PORTFOLIO arquitetura 2019
obras selecionadas ana flรกvia piva panzenhagen
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portfolio
Curriculum Vitae
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Resgate Cultural Join House Ramiro 1345 Autopista 25 de Mayo Galeria da Reexistência
05 23 35 45 49
indice
Arquitetura
Pesquisa 57 59 61
02
Alberti em San Sebastiano Avaliação Estética do Espaço Urbano Arquiteturas Invisíveis
curriculum vitae
Ana Flรกvia Piva Panzenhagen Arquiteta e Urbanista Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Rio Grande do Sul, Brazil 23 anos, brasileira ppanzenhagen@gmail.com +55 51 996679595
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www.linkedin.com/in/panzenhagen/
Educação Universidade Federal do 2018 |Graduação Rio Grande do Sul * Menção Honrosa - Instituto dos Arquitetos do Brasil - Prêmio José Albano Volkmer Porto Alegre, BR de melhor projeto de graduação de 2018. 2013-2018 2017 | Summer School Curso: Pathways Towards Sustainable Futures: Dutch urban, environmental and transportation planning in an era of turbulence. Universidade: University of Groningen.
2016-17 | Bolsista de Iniciação Científica Projeto: Alberti em San Sebastiano: Principios e Procedimentos de Projeto. Autor: Dr. Leandro Manenti. 2016 |UNESCO Virtual Workshop Arquisur Projeto: Autopista 25 de Mayo. Universidade: UBA (University of Buenos Aires). 2015-16 | Bolsista de Iniciação Científica Projeto: Avaliação Estética do Espaço Urbano. Autor: PhD. Antônio Tarcísio da Luz Reis. * Destaque em apresentação oral na área de ciencias sociais aplicadas no XX Salão de Iniciação Científica da UFRGS.
Experiência profissional 0E1 Arquitetos Atividades administrativas, desenvolvimento de projetos, elaboração de detalhes Estágio-Arquiteta construtivos e projetos executivos, compatibilização de projetos complementares, 2018-presente acompanhamento de obra. EPAHC Apoio na realização de inventários de bens tombados do município, alimentação do Estágio banco de dados, espacialização de informações, elaboração de relatórios técnicos, Jan-Ago 2016 apoio administrativo, atendimento ao público.
curriculum vitae
2015 | 4th International Workshop of Architecture and Urbanism Projeto: Alta Velocidade in Montmeló Universidade: ETSAB (Escola Tècnica Superior d’Arquitectura de Barcelona)
Metroplan Apoio nas análises de parcelamento de solo, alimentação do banco de dados, espaEstágio cialização de informações, elaboração de relatórios técnicos, apoio administrativo, Jan-Ago 2015 acompanhamento de vistorias.
Habilidades Software ArchiCAD AutoCAD ScketchUp V-Ray Rendering Microsoft Office Adobe Illustrator Adobe Photoshop Adobe Indesign Adobe Lightroom Revit Análogo Desenho Maquete Laser
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Idiomas Portugues | nativo Inglês |avançado Italiano | básico Espanhol | básico Francês | básico
I
Resgate Cultural: Um novo contexto para as artes dramáticas
resgate cultural
Tipo | Acadêmico, 2018 Orientador| Leandro Manenti Localização | Porto Alegre Trabalho de Conclusão de Curso de Arquitetura e Urbanismo, apresentado em frente a uma banca, recebeu a nota mais alta e Menção Honrosa no prêmio José Albano Volkmer do IAB-RS. O Festival Porto Alegre em Cena foi responsável por colocar a capital Rio Grandense em destaque no cenário brasileiro e mundial de artes cênicas e prova com seu sucesso de 25 edições que, apesar de cortes a verbas para a cultura e ataques às artes, produções artísticas encontram espaço entre a população. Em contraste, a educação teatral sofre: o Departamento de Artes Dramáticas da Universidade Federal, que poderia ser referência nacional como o Festival, carece de instalações necessárias para abrigar o seu exigente programa. Dentro dessa conjuntura, grupos independentes
de teatro demandam espaços públicos para locação e realização das suas atividades que não existem na cidade. É nesse quadro, portanto, que se deve entender a proposta para um complexo de artes dramáticas que engloba esses três agentes: um combate à amnésia, ao descaso, ao desinteresse governamental. O local escolhido tem a sua valiosa edificação abandonada à mercê de intemperismos que lentamente a transformam em ruína. O Palacete Chaves Barcelos, em processo de tombamento, situa-se no Centro Histórico e é autoria do arquiteto Theo Wiedersphan. Pretende-se, assim, ressignificar a cultura da cidade com o renascimento de um bem precioso a partir da implantação de um programa que necessita também da sua valorização.
05
* Menção Honrosa - Instituto dos Arquitetos do Brasil - Prêmio José Albano Volkmer de melhor projeto de graduação de 2018.
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resgate cultural
I
I 07
resgate cultural
localização
situação
I 31m
28m
01. terreno
02. nivelamento pela base
03. disposição do teatro
04. enquadramento do palacete
05. subtração da base
06. subtração do terreno
07. uniformização do piso
08. alocação dos anexos
09. conexão por passarelas
axonométrica
resgate cultural
32m
08
35m
I
05 resgate cultural
02 00 -01 09
-02 axonometrica
biblioteca salas de aula
teatro foyer area tecnica biblioteca PoA em cena acomodações residentes
teatro foyer area tecnica café passarelas praças acomodações residentes
teatro foyer area tecnica camarins auditorio teatro aberto praças acomodações residentes
estacionamento acomodações residentes area tecnica
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resgate cultural
I
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Plantas baixas
resgate cultural
I
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resgate cultural
I
I 13
resgate cultural
detalhe fachada
corte perspectivado | teatro e DAD
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resgate cultural
I
I 15
resgate cultural
detalhe fachada
corte perspectivado | teatro aberto e DAD
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resgate cultural
I
I 17
resgate cultural
praça da fonte histórica
corte perspectivado | acomodação residentes, teatro aberto e palacete
I 18
resgate cultural
palacete com a adição
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resgate cultural
I
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resgate cultural
I
I 21
resgate cultural
estrutura da pele de vidro
estrutura da plateia
I detalhe cobertura
detail section | theater
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resgate cultural
detalhe do espelho d’ågua
I
Join House: habitação sustentável
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join house
Tipo | Acadêmico, 2018 Orientador| Nicolás Sica Palermo Localização | Porto Alegre Grupo | Ana Flávia Panzehagen, Thaís Gerhardt, Jéssica de Souza
A Join House surge a partir da técnica japonesa de Joinery, utilizada na construção de casas e artefatos. Essa técnica é utilizada por marceneiros no trabalho artesanal e manual da madeira, construindo junções e conexões complexas entre cada peça para formar um todo coerente e rígido. A fabricação dessa habitação, na zona sul de Porto Alegre, se relaciona à técnica tradicional e milenar da Joinery procurando ter um acabamento que remeta ao bem feito, ao pensando, ao artesanal e ao racional, embora seha uma casa fabricada industrialmente, podendo ser replicada em larga escala. Remetendo-se à técnica japonesa também busca-se uma casa com características orientais: integrada à natureza com pátios e jardins, uso de madeira
e paineis que se abrem e fecham para o controle da privacidade e luminosidade. Houve preocupação com o sistema construtivo da casa, que deveria permitir uma montagem em apenas 10 dias, tal como acontece no concurso internacional Solar Decathlon, no qual o projeto foi inspirado. Também houve preocupação com a sustentabilidade e habitabilidade da edificação, elevada do solo para ter uma maior eficiência térmica. A casa é equipada com sistemas que permitem a reutilização da água pluvial e a captação de energia solar, além de recursos que permitem a utilização de estratégias energéticas passiva. Sua eficiência energética e capacidade térmica foram comprovadas através de estudos no software Design Builder.
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join house
I
I
02. setorizar
03. juntar
04. abrigar
05. acessar
06. proteger
07. acolher
08. amenizar
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join house
01. modularizar
axonomĂŠtrica ambientada
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join house
I
I 27
join house
ventilação cruzada
corte perspectivado | estratĂŠgias passivas de habitabilidade
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join house
I
I join house 29
corte perspectivado | estratĂŠgias ativas de habitabilidade
I 30
join house
sistema de ar condicionado
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join house
I
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join house
I
I
SPLIT
E ATÓRIO ESERV
R
FILTRO
AND
WETL
ORA
ENSAD
D SPLIT ADE CON UNID
UPAS VA-RO INA LA U Q Á M IO VATÓR RESER JARDIM
01. Sistema água pluvial
02. Sistema HVAC
TO
ESTAR
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JANTA
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IO
ÓR AT RV
Ó AT RV SE RE TRO FIL
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RE
join house
QUAR
E
RESER
03. Sistema água cinzas e negras
IO VATÓR
04. Sistema piso radiante
S DE ICAS IDADE VOLTÁ 36 UN CAS FOTO PLA
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05. Sistema aproveitamento solar
AR
R SOL
DE ADES RES 3 UNIDCAS SOLA A L P SOR INVER
O COLET
GSPublisherVersion 0.0.100.2 5
TE QUEN ÁGUA RADIANTE O PIS REDE
06. Sistema água quente e fria
A ADOR
DENS
N DE CO UNIDA
I join house 34
SISTEMA HVAC ÁGUA QUENTE (TORNEIRAS E PISO RADIANTE) ÁGUA DA REDE COLETA PLUVIAL ÁGUAS CINZAS E NEGRAS
I
Ramiro 1345: café + mercado + hostel
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Ramiro 1345
Tipo | Acadêmico, 2016 Professor| Leandro Manenti Localização | Porto Alegre Projeto localizado na Rua Ramiro Barcelos, dividido em duas etapas: a primeira com foco em arquitetura de interiores e consistia em dar um uso para a casa preexistente, tendo como diretriz a adequação dos espaços internos sem causar grande impacto na frágil estrutura da edificação. A segunda parte da disciplina abordava a readequação do espaço aberto para abrigar um hostel, utilizando tecnologia seca. Propôs-se um café com mercado para o zoneamento construção antiga, de forma a promover a interação social, à medida em que atende tanto aos hóspedes do hostel quanto ao público da cidade. A casa tem quatro cômodos, distribuidos como “A.B.B.A”, em relação à proporção. Os cômodos das extremidades (A) foram tratados como estares de permanência dos clientes, ao passo em que os serviços e sanitários foram alocados nos cômodos do meio (B). A intervenção pretendia contrastar as diferentes tecnologias construtivas, cada qual condizente com o seu tempo. Assim, nos comodos B foi implantado uma caixa que serve para abrigar a área de atendimento|cozinha e os sanitários, sendo o ponto focal do projeto.
A volumetria do albergue foi pensada de forma a dar continuidade ao convívio no nível da rua, sendo o primeiro andar marcado pela transparência e pelo uso comum dos hóspedes. Além disso, a fachada principal do volume novo é descolada da construção preexistente, criando um espaço aberto de uso mútuo para ambas construções. A ampliação se deu dessa forma com o intuito de respeitar a construção antiga, contrastando de maneira harmônica as diferentes tipologias, cada qual marcada por tecnologias construtivas condizentes com o seu tempo. Ainda, procurou-se o equilíbrio também nas proporções das construções: o Hostel é composto de três pavimentos, no qual o segundo avança em um metro o plano da fachada, de forma a diminuir a sensação de altura ao nível do transeunte, ao esconder parte do último pavimento. Assim, confere-se ao pátio aberto entre as construções uma escala humana em ambos lados. As janelas da adição também foram criadas para proporcionar harmonia entre ambas construções, tendo sido criadas a partir da desconstrução das janelas da edificação antiga.
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Ramiro 1345
I
I Ramiro 1345
planta baixa
corte A
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corte perspectivado
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Ramiro 1345
I
I 39
Ramiro 1345
planta baixa | tĂŠrreo
I 40
Ramiro 1345
planta baixa| segundo pavimento
I
02. subestrutura do painel
03. painel 1,20 x 2,40 m
04. perfis drywall
05. fechamento interno| wallboard
06. fechamento externo| placa cimentĂcia + osb
Ramiro 1345
01. vigas + pilares
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07. fechamento externo| telhas metĂĄlicas
08. cobertura + esquadrias
09. ĂĄrea tecnica + telhado verde
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Ramiro 1345
I
I
perfil metรกlico guarda corpo metรกlico
estrado de madeira
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Ramiro 1345
escada com rolamento
beliche| detalhamento
I esquadria perfil u drywall
vegetação impermeabilização
isolamento termico piso de madeira
ecotelhado ralo seco
painel wall
viga w 310x21
perfil u
tirante fixação
telha metálica
forro gesso acart.
perfil acabamento
1
2 detalhamento | fachada
perfil metálico proteção mecânica isolamento térmico regularização
painel wall viga w 310x21 tirante fixação
impermeabilização
perfil acabamento
painel wall
forro gesso
tirante fixação
esquadria metálica
perfil acabamento forro gesso
Ramiro 1345
detalhamento | ecotelhado
isolamento térmico esquadria metálica telha metálica
3
4
detalhamento | impermeabilização
detalhamento | fixação esquadria
caixa d’água proteção mecânica isolamento térmico regularização
esquadria metálica
impermeabilização painel wall
soleira impermeabilização
tirante fixação
viga de baldrame
perfil acabamento
camada de brita
forro gesso isolamento térmico
contrapiso
drywall beliche
6 detalhamento | fundação
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5 detalhamento | parede interna
I
Autopista 25 de mayo
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autopista 25 de mayo
Tipo| wokshop international, 2016 Professor | Ana Elísia da Costa Lolização | Buenos Aires Grupo | Ana Flávia Panzenhagen, Danielle Martins, Gabriela Costa, Lucie Perrier, Ulisses Romano A localização do projeto é no bairro de San Telmo, em Buenos Aires, Argentina. Sua malha foi marcada para sempre pela construção de um viaduto que remonta à ditadura argentina. O cinza do viaduto é um lembrete diário daqueles tempos sombrios e traz para a área uma grande vulnerabilidade. Graças à sua localização perto do porto da cidade, San Telmo é caracterizada pela presença de diferentes culturas, que influenciam a dinâmica do bairro - marcado hoje pelo seu potencial boêmio e turístico. A partir de uma análise morfológica, econômica e social, identificaram-se contrastes caracterizados por diferentes agentes locais (população local, patrimônio cultural, turismo, governo local, instituições e investidors locais). Os interesses de cada agente foram reconhecidos com o objetivo
principal de reconsoldá-los dentro de um projeto, causando o menor impacto possível. Eixos e pontos potenciais foram interconectados por uma teia pintada no chão. A malha da vizinhança, que foi quebrada pelo viaduto poderia, então, ser conectada novamente. A linguagem visual adotada foi o tratamento do piso com linhas vermelhas que conectavam diferentes setores do projeto. Eles passam por toda a extensão do viaduto até o memorial proposto, que resgata a memória das vítimas da ditadura. A partir desse caráter simbólico, uma homenagem artística e uma reflexão histórica se configuram na parte mais densa do viaduto, onde haveria um contraste entre a concentração de pilares de concreto e tubos iluminados, representando vítimas de tempos opressivos, formando um efeito cênico de impacto visual acentuado.
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autopista 25 de mayo
I
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autopista 25 de mayo
I
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autopista 25 de mayo
I
I
Galeria da Reexistência
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Galeria da Reexistência
Tipo | Concurso, 2019 Plataforma| Projetar.org Localização| Rio de Janeiro Grupo | Ana Flávia Panzenhagen, Thaís Gerhardt, Stephanie Cerioli, Mariana Samurio, Natalia Zaffari Marco na história e arquitetura do Brasil, o Palácio de São Cristóvão teve sua narrativa interrompida em 2018 ao ver sua estrutura e parte do valioso acervo do Museu Nacional que abrigava consumidos pelo fogo simbolicamente na semana da pátria. Das cinzas, resiste a memória. Devemos encarar essa tragédia premeditada como uma lição para não esquecermos. Devemos valorizar nosso patrimônio material e imaterial, nosso passado, nossa história. Parte dos artefatos, de valor inestimável, sobreviveram ao incêndio. Temos, então, a oportunidade de salvar o acervo que restou, de dar seguimento à pesquisa, de preservar e valorizar a história de nosso país. A Galeria da Reexistência surge como um espaço de sobrevida ao Museu. Um espaço de memória, que nos permite relembrar o passado, mas também um espaço de esperança que nos permita pensar no futuro. O Museu Nacional, negligenciado, pedia socorro. No centro da nova galeria, um sinal de fumaça remete ao incêndio e sinaliza o alerta que não deve ser esquecido. A partir desse sinal, um filete de água, elemento que simboliza a passagem do tempo, escorre até os limites externos do edifício, abrindo caminho para um novo - e consciente - futuro. No entorno desse sinal de fumaça foram dispostos os volumes, separados conforme
seus usos, criando um ambiente de reflexão e contemplação. O arranjo dos volumes recria a narrativa perdida com o incêndio e convida o visitante a passear pelas épocas do Palácio. O passado, o presente e o futuro se manifestam na parte expositiva do programa, dividido em dois pela linha d’água, que se apresenta como a esperança do futuro e corre em direção ao antigo Museu. O percurso expositivo se dá, portanto, pelo primeiro volume cortado, retomando o passado, onde a história do Brasil é recontada até o Palácio virar museu. Depois de passar pela linha d’água, relembrar o incêndio e pensar no futuro através da passarela que cria o percurso do pátio interno, o visitante adentra o presente no segundo volume, com a exposição do acervo restante. Nos outros volumes é disposto o programa remanescente, com administração, a pesquisa e o ensino, uma sala multiuso e um café configurando um U que fecha o quadrado externo e forma o pátio reflexivo, orientado na mesma direção do pátio do Palácio original. Todos os volumes, feitos de estrutura metálica, são amarrados por um envoltório externo de membrana têxtil tensionada. O conjunto translúcido vira um contraponto ao Palácio de São Cristóvão, não pretendendo emula-lo e sim complementá-lo.
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Galeria da ReexistĂŞncia
I
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Galeria da Reexistência
usos
monumento exibição
multiuso e café
administração
pesquisa e ensino
plataforma elevada volumetria memorial envoltório
I
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percurso Galeria da ReexistĂŞncia
I
I
Legenda
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Galeria da Reexistência
01. Foyer 02. Recepção 03. Coordenaçãp 04. Direção 05. Banheiros 06. Copa 07. Sala Professores 08. Sala Reunião 09. Sala Scanner 10. Deposito 11. Laboratorio
12. Sala Restauro 13. Sala Conserto 14. Arquivo 15. Sala Multiuso 16. Cozinha 17. Café 18. Exposição Brasil 19. Exposição Museum 20. Salas de Aula 21. Sala funcionários
planta baixa térreo
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01
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N
Galeria da Reexistência
I
I
Legenda 12. Sala Restauro 13. Sala Conserto 14. Arquivo 15. Sala Multiuso 16. Cozinha 17. Café 18. Exposição Brasil 19. Exposição Museum 20. Salas de Aula 21. Sala funcionários
Galeria da Reexistência
01. Foyer 02. Recepção 03. Coordenaçãp 04. Direção 05. Banheiros 06. Copa 07. Sala Professores 08. Sala Reunião 09. Sala Scanner 10. Deposito 11. Laboratorio
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corte perspectivado
I Galeria da ReexistĂŞncia 56
planta baixa segundo pavimento
II
Alberti em San Sebastiano: Princípios e Procedimentos de Projeto
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Alberti em San Sebastiano
Tipo| pesquisa, 2016-17 Orientador| Leandro Manenti Localização| Mantova Publicações | Anais do 5º Seminário Ibero-americano Arquitetura e Documentação. Belo Horizonte (MG) UFMG, 2018. O caminho que liga o momento da concepção de um projeto por um arquiteto até a sua concretização em uma obra construída não é linear, e pode sofrer interferências das mais diversas fontes: desde intervenções de quem a encomenda, a circunstâncias imprevistas do sítio, ou mesmo alterações na gestão da construção, frequentemente causando diferenças entre projeto e obra. Nesse sentido, documentações de diferentes fases, sobretudo textos explicativos a respeito das intenções do autor, são fundamentais para que se possa compreender e interpretar determinadas obras, já que o construído pode não conter todas as informações necessárias. A situação é agravada quando o objeto em análise encontra-se distanciado do presente em termos temporais por mais de cinco séculos, conferindo ao material documental textual uma relevância ainda maior como instrumento para a elaboração de interpretações a respeito de obras que já sofreram muitas intervenções e alterações. Nessa lógica, vêm se desenvolvendo um projeto de pesquisa intitulado Arquitetura Escritas: análise dos princípios e procedimentos de projeto a partir de textos de autores arquitetos, que têm procurado complementar e discutir as interpretações de obras do renascimento italiano considerando o testemunho textual de seus autores. O presente trabalho apresenta os resultados de um recorte dessa pesquisa, cujo objeto de estudo é a Igreja de San Sebastiano, projetada por Leon Battista Alberti na cidade italiana de Mântova no século XV. Assim,
o trabalho se propõe a analisar de maneira comparativa a obra construída da Igreja, sabidamente não terminada conforme o projeto original de Alberti; as indicações projetuais acerca de templos contidas no tratado albertiano De Re Ædificatoria, que apontam para possíveis intenções originais do autor; e as interpretações amplamente difundidas a respeito desse projeto, especialmente aquelas vinculadas à tradição analítico-diagramática inaugurada por Rudolf Wittkower e recentes discussões sobre o papel dos sistemas proporcionais na concepção dos projetos neste período histórico. Procurou-se retomar o processo de projeto de Leon Battista Alberti baseado no tratado, a partir do qual foram propostas algumas alternativas para o que seria o projeto original de San Sebastiano, considerando informações encontradas na documentação histórica sobre interferências e demandas impostas ao trabalho ao longo de sua construção. Com base neste quadro de alternativas, representado pela planilha ao lado, discutimos a validade de algumas interpretações amplamente difundidas, como a que associa a geometria do projeto com uma intenção inicial para a adoção de geometrias quadradas, que não é verificada literalmente em o Tratado. Ainda assim, deve-se enfatizar que não procuramos invalidar teorias amplamente aceitas como as de Rudolf Wittkower, mas reforçar o papel da documentação textual na análise de projetos.
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Alberti em San Sebastiano
II
II
Avaliação Estética do Espaço Urbano *
Avaliação Estética
Tipo | pesquisa, 2015-16 Orientador| Antonio Tarcísio da Luz Reis Localização| Porto Alegre Publicações | 01. Proceedings of the International Conference on Changing Cities III. Thessaloniki: Grafima Publications, 2017. v. 1. p. 1092-1102. 02. 25th IAPS Conference. Roma: IAPS, 2018. p. 171-171. 03. Proceedings of the Environmental Design Research Association 50th edition. O objetivo desta pesquisa foi analisar as preferências por ruas com diferentes níveis de permeabilidade quanto à estética e como locais a serem habitados por três grupos de pessoas com diferentes níveis e tipos de formação educacional, a saber: arquitetos; graduados não-arquitetos e não graduados. Esses diferentes níveis de permeabilidade significam: edifícios dentro dos blocos sem relação direta com a rua; edifícios no perímetro do bloco com portas e janelas voltadas para a rua; edifícios com paredes cegas voltados para a rua; Paredes de condomínios fechados em frente à rua; e as portas das garagens voltadas para a rua. Os meios de coleta de dados incluem questionários disponibilizados no software LimeSurvey via internet e preenchidos por 250 pessoas como segue: 62 arquitetos, 169 não-arquitetos graduados e 19 não graduados. Nove cenas representando as ruas com diferentes níveis de permeabilidade foram editadas e apresentadas nos questionários. Questões sobre as preferências da aparência
das cenas e as preferências das cenas como lugares para morar, bem como questões de múltipla escolha sobre as justificativas para tais preferências foram utilizadas. Testes estatísticos não paramétricos, como Kruskal-Wallis, Kendall W e o coeficiente de correlação de postos de Spearman, foram utilizados para analisar os dados. Os principais resultados indicam, por exemplo, que prédios com paredes cegas, paredes de condomínios fechados e prédios com portas de garagem voltadas para as ruas tendem a ser menos preferidos pelas pessoas, enquanto o oposto tende a ocorrer em prédios no perímetro de blocos com portas e janelas de frente para a rua. Além disso, correlações entre preferência por uma cena e preferência por uma cena como um lugar para morar foram encontradas em relação a cada um dos três grupos de entrevistados para cada uma das nove cenas, com uma exceção, revelando que a aparência da cena tende a ter um efeito sobre sua preferência como um lugar para viver.
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* Destaque em apresentação oral na área de ciencias sociais aplicadas no XX Salão de Iniciação Científica da UFRGS.
II cena B | Paredes do condomínio fechado de frente para a rua em ambos os lados
cena C | Paredes do condomínio fechado de frente para a rua com vegetação e edifícios no perímetro do bloco com portas e janelas de frente para a rua
cena D | Paredes do condomínio fechado de frente para a rua com vegetação em ambos os lados
Avaliação Estética
cena A | Paredes do condomínio fechado de frente para a rua e edifícios no perímetro do bloco com portas e janelas de frente para a rua
Cena Cena
Formação / Escolaridad e Formação / Arquitetos Escolaridad e Não arquitetos Arquitetos
Muito Nem bonito Total Bonito bonito por aparêncianem feio (%)Tabela avaliação individual(%) (%) (%) Muito Nem bonito 46 9 25 11 Total Bonito bonito nem feio (28.8) (19.6) (54.3) (23.9) (%) (%) (%) (%) 107 14 53 21 46 9 25 11 (66.9) (13.1) (49.5) (19.6)
Feio (%)
Muito Feio (%)
1 Feio (2.2) (%)
0 Muito Feio (0.0) (%)
16 1 (15.0)
3 0 (2.8)
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Tabela avaliação individual por aparência
II
Arquiteturas Invisíveis
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arquiteturas invisíveis
Tipo | projeto pessoal, 2018-presente Localização | Porto Alegre
A ideia de fazer um projeto que abordasse a questão do patrimônio histórico construído da cidade surgiu quando estagiei na EPAHC (Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura de Porto Alegre). Enquanto estive lá, vi o quanto a comunidade despreza o trabalho da EPAHC porque considera que a proteção que a equipe oferece ao patrimônio histórico apenas a desvaloriza. Portanto, meu objetivo era criar empatia em relação aos bens culturais da cidade em sua comunidade, a fim de mostrar o quanto do trabalho que a equipe vem fazendo é importante para a vivacidade da cidade. É através da consciência da herança construída que esta empatia e consciência podem aparecer. Arquiteturas invisíveis é um manifesto contra a demolição de bens culturais e para o uso do Reurbano, termo cunhado pelo Fundo Nacional de Preservação Histórica dos Estados Unidos: “O reuso adaptativo deve ser o padrão, e a demolição, o último recurso”.
O projeto consiste em divulgar o máximo possível de informações sobre o ambiente histórico construído, principalmente através da internet. Cada bem cultural seria selecionado (especialmente aqueles que se deterioram com a ação do tempo e negligência), mapeados com a sua história levantada e sua fachada principal estampada para publicação. Estes conteúdos seriam publicados no Instagram, Facebook e no local. Qualquer pessoa, então, pode ria ter fácil acesso a esses materiais de edifícios históricos selecionados, através de mapas interativos e através do site. Uma placa em frente a cada um desses edifícios com um código QR levaria a pessoa diretamente para o site do projeto com todas as informações sobre o prédio. A herança cultural de Porto Alegre tem sido constantemente atacada. É através da consciência da importância desses ativos culturais que esse quadro pode ser revertido. Através da visualização de arquiteturas invisíveis, a história da cidade pode ser salva.
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arquiteturas invisĂveis
II
arquitetura 2019
ana flรกvia piva panzenhagen obras selecionadas