PANROTAS 1.414 - Fórum PANROTAS 2020

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Edição nº 1.414 - Ano 28 | 18 a 24 de março de 2020 | www.panrotas.com.br

R$ 11,00

HÁ 18 ANOS DEBATENDO E DESENHANDO AS TENDÊNCIAS DA INDÚSTRIA DE VIAGENS E TURISMO

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ÍNDICE

PRESIDENTE

José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)

DIRETORA DE MARKETING E EVENTOS

nº 1.414 | 18 a 24 de março de 2020 | www.panrotas.com.br

Página 10 Editorial – Contra o pânico, tendências

Heloisa Prass

CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa

REDAÇÃO (redacao@panrotas.com.br)

EDITOR-CHEFE E CHIEF COMMUNICATION OFFICER:

Página 14 A hora da verdade – as maiores distribuidoras do Brasil em 2019

Artur Luiz Andrade

(artur@panrotas.com.br) Coordenador de Redação: Rodrigo Vieira (rodrigo@panrotas.com.br) Coordenador Web: Danilo Alves (danilo@panrotas.com.br) Pancorp/Viagens Corporativas: Beatrice Teizen Conteúdo para marcas: Vinicius Novaes e Beatriz Contelli (estagiária) Reportagem: Filip Calixto, Juliana Monaco, Marcel Buono, Victor Fernandes e Isabella Tagliapietra (estagiária) Fotógrafo: Emerson de Souza (São Paulo) MARKETING Analista: Erica Venturim (erica@panrotas.com.br) CRIAÇÃO Aline Monteiro (aline@panrotas.com.br) Fernanda Souza (fernanda@panrotas.com.br) Pedro Moreno (pedro@panrotas.com.br) COMERCIAL Gerente: Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) João Felipe Santana (joaosantana@panrotas.com.br) Renato Sousa (rsousa@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Sônia Fonseca (sonia@panrotas.com.br) Big Data: Igor Vianna (igorvianna@panrotas.com.br) Jéssica Andrade (jessica@panrotas.com.br)

Página 52 Artigo – Dicas para melhorar o seu E-Commerce

Página 56 Números do setor – Presidente da CNC avalia crescimento em 2019

Página 62 Delta Air Lines – Como o passageiro se torna cliente

Página 70 n ogr fico no ano

Página 72 Air France-KLM – O maior gateway para a Europa

Assistentes: Ítalo Henrique (italo@panrotas.com.br) Rafaela Aragão (rafaela@panrotas.com.br)

Página 76

FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 Brasília: Flavio Trombieri (flavio@panrotas.com.br) Tel: (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (simone@panrotas.com.br) Tel: (21) 2529-2415/98873-2415 Estados Unidos: Helene Chalvire (helene@panrotas.com.br)

Página 82

ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Referência Gráfica (São Paulo/SP)

C C Corp o ub digital da compan ia na região da avenida Paulista

Royal Palm – um ano depois da entrega

Página 84 ol

esafio Ma imi ado em

Página 90 otelaria

Quer ler a revista PANROTAS pelo celular? Manda um WhatsApp pra gente (11 95609-1507) ou use o QR Code ao lado. Media Partner

Cinco pilares de sustentação do abre

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estern cada ve mais

Página 104 Reportagem especial – Histórias de Mulheres Associações

Parceria Estratégica

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Editorial

VAMOS FALAR DE TENDÊNCIAS A tentação é falar de coronavírus, pânico, medo de morrer, desgoverno, saúde pública... Mas para isso já há uma infinidade de conteúdo ao alcance de nossas mãos, inclusive no Portal PANROTAS, com informações que nos levam da depressão à euforia, do dane-se à humanidade ao salve o planeta. Nosso foco, nesse caso, é o mesmo de 45 anos: informar o profissional e ajudar a encontrar caminhos. Dito isso, nessa edição especial do Fórum PANROTAS 2020 (adiado para 9 e 10 de setembro deste ano), portanto, não há outro assunto a não ser Tendências do Turismo. A crise vai passar, trazer mudanças, mas não vai segurar as tendências de nossa indústria. É essencial, assim, estar (e continuar) preparado. Nosso evento foi iniciado, em 2003, para que os players do setor, os líderes do Turismo, se sentassem, debatessem e apontassem caminhos. Isso em meio a um grande período de crise no Brasil (com as viagens aos Estados Unidos chegando a seu menor nível, com 300 mil brasileiros e o País em pânico com a chegada de Lula e do PT ao poder) e no mundo (o evento começou a ser desenhado apenas um ano depois do 11 de setembro de 2001). De lá para cá tivemos outras crises, que ajudam a moldar os caminhos e estratégias, mas nem só de crise vivem as tendências. A tecnologia e seu impacto no comportamento do consumidor, o excesso de informações, a enxurrada de notícias falsas ou imprecisas, o medo de conflitos, doenças e da discrimina-

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ção, decisões políticas, mudanças no clima, a defesa da preservação do planeta, a humanização das relações de negócios, a responsabilidade das empresas com o bem estar de seus colaboradores (viajantes ou não), as mega empresas que sabem tudo de sua vida, as micro empresas que querem saber tudo de sua vida e acabam optando pela via criminosa, as gerações e seus pontos de união e diferenças, a personalização... podemos continuar por um bom tempo aqui listando o que dita as tendências, o que faz mudar o mundo atualmente. E especialmente é a vontade dentro de nós (e toda a herança cultural e vivencial que temos) que irá nos fazer escolher: para onde viajar, o que consumir, em quem votar, o que comer, quando morrer até. E essa vontade, que muitas vezes está adormecida (mudar dói, pode ser traumático, resistimos), pode ser acordada no tranco, fazendo com que a reação não seja a mais adequada. Por isso, vale ficar de olho nas tendências, como veremos na edição 2020 do Fórum PANROTAS, em setembro. ALGUMAS DESSAS TENDÊNCIAS SÃO MAIS ÓBVIAS:

1 – Queremos viagens seguras, o que inclui transparência em relação aos riscos. 2 – Queremos viagens sustentáveis, o que

também quer dizer que queremos ter a certeza de que as comunidades que nos rece-

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bem são beneficiadas e respeitadas, que o meio ambiente não é agredido, que não há exploração de menores ou animais, entre outras preocupações.

3 –

Queremos viagens personalizadas, o que significa fugir do overtourism, escapar da passividade dos passeios panorâmicos e a inclusão no roteiro do que realmente tem a ver com cada um de nós.

4 – Queremos viagens fáceis, sem burocra-

cia, sem que não nos reconheçam em cada etapa e com tudo em nosso smartphone.

5 –

Queremos viagens com transparência de preços, operações, responsabilidades, deveres e direitos.

6 –

Queremos viagens que nos levem ao inimaginável, mas com responsabilidade.

7 –

Queremos também mais do mesmo, mas à nossa maneira, e não empacotado e não com o discurso pronto.

8 – Queremos pagar e ver valor. 9 – Queremos que a tecnologia nos ajude, estamos dispostos a ceder dados pessoais, mas não queremos ser invadidos, hackeados, nos tornar reféns de seu mau uso das ferramentas disponíveis. 10 – Queremos bem estar, nos sentir bem,

voltar das viagens renovados e modificados para melhor

11 – Queremos a oportunidade de viajar com quem queremos estar, portanto, incen-

ditor c e e e

tivem esses momentos, facilitem, nos proporcionem viagens inesquecíveis Mas... por outro lado, nós somos mais que viajantes. Nós fazemos parte da indústria de Viagens e Turismo e estamos dentro da engrenagem de preparação desses momentos: do planejamento à volta à casa, talvez antes mesmo, plantando sementes para viagens que os outros nem sabem que querem ou irão querer fazer. Por esse ângulo, as tendências mudam e os desafios aumentam. Pois temos de estar à frente do desejo e dos hábitos do consumidor; temos de trabalhar como indústria, mesmo sendo concorrentes; temos de ser ouvidos pelas autoridades antes das leis e medidas serem feitas e tomadas; temos de ter a melhor tecnologia (seja para entender o cliente, seja para atender o cliente); temos de cuidar bem dos nossos times (e ouvi-los, e incentivá-los); temos de criar um novo Turismo; temos que incentivar, incluir e investir; temos de levantar a bandeira de Viagens e Turismo, pois mesmo dentro dessa indústria não se percebe sua força e como ela pode mudar o mundo e a todos nós. Dezoito Fóruns PANROTAS. Muitas crises, sim. Muitas empresas e profissionais que se foram, sim. Muitas quedas, sim. É a vida. Mas também muitos caminhos descobertos, empresas reveladas, planos criados, encontros proporcionados e histórias que fizeram, fazem e continuarão a fazer história, fazer parte de nossas vidas, fazer sonhos acontecerem. Mesmo sem podermos estarmos mais próximos, com direito a beijinhos na bochecha e abraços afetuosos, como dita nossa cultura, não tenham dúvida: #SomosTodosTurismo.

Artur Luiz Andrade ie ommunication ficer da artur@panrotas.com.br

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AS MAIORES DISTRIBUIDORAS DO TURISMO BRASILEIRO Artur Luiz Andrade

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O crescimento tímido da indústria de Viagens e Turismo no ano passado acompanhou a recuperação lenta do País, cujo PIB cresceu 1,1%. A alta do dólar compensou, em reais, as perdas em número de bilhetes aéreos emitidos para o Exterior, e o doméstico foi prejudicado pela quebra da Avianca Brasil, e os consequentes prejuízos causados a passageiros e empresas de Turismo, além da imagem do setor, e ainda outros casos pontuais, como os problemas com a Boeing, que levaram a Gol a rever sua frota com aeronaves substitutas. Foi um ano de crescimento (também de tarifas aéreas) e as atenções estavam voltadas para 2020, que, como sabemos, deve ser um ano de perdas para a indústria em todo o mundo, já que vivemos uma crise global já comparada a 2008 e 2001. Tudo por conta do novo coronavírus (Covid-19), da queda brusca no preço do petróleo e a questões que já estavam no radar e foram potencializadas por esses fatos. No Brasil, o Turismo doméstico, não havendo isolamento de cidades, como na China ou Itália, será mais uma vez a salvaguarda das viagens este ano. Com tudo isso em mente e cenários mais dinâmicos do que gostaríamos, confira a seguir como foi 2019 para os maiores distribuidores de viagens de nossa indústria. Infelizmente algumas empresas, em pleno 2020, preferem não divulgar quanto venderam no total. Algumas alegam mudanças nas regras de divulgação da matriz, ordens do novo conselho e até medo de sequestro. Mas que bom que são exceções e podemos ter um mapa da força da distribuição de serviços e produtos de viagens no Brasil. Também uma vez mais trazemos os dados do relatório Smash, só com vendas de passagens aéreas internacionais, que serve de parâmetro para uma parte de nossa indústria. Boa leitura e boas contas.

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VENDAS NOS 9 PRIMEIROS MESES DE 2019: Leonel Andrade (futuro CEO)

Emerson Belan

Maurício Favoretto

Luciano Guimarães

Carla Gama

Cleiton Feijó

R$ 11,5 BILHÕES (SEM ARGENTINA) E R$ 12,6 BILHÕES (COM ARGENTINA) Inclui:

CVC Operadora, CVC.com.br, Esferatur, Experimento, RexturAdvance, Submarino Viagens, Trend e Visual Turismo, e empresas de Turismo compradas na Argentina Mesmo apenas com os nove primeiros meses do ano divulgados (o anúncio dos resultados do ano foi adiado devido à troca de comando anunciada no começo de março – Luiz Fernando Fogaça dará lugar, em abril, a Leonel Andrade, ex-Smiles, como CEO e presidente), a CVC Corp consegue ter vendas maiores que a segunda colocada, a rival Decolar. No entanto, na disputa na América Latina, a CVC Corp ainda deve ficar um pouco abaixo da Despegar e seus R$ 18,6 bilhões em 2019. Ainda mais depois da compra da Best Day, do México, pela Despegar. O ano promete ser agitado na companhia com a chegada do novo CEO, que tem a missão de fazer a empresa voltar a ter suas ações em patamar de antes de 2018, em meio a uma das maiores crises mundiais, capitaneada pelo coronavírus e pela queda no preço do petróleo. O Turismo doméstico, fortaleza da CVC, deve uma vez mais fazer a diferença, mas situações pontuais como as perdas com a Avianca Brasil e os possíveis erros em balanços passados (com impacto de R$ 250 milhões) ainda atrapalham a imagem da companhia, que vinha fazendo uma reestruturação de executivos e de forma de atuação (leia matéria na página 76 sobre o hub digital da CVC Corp em São Paulo).

Principais executivos:

Leonel Andrade (futuro CEO), Emerson Belan (diretor geral da CVC Operadora), Maurício Favoretto, diretor geral da Trend, Luciano Guimarães, diretor geral da RexturAdvance, Carla Gama, diretora geral da Experimento, Cleiton Feijó, diretor geral da Visual, Cristian Adamo (diretor geral da Bibam), Roberto Santos (diretor geral da Esferatur), Cecília Gorgo (diretora geral da OLA), e Juan Lafosse (diretor geral da Almundo)

Atuação: Brasil e Argentina Associado Braztoa e AirTkt Site: www.cvccorp.com.br Em 2018: R$ 13,5 bilhões em vendas Em 2017: R$ 10,2 bilhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

Juan Lafosse

Roberto Santos

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R$ 7,44 BILHÕES (BRASIL) E R$ 18,6 BILHÕES (AMÉRICA LATINA) Alexandre Moshe

É o maior grupo da região e surpreendeu, além de mostrar agressividade para se manter no topo, ao anunciar as compras da Viajes Fallabela, grupo tradicional de viagens no Chile, e da Best Day, do México, que, em alguns países, como o Brasil, atua com a marca B2B HotelDo.

Principais executivos:

Alexandre Moshe (CEO) e Rodrigo Vaz

(head de sourcing) Rodrigo Vaz

Atuação: América Latina (Brasil é 40% da região) Site: www.decolar.com Em 2018: R$ 7,52 bilhões (R$ 18,8 bilhões na América Latina) Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

GRUPO FLYTOUR: R$ 5,98 BILHÕES

Corporativo: R$ 2,98 bilhões Flytour Gapnet Consolidadora: R$ 2,35 bilhões Principais executivos: Christiano Oliveira (CEO e Flytour Business Travel), Ivo Lins

Christiano Oliveira

(vice-presidente comercial do grupo), Rui Alves (vice-presidente estratégico e Negócios), Fábio Oliveira (Franchising, Flytour Viagens e Vai Voando), Fábio Rossi (Flytour Eventos) e Alessandro Lins (Connexe – Lazer no corporativo)

Associado Braztoa e Abracorp Aliança global: American Express Global Business Travel Site: www.flytour.com.br Em 2018: R$ 5,88 bilhões (R$ 2,76 bi no corporativo, Ivo Lins

R$ 2,3 bi na consolidadora e R$ 821 milhões no lazer)

Em 2017: R$ 5,6 bilhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

Rui Alves

Fábio Oliveira

Fábio Rossi

Alessandro Lins

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R$ 1,44 BILHÃO Eduardo Kina

Gregório Polaino

Agora chamada de AJ Mobi, a Alatur JTB passou por uma grande reestruturação, que incluiu a venda da participação na MCI Brasil, o encerramento da Honour Experiences e finalização do contrato de representação da marca HRG no Brasil, pois essa foi vendida mundialmente.

Principais executivos: Eduardo Kina (CEO), Gregório Polaino (vice-presidente) Aliança global: a TMC é 100% do grupo japonês JTB Associado Abracorp Site: www.alaturjtb.com Inclui dados de: Alatur JTB, BSP, Jaraguá, 55 Destinos e Quickly Travel Em 2018: R$ 1,61 bilhão Em 2017: R$ 1,69 bilhão Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

GRUPO CONFIANÇA: R$ 1,4 BILHÃO Helvécio Garófalo

Marcelo Garófalo

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Inclui: R$ 1,28 bilhão na consolidação, R$ 52,7 milhões no corporativo e R$ 74,7 milhões na operadora West Central O grande crescimento do grupo, com sede em Cuiabá, se deu na consolidação, que em 2018 registrou vendas de R$ 867,4 milhões. Principais executivos: Helvécio Garófalo, Marcelo Garófalo Associado AirTkt Em 2018: R$ 942 milhões Em 2017: R$ 733,5 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

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Wilson Silva

R$ 1,3 BILHÃO Duda Vasconcellos

Fernando Vasconcellos

Uma das maiores TMCs do País, a Kontik conclui este ano seu plano estratégico PE 2020 e promete para o segundo semestre os guidelines para os próximos cinco anos.

Principais executivos: Duda Vasconcellos (sócio), Fernando Vasconcellos (sócio) e Wilson Silva (diretor) Aliança global: FCM Travel Solutions Site: www.kontik.com.br Associado Abracorp Em 2018: R$ 1,12 bilhão Em 2017: R$ 903 milhões

Alex Todres

R$ 1,125 BILHÃO Bob Rossato

Paulo Nascimento

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Principais executivos: Bob Rossato, Alex Todres e Paulo Nascimento A OTA brasileira comemorou dez anos em 2019, e conseguiu bater a marca de R$ 1 bilhão em vendas pela primeira vez, e acima do crescimento estimado. Site: www.viajanet.com.br Em 2018: R$ 930 milhões Em 2017: R$ 750 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

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Marcos Arbaitman

GRUPO ARBAITMAN: R$ 1,124 BILHÃO (R$ 770 MILHÕES NO CORPORATIVO) Em 2020, a expectativa é que a Maringá Turismo cresça entre 15% a 18% no volume de vendas, reforçando as operações realizadas com sua parceira global, a Radius Travel, como buscando novos mercados no Turismo nacional. Em 2019, a empresa conquistou R$ 130 milhões em novos negócios.

Siderley Santos

Inclui: Maringá Turismo, Central de Eventos e Lemontech Principais executivos: Marcos Arbaitman (presidente) e Siderley Santos (vice-presidente)

Aliança global: Radius Travel Associado Abracorp Site: www.maringaturismo.com.br Em 2018: R$ 1,1 bilhão Em 2017: R$ 1,05 bilhão

Cassio Oliveira

Juarez Cintra Filho

GRUPO ANCORADOURO: R$ 978,3 MILHÕES Inclui: Ancoradouro Consolidação (R$ 898,3 milhões) e Mondiale Operadora (R$ 82 milhões)

Parcerias: PVT Consolidadora. Desde o ano passado, toda a parte comercial da mineira T est com a ncoradouro. grupo de Minas ficou mais focado em câmbio, por isso deixou nosso ranking de distribuição.

Juarez Neto

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Principais executivos: Juarez Cintra Filho (presidente do Conselho), Juarez Neto (presidente) e Cássio Oliveira (vice-presidente comercial) Site: www.ancoradouro.com.br Associado AirTkt Em 2018: R$ 825 milhões Em 2017: R$ 785 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

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10 Edmar Bull

Edmar Mendoza Bull

R$ 966,3 MILHÕES A TMC obteve um dos maiores crescimentos de 2018 para 2019, graças ao corporativo e à abertura de novas frentes, como a Copastur Prime, voltada às viagens de luxo.

Principais executivos: Edmar Bull e Edmar Mendoza Bull Site: www.copastur.com.br Associado Abracorp Aliança global: ATPI Em 2018: R$ 720,6 milhões Em 2017: R$ 504,8 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

R$ 908,8 MILHÕES Peter Weber

A consolidadora obteve um ótimo crescimento em 2019, quando lançou o setor de Multiserviços, criado para facilitar que o agente de viagens encontre todos os serviços em um mesmo ambiente, o que auxilia na velocidade das negociações.

Principais executivos: Peter Weber (presidente)

Site: www.skyteam.tur.br Em 2018: R$ 786 milhões Em 2017: R$ 762,4 milhões

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12 Marcelo Cohen

R$ 816 MILHÕES O crescimento da Belvitur no ano passado se deu muito no Lazer e nas vendas on-line, melhorando a margem líquida do grupo.

Associado Abracorp Principais executivos : David Cohen e Marcelo Cohen

David Cohen

13 Eduardo Mendes

Site: www.belvitur.com.br Em 2018: R$ 718 milhões Em 2017: R$ 504 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

R$ 780 MILHÕES

(estreia no ranking)

A antiga Hotel Urbano mostrou grande presença no mercado no ano passado, inclusive passando a ser uma empresa Disney Select. O resultado foram vendas de quase R$ 800 milhões.

Antonio Gomes

Principais executivos:

Eduardo Mendes, João Ricardo Mendes e Antonio Gomes

João Ricardo Mendes

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Site: www.hurb.com

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14 Carlos Alberto de Sá

R$ 764 MILHÕES Sediado em Brasília, o grupo tem na TMC Voetur uma de suas forças, com vendas de R$ 575 milhões em 2018.

Associado Abracorp Principais executivos: Carlos Alberto de Sá

(presidente) e Humberto Cançado (diretor)

Humberto Cançado

15 Paul Barry

Site: www.voetur.com.br Em 2018: R$ 732 milhões Em 2017: R$ 163 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

R$ 763,8 MILHÕES Parte de um dos grupos de viagens mais fortes do mundo, o BCD Group, a agência teve vendas de US$ 28 bilhões em 2018 e se orgulha de uma taxa de retenção de clientes de mais de 95%. No Brasil, desfiliou-se da Abracorp recentemente.

Aliança global: A BCD Travel está presente em 109 países

Soely Oliveira

Site: www.bcdtravel.com Principais executivos: Paul Barry (CEO) e

Soely Oliveira (diretora)

Em 2018: R$ 636,8 milhões Em 2017: R$ 525,8 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020 Edição Especial Fórum PANROTAS 2020

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16 Eraldo Palmerini

Claudio Isolani

R$ 761 MILHÕES A empresa fez um importante investimento na consolidadora em São Paulo, contratando cinco ex-funcionários da Esferatur, e a meta para 2020 é passar de R$ 1 bilhão em vendas.

Principais executivos:

Eraldo Palmerini, Marco Aurelio di Ruzze, Claudio Isolani e Vanderlei Folgueral

Marco Aurelio di Ruzze

17 Fernando Slomp

Site: www.brtconsolidadora.com.br Associado AirTkt e Braztoa Em 2018: R$ 604 milhões Em 2017: R$ 560 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

Vanderlei Folgueral

R$ 603 MILHÕES No ano passado, a TMC celebrou 72 anos com crescimento em vendas, novo escritório no Rio de Janeiro e uma parceria com a Travel Leaders, passando a representar o grupo no Brasil.

Principais executivos: Fernando

Slomp e Peterson Prado

Peterson Prado

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Site: www.avipam.com.br Aliança global: Travel Leaders Associado Abracorp Em 2018: R$ 444,5 milhões Em 2017: R$ 380,1 milhões

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18 Tomás Perez

R$ 516 MILHÕES Operadora referência em viagens de luxo, a Teresa Perez cresceu 30% no ano passado, e boa parte das vendas vem de agências de viagens selecionadas.

Principais executivos: Tomás Perez (CEO)

Em 2018: R$ 430 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

19 Andras Fülop

R$ 479,6 MILHÕES Com sede no Rio de Janeiro, o grupo tem sua força na emissão internacional. Também mantém uma operadora, a AIT.

Principais executivos: Wania Fasulo, Andras

Fülop e André Fülop

André Fülop

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Associado Braztoa (AIT) Site: www.highlight.tur.br Em 2018: R$ 467,6 milhões Em 2017: R$ 485,4 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

Wania Fasulo

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20 Wagner Chaves

R$ 435 MILHÕES A empresa no ano passado mudou sua logomarca e posicionamento, e investiu em novos mercados e na diversidade de portfólio. A queda em relação ao ano anterior se refere ao fim de negócios no Turismo doméstico chinês.

Principais executivos:

Wagner Chaves e Emerson Camilo

Emerson Camilo

21 Ana Maria Berto

Associado AirTkt Site: www.sakuraconsolidadora.com.br Em 2018: R$ 623 milhões Em 2017: R$ 705,5 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

R$ 334 MILHÕES A empresa cresceu 10% no ano passado e é uma das poucas do mercado a vender somente via agências de viagens. Este ano realizará seu megafam/convenção para agentes no Marrocos, em maio.

Principais executivos: Ana Maria Berto, Roberto

Sanches e Jorge Souza

Roberto Sanches

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Associado Braztoa Site: www.orinter.com.br Em 2018: R$ 304 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

Jorge Souza

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22 Aldo Leone Filho

Andrea Leone

23 Martin Jensen

R$ 329 MILHÕES No final de 2019 a Agaxtur foi escolhida para ser a nova marca das franquias Latam Travel, já que a empresa da Latam Airlines decidiu focar apenas no on-line.

Principais executivos: Aldo Leone Filho, Andrea Leone e Marcelo Leone Site: www.agaxtur.com.br Associado Braztoa Em 2018: R$ 316 milhões Em 2017: R$ 285 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

Marcelo Leone

R$ 318 MILHÕES A operadora é referência em nichos, luxo e viagens com guias brasileiros por todo o mundo.

Principais executivos: Martin Jensen e Eby

Piaskowy

Eby Piaskowy

Site: www.queensberry.com.br Associado Braztoa Em 2018: R$ 332,5 milhões Em 2017: R$ 305 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

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24 Eduardo Vasconcelos

R$ 270 MILHÕES (estreia no ranking)

No começo de março, a TMC mineira anunciou fusão com a Trade, de Uberlândia, que teve vendas de R$ 90 milhões em 2019. Meta é chegar aos R$ 550 milhões em 2020.

Principais executivos: Francisco Vianna

25 Ricardo Paci

Eduardo Vasconcelos (BTM) e Francisco Vianna (Trade)

Site:

www.btmcorporate.com.br e www.tradeturismo.com.br

R$ 238,8 MILHÕES Associada AirTkt Principais executivos:

Ricardo Paci, Lucas Paci e Flavia Pirola

Site: www.tyller.com.br Em 2018: R$ 220,4 milhões Em 2017: R$ 204,2 milhões Lucas Paci

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Flavia Pirola

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26 Marina Gouveia

R$ 254 MILHÕES Luxo, operadora, eventos e mice e um programa para agentes de viagens independentes são alguns dos pilares da empresa, que tem mais de 30 anos de atividades.

Valeria Carneiro

Principais executivos: Marina Gouvea de Souza, Maurice Padovani, Valeria Carneiro e Alexandre Castro

Maurice Padovani

27 Fernando Dias

Daniel Dias

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Site: www.primetour.com.br Em 2018: R$ 210 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

Alexandre Castro

R$ 237 MILHÕES Grupo mineiro com TMC, operadora e receptivo

Principais executivos: Fernando Dias e Daniel Dias

Associado Abracorp Site: www.masterturismo.com.br Em 2018: R$ 216,5 milhões Em 2017: R$ 201 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

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28 Mauro Schwartzmann

R$ 201,9 MILHÕES Uma das empresas de destaque em Campinas (SP) com especialidade em corporativo, Mice e eventos

Associado Abracorp Principais executivos: Mauro Schwartzmann,

Rubens Schwartzmann e Carlos Schwartzmann

Rubens Schwartzmann

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Aliança global: Radius Travel Site: www.costabrava.com.br Em 2018: R$ 166,1 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

Carlos Schwartzmann

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29 Henrique Sérgio Abreu

Régis Abreu

30 Aroldo Schultz

R$ 196,7 MILHÕES Com sede em Fortaleza, atua no corporativo e no lazer.

Principais executivos: Régis Abreu

Henrique Sérgio Abreu e

Associado Abracorp Aliança global: ATG Site: www.casablancaturismo.com.br Em 2018: R$ 213,5 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

R$ 173 MILHÕES Dados não incluem a rede de franquias TZ Viagens. Grupo tem a operadora Schultz e as empresas Vitalcard, Schultz Vistos, STZ, TZ Viagens e TZ Systems.

Principais executivos: Aroldo

Schultz e Ana Maria Santana

Maria Santana

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Site: www.schultz.com.br Associado Braztoa Em 2018: R$ 154,4 milhões Em 2017: R$ 139 milhões Finalista Melhores do Turismo PANROTAS ELO 2020

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31 Luiz Strauss

R$ 170 MILHÕES Segundo a empresa, seu foco são clientes de todos os portes, que prezam pela qualidade e não apenas preço

Associado Abracorp Site: www.promotional.com.br Principais executivos: Luiz Strauss, presidente

da Abav-RJ

Em 2018:

32 Adalci dos Santos

R$ 150 milhões

R$ 145,2 MILHÕES Principais executivos: Santos e Marianno Santos

Adalci dos

Associado Abracorp Site: www.riotravel.com.br Aliança global: Win Global Travel Network

Em 2018: R$ 126,8 milhões Em 2017: R$ 115,8 milhões

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33 Leonor Bernhoeft

R$ 100,2 MILHÕES Principais executivos: Leonor Bernhoeft e Gustavo Bernhoeft Aliança global: Faz parte da L’Alianxa

Travel Network na América Latina e em abril anunciará uma outra novidade. Também tem uma unidade dedicada às viagens de luxo

Gustavo Bernhoeft

Site: www.ltnbrasil.com.br Em 2018: R$ 84,4 milhões Em 2017: R$ 78 milhões

CONSIDERAÇÕES Algumas empresas não atenderam a nosso pedido para divulgação das vendas em 2019, alegando questões de compliance ou segurança de seus proprietários. Se sua empresa vende cerca de ou mais de R$ 100 milhões por ano e você deseja que ela ingresse no ranking, nos envie um e-mail: artur@panrotas.com.br, aos cuidados de Artur Luiz Andrade. Todas as informações nos foram repassadas pelas próprias empresas, exceção às que possuem capital aberto. A cotação do dólar, quando necessário fazer conversão, foi de R$ 3,94. Análises e estimativas se baseiam em fontes da revista PANROTAS e em nossas ferramentas de inteligência de mercado.

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PRODUÇÃO AÉREA INTERNACIONAL A revista PANROTAS teve acesso ao relatório Smash, de produção aérea internacional, que traz, a pedido das companhias aéreas, as vendas das principais empresas de Turismo (não inclui parte dos dados da Latam e não traz vendas domésticas, somente voos internacionais). Confira a seguir as vendas dos principais segmentos. Os números podem variar entre as companhias aéreas, dependendo de como cada uma considera o distribuidor (TMC, agência de viagens, operador, consolidador, OTA) e de acordo com a soma de Iatas de cada empresa vendedora. Os valores de vendas estão em dólares. Vale destacar que o aéreo é fundamental em qualquer viagem mas deixou de ser o principal ganho de algumas empresas de Turismo, com muitos passageiros se dedicando a comprar separadamente a parte aérea, inclusive com uso de milhas. Operadoras e demais players se dedicam a buscar rentabilidade na parte terrestre e sem serviços auxiliares. E muitos, também vale o registro, compram de consolidadoras, no lugar de negociarem diretamente com as empresas aéreas.

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CONSOLIDADORAS TOP 10 VENDAS (AÉREO INTERNACIONAL) 1 – RexturAdvance: US$ 395 milhões (-8,7%) 2 – Esferatur: US$ 268 milhões (-17%) 3 – Flytour Gapnet: US$ 192 milhões (-22%) 4 – Skyteam: US$ 101 milhões (-4,5%) 5 – Grupo Confiança: US$ 106 milhões (+17,7%) 6 – Ancoradouro: US$ 98 milhões (+2,5%) 7 – Sakura: US$ 79 milhões (-50%) 8 – Grupo BRT: US$ 67 milhões (+11,4%) 9 – High Light: US$ 63 milhões (-11,3%) 10 – PVT: US$ 33 milhões (-38%)

TOP 10 BILHETES INTERNACIONAIS 1 – RexturAdvance: 543 mil (-38%) 2 – Esferatur: 336 mil (-28%) 3 – Flytour Gapnet: 269 mil (-49%) 4 – Grupo Confiança: 148,7 mil (-26%) 5 – Skyteam: 154 mil (-27%) 6 – Ancoradouro: 140 mil (-13%) 7 – Sakura: 122 mil (-56%) 8 – Grupo BRT: 118 mil (-30%) 9 – High Light: 77 mil (-28%) 10 – PVT: 46 mil (-42%)

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OPERADORAS

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TOP 10 VENDAS (AÉREO INTERNACIONAL)

TOP 10 BILHETES INTERNACIONAIS

1 – CVC Corp – US$ 238,5 milhões (+1,1%)* 2 – Smiles – US$ 23,1 milhões (+16,2%) 3 – Abreu – US$ 15,7 milhões (-5,5%) 4 – Teresa Perez – US$ 13,5 milhões (+20,3%) 5 – Agaxtur – US$ 9 milhões (-17%) 6 – Orinter – US$ 8,9 milhões (-16,4%) 7 – Queensberry – US$ 6,7 milhões (-3,9%) 8 – Flytour – US$ 6,2 milhões (-60%) 9 – Mondiale/Ancoradouro – US$ 5,5 milhões (-15,7%) 10 – MSC Cruzeiros – US$ 5,46 milhões (+28%)

1 – CVC Corp – 516 mil (+3%)* 2 – Smiles – 93 mil (+36%) 3 – Abreu – 21,1 mil (+1%) 4 – Flytour – 18,5 mil (-57%) 5 – Orinter – 14,5 mil (-24%) 6 – Agaxtur – 13,4 mil (-18%) 7 – Teresa Perez – 10 mil (+7,3%) 8 – Mondiale/Ancoradouro – 8,7 mil (-11%) 9 – MSC Cruzeiros – 6,2 mil (+33%) 10 – Queensberry – 5,6 mil (-4,5%)

* Inclui Visual, Trend e CVC Operadora

* Inclui Visual, Trend e CVC Operadora

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AGÊNCIAS DE VIAGENS CORPORATIVAS TOP 10 VENDAS (AÉREO INTERNACIONAL)

TOP 10 BILHETES INTERNACIONAIS

1 – CWT – US$ 125 milhões (+6%) 2 – Flytour Business Travel – US$ 101 milhões (-12%) 3 – BCD Travel – US$ 51 milhões (-2%) 4 – Kontik – US$ 43,3 milhões (-16%) 5 – Alatur JTB/AJ Mobi – US$ 43 milhões (-38%) 6 – Copastur – US$ 33 milhões (+3,2%) 7 – Maringá – US$ 31 milhões (-17%) 8 – Voetur – US$ 29,3 milhões (-34,5%) 9 – Avipam – US$ 20,4 milhões (-7%) 10 – Tour House – US$ 19,7 milhões (+25%)

1 – CWT – 105 mil (-22%) 2 – Kontik – 96,5 mil (-38%) 3 – Flytour Business Travel – 95 mil (-40%) 4 – BCD Travel – 45,3 mil (-24%) 5 – Alatur JTB/AJ Mobi – 50,6 mil (-56%) 6 – Maringá – 34,1 mil (-46%) 7 – Copastur – 34 mil (-22%) 8 – Voetur – 33,7 mil (-50%) 9 – Avipam – 28,7 mil (-47%) 10 – Tour House – 24 mil (-22%)

OTAS TOP 5 VENDAS (AÉREO INTERNACIONAL) 1 – Decolar – US$ 457 milhões (-5,6%) 2 – Viajanet – US$ 51,1 milhões (-32%) 3 – CVC Corp – US$ 42 milhões (-17%) 4 – Expedia – US$ 30 milhões (-13%) 5 – Almundo – US$ 11 milhões (-42%)

TOP 5 BILHETES INTERNACIONAIS 1 – Decolar – 998 mil (-28%) 2 – Viajanet – 138 mil (-48%) 3 – CVC Corp – 99,7 mil (-19%) 4 – Expedia – 55,5 mil (-20%) 5 – Almundo – 35,5 mil (-24%) Fonte: Relatório Smash 2019 de produção aérea internacional (não contém dados de aéreo doméstico, somente aéreo e internacional, com apenas parte da Latam)

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Artigo

MELHORES PRÁTICAS PARA CONCRETIZAÇÃO DE VENDAS NO E-COMMERCE Fillipi Nobre – Superintendente de Desenvolvimento de Negócios da Elo

Em um cenário de atividade econômica estagnada no Brasil, o comércio digital segue remando contra a maré: segundo dados da 40ª edição do Webshoppers, estudo realizado pela Ebit | Nielsen sobre o comércio eletrônico, o País lidera o faturamento no ambiente digital latino-americano, com crescimento de 12% no primeiro semestre de 2019, um total de R$ 26,4 bilhões. Embora os números apontem que o comércio eletrônico vai “muito bem, obrigado”, as empresas sabem que ainda é possível ter um aproveitamento melhor nas vendas on-line. final, o ato de uma pessoa iniciar sua ornada de compra não significa que ela a concluir . CHECKOUT: O MOMENTO DA CONCLUSÃO (OU NÃO) Mas por que será que isso acontece? Entre os fatores-chave que atrapalham a experiência do consumidor, podemos destacar a falta do produto dese ado em estoque, uma inter ace não amigável que o impossibilita de encontrar os botões para prosseguir com a compra e a demora no processo de checkout. Segundo estudo da Forrester Research, a média mundial de potenciais clientes que abandonam seus carrinhos antes de completarem a compra é de 50%. Isso reforça que ainda há pontos de mel oria em sites ou apps de lo istas para reduzir a taxa de abandono e aumentar a efetividade das vendas, o que certamente repercutir positivamente nas finanças. Algumas dicas básicas podem ser seguidas para evitar que o cliente se a desestimulado a comprar. Pensando nisso, vamos falar sobre como tornar o seu checkout mais efetivo:

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» Peça somente os dados necessários

Quanto mais páginas e dados são solicitados, menores são as chances de converter a venda, pois o usuário se cansa nesse processo portanto, se a cr tico e sinalize com um asterisco quais são os dados essenciais para preenchimento na ficha cadastral;

» Dispense os termos do mercado de cartões

Siglas não tão usuais, como CVV, devem ser evitadas. Caso se a usada, e plique para o consumidor o que significa para facilitar sua experiência no site;

» Como o usuário pode pagar?

Mostre no footer (rodapé) do site e na hora da conclusão da compra todas as formas de pagamento disponíveis, para evitar que o consumidor abandone o carrinho na última etapa;

» Ofereça diversas formas de pagamento para seus clientes

Restringir qualquer forma de pagamento eletrônico, por exemplo, é um ponto negativo. Aposte na diversidade, incluindo modalidades de pagamento emergentes como Apple Pay e Google Pay, plataformas que permitem pagamento tanto no cartão de crédito ou débito cadastrados, para atingir um número maior de usuários, aumentar suas conversões e gerar maior retorno financeiro;

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» Demonstre quanto o consumidor pagará (no total e parcelado)

É importante deixar claro no checkout o valor total que será cobrado do limite do cartão. Caso o usuário analise só o valor da parcela, mas não tenha limite, não vai conseguir finalizar a compra;

» Entenda como seu consumidor navega

Atente-se a estratégias para implementar boas práticas e aumentar o índice de aprovação de transações. Fazer um benchmarking, analisar o perfil de quem acessa o site e o que busca são formas de identificar pontos de melhoria para deixar seu site mais atrativo;

» Segurança em primeiro lugar

Isso vale para todas as pontas do negócio, pois o Brasil, no mundo, só perde para o México em número de fraudes virtuais. É fundamental investir em ferramentas de segurança para garantir a saúde financeira (mitigar chargeback) e proteger o site de ataques de fraudadores, blindando possíveis vazamentos de dados. Também é importante avaliar bem antes de contratar serviços antifraude, de adquirência e facilitadores confiáveis;

» Mantenha o checkout com 100% dos BINs de cartões parametrizados e atualizados

É essencial que o sistema de parametrização de este a atuali ado para garantir maior conversão de vendas.

Permitir pagamentos sem abertura de conta é outra comodidade valorizada pelo consumidor. Avalie: será que é realmente necessário mais um nome de usuário e senha para lembrar? Não há uma forma mais prática de cadastro para efetuar compras on-line, como por exemplo usar a compatibilidade com uma rede social amplamente utilizada pelos brasileiros? Forçar clientes a abrirem uma conta apenas para comprar determinado produto não é a estratégia mais adequada. Além disso, influencia negativamente na conversão. Para fortalecer a sua marca, é importante manter seu design consistente em todos os canais, especialmente em sua página de checkout. l m disso, as pessoas geralmente ficam receosas quando se deparam com um design da página de pagamento diferente daquela em que estavam comprando. Um layout user-friendly traz segurança e praticidade para os seus clientes. Mas não para por aí: além do design, é importante você exibir suas credenciais de segurança para que os consumidores saibam que estão seguros da ação dos hackers. TENDÊNCIAS o e, para crescer no acirrado com rcio eletr nico, não basta ter bons produtos, bom atendimento e preços competitivos. É necessário ter um sistema de pagamento que agrade ao cliente. Como ressaltamos, o checkout é uma peça importantíssima do processo; é ali, na fase final da compra, que os visitantes podem se tornar clientes. Portanto, um fluxo de pagamento simples torna a experiência de compra mais agradável e aumenta as chances dele se sentir satisfeito. or fim, o ebs oppers confirmou que o consumidor está cada vez mais exigente e demanda experiência cada vez simples, fácil e rápida. Desde a intenção de compra até o pósvenda, a experiência do consumidor impacta sua relação com a marca. UX e CX não são apenas termos que estão na moda. Fillipi Nobre, Superintendente de Desenvolvimento de Negócios, na Elo desde 2014, responsável pelas frentes de Aceitação Online (T&E, Novos Mercados e E-commerce). Atua no mercado de meios de pagamentos desde 2008. Formado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Santos, MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela UniMonte Ânima. Artigo originalmente publicado na revista E-Commerce Brasil Edição Especial Fórum PANROTAS 2020

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Entrevista

NÚMEROS POSTOS Rodrigo Vieira

Segundo pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Cielo, o índice que mede o faturamento real das empresas prestadoras de serviços típicos para o turista subiu 2,2% em 2019 sobre 2018, totalizando R$ 238,6 bil es. resultado significou acr scimo de R$ 5,1 bilhões no faturamento das empresas. De acordo com o ICV-Tur CNC, as vendas do setor vêm se recuperando em um ritmo compatível com o desempenho da economia. A taxa de 2019 tornou-se a maior da série desde 2017, alimentando expectativas de que o crescimento da economia seja mais vigoroso daqui em diante, configurando cen rio benigno de vendas diante do fortalecimento da economia. o total do setor, verificou se a maior participação das vendas das atividades de Restaurantes e Similares (53,3%), embora deva-se considerar tamb m significativo o peso de Transporte de Passageiros (26%), assim como de Hospedagem e Similares (11%). Juntos, estes três segmentos são respons veis por das vendas turísticas, em torno de R$ 216,5 bilhões. Não possuem mesma dimensão os segmentos de Cultura e Lazer (6%) e Agentes de Viagens (4%), que responderam em conjunto por vendas de R$ 22,1 bilhões (cerca de 10% do setor). O ICV-Tur CNC refletiu, portanto, a preferência dos consumidores por refeições fora de casa, por deslocamentos e viagens e pelo consumo de serviços de hospedagem, respectivamente. De acordo com a pesqui56 56 e 57.indd 56

sa, Restaurantes e Similares faturaram R$ 127,2 bilhões, Transporte de Passageiros R$ 63,1 bilhões e Hotéis e Similares R$ 26,2 bilhões. Ano passado, todos os segmentos dos serviços turísticos expressaram aumento de vendas em relação a 2018. Transporte de Passageiros (5,3%) foi o que revelou o maior percentual seguido de Hotéis e Similares (3,3%). Cultura e Lazer (1,4%), Restaurantes e Similares (0,7%) e Agentes de Viagens (0,9%) não registraram tanta intensidade de vendas, em razão da menor demanda. A respeito dos dados, a revista PANROTAS entrevistou o presidente da CNC, José Roberto Tadros, para uma an lise qualitativa sobre o setor e perspectivas para 2020. REVISTA PANROTAS – Crescimento de 2,2%. O senhor acha que o Turismo pode considerar o resultado como vitória? JOSÉ ROBERTO TADROS – Sim, pois foi a melhor taxa de evolução do faturamento do setor dos últimos três anos, como aponta a pesquisa da CNC. O resultado decorreu do melhor comportamento da economia, principalmente do observado no curso do segundo semestre de 2019. RP – A que se deve esse crescimento, principalmente? TADROS – A fatores como a melhora no mercado de trabalho, a queda dos preços dos serviços turísticos observada em novembro, juros baixos e resposta positiva dos consumidores às medidas de estímulo ao consumo implementadas pelo governo.

José Roberto Tadros, presidente da CNC

RP – Embora 2020 ainda esteja muito nebuloso, por tudo o que vem ocorrendo neste início de ano, é possível fazer alguma previsão do que vem por aí? TADROS – Apesar de fatores epidemiológicos mundiais e do enfraquecimento da economia global, as previsões até o momento sustentam crescimento econômico brasileiro acima de 2% – portanto, maior do que em 2019. Assim, é de se esperar o aumento dos serviços, bem como do consumo das famílias, dado que o mercado de trabalho vem se recuperando e que os preços continuam est veis. essas condiç es, as atividades típicas do Turismo têm espaço para crescer, embora possa haver oscilações. RP – Em relação ao aumento na criação de postos de emprego, já existe um impacto da reforma trabalhista nesses números? Como as novas leis trabalhistas colaboram para o crescimento do setor? A partir dela, a tendência é de que aumente ainda mais o índice de emprego no setor? TADROS – O setor de Turismo é grande empregador e, à medida em que se fortalece mais, necessita de mais capital humano. Nossa pesquisa não faz esse corte. ntretanto, verifica se que cada ve mais as empresas brasileiras se utilizam da nova legislação nas suas contratações. Esse é um aspecto a se considerar em virtude das vantagens

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legais. É visível para o setor que o menor custo do fator trabalho estimula a empregabilidade, o que pode estar ocorrendo também em outros setores. RP – Como o Turismo pode se beneficiar da Reforma da Previdência a partir de 2020? TADROS – A aprovação da reforma previdenci ria oi undamental para a mudança de humor do mercado e para o aumento da confiança. Percebemos isso por meio das nossas pesquisas que indicam melhora da economia e do setor turístico no segundo semestre. Vale dizer que essa reforma se constitui somente em um dos eixos para que os investimentos possam acontecer com maior vigor. Portanto, reforma tribut ria, administrativa e privatizações são outros eixos necess rios para a retomada do crescimento sustentado.

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RP – A CNC considera a isenção de vistos para 4 mercados-chave como fator importante para a alta? Como a confederação enxerga essa medida, tal como a abertura para chineses e indianos? TADROS – Evidentemente, a facilitação para a entrada de estrangeiros, seja pela isenção ou desburocratização, é uma medida de estímulo que causa atração para o turista. Mas não é o único fator que pode incrementar as vendas dos serviços turísticos. Câmbio, crédito, preços, eventos, estabilidade interna e segurança influenciam também. A isenção de vistos é, sim, muito importante porque abre a porta do Brasil para os interessados. Quanto mais facilidades, melhores as possiblidades de êxito com as medidas. RP – Qual é a importância do Turismo em termos de crescimento econômico e social?

TADROS – O Turismo é composto por uma cadeia de atividades, cujos segmentos pertencem aos serviços relativos ao transporte de passageiros, hospedagem e alimentação, agentes de viagens e serviços culturais e de lazer, principalmente. O Turismo emprega perto de três milhões de trabalhadores e responde por 7% a 8% do PIB. São atividades dependentes do consumo das famílias. Havendo crescimento da economia e do consumo, o setor se beneficia, assim como a empregabilidade. As pesquisas CNC sobre faturamento e empregabilidade no Turismo mostraram que 2019 foi um ano bom, em linha com o comportamento da economia. O crescimento se deu em todas as regiões e nos diversos segmentos. Sinal de que pode melhorar ainda mais neste ano, se o País apresentar crescimento maior do que ano passado.

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Destinos

ANO DO TURISMO ESPORTIVO A Agência de Turismo da Catalunha confirmou que ser o no do Turismo sportivo, tema que vem ao encontro dos ogos l mpicos de T quio, que começa no dia de ul o, e da campan a para que ireneus arcelona se a a sede das limp adas de nverno de . ideia de se ter um ano tem tico na Catalunha é uma oportunidade para posicionar a região espanhola como uma referência no Turismo esportivo em todo o mundo. sso porque a qualidade das o ertas e as e celentes instalaç es para a pr tica de qualquer modalidade colocam a Catalunha como um dos principais destinos para quem dese a aliar passeios e a pr tica de esportes. ara o diretor de Turismo da Catalun a na América do Sul, Joan Romero, o tema a ser trabalhado pela região para atrair turistas oi certeiro. esporte um assunto muito conveniente para promover um destino como a Catalun a , disse. Ainda de acordo com Romero, a ideia é ampliar a ação promocional da marca Catalun a pelo mundo. m dos nossos ob etivos é promover o esporte como um valor diferencial da região , ressaltou. overno da Catalunha pretende também promover de

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destinos ainda não muito conhecidos a empresas. Ao longo do ano deverão acontecer mais de aç es destinadas a profissionais de dierentes mercados e ao p blico final. ntre alguns dos principais eventos, a Catalunha estar presente, por e emplo, na Convenção Internacional do Esporte, evento programado para acontecer em un o, em ondres. Tamb m serão reali adas aç es , como visitas comerciais a operadoras especialiadas em Turismo esportivo. #ANYTURISMEESPORTIU20 ara promover o no do Turismo sportivo oi preparada uma campan a publicit ria especial, que contou com a participação do medal ista ol mpico catalão no nado sincronizada Ona Carbonell, além de influenciadores internacionais do mundo do esporte. ara isso, tamb m oi criada uma as tag para divulgar as aç es que serão reali adas durante o ano – #AnyTurismeEsportiu20. ara saber mais sobre o no do Turismo Esportivo, o agente de viagens pode entrar em contato com o escritório da Catalunha no Brasil pelo e-mail info.act.saopaulo@ gencat.cat ou no catalunha.com.br 

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Seguro Viagem

Victor Fernandes

TRABALHO DE CAMPO elso uelfi, presidente da GTA

2020 é um ano de grande expectativa para a GTA. Após capacitar 10.843 agentes de viagens em 2019 e cumprir todas as metas e expectativas, a empresa de assistência de viagem procura ultrapassar os 11 mil profissionais capacitados este ano. Para Celso Guelfi, presidente da GTA, a capacitação é muito importante porque prepara os agentes para vender o produto e ainda os aproxima da empresa. Durante os treinamentos, os tópicos abordados são a diferença entre os itens ofertados, como é realizado o processo, como o atendimento é organizado, onde os viajantes seriam atendidos e como ter um rápido atendimento pela central de operação. No entanto, segundo o presidente, o mais importante é ensinar a abordar o cliente sem assustá-lo. "Antes assustava demais dizer que você pode sofrer um acidente e, hoje, é muito fácil e barato comprar uma assistência, é uma aposta muito barata", explicou Guelfi. Além de capacitar 11 mil agentes, no-

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vos programas serão lançados pela GTA em 2020. Muitos serão fechados at o final de março, mas uelfi adian tou que haverá planos exclusivos para os Estados Unidos. “Os Estados Unidos têm a medicina mais cara do mundo, então estamos preparando planos mais robustos para que a cobertura se a sufi ciente e o passageiro não tenha nenhum tipo de surpresa lá na frente. Vamos preparar coberturas mínimas e oferecer opç es de coberturas maiores , afirmou o presidente sobre o destino que representa 58% das vendas da GTA. Neste ano, o mês de janeiro foi muito aquecido, enquanto fevereiro foi tenso devido à alta do dólar e ao coronavírus. "Muitas pessoas trocaram suas viagens para Ásia e Oceania para outros destinos, até mesmo no Brasil", disse Guelfi, que espera um ano muito positivo. "Estamos muito confiantes para 2020. Nossa equipe está direcionada para o trabalho de campo em todos os Estados, buscando trazer cada vez mais negócios para a GTA", concluiu.

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Aviação Danilo Alves

EXPERIÊNCIA COMO PRIORIDADE A experiência do cliente e o passo a passo de sua jornada nunca estiveram em tanta evidência como atualmente. As empresas aéreas perceberam que, além de transportar seus clientes com segurança, regularidade e pontualidade, precisam investir continuamente em processos que otimizem a vida do viajante – seja ele a lazer ou a negócios – em suas viagens. E isso a Delta Air Lines tem feito com maestria nos últimos anos, segundo aponta o diretor de Marcas e Experiências da empresa, o brasileiro Mauricio Parise. De acordo com o executivo, o tema vem ganhando nos últimos anos cada vez mais força nos corredores do escritório da norte-americana. “Em 2011 conseguimos fechar um ciclo de sustentabilidade econômica da companhia e começamos a investir na experiência dos nossos passageiros. Nos cinco anos seguintes, o foco era entregar com maestria o básico. Isto significa que não adiantava o cliente ter uma e peri ncia ncrivel com a elta e o voo não sair no or rio ou a bagagem dele não c egar no destino. Com isso, chegamos a resultados muito positivos e tivemos excelentes números operacionais de pontualidade e regularidade”, disse Parise, garantindo que estes resultados são atualmente os mel ores da ind stria. O passo seguinte foi ir além do que já estava sendo entregue. “Prometemos e entregamos voo seguro e pontual, que decola e chega no destino na hora prevista e com a bagagem do cliente na esteira no momento que ela tem de estar. Demos o start e começamos a pensar na jornada completa do cliente e a trabalhar os pontos que deveriam ser melhorados”, afirmou. Para Parise (e também para a Delta), prestar o mel or serviço ao cliente não se re lete apenas na satis ação dos passageiros e colaboradores, mas também em excelentes resultados financeiros para a compan ia. ia ar de avião gera muita ansiedade e é um dos momentos 62 62 e 63.indd 62

Maurício Parise, diretor de Marcas e Experiências da Delta Air Lines

onde uma pessoa entrega o controle da sua vida para uma empresa. Se essa ansiedade é controlada, a experiência com a marca será a melhor possível”, explicou. NOVO 767 Uma das frentes de trabalho está, obviamente, na experiência e produtividade a bordo. ensamos quais são as di erentes coisas que as pessoas buscam fazer dentro de um avião. nquanto uns procuram dormir e descansar, outros preferem acessar o nosso conteúdo de entretenimento.” Para aqueles que optam pelo descanso, a Delta oferece a One uite, com con iguração , cama ull lat e uma privacidade em relação ao passageiros da poltrona do lado muito maior do que as cabines anteriores. Já pelos que optam pelo entretenimento, a tela de 20 polegadas o erece uma vasta opção de ilmes e s ries renomadas em todo o mundo. A partir de 4 de abril, o novo B767-400 da Delta Air Lines começa a operar a rota Guarulhos-Nova York-Guarulhos. A aeronave, que foi recentemente reformada pela aérea e que também oferece os produtos Delta One, Delta Comfort+ e Main Cabin, trará o novo produto premium da classe econômica da Delta, o Delta Premium Select. A cabine da classe econômica premium da Delta conta com 20 assentos na uma configuração . um produto ideal para um nicho de mercado que busca um produto me-

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Delta Premium Select estará disponível no novo B767-400 da companhia, que começa a operar na rota SP-NY-SP no início de abril

lhor que a econômica, mas que nao está disposto a pagar uma tari a de classe e ecutiva. pensado para o corporativo, mas também no cliente de lazer que está disposto a pagar por uma experiência diferente”, comentou Parise, que revelou ainda que a previsão de que at o ano que vem todos os voos de e para o rasil contarão com o serviço Delta Premium Select. Outras novidades dentro da aeronave também poderão ser notadas pelos clientes da elta. m deles é o novo serviço de classe econômica, sem o uso da bandeja e separado pelas seguintes etapas: welcome drink, entrada, prato principal e sobremesa. “Mostramos com todas essas mudanças que a elta se preocupa com todos os clientes que estão a bordo de seus aviões. Queremos dar uma boa experi ncia a todos eles, e não investir mais na parte da rente do avião do que na parte de tr s. ara n s, os clientes das poltronas 1A e 33A têm a mesma importância”, comentou. WIFI E REALIDADE PARALELA A tecnologia cruza com todos os pontos da experiência dos clientes, sejam eles antes, durante ou após a viagem. A Delta Air Lines, que foi a primeira empresa aérea a voar para o Brasil com o serviço de internet a bordo, prepara uma grande atualização no serviço. empresa vem trabal ando para, a partir de 2022, oferecer conectividade gratuita a bordo de suas aeronaves. ifi passou a ser parte do dia a dia das pessoas e queremos dar a oportunidade do nosso passageiro acessá-la sem custo algum, diferentemente do modelo que ofertamos hoje. Temos um time dedicado a esse projeto e cremos que em dois anos teremos boas novidades em relação a este tema , revelou o diretor. m uma das maiores eiras de inovação do mundo, a CES, a Delta apresentou no início deste ano, entre muitas outras iniciativas, uma solução com realidade paralela que promete agilizar o processo

Aérea pretende disponibilizar ifi gratuito a partir de

de embarque e desembarque dos aeroportos. Em parceria com a Misapplied Sciences, lançará a primeira experiência beta do Parallel Reality TM para clientes que partem do Aeroporto de Detroit este ano. “ Essa nova tecnologia permite que vários clientes vejam conteúdo personalizado adaptado à sua jornada única em uma única tela digital – ao mesmo tempo e no idioma preferido. À primeira vista, a tecnologia que define a categoria fornecerá informações de viagem personalizadas, como por exemplo, instruções para o seu portão de embarque , revelou arise. “Esse é um projeto que está sendo tocado pelo meu próprio time. Estamos trabalhando uma área de inovação que vai buscar tecnologias novas nao s para usar, mas para investir dinheiro nessas startups para que elas nos ajudem a crescer e melhorar nossos processos. “Imagina uma ferramenta que trar seu rosto integrado ao seu profile na base de dados da Delta, com sua informações e preferências. a nossa visão, ac amos que de tr s a cinco anos essa tecnologia poderá ser desenvolvida em larga escala”, concluiu.

Em sua participação na CES, a Delta apresentou diversas inovações tecnol gicas ue promete adotar no futuro

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Ancoradouro

Victor Fernandes

ENTENDENDO O MOMENTO Nas palavras do presidente do Grupo Ancoradouro, Juarez Neto, "2019 foi um ano muito positivo". A empresa trabalha com três metas: inicial, intermediária e alta. O crescimento em torno de 19% do grupo ano passado está entre as duas metas superiores. No entanto, questionado sobre a expectativa para 2020, Neto foi enfático: "Não sei". Para o executivo, a epidemia do coronavírus e a alta do dólar já tornaram o ano uma incógnita. "Eu esperava muito de 2020, mas agora não sei. O impacto negativo já é uma realidade e quem falar que não é, está mentindo. Os cancelamentos e remarcações mudam todo um planejamento, orçamento e até mesmo as projeções. Projeções que foram feitas em cima de um câmbio que não e iste mais , afirmou. O presidente do Grupo Ancoradouro espera uma recuperação em V. "Tudo que cai, sobe, só precisamos entender em que momento isso acontecerá. Acreditamos que em algum momento as pessoas que cancelaram suas viagens, voltem a viajar. Será um primeiro

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semestre tímido e esperamos um segundo semestre aquecido", explicou Neto, que acredita ser muito cedo para saber o real impacto da epidemia e do câmbio alto. Em meio às dificuldades, a empresa continua com o programa Agente com A Gente com a intenção de capacitar cada vez mais agentes de viagens. Este ano, as capacitações serão no mesmo formato de 2019, mas com alguns temas diferentes. Ano passado, o foco foi a infraestrutura da Ancoradouro, mas este ano será no atendimento on-line e nos produtos, nas vendas de hospedagem, seguro e locação de veículos pelo portal. Como um bom brasileiro, Juarez Neto espera que os bons números de 2019, as capacitações e a recuperação desse momento de histeria atual prevaleçam no resultado final de 2020. "Continuamos otimistas com 2020. Esperamos que a crise diminua, os casos de coronavírus já vem diminuindo na China e espero que a gente passe rápido por essa, porque de fato impacta o Turismo", concluiu.

Juarez Cintra Neto, presidente do Grupo Ancoradouro

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Villa Blue Tree

VERSATILIDADE E EXCELÊNCIA Gigante na indústria de eventos da capital paulista, o Villa Blue Tree nasceu para oferecer um mundo de possibilidades para encontros sociais e corporativos. O espaço conta com a assinatura de A&B do Noah Gastronomia e faz parte do Grupo Chieko Aoki. As palavras versatilidade e excelência estão presentes no DNA do Villa Blue Tree. Prova disso está no know-how de produtos que a marca proporciona para que seus clientes tenham a melhor experiência e construam novas histórias. Seja em um happy hour temático, coquetel requintado, almoço vegano empratado ou jantar em formato de buffet, qualidade, criatividade, apresentação impecável e muito sabor sempre estão presentes nas opções do Noah Gastronomia, comandado pela renomada chef Ana Zambelli, ganhadora do prêmio Enchef São Paulo de 2019, que assina todos os menus no Villa Blue Tree. O local conta com uma área de sete mil metros quadrados e capacidade para receber cerca de 5 mil pessoas em um único encontro. Sua infraestrutura moderna possui duas

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entradas independentes, cinco salas de apoio, recepção, oito toaletes, área verdes especiais e sete salas de eventos, sendo elas: Sabi 1 e 2 (com possibilidade de integração entre elas); Nehan 1; Nehan 2; Harai 1; Harai 2; e Tai-an. O lugar é uma das grandes referências do mercado. O espaço já foi indicado como um dos principais ambientes para ações corporativos na Top of Mind de RH 2019. O prêmio omenageia anualmente profissio nais, as principais organizações fornecedoras para Recursos Humanos e as melhores práticas do setor escolhidos por meio de votação realizada por especialistas da área. Mais do que contratar um ambiente de eventos ou um buffet completo, o cliente, ao firmar o acordo com o il la Blue Tree, recebe um atendimento personalizado com uma equipe altamente capacitada, que pensa em todos os detalhes para proporcionar a visibilidade que o seu encontro tanto merece e assim, tornar o seu sonho em realidade. Para mais informaçõe acesse www.villabluetree.com.br 

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Localiza Hertz

RELACIONAMENTO COM OS AGENTES DE VIAGENS Eleita no último ano entre as 25 marcas mais valiosas do Brasil, a Localiza Hertz é referência pelo atendimento de excelência, reconhecida por inúmeros prêmios em sua categoria. Com foco em ser muito mais do que aluguel de carros e proporcionar mais conveniência para o dia a dia de seus consumidores, a companhia tem no cliente o seu foco estratégico, oferecendo soluções para qualificar sua experiência. Com o objetivo de ampliar a sua oferta de benefícios e o reconhecimento da marca no mercado, a locadora tem investido em projetos voltados para grandes parceiros na jornada de mobilidade de seus clientes, os agentes de viagens. Para isso, em 2018, a empresa criou o programa Multiprêmios, desenvolvido especialmente para esse público, em parceria com a Dotz: a cada contrato de aluguel de carro fechado com a Localiza Hertz, pontos são acumulados. A pontuação conquistada pode ser somada a créditos obtidos de outros parceiros Dotz, podendo ser trocados por premiações dentro do sistema. São diversos produtos e serviços ofertados pela plataforma, tornando o programa ainda mais vantajoso para os agentes. O Multiprêmios oferece aos profissionais a oportunidade de ganhar prêmios por suas in68 68.indd 68

dicações e consolidar a parceria com uma empresa premiada e líder de mercado. COMO PONTUAR A pontuação no programa varia por tipo de contrato, entre mensal e diário, e de acordo com o volume de locações. Para a realização de reservas de aluguel diário, o consultor de viagem acumula 1 ponto para cada R$ 1 do valor de reserva. Para o aluguel mensal, a cada R$ 4 em reserva, o consultor acumula um ponto. Ao longo do ano, o emissor também pode acumular mais pontos com treinamentos e campanhas que são realizadas. Para participar do programa, é necessário realizar o cadastro no site www.localiza.com/multipremios e, após o recebimento do código de afiliado, o agente de viagens deverá inseri-lo nas reservas realizadas. Assim que o contrato for fechado, o consultor recebe os pontos. O catálogo de resgate de prêmios conta com mais de 50 mil opções de produtos e serviços, que vão de passagens aéreas a crédito para pagamento de contas. Os pontos podem ser trocados por prêmios em diferentes canais: portal exclusivo do programa, app Dotz, central de atendimento MultiPrêmios, caixas eletrônicos do Banco do Brasil (para os correntistas) e nas lojas físicas parceiras Dotz. 

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Infográfico

A Sabre Corporation acaba de anunciar um conjunto de prioridades estratégicas para acelerar o crescimento da companhia e criar valor aos acionistas a longo prazo. “No Sabre, estamos comprometidos com cinco prioridades estratégicas, criadas para aprimorar significativamente nossas ofertas de tecnologia e produtos, aumentar nossa penetração no mercado e criar oportunidades significativas para um crescimento lucrativo”, afirma Elisa Carneiro, diretora do Sabre para o Brasil.

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1) CRIAR OFERTAS PERSONALIZADAS:

acelerando novos recursos, processos e inteligência de TI que permitem que os fornecedores vendam ofertas personalizadas em todos os canais, liberando mais valor por passageiro embarcado;

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2) ACELERAR O FUTURO DA DISTRIBUIÇÃO E NDC:

aumentando o valor das ofertas dos fornecedores e o valor do GDS, integrando o conteúdo NDC, permitindo às companhias aéreas distribuir ofertas personalizadas pelo marketplace da empresa e por seus canais diretos;

4) FORNECER UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROPRIEDADES COM SERVIÇO COMPLETO PARA MELHOR ATENDER OS HOTÉIS CORPORATIVOS: aumentando o valor das ofertas dos fornecedores e o valor do GDS, integrando o conteúdo NDC, permitindo às companhias aéreas distribuir ofertas personalizadas pelo marketplace da empresa e por seus canais diretos;

3) DESBLOQUEAR O POTENCIAL DE CRESCIMENTO NO MERCADO DE LCC: aproveitando o crescimento e a inovação do mercado de aéreas low cost, criando mais maneiras para as LCCs venderem e distribuírem conteúdo e escalando as ofertas da Radixx, o fornecedor de LCC recentemente adquirido pela empresa;

5) TRANSFORMAR A TECNOLOGIA DO SABRE EM UMA PARCERIA PREFERENCIAL COM O GOOGLE:

com uma parceria estratégica de dez anos, o Sabre migrará a infraestrutura de TI para o Google Cloud, utilizará as ferramentas de análise de dados e criará uma estrutura de inovação mais ampla. “No Sabre, temos a visão e os investimentos para nos tornarmos um parceiro de tecnologia confiável que reúne tudo em uma plataforma de viagens avançada. Comprometemos US$ 150 milhões em 2020 para apoiar as cinco prioridades estratégicas, que foram projetadas para aprimorar significativamente nossas ofertas de tecnologia e produtos, aumentar nosso mercado e criar oportunidades para um crescimento lucrativo”, afirma o presidente e CEO do grupo, Sean Menke.

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Aviação

Rodrigo Vieira

EXPERT E BEM RELACIONADA NO BRASIL Air France e KLM estão juntas desde 2004, fusão esta que deu origem a um dos principais grupos de companhias aéreas não só da Europa, mas de todo mundo, com duas marcas fortes operando em dois grandes centros, o Aeroporto Schiphol, de Amsterdã, e o Charles de Gaulle, de Paris. Mas apenas a união de esforços entre duas grandes companhias europeias não é sinônimo de sucesso garantido. Além de boa gestão e estratégias bem desenhadas, é preciso conhecer os mercados onde o grupo trabalha. No Brasil, a Air France-KLM é uma das opções número um no gosto do consumidor e isso só é possível, dadas as características do nosso mercado, se a companhia tem bom relacionamento no trade. A revista PANROTAS entrevistou o diretor geral da Air France-KLM no Brasil, Jean-Marc Pouchol, sobre o momento da companhia no

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País, e ele reiterou a importância de andar de mãos dadas com os canais indiretos e com a Gol no território nacional. Pouchol também fala sobre malha, estratégia e resultados. REVISTA PANROTAS – Durante o Lacte 15 o senhor falou que a Air France-KLM terá o maior gateway do Brasil para a Europa em 2020. Por favor, fale mais sobre as perspectivas para o ano. JEAN-MARC POUCHOL – O Grupo Air France-KLM no Brasil planeja manter ao longo de 2020 uma operação de 44 frequências semanais, sendo 27 da Air France e 17 da KLM. A previsão de oferta de capacidade ultrapassa 1,4 milhão de assentos para nossos voos saindo de Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Somos as companhias com a maior operação em todos as nossas bases no Brasil. Em For-

taleza nossa operação tem quase dois anos de muito sucesso, onde crescemos rapidamente em quantidade de voos, aprimoramos os produtos e serviços, e mantivemos a taxa de ocupação sempre alta, além de um crescimento bem significativo da atividade de carga. No Rio de Janeiro e em São Paulo, somos a melhor opção de conexão à Europa, não só em volume e horário, mas em qualidade. É claro que a situação econômica mundial ainda está incerta, e as companhias se adaptarão às tendências do mercado para seguirem sendo líderes no tráfego intercontinental saindo da Europa, e com uma operação representativa no Brasil. RP – Qual é o share de viajantes corporativos e lazer nas rotas entre Brasil e Paris/Amsterdã? POUCHOL – O Grupo Air FranceKLM tem no Brasil um balanço de 50/50 entre lazer e negócios.

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RP – Qual é a importância dos canais indiretos para as vendas de AFKLM no Brasil? Como é a relação com os consolidadores? POUCHOL – O Grupo Air France-KLM tem relacionamento de longa data com o trade brasileiro, que tem importância significativa para a receita e os planos da companhia. Nossos executivos de vendas estão há tempos no contato diário com os agentes, operadores e consolidadores. É uma equipe qualificada e disposta a ouvir as TMCs, o gestor, o cliente, ajudar na conciliação para que a gente consiga fortalecer os negócios, e, claro, gerar valor para a nossa relação, com uma experiência de qualidade ao profissional. RP – Como está o load factor nas rotas da Europa para cá? POUCHOL – Os trechos da Europa para o Brasil seguiram desempenho semelhante aos voos do Brasil para a Europa, ambos com taxa de ocupação próxima aos 90%, e uma divisão importante entre estrangeiros e brasileiros nas rotas do Brasil para a Europa, principalmente em bases que já estavam estabelecidas como Rio de Janeiro e São Paulo. O hub que lançamos com a Gol em Fortaleza em 2018 tinha no início mais brasileiros viajando do que estrangeiros, e hoje vemos que a nossa operação lá segue a tendência das demais, balanceada entre estrangeiros e brasileiros. RP – Por falar em Gol, com o fim da parceria entre a brasileira e a Delta, como a Air France-KLM fica posicionada? A parceria com a Gol vai continuar? Qual é a importância desses laços? POUCHOL – Estamos muito satisfeitos com a parceria que temos com a Gol. De 2014, quando começamos a parceria, até hoje, mais de 1,5 milhão de passageiros já conectaram de uma companhia para a outra. E acabamos de renovar nosso contrato para pelo menos mais cinco anos de colaboração. Todos os dias, mais de 25% dos nossos passageiros conectam entre nossos voos e cobrimos a demanda de viagens de 99% dos brasileiros. Em 2018 lança-

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mos o Hub Nordeste em Fortaleza, impensável de ser realizado sem a presença da nossa parceira. Desde então colhemos os frutos de termos mais uma porta de entrada de sucesso no Brasil. Queremos continuar aprimorando a nossa relação, para oferecer ao cliente o que há de melhor em experiência combinada de viagem.

Jean MarcPouchol, diretor da Air France-KLM no Brasil

RP – Aproveite e fale do VoeBiz, por favor... Como está o rendimento do programa? POUCHOL – O programa é hoje um dos pilares da nossa estratégia conjunta com a Gol, pois possibilita para pequenas e médias empresas deslocamentos para mais de 500 destinos no Brasil e na Europa, com acúmulo de pontos no programa, além de pontuação no programa de fidelidade de preferência do passageiro, Flying Blue ou Smiles. É um benefício em dobro que estimula os empreendedores a se cadastrarem no programa, e por ser intuitivo, já começar a usar. A expectativa é que tanto o número de empresas inscritas quanto o uso do programa sigam aumentando em 2020.

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CVC Corp

UMA SEDE PARA A INOVAÇÃO Como parte de suas estratégias, a CVC Corp avança na transformação digital, abre mais de 100 postos de trabalho em menos de seis meses, inaugura dois hubs de inovação, na região da avenida Paulista, em São Paulo, e em Mendoza (Argentina), e investe na diversificação de canais de venda para potenciali ar as e peri ncias de compra e de viagem do cliente O grupo de viagens CVC Corp (CVC, ubmarino iagens, perimento, isual Turismo, e tur dvance, Esferatur, Almundo, Ola e Bibam) dá mais um importante passo estrat gico, em lin a com as tend ncias mais modernas de mercado, mel orando a e peri ncia de compra e da viagem. C C Corp triplicou seus inves timentos em tecnologia digital, passando de R$ 50 milhões em 2018 para R$ 150 milhões em e , em v rias iniciati vas de inovação:

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»

Modernizar suas plataformas de vendas e criar erramentas di gitais para potenciali ar o atendi mento dos consultores de viagens nas lo as sicas , acilitar a mo bilidade dos agentes de viagens nas vendas de reservas corpora tivas e mel orar a e peri ncia de compra do cliente eb e s

»

mplantar processos de mel o ria constante, com reali ação de pesquisas de hábito do viajante de la er e corporativo, bem como implantação do modelo NPS – et romote core, avaliando a satis ação do cliente no ato da compra e ap s viagem para to das as suas

» Criação de um data lake para armazenamento, e análise de dados, objetivando a geração de oportunidades de vendas e personali ação da viagem »

mplantação de uma cultura

digital nica, centrada na e pe ri ncia do cliente e na estrat gia omnicanal, onde lo as sicas, atendimento on line, call center e ag ncias credenciadas interagem com o cliente, segundo sua pre e r ncia

»

Abertura de mais de 100 novos postos de trabalho nos últimos seis meses (boa parte delas para a rea igital , e criação de ubs CVC Corp de Inovação. HUB CVC CORP NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA Como forma de integrar nossos times e acelerar a cultural digital, a C C Corp inaugurou no in cio de janeiro deste ano o seu primeiro ub no rasil, locali ado no cora ção da capital paulistana, na ave nida Paulista. novo espaço conta com mais de colaboradores que atuam na área de produtos digitais e que, unto com o departamento de T e

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demais reas de neg cio do grupo, trabal am no desenvolvimento de soluções digitais e inovaç es para as marcas. do ub que saem novidades como o do ubmarino iagens vitrines interativas para as lo as C C e, tamb m, e perimentaç es com a plata orma multimoedas e multiidiomas da Almundo. egundo o diretor e ecutivo de roduto igital da C C Corp, Marcelo uintella, cu a parte da equipe fica alocada no ub , a semel ança com o ambiente de startup não apenas devido ao ar descontra do da rea de trabal o, mas tamb m da orma como os pro etos são e ecutados, avorecendo o compartil amento de ideias e a liberdade criativa. qui não temos uma rea e clusiva de inovação, apesar do novo ub dar tal conotação. injusto dizer que apenas uma área da empresa respons vel pelas inovaç es que acontecem, por isso nosso time tem procurado incluir pessoas de reas de diversas rentes de atuação, por meio de pro etos colaborativos e realização de meet ups , comenta uintella. ara Marcello appia, diretor e ecutivo de Gente e Gestão da CVC Corp, uma das principais bandeiras que a trans ormação digital tra para o ambiente de trabal o a cultura do aprendi ado, da mentoria e da troca de boas pr ticas. C C Corp e suas marcas t m uma cultura corporativa consolidada em vendas e

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resultados, afinal a ess ncia da compan ia o vare o. o ub a parte de uma s ria de iniciativas de consolidarmos a nossa cultura digital. Isso envolve reter e atrair talentos que possam reali ar a trans ormação digital, com mindset de inovação, atitude de dono, que pre a pela transpar ncia e esp rito de equipe, afinal se estamos gerando valor aos nossos clientes, tamb m temos de ter o mel or ambiente para o desenvolvimento dos nossos talentos , menciona appia. ara incentivar a disseminação de boas pr ticas, por e emplo, a compan ia criou a sua universidade corporativa cvccorp.edu, que estimula o protagonismo de carreira e viabili a cursos aos colaboradores. Tamb m oi criado um comit de inovação, com l deres de todas as marcas do grupo, no rasil e na rgentina, para acelerar a cultura digital. l m do ub em ão aulo, na rgentina a C C Corp inaugurou em evereiro, o terceiro ub de inovação no a s, agora na cidade de Mendoza. O novo espaço já está em atividade, com uma e pansão programada para un o, para cerca de profissionais. tualmente, os outros dois ubs estão situados nas cidades de uenos ires rgentina e Medellín (Colômbia). o segundo ub no rasil deve ser inaugurado no Rio de Janeiro neste primeiro semestre.

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Hotelaria

Juliana Monaco

ROYAL PALM CRESCE 30% APÓS UM ANO DE EXPANSÃO DO COMPLEXO Um ano após sua última inauguração, o Royal Palm Hotel & Resorts se revela como “o mais abrangente complexo integrado de hospitalidade e eventos do Brasil”. Localizado em Campinas (SP), o complexo compreende o centro de convenções Royal Palm Hall; o econômico Hotel Contemporâneo, de 310 apartamentos; o quatro estrelas Royal Palm Tower Anhanguera, de 226 apartamentos; e o Royal Palm Resort, de 500 apartamentos. O grupo campineiro fechou o ano de 2019 com um faturamento total de R$ 202 milhões, o que representa um crescimento de 30% em relação ao ano anterior – quando registrou R$ 150 milhões. “Esse resultado mostra claramente a aceitação do complexo pelo mercado. Nós ficamos muito satisfeitos por termos alcançado o objetivo do grupo de se tornar um destino de eventos, com flexibilidade e soluções completas do tipo one-stop-shop”, afirma o CEO do Grupo Royal Palm, Antonio Dias. Em um ano de operação integral, o complexo se destacou no mercado de convenções de grandes empresas nacionais que, atualmente, representa 60% dos eventos do grupo. “Em 2019 tivemos alguns even-

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Antonio Dias, CEO do Royal Palm

tos integrados entre os empreendimentos do complexo e outros que geraram 100% de ocupação nos hotéis. Agora vamos focar no mercado de congressos, que demora um pouco mais para reagir devido à programação preexistente de anos”. Além de convenções e congressos, o Royal Palm recebe outros tipos de eventos, como formaturas, festas de aniversários e shows abertos ao público. De acordo com o CEO, os congressos devem representar 30% da movimentação total do complexo e os demais eventos, 10%. ara este ano estão confirmados oito congressos e shows dos artistas Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Raça Negra e Zeca Pagodinho. Em 2020, a expectativa é de alcançar R$ 245 milhões em faturamento total devido, principalmente, à maturação do produto e à aposta no mercado de congressos. ara ias, a confiança do mercado aliada às novas apostas é a base para o fortalecimento do complexo. “Além de termos registrado ótimos resultados neste primeiro semestre, muitos eventos estão se tornando recorrentes. Temos empresas retornando pelo segundo ou terceiro ano consecutivo. E isso nos mostra que estamos no camin o certo , finali a.

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Aviação Danilo Alves

PRONTA PARA OS DESAFIOS Se 2019 foi um ano desafiador para muitas empresas, com certeza para a Gol foi muito mais. Porém, mesmo diante da proibição do B737 Max de ir aos céus, devido aos dois acidentes em um curto período com aeronaves do modelo em outras companhias aéreas (Lion Air e Ethiopian Airlines), que resultou em importantes mudanças de planos da empresa, a Gol fechou, no ano passado, com uma receita de R$ 13,9 bilhões, um crescimento de 21,5% em relação a 2018. O lucro operacional (EBIT) em 2019 foi acima de R$ 2,64 bilhões, mais de R$ 1,6 bilhão sobre o mesmo índice do ano anterior. Apenas no quarto trimestre, a receita foi de R$ 3,8 bilhões, a maior já registrada pela companhia no período, representando aumento de 18,8% em relação ao quarto trimestre de 2018. Há um ano à frente da diretoria de Canais de Vendas da Gol, Renzo Mello destaca a forma como a empresa enfrentou os desafios. “Soubemos atravessar muito bem e conseguimos atingir os nossos objetivos e metas. Além disso, aproveitamos a saída da Avianca Brasil do mercado para ocupar e aproveitar os espaços deixados por ela, principalmente nas rotas corporativas”, destacou o executivo. A questão do Boeing 737 Max e a saída de alguns 737NG de operação foram, sem dúvida alguma, na opinião do diretor, o momento mais desafiador do ano passado. “Precisamos administrar não só a parte da oferta, que reduziu pela retirada de alguns aviões da malha e nos impossibilitou de abrir novas rotas, como também a despadronização da 84 84 a 88.indd 84

O diretor de Canais de Vendas da Gol, Renzo Mello, ao lado da diretora de Produtos, Experiência e Relacionamento com o Cliente, Carolina Trancucci

frota, que nos fez colocar no mercado um produto um pouco diferente do que o nosso cliente está acostumado a encontrar em suas viagens com a Gol”, disse. Em contrapartida, os resultados financeiros alcançados pela empresa mostraram que a companhia soube administrar esses dois imprevistos. MAIS PRÓXIMA DO TRADE Atualmente, a área de Vendas da Gol está estruturada de forma segmentada. A companhia possui times dedicados a todos os nichos: Corporativo, que conta com uma gerência executiva dedicada ao segmento, Consolidação e Lazer, que inclui o atendimento às pequenas, médias e grandes operadoras e agências de viagens. “O nosso objetivo é estar cada vez mais próximos do trade, seja via agência, operadora ou TMCs. O corporativo é muito importante, pois somos a empresa líder em market share, mas a consolidação, que tem um grande papel na distribuição do transporte aéreo no Brasil, e as operadoras e agências, que colocam nossos voos em suas prateleiras, são tão importantes quanto”, classificou Mello. O executivo diz que a unificação dos segmentos dentro de uma única diretoria foi positiva para a empresa, já que ela permitiu que a Gol entendesse como os movimentos que ela fazia em um determinado segmento impactaria nos demais nichos. “Um exemplo disso é que todas as ações de Feirão e vendas promocionais passaram a ser disponibilizadas em todos os canais. Em alguns momen-

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O diretor de Canais de Vendas da Gol, Renzo Mello

tos, no passado, esse tipo de iniciativa era apenas para a venda direta, prejudicando o equilíbrio das demais áreas. Mesmo com uma relação muito mais próxima com o trade, se comparada com os anos anteriores, o diretor ressalta que a maior prova de aproximação é o produto e a oferta que a Gol oferece ao mercado. “É o que colocamos todos os dias nas prateleiras dos agentes de viagens. Nos últimos anos, expandimos consideravelmente a nossa oferta e capacidade, e nada é melhor para o Turismo do que uma companhia aérea com diversas opções de voos e horários para vender.” O executivo diz que faz parte da estratégia da aérea entender as necessidades de cada parceiro, independentemente do segmento que ele está inserido. “Ter um atendimento personalizado e próximo de quem comercializa nossos bilhetes e produtos demonstra a preocupação e a seriedade com que tratamos cada um deles”, destacou. Atualmente, as vendas estão bem distribuídas, sendo 50% indireta e 50% direta. No canal de vendas indiretas, em termos de volume e tarifa média, os segmentos corporativo e consolidação lideram em receita e quantidade de bilhetes emitidos. TESTANDO PRODUTOS Carolina Trancucci, diretora de Produtos, Experiência e Relacionamento com o Cliente da Gol desde maio de 2019, aproveitou o ano desafiador que foi 2019 para testar coisas novas. “O grande segredo quando falamos de produto e experiência é que não tem fórmula certa. O que funciona em um ano, pode não funcionar em outro. Tivemos novidades em serviço de bordo, novas parcerias 86 84 a 88.indd 86

e surpreendemos nossos clientes, mesmo diante de um cenário tão desafiador”, afirma a executiva, que há mais de 15 anos é colaboradora da empresa aérea. Dois cases de sucesso são citados por ela: o happy hour da ponte aérea e o café da manhã, que estão disponíveis em voos e horários pré determinados. “Tem muito cliente que viaja toda semana e gosta de ser surpreendido com coisa nova, e muito passageiro que está viajando pela primeira vez e acaba se encantando por uma ação ou produto específico”, disse. Não é à toa que estes serviços estão e continuarão sendo ofertados pela companhia ao longo deste ano. “São ações de sucesso para nós, para os clientes e para as marcas que se associam à Gol”, completou. “Com todas essas ações e produtos, reiteremos a nossa ideia de que o consumidor é único, mas que sua jornada pode ser diferente de acordo com a razão de sua viagem. “Você nunca está no avião com o mesmo propósito. Em um dia está a caminho de uma reunião de negócios e em outro viajando com a família. Não posso te atender da mesma forma sempre que você embarca com a gente”, explica. Segundo a diretora, o consumidor está cada vez mais consciente no que ele quer, já que ele tem mais voz ativa. “Se a marca entende e escuta o que o cliente está falando, é muito mais fácil você acertar. A chance de você oferecer uma excelente experiência de viagem é muito alta”, afirma. A Gol, que foi protagonista na democratização do transporte aéreo, está muito atenta a todos os perfis de clientes. “Muitos dos nossos clientes se gerenciam por meio de um dispositivo móvel,

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Carolina Trancucci: “O grande segredo quando falamos de produto e experiência é que não tem fórmula certa”

por isso estamos trabalhando cada vez mais em atualizações constantes em plataformas digitais. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer do nosso DNA de ser a primeira para todos e deixar de lado aquele cliente que necessita do atendimento humano, do olho no olho. Por isso também treinamos nosso colaborador de aeroportos e nossos tripulantes para se anteciparem às necessidades de cada passageiros”, explica Carolina. 2020: O QUE ESPERAR? Com a estruturação feita nos últimos meses, a Gol tinha uma expectativa de demanda para os primeiros meses do ano, mas que já não vai se concretizar. “A gente esperava que o ano começasse após o carnaval, mas aí veio a pandemia de coronavírus e tudo mudou. Tínhamos no passado a expectativa do retorno do Max para o início de 2020, outra coisa que não vai acontecer, já que a nova previsão é para o final de julho e começo de agosto. Tudo isso só nos dá mais desafios, mas posso afirmar que a única certeza que temos é que estamos preparados para enfrentar e passar por 2020, seja ele regado de diversas oportunidades de crescimento ou um ano extremamente desafiador”, afirmou Renzo Mello. “Nós estamos prontos para enfrentar períodos de muita bonança ou de algumas dificuldades, e sairemos com resultados superiores aos de nossos competidores”, completou. Com a nova previsão de retorno do Max à operação, a Gol se viu na necessidade de realizar alguns ajustes em sua malha internacional, reduzindo frequências de voos para os Estados Unidos, Equador e Chile. Mello garante que são ajustes momentâneos e pontuais. “Nenhuma destas alterações é definitiva. Nossos planos de expansão internacio88 84 a 88.indd 88

nal continuam. Queremos aumentar nossa atuação na América do Sul, Caribe e Estados Unidos”, disse. Questionado sobre os destinos, ele desconversou e descartou que um deles seria Nova York, como especulado pelo mercado no passado. “Nossos planos estão alinhados com a capacidade de voo do Max e Nova York acaba ficando distante disso. Mas temos excelentes oportunidades e melhores mercados para operar, de acordo com o produto que temos e ofertamos.” Carolina adianta que a Gal, a robô de atendimento da companhia, lançada em 2019, deverá chegar a outras bases além de Guarulhos (SP). “Estamos focados em novas funcionalidades que envolvem o autosserviço. Queremos expandir essa facilidade para outros produtos e meios de atendimento, com o objetivo de trazer mais personalização”, comenta. A alimentação, que na avaliação da diretora, é um universo que precisa ser olhado o tempo inteiro, também trará novidades. “Temos novas parcerias que estão saindo do forno. São muitas novidades que estamos preparando em relação à experiência do nosso serviço de bordo”. AMERICAN AIRLINES No início do mês passado, a Gol anunciou a American Airlines como sua nova parceira nos Estados Unidos ao assinar um acordo de compartilhamento de voos. Mello disse que ainda é cedo para falar das oportunidades que o acordo trará para os passageiros de ambas as empresas. “A liderança da American participou recentemente da nossa convenção e a palavra que resumiu o nosso encontro foi otimismo. Tudo vai acontecer de orma simples e ben fica para todo mundo. Podem esperar que 2020 teremos muitas novidades desta parceria”, concluiu o diretor. 

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Hotelaria Rodrigo Vieira

EXPERTISE INEGÁVEL O BWH Hotel Group já avançou várias casas no tabuleiro desde que a aquisição da WorldHotels foi anunciada pela rede Best Western, em fevereiro de 2019. Ainda há muito a ser feito, algo natural em grandes aquisições globais, mas o caminho percorrido já é considerável e, como resultado, a rede já nota uma conscientização tanto do mercado quanto do consumidor a respeito do que está por trás da nova sigla. E conforme avançam, quem sai ganhando é justamente o distribuidor de viagens. “Cliente à frente de tudo. O resto é o resto”, como ilustra o diretor de Vendas Internacionais da Best Western Hotels & Resorts, Matt Teixeira. A boa notícia é que a plataforma se aproxima cada vez mais de ser um one stop shop, isto é, um sistema com os quase 300 hotéis de alto padrão da WorldHotels e os quase cinco mil Best Western. Uma só tela para qualquer tipo de cliente, das férias ao trabalho, do descanso antes de pegar um voo a refeições com chef estrelados em algumas das mais luxuosas propriedades do mundo. t o final deste ano entregaremos esse one stop shop. Até lá, vamos integrando aos poucos. Em fevereiro mais propriedades da WorldHotels foram incluídas. sso acilitar em termos de fidelidade, para os agentes e consumidor final , afirma Tei eira. E valorizar a fidelidade nunca foi mera ilustração marqueteira para a rede. O programa Best Western Rewards responde por 50% da receita dos hotéis da empresa norte-americana, e a intenção é se utilizar dessa expertise para levar benefícios para

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Camila Zucoloto, Matt Teixeira, Sandra Roscito, Eva Ramirez e Viviane Amadei, do BWH Hotel Group, com os ilusionistas Henry Vargas e Klauss Durães, durante o Lacte 15

o novo cliente de luxo que vem conhecendo a rede, isto é, o hóspede fiel à WorldHotels. “Tivemos de refazer o programa de fidelidade da WorldHotels para alinhá-lo com o que a Best Western oferece. Quem ganha com isso novamente é o consumidor, que tem mais oportunidades para trocar os pontos, não expiráveis. O cliente Best Western ganha possibilidade de utilizar os pontos já existentes para ficar em um hotel de luxo”, explica o diretor. De acordo com Matt Teixeira, o forte trabalho ao qual a BWH vem se dedicando para educar o mercado dará frutos em breve. Ao passo em que resultados-chave começam a aparecer, a rede terá em mãos o conhecimento de mercado, a estratégia e as ferramentas necessárias para atrair o trade, somado ao que faltava, a cereja do bolo: um portfólio agora realmente completo, do econômico ao luxo. “Convido todo o trade brasileiro a fazer parte desta história. Oferecer propriedades diferenciadas em termos de serviço, amenidades, experiências e destinos", afirma o brasileiro, que fica baseado em Phoenix. Forte principalmente em Estados Unidos e Europa, a Best Western ganha maior presença na Ásia após a aquisição da WorldHotels. "Mas além dessa maior presença, também damos mais opções de acomodação em destinos consolidados, como é o caso de Nova York, São Francisco e Paris, cidades em que já tínhamos oferta consolidada e ampliamos com hotéis e resorts quatro e cinco estrelas."

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Tecnologia Beatrice Teizen

Luís Vabo e Solange Vabo, do Reserve

COMO DOBRAR DE TAMANHO EM UM MERCADO DISTRIBUÍDO Criado em 2000 como a primeira OTA brasileira, o sistema Reserve transformou-se no primeiro OBT em operação comercial no Brasil em 2004, quando iniciou sua trajetória independente, atendendo exclusivamente TMCs. Já são mais de 20 anos de inovações, com lançamentos ininterruptos de produtos e funcionalidades, sempre focando o mercado de gestão corporativa, atendendo atualmente três milhões de usuários, colaboradores de 25 mil empresas e clientes de 160 TMCs licenciadas na plataforma Reserve. “Nossa vocação de inovação sempre carregou junto a responsabilidade de buscar o caminho”, comenta o fundador e presidente do Reserve, Luís Vabo. “Desenvolver coisas novas, com equipes e capital próprios, traz um componente de inconformismo que é parte de nosso DNA”, completa. A revista PANROTAS entrevistou Luís Vabo e Solange Vabo, co-fundadora e chairwoman da empresa, sobre os próximos dez anos do Reserve:

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REVISTA PANROTAS – Como manter inovadora uma empresa de tecnologia durante tantos anos? LUÍS VABO – Olhando sempre para o futuro. Nossa obstinação é atender os clientes de forma a sempre poderem contar com o Reserve e isso só é possível por meio de permanente renovação do escopo de serviços, acompanhando e, às vezes, antecipando tendências do mercado, que acabam por definir as necessidades desses clientes. Simultaneamente a uma operação redonda, buscamos desenvolver hoje o que vamos operar amanhã. RP – Pesquisa e Desenvolvimento são atividades que requerem muito investimento. Como o Reserve mantém este ritmo? SOLANGE VABO – Buscamos reservar parte do resultado operacional para P&D, de forma a não depender de capital externo e sempre buscando os melhores parceiros, aqueles que

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podem agregar valor aos produtos Reserve e beneficiar-se em primeira mão da inovação construída. Isso só é possível com um planejamento de longo prazo alinhado com uma execução obstinada, focada em metas e resultados desafiadores, mas possíveis. RP – Quem são esses parceiros? VABO – Algumas TMCs licenciadas Reserve são também parceiros recorrentes em nossas inovações, nos trazem demandas difíceis de realizar e fazem o beta-teste dos novos produtos que nos ajudam a desenvolver. O Robô Reserve de Reativação de Reservas nasceu de uma parceria deste tipo. Da mesma forma, temos contratos de parceria e intercâmbio de tecnologia com grandes players da indústria de distribuição e com outros fornecedores importantes de tecnologia, que oferecem sua plataforma de ERPs para desenvolvimento de integrações e funcionalidades inovadoras, gerando um círculo virtuoso para nossos clientes comuns. RP – E o que vem por aí? Como serão os próximos dez anos? SOLANGE – Esta é a pergunta de US$ 15 milhões. A verdade é que, justamente por não termos essa bola de cristal, pautamos nossa estratégia em uma percepção aguçada dos movimentos do mercado, nas possibilidades advindas das mais novas tecnologias disponíveis e na agilidade para tomar decisões e mudanças de rumo, típicas de empresas de menor porte. Buscamos não perder o frescor e a velocidade que nos trouxeram até aqui. RP – E o plano de dobrar de tamanho até 2022? Há espaço no mercado para tamanho crescimento? VABO – Acreditamos em nossa capacidade de executar um planejamento pé-no-chão a partir de três premissas de nosso mercado: 1) O mercado está bem distribuído entre os OBTs, mas ainda há espaço para crescer, tanto entre as pequenas TMCs que ainda buscam seu primeiro OBT, como entre as médias e grandes TMCs que já o têm, mas perceberam que precisam de um segundo ou até terceiro OBT.

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2) Existe um potencial de crescimento orgânico do mercado de OBTs baseado na ampliação natural do mercado de transporte aéreo e de viagens e Turismo em todo o mundo, e o Brasil e a América Latina são as regiões onde existe maior espaço para esta ampliação de mercado. 3) As TMCs brasileiras começaram, somente agora, a perceber o potencial de negócios gerados pela gestão de despesas corporativas. Refiro-me aqui a todo tipo de despesa e não somente despesas de viagens. Por oferecermos a mais experiente ferramenta de gestão de despesas, temos uma oportunidade forte aqui para as TMCs oferecerem este serviço a seus clientes, por meio do Reserve Expense & Travel ME (Multi-Empresa), que por sinal foi a versão mais implantada do Reserve no último ano. RP – Qual a diferença deste produto para TMCs e o novo Reserve Enterprise? VABO – O Reserve Enterprise é nosso produto top de linha, dedicado ao licenciamento de grandes e médias empresas, e reúne o estado da arte em desenvolvimento de soluções para gestão de despesas corporativas. Foi amplamente testado por 12 meses com 300 mil usuários na Petrobras e implantado com muito sucesso na Totvs no final de 2019. Gestor de Km Rodado, Leitor OCR de Recibos, Conciliação de Cartão de Crédito e Mapa de Autorizações estão entre as funcionalidades contempladas no Reserve Enterprise. Já o Reserve Expense & Travel ME (ou simplesmente RET-ME) é um produto desenhado para que a TMC ofereça e implante em sua carteira de clientes corporativos, tornando-se também gestora de todo tipo de despesa corporativa da empresa cliente, incluindo despesas de viagens.

TIMELINE DE LANÇAMENTOS DO RESERVE: 2000 2004 2008 2010 2012 2014 2018

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OTA do Brasil OBT do Brasil OBT Mobile Expense Management Expense & Travel Management ERP Data Feeder Strategic Procurement System

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Meios de pagamento

Marcelo Velloso

SIMPLIFICANDO PAGAMENTOS Com o conceito de simplificar sistemas comple os de pagamento, a e ope ra em mais de de pa ses, atende mais de mil compan ias e emite paga mentos em mais de moedas por meio de mais de cinco mil pessoas ao redor do mundo. m , a empresa processou mais de bil es em pagamentos de viagens corporativas em todo o globo um crescimento de em relação a . ntre as soluç es o erecidas pela e est a de virtual pa ments pagamentos virtuais , que acilita o processo de compras e reservas de viagens. or meio de um cartão de n mero nico, com at cam pos customi veis e que desaparece ap s a transação, passagens a reas, ospedagem, passeios e outros tipos de serviços podem ser adquiridos por meio da unção. s controlamos, em nome da ag ncia, todos os pagamentos de re servas. l m de tra er acilidade para a ag ncia, por se tratar de um nico m todo de pagamento e estar em butido na T ou , uma erra menta totalmente segura, com pra 98 98.indd 98

ticamente ero c ances de raude , e plica o diretor geral da e rasil e m rica atina, Marcelo elloso. pagamento virtual tra ainda con trole e conciliação para a empresa. or meio de relat rios detal ados, poss vel saber e atamente para qual compra cada transação oi di recionada ou no caso das viagens corporativas por qual colaborador oi utili ada, sendo uma alternativa interessante ao cartão corporativo. utro bene cio importante, e que est nas mãos dos e ecutivos finan ceiros das empresas e ag ncias, o atributo de disponibilidade de cai a. e negocia pra os di erentes com cada cliente, a endo o paga mento por ele, que, por sua ve , paga de volta depois. ependendo da realidade do clien te, conseguimos negociar de ormas di erentes, permitindo que as corpo raç es ten am uma maior previsibi lidade de cai a. le saber quando pagar a nossa atura e não preci sar pensar nas di erentes datas de vencimento de cada parceiro, o que demanda um plane amento finan

ceiro rigoroso. Com esta solução, somente uma conta no m s paga, tra endo como vantagem receita fi nanceira para a empresa, em alguns casos , afirma elloso. EVENTOS ançada recentemente no acte , em evereiro, a solução de virtual pa ments para eventos unciona da mesma maneira, mas com recursos adicionais, voltados para o segmen to Mice. m um mercado e trema mente comple o, que envolve uma cadeia e tensa de serviços e orne cedores, a solução de pagamento nico e virtual tra acilidade e trans par ncia. assagens a reas, traslados, os pedagens, co ee brea s, pro etores, brindes... Todos esses detal es po dem ser pagos por meio da solução para eventos. compan ia dar as ordens de pagamento e a e pa gar pelos serviços. l m disso, poss vel ter controles de alçada de ordem de pagamentos, estipulando valores e aprovaç es. um produto nico no mercado. 

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AS MELHORES PRAIAS DOS ESTADOS UNIDOS Praia de areia branca, banhada por águas mornas e cristalinas e uma movimentada vida cultural. Essa é a rotina durante todo o ano em St. Pete/Clearwater. Localizada a apenas 90 minutos de carro de Orlando, entre o Golfo do México e a Baía de Tampa, a região conta com uma série de atrações para todos os gostos, sem diferenciar quem está em busca de agito ou apenas para relaxar. A Clearwater Beach, nomeada como no1, tem o conhecido Pier 60, um lugar magnífico para assistir ao por do sol. a t. ete Beach, por exemplo, você pode construir um castelo de areia perfeito, além de relaxar fazendo stand-up paddle no impressionante Golfo do México. Encontre uma

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vibe da Velha Flórida na Treasure Island ou ass rille, ou fique ativo no parque de praia Fort De Soto, que é recomendável para a família. Para quem gosta de compras, a região é um paraíso e tanto. Considerado o centro comercial mais famoso da Costa Oeste da Flórida, o International Plaza and Bay Street abriga três lojas de departamentos e mais de 200 lojas de grife, como Armani Exchange, Hugo Boss, Gucci, Louis Vuitton, Michael Kors e Tiffany & Co. Em St. Petersburg, por exemplo, o Tyrone Square Mall conta com 170 lojas das mais prestigiadas marcas, praça de alimentação e um espaço gastronômico com vários restaurantes gourmet. 

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RIO DE JANEIRO SE POSICIONA COMO DESTINO PARA SEGMENTO MICE Após sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a cidade do Rio de Janeiro ganhou destaque como eficiente anfitriã para megaeventos e, o e, posiciona se como destino ideal para reali ação de eventos coorporativos e congressos t cnico cient ficos, mergul ando neste mercado e mostrando que a cidade tem muito a o erecer al m do la er. Incrementos na infraestrutura urbana – como a nova lin a de metr , que liga a arra da Ti uca ao Centro, e o T e o T colaboraram para uma maior conectividade entre as regi es da cidade, melhorando o fluxo de transporte e a qualidade de vida dos cidadãos e visitantes. tualmente, a cidade est apta a sediar eventos de qualquer porte e natureza, graças a uma infraestrutura diversi icada, que vai desde grandes centros de convenç es a centenas de espaços para reuni es. ão mais de . quartos de ot is de todas as categorias, distribuídos entre as principais redes oteleiras do rasil e internacionais. Como uma das principais portas de entrada de turistas no rasil, o galeão eroporto nternacional Tom obim identificou e começou a trabal ar demandas espec ficas de segmentos do mercado de turismo, sendo pioneiro no pa s ao o erecer soluç es que vão al m da e peri ncia no terminal de passageiros. ssa iniciativa somou se estrat gia do io Convention isitors ureau e outras entidades en-

volvidas na captação, promoção e apoio de eventos, bem como na atração de turistas para a cidade. Por ser o primeiro e último ponto de contato do visitante na cidade e por entender seu potencial de in luenciar de orma positiva a ornada do passageiro M C , o galeão desenvolveu sua estrat gia baseada em tr s pilares macros primeiro ocado na e peri ncia de aeroporto, que compreende soluç es dentro do terminal balc es e totens de sinali ação customi ados, meeting points, serviço de concierge para passageiros s, rea de pr credenciamento e negociaç es e clusivas com casas de c mbio, salas s e outras operaç es comerciais. segunda lin a de atuação baseada na e peri ncia do via ante na cidade, com a possibilidade de o erecer tarifas diferenciadas para táxis credenciados e transporte de aplicativos na mobilidade at os ot is ou locais de evento, bem como a parceria com o io C para soluç es tur sticas personali adas. terceiro pilar est voltado para intelig ncia de mercado, oferendo a ponte entre o organizador e a compan ia a rea, estudos de ind strias e casos de sucesso. Ter o aeroporto como aliado, desde a ase de captação at a operacionali ação das soluç es, agrega valor para o seu evento, al m de evidenciar o potencial multidestino do Rio de Janeiro e destacar sua singularidade. Edição Especial Fórum PANROTAS 2020

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Reportagem Especial

Por Juliana Monaco

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Na semana passada celebramos o Dia Internacional da Mulher. Como tradição recebemos flores, chocolates e outros presentes de pessoas que desejam nos homenagear. Mas qual é o propósito de sermos lembradas e homenageadas uma vez por ano? Mais do que uma data comemorativa, 8 de março representa a luta das mulheres do mundo todo pela igualdade de g nero, tanto em m ito pessoal uanto profissional E é isso que precisamos lembrar nesse e em todos os dias do ano. Em casa e no trabalho. No dia a dia e nos momentos especiais. Uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as mulheres ganham 17% menos do que os homens na América Latina e no Caribe. No Turismo, essa diferença salarial chega a 32%. Entretanto, a desigualdade de gênero no mercado de trabalho não está presente apenas nos salários. Cerca de dos profissionais do urismo e da otelaria são mulheres, mas a maioria não ocupa posições condizentes ao seu potencial. Em 2019, a pesquisa Women in Business, da Grant Thornton, registrou uma proporção de apenas 31% de mulheres em cargos de liderança nesses setores. Além da questão social, a diversidade e a inclusão são pilares fundamentais para impulsionar os negócios, prosperar no ambiente corporativo e contribuir com o desenvolvimento sustentável do negócio. A Grant Thornton aponta ainda que aumentar a conscienti a o de orma cont nua uma das a es eficazes para criar uma cultura inclusiva nas organizações. Desse modo, o G20 estabeleceu que, até 2025, o Brasil precisa reduzir a desigualdade de gênero em 25%. Se a meta for alcançada, a estimativa é de que quase 190 milhões de mulheres passarão a fazer parte do mercado de trabalho, movimentando cerca de US$ 5,8 trilhões na economia. A revista PANROTAS, aproveitando a edição especial para o Fórum PANROTAS, quer dar destaque e ênfase a esse tema da igualdade de gêneros e do desenvolvimento das carreiras de mulheres em nossa indústria. Para isso, conversamos com algumas mulheres de prestígio e representatividade no setor e levantamos temas dentro de suas trajetórias. Boa leitura.

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Adriana Cavalcanti

Presidente do Conselho Consultivo da WTM Latin America

Em quase 30 anos de carreira na Air France, Adriana Cavalcanti teve grandes oportunidades de crescimento. Após sair da companhia, ela sente que deixou uma lacuna por não ter contribuído para que mais mulheres chegassem aos cargos de liderança. “Tenho muito orgulho de ter construído uma carreira no Turismo

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Adriana Cavalcanti

por ser uma indústria que preza pela diversidade. Ao mesmo tempo, sinto que pouco contribuí para que outras mulheres trilhassem o mesmo caminho que eu trilhei. Temos poucas novas lideranças femininas e isso me choca muito”. Em 2017, a executiva encerrou a sua carreira na Air France como country manager do Brasil. Atualmente, ela é presidente do Conselho Consultivo da WTM Latin America e atua em conselhos de outras indústrias. “Eu tive muita sorte, sempre fui respeitada como profissional. Mas eu ve o que os outros setores estão mais maduros em relação à equidade de gênero em posições executivas. No Turismo, a mul er precisa ficar provando constantemente que é merecedora daquela oportunidade. O mesmo ocorre com a questão da maternidade, porque ninguém pensa na mul er como uma boa profissional. Contratar mulheres, especialmente em idade fértil, ainda é um problema para algumas organizações”. QUAIS AS BARREIRAS? Para Adriana, a diversidade no Turismo existe, o que falta é saber a barreira que está impedindo as mulheres de alcançarem cargos de liderança. “Há uma diferença muito grande entre a realidade e o potencial da indústria do Turismo. Existe muita gente capacitada, mas que não tem a oportunidade de crescer. Na base da pirâmide existe uma diversidade enorme, com mulheres, negros, LGBTQ+ e pessoas com defici ncia. ntão o que alta para essas pessoas ascenderem?” Em contrapartida, muitas empresas estão lutando a favor da igualdade de gênero, até mesmo por um reflexo da

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sociedade. “Tenho acompanhado um movimento de mercado muito latente que entendeu que a questão da equidade e diversidade está muito ligada à inovação e sustentabilidade do negócio. O fato de ter uma mulher na liderança é comprovadamente bom para o sucesso da empresa. E as novas gerações estão chegando ao mercado de trabalho com essa mentalidade de forma natural”. MUST Pensando em iniciativas concretas, Adriana e outras seis mulheres criaram o programa “Must – Mulheres do setor de Turismo”, com o intuito de capacitar mulheres para cargos de liderança. Com previsão de lançamento em abril, a plataforma de mentoria visa enga ar e inspirar o protagonismo feminino no setor. “O Must está muito ligado ao meu propósito de facilitar a vida de todos os tipos de mulheres por meio da troca de experiência. E essa é a minha orma de contribuir, a udando outras mulheres a ascender e oferecendo um ol ar mais profissional para essa indústria na qual eu tanto acredito e sou apaixonada”. pesar dos desafios ainda persistirem, as expectativas da executiva são otimistas. “Acho que essa questão melhorou bastante, mas ainda tem muito para acontecer. Eu poderia estar levantando milhões de bandeiras, mas prefiro trabal ar para que as coisas aconteçam de fato. Se tivermos mais mulheres em cargos de liderança, tenho certeza de que o Turismo ganhará mais investimento, credibilidade, além de se destacar como uma ind stria de profissionais altamente qualificados .

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Gabriella Cavalheiro Diretora de Desenvolvimento de Negócios na América Latina da Universal Orlando

A preocupação com a diversidade uma realidade de muitas empresas brasileiras. Para Gabriella Cavalheiro, há uma participação expressiva das mulheres no Turismo, por ser um setor amplo e que viabiliza oportunidades a todos. “Ainda temos muito o que conquistar em termos de igualdade de

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Gabriella Cavalheiro

gênero, mas acredito que temos presenciado uma evolução muito positiva. Fico muito feliz de ver o espaço que estamos conquistando, com muitas mulheres empreendedoras e em posições de liderança”. Com mais de 20 anos de experiência, a executiva ocupou o cargo de diretora regional da Costa Oeste dos Estados Unidos na Aeroméxico, empresa onde permaneceu por dez anos. No Brasil, foi gerente de Vendas na Royal Caribbean e vice-presidente de Vendas e Resultados na Trend, antes de ocupar o atual cargo na Universal Orlando. o longo de sua vida pro issional, ela sentiu uma certa hostilidade em razão da pouca idade que tinha quando iniciou, mas nunca sofreu discriminação de gênero. “Sempre tive a sorte de trabalhar em empresas comprometidas com valores e que priorizam o respeito acima de tudo. A Universal, por exemplo, tem um grande foco em promover a diversidade e inclusão, criando uma cultura em que todo mundo se sinta valorizado e capacitado.” A igualdade de gênero, no entanto, implica equivalência de papéis em todos os âmbitos. Ainda que a lei não assegure, algumas empresas estão permitindo, por exemplo, que os pais recebam o mesmo tempo de licença que as mães. “Acredito que o papel compartilhado entre os pais e as mães contribui para que as mulheres tenham mais tempo para se dedicar à carreira. E o e isso tem acontecido muito . Além de buscar constantemente a qualificação, Gabriella destaca a necessidade de acreditar no próprio talento. “Cada vez mais vemos um número maior de mulheres capacitadas e a tendência é só aumentar. Precisamos estar abertas a novos conhecimentos para conseguirmos impor nossas ideias com respeito e acreditarmos em nosso talento. Se você tiver segurança e mostrar o seu trabalho, as pessoas passam a te respeitar e tudo flui naturalmente”.

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Luciana Fernandes Sócia do Grupo BBG Brasil

mpres ria, casada e com tr s fil os, Luciana Fernandes acredita que, além da questão cultural, a falta de oportunidades é o principal motivo da falta de mulheres em cargos de liderança. “Todos os cargos que ocupei foram por mérito, mas nem sempre as mulheres têm as mesmas oportunidades que os homens”.

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Ao longo de seus 15 anos de carreira, a executiva ocupou cargos de liderança na Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) e no Ministério do Turismo. Desde 2015, ela é sócia do Grupo BBG Brasil e da ive, unto ao seu marido itor auab. min a tra et ria me a udou a entender o segmento do Turismo, como a indústria se estabelece no destino e o que é preciso para transformar um destino e posicioná-lo no mercado nacional e internacional. Decidi então que ter a min a pr pria empresa me a udaria a alcançar o ob etivo de mel orar o ambiente de negócios do Turismo no Brasil”. urante sua tra et ria profissional, uciana conta que so reu discriminação de g nero de orma mais velada, mas nada que pudesse colocar sua carreira em risco. “Normalmente é uma hostilidade em forma de brincadeiras e nós mulheres acabamos achando normal. Mas sempre tentei me posicionar como uma profissional s ria e competente perante esses comportamentos e acredito que consegui provar o meu valor como mulher executiva”. As gestações da empresária aconteceram durante a sua atuação profissional, mas não oram momentos preocupantes. Pelo contrário, ela acredita que a maternidade pode ser um grande diferencial para a mulher no mercado de trabalho. “Mulheres em geral, especialmente as que são mães, conseguem realizar diversas tarefas simultaneamente. Ser mãe oi um ator motivador na min a carreira e me a udou a mostrar aos meus fil os que a mul er pode ser o que ela quiser”. TALENTOS ara uciana, necess rio reter talentos que o e não são valorizados, por meio de programas de apoio à carreira feminina, especialmente no momento da maternidade. “Percebo que as mulheres estão se especializando mais e que a nova geração de empresários tem uma visão diferente em relação à igualdade de gênero. Acredito que em breve vamos ter muitas mulheres presidindo entidades e conselhos no Turismo. Mas, para isso, precisamos dar oportunidades para esses talentos incríveis que temos no setor. E nós, mulheres, devemos nos posicionar e ter sempre em mente aonde queremos chegar”.

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Magda Kieh

Vice-presidente sênior de Riscos e Compliance da Accor

A executiva Magda Kiehl acredita que o ambiente corporativo tem apresentado uma grande evolução nas questões de gênero e o Turismo, em especial, é uma das áreas que proporcionam oportunidades iguais a todos. A Accor, por exemplo, criou o programa de diversidade e empoderamento feminino Rise,

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Magda Kieh

que surtiu efeito dentro e fora da rede. “Mais do que isso, nós desenvolvemos uma cultura de equidade de gênero, que é muito mais importante. Discutimos sobre o tema constantemente e todos os colaboradores apoiam a causa. Houve uma grande mudança de cultura ao longo dos anos, mas ainda estamos em progresso”. MATERNIDADE Há 14 anos na Accor, Magda iniciou como gerente ur dico Brasil, passou por cargos de direção e o e vice presidente sênior Jurídico, de Riscos e Compliance América do Sul. Durante toda a sua carreira, ela conta que nunca se sentiu desvalorizada por ser mulher, mas não foi bem acolhida após voltar da licença maternidade em uma das empresas pela qual passou. “Me senti deixada de lado de certa forma, como se meu espaço tivesse sido preenchido por outras pessoas. Naquele momento eu me senti discriminada”. Para ela, a maternidade ainda é vista com olhar receoso pelas empresas, mas a mulher tem um papel fundamental nesse processo: a autoconfiança. “As pessoas têm o hábito de acreditar que as mulheres que saem de licença não vão voltar a trabalhar. Até as próprias mulheres se sen-

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tem inseguras na volta, perdem um pouco a autoconfiança e acabam se pre udicando profissionalmente”. Atualmente, existem diversas iniciativas que facilitam a inserção e a promoção das mulheres no ambiente corporativo. Assim como outras organizações do setor, a Accor promove pro etos relacionados ao combate da violência contra a mulher, à prevenção contra o assédio moral e sexual, além de treinamentos internos de empoderamento feminino. “Em 2019, lançamos o programa de treinamento de finanças pessoais para as colaboradoras da rede com salário inferior a R$ 3 mil, porque acreditamos que uma mulher só é empoderada quando ela tem independência financeira. Estamos sempre observando onde podemos melhorar e criando iniciativas em prol da diversidade e igualdade.” Embora o ambiente corporativo ainda se a mais acol edor para os homens, Magda se mostra confiante em relação ao futuro. “As mulheres estão ocupando seus espaços e se posicionando cada vez mais. A forma como algumas pessoas estão educando seus il os o e tamb m contribui muito para acabar com a desigualdade de gênero e estereótipos. Acredito que, se contribuirmos desse modo, a tendência é só melhorar”.

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Marcia Petzold

Gerente de Relacionamento da Rede Plaza

Ocupando um cargo de liderança na Rede Plaza, Marcia Petzold acredita que a representatividade feminina é fundamental para as organizações, mas no Turismo essa realidade ainda é insatisfat ria. a otelaria, eu ve o que a mulher tem um papel essencial na operação, por ter um olhar crítico

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Marcia Petzold

e conseguir simplificar muitas questões. Mas ainda existe uma grande diferença salarial e de posições nesse setor”. Natural de Porto Alegre, a executiva iniciou sua carreira no Turismo em 1989, acumulando passagens pelas marcas Praia do Forte, Westin Hotels & Resorts, Cesar Park, Blue Tree, L’Hotel, Intercity e Rede Plaza. Embora nunca tenha enfrentado dificuldades em unção do g nero, Marcia sentiu um preconceito velado por ter se casado com um profissional da mesma área. “Passei da profissional à esposa do fulano. Mesmo quando estávamos em redes diferentes e nos encontrávamos em eventos eu sempre era lembrada como a esposa dele e não como a profissional”. Mais do que uma questão de representatividade, a presença da mulher no ambiente corporativo contribui significativamente para o sucesso da organização. “Além de sermos capaz de realizar várias atividades simultaneamente, nós mulheres temos uma grande facilidade em simplificar processos e encontrar soluções para os desafios. Em algumas áreas, as diferenças entre os comportamentos feminino e masculino fazem diferença, mas as mulheres são extremamente capacitadas para realizar qualquer atividade.” Para Marcia, as mulheres estão ganhando maior reconhecimento, mas ainda não têm a representatividade suficiente nas funções diretivas das empresas do setor. “Dificilmente alguém consegue ser bem-sucedido a endo algo de que não gosta, se a homem ou mulher. Aprender todo mundo pode, mas é preciso ter paixão. E eu sinceramente acredito que as mulheres que trabalham com o que gostam estão cada vez mais conquistando seu espaço”.

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Sonia Chami

Proprietária do Hotel Sol Ipanema e presidente do Rio CVB

Para Sonia Chami, competência e dedicação é o que inserem as mulheres à frente dos negócios. “A liderança feminina é extremamente importante para o desenvolvimento do nosso setor. A sensibilidade, o perfil multidisciplinar e a capacidade de atuar em diversas frentes ao mesmo tempo são característi-

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Sonia Chami

cas muito importantes no papel que a mulher desempenha”. Formada em direito pela PUC-RJ, a executiva é proprietária do Hotel Sol Ipanema há 34 anos, presidente do Rio Convention & Visitor Bureau (Rio CVB) desde 2017 e vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro C . urante sua tra et ria profissional, ela conta que nunca presenciou situações de discriminação de gênero devido, principalmente, à competência e integridade dos profissionais com quem trabalhava. “Eu vou lutar para continuar contribuindo com o Turismo, sempre com honestidade e transparência. Precisamos de pessoas ortes, firmes e de caráter no poder, independentemente do gênero, que pensam exclusivamente nos negócios e no desenvolvimento do setor”. Sonia considera que, assim como a maternidade, a desigualdade de gênero normalmente não é um obstáculo para a carreira das mulheres, mas é preciso muita dedicação para se destacar no mercado. “Precisamos lutar muito mais do que os homens para alcançarmos o nosso espaço. Mas acredito que o respeito pela mulher nesse setor é bem maior. Temos uma grande credibilidade e estamos sendo prestigiadas por isso”.

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Suzana Yeh

Gerente do Aeroporto Internacional de Guarulhos na American Airlines

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Primeira mulher a assumir o posto da American Airlines no principal aeroporto do Brasil, Suzana Yeh considera que ainda existe um preconceito em relação às mulheres na liderança. “Ainda temos alguns desafios, principalmente em cargos mais altos. A mulher é sempre minoria, tanto na aviação quanto em outras indústrias. No Aeroporto de Guarulhos, por exemplo, ainda identificamos boa parcela de cargos de chefia ocupada por homens”. Há 16 anos na companhia aérea, a executiva ocupou cargos de liderança no departamento de Segurança e, desde 2016, é a primeira gerente mulher do setor de Operações da American Airlines no Aeroporto de Guarulhos (SP). No entanto, mesmo com uma posição importante, em alguns momentos ela se sente discriminada por profissionais de outras organizações. “Na American não temos esse problema, porque estamos sempre promovendo a diversidade e a igualdade, se a por meio de debates ou iniciativas concretas. Mas entre empresas essa diferença existe”. Por outro lado, a agilidade e a flexibilidade podem ser grandes diferenciais das mulheres no ambiente corporativo. “Eu acredito que há uma forte presença feminina no Turismo, porque as mulheres são mais destemidas, cora osas e le veis. os poucos elas estão conseguindo assumir cargos de liderança devido à capacidade de conciliar a vida profissional e pessoal. As organizações estão em constante mudança e as mulheres têm bastante potencial para lidar com essas transformações”.

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