Folha Forte julho

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JORNAL DA PARÓQUIA DE CASA FORTE - RECIFE-PE | ANO XV1I - Nº 11 | JUL DE 2012 | WWW.PAROQUIADECASAFORTE.COM.BR

Cristo Hoje... “... Então Jesus perguntou-lhes:” E vocês, quem dizem que eu sou?”Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias o filho de Deus vivo.” Jesus disse: “você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso: mas o meu Pai que Está no céu. Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu.” (Mt.16,13-19)

O Apóstolo Pedro Dentre todos os Apóstolos, Pedro não era o mais culto, nem o mais próximo de Jesus. Mas a sua confiança e o seu comprometimento com os ensinamentos de Jesus, sempre o levaram a se destacar com a maior segurança nos momentos de decisão. E Pedro foi o escolhido para o comando da Igreja, ainda frágil e em formação. No momento de maior dificuldade, quando os Apóstolos contavam com a presença do Mestre, seria fácil conduzir a Palavra a todos. Porém, a partir da volta do Filho a casa do Pai, tivera inicio a missão de superar todas as dificuldades para formação dos novos cristãos. Mas, há um comportamento de Pedro que pode provocar uma dúvida entre os cristãos, até os dias de hoje. Se Jesus encontrou em Pedro a base para edificar e comandar a sua Igreja, como explicar o fato de aquele Apóstolo, no instante em que Jesus precisava de apoio – a sua prisão e posterior morte, Pedro negou conhecer o Mestre por três vezes? (Mt. 26, 69-75). Naquele momento, Jesus é réu. As autoridades estão preparando o grande teatro, o falso julgamento, para condená-lo à morte. Contudo, no Plano de Deus, há a revelação de uma sociedade injusta capaz de condenar um inocente. Por outro lado, é um exemplo para os nossos tempos, em que a Justiça, embora cega, não pode fugir ao compromisso de punir o mal que existe entre os homens. Deve corresponder à expectativa do povo

explorado e ofendido, aplicando a pena esperada por todos. Aquele gesto do Apóstolo pode ser compreendido como um comportamento de fraqueza ou medo para cumprir a missão que lhe fora confiada? Teria havido mais uma traição à pessoa do Mestre? Ora. Jesus conhecia muito bem Pedro, sua firmeza e segurança. Sua escolha não foi precipitada. Com certeza, no íntimo daquele homem existia muita força e grande poder de liderança. Assim, a atitude de Pedro não foi um ponto negativo de sua conduta, nem será motivo para a fuga de muitos seguidores de Cristo. O seu ato tem que ser entendido como mais um exemplo a todos os homens que, ainda hoje, seguem e cumprem a mensagem da Igreja de Cristo. Pedro foi escolhido para representar a fraqueza dos homens, que devem encontrar na ação daquele Apóstolo um alerta para combater a insegurança que pode existir hoje. Sim,porque se Pedro, aparentemente, foi um fraco em um momento, demonstrou toda a sua grandeza,apartir de seu arrependimento. Suas lágrimas representam o ponto mais alto de sua importância; porque não houve o desespero como é a hipótese de Judas, que procurou na forca a punição para a sua fraqueza. As lágrimas de Pedro comprovam a confiança de que tantos procuram para o retorno triunfal para junto do Pai!

Nesta edição... A Palavra do Pastor

Pe. Edwaldo Gomes

Pág. 02

São João na Paróquia Comissão de Vida e Família

Pág. 03

Jovem FOLHA

Férias Bote Fé na Vida - Corrida

Pág. 04 Pág. 05

Notícias da paróquia

Pastoral da Saúde - Gripe ou resfriado

Pe. Roberto Carlos

Pág. 06 Pág. 07

Espaço Aberto

Homenagem a Pe. Luiz Gonzaga

Pág. 08


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