[O PASSEIO DE TREM] Autoria: Luziane Maria dos Santos Função: Coordenadora pedagógica Instituição: Creche Maria Nilda Município: Maceió - AL Hoje acordei pensando que ia ser mais um dia como tantos outros. Ledo engano. Seria o dia do nosso passeio de trem VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), com as companheiras do Paralapracá. Cheguei superapressada e atrasada, pois todas já estavam no interior do VLT. Paguei o valor de R$ 0,50 pelo bilhete, mas valia muito mais... Demos início ao nosso passeio, ou melhor, à nossa descoberta de mundo – vale lembrar que entramos no eixo Assim se explora o mundo. No percurso, fizemos algumas paradas, entre elas Bebedouro, bairro histórico que me traz recordações da infância, Satuba, Utinga Leão, Lourenço e Rio Largo. Ufa! Chegamos em Rio Largo. E já chegamos causando barulho. Fomos confundidas com turistas. É uma cidade histórica e calma. Tratamos logo de descobrir seus encantos, conhecemos o rio e registramos tudo com muitas fotos. Em seguida, nos dirigimos à feira. Foi uma festa só. O colorido das frutas e o jeito acolhedor dos vendedores aguçaram nosso apetite. Não demorou e já estávamos chupando um delicioso abacaxi, ideia da nossa assessora. Encontramos na feira uma barraca que vendia peças de cerâmica – e foi um furdunço só. Digamos que eram um pouco exóticas e lembravam as companheiras Érica, Josinete e Alba Marcia. Continuamos nossas descobertas e vimos o casarão da família Paiva – pena que só a parte externa. Aproveitamos para fazer um breve descanso, com fotos e fotos! Desculpem amigas, já ia me esquecendo de relatar que conhecemos no percurso de Maceió a Rio Largo o pescador Alexssandro, pessoa cativante e solícita, que foi logo relatando que era nativo de Roteiro e pescava na Lagoa do Roteiro desde criança. Disse que pescava sururu, lagosta, camarão, maçunim, palombeta, arraia e um peixe chamado mero, de dois metros. Será conversa de pescador? Alexssandro estava na companhia dos seus irmãos, pois iriam plantar cana nas terras da Usina Leão. Que lição de vida,