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Editorial
Pe. Sebastião Noronha Cintra*
Querido paroquiano, prezado leitor. Loreto, na Itália, é afinal, a referência da espiritualidade do nosso Santuário. Casa da Sagrada Família, essa casa, transportada misteriosamente de Nazaré para Loreto, proporciona ocasião para o título de Padroeira dos aviadores proclamado em 1920. Este ano acontece uma comemoração jubilar, a dos 100 anos dessa proclamação: N. S. de Loreto é padroeira de todos os que viajam de avião.
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Há 50 anos, em 1970, quando essa data comemorava o seu Jubileu de ouro, na Itália, surgiu o nosso Santuário. A pedido do Ministro da Aeronáutica, o Arcebispo do Rio de Janeiro, com as bênçãos do Papa Paulo VI, proclamou a nossa igreja, Santuário da Aviação Civil e Militar do Brasil. Pedimos agora ao nosso Arcebispo, o Cardeal D. Orani João Tempesta, a celebração de um nosso Jubileu, envolvendo outras datas, além dos 50 anos da criação do nosso Santuário e dos 100 anos de Padroeira dos Aviadores. São os 100 anos da chegada dos Barnabitas à nossa Paróquia em 06 de janeiro de 2021 e os 360 anos da fundação da Paróquia celebrados em 06 de março de 2021. A estas, juntamos também três datas jubilares pessoais: 70 anos de vida religiosa do nosso Irmão Mário e 50 anos de sacerdócio do Pároco e Reitor do Santuário P. Sebastião e 50 anos de sacerdócio do Vigário Paroquial, P. Luiz Antonio.
Junto com essa concessão do Jubileu, recebemos também outra bênção: a concessão da Indulgência Plenária para o bem espiritual de todos que devotamente visitarem o Santuário, no período de 02 de fevereiro de 2020 a 06 de março de 2021 comemorações jubilares dos 50 anos da elevação da igreja paroquial de Nossa Senhora de Loreto à condição de Santuário Nacional da Aviação Civil e Militar do Brasil.
A matéria de Capa deste mês é o Ano Missionário da nossa Arquidiocese com o apelo “Ser Sal da terra e Luz do mundo” Essa reportagem sobre os chamados a todos os batizados a serem Missionários marca as páginas 16 a 19. Veja também os Santos padroeiros das Missões na última capa.
Os filhos do coração – Histórias emocionantes de quem adotou! Mais uma página do Santuário da Adoção. E nas páginas do Loreto em Ação estão as reportagens da Festa da Padroeira e da Obra do Berço. O que aconteceu na paróquia no passado mês de dezembro.
Recomendo também as páginas para a formação espiritual sobre Temas Bíblicos, o Catecismo sobre a oração do Pai nosso e Batismo de Jesus. Nossa Senhora de Loreto, do seu Santuário, rogai por nós. “ Este ano acontece uma comemoração jubilar, a dos 100 anos dessa proclamação: N. S. de Loreto é padroeira de todos os que viajam de avião
Temas bíblicos Padre Fernando Capra
Carta aos Efésios (4) Ef 4,1-6 Dados autobiográficos do Apóstolo Paulo
comentariosbiblicospadrefernandocapra.blogspot.com.br
A importância de cada fiel na Igreja
Fundamentado nas verdades doutrinais apresentadas nos primeiros três capítulos da sua carta, Paulo apresenta, agora, a perfeição à qual é chamado o cristão, em vista da edificação do Corpo de Cristo que é a Igreja.
É somente por razões elucidativas que dividimos o texto em partes. Paulo, por si, somente visa explicar que a unidade da Igreja somente é possível se a vida de caridade é vivida na sua perfeição, porque, então, estará a vida de Deus em sua plenitude em cada fiel e, por extensão, em todo o Corpo. 4,1-3 A santificação do fiel 1 Como Cristo Jesus, na perfeição da sua caridade, alcançada em virtude da sua consagração, pede ao Pai pela unidade no seu Corpo, Paulo suplica os fiéis para que andem segundo a vocação à qual Deus os chamou. Esta nos é explicada em Rm 8,28: Deus nos chama para sermos seus filhos adotivos em Jesus Cristo. Isto significa que nos é possível atuar em nós o Modelo que é Cristo Jesus: “andar como ele andou” (1Jo 2,6). É a vocação à santidade, lembrada em Rm 1,6s: “chamados a pertencer a Jesus Cristo... santos por vocação”. 2 De Cristo devemos assumir a convicção própria do pobre de Iahweh. O fiel está convencido que os únicos valores são os que Deus quer oferecer de forma que, prudentemente, se liberta do apego aos valores materiais. Outra virtude de Cristo a ser assumida é aquela da humildade, para se precaver da rebeldia que impulsiona o homem a enveredar caminhos que o afastam de Deus. A perfeição da vida virtuosa é alcançada quando o fiel abraça uma vida de imolação que o associa a Cristo na sua paixão. À mansidão está associada a longanimidade. Na condição provocada pelo espírito de pobreza, humildade, mansidão e longanimidade, o fiel será capaz de viver o amor fraterno, 3 que o levará a viver na caridade, a guardar, portanto, a união com Deus, no Espírito, segundo os frutos que este produz: “amor, alegria e paz....” (Gl 5, 22). São estas as condições morais que o fiel deve atingir para poder corresponder à vocação de quem é membro da Igreja, chamado a construí- -la, no Espírito, como templo de Deus. É por elas que o fiel chega à perfeição da caridade, condição de unidade com Deus e, consequentemente, com os outros fiéis. 4,4-6 Os fundamentos da santificação em Deus. 4 Paulo quer, agora, relacionar o fiel à vida da Igreja que vê como um Corpo vivificado pelo único Espírito. A sua unidade deve ser vivida enquanto motivada pelo fato de que todos os fiéis aspiram à mesma meta, segundo a sua vocação. O próprio batismo aponta ao fato de que todos são chamados à mesma vida em Deus. Caridade e fé perfeitas são o fundamento da unidade na Igreja. 5 A unidade da Igreja resulta também do fato que nela há um só Senhor, ao qual todos os membros são unidos pela mesma fé e pela mesma vida que o Batismo propicia. 6 Há, enfim, uma unidade que é caracterizada pelo único Deus e Pai, único Senhor, do qual todos dependem, no qual todos se movem, pelo qual todos vivem. O próprio batismo aponta ao fato de que todos são chamados à mesma vida em Deus
Oração cristã Jane do Térsio
Pai Nosso
Os sete pedidos Santificado seja vosso Nome
Na Sagrada Escritura, o “nome” refere-se à verdadeira essência da pessoa. Santificar o nome de Deus significa fazer a sua vontade: reconhecê-lo, louvá-lo, proporcionar-lhe estima e glória, e viver segundo os Seus mandamentos.
Deus apresenta-se com um nome porque deseja ser acessível. Deus não deseja permanecer anônimo. Ele não quer ser venerado com um mero “Ser Superior”, que simplesmente pode ser sentido ou pressentido. Deus deseja ser conhecido e invocado como Aquele que é real e ativo. Na sarça ardente, Deus revela Seu santo nome Iahweh, que é o mais importante nome de Deus no Antigo Testamento (Ex,3,14). Pode ser traduzido por “Eu sou Aquele que sou”. Para judeus e cristãos, designa o único Deus do Universo, o seu Criador, sustento, parceiro da aliança, libertador da escravidão do Egito, juiz e salvador.
Deus torna-Se acessível ao Seu Povo, embora Ele permaneça um Deus oculto, um mistério perene. Por causa de um elevadíssimo respeito, nunca se pronunciava (e ainda hoje não se pronuncia) em Israel o nome de Deus, sendo mesmo substituído pelo título Adonai (Senhor). O Novo Testamento o utiliza: “Jesus é o Senhor” (Rm 10,9)
Santificar o Nome de Deus é, antes de mais nada, um louvor que reconhece a Deus como Santo. Só Deus santifica. Nós devemos reconhecê-lo e tratá-lo de maneira santa. Desde o primeiro pedido da oração do Pai Nosso, somos mergulhados no mistério íntimo de sua Di
vindade e no evento da salvação de nossa humanidade. Nos momentos decisivos de sua economia, Deus revela seu Nome, mas revela-o realizando sua obra. Ora, esta obra só se realiza para nós e em nós se seu nome for santificado por nós e em nós.
A Santidade de Deus é o centro inacessível de seu mistério eterno. Esse mistério está manifestado tanto na criação quanto no decorrer da história. Ao criar o homem “à sua imagem e semelhança” (Gn 1,26), Deus “o coroa de glória” (Cf. Sl 8,6), mas pecando, o homem é “privado da Glória de Deus” (Cf. Rm 3,23). Sendo assim, Deus vai manifestar sua Santidade revelando e dando seu Nome, a fim de restaurar o homem “segundo a imagem de seu Criador” (Cl 3,10).
Na promessa a Abraão, e no juramento que a acompanha, Deus empenha a si mesmo, mas sem revelar o seu Nome. Com efeito, Deus revelou o seu santo Nome a Moisés. A partir da Aliança do Sinai, este povo é “seu” e deve ser uma “nação santa” porque o nome de Deus habita nele.
Apesar da Lei santa que o Deus Santo lhe dá e torna a dar, usando de paciência, o povo se desvia do Santo de Israel e profana o seu nome entre as nações (Ez 20; 36). Foi por isso que os justos da Antiga Aliança, os pobres que retornaram do exílio e os profetas, ficaram abrasados pela paixão do Nome.
Por fim, em Jesus, o nome do Deus Santo nos é revelado e dado, na carne, como Salvador (Cf. Mt 1,21; Lc 1,31): revelado por aquilo que Ele É, por sua Palavra e por seu Sacrifício (Cf. Jo 8,38). Ao final de sua Páscoa, o Pai lhe dá então o nome que está acima de todo nome: Jesus é Senhor para a glória de Deus Pai (Cf. Fl 2,9-11).
Espaço teológico Michele Amaral - Bacharel em Teologia – PUC-Rio
Cátedra de São Pedro Apóstolo N este mês iremos conversar sobre a festa da Cátedra de São Pedro Apóstolo, isto é, da Cadeira de São Pedro. Você deve estar achando estranho essa festa, então vamos ver a sua importância.
Inicialmente essa festa era celebrada no dia 18 de janeiro, no Ocidente e no dia 22 de fevereiro no Oriente. Com a reforma do calendário, as duas comemorações foram unificadas para o dia 22 de fevereiro.
A origem dessa festa é incerta, o que temos são os testemunhos dos cristãos da época, bem como alguns documentos. Na carta aos Romanos encontramos Prisca, que cedia sua casa para que a comunidade se reunisse (cf. Rm 16,3-5). Segundo testemunhos, Prisca havia reservado para uso exclusivo de S. Pedro a melhor cadeira da casa. Com sua morte a cadeira se tornou objeto de veneração, passaram logo a chamá-la de “cátedra”, termo usado para designar a cadeira alta dos professores como símbolo do magistério.
Encontramos escritos a partir do final do séc. II, onde aparecem Tertuliano e S. Cipriano atestando que ela era conservada em Roma como símbolo da Primazia dos Bispos. Por volta do séc. IV, ela era exposta para à veneração dos fiéis nos dias 18 janeiro e 22 de fevereiro. Há também, no mesmo período uma inscrição, datada do ano 370 e atribuída ao Papa Dâmaso que fala de uma cadeira portátil, existente no Vaticano, e que segundo a tradição havia pertencido ao apóstolo Pedro.
Em 1663 o Papa Alexandre VII, encomendou ao escultor e arquiteto Lourenço Bernini um monumento para exaltar tal relíquia. Bernini constrói o magnífico altar da Cátedra de S. Pedro, considerado por muitos sua obra-prima, por conta de todo o simbolismo empregado nele. A base do monumento é feita de mármore e o jaspe para representar a solidez e a nobreza dos fundamentos da Igreja. As quatro estátuas (Sto. Ambrósio, Sto. Agostinho, Sto. Atanásio e S. João Crisóstomo, Padres da Igreja Latina e da Grega) representam a universalidade da Igreja e coerência entre o ensinamento dos teólogos e a doutrina dos Apóstolos. No centro uma cadeira oca, que guarda as relíquias da antiga cadeira de Pedro, símbolo do magistério papal. Mas vamos ver o significado dessa celebração. Da palavra ‘cátedra’ se origina a palavra ‘catedral’. Em cada diocese existe uma catedral e em cada catedral, existe a cátedra ou cadeira do bispo, que é o símbolo do magistério episcopal. Mesmo tendo autoridade na Diocese, o bispo não exerce essa autoridade de modo absoluto, mas em espírito de obediência e união com a Igreja de São Pedro em Roma, onde está sua cátedra. Lembrando que essa festa além do apelo a unidade dos cristãos também reafirma a autoridade de Pedro, na pessoa do atual Papa. Mas ao contrário do que sucede no mundo, onde a autoridade e poder são quase sempre sinônimos de dominação, na Igreja autoridade e poder devem ser, sempre, sinônimos de doação e serviço.
Loretando Paulo Sobrinho e Solange - loretando@oi.com.br Loretando
Naquela Casa B em amigos do Loreto, se tem uma coisa nessa vida que eu tenho certeza é que tudo tem um começo, meio e fim. Nada do que temos nessa vida é eterno, mesmo que durem muitos anos.
Nossa comunidade é repleta de “templos” familiares que abrem suas portas aos grupos de jovens, grupos de oração e tantos outros de grande valia espiritual e social, são pais e tios que recebem de braços abertos os amigos dos seus filhos, amigos dos amigos dos filhos e assim por diante. No início do grupo “A ComuniJovem” nós tivemos a graça de ser bem recebidos numa certa casa que foi nosso quintal por muitos anos, crescemos e evoluímos como pessoa, nos tornamos adultos sadios, namoramos sob as bênçãos e olhares dos ocupantes desta casa. Estou falando da casa do Hamilton e Berenice, pais do Alexandre e a Marise. Nesta casa foram celebrados noivados, despedidas de solteiro, almoço de batismo, festas de natal e tantas outras comemorações; no seio desta casa fomos cobertos de amor e carinho e com o tempo virou a casa da Berê, o endereço oficial da Turma da Berê.
O tempo passou, crescemos e envelhecemos. Nossos filhos já não nos permitiam ficar tanto tempo juntos, mas a união continuava, mesmo não acontecendo tantos eventos naquela casa. Despedimo-nos do Hamilton, falecido no final dos anos 90. Vascaíno doente, anti petista radical e uma pessoa gente boa pra caramba, se deixasse virava a noite discutindo política ou futebol, em seguida o Alexandre seguiu carreira solo na vida, mudou-se para o exterior e formou uma nova família. Naquela casa ficaram a Marise e a Berê, já debilitada pelas doenças da velhice, nos deixou em 2014. Deixou também todo o seu conhecimento religioso, todo o seu amor pelas pessoas que naquela casa circulavam. Dançarina de mão cheia riscava o salão nos bailes da terceira idade, carregou no colo todos os filhos dos filhos da Turma da Berê. Deixou um legado de gratidão e vida bem vivida. Por fim, ficou naquela casa a Marise Ribeiro, professora de química, devota e batalhadora, que nos deixou em fevereiro de 2015. Uma partida rápida sob as bênçãos de Deus Pai que a poupou de grandes sofrimentos provenientes da diabetes; foi em paz assim como foi sua vida. Restou-nos aquela casa.
Naquela casa nossos sonhos foram sonhados e realizados. Naquela casa conhecemos o sentido exato da palavra acolhimento. Naquela casa tomei o meu primeiro porre de amor, comemorei os batizados dos meus filhos e sobrinhos, vi papai Noel e coelhinho da páscoa chegarem de forma triunfal, emocionando as crianças. Naquela casa comemoramos aniversários da Turma da Berê com gincanas e prêmios. Recebemos visitas e fizemos muitas, muitas novenas de páscoa e de natal. Naquela casa, onde fomos recebidos de braços abertos, realizamos nossos maiores sonhos e fomos para lá comemorar. Naquela casa nossa juventude foi muito bem vivida. Hoje ela terá o seu destino de casa e será habitada por outra família, mas nunca deixará de ser a casa da Berê, o endereço oficial da Turma da Berê. Que Deus abençoe nossas famílias, que Deus abençoe as casas das nossas famílias. Santuários naturais, casas de Deus.
P.S. Dia 19 de maio é o aniversário dA ComuniJovem. P.S do P.S. vamos comemorar com um novo encontro.
Câncer de pele
Você sabia que o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, com cerca de 180 mil casos novos ao ano? Porém quando detectado logo no início tem mais de 90% de chance de cura. Daí a importância da prevenção e da detecção precoce desta doença.
Existem diversos tipos de câncer de pele, mas vamos falar dos três tipos mais comuns.
Carcinoma Basocelular – é o mais prevalente de todos, porém o mais benigno. Pode ser curado se detectado precocemente. Tem crescimento lento e localiza-se principalmente nas áreas expostas. A aparência é de uma lesão avermelhada, brilhosa, pode ter pequeno sangramento, e não cicatriza.
Carcinoma espinocelular – é o segundo mais prevalente. Pode surgir em qualquer região do corpo, embora mais comum nas áreas expostas, em cicatrizes e em feridas crônicas. A aparência é de uma lesão semelhante a uma verruga, mas com a base vermelha e de sangramento fácil. Melanoma – é o tipo menos frequente, porém o de pior prognóstico pois ele se espalha rapidamente (metástases). Mais comum em pessoas de pele clara e que já se expuseram muito ao sol. Existe uma propensão hereditária também. A aparência é de uma pinta escura ou acastanhada de surgimento recente, crescimento rápido ou que já existia e modificou.
Diante de uma lesão de pele, o dermatologista deve
ser procurado para o diagnóstico correto e tratamento. Para auxiliar o paciente na identificação ou suspeita do câncer de pele tipo melanoma, os dermatologistas propuseram um método chamado REGRA DO ABCD: Como se prevenir do Câncer de pele? y Evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10h e 16h. y Usar roupas e acessórios adequados que tenha FPS certificados (óculos escuros, chapéu, blusas, barracas...). y Aplicar corretamente o Filtro
solar (FPS 30 ou maior, reaplicar a cada 2 h ou após mergulho prolongado). y Proteger bebês e crianças (lembre-se de que filtro solar só pode ser aplicado em bebês após 6 meses de idade). y Fazer o autoexame da pele a procura de sinais novos ou alterações de sinais já existentes. y Consultar o dermatologista regularmente para fazer uma avaliação dos sinais
Colaborou: Mariana Fialho Bertelli Dermatologista
#Coluna Jovem
Ocarnaval tem como origem diversas comemorações realizadas na Antiguidade, pelos povos egípcios, gregos, romanos e hebreus. Era uma celebração pagã para celebrar grandes colheitas e louvar divindades.
No Brasil, o carnaval teve início no período colonial e uma das primeiras manifestações foi o entrudo, festa de origem portuguesa e na colônia era praticada pelos escravos. Tempos se passaram e foram surgindo os cordões e ranchos, festas de salão e os desfiles das escolas de samba. Ritmos como afoxés, frevo, maracatu, marchinhas e sambas compuseram o mosaico cultural dessa grande festa popular.
O Carnaval é sem dúvidas um manifestação cultural riquíssima e atrai milhares de pessoas, por conta da sua grande beleza, todos os anos para o nosso país, mas como cristãos precisamos tomar cuidado. Isso porque o carnaval é marcado por excessos, seja de bebida ou de drogas ilícitas.
Somos sim do mundo, pois estamos inseridos na sociedade, mas não devemos compactuar com os hábitos da maioria.
Devemos ter autocontrole, pois todo excesso é um risco para o nosso comportamento como cristãos. Por exemplo: Beber demais, pode ferir o mandamento de amar ao próximo, talvez você acabe em uma briga por ter sido mal entendido ou por acabar sendo desrespeitoso.
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26.41.
Somos fracos, estamos constantemente sendo atraídos pelas coisas mundanas, que brilham aos nossos olhos, se mostram fáceis, tentam nos ludibriar, mas Deus pede que estejamos sempre atentos, que por meio da oração estejamos pedindo forças para não cairmos em tentação.
Se você gosta de blocos, sair para curtir com os amigos, não há nada de errado nisso, mas toma todo cuidado possível com os ambientes que você frequenta, se enxergar excessos, fuja.
Mas, o melhor lugar para estar nesse feriado do carnaval é entre pessoas, que estão buscando a Deus. Procure por retiros na nossa Paróquia, pois precisamos estar sempre atentos, “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite”- 1 Tessalonicenses 5:2.
Precisamos cuidar sempre da nossa casa espiritual particular, para não sermos pegos desprevenidos. Que nós sejamos a alegria do nosso Deus e do nosso Senhor Jesus Cristo.