Paper 45: O sonho dos jovens brasileiros

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INSTITUTO INTERNATIONAL PAPER LEVA ALUNOS AO WET’N WILD Em novembro de 2011, o IIP levou 76 alunos e educadores do projeto Guardiões das Águas ao parque aquático Wet’n Wild, um dos maiores do Brasil, localizado em Itupeva (SP). A viagem foi realizada como premiação do projeto Guardiões das Águas, desenvolvido de abril a outubro em parceria com as prefeituras de Luiz Antônio (SP) e São Simão (SP). O programa busca conscientizar os participantes sobre a importância do uso racional da água e incentiva ações para sua conservação, estimulando professores a trabalhar a temática com seus alunos, importantes agentes multiplicadores.

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NOVAS EMBALAGENS DO CHAMEX E CHAMEQUINHO RECEBERAM SEIS PRÊMIOS EM 2011 A mudança nas embalagens das linhas de papéis Chamex e Chamequinho rendeu seis prêmios à IP da América Latina. Concorrendo com a caixa do Chamequinho e envoltórios Chamex, a companhia recebeu o troféu Roberto Hiraishi, no Prêmio Brasileiro de Embalagem (Embanews 2011), na categoria Tecnologia & Qualidade. Já na 19ª edição do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay (ABFLEXO 2011), o papel Chamex recebeu dois prêmios: primeiro lugar na categoria Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, 8 cores, e em terceiro lugar na categoria Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, 8 cores. A linha Chamex também foi contemplada com o prêmio Melhores Marcas, da Revista Lojas, e com o prêmio Embalagem Marca, promovido pela revista de mesmo nome, na categoria Melhores Cases de Embalagem.

CHAMBRIL RECEBE O PRÊMIO FERNANDO PINI A IP recebeu o prêmio Fernando Pini de excelência gráfica pela linha Chambril, na categoria melhor fornecedora de papel para impressão com e sem revestimento. A premiação é considerada uma das mais relevantes do setor gráfico em todo o mundo, e é organizada pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG). Proporcionando alta produtividade e printabilidade para a área gráfica, a linha Chambril de papel não revestido possui gramaturas de 45 g/m² a 240 g/m² e dá suporte para diversos acabamentos.

Alunos e educadores participam do projeto Guardiões das Águas

O sonho dos jovens brasileiros

IP ORGANIZA OFICINA DE NATAL COM CHAMEQUINHO Entre os dias 23 de novembro e 18 de dezembro, a IP promoveu uma Oficina de Natal em escolas e livrarias da cidade de São Paulo. Foram 50 apresentações para 10,5 mil participantes em livrarias e escolas, com entrada gratuita. O Natal foi abordado de forma lúdica, por meio de performances teatrais, jogos e oficinas de origami, com o objetivo de promover o convívio, integração e criatividade dos participantes. Na abertura do evento, o mascote Chamequinho brincou com as crianças e o Papai Noel entregou histórias em quadrinhos que mostram o processo produtivo do papel. Para os professores, foram entregues livros com dicas de atividades utilizando papel.

PRESIDENTE DA IP É UM DOS CONSELHEIROS DA AMCHAM

JANEIRO 2012

Profissionais da IP recebem o prêmio Fernando Pini

COMISSÃO EUROPEIA VISITA A ÁREA FLORESTAL DA IP

Oficina de Natal Chamequinho

A área florestal da IP recebeu, no final de novembro de 2011, a visita da Comissão Europeia, como parte de um programa estabelecido entre a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do Governo Brasileiro (Apex-Brasil), a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu. A IP foi escolhida para apresentar o processo de cultivo do eucalipto no Brasil ao órgão da União Europeia. Além dos seis representantes da Comissão Europeia, participaram da visita integrantes da Apex-Brasil e da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

• Diretoria Jurídica e de Assuntos Corporativos Ricardo C. Zangirolami • Direção do projeto Gisele Gaspar - Gerente de Comunicação Corporativa (email: gisele.gaspar@ipaperbr.com) • Coordenação do Projeto Tayla Monteiro - Comunicação e Marketing Institucionais (email: tayla.monteiro@ipaperbr.com) • Estagiária de Comunicação e Marketing Fernanda Camargo • Criação e produção Agência Ideal • Direção de arte e Projeto Gráfico Tom Comunicação • Coordenação Editorial Marina Rodriguez • Redação Camila Gonçalves e Marina Rodriguez • Revisão Ricardo Cesar • Impressão Ogra • Jornalista responsável Ricardo Cesar – MTB 33669 • Colaboraram nesta edição Carla Mayumi Albertuni, Box1824; Fabiana Andrade, analista de Marketing da IP; Fabiana Silva, analista de Marketing da IP; Gláucia Faria, analista de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da IP; Larissa Esteves, analista de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da IP; Lizzi Colla, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da IP; Marisa Coutinho, assessora de Comunicação Corporativa da IP • Sugestões e Correspondências Avenida Paulista, nº 37, 14° andar – CEP 01311-000

ESTA É UMA PUBLICAÇÃO MENSAL DA

Pense

No dia 7 de janeiro, é comemorado o dia do leitor. Ler um livro é uma experiência sensorial completa. Amantes da leitura sabem que sentir o cheiro de um livro novo é uma sensação única. A atividade também engloba movimentos manuais, como sentir a textura do papel, virar as páginas e escrever anotações. Os livros nos permitem desenvolver a nossa capacidade de concentração, já que “prendem” a atenção por muito tempo. Ler e refletir sobre o conteúdo é um dos melhores exercícios para o cérebro, reforçando a atividade dos neurônios e sua conexão, pois o estimula a ir além de suas “atividades” rotineiras.

nisso

NA PRÓXIMA EDIÇÃO: O PAPEL NO CARNAVAL

Paper foi impressa em papel Chambril 240 g/m² da International Paper, com verniz texturizado e verniz localizado.

A Câmara Americana de Comércio Brasil - Estados Unidos (Amcham) anunciou seu conselho para o ano de 2012. Entre os seis novos membros está Jean-Michel Ribieras, presidente da IP América Latina. A Amcham Brasil trabalha pelo aprofundamento da relação entre Brasil e Estados Unidos, acreditando que a ampliação do relacionamento bilateral tem potencial para beneficiar o Brasil, principalmente nos âmbitos de desenvolvimento social e econômico, geração de oportunidades de comércio e acesso contínuo a tecnologias de ponta.

ESTA PUBLICAÇÃO FOI IMPRESSA EM PAPEL CERTIFICADO PELO PROGRAMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

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Por Carla Mayumi Albertuni, Box1824

O ESTUDO SONHO BRASILEIRO

“Existe um momento na história de uma nação em que ela está tão acordada que começa a sonhar.” Com esse pensamento em mente, a Box 1824, uma empresa de pesquisas especializada em tendências de consumo e comportamento jovem, resolveu investigar os sonhos dos jovens de 18 a 24 anos Brasil afora.

partiu da proposta de olhar para o jovem como fonte de inspiração para o País e o futuro. Essa pode parecer uma ideia ousada, mas com uma forte crença no poder transformador do jovem, resolvemos ir em busca das suas ideias e ações para encontrar e investigar questões verdadeiramente novas e atuais, acreditando que as respostas para os paradigmas que vivemos hoje não poderiam ser procuradas na fonte geradora dos problemas. Encontramos um cenário repleto de padrões preestabelecidos e contradições. De um lado, temos o universo dos jovens, que espontaneamente criam novas formas de pensar o mundo e de fazê-lo funcionar. De outro lado, temos padrões de raciocínio e comportamento originados em eras anteriores à revolução tecnológica, à internet e à globalização. O jovem atual se comporta com base em uma lógica não dualista, ao contrário do que acontecia no mundo dividido da Guerra Fria. Para ele, pensar que partidos políticos poderiam se unir por uma mesma causa faz mais sentido do que cada partido propor soluções antagônicas.

Uma surpresa foi encontrar, na população jovem em geral, pessoas que agem cotidianamente, de forma quase invisível, acreditando que para mudar o mundo o que vale está no que é pequeno, próximo e cuja mudança pode ser percebida. Os sonhos são realizados no dia a dia e não projetados para o futuro, que foi a forma como os pais sonharam e planejaram suas vidas. O poder da proximidade, da verdade e da transparência é percebido também na forma como veem seus heróis: pessoas comuns que agem pelo coletivo e que têm nos seus atos uma sintonia verdadeira com suas crenças.

Com a lente dessas microrrevoluções cotidianas, um tipo de jovem muito especial se destacou. Esse, que denominamos jovem-ponte, nos inspirou com a quantidade de suas ações e por estar reagindo de forma consciente aos novos paradigmas. Criado pela Box 1824, o termo jovens-ponte define jovens que transitam por muito mais grupos do que a média das pessoas. Por terem acesso a referências e pensamentos bastante diversificados, esses indivíduos enxergam o mundo que os cerca de maneira mais ampla, e agem sobre ele também de forma mais evoluída e esclarecida. Apesar de representarem ainda uma pequena parte dos jovens brasileiros (8%), seu poder de contágio e sua forma de agir se revelaram muito importantes para entendermos os novos rumos do protagonismo social.

Se na década de 60 o jovem que apontou novos caminhos era um sonhador romântico e, na década de 70, um rebelde revolucionário, hoje os comportamentos que emergem como pontas de lança da transformação social vêm desses jovens sem bandeiras rígidas, com frentes de atuação múltiplas, em que o pensamento e as ações fluem naturalmente em redes e que buscam contagiar pelo exemplo, mais do que tentam plantar suas ideias. São polinizadores de novos conhecimentos, acreditam no poder de compartilhar seus valores e combinam suas individualidades com o pensamento em prol do coletivo, pois entendem que seu bem-estar depende da sociedade onde vivem. Rupturas bruscas de pensamento não fazem sentido nem para o jovem-ponte nem para os demais jovens, e isso se reflete principalmente na relação com o dinheiro. Ao mesmo tempo em que o poder econômico ainda é aspiracional, ele sozinho já não é mais suficiente. Para o jovem brasileiro, a ideia de que para ser feliz e realizado é preciso de algum sentido além do dinheiro parece muito mais equilibrada do que a concentração das perspectivas somente em um canal, o da riqueza. E para o jovem-ponte, o dinheiro vem sempre depois de um propósito mais nobre do que o do acúmulo em si.

A maior quebra de paradigmas desse jovem transformador que chamamos de jovem-ponte acontece no âmbito das instituições. As instituições que constroem o Brasil e a sociedade de hoje, da forma como estão, começam a perder sentido. A própria economia é alvo de questionamentos. Uma economia que não olha para a produção cultural ou que não considera o meio ambiente como valor parece representar uma visão desatualizada. Os velhos padrões econômicos começam a dar lugar a modelos independentes das hegemonias e hierarquias verticais. Diferente do que poderia se pensar, nesse processo a internet é importante, mas em casos raros faz alguma coisa sozinha.

Muitas ideias de modelos em rede não partem da internet, têm nela apenas um meio de encontrar aqueles que se identificam com as causas. Projetos como o Fora do Eixo - uma rede de trabalhos concebida por produtores culturais das regiões Centro-Oeste, Norte e Sul, fora do eixo Rio–São Paulo - são citados como exemplos de novos modelos que, articulados a partir de lógicas completamente novas, já são referências positivas. Economias alternativas e que valorizam e colocam as pessoas em primeiro plano, como os projetos de crowdfunding, são vistos como soluções que não teriam como partir das estruturas econômicas tradicionais.

Quando o jovem pensa em política, surge o sonho de viver em um país sem corrupção. O estudo Sonho Brasileiro desmistificou a crença de que “jovem não se interessa por política”, trazendo à tona a ideia de que fazer política vai além de Brasília ou de uma ação institucionalizada e formal. Um bom exemplo de um jeito novo de pensar e de fazer política é o movimento Transparência Hacker. Trata-se de um espaço para que pessoas dos mais diferentes perfis possam criar e compartilhar ideias e projetos em que a tecnologia seja usada para fins de interesse da sociedade. Seu principal mote é propor e estimular que dados e informações se tornem públicos. Os jovens por trás dessa iniciativa passam longe de querer ter a profissão “político”, mas querem e estão agindo de forma política, com uma percepção de um papel que inclui, mas vai muito além do voto ou da fiscalização do que acontece em Brasília. De forma geral, o jovem começa a entender que a política é feita por todos, cotidianamente, e que esse papel pode se manifestar quando escolhem um produto, tomam uma decisão no trabalho ou ao participarem de algum movimento ou projeto. Os jovens entendem que existem diversos desafios rumo ao futuro: são muitos os conflitos e principalmente os preconceitos de todos os tipos ainda presentes em suas casas, nas ruas, no ambiente de trabalho. Mas deixam um recado claro: se incluem nas perguntas e estão dispostos a fazer parte das soluções. Querem trabalhar como voluntários, desejam dedicar seu tempo às causas em que acreditam, e 80% deles não têm apenas objetivos individuais.

Mesmo que a maioria ainda não esteja agindo pelo coletivo, a mentalidade já mudou e se desenha como um primeiro passo para uma mudança maior. A hora de sonhar e realizar esses sonhos já começou. Gostou desta edição da Paper? Acesse e compartilhe: www.issuu.com/paperdigital

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Por Carla Mayumi Albertuni, Box1824

O ESTUDO SONHO BRASILEIRO

“Existe um momento na história de uma nação em que ela está tão acordada que começa a sonhar.” Com esse pensamento em mente, a Box 1824, uma empresa de pesquisas especializada em tendências de consumo e comportamento jovem, resolveu investigar os sonhos dos jovens de 18 a 24 anos Brasil afora.

partiu da proposta de olhar para o jovem como fonte de inspiração para o País e o futuro. Essa pode parecer uma ideia ousada, mas com uma forte crença no poder transformador do jovem, resolvemos ir em busca das suas ideias e ações para encontrar e investigar questões verdadeiramente novas e atuais, acreditando que as respostas para os paradigmas que vivemos hoje não poderiam ser procuradas na fonte geradora dos problemas. Encontramos um cenário repleto de padrões preestabelecidos e contradições. De um lado, temos o universo dos jovens, que espontaneamente criam novas formas de pensar o mundo e de fazê-lo funcionar. De outro lado, temos padrões de raciocínio e comportamento originados em eras anteriores à revolução tecnológica, à internet e à globalização. O jovem atual se comporta com base em uma lógica não dualista, ao contrário do que acontecia no mundo dividido da Guerra Fria. Para ele, pensar que partidos políticos poderiam se unir por uma mesma causa faz mais sentido do que cada partido propor soluções antagônicas.

Uma surpresa foi encontrar, na população jovem em geral, pessoas que agem cotidianamente, de forma quase invisível, acreditando que para mudar o mundo o que vale está no que é pequeno, próximo e cuja mudança pode ser percebida. Os sonhos são realizados no dia a dia e não projetados para o futuro, que foi a forma como os pais sonharam e planejaram suas vidas. O poder da proximidade, da verdade e da transparência é percebido também na forma como veem seus heróis: pessoas comuns que agem pelo coletivo e que têm nos seus atos uma sintonia verdadeira com suas crenças.

Com a lente dessas microrrevoluções cotidianas, um tipo de jovem muito especial se destacou. Esse, que denominamos jovem-ponte, nos inspirou com a quantidade de suas ações e por estar reagindo de forma consciente aos novos paradigmas. Criado pela Box 1824, o termo jovens-ponte define jovens que transitam por muito mais grupos do que a média das pessoas. Por terem acesso a referências e pensamentos bastante diversificados, esses indivíduos enxergam o mundo que os cerca de maneira mais ampla, e agem sobre ele também de forma mais evoluída e esclarecida. Apesar de representarem ainda uma pequena parte dos jovens brasileiros (8%), seu poder de contágio e sua forma de agir se revelaram muito importantes para entendermos os novos rumos do protagonismo social.

Se na década de 60 o jovem que apontou novos caminhos era um sonhador romântico e, na década de 70, um rebelde revolucionário, hoje os comportamentos que emergem como pontas de lança da transformação social vêm desses jovens sem bandeiras rígidas, com frentes de atuação múltiplas, em que o pensamento e as ações fluem naturalmente em redes e que buscam contagiar pelo exemplo, mais do que tentam plantar suas ideias. São polinizadores de novos conhecimentos, acreditam no poder de compartilhar seus valores e combinam suas individualidades com o pensamento em prol do coletivo, pois entendem que seu bem-estar depende da sociedade onde vivem. Rupturas bruscas de pensamento não fazem sentido nem para o jovem-ponte nem para os demais jovens, e isso se reflete principalmente na relação com o dinheiro. Ao mesmo tempo em que o poder econômico ainda é aspiracional, ele sozinho já não é mais suficiente. Para o jovem brasileiro, a ideia de que para ser feliz e realizado é preciso de algum sentido além do dinheiro parece muito mais equilibrada do que a concentração das perspectivas somente em um canal, o da riqueza. E para o jovem-ponte, o dinheiro vem sempre depois de um propósito mais nobre do que o do acúmulo em si.

A maior quebra de paradigmas desse jovem transformador que chamamos de jovem-ponte acontece no âmbito das instituições. As instituições que constroem o Brasil e a sociedade de hoje, da forma como estão, começam a perder sentido. A própria economia é alvo de questionamentos. Uma economia que não olha para a produção cultural ou que não considera o meio ambiente como valor parece representar uma visão desatualizada. Os velhos padrões econômicos começam a dar lugar a modelos independentes das hegemonias e hierarquias verticais. Diferente do que poderia se pensar, nesse processo a internet é importante, mas em casos raros faz alguma coisa sozinha.

Muitas ideias de modelos em rede não partem da internet, têm nela apenas um meio de encontrar aqueles que se identificam com as causas. Projetos como o Fora do Eixo - uma rede de trabalhos concebida por produtores culturais das regiões Centro-Oeste, Norte e Sul, fora do eixo Rio–São Paulo - são citados como exemplos de novos modelos que, articulados a partir de lógicas completamente novas, já são referências positivas. Economias alternativas e que valorizam e colocam as pessoas em primeiro plano, como os projetos de crowdfunding, são vistos como soluções que não teriam como partir das estruturas econômicas tradicionais.

Quando o jovem pensa em política, surge o sonho de viver em um país sem corrupção. O estudo Sonho Brasileiro desmistificou a crença de que “jovem não se interessa por política”, trazendo à tona a ideia de que fazer política vai além de Brasília ou de uma ação institucionalizada e formal. Um bom exemplo de um jeito novo de pensar e de fazer política é o movimento Transparência Hacker. Trata-se de um espaço para que pessoas dos mais diferentes perfis possam criar e compartilhar ideias e projetos em que a tecnologia seja usada para fins de interesse da sociedade. Seu principal mote é propor e estimular que dados e informações se tornem públicos. Os jovens por trás dessa iniciativa passam longe de querer ter a profissão “político”, mas querem e estão agindo de forma política, com uma percepção de um papel que inclui, mas vai muito além do voto ou da fiscalização do que acontece em Brasília. De forma geral, o jovem começa a entender que a política é feita por todos, cotidianamente, e que esse papel pode se manifestar quando escolhem um produto, tomam uma decisão no trabalho ou ao participarem de algum movimento ou projeto. Os jovens entendem que existem diversos desafios rumo ao futuro: são muitos os conflitos e principalmente os preconceitos de todos os tipos ainda presentes em suas casas, nas ruas, no ambiente de trabalho. Mas deixam um recado claro: se incluem nas perguntas e estão dispostos a fazer parte das soluções. Querem trabalhar como voluntários, desejam dedicar seu tempo às causas em que acreditam, e 80% deles não têm apenas objetivos individuais.

Mesmo que a maioria ainda não esteja agindo pelo coletivo, a mentalidade já mudou e se desenha como um primeiro passo para uma mudança maior. A hora de sonhar e realizar esses sonhos já começou. Gostou desta edição da Paper? Acesse e compartilhe: www.issuu.com/paperdigital

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INSTITUTO INTERNATIONAL PAPER LEVA ALUNOS AO WET’N WILD Em novembro de 2011, o IIP levou 76 alunos e educadores do projeto Guardiões das Águas ao parque aquático Wet’n Wild, um dos maiores do Brasil, localizado em Itupeva (SP). A viagem foi realizada como premiação do projeto Guardiões das Águas, desenvolvido de abril a outubro em parceria com as prefeituras de Luiz Antônio (SP) e São Simão (SP). O programa busca conscientizar os participantes sobre a importância do uso racional da água e incentiva ações para sua conservação, estimulando professores a trabalhar a temática com seus alunos, importantes agentes multiplicadores.

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NOVAS EMBALAGENS DO CHAMEX E CHAMEQUINHO RECEBERAM SEIS PRÊMIOS EM 2011 A mudança nas embalagens das linhas de papéis Chamex e Chamequinho rendeu seis prêmios à IP da América Latina. Concorrendo com a caixa do Chamequinho e envoltórios Chamex, a companhia recebeu o troféu Roberto Hiraishi, no Prêmio Brasileiro de Embalagem (Embanews 2011), na categoria Tecnologia & Qualidade. Já na 19ª edição do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sérgio Vay (ABFLEXO 2011), o papel Chamex recebeu dois prêmios: primeiro lugar na categoria Banda Larga, Filme Flexível, Traço/Reticulado, 8 cores, e em terceiro lugar na categoria Banda Larga, Filme Flexível, Cromia, 8 cores. A linha Chamex também foi contemplada com o prêmio Melhores Marcas, da Revista Lojas, e com o prêmio Embalagem Marca, promovido pela revista de mesmo nome, na categoria Melhores Cases de Embalagem.

CHAMBRIL RECEBE O PRÊMIO FERNANDO PINI A IP recebeu o prêmio Fernando Pini de excelência gráfica pela linha Chambril, na categoria melhor fornecedora de papel para impressão com e sem revestimento. A premiação é considerada uma das mais relevantes do setor gráfico em todo o mundo, e é organizada pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e a Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG). Proporcionando alta produtividade e printabilidade para a área gráfica, a linha Chambril de papel não revestido possui gramaturas de 45 g/m² a 240 g/m² e dá suporte para diversos acabamentos.

Alunos e educadores participam do projeto Guardiões das Águas

O sonho dos jovens brasileiros

IP ORGANIZA OFICINA DE NATAL COM CHAMEQUINHO Entre os dias 23 de novembro e 18 de dezembro, a IP promoveu uma Oficina de Natal em escolas e livrarias da cidade de São Paulo. Foram 50 apresentações para 10,5 mil participantes em livrarias e escolas, com entrada gratuita. O Natal foi abordado de forma lúdica, por meio de performances teatrais, jogos e oficinas de origami, com o objetivo de promover o convívio, integração e criatividade dos participantes. Na abertura do evento, o mascote Chamequinho brincou com as crianças e o Papai Noel entregou histórias em quadrinhos que mostram o processo produtivo do papel. Para os professores, foram entregues livros com dicas de atividades utilizando papel.

PRESIDENTE DA IP É UM DOS CONSELHEIROS DA AMCHAM

JANEIRO 2012

Profissionais da IP recebem o prêmio Fernando Pini

COMISSÃO EUROPEIA VISITA A ÁREA FLORESTAL DA IP

Oficina de Natal Chamequinho

A área florestal da IP recebeu, no final de novembro de 2011, a visita da Comissão Europeia, como parte de um programa estabelecido entre a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do Governo Brasileiro (Apex-Brasil), a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu. A IP foi escolhida para apresentar o processo de cultivo do eucalipto no Brasil ao órgão da União Europeia. Além dos seis representantes da Comissão Europeia, participaram da visita integrantes da Apex-Brasil e da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

• Diretoria Jurídica e de Assuntos Corporativos Ricardo C. Zangirolami • Direção do projeto Gisele Gaspar - Gerente de Comunicação Corporativa (email: gisele.gaspar@ipaperbr.com) • Coordenação do Projeto Tayla Monteiro - Comunicação e Marketing Institucionais (email: tayla.monteiro@ipaperbr.com) • Estagiária de Comunicação e Marketing Fernanda Camargo • Criação e produção Agência Ideal • Direção de arte e Projeto Gráfico Tom Comunicação • Coordenação Editorial Marina Rodriguez • Redação Camila Gonçalves e Marina Rodriguez • Revisão Ricardo Cesar • Impressão Ogra • Jornalista responsável Ricardo Cesar – MTB 33669 • Colaboraram nesta edição Carla Mayumi Albertuni, Box1824; Fabiana Andrade, analista de Marketing da IP; Fabiana Silva, analista de Marketing da IP; Gláucia Faria, analista de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da IP; Larissa Esteves, analista de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da IP; Lizzi Colla, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da IP; Marisa Coutinho, assessora de Comunicação Corporativa da IP • Sugestões e Correspondências Avenida Paulista, nº 37, 14° andar – CEP 01311-000

ESTA É UMA PUBLICAÇÃO MENSAL DA

Pense

No dia 7 de janeiro, é comemorado o dia do leitor. Ler um livro é uma experiência sensorial completa. Amantes da leitura sabem que sentir o cheiro de um livro novo é uma sensação única. A atividade também engloba movimentos manuais, como sentir a textura do papel, virar as páginas e escrever anotações. Os livros nos permitem desenvolver a nossa capacidade de concentração, já que “prendem” a atenção por muito tempo. Ler e refletir sobre o conteúdo é um dos melhores exercícios para o cérebro, reforçando a atividade dos neurônios e sua conexão, pois o estimula a ir além de suas “atividades” rotineiras.

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NA PRÓXIMA EDIÇÃO: O PAPEL NO CARNAVAL

Paper foi impressa em papel Chambril 240 g/m² da International Paper, com verniz texturizado e verniz localizado.

A Câmara Americana de Comércio Brasil - Estados Unidos (Amcham) anunciou seu conselho para o ano de 2012. Entre os seis novos membros está Jean-Michel Ribieras, presidente da IP América Latina. A Amcham Brasil trabalha pelo aprofundamento da relação entre Brasil e Estados Unidos, acreditando que a ampliação do relacionamento bilateral tem potencial para beneficiar o Brasil, principalmente nos âmbitos de desenvolvimento social e econômico, geração de oportunidades de comércio e acesso contínuo a tecnologias de ponta.

ESTA PUBLICAÇÃO FOI IMPRESSA EM PAPEL CERTIFICADO PELO PROGRAMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO FLORESTAL

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