R$ 11,00 - Ano 24 - nº 1.231
Divulgação RIO 2016
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17 a 23 de agosto de 2016
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O Rio de Janeiro tornou-se ponto de encontro das nações. Saiba como foi a primeira semana de competição e os destaques da cidade > Páginas 26 a 29
CLIMA OLÍMPICO
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17 a 23 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS
Check-IN QUANTO CUSTA SEDIAR UMA OLIMPÍADA
LEIA NESTA EDIÇÃO Páginas 04 a 07 Avirrp diminui espaço de exposição e investe em capacitação
Páginas 08 a 10 Air France-KLM e PANROTAS reúnem trade no Rio
BARCELONA, ESPANHA (1992)
US$ 9,69 BILHÕES ATLANTA, ESTADOS UNIDOS (1996)
US$ 4,14 BILHÕES
SIDNEY, AUSTRÁLIA (2000)
US$ 5,03 BILHÕES ATENAS, GRÉCIA (2004)
US$ 2,94 BILHÕES PEQUIM, CHINA (2008)
US$ 6,81 BILHÕES Páginas 14 a 18 Next: palestras instigam agentes a dar a volta por cima
LONDRES, REINO UNIDO (2012)
US$ 14,96 BILHÕES RIO DE JANEIRO, BRASIL (2016)
US$ 4,58 BILHÕES
Fonte: Oxford Olympic Study
E d i t o r i a l > Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br
Páginas 20 a 22 Salvador se diz pronta para voltar a crescer. Saiba como
Página 23 Lojas da CVC no Rio buscam na Justiça desligamento da marca
ERRAMOS
Na edição 1.229, publicamos a informação de que a Arena Olímpica do Rio foi construída para a Olimpíada. A construção, na verdade, foi erguida para os Jogos Panamericanos de 2007, quando foi utilizada para a disputa do basquete em cadeiras de rodas. Na época, atendia pelo nome de HSBC Arena, fruto de uma negociação de naming rights. O equipamento possui capacidade para 12 mil pessoas e foi escolhido pela Rio 2016 para as disputas de ginástica artística, rítmica e de trampolim.
O último pódio da gambiarra Uma das “mensagens” contida na bela e impactante abertura dos Jogos Olímpicos do Rio era o Brasil que dá certo via gambiarras. Ou seja, não da forma mais eficiente ou da melhor maneira, mas de modo a alcançarmos os objetivos. Se é que sabemos quais são os objetivos. Sobreviver? Rir de nós mesmos para aliviar a falta de caminhos certos? Chorarmos na superação? Quando teremos, no entanto, estratégia e planejamento em nossas cidades, em nossas vidas, em todo o País? A gambiarra tem de ser a exceção criativa, a medalha sofrida tem de ser uma de dezenas, afinal, todos têm uma história para contar e prêmios e medalhas não caem do céu. A abertura da Rio 2016 mostrou
também o óbvio: que a força do Brasil vem da diversidade e que a união é que faz essa força ser mais efetiva. Na verdade, a diversidade (seja por meio da troca ou da mistura mesmo) é a força da maioria dos povos, e a onda de medo e aversão a estrangeiros e ao que vem de fora que toma conta de parte de americanos e britânicos neste momento pode acabar enfraquecendo essas nações construídas com o trabalho e a cultura vinda de fora. Não dá para construir um país com intolerância e facções, com fronteiras fechadas e preconceito. Nós, do Turismo, sabemos disso. Nós, do Turismo, aliás, devemos estimular cada vez mais a quebra
dessas barreiras, pois é no contato entre pessoas de todas as classes, raças e níveis sociais que nossa indústria cresce e se fortalece. O espírito olímpico tomou conta do Rio e do Brasil, mas a ressaca não pode chegar. Se há um legado que queremos que fique é o de que precisamos de um mundo sem doping, sem política baseada na gambiarra, sem a violência que dizima os mais fracos e os diferentes, sem guerras de torcidas. Há de dar certo, pois estamos, sim, orgulhosos, mas fartos das injustiças que nos dizimam e vilipendiam desde 1.500. Que a gambiarra deixe seu legado, desça do pódio e dê lugar ao Brasil que dá certo porque foi pensado para que desse certo.
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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora
03 Expediente PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta DIRETOR EXECUTIVO José Guilherme Condomí Alcorta
17 a 23 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS
S E U AQ T S E D
DO PORTAL
DIRETORA INTERNACIONAL Marianna C. Alcorta
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DIRETORA DE MARKETING Heloísa Prass DIRETOR DE TI Ricardo Jun Iti Tsugawa
PANROTAS
3/8 a 10/8
1 CVC amanhece com 21 lojas fechadas no Rio; entenda – em 8/8
2 21 lojas da CVC permanecem
REDAÇÃO Editor-chefe: Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) Editor: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@ panrotas.com.br) Coordenador: Rodrigo Vieira Reportagens: Brunna Castro, Felippe Constancio, Henrique Santiago, Karina Cedeño, Rafael Faustino, Renato Machado e Roberta Queiroz Estagiários: Fernanda Cordeiro, Janize Viana e Vitor Ventura Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Katia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) EXECUTIVO SÊNIOR DE RP Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) New Cast Publicidade Ltda SRTVS - QD 701 - BL. k - Sala 624 Ed. Embassy Tower - Cep: 70340-908 | Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Season Turismo e Marketing e Esportes Ltda R. Gal. Severiano, 40/613 - Botafogo | Cep: 22290-040 - Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2529-2415 / 8873-2415 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner O Jornal PANROTAS é vendido somente por assinatura. Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)
PARCEIRAS ESTRATÉGICAS
MEDIA PARTNER
LACTE 11 LATIN AMERICAN CORPORATE TRAVEL & Events E XPERIENCE
ASSOCIAÇÕES
fechadas no Rio – em 9/8
3 Club Med assume comando do Paradise Golf Resort (SP) – em 8/8
4 Temporada de cruzeiros reduz novamente e terá 7 navios – em 9/8
5 Luppa diz que hotelaria está alimentando leão feroz – em 4/8
6 Conheça 11 destinos para os apreciadores do vinho – em 5/8
7 Agência cria tour para caçar pokémons em São Paulo – em 8/8
8 Schultz revela projetos para retomada de vendas – em 9/8
9 Club Med Paradise (SP) abre em dezembro; veja detalhes – em 9/8
10 CVC se posiciona sobre lojas do Rio: “decisão arbitrária” – em 9/8
11 Ancoradouro, Pier 1 e Trend abrem vagas; confira – em 10/8
12 CVC consegue liminar e lojas reabrem hoje no Rio – em 10/8
13 Confira 10 aplicativos indispensáveis para o viajante – em 10/8
14 Voo mais caro do mundo custa US$ 38 mil; veja vídeo – em 4/8
15 Universal reabre montanharussa do Hulk; confira – em 4/8
04 Eventos
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>> Karina Cedeño e Renato Machado – Ribeirão Preto (SP)
Feira menor
O presidente da Avirrp, Evandro de Oliveira
NÃO TEVE COMO ESCAPAR. O CENÁRIO ECONÔMICO ADVERSO DO BRASIL ATINGIU UMA DAS mais importantes feiras de Viagens e Turismo do interior de São Paulo. A 20ª edição da Avirrp, que ocorreu em 4 e 5 de agosto, no Centro de Convenções Taiwan, em Ribeirão Preto, foi
menor que a de anos anteriores. Nem por isso os corredores não estavam cheios. Profissionais do segmento estavam presentes e elogiaram a organização do evento, com algumas ressalvas, como a ausência de operadoras de viagens. Fora isso, em relação ao ano anterior
houve quedas nos números de inscritos, de caravanas e de estandes. Inicialmente a organização divulgou aumento nos inscritos, no entanto, a informação foi corrigida e constatou-se a queda. Em 2016 foram 2.446 inscrições prévias, menos 9,65% em relação a 2015 (2.707).
Este ano contou com 118 estandes (e 119 expositores), seis a menos do que os 124 da 19ª edição. A feira também teve nove caravanas a menos, 19 ante 28 do ano anterior, porém representaram um número maior de Estados. Estiveram presentes paulistas, mineiros, cariocas, paranaenses, goianos, sul mato-grossenses, catarinenses e gaúchos – 2015 teve visitantes de seis Estados. O presidente da Avirrp, Evandro de Olveira, conta que “esta redução se deu, em parte, à crise econômica. Reduzimos a oferta de caravanas para destinos mais distantes por conta dos custos maiores com transporte e hospedagem." Outro reflexo da economia e que, de acordo com Oliveira, prejudicou a feira foi a redução na oferta de voos para Ribeirão Preto. “Se estivéssemos com a malha de voos mais aparelhada, teríamos maior número de participantes.” Apesar do menor número de participantes, os corredores da Avirrp estavam movimentados. O agente de viagens Bruno Martins, de Taubaté (SP), afirmou que “os contatos feitos em uma feira como a Avirrp são bem proveitosos, e o relacionamento é muito válido”. Outro ponto exaltado pela agente Valéria Resina, da RVC Viagens, de Cravinhos (SP), foi que, em feiras, aproveita-se para conhecer, aprender e fazer contato. "Aqui você acaba vendo hotéis novos, destinos que nunca ofereceu e, às vezes, que nem sabia que existiam.”
CAPACITAÇÕES
O enfoque maior dos organizadores foi nas capacitações oferecidas. O número de assentos disponíveis aumentou, juntamente com os temas, > Continua na pág. 06
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< Continuação da pág. 04
visando uma maior diversificação do conteúdo absorvido pelo profissional do Turismo. Dentre a contabilização de capacitações da Avirrp estava o PANROTAS Next (confira a cobertura do evento entre as páginas 14 e 18). Em palestra, a colaboradora do Sebrae, Fabiana David, deu o tom do que era buscado. “Indicação é o canal que mais traz clientes para as agências de viagens, e o elemento que mais contribui para a fidelização do cliente é a experiência, já que esta faz com que ele gere identificação e conexão com a marca." Para o diretor comercial da GTA, Gelson Popazoglo, estar preparado para mudanças é a lição de casa do agente de viagens. “Um vendedor com qualidade mediana produz de forma mediana. O Brasil vai retomar, alguém duvida disso? A empresa que estiver preparada vai disparar.” Popazoglo completa: “quem trabalha com Turismo tem de ter conhecimento, a gente tem que capacitar as pessoas”. “A feira é uma forma de atingir vendedores. O agente capacitado é uma excelente ferramenta para vendas”, opinou o presidente da Avirrp, Evandro de Oliveira. O agente de viagens Narcizo Santos, da Promotur, de Presidente Prudente (SP), esteve nas capacitações. Para
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Esta foi a marca da 20ª Avirrp: corredores menores, porém cheios
ele, “as palestras foram muito rápidas, poderiam ter aprofundado mais nos destinos, explicando melhor a vivência, sobre transporte e alimentação nesses lugares, por exemplo”.
Sala cheia para a capacitação de Fabiana David, do Sebrae
cipou que, a princípio, o evento contará com o mesmo número de expositores de 2016. A feira será realizada em 4 e 5 de agosto, no Centro de Convenções Taiwan, em Ribeirão Preto.
ANO QUE VEM
A 21ª edição da feira da Avirrp não deverá alterar os moldes da edição deste ano. O presidente da associação ante-
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Renê Castro, José Guilherme Alcorta, Érica Venturim, Karina Cedeño, Renato Machado, Taís Ballestero e Priscilla Ponce, da PANROTAS 2 Daniel Santos, do National Inn, e José Guilherme Alcorta, da PANROTAS 3 José Guilherme Alcorta, diretor executivo da PANROTAS, e Karen Schmidt, gerente de Vendas sênior da Best Western 4 Renata Righi, Donizete Soares e Cinthya Costa, do resort La Torre 5 Gustavo Carvalho, Rafaela Marques, Alex Bonareti, Junior Wilhelm, Renato Nascimento Marques e Ismael Longen, todos do Beto Carrero World 6 Alberto Cestrone e Juliana Molina, do Infi nity Blue Resort Spa 7 Afonso Louro, presidente da Visual Turismo 8 Felipe Timerman e Martim Diniz, da Sea World 9 Joici Souza e Marco Ribeiro, do Grupo Privê 10 Manoel Cardoso, diretor geral do Hot Beach Olímpia 11 Iara Ebersbach, rainha da 77ª festa das fl ores, Marilene Machado, da Santur, e Isabel Cabral, princesa da 31ª Fenarreco
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AUSÊNCIA SENTIDA Luigi Rotunno, presidente da ABR
HOTÉIS, CONSOLIDADORAS, SECRETARIAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS, representantes de destinos, cartões de assistência. Todos eles estiveram presentes na 20ª edição da feira Avirrp, em Ribeirão Preto. Com poucos representantes, a falta de operadoras chamou a atenção de alguns presentes. O presidente da Associação Brasileira de Resorts (ABR), Luigi Rotunno, foi um dos que reclamou da situação. “Lamentamos muito a ausência dos grandes operadores. Para nós é muito triste, dá o senso de abandono do mercado, mas nós estamos aqui”, afirmou. Uma explicação veio nas palavras do presidente da Avirrp, Evandro de Oliveira. “Muitas pessoas encontram outras formas de atingir seu público. A ausência não significa que não prezam pelo mercado”, comentou, ao dizer que a região de Ribeirão Preto sediou recentemente quatro eventos de operadoras, o que explicaria a baixa adesão. Oliveira ainda garantiu que há uma ótima relação com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). “No ano que vem talvez eles estejam aqui com um estande próprio”, revelou. Para o presidente da Avirrp, a ausência de algumas operadoras tem também um lado bom para quem investiu no encontro. “Quem está de fora perdeu. Deu mais espaço para quem veio, quem esteve aqui apareceu mais”, brincou. Nem por isso Luigi Rotunno deixou de fazer sua parte. “Não adianta criticar feiras, quem faz a feira é o expositor. Nós trouxemos novidades, montamos o estande com um novo formato, está mais atrativo.”p
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08 Eventos
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Diego Verticchio
Reunião de
amigos
Cmte. Sergio Quito e Eduardo Bernardes, da Gol, Guillermo Alcorta, da PANROTAS, Paulo Kakinoff, da Gol, Henri Hourcade (Air France-KLM), Guilherme Alcorta (PANROTAS), Guilhem Mallet (Air France) e Wouter Vermeulen (Air France-KLM)
A AIR FRANCE E A PANROTAS REUNIRAM NA ÚLTIMA SEMANA ALGUNS DOS PARCEIROS, CLIENtes e amigos para um happy hour, no espaço da aérea dentro do Club France, no Rio de Janeiro. O Lounge recebeu cerca de 60 convidados, entre eles o secretário estadual de Turismo, Nilo Sergio Felix, e o presidente da Riotur, José Carlos Sá, que foram recebidos pelo presidente da PANROTAS, José Guillermo, e pela diretora da Air France-KLM, Adriana Cavalcanti. Participaram ainda o diretor executivo da editora, José Guilherme Alcorta, e o diretor de Marketing da aérea, German Carmona.
German Carmona, da Air France, Karla Haimenis, da AIT Operadora, e Marco Oliva, do Club Med
Esta foi a primeira ação das duas empresas durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 e foi elogiada pelo diretor executivo da PANROTAS. "A Air France sempre nos surpreende e apresenta com qualidade o melhor da cultura francesa", disse. A ideia do encontro partiu do diretor de Marketing da Air France-KLM, German Carmona, em conversa com Guilherme Alcorta. “Precisávamos trazer o trade do Rio para este espaço e nada melhor do que a PANROTAS para ser parceira nesse evento”, celebrou Carmona. > Continua na pág. 10
Gerrad Bourgeaiseau, da Windsor, José Guilherme, da PANROTAS, Michael Nagy, do Rio CVB, Artur Andrade, da PANROTAS, Adriana Cavalcanti e German Carmona, da Air France-KLM
Neube Brigagão e Rosângela Gonçalves, da Rede Windsor, com Guillermo Alcorta, da PANROTAS
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AU REVOIR, HUGUES A PARTIR DO PRÓXIMO MÊS, A AIR FRANCE-KLM PASSA A TER UM NOVO DIRETOR PARA AMÉRICA DO SUL: JEAN MARC ROUCHOL, executivo com ampla experiência dentro da empresa e que hoje trabalha diretamente com o vice-presidente Sênior para Caribe, Oceano Índico e América do Sul, Henri Hourcade. Rouchol substitui Hugues Heddebault, que por três anos dirigiu o grupo na América do Sul e que agora segue para Guadalupe, onde vai dirigir o Grupo Air France-KLM no Caribe. “É um novo desafio. Um mercado menor, mas de vital importância para a companhia. A Air France mantém dez voos diários entre França e Caribe e dois diários de Guadalupe para os Estados Unidos. É um mercado quase que 100% lazer, então é uma outra forma de atuar”, adiantou o diretor, que fica no Brasil até início de setembro. Antes de se despedir do cargo e arrumar suas malas para o Caribe, Hugues Heddebault enfretou talvez seu maior desafio desde que chegou ao País: preparar a operação da Air France-KLM para o período olímpico. Somente em 22 de agosto, dia seguinte ao fim dos jogos, a companhia francesa terá seis voos diários saindo do Rio, entre eles um
José Guilherme Alcorta, da PANROTAS, entre Henri Hourcade e Hugues Heddebault, vice-presidente e diretor para América do Sul, respectivamente, da Air France-KLM
A380, o maior avião comercial do mundo.
Paulo Kakinoff, de full codeshare. O jantar contou com a participação do vice-presidente sênior da companhia para mercados do Caribe, Oceano Índico e América do Sul, Henri Hourcade. Ao Jornal PANROTAS, ele revelou que o cancelamento da rota Paris-Brasília, hoje operada três vezes por semana. Segundo o VP, porém, a Air France segue de olho no potencial do mercado. “Estamos ajustando nossa capacidade, e quando a demanda voltar a crescer, vamos voltar com nosso plano de expansão”, adianta. Embora tenha havido uma redução de 10% de pernoites na França, a ocupação nos voos da empresa segue mantendo bons índices. A empresa tem adequado sua frota e modernizando suas aeronaves, fato este que foi celebrado pelo presidente da Gol, Paulo Kakinoff. “As estratégias da Air France casam com a da Gol. Enquanto investimos levando wi-fi a bordo das aeronaves, a Air France moderniza sua frota trazendo o que há de mais moderno para a ligação entre Brasil e França”, garante. p
Fernanda Kakinoff, Lilian Bernardes, Jaqueline Quito e Adriana Cavalcanti
dar a parceria entre a Air France-KLM e Gol; planejar a abertura de Brasília; pensar e montar uma equipe em Buenos Aires para ficar mais focada na América do Sul e consolidar a vinda do A330. No segundo ano, todos os objetivos foram alcançados. No terceiro, no entanto, veio a crise econômica que, entre outras coisas, culminou com o fim da rota ligando Paris a Brasília, agendada para setembro deste ano. “A crise econômica prejudicou, mas foram três anos desafiadores e com bons resultados para a Air France. Avançamos, aumentamos nossa participação, trouxemos novas aeronaves e consolidamos o nome da Air France-KLM no Brasil, que é o mercado mais importante para a América do Sul”, concluiu Hugues. Seu último grande evento com o trade do Rio aconteceu na semana passada, quando a Air France-KLM e Gol promoveram um jantar para celebrar os dois anos de parceria, chamada pelo presidente da Gol,
Marilena Serra, Adriana Cavalcanti, da Air France-KLM, Viviânne Martins, da Academia de Viagens e Alagev, e Carolina Gaete, da Gol
Paulo Kakinoff, da Gol, entre Luis Rocha, do Riogaleão, e sua esposa Ana Lucia
BALANÇO
Hugues desembarcou no Brasil há três anos e trouxe quatro desafios: consoli-
11 Hotelaria
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>> Rodrigo Vieira
Sob nova direção O CLUB MED DECIDIU INVESTIR R$ 20 MILHÕES E ARRENDAR O PARADISE Golf & Convention, localizado em Mogi das Cruzes, no interior paulista. O acordo prevê não só mudanças na estrutura do resort, como também a alteração do nome, que passa a se chamar Club Med Lake Paradise. A quarta propriedade da rede no Brasil vai operar sob a chancela de 4 Tridents, seguindo a nomenclatura de categoria hoteleira da rede. O Club Med possui também resorts em Rio das Pedras (Costa Verde do Rio de Janeiro), Trancoso e Itaparica (ambos na Bahia). O primeiro Club Med de São Paulo será também o maior da marca francesa no Brasil. Com abertura prevista para o início de dezembro, a propriedade terá 380 quartos, incluindo a categoria luxo, que ficará em um espaço separado do restante. As principais novidades estruturais em comparação com o Paradise Resort serão um restaurante para 600 pessoas e um bar em frente ao lago, que à noite se converterá em uma discoteca. “Esse bar terá toda ambientação pela qual o Club Med é conhecido. O principal ponto de encontro do resort, principalmente à noite, quando sua parte externa se torna uma discoteca”, explicou o CEO do Club Med para América Latina, Janyck Daudet, em entrevista ao Jornal PANROTAS. Para Daudet, uma das principais vantagens é o fato de o resort ser all inclusive. “E não estamos falando apenas de alimentação e bebida, mas todas atividades, todo o entretenimento é incluído no valor do pacote”, apontou, com ressalvas ao golfe. “O esporte continuará sendo um dos principais argumentos de venda, mas, para jogar, tanto o hóspede quanto o visitante terão de pagar uma taxa”, completou, derramando elogios ao campo e à estrutura do Paradise. O Club Med manterá o centro de convenções e estrutura esportiva no resort. “Pouca coisa mudará nesse sentido. Apenas acrescentaremos atividades de aventura no lago, além de mudanças no paisagismo.”
OPORTUNIDADE
O Estado de São Paulo representa o principal mercado do Club Med no Brasil, e a proximidade do Club Med Lake Paradise com a capital paulista anima Daudet. “É lá que está grande parte do público corporativo e o nosso principal hóspede de lazer. Isso significa ter demanda tanto para os dias de semana quanto sextas, sábados e domingos”, previu. “Outra excelente oportunidade será o público de bate-volta. Estamos tão próximos que as pessoas poderão contar conosco como uma casa de campo”, completou.p
INFORME PUBLICITÁRIO
Os melhores eventos estão nos Hard Rock Hotels Nos Hard Rock Hotels All Inclusive é assim: até os eventos parecem grandes apresentações de rock stars
Pensa que, por ter inúmera piscinas, bares e divertidas atrações, os Hard Rock Hotels se resumem ao lazer tradicional? Não é bem assim. Os quatro hotéis all inclusive da rede também possuem grandes espaços e atrativos para eventos, conferências e reuniões, que levam muitos viajantes corporativos e de incentivos às propriedades. E o maior exemplo é o centro de eventos na Riviera Maya, que possui a mais extensa área entre eles – os outros três estão em Vallarta e Cancún, no México, e em Punta Cana, na República Dominicana. São nada menos que 8,1 mil metros quadrados de espaço, com quatro grandes salões que se dividem em até 38 módulos, permitindo eventos de todos os tamanhos. O salão Epic, maior deles, tem sozinho três mil metros quadrados. Ele pode ser dividido em dois salões menores, sendo propício para os eventos mais amplos em espaços fechados.
Acompanham-no os espaços Decca (2,3 mil metros quadrados divisíveis em 12 salões), Verve (841 metros quadrados permitindo 14 divisões) e Fania (567 metros quadrados com até dez divisórias). Seja uma reunião para poucas pessoas ou uma grande convenção, será possível montar um ambiente com o tamanho perfeito para cada ocasião. Todos esses salões são ligados por um espaçoso foyer com 1,4 mil metros quadrados, permitindo grandes recepções e mostrando, com visores eletrônicos, a programação de eventos cada uma das salas. E há, ainda, os espaços externos, que permitem espaços mais arejados e próximos ao mar, e o teatro See The Show, para shows e apresentações que demandem um palco e plateia.
SERVIÇOS E INSTALAÇÕES
Não se trata apenas do espaço. Mas também de
todas as facilidades que os hotéis Hard Rock All Inclusive permitem aos realizadores de eventos. A começar pelo wi-fi sempre gratuito e com ótimo sinal em todo o espaço. Somam-se a isso alimentos e bebidas de primeira classe, serviço de audiovisual e um gerente de Grupos à disposição para resolver qualquer problema eventual. Além, é claro, das próprias instalações do hotel. Quem for aos eventos na Riviera Maya e se hospedar em um dos 1,2 mil quartos no local terá ainda à disposição todos os benefícios do hotel, que incluem nove restaurantes, 24 horas de serviço de quarto, piscinas, bares e muito mais. Não é à toa que o hotel é cada vez mais procurado para essas ocasiões inclusive por brasileiros. Somente neste ano, pelo menos dez grupos vindos do País passaram e ainda passarão pelo Hard Rock Hotel na Riviera Maya, segundo a
gerente de Vendas Delia Ferreiras. “Somos um espaço premium de eventos. Além do trabalho e das reuniões, os visitantes podem aproveitar tudo o que temos nos hotéis, como o maior spa do Caribe. Sem falar da qualidade gastronômica e da expertise de nosso pessoal, que trabalha há décadas promovendo eventos”, destaca Delia.
ESPAÇO PREMIADO
E, embora tenha a maior área de eventos, não é só a propriedade na Riviera Maya que se destaca nesse aspecto. O Hard Rock Hotel Vallarta, na costa do Pacífico, foi premiado recentemente pela revista norte-americana Meetings & Conventions, lida por pelo menos 130 mil organizadores de convenções, como melhor hotel em serviços de alimentos e bebidas para seus clientes em eventos. Foram usados os seguintes critérios para a premiação: entusiasmo e profissionalismo dos atendentes; qualidade na apresentação da comida; criatividade do menu; originalidade dos conceitos de festas temáticas; utilidade geral; excelência no serviço prestado e ambiente dos salões. Em Vallarta, os salões Nayarit e Sanctuary somam mais de 1,7 mil metros quadrados de área, com os mesmos benefícios da Riviera Maya e dos outros hotéis da rede. Os grandes salões podem ser divididos em até dez espaços menores, e o hotel também conta com centro de negócios. Quer saber mais sobre a realização de eventos e envio de grupos para os Hard Rock All Inclusive? Fale com a equipe de Vendas da rede no Brasil, dirigida por Carla Cecchele. E tenha a certeza de que sua empresa terá à disposição o melhor clima possível dentro de um resort. Mais informações sobre os hotéis Hard Rock All Inclusive Collection estão em nosso hotsite: www.panrotas.com.br/hrh
O foyer na Riviera Maya tem, sozinho, 1,4 mil metros quadrados, dando uma visão geral de todos os eventos ocorrendo no hotel
14 Eventos
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>> Karina Cedeño e Renato Machado — Ribeirão Preto (SP)
Tomada
de consciência
O presidente da Avirrp, Evandro de Oliveira, o VP do Grupo Ancoradouro, Cássio Oliveira, o gerente geral da Trend Tech, Alexandre cordeiro, e o editor da PANROTAS, Renê Castro
OCUPAR UM ASSENTO NO AUDITÓRIO DO PANROTAS NEXT RIBEIRÃO PRETO (SP) NO ÚLTImo dia 5 não deu apenas aos participantes a oportunidade de estar em contato com temas relacionados ao setor de Turismo, mas, acima de tudo, a chance de colocar o dedo na ferida e sentir onde o corte está mais profundo. Ainda mais quando este corte está tão relacionado à redução da oferta de voos no Brasil. “Para vocês terem uma ideia, o Brasil oferece hoje 1.118 voos diretos ao Exterior por semana, número próximo ao de oito anos atrás,
quando a oferta era de 878 voos semanais. Voltamos aos patamares de 2009 em oferta área”, enfatizou o vice-presidente do Grupo Ancoradouro, Cássio Oliveira. A informação é alarmante e explica, de acordo com Oliveira, grande parte da estagnação que assola o setor de Turismo no País. Mas é necessário enxergar além, já que há questões ainda mais profundas envolvidas na retração do mercado. Afinal, tão baixa quanto a oferta de voos está a autoestima dos agentes de viagens. “O primeiro passo para mudar a realidade do setor é mudar a cabe-
ça dos agentes de viagens. É preciso que eles confiem no seu taco, acreditem no valor que têm e saibam o quanto são importantes na cadeia de distribuição do Turismo. Isso, claro, sem deixar de investir em estudo, pesquisa, análises sobre o mercado e a profissão”, ressaltou o VP do Grupo Ancoradouro durante o evento. Ele também lembrou o fato de que muitos dos grandes empresários do País passaram por grades dificuldades em sua carreira, tendo inclusive de fechar suas empresas para então recomeçar.
SE NÃO PODE VENCÊ-LOS...
E já que a dica para o agente é mudar a forma de pensar diante da crise, por que não começar esta mudança enxergando a situação por outro prisma? Afinal, é possível (e muito provável) que toda a tecnologia presente nas OTAs seja a mesma que ajudará os agentes a disputar um espaço com elas no mercado. Nessas horas, a máxima “Se não pode vencê-los, junte-te se a eles” nunca fez tanto sentido. O problema é que muitas agências
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Alexandre Cordeiro e Cássio Oliveira participam de painel mediado por Renê Castro
ainda não se dão conta de quanto os aplicativos podem ajudá-las a turbinar as vendas, de acordo com o fundador e diretor executivo da Project Hub, Lucas Foster, que também participou dos debates no evento. Como exemplo, ele citou um caso comparativo entre a rede hoteleira Hilton e o Airbnb: enquanto a primeira levou 93 anos para construir 610 mil quartos em 88 países, a segunda levou, por meio da tecnologia, quatro anos para acumular 650 mil quartos em 102 países. Como sugestões de aplicativos que podem ser utilizados por agências de viagens, Foster citou o Whatsapp, por meio do qual pode ser feito atendimento em tempo real, além da criação de grupos de clientes por interesse; o Pinterest, que une fotos com informações sobre o destino; e o Scoop It, que salva notícias relacionadas ao destino visitado. Mas para que toda essa tecnologia faça sentido, o agente precisa saber qual é o momento certo de utilizá-la. Uma pesquisa divulgada durante o evento revelou que 80% dos viajantes usam a internet durante a fase de planejamento da viagem, e grande parte deles também assiste a vídeos na web para tomar decisões. “Fica claro, diante destes dados, o quanto é importante para o agente dar enfoque à fase da preparação da viagem, que pode se tornar uma grande oportunidade de venda”, ressaltou o gerente geral da Trend Tech, Alexandre Cordeiro. “Mas é imprescindível lembrar que, mais do que pre> Continua na pág. 16
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O VP do Grupo Ancoradouro, Cássio Oliveira
ço, o cliente procura valor, e este deve estar agregado à experiência do viajante. Agentes são influenciadores, produtores de conteúdo e formadores de opinião, e devem investir em ações que facilitem a vida de seu cliente, como resolver suas necessidades prontamente em caso de cancelamento de voo, por exemplo", completou o especialista.
MUDANÇA DE FOCO
Ainda que as questões acima mereçam maior enfoque dos agentes de viagens, eles próprios fizeram notar, por meio de debates no evento, que há outros temas que podem ser tirados do foco, inclusive para favorecer as oportunidades de vendas nas cidades do interior de São Paulo. Um destes temas foi trazido à tona durante o painel “O Turismo do amanhã: o que é preciso para acompanhar mudanças velozes”, quando uma participante abordou a questão de que os agentes de viagens investem muito na venda de passagens aéreas e deixam de lado as rodoviárias, cuja procura pode ser menos relevante, mas está em constante ascensão no Brasil nos últimos anos. “Os agentes podem notar que este é um nicho a ser explorado, e que
a margem de lucro obtida na venda de passagens rodoviárias pode ser, dependendo do caso, maior do que a adquirida na venda de passagens aéreas”, destacou o vice-presidente do Grupo Ancoradouro. Nestas horas, segundo ele, é importante que até quem não é especializado em determinado nicho se torne um profundo conhecedor dele, o que fará grande diferença na qualidade do atendimento prestada ao cliente. “Isso, claro, aliado à constante atualização dos agentes, que devem aproveitar bastante os treinamentos e procurar se especializar em questões como criatividade, disponibilidade de tempo ao cliente e dar atenção principalmente às necessidades das gerações Y e millenials, lembrando que esta última, embora não aparente, considera o papel do agente de viagens fundamental para uma experiência de viagem bem-sucedida.” Ao final dos debates, os participantes seguiram para a 20ª edição da Avirrp, que aconteceu no mesmo local do PANROTAS Next Ribeirão Preto. O encontro, por sua vez, deixou uma certeza: a de que os participantes saíram do auditório com uma nova semente de pensamento, plantada no lugar onde ainda restava alguma dúvida do quanto o setor é capaz de se recuperar.p > Continua na pág. 18
Lucas Foster, da Project Hub, falou sobre tendências tecnológicas para o Turismo
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Flashes
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PANROTAS Next RAO
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Agentes de viagens par ticiparam em peso do PANROTAS Next Ribeirão Preto 2 Alexandre Cordeiro, da Trend Tech, entre Flavio de Sica e Ricardo Sidaras, ambos da PANROTAS 3 Rober to Simões, da Santiago Turismo, e Marcos Vicentini, da Zizatur Viagens 4 Rosangela Marçal, da Allegra Travel, e Antonio Marçal, do Grupo de Hotéis Privê 5 José Guilherme Alcor ta (PANROTAS) e Evandro de Oliveira (Avirrp)
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6 Wilson de Campos, da Flytour, com Anthony Bringhente e Rober to Garbin, ambos da Ancoradouro 7 Eder Alves e Darlita Benevides, da Roma Agência de Viagens 8 Renan Borges e Naila Rico, ambos da WR Turismo 9 Ana Gabriella e Juliana Aranega, ambas da Imaginadora, co-realizadora do Next Ribeirão Preto 10 Joadir Proença, da JPC Ser viços Turísticos, e Juliana Centena, da Booz 11 Edilson de Oliveira, da Avirrp, e Manuela Funk, da Hoteldo
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MAIS NOVIDADES WWW.ABAVEXPO.COM.BR
Já em contagem regressiva para a 44ª Abav Expo Internacional de Turismo e 46º Encontro Comercial Braztoa, a Abav Nacional se empenha para realizar um evento marcante e inesquecível. Objetivo é mostrar o papel do novo agenciamento de viagens no âmbito de toda a indústria turística. Confira a seguir mais algumas novidades do encontro, marcado para ocorrer entre 28 e 30 de setembro, no Expo Center Norte, na capital paulista.
ATENDIMENTO
A 44ª Abav Expo terá o espaço “Conexão Abav – agente.com.você”. Ocupará área de 260 metros quadrados e contará com a participação de equipes das 27 Abavs estaduais especialmente destacadas para o atendimento. Objetivo é aproveitar o conhecimento que as representações de toda a Federação têm das atividades desenvolvidas pela entidade. E, com isso, melhorar o nível da prestação de serviços aos visitantes.
NEGÓCIOS
Lazer, Corporativo e Mice (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions) serão referência na oferta de produtos, serviços e as melhores oportunidades de negócios para visitantes e expositores. A valorização do agente de viagens como consultor qualificado e canal de vendas mais importante vem ao encontro dos esforços para viabilizar e efetivar a abertura de mercado para 2017.
CONHECIMENTO
Na 44ª Abav Expo Internacional de Turismo, a área do conhecimento foi revalorizada com a revitalização da Vila do Saber. É o espaço dedicado a debates do setor e conferências sobre temas de efetiva relevância. Com novo layout, o espaço ganhou estrutura fundamentada em quatro áreas temáti-
cas: Gestão, Inovação, Segmentação e Tecnologia, que vão nortear a composição do conteúdo apresentado.
DESAFIO
Abav Nacional e Braztoa fortaleceram parceria. Em conjunto, vão apresentar, o Hackthon Viagens – maratona tecnológica que será vencida pelo grupo de jovens mais inovador
no desenvolvimento de soluções voltados ao setor. Em dois dias de imersão e trabalho, os concorrentes terão que vencer esse desafio. Contarão com o auxílio de mentores indicados pelas duas entidades.
TRANSPORTE
O patrocínio da Gol Linhas Aéreas à Ilha Corporativa - Encontro de Ne-
gócios Abracorp garante gratuidade no transporte de gestores de viagens baseados fora da capital paulista, que poderão ter acesso aos novos produtos e serviços, bem como ampliar seus conhecimentos nas palestras e debates da vila do saber. Para isso, basta entrar em contato com a respectiva agência de viagens corporativa.
20 Destinos
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>> Brunna Castro - Salvador
Salvador
Nova Orla Piatã
A TRADIÇÃO ORAL DA BAHIA É RICA EM EXPRESSÕES E GÍRIAS QUE PODEM PARECER INDECIfráveis para pessoas de outras regiões do Brasil. Uma delas pode ser utilizada para definir o desempenho do Turismo nos últimos anos em Salvador: despombalizado. Ou seja: perdido, sem rumo. A pior notícia para o trade local talvez tenha sido o recorde negativo que a hotelaria baiana registrou em junho deste ano. A cidade teve apenas 38,04% de taxa média de ocupação, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA) – o pior resultado dos últimos 30 anos. O número é consequência, em grande parte, da superoferta que aumentou a capacidade da rede hoteleira na cidade durante a Copa do Mundo de 2014 – evento que, para o diretor executivo da Salvador Destination, Raimundo Peres, rendeu periodicamente alguns resultados satisfatórios, embora o pós-Copa não tenha sido “o que ninguém esperava por conta da crise econômica do País”. O resultado do maior evento futebolístico do mundo, na verdade, serviu muito mais para propaganda para Salvador, segundo ele. “Coincidiu que logo depois da Copa veio a crise econômica e, em paralelo, o preço das passagens de mercados emissores para Salvador subiu
assustadoramente por conta do custo da gasolina, que corresponde a 40% do custo total da aviação”, aponta Peres. O movimento de passageiros nos aeroportos de Salvador também se estrompou (se dar mal), com queda de quase 20% entre janeiro e maio de 2016, em comparação com o mesmo período do ano anterior – a mais profunda registrada pela Infraero em escala nacional, uma vez que a diminuição que considerou todos os aeroportos do País foi de 8,6%. Nos últimos dois anos, a crise no destino Salvador também motivou o fechamento de pelo menos 12 hotéis – dentre os quais se incluíram o Pestana e o Tulip Inn. Todos esses aspectos embarreiraram (atrapalhou, criou dificuldades) o desenvolvimento do Turismo, que não pode então se fortalecer de forma significativa na Capital da Alegria. Diante de tantas adversidades, ao invés de ficarem estatelados (sem ação, assustado), alguns representantes do segmento turístico de Salvador têm investido, junto ao governo municipal, para retomar a atividade da cidade. Para o diretor executivo da Salvador Destination, a tendência é de que governantes e órgãos estatais fiquem responsáveis pelo trabalho em cima dos sítios, para “preparar o
produto para ser comprado e admirado”, enquanto “o setor empresarial, em seus diversos segmentos, passa a atuar como agente promotor de desenvolvimento”. E é esta lógica que Salvador vem tentando implantar como destino.
GOVERNO
Por parte do governo municipal, os investimentos estão focados em infraestrutura, com a requalificação de trechos da orla, e reformulação do calendário de eventos, além da aposta em novos atrativos culturais. O tradicional carnaval da cidade, por exemplo, foi realizado este ano com um novo modelo. “Nós estamos trabalhando uma mudança do perfil do carnaval de Salvador, sobretudo em relação aos blocos fechados com cordas. O incentivo tem sido, a partir de patrocínios que temos conseguido da iniciativa privada, principalmente das cervejarias, fazer com que tenhamos mais blocos abertos”, explica o secretário de Cultura e Turismo da prefeitura de Salvador, Érico Pina Mendonça Junior. Ele aponta que, além disso, a programação tem incluído atrações de pré-carnaval, chamadas de Furdunço e Fuzuê. “São eventos menos densos sob o ponto de vista de ocupação na cidade, que acontecem antes [dos dias do feriado], são mais tranquilos e
as pessoas têm participado”, afirma o secretário. Tais mudanças no modelo do carnaval têm sido implementadas pela prefeitura através da Salvador Turismo (Saltur), empresa vinculada à secretaria de Cultura e Turismo. Além do carnaval, também como uma maneira de ocupar mais a cidade, outros eventos estão ganhando destaque, como o Festival da Cidade, que acontece no período do aniversário da capital baiana, 29 de março; o Salvador Jazz, no período de abril; e o Festival da Primavera, que acontece em setembro. “Estamos ocupando outros períodos do ano com eventos, claro que ainda não tão nacionalmente divulgados, mas que já servem como motivo de visita à cidade, sobretudo para o mercado que está mais próximo de Salvador”, avalia o secretário. Mesmo com estes investimentos, uma das maiores queixas do trade ainda não foi solucionada: o Centro de Convenções da Bahia (CCB), fechado desde julho de 2015, segue malamanhado (desarrumado) e ainda não foi reaberto. “A hotelaria vem sofrendo bastante, principalmente pela falta de um espaço para eventos por conta das obras que estão acontecendo no centro de convenções. As obras que deveriam ter sido feitas aos poucos não foram feitas e então foi preciso fechar
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A retomada de
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o espaço para recuperar a estrutura”, explica Mendonça. A expectativa do secretário da prefeitura é de que o governo do Estado entregue o CCB para funcionar a partir de novembro deste ano – não totalmente concluído, mas já em condições de receber eventos.
MELHORIA
O destino Salvador, na avaliação de Peres, está em fase de recuperação em relação ao índice de ocupação dos hotéis. "O primeiro semestre não foi bom, começamos a recuperação em julho, mas o mais importante é que a curva parou de descer. Nós estamos em uma curva em ascensão e espero que a Olimpíada nos traga muito mais efeito do que a Copa, como efeito residual", avalia o diretor executivo da Salvador Destination. De acordo com os dados da Pesquisa Conjuntural de Desempenho (Taxinfo), feita em parceria com a ABIH-BA, a taxa de ocupação das hospedagens na capital baiana em julho foi de 50,82%, 13% a mais do que o registrado em junho deste ano (37,7%). "É chegada a hora agora de promovermos a cidade, trabalhar intensamente na área de captação de eventos, que é o que rentabiliza o Turismo interno. Esse é o tipo de perfil de clientela que nós desejamos", enfatiza Peres. O diretor de Relações Institucionais da Salvador Destination, Roberto Duran, explica que “a entidade foi criada com associados para trazer eventos para a cidade de Salvador. O foco é empresarial e corporativo, que envolve eventos, seminários, congressos e convenções”. A Salvador Destination conta atualmente com 50 associados, que incluem meios de hospedagem, organizadoras de eventos, agências de receptivo, restaurantes, entre outros segmentos. “Porém, com o movimento que vem acontecendo na cidade, nós sentimos a necessidade de que, pelo menos nesse momento, a Salvador Destination abrisse um pouco o leque para a parte de visitors porque era a forma que nós encontramos de poder dar visibilidade e atrair os eventos”, explica Duran. O trabalho com o segmento de visitors, portanto, está sendo feito em parceria com a prefeitura. Apesar da ausência do centro de convenções, Duran afirma que a associação já vem trabalhando nos congressos de médio e pequeno portes que podem > Continua na pág. 22
Raimundo Peres, diretor executivo da Salvador Destination
Roberto Duran, diretor de Relações Institucionais da Salvador Destination
Érico Pina Mendonça Junior, secretário de Cultura e Turismo da Prefeitura de Salvador
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ANO NOVO
Além da elevação na taxa de ocupação da rede hoteleira registrada em julho, outro dado evidencia um potencial reaquecimento do setor turístico em Salvador. Para o ano novo de 2017, os hotéis da capital baiana já contam com 50% das reservas feitas. Para o secretário de Cultura e Turismo, isso é consequência de um lançamento antecipado do evento – com duração de cinco dias –, que “facilita para as operadoras começarem a vender pacotes com antecedência, mostrando o que tem de atração”. No ano passado, o réveillon em Salvador garantiu o número de 95% de ocupação para a capital baiana, sendo que, segundo Mendonça, “a tradição
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ser suportados pela cadeia hoteleira da cidade, como uma alternativa para sair do outro lado (resolver o problema). “Nós já conseguimos atrair para Salvador 18 eventos e quase 53 estão em fase de decisão para os próximos três anos”, pontua o diretor de Relações Institucionais da Salvador Destination. “Vamos investir muito no mercado Mice e estrategicamente pretendemos elaborar em uma área no bairro de Itapuã, caminhando para o litoral norte, que teria uma vocação dos hotéis voltados para o incentivo se concentrarem ali, pela área e extensão da região e pelo perfil dos hotéis em termos de resorts que por ali se instalam”, explica Peres. O diretor executivo comenta que a associação já levou dois grupos de médicos nacionais para Salvador e vai trabalhar até o final do ano com decision makers da área de incentivos e convenções.
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mostrava que só no carnaval a cidade chegava a esses picos de ocupação”.
DEMANDA MUNDIAL Na avaliação do diretor de Relações Institucionais da Salvador Destination, o trabalho feito pela Prefeitura de Salvador busca trazer “uma nova interação da cidade com os seus moradores e, obviamente, com isso se beneficia o Turismo de forma indireta porque, na verdade, o que o morador gosta é o que o turista gosta – embora as pessoas achem que o turista gosta de coisas diferenciadas, separadas, apartadas do que a população vive, o que não é verdade”. “Com isso, a Salvador Destination vem há quase dois anos exatamente dentro dessa mudança, tentando vender o destino com uma nova visão, com uma nova forma de approach um pouco mais profissional e talvez até mais agressivo, uma vez que o momento e a concorrência exigem”, afirma Duran. O diretor de Relações Institucionais afirma ainda que “o que Salvador vem tentando fazer para beneficiar o soteropolitano e o turista é se tornar uma cidade mais peatonal”, ou seja, “onde você possa caminhar, interagir com as coisas e com as pessoas de forma mais próxima, mais humana, aproximando mais as pessoas de sua arquitetura, de seus atrativos, criando um espaço onde seja possível andar, caminhar, se descolar de bicicleta”. Duran avalia que não se trata de um movimento inventado por Salvador, mas de algo “que a Europa já faz há muito tempo e que o mundo inteiro está se
Nova Orla Rio Vermelho
deslocando nesse sentido”. “Obviamente que esse movimento teve uma série de resistências no início por conta de incômodos com modificações de trânsito, de estacionamento, entre outros. Mas, à medida em que as pessoas locais compreendem um ganho de convivência com a sua municipalidade, com as suas riquezas naturais, elas acabam arrefecendo os ânimos”, analisa ele. É esse processo, portanto, que a Salvador Destination busca apresentar: “uma nova Salvador, que não é apenas os aspectos arquitetônicos de conserto estético da orla e de diversos pontos da cidade, mas como o baiano, como o soteropolitano e como o turista passa a encarar, conviver e interagir com a nova cidade”, conforme pontua Duran. “Esse é o recado que temos tentado passar para os visitantes e para toda a área corporativa. É
NOVOS ATRATIVOS C U LT
a grande mudança que tentamos trazer e acho que estamos começando a obter um certo movimento de crescimento. Na verdade, não inventamos nada, esse é um movimento da humanidade, é uma demanda mundial e que nós precisamos apenas acompanhar e oferecer o que o ser humano está buscando na realidade do século 21”, conclui o diretor. Com os novos investimentos e mudanças, a expectativa do trade é de que a primeira capital do Brasil deixe a crise no passado para poder, então, deslanchar. Ou melhor: desasnar.p *As expressões utilizadas na reportagem foram consultadas no Dicionário de Baianês de Nivaldo Lariú, 5ª edição de janeiro de 2013.
--- O Jornal PANROTAS viajou a convite da Salvador Destination, com proteção Affinity
UR A IS
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Fachada do Memorial Casa do Rio Vermelho
DENTRE AS NOVAS APOSTAS DE SALVADOR PARA A PROMOÇÃO DO DESTI-
no, se destacam o Memorial Casa do Rio Vermelho e o Forte de São Diogo. Confira:
CASA DO RIO VERMELHO O imóvel, localizado no número 33 da rua Alagoinhas, é a casa onde viveu o casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai. Aberta para visitação após 11
Forte de São Diogo com projeções de obras do artista Carybé
anos fechada, a Casa do Rio Vermelho conta com mais de 30 horas de vídeos e projeções. Dentre os ambientes do local estão o jardim no qual, embaixo de dois bancos, estão depositadas as urnas com as cinzas de Zélia e Jorge Amado; o quarto do casal; uma sala com as obras dos escritores; e um setor no qual estão expostas correspondências trocadas entre o casal e outras enviadas a familiares e personalidades, como Monteiro Lobato, Oscar Niemeyer e Yoko Ono. A Casa do Rio Vermelho funciona de terça
a domingo, das 10h às 17h. A taxa de visitação é de R$20 (inteira).
FORTE DE SÃO DIOGO Um dos monumentos arquitetônicos que contam a história militar da cidade, o Forte de São Diogo abriga o Espaço Carybé de Artes, um centro tecnológico de referência da vida e obra do artista Carybé. O espaço trabalha com recursos de mídia digital e rea-
lidade virtual, oferecendo um contato interativo do público com o artista. Na área externa do forte são realizadas projeções de obras de Carybé no final da tarde. A bilheteria e a loja do local ficam abertas de quarta a segunda, das 11h às 19h, e fechadas nas terças-feiras. O valor do ingresso é de R$ 20, com gratuidade às quartas. O mesmo ingresso dá direito a visitação tanto do Espaço Carybé de Artes quando do Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana, localizado no Forte Santa Maria.p
23 A gê nc ias d e v i agen s
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>> Diego Verticchio
Caso de justiça
Valter Patriani
EM 8 DE AGOSTO, A CVC PASSOU A TER NO RIO DE JANEIRO UMA NOVA ADMINISTRAÇÃO, LIDERADA PELO DIRETOR REGIONAL DE VENDAS E EXPANSÃO PARA O Estado, Adriano Gomes. A mudança fez com que a operadora rompesse contrato com a CRG Viagens, de Cláudia Bustamante, e que detinha o título de master franqueada. Assinado em 2012, o contrato, de dez anos, colocava Cláudia Bustamante como comandante da região, responsabilidade endereçada por possuir 22 lojas no Estado e ser uma das parceiras mais antigas da CVC na região. Na prática, Cláudia era o canal entre os franqueados e a operadora. No entanto, a empresa entendeu que era hora de mudar e adotar uma nova estratégia, optando por transferir o carioca Adriano Gomes, que respondia pela área internacional até então, para assumir a nova função. Segundo Cláudia Bustamente, a CVC determinou seis meses para negociar um acordo e, como ambas as partes não chegaram a uma definição, 22 das 68 lojas da CVC no Estado - todas pertencentes ao Grupo CRG Viagens - amanheceram fechadas na última segunda-feira. A medida acendeu o sinal vermelho da CVC, já que a CRG viagens detém 30% das lojas no Estado, boa parte localizada em pontos estratégicos, como Barra Shopping ou Plaza Shopping Niterói. Em entrevista ao Jornal PANROTAS, Cláudia Bustamente lamentou ter de fechar suas lojas. “Até 2012 tínhamos uma relação ótima com a CVC, com acordos definidos diretamente com Guilherme Paulus, mas desde a entrada da Carlyle tivemos que mudar nossos contratos. Naquele ano assinamos um novo acordo, vigente até 2022, mas eles romperam em fevereiro e nos deram até agosto. O tempo dado terminou dia 7 e não chegamos a uma definição, logo, não abrimos nossas lojas, afinal, não podemos operar com a marca CVC sem um contrato assinado”, disse Cláudia Bustamante. O vice-presidente da CVC, Valter Patriani, reafirmou que o modelo de master franquia da CVC é vencedor e aposta na continuação deste padrão, ainda que tenha trocado master franqueados em alguns Estados. “O que ocorre é que pode haver substituições por performance e metas a cada ano, o que é natural, assim como há substituição de pessoas”, defendeu ele. A briga Judicial durou dois dias até que, na terça-feira (9) à noite, a Justiça deu parecer favorável à CVC. A 1ª Vara Cível de Santo André (SP) expediu uma liminar obrigando as 22 agências de viagens reabrirem as portas imediatamente, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. O juiz Alexandre Betini justificou a decisão apontando que
Adriano Gomes
CVC e Cláudia ainda possuem contrato vigente na condição de franqueados, e o documento estabelece abertura das lojas em “dias normais”. Outro ponto crítico é o fato da realização dos Jogos Olímpicos no Estado, megaevento que movimentou as agências e, neste momento, segundo o magistrado, está prejudicando os consumidores que
adquiriram pacotes e precisam viajar. O desserviço a partir de uma decisão individual, segundo Betini, serve apenas para prejudicar a marca, abalar as vendas e gerar danos aos passageiros. A executiva prometeu lutar na Justiça pelo direito de operar sem a marca da CVC e, se conseguir, deve atuar como multimarcas.p
24 Hotelaria
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>> Henrique Santiago
Golpe direto
Guto Rocha, da PMWeb
PRIMEIRO, A ABIH-RJ BOICOTOU A DECOLAR.COM PELA CONSIDERADA ALTA DE COmissionamento. Depois, nove associações de hotéis independentes distribuídas pelo Brasil se uniram ao movimento. Entidades como ABR, representante dos resorts, e a FBHA, da hospedagem e alimentação, fortaleceram a manifestação. Nos últimos dias, o Fohb, associação das redes de hotel, engrossou o tom e entrou com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, contra a já citada Decolar.com e mais duas OTAs: a Expedia, que possui ações na primeira empresa, e a Booking, pertencente à Priceline. O motivo de acionar o órgão é um dificultador para marcas que se unem a esse distribuidor: o contrato de paridade que impede os empreendimentos de oferecerem condições iguais ou superiores às de uma agência on-line. Para o diretor executivo do Fórum das Redes da Hotelaria, Orlando de Souza, a ação nada tem a ver com a iniciada pelos companheiros fluminenses. Ele, aliás, não pensa no boicote como solução para o setor, mas acredita que uma reviravolta pode trazer mais liberdade aos empresários do ramo a comercializarem seus
produtos no canal direito e com condições mais justas. A entrada do documento junto ao Cade surtiu efeito, pois as três OTAs têm até sexta-feira (19) para dar o seu parecer. O advogado Eduardo Caminati explica que, caso ultrapassem o prazo, as companhias podem pagar uma multa que chega até 20% de seu faturamento bruto. Porém, há mais de um mês, as agências on-line adotaram a lei do silêncio diante do golpe das associações de hotéis e resorts. Nem mesmo os diretores das empresas envolvidas ou os profissionais de concorrentes querem mexer nesse vespeiro, afinal, existem parceiros comerciais nesse imbróglio. O sales partner da PMWeb, Augusto Rocha, ou Guto, que trabalha diretamente com produtos tecnológicos para toda a cadeia, acredita que as redes hoteleiras têm de refletir profundamente sobre o momento. Ele recorre há uma década, quando os fornecedores tinham à disposição distribuidores mais custosos, como uma operadora ou um sistema de distribuição global, o GDS. As OTAs enxergaram no marketplace, ferramenta típica do e-commerce para venda, uma forma de lucrar e criar a sua margem de comissionamento, além de, claro, ter tempo e dinheiro para investir em mídia e “agi-
gantar” sua presença no mercado. O problema, segundo Rocha, é a carência estabelecida na criação de um só player. Em outras palavras, quando uma marca se alia a mais de uma agência on-line, menos dependência ela terá, impedindo o monopólio desse segmento virtual. “Você não pode ser usado por uma OTA, tem de usá-la a seu favor”, resumiu. A “aniquilação” dessas empresas jamais “salvará a lavoura”, como apontou o executivo. O ideal é investir no seu modelo próprio de distribuição, mas isso demanda dinheiro – e muito, dependendo da estratégia adotada. Há pouco menos de um ano, a PMWeb lançou a solução Let’s book, na qual empreendimentos de pequeno, médio e grande portes podem vender seu inventário em seu próprio site com tecnologia similar a de uma Expedia ou Decolar.com. “É possível começar [o plano] sem investimento”, garantiu, atribuindo à ferramenta um “crescimento vertiginoso” mês a mês. Segundo ele, a indústria precisa estar à frente das OTAs para aumentar seu volume e venda e, consequentemente, deixar os embates em segundo plano. É preciso colocar o hóspede como o centro das atenções, afinal, como o próprio elucida, esse é o verdadeiro cliente dos hotéis. O executivo da PMWeb atesta que um site
mal desenvolvido e que, sobretudo, não oferece opções de pagamento parcelado, acaba por empurrar uma venda para o concorrente. “Você tem de disponibilizar uma experiência fácil, intuitiva e rápida para reservas e uma equipe preparada para lidar com o e-commerce”, expôs. Outra resposta encontrada é a introdução de programas de fidelidade. Por meio destes, um cliente que faz uma reserva direta tem à disposição benefícios adicionais, como amenities e tarifas mais baixas do que as encontradas em outros canais. “O maior problema é que existem hotéis que disponibilizam todo o seu inventário para uma OTA e não deixam quartos disponíveis em seu sistema. É necessário haver uma gestão que protagonize a distribuição direta. Isso sem deixar os players que não são novos de lado, como as consolidadoras, operadoras e GDS”, enfatizou. Nos próximos anos, Augusto Rocha prevê que as agências de viagens on-line vão ter dor de cabeça com Google e Facebook, uma vez que têm investido na indústria de viagens, a exemplo do Google Flights. Por outro lado, os hoteleiros precisam ver os dois gigantes da tecnologia como parceiros potenciais. Mas sem acreditar que eles podem ser a salvação.p
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Henrique Santiago
Aposentadoria A BRITISH AIRWAYS VOOU PELA ÚLTIMA VEZ PARA SÃO PAULO nesta última semana com o Boeing 747-400. Maior operadora do jumbo no mundo, a companhia aérea realizou por mais de 25 anos a rota Londres (Heathrow)-Guarulhos com o modelo. A transportadora passou a utilizar, no último dia 10, o Boeing 777-200 para fazer a operação BA246. O jato, que também conecta ao Rio de Janeiro, tem capacidade para até 280 passageiros e está configurado em quatro classes: primeira classe, Club World (executiva), World Traveller Plus (econômica premium) e World Traveller (econômica). A empresa, no entanto, não sabe dizer até se a mudança de aeronave é definitiva. O B747-400 tem capacidade para até 345 passageiros e agora aguarda novas instruções para definir seu futuro. “A British Airways revisa regularmente sua malha aérea global e muitos fatores contribuem para a escolha do tipo de aeronave para operar cada rota, entre eles a procura comercial das cabines e os períodos de alta e baixa temporada”, informou a assessoria de imprensa da aérea ao Jornal PANROTAS.
HISTÓRIA
A frota de B747 da British Airways já transportou mais de 3,5 bilhões de pessoas, equivalente à metade da população mundial. E quando decola, o jumbo geralmente atinge a velocidade 290 quilômetros por hora, chega a 910 quilômetros por hora em cruzeiro e pousa a 260 quilômetros por hora.
British Airways
Aviação
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26 Jogos Olímpicos
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Diego Verticchio
O mundo é aqui Agencia Brasil/Tomaz Silva
Pira olímpica dos jogos foi instalada na Orla Conde
FIM DA PRIMEIRA SEMANA DOS JOGOS OLÍMPICOS DO RIO 2016 E O BRASIL MOSTROU QUE APEsar dos problemas relacionados a países do terceiro mundo, sabemos preparar e organizar uma festa como ninguém. A abertura do evento, realizada em 5 de agosto, foi elogiada pelos principais veículos de comunicação do Brasil e do Exterior. Dirigida por Fernando Meirelles e com coreo-
grafia assinada por Deborah Colker, a cerimônia teve alguns destaques, como o desfile da top Gisele Bündchen e o acendimento da pira olímpica feita pelo ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima. No mesmo dia da abertura, pela manhã, a prefeitura do Rio entregou à população carioca e aos milhares de turistas da cidade do Rio o Boulevard Olímpico, caminho que liga Praça XV
à Praça Mauá, duas praças separadas até então por uma grande área pertencente à Marinha do Brasil. Esse espaço corta a Baía de Guanabara e atravessa a Igreja da Candelária, onde o fogo olímpico se mantém aceso – é a primeira vez na história dos Jogos Olímpicos que a chama não fica dentro do Estádio Olímpico. Neste novo caminho, que prometer ser mais um atrativo turístico do Rio,
estão cinco das mais de 30 casas temáticas que estão espalhadas pelo Rio de Janeiro. As hospitality houses são montadas pelas delegações (e patrocinadores) que participam dos Jogos Olímpicos e mostram um pouco da cultura, turismo, gastronomia dos países. Selecionamos as casas mais badaladas e apresentamos algumas razões para você visitar.
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17 a 23 de agosto de 2016 JORNAL PANROTAS
D IS CUR S OS O FI CI A IS CENTRO CASA BRASIL Por que ir: É a nossa casa. E também a maior casa, ocupando dois armazéns na área do Píer Mauá. A entrada é gratuita e apresenta um pouco da nossa gastronomia, cultura e diversidade, com foco no Turismo. Endereço: av. Rodrigues Alves, 10, Armazém 2, Gamboa Datas e horários: de 4 de agosto até 18 de setembro, das 10h às 20h ESPAÇO RIO Por que ir: Idealizado pela Fecomércio, o Espaço Rio tem dois objetivos: incentivar a prática esportiva e trazer novos investimentos para o Estado do Rio. Ao entrar, o visitante pode praticar uma série de esportes, como tentar correr na velocidade de um velocista, por exemplo. Endereço: av. Rodrigues Alves, 303 – Zona Portuária Datas e horários: 4 a 21 de agosto, das 10h às 19h
CASA DE PORTUGAL Por que ir: A Casa de Portugal não chega a ser uma casa, e sim um barco. O navio escola Sagres cruzou o Atlântico até chegar à Baia de Guanabara e traz, entre algumas experiências, degustação gratuita dos vinhos portugueses. Endereço: Ilha das Cobras, ao lado da Ilha Fiscal, entre Praça Mauá e Praça XV. Datas e horários: 3 a 22 de agosto, das 10h às 23h CASA DO MÉXICO Por que ir: A Casa do México está no Museu Histórico Nacional e se divide em três grandes áreas: exposição voltada à história dos Jogos Olímpicos de 1968, área gastronômica e turística e uma exposição sobre Frida Kahlo, pintora mexicana e uma das mais famosas artistas daquele país. Endereço: Museu Histórico Nacional – Praça Marechal Âncora, Centro, Rio de Janeiro Datas e horários: 3 de agosto até 15 de setembro, das 10h às 17h CASA DA COLÔMBIA Por que ir: Está em frente à Casa do México e só por isso já seria um bom motivo – duas casas temáticas em menos de 100 metros. Soma-se a isso o fato de poder tomar um autêntico café Juan Valdez gratuito e conhecer mais da diversidade do turismo colombiano através de um vídeo que mostra a pluralidade do destino. Endereço: Praça Marechal Âncora 95 – Praça XV– Centro Datas e horários: de 4 a 21 de agosto, das 10h às 20h
UM DIA ANTES DA ABERTURA OFICIAL DO EVENTO, MINISTROS DO GOVERNO FEDERAL E O PREFEITO
do Rio, Eduardo Paes, enalteceram os legados que os jogos deixarão para o Brasil, principalmente para o Turismo. Ministro chefe da Casa Civil e braço direito do presidente Michel Temer, José Padilha (foto) lembrou que o maior legado do evento é colocar o Rio de Janeiro e o Brasil em evidência. Ele lembrou o fato de que cinco bilhões de pessoas no mundo assistirão alguma modalidade olímpica pela televisão. Ele fez referência ainda às 207 delegações e aos cinco mil jornalistas que foram credenciados para o evento. “Os números são grandiosos e nossa responsabilidade maior ainda. Aqueles que criticaram e pensaram negativamente, preparem-se para virar 180 graus e caminhar no sentido oposto. Teremos os melhores jogos da história. Temos encontro marcado com o desenvolvimento econômico e social”, afirmou. O ministro garantiu ainda que o Brasil entra em uma nova era pós-jogos e que se tornará uma potência turística. Ele, no entanto, lembrou que hoje o País recebe menos visitantes internacionais do que a Torre Eiffel.
Já o prefeito Eduardo Paes voltou a falar dos legados. Para ele, essa é a maior medalha que o Rio pode ganhar com a Olimpíada. “Os jogos trazem consigo um conjunto grande de transformação e o Píer Mauá é o maior exemplo disso. Os jogos têm a capacidade de transformar uma cidade, de melhorar a autoestima do seu povo e estamos conseguindo fazer isso no Rio de Janeiro. Todas as obras foram entregues dentro do prazo, dentro do orçamento. Mostramos com essa edição como devem ser feitos os Jogos Olímpicos”, gabou-se Paes. O ministro interino do Turismo, Alberto Alves, lembrou que sua pasta vem trabalhando há um ano na Casa Brasil para mostrar aos visitantes todo o potencial do País. “Eles conhecerão um Brasil alegre, festivo, rico em cultura, gastronomia e beleza natural. E nenhum lugar poderia ser mais apropriado do que o Píer Mauá”, disse. Para ele, a realização dos jogos só faz sentido se o País souber mostrar ao mundo sua potencialidade, e ele acredita que o Brasil está fazendo bem seu dever de casa. “A Casa Brasil revela um aperitivo do que o visitante pode encontrar no País. A intenção é sair daqui com gostinho de quero mais”, brincou o ministro. > Continua na pág. 28
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ZONA SUL CASA DA DINAMARCA Por que ir: Porque está em frente à praia de Ipanema, então, se você não é do Rio, este motivo já seria suficiente. Só isto não basta? A Casa da Dinamarca mostra através de totens informativos e ações que é possível viver em um mundo sustentável. Do lado externo há uma grande exposição da Lego, maior empresa dinamarquesa, e algumas bicicletas que podem ser usadas para recarregar o smartphone. Endereço: praia de Ipanema, Posto 10 (próximo ao Praia Ipanema Hotel) Datas e horários: de 2 a 21 de agosto, das 11h às 22h
CASA DA SUÍÇA Por que ir: Se no quadro de medalhas a Suíça não vai bem, no quesito casa temática a medalha é de ouro. Um dos espaços mais badalados, o “Baixo Suíça” tem entrada gratuita e diversas ações, como pista de patinação de gelo, degustação, área gastronômica e espaço para conhecer mais da cultura suíça. Endereço: Campo de Beisebol, na Lagoa Rodrigo de Freitas (ao lado do Corte do Cantagalo) Datas e horários: 1º de agosto a 18 de setembro, das 11h às 23h
CASA DA FRANCE Por que ir: O Club France é uma das maiores estruturas e conta com a participação de diversas empresas francesas, entre elas a Atout France, divulgando atrativos turísticos; Air France, apresentando um lounge com DJ`s tocando diariamente; La Coste, vendendo roupas que foram feitas para atletas franceses e apresentando sua nova coleção; e um Food Truck assinado por chefs franceses, entre eles o premiado Claude Troigross. Endereço: Sociedade Hípica Brasileira, na Lagoa Rodrigo de Freitas Datas e horários: 5 a 21 de agosto, das 12h às 2h.
CASA DA ÁUSTRIA Por que ir: É possível experimentar comidas típicas da Áustria, vivenciar um pouco da cultura local e conhecer mais dos costumes deste povo, que tem qualidade de vida como uma das maiores características. Na última Olímpiada de Inverno, a Casa da Áustria foi eleita a melhor casa, então espere algo tão grande quanto os últimos jogos de inverno, realizados na Rússia. Endereço: Venceslau Brás, 72, Botafogo – na sede do Clube do Botafogo Datas e horários: 5 a 21 de agosto, das 10h às 23h
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CASA DA ALEMANHA Por que ir: A Casa da Alemanha é muito interessante, mas não chega a ser um 7x1. Lá é possível participar de torneios esportivos com premiação, atividades para crianças e shows. Para os adultos, um workshop de cerveja artesanal. Endereço: Posto 11, na Praia do Leblon Datas e horários: 4 de agosto a 1º de setembro, das 14h30 às 21h30
CASA CATAR Por que ir: O país árabe traz ao Brasil oficinas de caligrafia árabe, cabine de fotos com vestimenta típica e pinturas em henna. A casa foi construída em um espaço que reproduz um palácio. O ambiente traz jardins típicos, um mercado e plantas do Catar. O perfume sentido dentro da casa está à venda na loja. Endereço: Casa Daros, em Botafogo Datas e horários: 4 a 21 de agosto (segunda a quinta das 18h às 22h; sextas e sábados, das 15h às 0h; e domingos, das 15h às 22h).
BARRA DA TIJUCA CASA DA ÁFRICA Por que ir: O continente africano se uniu e trouxe para o Rio de Janeiro uma só casa. Por lá, cada nação expõe seu produto. A Air Maroc, por exemplo, levou um simulador de voo para o espaço. É possível ainda conhecer um pouco mais da cultura e gastronomia do continente. Endereço: Casa Shopping – Av. Ayrton Senna, 2150 – Barra da Tijuca Datas e horários: 1º a 21 de agosto, das 12h às 22h
CASA DO JAPÃO Por que ir: Tóquio será sede dos próximos Jogos Olímpicos e preparou duas casas temáticas: uma no Centro e outra na Barra. No Centro, a casa traz uma mostra de obras e workshops de artistas japoneses e brasileiros. Já a Casa na Barra apresenta a tão famosa hospitalidade japonesa. Endereço: Praça XV (Centro) e Cidade das Artes Datas e horários: 5 a 21 de agosto e 7 a 18 de setembro, das 12h às 20h.
CASA DA REPÚBLICA TCHECA Por que ir: A Casa Tcheca traz a história do país, além de informações sobre educação, ciência, cultura. Além disso, há degustação de comida local e de cerveja tcheca. Endereço: av. das Américas 3434, Barra de Tijuca (Centro Empresarial Mario Henrique Simonsen) Datas e horários: de 5 a 21 de agosto, das 11h a 0h
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Divulgação RIO 2016
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BRASIL O Brasil ganhou seu primeiro ouro no dia 8, e foi com a judoca Rafaela Silva. Antes, no dia 6, Felipe Wu, no tiro, havia conquistado uma medalha de prata. Os dois são atletas militares: ela da marinha e ele do exército.
Divulgação RIO 2016
Divulgação RIO 2016
Destaques e curiosidades da Rio 2016 ELE DE NOVO
ALIÁS
Michael Phelps não para. O maior medalhista olímpico segue colecionando ouro. Até o fechamento desta edição, o nadador norte-americano já colecionava três ouros na Rio 2016, totalizando 24 medalhas no total, sendo 20 douradas.
Em 77 minutos, Phelps levou dois ouros. Se fosse um país, o nadador ocuparia a posição 40 no ranking geral da história da Olimpíada, à frente da Argentina e próximo do Brasil, que possui 24 ouros. Essa, no entanto, é sua última participação em Jogos Olímpicos
INCLUSÃO
GISELE BÜNDCHEN
Dez refugiados estão participando dos Jogos Olímpicos e estão competindo sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). Deste total, dois vivem no Brasil.
A top brasileira errou em seu desfile na abertura dos Jogos Olímpicos, você sabia? Segundo o diretor da festa, Fernando Meirelles, ela deveria ter desfilado mais rápido. Que bom que foi devagar!
LENDA
DECEPÇÃO
Além do norte-americano, outra lenda que participa pela última vez de uma Olímpiada é o jamaicano Usain Bolt, o atleta mais rápido do mundo nos 100 metros e 200 metros. Até o fechamento desta edição, ele não havia competido, mas se tudo correr dentro da normalidade, ele sairá do Rio com mais medalhas douradas.
Se existe lenda, existe também aqueles que decepcionam. E o tênis está “bombando” nas zebras. Novak Djokovic, no simples, e as irmãs Williams, nas duplas, foram eliminados ainda na primeira rodada do torneio de tênis. No judô, Tiago Camilo caiu na segunda luta e perdeu a chance de mais uma medalha para o Brasil.
ANÉIS OLÍMPICOS Os anéis da bandeira olímpica representam os cinco continentes: Europa, África, América, Ásia e Oceania. As cores também têm significado. Todas as bandeiras de países do mundo contam com pelo menos uma cor dos anéis estampadas na bandeira olímpica: azul, preto, vermelho, amarelo e verde.
META O objetivo traçado pelo Comitê Olímpico Brasileiro é conquistar o décimo lugar no quadro de medalhas. Para isso, estima-se que os atletas subam ao pódio pelo menos 30 vezes. Em 2012, em Londres, o Brasil conquistou o 22º lugar, com três medalhas de ouro, cinco de prata e nove de bronze, totalizando 17 pódios.
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SurFACE
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Mais benefícios
Carolina Ribeiro Torres, Gustavo Araújo e Vanessa Vicente, todos da Multiplus
No Rio
A Multiplus decidiu apostar em um clube de benefícios para angariar mais clientes e popularizar o conceito fidelidade. Batizado de Clube Multiplus, a ação permite agora o acúmulo de pontos de forma automática a partir da adesão de um dos quatro planos disponíveis. São eles: 500, 1 mil, três mil e cinco mil. O valor mínimo da mensalidade é de R$ 26,90 e permite acumular até 7,5 mil pontos da rede no período de um ano – número suficiente para resgatar trechos internacionais. Além disso, a cada quatro meses de permanência no plano escolhido, o participante tem direito a pontos em dobro. Isso significa que no plano de cinco mil pontos, o participante receberá dez mil pontos em sua conta a cada quatro meses.
Fabio Mader (CVC), Eduardo Vasconcelos (Kontik), Carlos Eduardo Bueno (Flytour), Marcos Balsamão (Alatur JTB), Bruna de Freitas (Aeroméxico), Marcia Pelegrini (Carlson Wagonlit Travel), Juliana Abrantes (Esferatur), Paul Barry (BCD Travel), Lucio Yamashitafuji (Aeroméxico), Roberta Simara (Rextur Advance), Paul Verhagen (Aeroméxico), Juarez Cintra Neto (Ancoradouro) e André Alves (Decolar.com)
O trade, claro, compareceu em peso ao Rio de Janeiro durante a Olimpíada. Na foto acima, Edmar Bull, representando a Copastur, compareceu à abertura dos jogos com sua esposa, Celeste Andrade, a convite da Latam, por fazer parte do grupo Agente Elite da aérea. De quebra, o casal se hospedou no navio Norwegian Getaway. Quem também aproveitou a atmosfera carioca foi o diretor executivo e o presidente da PANROTAS, José Guilherme e Guillermo Alcorta, respectivamente. Os empresários visitaram as instalações da Casa Brasil, uma das mais badaladas da cidade.
Top sellers
Alatur JTB, Ancoradouro, BCD Travel, Carlson Wagonlit, CVC, Decolar. com, Esferatur, Flytour, Kontik e Rextur Advance. Essas foram as maiores vendedoras de Aeromexico no Brasil em 2015. Em cerimônia no último dia 4, a aérea, além de premiar os parceiros, revelou que as empresas, juntas, representam 60% de todas as vendas da Aeromexico no Brasil, o que dá a dimensão da importância dos canais indiretos para a companhia.
No internacional
Profissional facilmente encontrado nas feiras internacionais em que o Brasil participa, o baiano Marcos Almeida agora deve acompanhar as principais participações no Exterior da Bahiatursa. Com passagem por diferentes operadoras baianas, Marcos Almeida assumiu nesta semana a coordenação de Mercado Internacional da Bahiatursa. Seu novo e-mail é marcos.almeida@ bahiatursa.ba.gov.br e o telefone é o (71) 99969-2007. Marcos Almeida, na Fitur, em Madri, em janeiro, visitando o estande da Bahiatursa, no cooperado brasileiro
Negócios da família
Ao que tudo indica, Paris Hilton (foto) seguirá os passos de seu bisavô, Conrad Hilton, e lançará sua própria marca de hotéis de luxo. De acordo com a Forbes, a empresária e socialite de 35 anos escolheu Dubai, Nova York e Las Vegas para iniciar seus passos no segmento que fez sua família ficar mundialmente famosa. As propriedades de luxo devem ter a praia como tema. Entretanto, ainda não há uma data de abertura definida. É importante ressaltar também que os hotéis de Paris não farão parte do Grupo Hilton. O anúncio surge depois de a socialite abrir uma série de danceterias, também com a temática de praia, nas Filipinas. Ela também é dona de uma rede internacional de lojas de perfumes. Sua irmã, Nicky, já opera uma rede hoteleira sob a marca Nick’s, em Chicago e Miami.
Ponto a ponto Laércio Benko (PHS) é o novo secretário de Turismo de São Paulo. Frances Pina não responde mais como gerente de Logística e Transporte do Club Med. Francisco Azevedo é o novo presidente do SindeturSP.
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corporativo
www.pancorp.com.br
Parceria de gigantes
Você pode ainda não ter ouvido falar na Didi Chuxing, mas a consultoria e gestora de viagens corporativas Concur certamente já. Na busca de soluções integradas para despesas, a ocidental selou uma parceria com esta plataforma de mobilidade terrestre chinesa visando aprimorar seus serviços em um dos maiores mercados em despesas de passageiros de negócios. Os números da Didi Chuxing mostram a extensão de um verdadeiro dragão chinês: 300 milhões de usuários em mais de 400 cidades chinesas, que podem optar por táxi, carona remunerada, corrida compartilhada, carros particulares e mesmo ônibus. É como se todos aplicativos de transporte estivessem em um só lugar. Por isso, a plataforma soma 16 milhões de corridas diárias e 1,43 bilhão em um ano. Com a integração, os usuários do Didi Chuxing podem conectar suas contas à Concur, selecionar o tipo de viagem e começar a agendar suas corridas com as transações das corridas já vinculadas com a plataforma. Ao chegar ao destino, o passageiro recebe um recibo eletrônico na conta vinculada, podendo gerenciar as despesas da corrida e solicitar reembolsos a qualquer momento.
Previsões
A autoridade em consultoria para tendências WSGN fez apostas de como estará o mercado daqui a dois anos. Anote essas dicas abaixo e adote-as no dia a dia. Pessoas e pessoas Acredite ou não, o que irá ditar o futuro da indústria é a gestão de pessoas. Seu cliente - As melhores soluções são criadas quando o foco está no cliente e em seu mercado. Acompanhe as empresas - Como as empresas têm se preparado para o futuro? Fique de olho! Caixa de sugestões Sabe o que é um erro capital? Descartar o feedback de seus clientes. Se não está bom para um, pode não estar para todo mundo. Duas palavras - Inovação e foco.