Mensageiro abr2014

Page 1

Ano XXVII - nº 353 Abril de 2014 Distribuição gratuita Informativo da Paróquia Nossa Senhora de Loreto Fundada em 6.3.1661 www.loreto.org.br


Índice Expediente Direção Espiritual

Pe Sebastião Coordenação

Hélia Fraga Equipe de Trabalho

Ana Clébia, Bira, Pascom Loreto, Badá, Corredeira, Thiago Santos foto da Contra-capa: Jorge Luiz Corredeira/2008. Diagramação

Lionel Mota Impressão

Gráfica Stamppa

8

Editorial................................................................................................................... 3 Temas Bíblicos....................................................................................................... 4 Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria ���������������������������������������������������� 5 Os mistérios da vida pública de Jesus ������������������������������������������������������������� 6 Pastoral da Liturgia ............................................................................................. 7 Aniversário do Coral.............................................................................................. 8 Loretando................................................................................................................ 9 Paixão de Cristo...................................................................................................10 Jesus Cristo, a verdadeira Páscoa ����������������������������������������������������� 12 O Cristo sem cruz................................................................................................14 Falando Francamente........................................................................................16 São Jorge................................................................................................................17 Qual Maria derramou o perfume nos pés de Jesus? ��������������������������������������18 Quando morrias na cruz, tua mãe estava ali ���������������������������������������������������19 Fé e Política...........................................................................................................20 Anote em sua Agenda.........................................................................................21 Loretinho...............................................................................................................22

Expediente Paroquial MATRIZ PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LORETO End.: Ladeira da Freguesia, 375 - Freguesia Jacarepaguá - RJ - CEP 22760-090 Tel.: 3392-4402 e 2425-0900 Emails: adm@loreto.org.br (Administração) secretaria@loreto.org.br (Secretaria) Site: www.loreto.org.br

NOSSA SENHORA DA PENNA: Dom.............................................................11h NOSSA SENHORA DO AMPARO Est. de Jacarepaguá, 6883 Anil - Tel: 2447-6802

4ª..................................................................18h Sáb..........................................16h (catequese) Dom.......................................................... 7h30

HORÁRIO DA SECRETARIA Segunda a Domingo..............das 8h às 19h HORÁRIO DAS MISSAS Segunda a sexta.......................... 7h e 19h30. Sábado.......................................... 7h e 18h30. Dom...... 7h; 8h30 (crianças); 10h30 e 19h.

CONFISSÕES 3ª a 6ª.................de 9 às 11h e de 15às 17h 3ª a 6ª...................................... de 20h às 22h Sábado................. de 9 às 11h na secretaria EUCARISTIA para doentes Atendimento domiciliar e hospitalar. Marcar por telefone com a Secretaria. BATISMO Atendimento na Sacristia Inscrições - 5ª e Sábado................. 9h às 11

CAPELAS Endereços das Capelas e os Horários das Missas NOSSA SENHORA DE BELÉM

SANTO ANTONIO

Rua Edgard Werneck, 217 - Freguesia Tel: 2445-2146

Rua Edgard Werneck 431 Freguesia Tel: 3094-4139

Terças e Quintas..................................17h30 Dom........................................................16h30 SÃO JOSÉ (CARMELO) Rua Timboaçu, 421 Freguesia - Tel: 3392-0408

Seg. a Sábado.......................................... 7h30 Domingo......................................................9h

2º a 6º...................6h15 (durante as aulas), Sáb................................................................17h Dom.............................................................. 8h INSP Estr do Pau Ferro. 945 Freguesia - Tel:3392-2521

Dom...............................................................8h


A alegria do Evangelho

Temos que olhar para os primeiros discípulos que, logo depois de terem conhecido o olhar de Jesus, saíram proclamando cheios de alegria “Encontramos o Messias”

Editorial Pe. Sebastião Noronha Cintra*

Querido paroquiano, prezado leitor. Há poucos dias celebramos a festa da Anunciação e da Encarnação. Deus assume um corpo que pode morrer. Isto ele faz para pagar pelo nosso pecado. Deus está junto de nós, acompanha de perto a vida e o sofrimento do povo. Sofre conosco e os inimigos o levam à cruz, à morte. Uma morte injusta, como o próprio bom ladrão reconheceu: ele não fez nada de mal.(Lc 23,40) Mas Deus, o Pai o ressuscitou e disso nós somos testemunhas. (At 2,32) Essas palavras de S. Pedro falam em nome de toda a Igreja. Não é Pedro a testemunha, nem as mulheres, mas nós. Eles, os primeiros discípulos, presenciaram os sinais da ressurreição. As mulheres viram o túmulo aberto; os discípulos viram que o corpo dele não estava lá; só os lençóis no chão. Eles viram e acreditaram. Agora somos nós que celebramos a Ressurreição. Encontramos o sinal: o túmulo vazio. Agora somos nós que somos chamados a testemunhar, comunicar a experiência, pregar a Boa Notícia. O Senhor ressuscitou de verdade. Alegrai-vos. Foi certamente isso que motivou o Papa Francisco ao escrever a sua Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho” para indicar os caminhos da Nova Evangelização. Em plena sintonia com o que disseram os Bispos da América Latina no Documento de (Jo 1,41) Aparecida e com o que propõe o nosso 11º Plano de Pastoral de Conjunto do Rio de Janeiro, o Papa afirma que cada cristão é “discípulo missionário” e que temos que olhar para os primeiros discípulos que, logo depois de terem conhecido o olhar de Jesus, saíram proclamando cheios de alegria “Encontramos o Messias”(Jo 1,41) ou a Samaritana que foi logo chamar os moradores de Sicar (Jo 4). Refletindo sobre as Tentações dos agentes pastorais, nos pede “Não deixemos que nos roubem o entusiasmo missionário e a alegria da evangelização” (EG 76-109). Tem gente, leigos e padres, diz o papa, que tem medo de assumir uma tarefa missionária que lhes possa roubar o tempo livre. E chama a isto de desânimo egoísta, sem uma espiritualidade que impregne a ação e a torne desejável. Cansam mais do que é razoável. Não é uma fadiga feliz, mas tensa, pesada e não assumida. Mais adiante, o papa fala das relações geradas por Jesus: o desafio do viver juntos, misturar-nos, encontrar-nos, dar o braço, apoiar-nos, participar nesta maré um pouco caótica, mas que pose transformar-se numa verdadeira experiência de fraternidade, numa peregrinação sagrada. “Não deixemos que nos roubem a comunidade”(EG 87-92) Maria, a Estrela da Nova Evangelização, rogai por nós. Abril 2014

O Mensageiro

3


Temas bíblicos Padre Fernando Capra

E

stamos diante de uma carta de São João. A pessoa que, desde o início, nos é apresentada é Jesus, considerado, antes de tudo, na sua condição divina: o Filho, Aquele que é desde o princípio, que se manifestou na condição de Cristo Senhor. Vemos, também, que o autor se apresenta na condição de Apóstolo, isto é, como aquele que Deus escolheu para ser testemunha e enviou para anunciar a Mensagem de Jesus, juntamente com os outros Apóstolos. Característica desta carta é o ensinamento insistente acerca da necessidade da comunhão, na fé, com os Apóstolos, por parte dos fiéis. Essa comunhão é, juntamente com a purificação dos pecados e a observância dos mandamentos de Jesus, condição de vida eterna. Volta, até, a ser acentuada e confirmada pela 2Jo 9: a fidelidade à doutrina apostólica é condição para que o fruto da pregação da Boa Nova não seja perdido. Para isto torna-se necessário que os fiéis não andem além daquilo que receberam desde o início. Essa preocupação é explicada quando João trata do caso dos anticristos, na segunda parte do segundo capítulo. Podemos dizer que é o caso dos anticristos que leva João a escrever essa carta. Devemos, todavia, acrescentar que a sua preocupação se estende a tudo o que diz respeito à vida de fé, que precisa ser cultivada para levar à perfeição aqueles que, pela Palavra, foram gerados à fé. O fundamento da autoridade sobre o qual João se apóia, em ambos os casos, é a sua condição de testemunha. Disso tem plena consciência a ponto de dizer que a comunhão de fé com ele e com os outros Apóstolos, quanto aos fiéis, é condição de comunhão de vida com o Pai e o Filho. A experiência que ele teve de Jesus e a subsequente ação do Espírito que levou os Apóstolos a toda verdade o faz exclamar: “Nós somos de Deus” e a declarar: “Quem conheceu a Deus nos ouve, quem não é de Deus não nos ouve” (4,6). Dessa forma, aca-

4

O Mensageiro

Abril 2014

Evangelho deJoão 1Jo (1) Introdução (I)

tar a sua autoridade de testemunha se torna mais uma condição de vida eterna, além daquelas que brotam da mensagem de Jesus que ele, juntamente com os outros Apóstolos, transmite. O testemunho que está nele é o do Espírito que Jesus deu. Ele conduz ao Verdadeiro no qual acabam estando todos aqueles que estão em Jesus Cristo, Vida eterna. Nessa carta, João cita, de forma específica, o testemunho que o Espírito suscitou nele diante de Jesus na cruz, transpassado pela lança do centurião. É o testemunho que lhe fez reconhecer em Jesus o Templo do qual jorra a Água da vida e que determinou o tema do seu Evangelho: Jesus, casa de Deus e porta do céu, o Filho do Homem que os anjos servem, a Glória de Iahweh que veio para julgar a Cidade terrena. Independentemente dessa preocupação, como já afirmamos acima, o Apóstolo adverte que a comunhão dos fiéis com ele e os outros Apóstolos é condição de comunhão de vida com o Pai e seu Filho, Jesus Cristo. Por isso, João inclui na sua exortação, para que os destinatários da sua carta levem à plenitude a sua alegria, tudo o que de doutrina e de obrigação moral deve ser aceito pelos fiéis. Dessa forma a sua carta se torna uma catequese apostólica sobre a vida cristã. Nela, os preceitos são apresentados, todos eles, fundamentados em grandiosas verdades que nos motivam de forma única quanto à sua implementação.

Perguntas para reflexão: 1ª) Qual é o motivo da Carta? 2ª) Qual é o fundamento da autoridade apostólica de João? 3ª) Por que devemos estar em comunhão de fé como os Apóstolos?


Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria

Pérolas de Santo Antônio Maria Zaccaria “Procure dialogar com Cristo a respeito de tudo que acontecer, até sobre dúvidas e dificuldades, especialmente nos momentos das maiores incertezas, dizendo para Ele o que está a favor e o que atrapalha as suas decisões. Faça isso da maneira mais breve possível, dizendo-Lhe a decisão que parece ser a melhor ou, então, perguntando ao Cristo o que Ele acha a respeito. Certamente que Ele não lhe negará sua opinião, se você insistir; aliás, eu lhe garanto que Ele atenderá os seus pedidos.” “Procure aumentar sempre aquilo que você começou em si mesmo e nos outros, porque o tamanho da perfeição é infinito.” “A oração impede de errar a quem quer andar, e conduz com grande facilidade quem quer progredir.” “Tenham a certeza que Cristo Crucificado tomará a iniciatica antes que vocês falem e estará ao seu lado em toda as palavras e boas intenções.”

“A nossa mente pode ser comparada com um moinho d’água que não pára de girar: se você colocar trigo nele, ele mói, se colocar joio ou outro grão ruim, ele mói também.


Os mistérios da vida pública de Jesus Jane do Térsio

O Julgamento de Jesus Dissensões entre as autoridades judaicas em relação a Jesus Além dos discípulos secretos: Nicodemos e José de Arimatéia, muitas outras autoridades religiosas criam em Jesus. “No entanto, até entre os chefes, muitos acreditaram n’Ele, mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem excluídos das sinagoga.” (Jo 12,42) Neste momento de tensão esses judeus principais não têm a coragem de confessar publicamente; deixam-se vencer pelo medo de ser excomungados da comunidade judaica e de se enfrentarem com graves dificuldades na sociedade. Vemos em At 7,6 que no dia seguinte de Pentecostes “uma multidão de sacerdotes haviam abraçado a fé” e até mesmo alguns fariseus; At 15,5 “alguns da seita dos fariseus, que haviam abraçado a fé...”. Em At 21,20 S Tiago diz a S. Paulo que “zelosos partidários da Lei, milhares de judeus abraçaram a fé”. Havia dúvidas entre as autoridades religiosas. Os fariseus ameaçavam os que os seguissem de excomunhão:

“Isto disseram os pais dele, porque tinham medo dos judeus. É que os judeus já haviam combinado que, se alguém reconhecesse a Jesus como o Messias, seria excluído da sinagoga” (Jo 9,22). Este versículo está no contexto da cura de um cego de nascença quando os fariseus interrogam os seus pais. O Sinédrio considerando Jesus como blasfemador o declara como “réu de morte” (Mt 26,66) e como sua autoridade não chegava a tanto o entregam aos romanos, acusando-o de revolta política: “...Encontramos este homem subvertendo nossa nação, impedindo que se paguem os impostos a Cesar e pretendendo ser Cristo Rei” (Lc 23,2). Para tramar as acusações com aparências de verdade recorrem ao procedimento das meias verdades, tiradas do seu contexto e interpretadas tendenciosamente. Jesus tinha ensinado “Dai, pois, a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21) e tinha pregado que a Sua condição de Messias, além de Profeta e Sacerdote, incluía o ser Rei; mas o próprio Jesus tinha afirmado reiteradas vezes que esta reale-

za era espiritual e, por conseguinte, tinha rejeitado com energia todos os intentos do povo para nomeá-lo rei. “Mas Jesus, percebendo que queriam levá-lo pra proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho para a montanha” (Jo 6,15). Os chefes dos sacerdotes provocam Pilatos: “...Se o libertares, não és amigo de Cesar: todo aquele que se faz rei declara-se contra Cesar” (Jo 19,12) e este com medo de uma reação de Roma resolve concordar, lavando suas mãos. Com isso todo Jesus fica em pé de igualdade com Barrabás e eles gritam por sua crucifixão. Os judeus não são coletivamente responsáveis pela morte de Jesus A multidão que pede a morte de Jesus “Crucifica-O, crucifica-O” foi manipulada por um grupo. Não se pode atribuir tal responsabilidade a essa multidão de judeus. “Jesus dizia: Perdoa-lhes, ó Pai, que não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Explicando esta responsabilidade a Igreja no Concílio Vaticano II na Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não Cristãs Nostra Aetate 4 nos diz “Aquilo que se perpetrou em Sua Paixão não pode indistintamente ser imputado a todos os judeus que viviam então, nem aos de hoje...Os judeus não devem ser apresentados nem como condenados por Deus, nem como amaldiçoados, como se isto decorresse das Sagradas Escrituras. Haja por isso cuidado, da parte de todos, para que, tanto na catequese como na pregação da Palavra de Deus, não se ensine algo que não se coadune com a verdade evangélica e com o espírito de Cristo”. (Continua no próximo número)


Pastoral da Liturgia

A Liturgia

A

Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a Paixão de Cristo, sua morte e ressurreição. Jesus não aceitava o tipo de vida que o seu povo levava, o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros. Ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidaram dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo. Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas. Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.

Em seguida, fizeram Jesus passar pela via Sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte. Cada dia da Semana Santa faz referência a um acontecimento: o Domingo de Ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa judaica. Na segunda-feira seguinte foi o dia em que Maria ungiu Cristo; na terça foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada; na quarta-feira é conhecida como o dia das trevas; a quinta-feira foi a última ceia com seus apóstolos; a sexta-feira foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido com dia da oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus. É o dia do grande silêncio. E, finalmente, o Domingo de Páscoa, o dia em que Jesus ressuscitou e encheu a humanidade de esperança de uma vida eterna. Paz de Cristo. Joel - Pastoral da Liturgia


Nosso Coral faz dois anos

cantando e encantando!

O Coral do Loreto está comemorando com muito glamour os seus dois anos. Entre 01 e 04 de maio estará participando do “CANTA DEL REI”, que é o 5º Festival Nacional de Corais, em São João Del Rei, MG. Com cerca de 50 membros, o Coral vai se apresentar na Igreja de São Gonçalo Garcia, no Teatro Municipal e no Teatro do Concervatório Estadual de Música, em São João Del Rei. Parabéns ao nosso querido Coral!


Loretando Paulo Sobrinho

Semana Santa em ComuniJovem aproximava, meu coração disparava mais e mais, uma vontade louca de levantar e sair correndo me sacudia a cabeça. Era essa a lição que eu teria que aprender: ser humilde no servir, despojar-se do orgulho e se colocar a disposição. Ajoelhar-me, lavar e beijar os pés do meu próximo, entender o quanto eu tinha que estar disponível para as causas de Jesus. A cerimônia termi-

Viva de todo o seu coração a semana santa dedicada a morte e ressurreição de Cristo, não importa em qual comunidade esteja

O

s anos setenta seguiam seu rumo pela metade e a Comunijovem – o maior grupo de jovem do Loreto, mesmo sendo o único – bombava literalmente, as atividades fluíam numa vazão impressionante e todos os participantes agarravam seus trabalhos com as duas mãos. Era gostoso de ver o Loreto fervilhando como um formigueiro com tantos jovens preparando os ritos da semana santa. Neste ano eu estava servindo ao exército brasileiro, o ano era 75 e desde 73 que minhas atividades no grupo eram intensas, mas naquele ano o serviço militar não me permitia estar em todas. Exatamente naquele ano eu recebi um convite que me fez balançar, mesmo que para alguns pudesse ser corriqueiro, para mim foi um choque. – Eu iria ser um dos apóstolos no lava pés, o Wanderley da Maria Luisa estava no comando e me chamou. Não havia muito o que especular, era ir o pronto. Uma emoção muito forte invadia meu coração, mesmo sabendo ser apenas uma encenação, o fato de deixar alguém lavar meus pés não era exatamente a sensação que eu gostaria de ter. Visualizei Pedro, como sempre bocudo, falando pra Jesus para não fazer aquilo. “Se não deixar lavar-te não terás parte comigo – então lava todo o meu corpo, minha alma”. Na verdade eu não queria estar ali, não merecia estar ali. A medida que o Pe. Sebastião se

nou, mas aquela imagem, passados mais de 40 anos, não sai da minha memória. Era a semana santa vivida intensamente no Loreto. A sexta feira santa se passava num Loretão ainda rústico e a adoração ao Senhor morto acontecia até a procissão pelas ruas da Freguesia. No sábado a noite acontecia a cerimônia da vigília pascal. Lembro-me que nesta noite ouvia-se o som de Hosana! Hosana! Jesus ressuscitou! Os sinos da paróquia brandiam alto e eu era um dos caras que se agarravam as cordas na torre da matriz para fazer girar

a grande roldana que fazia ecoar o som dos sinos centenários. Era tão pesado que o seu repuxo nos tirava do chão e por pouco, certa vez, não aconteceu um acidente, pois fui jogado contra a parede. Do alto daquela torre podíamos também ver e ouvir os fogos de artifício que ecoavam das casas ao receberem a autorização dada pelos sinos dizendo; Sim, Jesus ressuscitou!! Podem comemorar!!! São emoções que meu coração velho e cansado insiste em bombear como se fosse naquele dia, naquela hora. Jesus ressuscitado faz de nossa comunidade o lugar ideal para se estar na semana santa. Mesmo hoje as comemorações são intensas de agitos e emoção. Pisando nos tapetes de sal todos se envolvem numa tarefa única; dar gloria ao Senhor Jesus. O Loretão lotado, luzes apagadas e o canto surge do fundo da alma; “Ressuscitou, Cristo ressuscitou, aleluia!!!” – Eis a luz de Cristo, aleluia. Viva de todo o seu coração a semana santa dedicada a morte e ressurreição de Cristo, não importa em qual comunidade esteja, viva este momento de renovação com toda a sua alma, com todo o seu amor. Feliz Páscoa para todos. P.S. Não se esqueçam da confissão comunitária. P.S. do P.S. Este é um bom momento para rever amigos, reconsiderar pecados e entrega-los a Deus. Abril 2014

O Mensageiro

9


Paixão de Cristo

E

ntrevista de Thiago Santos da Pascom (Pelo O Mensageiro) com Charlene Cidrini, Miriam Cidrini e Thiago Barbosa, sobre a Encenação da Paixão de Cristo, que será apresentada na 6ª Feira Santa, no Loreto. O Mensageiro: De onde veio à ideia, o sentimento de realizar a Paixão de Cristo neste ano? Thiago Barbosa: Ultimamente sempre trabalhamos com teatro, eu na Divina Providência e a Charlene e a Miriam há muitos anos aqui no Loreto. Apesar de o grupo ter dado uma parada, sempre trabalhamos com teatro no EJC e sempre tivemos uma vonta-

de de fazer um teatro que abrangesse a paróquia toda. Então a Miriam e a Charlene fizeram a proposta de tentar retomar o grupo de teatro da Paróquia. Charlene: Também sempre tivemos uma vontade de fazer um teatro na semana santa, que era um projeto antigo, que usasse a área externa da igreja, chamando toda a paróquia, mas nunca conseguimos. Então esse ano nós sentamos para dar início a esse projeto. O Mensageiro: Houve algum momento de dificuldade? Thiago Barbosa: A coisa mais desafiadora foi mesclar a Paixão com a Campanha da Fraternidade. A ideia inicial era fazer a Paixão de Cristo tradicional, mas o Pe. Sebastião nos propôs o desafio de inserir a Campanha da Fraternidade 2014 na paixão. No inicio achamos que seria muito difícil e o Pe. disse para não desistirmos antes de tentar. O Mensageiro: Então esse é um roteiro inédito? Charlene: Pegamos a Paixão de Cristo tradicional e unimos com a campanha da fraternidade que fala do tráfico humano, tornando esse um texto totalmente inédito. O Mensageiro: Como está sendo a experiência de trabalhar com a comunidade? Miriam: Essa experiência já foi realizada anos atrás com a peça “Abre as portas para o Redentor”, utilizando o largo e a fachada da igreja, e a experiência foi recompensadora porque Paróquia ajudou. O transito do ECC, a Pastoral da Alegria e outros. Quando ressurgiu tudo isso, pudemos perceber que a participação da paróquia é sempre positiva. Padre Sebastião no orientou a fazermos uma convocação à comunidade. Fizemos apenas dois anúncios, em apenas um final de semana e, tivemos um retorno grande. Cerca de 40 pessoas que estão nos ajudando nesse projeto. A paróquia vem atender as nossas solicitações. A experiência é gratificante porque as pessoas querem participar, querem ajudar. A única dificuldade são os ensaios, associar todos que estão participando em um horário só, mas isso nós superamos. Thiago Barbosa: A nossa maior surpresa é que

10

O Mensageiro

Abril 2014


Charlene Cidrini, Miriam Cidrini e Thiago Barbosa. apareceram pessoas que não atuam em pastoral. E o anúncio na Missa foi ideal para isso, para convidar essas pessoas que estão ajudando muito. O bom é que pela equipe do teatro você pode evangelizar e engajar essas pessoas. O Mensageiro: Vocês têm outros projetos além desse? Já pararam para pensar em outras peças? Miriam: Ficamos cerca de dez anos, na Catedral, fazendo o musical da festa da Misericórdia, representando a paróquia na Arquidiocese. Sempre desenvolvemos esse tipo de projeto, também para o lado mais musical, tanto que teremos uma parte musical na Paixão de Cristo. Charlene: Vamos alimentar a ideia da continuidade do grupo. Com dança, canto, teatro... vamos tentar desenvolver um trabalho bastante diversificado. O Mensageiro: Qual mensagem que vocês gostariam de deixar para os leitores do “O Mensageiro”? Charlene: Que venham assistir. Teremos muitas surpresas, teremos dança, canto, teatro, muitas pessoas participando, muita emoção então que as pessoas venham participar conosco, pois será um momento de muita reflexão, a Sexta Feira Santa não

será igual para as pessoas que vierem aqui. Miriam: Gostaria de convidar a comunidade, pois sem a comunidade essa peça não terá sentido. E que convidem outras pessoas, tragam suas famílias, seus amigos, pois sempre tem alguém que gostaríamos de evangelizar. Precisamos da presença e do seu apoio de todos. É importante olhar e ver um rosto conhecido no meio da multidão. Thiago Barbosa: Quando fomos tentar encaixar as proposta da CF 2014 – Tráfico de Órgãos, Exploração sexual, adoção ilegal e o trabalho escravo, com a Paixão de Cristo, foi interessante perceber como funcionou perfeitamente. Depois que terminamos a história e o roteiro, percebemos que, o que inicialmente achamos que era “uma viagem”, na verdade se tornou algo muito legal e estamos animados e ansiosos para saber a recepção da paróquia no dia da apresentação. Estamos com muita expectativa. Nota da redação: A peça será realizada no pátio externo do CEPAR, as 17h30 – entre a Celebração da Paixão e a procissão do Senhor Morto.

Abril 2014

O Mensageiro

11


JESUS,

a verdadeira Páscoa A

capa da revista deste mês é bem sugestiva, pois nos faz lembrar alguns símbolos da Páscoa, muito queridos pelas crianças, que são os ovos de chocolate e os coelhinhos. Como quase tudo que é tradição tem fundamento na Igreja, pelo menos na origem, não é diferente com esses símbolos, hoje tão comerciais. O ovo traz a ideia de uma nova vida. Os cristãos primitivos do Oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros países, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com pinturas de Jesus, Nossa Senhora e outros temas religiosos. Pintar ovos com cores da primavera (lá), para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos no século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos. A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate surgiu na França, quando os confeiteiros franceses enchiam os ovos vazios com chocolate para agradar às crianças. Por sua vez, o coelho por sua grande fecundidade, tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. Ele simboliza a Igreja que, pelo poder de Cristo, é fecunda em sua missão de propagar a Palavra de Deus a todos os povos. Nos dias de hoje, tendo sido tomados pelo comércio que incentiva o consumo desses símbolos, não por representarem o que de fato representam, mas pelos lucros, a igreja vem se afastando cada vez mais deles e existe até certo preconceito de algumas pessoas contra os que compram e dão aos filhos ovos de chocolate. Na verdade, não há mal em se presentear quem amamos em ocasiões especiais. E a Páscoa é uma ocasião mais do que especial. O grande problema é quando nos deixamos levar pelo consumismo e dar ovos de chocolate para uma lista interminável de pessoas e passa a ser quase que uma obrigação. E pior, quando aquele que está recebendo o presente não conhece o seu real significado. 12

O Mensageiro

Abril 2014


“Não podemos viver a Alegria da Ressurreição, sem passar pela Dor da Paixão”. Entregar um ovo de chocolate a uma criança deve ser a última coisa a se fazer na Páscoa. Primeiro, devemos ensinar. Mostrar aos pequenos que cada passo dado durante toda a quaresma e na Semana Santa, nos leva ao encontro com a Alegria da Páscoa. Não podemos viver a Alegria da ressurreição sem passar pela dor da paixão. Então, nosso caminhar, participando das vias-sacras, indo às celebrações, participando das procissões, fazendo vigília, jejum, comendo peixe na sexta-feira, enfim cada detalhe deve ser sempre muito bem explicado aos pequenos, para que cresçam entendendo a fé que os pais professam e que um dia eles próprios hão de professar, com total liberdade, por conhecerem intimamente cada um desses gestos. Vivenciar a fé é a melhor catequese. Isso é papel da família.

Sem dúvida, a pedra removida, o sepulcro vazio, os lençóis no chão, podem representar muito melhor hoje em dia, o que de fato a Igreja deseja anunciar. A Páscoa irmãos, não pode se resumir a ovos e coelhinhos, pois para nós cristãos, Ela é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na Alegria. E a grande alegria é poder comemorar a verdadeira páscoa. Crer que Jesus ressuscitou e está vivo nos enche de esperança porque temos a certeza de que os grilhões da morte foram quebrados e com eles a certeza de que podemos alcançar o reino do céu e, a nova aliança de Deus conosco se consolidou.

Viver a verdadeira Páscoa é não só acreditar que Jesus Cristo ressuscitou, mas também querer ressuscitar juntamente com ele, deixar o homem velho para trás e ser um homem novo, renovado, restaurado, convertido. É se deixar transformar por Deus, buscando ser realmente sua imagem e semelhança. Por tudo isto se sente como a Páscoa não é apenas o centro de nossas comemorações litúrgicas, mas o centro de nossa vida. Sendo assim, nenhuma inspiração é maior do que aquela que brilhou em Jerusalém na madrugada do terceiro dia: “Este é o dia em que o Senhor fez, dia de júbilo e de alegria”. Feliz Páscoa! Texto: Hélia Fraga e Ana Clébia – Pascom Loreto. Abril 2014

O Mensageiro

13


O Cristo sem Cruz, nova moda nas igrejas

D

evemos de antemão nos lembrar que o Mistério de Cristo é inseparável do mistério da Cruz. Após Pedro responder que Jesus é o Messias (Mc 8,29); e para este título não se limitar a um triunfalismo imediato e próprio, Jesus acrescenta: “O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, ser morte e depois de três dias ressuscitar” (Mc 8,320) Um mundo sem Cruz sem o sinal da Cruz Salvadora de Jesus cairá facilmente numa idéia distorcida do cristianismo. Tornar –se – á em um cristianismo hedonista, e o Cristo tornar-se-á em um Cristo do prazer, um Cristo fashion. Quanto a este perigo o Apósto-

lo Paulo dá uma dura nos cristãos da comunidade de gálatas: “Ó Gálatas insensatos, quem vos fascinou, a vós ante olhos foi desenhada a imagem de Jesus Cristo crucificado?… sois tão insensatos que, tendo começado pelo espírito, agora acabais na carne?” (Gl 3,1-3) Substituindo em nossas Igrejas a imagem do Crucificado por um Cristo triunfante, glorioso e sem a Cruz, corremos o risco de cairmos em uma heresia disfarçada que se nega a humanidade do Verbo Encarnado. Uma Igreja sem Cruz é uma Igreja herética, uma Igreja “protestantizada”. Devemos reconhecer com pesar que vivemos uma verdadeira crise na teologia da Cruz.

Já imaginaram celebrarmos uma Semana Santa sem Cruz? O que faremos na sexta-feira santa? O que apresentaremos ao povo do Cordeiro Imolado? Pois na sexta-feira santa temos a adoração da Cruz, sim, por mais que nos soe estranho a Igreja diz: “A Adoração da santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf.: Missal Romano) Portanto, a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo “é a única Cruz digna de adoração…” Na verdade esta imagem, até deve ser apresentada no Domingo da Ressurreição, mas não serve para está no lugar do Cordeiro Imolado. São duas as experiência pelas quais Jesus passa: morte de Cruz e a ressurreição. Uma não


existe sem a outra. O “Cristo voador” é um Cristo suspenso no ar, sem cruz sem razão de ser. Na verdade por mais que queiram representar o Cristo ressuscitado, a imagem foge totalmente da verdadeira experiência do cristão. Pois sem a Cruz na há salvação e como diz a carta aos hebreus: “Segundo a Lei, quase todas as coisas se purificam com sangue; e sem efusão de sangue não há remissão” (Hb 9,22) O “Cristo voador” que estão pendurando no presbitério em algumas Igrejas é um Cristo lavado e sem sangue, um Cristo enxuto, uma imagem sem graça, sem gosto, ou melhor, de mau gosto, porque está no lugar errado e na hora errada. Pois sabemos que a Igreja militante, é a Igreja da Cruz, do combate… da luta. A Igreja gloriosa nos espera para além deste mundo. Além do mais, a Cruz não é o lugar do Cristo glorioso, a experiência gloriosa da ressurreição se deu no sepulcro, e o Cristo glorioso é o Cristo da ascensão, a Cruz é o lugar do martírio, e por sinal um lugar desconfortante, é um “caminho contra a corrente” do mundo. Embora saibamos pela fé, que a ressurreição aconteceu, ninguém a testemunhou, só o santo sudário guardou o momento exato da ressurreição do Senhor, a experiência cristã é a da aparição

do ressuscitado, que fora crucificado. Então pintar um Cristo voador e querer compará-lo ao Cristo ressuscitado é no mínino fantasioso, para não dizer folclórico. Embora alguns querem associá-lo à ascensão. Este Cristo voador que estão colocando em algumas Igrejas é algo ridículo, um passo a mais para se eliminar o símbolo da Cruz das Nossas Igrejas e das nossas vidas, pois das escolas e ambiente públicos aos poucos já estão tirando. O modismo do Cristo voador é um perigo para a fé. A Igreja não deve esconder o

crucificado, sem incorrer na acusação de sentir vergonha da Cruz do Senhor, e quem tem vergonha da Cruz de Cristo se torna seu inimigo. “Pois há muitos dos quais muitas vezes vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fl 3,18) São Paulo afirma que sem ressurreição “a nossa fé seria vã”, porém, sem a Cruz ela nem existiria. Pois sem a Cruz não haveria nem salvação nem a aurora da ressurreição. O anúncio de uma ressurreição que não passasse pela Cruz seria vazio. O túmulo está vazio, porque antes alguém esteve lá dentro. Sem a Cruz o Senhor não teria vencido a morte, o inferno, o mundo, o pecado e o medo. Portanto, “o Gólgota é a passagem obrigatória rumo à Ressurreição”. Pe. Juvan Celestino da Silva Do site : A Bíblia Católica News Nota da Edição: Algumas vezes o Cristo sem Cruz tem sentido, como é o caso do Cristo do Corcovado.. É um outro momento do mistério da reconciliação: o encontro de Jesus com a Madalena e com os discípulos no Cenáculo depois da ressurreição “Sou Eu mesmo. Um espírito não tem corpo como vedes que eu tenho. Tendes alguma coisa para comer? Diálogo de Jesus com os discípulos que não queriam acreditar... Abril 2014

O Mensageiro

15


Falando Francamente Zamoura

O Santo Guerreiro A

bril, mês importante para nós católicos, que veneramos os Santos e festejamos as respectivas datas comemorativas. São Jorge, O SANTO GUERREIRO, cuja história se resume no seguinte: Jorge, nasceu na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia. No século III D.C. quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império, um jovem chamado Jorge, filho de pais cristãos. Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal. Mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte do pai. Lá foi promovido a Capitão do Exército Romano. Com sua devoção a Jesus Cristo, tornou-se um verdadeiro guerreiro da fé, venceu contra Satanás terríveis batalhas. Sua imagem mais conhecida é aquela em que ele está montado num cavalo branco, portando uma lança, vencendo um grande Dragão. Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé, torturando-o de vários modos, e após cada tortura, era levado perante o Imperador, que insistia em perguntar lhe se renegava a Jesus, e Jorge sempre respondia: “Não,Imperador! Eu sou servo de um Deus vivo somente a ele temerei e adorarei”. Finalmente, Diocleciano não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem Jorge, no dia 23 de abril de 303. Sua sepultura está na Lídia, cidade

de São Jorge, perto de Jerusalém na Palestina, sendo visitada diariamente por centenas de devotos . São Jorge é também, ao lado de São Sebastião, santo Protetor da nossa cidade. É santo Padroeiro da Inglaterra, Portugal e outros países, como também da Cavalaria do Exército Brasileiro e dos escoteiros. O SANTO GUERREIRO, também é cultuado por religiões afros, num sincretismo religioso, muito comum na época da escravidão. É preciso que se diga que graças a Deus, temos uma infinidade de Santos e Santas, mas nem todos são tão reverenciados como São Jorge, Santo Antônio, São Pedro, São João, São José e os santos gêmeos Cosme e Damião. No lado feminino, Santa Terezinha e Santa Luzia lideram a preferência dos devotos, assim como todas as Nossas Senhoras, em que pese se destacarem as mais conhecidas: Lourdes.Penna, Loreto, Das Graças, da Conceição Aparecida, Da Glória. O fato é que não falta quem possa interceder por nós, é só pedir, desde que seja da vontade de Deus. Concluindo, esperamos que nossos queridos leitores prestigiem a festa de São Jorge, seguindo seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e à nossa Igreja. Louvores e Glórias a Deus Zamoura (Da Diva) 15º E.C. C zamouraediva@oi.com.br

É santo Padroeiro da Inglaterra, Portugal e outros países, como também da Cavalaria do Exército Brasileiro e dos escoteiros

Este espaço pode ser seu! 3392-4402 / 2425-0900 7801-5092 16

O Mensageiro

Fevereiro 2014

Acesse nosso site e saiba de tudo que acontece no Loreto www.loreto.org.br


S. Jorge:

Mito ou Fraude? “Bendito sois, Senhor Deus meu... esquecei-vos de todos os meus pecados, que eu voluntariamente ou por ignorância cometi”. “Lembrai-vos, Senhor, dos que recorrem ao vosso Santo nome, porque vós sois Santo, Bendito e Glorioso para sempre, Amém”. (Texto retirado segundo interpretação extraída do IV volume do “Flos Sanctorum”). Acabando de dizer isto, O Capitão Jorge, estendeu o pescoço com alegria e foi degolado, e entregou sua alma nas mãos dos anjos a 23 de Abril, fazendo excelente confissão de fé pura e sã pelo ano 303. Eis que inicia aqui a santificação do mártir, tão bem quisto por nós, São Jorge. Padroeiro de muitos países e de muitos povos, com um legado de milagres atribuídos volumoso, no próximo dia 23 teremos a lembrança de sua morte e a comemoração do “Grande Mártir”. Estando então no exército o maravilhoso cavaleiro de Cristo, Jorge, o qual era natural de Capadócia, Ásia Menor (atual região da Turquia), de uma família nobre e tradicional na cidade. De pai e mãe cristãos, que muito zelaram pela sua instrução e educação, fora criado desde menino na sagrada religião cristã. Sendo Jorge ainda moço, morreu o pai, oficial do exército imperial, em uma batalha. Por ser ele bom cavaleiro, foi da Capadócia para a Palestina com sua mãe que era natural daquela região, onde tinha fazenda. E como tivesse idade para a guerra, foi instituído por capitão, e em pouco tempo sua personalidade, sua coragem e seu porte foram notados pelo Imperador Diocleciano, que o nomeou Conde. Ignorando ser aquele bravo um cristão, o Imperador romano elevou-o ainda a Tribuno Militar e ao Conselho Militar. Após o seu martírio seus restos mortais, foram transportados para Lídia (antiga Dióspolis), onde foi sepultado, e onde o imperador cristão Constantino (que depois de vários imperadores anticristãos converteu-se e à religião cristã) mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis. A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, foi difundida na Idade Média. Está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito e contada de várias maneiras em suas muitas paixões. Iconograficamente, São Jorge é representado como um jovem imber-

be, de armadura, tanto em pé como em um cavalo branco com uma cruz vermelha. Com a reforma do calendário litúrgico, realizada pelo papa Paulo VI, em maio de 1969, tornou-se opcional a observância do seu dia festivo. Embora muitos considerem que sua história não passe de um mito e outros até mesmo acreditem que o santo tenha sido cassado pela Igreja Católica, o martírio de São Jorge e o seu culto continuam sendo reconhecidos pelo catolicismo e no Brasil, o Rio de Janeiro é o local de referência à veneração do Santo Guerreiro, nome mais escolhido para os nascidos em abril: Jorges e Jorginas são milhares entre nós. A lenda do guerreiro que matou o dragão havia sido rejeitada no século V por um concílio, mas persistiu e ganhou enorme popularidade no tempo das Cruzadas. “A imagem atual é fruto de uma lenda. Isso não quer dizer, no entanto, que esse santo não existiu e que o martírio dele não foi significativo”, diz monsenhor Arnaldo Beltrami, vigário episcopal de comunicação da Arquidiocese de São Paulo. O culto do santo chegou ao Brasil com os portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi. (Ref.: Site da Paróquia S. Jorge - Mártir - Contribuiu Julio César - Pascom Loreto) Abril 2014

O Mensageiro

17


Qual Maria derramou o perfume nos pés de Jesus? Era Maria Madalena ou Maria irmã de Lázaro?

L

eia mais sobre Marias Maria Madalena, realmente há um pouco de dificuldade em entender as Marias que aparecem nos 4 evangelhos. E esta dificuldade, nasceu há muito tempo, quando o Papa Gregório, o Grande, que viveu há quase 1500 anos, afirmou: “A mulher que Lucas chama de ‘a pecadora’ e João de ‘Maria’, cremos que seja aquela de quem Marcos diz que Jesus expulsou 7 demônios (Maria Madalena)” (Sermões sobre o Evangelho, 33). Contudo, fazendo uma análise cuidadosa, podemos dizer que a Maria da unção é a irmã de Lázaro. Vamos ver os textos. O episódio, conhecido como a “unção em Betânia” é contado por 3 evangelistas: Mateus 26, 6-13, Marcos 14,3-9 e João 12,1-8. Lucas também narra o encontro de Jesus com uma mulher, na casa de um fariseu que lhe convidara para o jantar, que lava seus pés com lágrimas e os enxuga com os cabelos; esse episódio, todavia, parece ser diferente daquele contado pelos outros evangelistas (Lucas 7). Nesse caso a protagonista é chamada “pecadora”. Na narração de Mateus e Marcos con-

ta-se que Jesus estava em Betânia, na casa do leproso Simão, quando chega uma mulher com um frasco de perfume caro e começa a derramá-lo sobre a cabeça de Jesus. Os discípulos se indignam, pois o perfume era muito caro e o dinheiro podia ser dado aos pobres. Jesus porém os reprime, sublinhando que sempre tereis os pobres convosco. E sublinha: aquela mulher realiza um gesto profético que anuncia a eminente sepultura de Cristo. João, no seu Evangelho, conta que o fato aconteceu na casa de Lázaro, sempre em Betânia. Ele diz que Maria pega o perfume e unge os pés de Jesus, enxugando-os com seus cabelos. Judas lembra que o dinheiro com o qual foi comprado o perfume poderia ser dado aos pobres. E Jesus, como em Mateus e Marcos, lembra que os pobres sempre existirão... Portanto, segundo as narrações a personagem que unge Jesus é: Mateus e Marcos: uma mulher / Lucas: a pecadora. / João: Maria Para concluir, podemos fazer algumas considerações: 1. O episódio contado por Lucas pro-

vavelmente é diverso daquele acontecido em Betânia, narrado pelos outros 3 evangelistas. De fato, segundo Lucas, o episódio aconteceu na Galiléia e não no período nas vésperas da paixão de Cristo, como é indicado nos outros evangelhos. A pecadora de Lucas, que unge Jesus, não deve ser Maria Madalena. O episódio da unção em Lucas é contado no capítulo 7. Logo em seguida, no capítulo 8, Lucas fala que Maria Madalena fazia parte do grupo que acompanhava Jesus. Se a pecadora fosse Maria Madalena, por que Lucas não teria dito? 2. Enquanto Mateus e Marcos não ajudam a entender quem era a mulher que ungiu Jesus, em João é muito claro que essa mulher era Maria irmã de Lázaro. De fato, em João 11,1-2 se diz: Havia um doente, Lázaro, de Betânia, povoado de Maria e de sua irmã Marta. Maria era aquela que ungiu o Senhor com bálsamo e lhe enxugara os pés com os cabelos. 3. João conhecia bem Maria Madalena e Maria irmã de Lázaro. É improvável que ele tenha feito confusão entre as duas Marias. Do Site : a bíblia.org

TURISMO • EXCURSÕES • NERLY Credenciada no Ministério do Turismo

MAIO •SERRA NEGRA / MONTE SIÃO / ÁGUAS DE LINDÓIA. De 01 a 04 de maio. SETEMBRO • ANGRA DOS REIS Dia 07 de setembro. •CONSERVATÓRIA De 19 a 21 de setembro.

18

O Mensageiro

Abril 2014

(21) 3351-5742

/ 3391-7303 99326-1972 / 99135-4913


Quando morrias na cruz, tua mãe estava ali

E

ste momento é o mistério da fé cristã com o qual o povo romeiro mais se identifica e mais alimenta sua fé e sua terna devoção a Nossa Senhora sobretudo quando, em prece, reza ou canta com profunda piedade e expressivo sentimento sua solidariedade com a dor de Maria ao pé da Cruz de Jesus: Quando morrias na cruz, tua mãe estava ali! A Nossa Senhora das Dores da Semana Santa e do mês de setembro, mês a ela dedicado em tantas dioceses e paróquias, é invocada e conhecida também como Nossa Senhora da Piedade ou Nossa Senhora da Soledade. Não há outra imagem de Maria com a qual nosso romeiro, nossa romeira, mais se identifica! A Nossa Senhora ao pé da cruz de Jesus é uma força intrínseca que perpassa a vida de todas as multidões que fazem sua romaria nos inúmeros santuários espalhados pelo Brasil, por nosso continente, pelo mundo inteiro. O universo religioso das pessoas romeiras é povoado pela imagem de Maria solidária ao pé da cruz até o fim, solidária com seu povo na pessoa das mulheres e de João. Essa sua solidariedade desperta a presença do Filho adormecido no coração de cada pessoa e de cada povo. Para nosso contexto, atualizar a experiência de proximidade com Deus em seu mistério, através da figura de Maria ao pé da Cruz, encontra seu sentido a partir do momento em que se leva em conta, com profundidade, o mistério da Encarnação, momento em que Maria adere ao plano salvífico do Pai. De fato, ao pé da Cruz, Maria contempla o Filho crucificado pela humanidade inteira. Para nosso povo, que transita muito mais pelo sentimento, pelo coração, pelo afeto e pelas profundas emo-

ções que é capaz de comunicar e testemunhar para o mundo, Maria, ao pé da cruz, passa a ter um sentidocheio de respostas aos desejos e ao sofrimento dos nossos povos. Por isso, a função materna de Maria se dilata tanto que assume no Calvário dimensões universais, passagem inevitável para a glória da exaltação do Cristo ressuscitado. Por isso, na morte de seu filho, Maria estava ali! Ir. Lina Boff – Teóloga da PUC-RJ


Fé e Política Robson Leite

“O legado das Campanhas da Fraternidade”

H

á alguns anos, faço palestras sobre o legado da Campanha da Fraternidade. Este ano não está sendo diferente e já ministrei, no Dia 1º de fevereiro, na catedral Metropolitana, uma palestra no anúncio oficial da Campanha da Fraternidade de 2014. Fiz o mesmo no Vicariato de Jacarepaguá, no Vicariato Sul, no Vicariato Suburbano e, mais recentemente no último dia 18 de março, em nossa paróquia. Em todas elas, eu falei sempre com o objetivo de aprofundar esse tema e despertar o povo de Deus a agir na transformação da realidade social perversa que ainda vivemos em nosso país. Fraternidade e tráfico humano é o tema da campanha desse ano. Exploração sexual, trabalho escravo e o tráfico de órgãos são algumas das características dessa ignóbil prática do tráfico humano que, infelizmente, ainda ocorre em nosso país. Tenho abordado também que a nossa CNBB vai identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e da liberdade, mobilizando a sociedade brasileira para erradicar esse mal que atinge, segundo estimativas de órgãos do governo e da própria CNBB, cerca de 200 mil pessoas no Brasil. A Campanha da Fraternidade 2014 tem como lema a expressão de São Paulo: É para a liberdade que Cristo nos libertou! Nas minhas palestras, quando abordo o histórico e os legados da campanhas da Fraternidade. Afinal, por que o cristão tem que se importar com a fraternidade? Responder a esta pergunta se tornou um dos objetivos da minha vida e, sempre que posso, faço esse mesmo questionamento a meus irmãos e irmãs de fé. Afinal, por que o cristão se importa

20

O Mensageiro

Abril 2014

com a fraternidade? Em primeiro lugar, porque precisamos da fraternidade entre os povos e entre as pessoas, principalmente porque vivemos em um mundo injusto. Depois, cito a parábola do bom samaritano: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”. Com certeza, esta é a razão fundamental da fraternidade: amar ao próximo como a ti mesmo. Mas quem é o nosso “próximo”? A resposta está no Evangelho de São Mateus, quando Jesus diz: “quantas vezes deixastes de fazer o bem a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer”. São os mais pequeninos, os mais pobres, que necessitam de nossa fraternidade de forma prioritária. Cristo nasceu, viveu e morreu pobre. E esse exemplo fica para todos nós: viver para e com os pobres. Em meu novo livro, “O alfabeto da cidadania”, utilizo a expressão “Amor atitude”, que é quando escolhemos amar ao próximo, sem maiores amarras ou justificativas. Este tipo de amor é definido em São Paulo, onde aprendemos que o “amor é bondoso e paciente, tudo perdoa e tudo crê”. E acrescenta: “O amor não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade”. Isso nos leva a crer que o amor é fruto de nossas escolhas, de nossas atitudes. Daí a importância de não sermos cristãos de vitrine, como bem lembrou o Papa Francisco, em um alerta para que o católico não abandone a atuação política. Para mim, a fé sem política é morta. A fé sem a ação pastoral e social é morta, conforme está na letra de São Tiago. E aí é que entra a nossa Campanha da Fraternidade, que é, antes de tudo, uma forma de o católico se expressar politicamente. Aliás, vamos lembrar que o termo “política” vem

do grego “polis”, que significa “cidade”. Assim, atuar politicamente também quer dizer agir em prol do bem comum, em prol da nossa comunidade. Agir, em resumo, em favor de nossa cidade – exercer a nossa cidadania. Claro que a visão que as pessoas têm da política é muito ruim, por causa dos exemplos dos maus políticos. Mas não devemos generalizar e, consequentemente, deixar de atuar em nossas comunidades. Na verdade, ao abandonarmos a política, damos espaço exatamente aos maus políticos. Por fim, quero destacar que na quarta-feira de cinzas, o Papa Francisco enviou uma mensagem aos brasileiros sobre o início da Campanha da Fraternidade de 2014. Em sua mensagem, o Santo Padre denunciou a praga social da venda de seres humanos, dizendo: “Ninguém pode ficar indiferente quando toma conhecimento que seres humanos são comprados e vendidos como mercadorias”, disse o Sumo Pontífice, na mensagem aos fiéis brasileiros. Por fim, vamos sempre lembrar o que o Papa Francisco vem alertando a todos nós, católicos: que não devemos ser cristãos de vitrine. O Santo Padre alertou para atuarmos pelo bem comum junto às nossas paróquias e mesmo na política; ele vem pedindo que atuemos em prol do coletivo, em prol dos mais pobres e necessitados, pois só assim conseguiremos criar o Reino de Deus aqui na terra. Um grande abraço e Paz e Bem a todos e todas. Robson Leite é professor, escritor, funcionário concursado da Petrobras e foi Deputado Estadual de 2011 a Janeiro de 2014. É paroquiano da Igreja da Nossa Senhora do Loreto há mais de 30 anos , tendo sido fundador e coordenador do Grupo de Fé e Política. Foi coordenador da Pastoral de Crisma e da Pastoral da Juventude. Atualmente integra o Encontro de Casais com Cristo (ECC) e participa da coordenação dos Círculos Bíblicos do Vicariato de Jacarepaguá. www.robsonleite.com.br www.facebook.com.br/robsonleiteprofessor


Anote em sua agenda Abril

Semana Santa

Dias 13 a 19

Dia 13

Domingo de Ramos

Dia 14

Palestra sobre a Espiritualidade da Semana Santa – após a Missa das 19:30

Dia 15

Via Sacra no Pátio – após a Missa das 19h:30m

Dia 16

Procissão do Encontro – após a Missa das 19H:30m

Dia 17

Missa da Ceia do Senhor às 19h30m - Após a Missa Vigília do Horto das Oliveiras

Dia 18

às 15h: Celebração da Paixão Às 19h: Procissão do Senhor Morto

Dia 19

08h - Primeiros ritos do Batismo e às 20h - Vigília Pascal

Dia 20

Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Procure seu horário da Vigília com seu coordenador Conselho Pastoral Dia 01

às 20:30h no SCJ

Missas nos Hospitais, Casa de Repouso e Conjuntos Residenciais Dia 09

Conjunto Residencial Independência

Dia 11

C.A.T.I. – às 16h

Dia 25

Hospital Rios D’OR – às 15h

Pastoral Familiar Dia 10

Santificação do Matrimônio – ( Casamento Comunitário), às 20h:30m

Dia 18

Jornada Diocesana da Juventude ( evento fora)

Dias 17/18 e 19

Semana Santa Jovem - Salas do Cepar ( com Ir. Graça)

Dias 26 e 27

EAC

Juventude

Aprofundamento Dia 12

Salão Zaccaria

Dia 18

Missa de Entrega

Dia 25

Mutirão

Via Sacra da Catequese

Dias 10/12 e 13 – nos horários da Catequese.

Catequese: Dia 18: às 09h – Adoração da Catequese Dias 24/26 e 27

Celebração da Páscoa com as famílias no horário das aulas

Mutirão de Confissões

dia 03 de abril – a partir das 17h no Cepar

Ação Social: Entrega de Bolsas aos Assistidos

Dia 27

Festiva do ECC

dia 11 – Salão do Cepar

Dia 08

Aniversário de Pe. Fernando Capra

JESUS RESSURGIU

toda segunda-feira às 14h30min – Santuário

NOSSA SENHORA DE LORETO

toda segunda-feira às 20h30min – Santuário

TERÇO DOS HOMENS

toda terça-feira às 20h30min – Santuário

CORAL DO LORETO – Ensaios:

Toda segunda-feira – às 17h e às sextas-feira - às19h, no Salão Zaccaria

Palestras:

Festivas: Festividades e Aniversários: Grupos de Oração da RCC:


loretinho

Elaborado pelas Irmãs de Belém Loretinho

Queridas crianças, neste mês celebramos uma festa muito importante da Igreja: a Páscoa! Vamos prepará-la participando com amor das celebrações da Semana Santa, onde iremos recordar os últimos acontecimentos da vida de Jesus. Páscoa significa “passagem”, mudança para uma vida nova, e compromisso de vivermos mais unidos com Jesus. Com a Ressurreição de Jesus, o Domingo se tornou para os cristãos o DIA DO SENHOR e, cada Domingo você deve celebrar, com a Igreja, a sua Páscoa. Desejamos a você uma Santa e feliz Páscoa.

A Última Ceia de Jesus

CAÇA-PALAVRAS

Procure as respostas no Caça-Palavras: * Dia em que Jesusde morreu para nos salvar... A Última Ceia Jesus * Dia em que Jesus ressuscitou... * A primeira pessoa a ver Jesus ressuscitado foi .. * Jesus antes de morrer deixou-nos um alimenCAÇA-PALAVRAS to de vida eterna, a ... * Na Santa .......... reapresentamos a Deus o D F YúnicoTe eterno P Sacrifício I Ode Jesus O Cristo. P M V S E X *TA festaAna qual F celebramos E I aRvitóriaAde Jesus C Cristo sobre o pecado e a morte..

Q U E T S G H J K A C V B C O D A R Z A E D O M I N G SIM OU NÃO X COM R XA U A I T A C SIM MARQUE C I da morte D para H a vida? S S Y T C A Páscoa de Jesus é a passagem V daS escravidão G G S T P U A Páscoa dos judeus é a passagem para aFliberdade? B T H M G E Z O A Páscoa dos cristãos é a passagem do bem para o mal? A E do pecado I Jpara aNvida nova J emYCristo? E P S A Páscoa dos cristãos é a passagem I A K M A D A deLJesus?E Vamos à Missa todos os domingos celebrar o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição PARA REFLETIR...

“Eucaristia é também o Sacramento da Páscoa. Toda Comunhão é uma festa da Ressurreição. É uma passagem: - Do pecado para a graça - Da morte para a vida - Do terreno para o celestial - Do efêmero para o definitivo. (Me. Mª Helena Cavalcanti)

22

O Mensageiro

Abril 2014

Z D S A O Q ZNÃOU A I Q K E P U A N A

SIM OU NÃO PARA REZAR... SIM MARQUE C “Concedei-nos Senhor a grande alegria de de sermos A Páscoa Jesus é a passage fiéis mensageiros deA Vossa Ressurreição, por uma Páscoa dos judeus é a passagem d tomada de consciência na fé,Aum testemunho de vida é a passa Páscoa dos cristãos da esperança e um anúncio da salvação na caridade.”

A Páscoa dos cristãos é a passagem do p Vamos à Missa todos os domingos celebrar o M de Jesus (Madre Maria Helena Cavalcanti)

PARA REFLETIR... “Eucaristia é também o Sacramento da Páscoa.



24

O Mensageiro

Abril 2014


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.