i n o v e!
Pet na igreja?!? Da Redação Leonardo Moreno/colaborador A Anna Karenina, ou Nina, para os
íntimos,
parece uma basset, mas na verdade não tem raça definida. A gente gosta mesmo de dizer que ela é “vira-latinha”. Nada contra quem compra cães, mas minha mulher, a Sthella, é defensora dos cachorros de rua e acha que devemos adotá-los. Eu concordo. Os detalhes sobre como ganhamos a Nina não vêm ao caso, já que a linha editorial deste revista não comporta, mas basta dizer têm ligação com jornalismo policial, minha profissão. A história aqui é de amor e a Ninoca faz parte de uma história de muito amor. Mas o frisson, o clímax maior que o clímax dos votos, do sim, do beijo, o clímax do clímax, o “rouba cena”, que arrancou um “óóóhhhhhh” de fofura dos convidados, foi a entrada da Nina, com um vestido rosa de pérolas. Diante de tanta gente, ela chegou a hesitar quando foi colocada no chão para levas os anéis, mas me reconheceu imediatamente quando agachei do altar, gritei seu nome, seguido de um assobio e duas palmas. A Nina desfilou ligeira pelo caminho que eu e a Sthella tínhamos feito há pouco e cumpriu seu papel de forma impecável. Escolher nossa cachorrinha, testemunha e participante de tantos momentos felizes de nosso namoro e noivado, nos pareceu natural. Ela é o xodó das nossas famílias e fez parte das fotos incríveis do préMeu casamento com a Sthella foi incrível, um dos casamentos
-wedding realizado grande fotógrafo
mais bonitos que já vi, risos. Mas o ponto alto, com certeza foi a
Alexandre de Souza, que inclusive
entrada das alianças. Tiveram momentos emocionantes, inesquecíveis
dirige esta revista. Se a Nina está co-
como a reprodução da música de “Dia Branco”, de Geraldo Azevedo,
nosco em momentos tão alegres, por
e a entrada magnífica da minha mulher maravilhosíssima.
que não no nosso casamento?
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