oito quartos e, no próximo ano, ganhará mais oito. O serviço é totalmente dedicado aos viajantes da trilha. No jardim, os clientes podem interagir e alimentar lhamas. Uma jacuzzi compartilhada ao ar livre e com água quente completa a experiência exclusiva. Huacauashi Lodge
As semelhanças com o Lamay não passam despercebidas. Além do serviço, os lodges possuem a mesma quantidade de quartos. Ambos carregam um símbolo MLP, o teto apontado para as montanhas, isto é, uma espécie de referência aos produtos da empresa. Uma particularidade do Huacauashi é o céu, que brinda os aventureiros com inúmeras estrelas enquanto eles se banham em uma jacuzzi privativa. Sol & Luna
Parte da coleção Relais & Châteaux, o Sol & Luna tem 44 quartos com design diferentes entre eles. O hotel foi construído para gerar renda à escola de mesmo nome e dedicada, principalmente, a crianças carentes. Até hoje o complexo segue este princípio. É importante ressaltar que o Sol & Luna ainda não faz parte das paradas da Lares. O hotel será incluído no roteiro em breve, mas só permanecerá nele até a finalização do lodge do MLP em Patacancha, previsto para o final de 2017. Inkaterra
Apenas uma ponte separa o hotel da estação de trem de Águas Calientes, porta
de entrada para Machu Picchu. São 81 acomodações rodeadas por diversas espécies de árvores e flores acostumadas com um clima um pouco mais tropical. O Inkaterra possui spa, piscina, atendimento multilíngue e até uma tenda que oferece passeios pelo vilarejo. Próximo à fila do ônibus que leva moradores e turistas até Machu Picchu, o hotel é um dos mais concorridos da região. Por sinal, a fila começa a aglomerar pessoas ainda na madrugada.
Lamay Lodge
Uma das acomodações do Sol & Luna
Huacauashi Lodge
Corredores do Inkaterra
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>> Artur Luiz Andrade
Me dê motivo... A 44a EDIÇÃO DA TRADICIONAL FEIRA DA ABAV, QUE TENTA SER CONHECIDA COM O ERRÁTICO nome de Expo Internacional de Turismo (apenas mais uma das decisões duvidosas do passado), ocorrerá de 28 a 30 de setembro, no Expo Center Norte. Tudo estaria caminhando no automático, ou seja, o trade se preparando para “mais uma Abav” ou “mais um evento do setor”, se 2016 não fosse um ano especial, em que investimentos de tempo e dinheiro têm sido questionados e reavaliados. Para tirar a Abav da trajetória morna de “mais uma edição da feira”, sua atual diretoria reconhece erros e arranhões na imagem daquele que, sim, ainda é o maior evento do Turismo brasileiro, e promete inovações. Algumas serão impossíveis este ano, por força de contratos, mas outras já são visíveis: sai o combalido Anhembi, onde visitantes passaram mal, desmaiaram e sofreram no ano passado, e entra o mais moderno e arejado Expo Center Norte. Também nada de querer levar a feira para os finais de semana e receber "gatos pingados" que dialogam com estranhos que nada decidem. O evento ocorre de quarta a sexta-feira. O cunho é profissional e a diretoria do evento inclusive sugeriu aos Estados que levem empresários e produtos para seus estandes, evitando barulho (a mistura de música típica com distribuição de brindes, por exemplo) e dispersão desse objetivo. A qualidade dos visitantes também está sendo trabalhada, com foco na parceria com entidades como Air Tkt, de consolidadoras aéreas, e a Braztoa, de operadoras. O presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, garante que 2,2 mil agentes de viagens serão convidados das Abavs estaduais e dessas entidades para comparecerem por meio de caravanas aéreas e rodoviárias. A associação ainda tenta viabilizar mais lugares. Além disso, de 700 a 800 gestores de viagens (que trabalham em empresas que consomem viagens de forma profissional) serão levados pelas TMCs associadas à Abracorp. Some-se a isso os agentes de viagens de São Paulo, interior e Estados vizinhos e a Abav já garante mais de cinco mil profissionais interessados em novos produtos e negociar para 2017, ainda mais em um ano de crise e números desafiadores. E uma novidade: os agentes de viagens já podem agendar reuniões com os expositores, pelo sistema disponível no portal da feira. A gestão de Edmar Bull já listou 79 ações em andamento em prol da entidade (na campanha, a promessa eram
Edmar Bull promete uma feira diferente este ano
50), mas sabe que a Feira da Abav é seu cartão de visitas (e fonte de receita para todo o ano). Apagar a imagem desgastada do passado é preciso. Houve críticas ao centro de convenções sem estrutura, às palestras divulgadas em cima da hora e com pouca atratividade, à institucionalidade do evento, à falta de representatividade de alguns segmentos e da própria entidade. Uma associação como a Air Tkt,
sabemos, fala com muitos mais agentes em todo o Brasil que a Abav. Claro que quantidade não significa qualidade, ainda mais este ano, mas a Abav aposta na união para fazer de 2016 o ano da virada do evento (e da própria associação). A Vila do Saber terá debates e palestrantes em novo formato e com conteúdo que já tem nomes e temas definidos, algo inédito no evento. Bull tem pedido
Feira da Abav aposta em parcerias para superar traumas do passado
aos estandes que façam projetos modernos, abertos e criativos, com foco no relacionamento e no profissionalismo. Novos espaços foram criados para o associado e para o visitante em geral, e nessa sua primeira Feira da Abav como presidente, Edmar Bull pede mais que um voto de confiança: quer a colaboração e a participação de todos. Quer uma indústria ciente de sua força e com todos representados em sua principal feira. Dará certo? Bull e sua equipe têm trabalhado sem parar, buscando novas parcerias e novos caminhos para o evento. “O Guilherme Paulus tem aberto muitas portas para nós. E minha diretoria, com nomes como o Luís Vabo, o Francisco Leme e o Ronaldo Waltrick, não para de inovar e pensar com carinho no que o visitante quer e deverá encontrar na Feira da Abav este ano. É um ano difícil, mas vamos surpreender”, garante ele ao Jornal PANROTAS, em entrevista exclusiva na semana passada. Confira a seguir 25 motivos para você dar esse voto de confiança à Abav 2016. Esqueça o (que deu errado no) passado. Olhe para a frente, com a Abav e com > Continua na pág. 20 toda a indústria.p
25 MOTIVOS PARA IR À FEIRA DA ABAV 20
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PARA OS EXPOSITORES
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Garantia de 2,2 mil agentes de viagens em caravanas aéreas ou rodoviárias. A Abav, em parceria com outras entidades, garantirá a presença desse público selecionado de hosted buyers de todo o País. Além disso, o evento ocorre em São Paulo, o que também garante boa presença de profissionais dos dois maiores mercados emissores (capital e interior do Estado), Sudeste e Sul do País, além de parte do Centro-Oeste. Por se tratar da maior feira de Viagens e Turismo da América Latina, a presença de profissionais de toda a região e de todos os Estados brasileiro também é assegurada.
Entre 700 e 800 gestores de viagens serão levados ao evento pelas TMCs associadas à Abracorp. Tendo como base a Ilha Corporativa Gol Abracorp, esses gestores também estarão buscando novidades, negociações e sentindo o termômetro da indústria. Vale lembrar que o segmento de viagens corporativas é o de maior representatividade em diversos setores, como aviação e hotelaria.
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Proposta de uma feira mais profissional, democrática e criativa, resgatando sua credibilidade. “O agente de viagens tem como diferencial sua expertise, o atendimento, o olho no olho, saber onde buscar os melhores produtos e o relacionamento com a indústria. E a Feira da Abav o ajuda a ter tudo isso. Estamos fazendo um evento para o agente de viagens resgatar e mostrar o valor que oferece na venda, planejamento e gestão de uma viagem”, afirmou Edmar Bull.
PARA OS COMPRADORES
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Confirmação de 44 operadores no Espaço Braztoa. A associação das operadoras aposta na diversidade que seus membros levam para o evento, do nacional ao internacional, da massa ao luxo, do FIT aos grupos. Já estão confirmados 4 Agents, Agaxtur, Ambiental, Asia Total, Century Travel, CI, Costa Cruzeiros, Coriis April Brasil, Discover Cruises, e-HTL, Flot, Flytour, GTA (Brazilian Assist), Interamerican, Intermac Assistance, InterPlanet, Interpoint, ITA, JVS Operadora Turística, Litoral Verde, Lusanova, MMT Gapnet, Norwegian Cruise Line (NCL), Pomptur, Queensberry, Raidho, RCA, Royal Caribbean, Sanchat Tour, Schultz Operadora, Snow, Soft Travel, Trade Tours, Transmundi Viagens, Trend, Tristar, Trip 4 U, TT operadora, Turnet, Viagens Master, Velle, Visual e West Central. A CVC não aparece na lista, mas a Abav acredita que a maior operadora do País estará no espaço, até porque Guilherme Paulus, acionista e presidente do Conselho da CVC, é vice-presidente da entidade, e tem ajudado bastante nas mudanças do evento, segundo Edmar Bull.
A inscrição é gratuita para associados e não associados da Abav.
Imprensa de todo o País e do Exterior. A Abav promete se redimir da vergonhosa sala de imprensa de 2015, no Anhembi, e receber bem os profissionais de mídia. A divulgação em jornais setorizados e na imprensa de público final, além de blogueiros, portais e veículos de todo o mundo é um atrativo a mais para os fornecedores. A PANROTAS este ano vai celebrar 40 Abavs ininterruptas de seu Suplemento Diário. Nenhum outro veículo faz uma cobertura diária, com notícias do dia anterior distribuídas em uma edição luxuosa no dia seguinte. A cobertura real time no Portal PANROTAS (portal líder na indústria, com mais de 17 mil visitantes únicos por dia) e a versão digital dos suplementos também são destaque. É no Suplemento Diário PANROTAS que também sai a lista dos 50 Mais Poderosos do Turismo. E ainda as redes sociais da editora contam com mais rapidez e engajamento ainda o que está ocorrendo no evento.
Expositores de todos os segmentos e portes. A Abav garante que haverá representatividade de todos os setores, mesmo em ano de crise. Há desde medalhões como as quatro aéreas nacionais até destinos menos conhecidos e pequenas empresas, que podem ser uma boa solução e alternativa aos “fornecedores de sempre.” As aéreas internacionais, mais ausentes, podem ser representadas pelas consolidadoras aéreas, presentes no estande da Air Tkt. Resorts, locadoras, empresas de tecnologia, GDSs, cruzeiros marítimos e fluviais, operadoras associadas ou não à Braztoa... A CVC, aliás, deve estar somente no espaço da Braztoa, que promete lançamentos para o final de ano e 2017. É o momento de negociar. Pode não ser a maior Abav de todos os tempos, mas a representatividade ainda é a maior de uma feira de nossa indústria.
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Todos os Estados brasileiros, viabilizados pelo Ministério do Turismo, estarão no evento. O MTur garantiu o espaço mínimo, mas alguns, como Bahia, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Pernambuco, estarão com estandes grandes. A Abav pediu mais presença de empresários e menos barulho nesses espaços institucionais (ou seja música ao vivo, comida típica e brindes deveriam dar lugar a negócios, produtos, material informativo... será?). São espaços para conhecer o que o Brasil tem de novo, em época em que o internacional vem sofrendo quedas.
PARA TODOS
Contra a crise, negociar e buscar produtos (e novos clientes) para 2017 tem que ser feito já. Como a feira ocorre no final de setembro, o timing é ideal e ainda dá tempo de pegar lançamentos de final de ano.
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Networking. Está todo mundo lá, com ou sem estande. O espaço da PANROTAS, um dos âncoras do evento, este ano apostará ainda mais na facilitação dos contatos, além de uma surpresa ainda mantida em segredo. Tudo com o objetivo de ajudar o profissional da indústria, seja ele comprador ou vendedor, a vencer a crise e colaborar com a retomada do País.
Novo local. Há quem aposte que o futuro da Abav será o retorno à itinerância de seu evento, afinal em um País tão grande, chegar a todas as regiões é caro (para o fornecedor) e difícil. E o comprador pode não estar em condições de investir todos os anos em deslocamento a São Paulo. Enquanto isso não ocorre (o que acarretaria um efeito sanfona no tamanho da feira, se adaptando aos centros de eventos regionais), a Abav achou um argumento para ir para o Expo Center Norte. O Anhembi ainda não terminou as obras prometidas (e a reclamação principal em 2015 foi o centro de convenções), e assim o contrato assinado foi estendido até 2018. Há quem divide que a Abav voltará ao Anhembi. O Expo Center Norte vai fazer de tudo para conquistar de vez o evento. E vale não descartar o São Paulo Expo, recém-reaberto pela GL Eventos na capital paulista.
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Novos dias. Quer dizer, de volta aos bons e velhos dias. Para quem achava que “inovar” era abrir nos finais de semana, a Abav volta para o modelo da quarta, quinta e sexta-feira, com abertura rápida, de cerca de uma hora, na quarta de manhã. O evento funcionará das 12h às 20h.
Novo presidente, com nova visão. Edmar Bull tem uma circulação abrangente na indústria, é recebido por todos os segmentos e pelos presidentes das maiores empresas do País. Viabiliza parcerias, coloca a mão na massa (não deixa para depois). E o principal: ouve e não tem medo das novas ideias. Sem falar na economia para o caixa da empresa, com uma gestão mais focada em resultados.
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Debates mais dinâmicos e com novo formato. A Vila do Saber terá quatro espaços abertos, bem no meio da feira. Os participantes ouvirão as palestras e debates por meio de fones de ouvido. Ou seja, nada de barulho. Entre os temas já definidos estão: Venda de destinos (com Caio Esteves), Competitividade (com Luiz Carlos Barbosa), Por que seu time não bate metas (com Kelly Malheiros), Redes sociais (com Marta Borges), Os Millennials (com Beia Carvalho), Novo nicho no setor de alimentação (com o chef Francisco Rebelo), Cases de bons negócios (com Lima Filho),Startups e o Turismo (com Bruno Talevi), O mundo transgeracional (com Edgar Werblowski), Debate sobre viagens corporativas (com Edmar Bull, Augusto Cruz, Sidney Filho e Rubens Schwartzmann), Empreendedorismo (com Lúcio Oliveira), Atitudes na crise (com Maurício Werner), Segurança do viajante (com Camilo Dornellas), Como não ser mais um (com Gabriela Otto), Comunicação (com Dil Mota), Proteção nas viagens (com Klaus Kühnast), Turismo virtual (com Maurício Oliveira), Turismo de Aventura (com Bruno Giovanni) e Turismo LGBT (com Franco Reinaudo). Espaço das Abavs regionais (Conexão Abav), com os presidentes e espaço para reuniões (associados e não associados). Há outras oito salas ao lado da sala vip para reuniões entre fornecedores e compradores. A sala vip é apenas para associados, mas o Conexão Abav não. A Abav Nacional pediu que todos os presidentes de Abavs estejam nesse espaço, além de suas secretárias. Ou seja, nada de “modelos” que não sabem dar informação.
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Entidades congêneres e parceiras ajudam a levar convidados, conteúdo, representatividade e força para a Abav: Abeta (Turismo de aventura), Abracorp (Agências de Viagens Corporativas), Abremar (Cruzeiros Marítimos), Air Tkt (Consolidadoras Aéreas), Aviesp (Interior de São Paulo), Avirrp (Interior de São Paulo), ABR (Resorts), Bito (Receptivo Internacional), Braztoa (Operadoras), FBHA (Hotelaria e Alimentação) e Fornatur (Turismo dos Estados). Ilha Corporativa Gol Abracorp. Edmar Bull levou o setor de Viagens Corporativas para a Abav há alguns anos e é um sucesso. O espaço tem expositores, patrocínio da Gol, Delta, Air France-KLM e UATP e terá o PANROTAS Corporativo, novo canal da PANROTAS para o viajante corporativo e o profissional desse segmento. Os gestores de viagens levados pelas TMCs passarão por lá, mas também visitarão toda a feira.
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Evento para o receptivo. Agências, operadoras e entidades estarão na feira, mas no dia 29, às 18h, se reunião no espaço Conexão Abav para um evento só deles. É um dos setores mais subestimados e relegados do Turismo. Merece atenção. Reuniões do Fornatur, FBHA e da Abracorp ocorrerão no evento, o que garante a presença de autoridades. Tem sugestões, críticas, cobranças? Elas estarão lá.
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Hackathon para desenvolvimento de soluções para os agentes de viagens. É a oportunidade de as empresas apoiarem soluções de “hackers do bem”, dos agentes conhecerem apps que podem ajudar seu dia a dia, e dos desenvolvedores se integrarem à indústria de Viagens e Turismo.
E AINDA Transfers de/para metrô; de/para aeroporto; de/para hotéis oficiais das caravanas. Consulte os horários mais próximo do evento.
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Tarifas negociadas com a hotelaria de São Paulo. Depois de se inscrever gratuitamente no www.abavexpo.com.br, consulte a lista de hotéis com tarifas especiais para o evento. AD-90 das empresas aéreas para os credenciados e cobertura Travel Ace. Saiba mais em visit@expoabav.com.br e faça sua reserva de voo o quanto antes.
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Ação social com o Projeto Âncora, para ajudar uma iniciativa que foi criada por um ex-presidente da Abav, Walter Steurer, já falecido. Por fim, mas não menos importante, já estão abertos os agendamentos prévios para a Abav 2016. Compradores e fornecedores podem marcar reuniões, como nas melhores feiras do mundo.p
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SERVIÇO
Expo Certe Norte é a casa da Feira da Abav em 2016
ABAV EXPO 2016 Onde: Expo Center Norte — São Paulo Quando: 28 a 30 de setembro Horário: 12h às 20h Abertura: 10h do dia 28
EVENTOS PARALELOS: » » » »
Reunião do Conselho da Abav e jantar no dia 27, no Novotel Center Norte; Encontro do Turismo Receptivo no dia 29, às 18h, no espaço Conexão Abav; Reunião Fornatur; Reunião FBHA
Informações: www.abavexpo.com.br e visit@abavexpo.com.br
EVENTO MARCANTE WWW.ABAVEXPO.COM.BR
Já em contagem regressiva para a 44a Abav Expo Internacional de Turismo e 46o Encontro Comercial Braztoa, Edmar Bull diz que a entidade se empenha para realizar um evento marcante e inesquecível. Objetivo é mostrar o papel do novo agenciamento de viagens no âmbito de toda a indústria turística. “Tecnologia, capacitação e comunicação são valores relevantes que vão fazer a diferença”, assinala o presidente da Abav Nacional.
CONEXÃO
A tradicional Sala Vip do Agente de Viagens foi reconfigurada no projeto da 44ª Abav Expo Internacional de Turismo & 46º Encontro Comercial Braztoa. Denominada Conexão ABAV – agente. com.você , a área funcionará como um lounge de hospitalidade. Ali as 27 Abavs regionais e as associadas congêneres da Abav Nacional serão as anfitriãs dos agentes de viagens, associados ou não à entidade.
DEBATES
Na 44ª Abav Expo Internacional de Turismo, a área do conhecimento foi revalorizada com a revitalização da Vila do Saber. É o espaço dedicado a debates do setor e conferências sobre temas de efetiva relevância. Com novo layout, o espaço ganhou estrutura fundamenta-
da em quatro áreas temáticas – Gestão, Inovação, Segmentação e Tecnologia, que vão nortear a composição do conteúdo apresentado.
CORPORATIVO
A Ilha Corporativa - Encontro de Negócios Abracorp constitui o ponto de encontro da entidade na feira. Para esta edição, o espaço foi redimensionado, dispondo de um lounge exclusivo para acomodar 20 pessoas. Poderá ser usado pelos expositores, com agendas pré-definidas para reuniões e capacitações. Vai reunir os principais fornecedores do segmento corporativo.
AGENDA PRÉVIA
Na 44ª Abav Expo & 46º Encontro Comercial Braztoa, o programa Hosted Buyers terá como foco as nego-
ciações para a temporada 2016/2017. Novos recursos na plataforma vão permitir agendamento prévio das reuniões, que este ano ocorrerão exclusivamente nos estandes. Isso vai estimular maior interação e identificação dos compradores com os produtos e serviços de cada expositor.
TECNOLOGIA
Em todo o recinto da feira, haverá recursos tecnológicos facilitadores na localização e acesso fácil aos expositores, por ordem alfabética ou segmento, além de totens interativos em pontos estratégicos dos pavilhões. Informações detalhadas e a planta da feira estarão disponíveis também no aplicativo para smartphones e online no portal www.abavexpo.com.br – agora na configuração responsiva.
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>> Roberta Queiroz
As entrelinhas do design O INVESTIMENTO DA ACCOR HOTELS EM NOVAS MARCAS NUNCA FOI SEGREDO PARA O MERCADO. O MESMO NÃO PODE SER DITO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE a compra (de outras redes), o design e a captação de clientes. A primeira edição do Design & Technical Summit, realizado na capital paulista, explicou a conexão dessas ações e ajudou a inspirar a equipe da rede. Raffles, Fairmont, Swissotel e Onefinestay (essa de hospedagem residencial ou alternativa) são as quatro novas marcas de luxo do grupo. Nomes de peso que, segundo o CEO da empresa na América do Sul, Patrick Mendes, permitem que o cliente saia do óbvio e adquira experiências até então desconhecidas. E experiência, em meio ao crescimento de grupos como a Airbnb, que aposta na individualidade e não no padrão, é algo que redes e, principalmente, hóspedes estão buscando atualmente. “O hóspede de hoje rejeita padrões. Ele quer algo diferente em todos hotéis, desde o Sofitel ao Ibis. Precisamos estar preparados para atender este comportamento e romper tradições”, avaliou. A intenção da Accor é uma só: aliar experiências da hospedagem alternativa à solidez e segurança de um grande grupo hoteleiro para estar em constante sintonia com o viajante, independentemente da classe econômica. Entender o público é essencial para criar o design e, assim, cativar. Esta é a percepção do vice-presidente de Design e Implantação da Accor Hotels, Paulo Mancio. “Nosso cliente está em mudança permanente e hoje está mais exigente, multicultural e viajado”, alertou o executivo. “Ele anda em uma avenida diferente, quer ser único e protagonista, mesmo que isso soe um pouco egocêntrico”, acrescentou. A compreensão entrou de vez para os antigos, atuais e futuros projetos da Accor. “Como líderes na América do Sul, temos o dever e o orgulho de influenciar a indústria hoteleira. Nosso papel é contribuir para que a modernização dos hotéis aconteça de fato por aqui”, estimulou Mendes. Catarina Nedavaska é um dos cérebros do design da rede há 14 anos. Para a profissional, cores, móveis e posições têm o dever de instigar os
Paulo Mancio e Patrick Mendes, da Accor
PL ANOS PA R A 2020 A INSTABILIDADE POLÍTICA E ECONÔMICA QUE ASSOLA DIVERSOS PAÍSES SUL-AMERICANOS PARECE NÃO TER SIDO CAPAZ DE ATRAPALHAR OS PLANOS DA REDE ACCOR
no longo prazo. De acordo com Patrick Mendes (foto), a região representará 14% do mercado da rede até 2020. Hoje, o índice está em 8%. Neste mesmo ano, a meta é atingir 500 hotéis e 75 mil quartos na América do Sul.
sentidos e fazer o cliente perceber o hotel como extensão de si mesmo. “Existem três respostas possíveis para um design: sim, não e uau. Temos que buscar a última”, cravou. Repensar ambientes internos, externos e o elo entre eles é essencial para que as emoções se transformem em experiência e
“Nossa ambição, a partir de agora, é deixar de ser o quinto maior grupo hoteleiro e chegar à terceira posição mundial”, revelou. O CEO não fugiu da polêmica que envolve a economia compartilhada e fez questão de pontuar diferenças. "O Airbnb vale, sim, duas vezes mais do que a Accor Hotels, mas a experiência jamais será igual à que somos capazes de transmitir".
marquem a trajetória do hóspede – o que não deixa de ser uma espécie de marketing. Para incentivar a imaginação, o evento contou com a presença de Umberto Campana. O arquiteto, e integrante do escritório Irmãos Campana, é conhecido por transformar materiais simples, como cordas carvão e plástico
bolha, em artigos de luxo. Quem também subiu ao palco do Pullman Vila Olímpia foi Eduardo Kobra. Depois de falar um pouco sobre o painel de três mil metros no Boulevard Olímpico na Rio 2016, o maior grafite do mundo feito pelo mesmo artista, Kobra chamou hoteleiros e convidados para grafitar. p
26 Viage n s c o rp o rat iva s
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Felippe Constancio
Por resultados melhores NOVOS PLANOS ESTRATÉGICOS PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS, PROJETOS DE INTELIGÊNCIA, PRIMEIROS SINAIS VISÍVEIS DA LINHA ADOTADA PELA NOVA gestão e uma melhora no desempenho geral das associadas em 2017. Ainda que com números mais fracos, em comparação com o ano passado, a Abracorp atravessa 2016 com perspectivas de um futuro melhor - seja graças a um quadro político mais nítido no futuro próximo, seja por conta das mudanças para melhor promovidas internamente. Por enquanto, 2016 tem sido adverso às associadas, mas há uma melhora gradual prevista para o segundo semestre do ano, ainda que os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro tragam mais peso à retomada de crescimento no setor por conta das férias coletivas adotadas por empresas em agosto. Mas antes dos números do final do ano trazerem algum alívio, a Abracorp olha para os resultados do primeiro semestre deste ano divulgados no último dia 28. Amarga para a entidade habituada a apresentar números positivos, a primeira metade de 2016 ocasionou uma perda de 10% do quadro de funcionários entre as 30 associadas - e números mais fracos em praticamente todos os segmentos. No comparativo do primeiro semestre com o correspondente de 2015, a queda no faturamento foi de 11,5%, com percentuais negativos em serviços (28,6%), aéreo internacional (12,8%), hotelaria
Rubens Schwartzmann, presidente do conselho da Abracorp
nacional (10,9%), aéreo nacional (8,7%) e nas locações nacionais (3,3%). Apenas hotelaria internacional (2,6%), locação internacional (22,6%) e transfers (18,4%) mostraram dados positivos - o que se atribui, em parte, pela variação cambial. O ponto de virada da indústria de viagens corporativas, contudo, pode estar aparecendo. "As empresas cortaram o que podiam, mas agora precisam de negócios para voltarem a crescer, e, por isso, voltam as viagens", disse o presidente do conselho da associação, Rubens Schwartzmann, da Costa Brava. Com certa parcimônia, o executivo estimou que a baixa no faturamen-
to deve ficar em torno de 5% até o final do ano. Em 2015, o faturamento total de vendas em todos os segmentos das associadas foi de R$ 11,5 bilhões. Com os R$ 5 bilhões registrados no primeiro semestre deste ano, e considerando-se a baixa prevista em 5%, o faturamento deste ano deve ficar aproximadamente R$ 600 milhões mais baixo.
FAZENDO O FUTURO A retomada de crescimento só começará a ser percebida pelo setor
em 2017, momento em que a associação já terá em andamento os cinco projetos de seu plano estratégico para os próximos cinco anos. Junto com a KPMG, a Abracorp visa elevar o padrão de gestão e inovar com projetos como a BI ( business intelligence), que deve dar mais clareza ao setor quanto suas tendências. Nesse sistema de certificação de viagens, uma nova metodologia de aferição será implementada no intuito de facilitar a identificação de dados em diversos segmentos, de forma que as associadas poderão comparar seu desempenho em de-
Fonte: Abracorp
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terminado segmento com os números da Abracorp. No momento, o sistema está em sua segunda fase de três etapas previstas. Depois que um diagnóstico das agências foi feito, o sistema automatizado entrou em fase de desenvolvimento e será concluído depois que for possível comparar cada indicador sem variáveis. Na sequência, será criado um processo de certificação e homologação. A business intelligence deve ficar pronta em meados de 2017. Talvez o principal projeto da gestão Rubens Schwartzmann, a BI expressa a linha da nova gestão, na qual a reciprocidade entre as associadas é a chave. Outro sistema que deve fortalecer a Abracorp para os próximos anos é o B2B Reservas, plataforma de reservas hoteleiras nacionais. Ao longo do primeiro semestre deste ano, conforme divulgação do desempenho das associadas, a Abracorp viu uma variação para baixo de 1,8% na média das tarifas B2B em relação à
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Luis Vabo, Rubens Schwartzmann e Carlos Prado
tarifa média praticada entre agências Abracorp.
O PRESENTE
Conforme mencionado, o primeiro semestre de 2016 não é dos melhores para a Abracorp, mas certas
empresas - e mesmo setores - se destacaram no último balanço divulgado. Nas vendas de bilhetes no segmento de aéreo internacional, por exemplo, a Latam foi a que mais faturou, ainda que seus R$ 228,9 milhões representem uma baixa de 18,1%. Em termos de emissão de
Fonte: Abracorp
bilhetes, ela também teve o melhor desempenho, com 68.388 bilhetes emitidos. Já no mercado doméstico, a Gol foi a que mais vendeu nos primeiros seis meses do ano: R$ 574,6 milhões e 1,1 milhão de bilhetes aéreos emitidos. Na hotelaria, a Abracorp acumulou alta de 2,6% no faturamento das redes internacionais, com os brokers correspondendo às expectativas em room nights e faturamento, com incrementos expressivos de 36,9% e 68,6%, respectivamente. Já na hotelaria nacional, que teve queda de 10,9% no semestre tanto em faturamento quanto diárias, a rede Windsor foi literalmente um ponto fora do gráfico, com crescimento de 80% em diárias e 61,2% em vendas muito por conta de hotéis no Rio de Janeiro e em Brasília. Para a diretora de Vendas da rede hoteleira, Rosângela Gonçalves, a flexibilidade e a expertise da equipe da Windsor para entender as necessidades dos clientes corporativos nesse momento de crise foram fundamentais para o bom resultado, além da abertura de novos hotéis no Rio e do complexo de espaços para eventos na Barra da Tijuca. No campo das locações de veículos, destaque para a Movida, que apresentou alta de quase 80% em aluguel de veículos e 75,2% em receita apenas no Brasil. Contudo, a Hertz lidera o setor, com 43%. Segmento com a queda mais abrupta, Serviços viram os seguros viagem avançarem quase 25%, alta que foi inibida pelos números negativos no lazer (46,2%) e nos eventos (22,4%). Por fim, as empresas menores são as que impulsionaram a alta no segmento de transfers. No segmento que avançou 18,4% no semestre, com faturamento de pouco mais de R$ 14 milhões, as empresas pequenas do ramo contaram por R$ 9,3 milhões. A que mais teve avanço percentual foi a Cep Transportes, que no primeiro semestre de 2015 faturou R$ 620,4 mil e R$ 1,5 milhão nos seis primeiros meses deste ano.
28 Aviação
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10 a 16 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS
Henrique Santiago
O lado bom da
contenção
Centenas de funcionários da aérea foram pintados no B777
AVIÃO NOVO E MAIOR, MAS APENAS PARA O PERÍODO OLÍMPICO. OCUPAÇÃO ALTA EM AGOSTO, mas oscilante ao longo do ano. Não acrescenta voos, mas também não mexe no que já está programado. Esse momento pode resumir o ano da Swiss Air Lines no Brasil. A companhia aérea trouxe na terçafeira (2) o Boeing 777-300ER para operar três dos sete voos semanais na rota São Paulo-Zurique, enquanto os quatro serviços restantes serão feitos pelo Airbus 340-300, aeronave que será substituída pelo modelo da concorrente em toda a frota até 2018. O diretor para a América do Sul do Grupo Lufthansa, Tom Maes, revelou ao Jornal PANROTAS que a intenção era trazer o 777 de forma definitiva para o País, mas a crise político-econômica forçou o envio do jato para Cingapura. Para o executivo belga, que assumiu o posto há pouco mais de três meses, a demanda está em baixa, enquanto a oferta permanece alta — ainda sem saber até quando. “Atualmente, esse item está muito fraco, diria que na indústria como um todo. As reservas do Brasil para a Europa caíram 15% nos últimos meses”, avaliou. Mas com a encolhida da indústria — Korean Air, Singapore suspenderam voos, a Lufthansa tirou temporariamente a rota São Paulo-Munique e a Air France cortou frequências —, a Swiss tem crescido em market share mesmo em um Brasil cambaleante. Se trabalhar em céus brasileiros tem sido turbulento, nas demais economias emergentes, sobretudo com dependência do petróleo, como Rússia e
Nigéria, segue-se a mesma tendência. Convencer o brasileiro a viajar tem sido um desafio a mais. De acordo com Maes, nem a leve queda do euro tem motivado o brasileiro a voar. Talvez por existir um pensamento quase universal que a companhia aérea da Suíça, terra dos bancos, relógios e chocolates caríssimos, tenha preços equivalentes. A diretora da Swiss para o Brasil, Valquiria Mendes, mostra que as tarifas têm seguido o caminho das concorrentes. Um assento na econômica sai por US$ 499 sem taxas. “Nós queremos desmistificar a ideia de sermos uma companhia cara. Além do preço, temos ótimas opções de conexão, algumas chegam a meia hora, e um aeroporto localizado no coração da Europa.” Sem querer lamentar, Maes tem pela frente um mês no qual a procura de viagens irá aumentar, mas logo irá encolher. O lado bom, claro, é ter 31 dias
de lucro. “Eventos como Olimpíadas e Copa do Mundo são especiais e também um desafio. São muitas pessoas que visitam ao mesmo tempo e duas semanas depois querem deixar o País. Com um voo para cada dia da semana, a Swiss analisa a necessidade de trazer os habituais voos sazonais no inverno europeu, entre dezembro e março. São três saídas programadas e, inclusive, à venda desde julho passado. Se algo acontecer nos próximos meses, a companhia irá repensar seus planos. Uma coisa é certa: com o fechamento temporário das portas entre São Paulo e Munique, a Swiss passou a ser uma opção para os brasileiros que viajam para a Europa. Os voos diários da transportadora não sofrerão alteração, garante Maes. “Depois da Lufthansa, nós achamos que já é o bastante. Não temos expectativas de diminuir investimentos no Brasil”, finalizou.
Tom Maes, diretor do Grupo Lufthansa para a América do Sul
Hotelaria
Sabor, luxo e os Andes A CASA DE UCO VINEYARDS & WINE TEM A PROPOSTA DE FUGIR DO LUGAR COMUM. SER apenas mais um hotel na província de Mendoza, na Argentina, não é a intenção por aqui. O resort se propõe a ser o líder quando o assunto é paixão por vinho e hospitalidade. Seu proprietário, Juan Tonconogy, criou um espaço muito sofisticado que se aproveita da maravilhosa atmosfera de seus arredores, onde parece haver um culto à qualidade de serviço. Prova disso é que o empreendimento foi inaugurado em outubro de 2014 e, de imediato, recebeu o criterioso selo Virtuoso. Tanta evidência vem principalmente pela comunhão entre hóspede e meio ambiente, já que a Cordilheira dos Andes é o pano de fundo da Casa de Uco. Pedras da região, madeiras nobres, móveis feito sob medida e muita luz natural caracterizam a construção com seus 16 apartamentos grandes e completamente equipados. Como não poderia ser diferente, a gastronomia tem um papel fundamental na Casa de Uco, a ponto da reconhecida publicação Wine Spectator, que deu ao restaurante do resort um prêmio de excelência entre mais de 3,5 mil estabelecimentos. Sob o comando dos chefs Pablo Torres e Carlos Torres, o menu é um re-
flexo fiel da alta gastronomia local, que se torna ainda mais saborosa com o respaldo de uma horta orgânica, produtos frescos da estação e os melhores vinhos do Valle de Uco. Empanadas de carne mendocinas, milanesas de costela, trutas defumadas e nhoques caramelizados com vegetais são algumas das especialidades. A natureza que reina nos 320 hectares da propriedade pode ser explorada via trekking, cavalgada ou pedalando uma bike. “A ideia é que os hóspedes possam desfrutar ao máximo do resort e estejam familiarizados com os processos de elaboração de vinho na nossa vinícola”, explica Tonconogy, orgulhoso da produção própria que o resort tem da bebida. Com uma arquitetura vanguardista e dotada da mais alta tecnologia, a vinícola do resort permite um controle personalizado de produção e elaboração de produtos de primeira linha com o investimento do especialista Alberto Antonini. Para completar a requintada lista, o resort ainda conta com o Eco Spa, que oferece massagens, tratamentos especiais e banhos de sauna seca e úmida, enquanto uma sala de reuniões com tecnologia de ponta dá a opção ao público corporativo e abre espaço para eventos sociais. Por conta de seu lançamento interna-
Arquitetura vanguardista e luz natural são fatores protagonistas na Casa de Uco
Casa de Uco é sinônimo de luxo em Mendoza
cional, o trade tem a oportunidade de vender uma tarifa promocional, que inclui hospedagem, uma massagem por pessoa, degustação de vinhos, um churrasco e um jantar com tapas para dois e passeios à cavalos e bicicleta. Tudo sai por US$ 950 por três noites e US$ 1,2
mil por quatro. Impostos não estão incluídos nessa tarifa, que está sujeita à disponibilidade até 15 de dezembro de 2016.p
INFORMAÇÕES www.casadeucoresort.com
SurFACE
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10 a 16 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS
Casa do México
Aberta oficialmente no último dia 3, a Casa do México, localizada no Museu Histórico Nacional (Centro), no Rio de Janeiro, é na verdade um grande espaço para exposição da cultura, gastronomia e Turismo do México. O museu está dividido em três grandes áreas: exposição voltada à história dos Jogos Olímpicos Cidade do México 1968, área gastronômica e turística e uma exposição sobre Frida Kahlo, pintora mexicana e uma das mais famosas artistas daquele país. A ação foi motivada pelos Jogos Olímpicos Rio 2016 e é seguida por vários países, transformando a Cidade Maravilhosa em uma miscelânea cultural. Ian Gillespie e Marcia Galvão, da Star Alliance
Para corporativo
Na terça-feira (2), a Star Alliance renovou seu investimento com o viajante corporativo, considerado pelo porta-voz da aliança no Brasil, Ian Gillespie, como o grande foco. O encontro, que aconteceu no lounge da aliança global em Guarulhos (SP), reuniu 35 gestores de viagens dos mais diversos segmentos. Com cinco anos, o programa Corporate Plus tem duas empresas participantes: a Odebrecht e a Votorantim. “Queremos encerrar o ano com 12”, antecipou Gillespie.
De pai para filho
O Grupo Ancoradouro anunciou no último dia 2 a oficialização da troca de seu presidente. Após 28 anos à frente da presidência da companhia, Juarez Cintra passou o bastão para Juarez Neto. “Ele se prepara há muitos anos para isso e conta, nesta tarefa, com a melhor equipe do mundo”, disse Cintra durante reunião com diretores na sede da empresa, em Campinas (SP). “Desde que me conheço por gente respiro Turismo e a Ancoradouro”, garantiu o novo presidente. Com história na Ancoradouro, Juarez Neto esteve presente na criação da operadora do grupo, além de participar da chegada da GSA da Delta Air Lines. Neto também integrou iniciativas, como a criação da Invicta, empresa especializada em eventos, e da Blue, rede de lojas da Azul Viagens.
Geração Z
É comum que os Estados Unidos ocupem o primeiro lugar na lista de desejo dos viajantes brasileiros. Mas essa hegemonia, gerada tanto pela proximidade geográfica quanto pela constante presença da cultura norte-americana no Brasil, perdeu espaço com a ascensão da geração Z, que nasceu entre o final dos anos 1990 e o início do século 21. Ao menos é isso que indica uma pesquisa da Research Designed for Strategy (Reds), que mapeou alguns comportamentos do consumidor brasileiro. Segundo o estudo, que teve como base 1,9 mil entrevistas em todas as regiões brasileiras, a Inglaterra é o destino mais desejado para a geração Z, citada por 48% dos pesquisados, enquanto os Estados Unidos ficaram com 22% da preferência. Na geração anterior (Y), os norte-americanos são os mais desejados por 46%, revelando a mudança geracional em relação às viagens.
Ponto a ponto Ricardo Aly é o novo diretor de Marketing e Vendas da HPlus. Substitui Ricardo Gouveia. A Rextur Advance iniciou venda de carro nacional. R11 Travel, de Ricardo Amaral, é empresa que representa Royal Caribbean no Brasil. Confira todos os detalhes da companhia na proxima edição.
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10 a 16 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS
corporativo
www.pancorp.com.br
Sem hierarquia
A Traveland não tem mais estagiários, gerentes e chefes. Desde a semana passada, uma das principais agências voltadas ao corporativo no Brasil passa a ter uma gestão horizontal. Mais do que isso, o espírito volvista (modelo de gestão da Volvo) é materializado em seu novo escritório, que ocupa nada menos que um andar inteiro de um prédio. Assinado pelo arquiteto Antonio Mantovani — o mesmo que planejou as instalações da gigante Linkedin, em 2013, quando a startup abriu sua sede oficial em São Paulo — o local é uma fonte permanente de inspiração. A reportagem do PANROTAS Corporativo foi conferir a nova sede, no charmoso bairro da Vila Olímpia, em São Paulo. Com salas que podem ser ampliadas ou compactadas, de mesas sem donos e sem baias, o novo escritório ainda conta com um espaço relax batizado de "Wanderlust", onde está a aconchegante cozinha com mesinhas e sofás. De acordo com a estrutura sem cargos definidos, a nova dinâmica organizacional da Traveland se dá pela formação de quatro núcleos: orientativo, apoio, executivo e sociedade. "Há características comportamentais em cada um deles, tudo pensado com uma gestora de talentos. Quando a pessoa chega à empresa, a gente a conhece, descobre suas melhores características, para então pensar qual seria seu núcleo. Ainda assim, ela pode atuar nos outros", observa o sócio da Traveland, Márcio Moreno. Confira mais fotos do escritório e a matéria completa em www.pancorp.com.br. p
Rob Greyber
Fusões são o caminho
Para executivos da Expedia e sua subsidiária do mercado corporativo, a Egencia, há uma possibilidade de onda de fusões de empresas de viagens corporativas. A tendência se aplica na medida em que OTAs buscam melhorar ofertas e as TMCs lutam para aumentar seus serviços com tecnologia. Recentemente, em painel na GBTA em Denver, nos Estados Unidos, o CEO da Expedia, Dara Khosrowshahi, disse que espera ver consolidações com base na menor disposição para investimento de larga escala em tecnologia por parte das TMCs e no financiamento mais viável do atual cenário econômico. Na última semana foi a vez do presidente da Egencia, Rob Greyber, frisar que de fato há uma disposição por parte das TMCs que buscam tecnologia para suprir suas deficiências por meio de aquisições. No entanto, segundo o executivo da quinta maior agência de viagens corporativas do mundo, o eventual aparecimento das consolidações vai além da conjuntura econômica.p