Mensageiro jul2015

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Ano XXXI - nº 368 Julho de 2015 Distribuição gratuita Informativo da Paróquia Nossa Senhora de Loreto Fundada em 6.3.1661 www.loreto.org.br


Índice Expediente Direção Espiritual

Pe Sebastião Coordenação

Hélia Fraga Equipe de Trabalho

Ana Clébia, Bira, Pascom Loreto, Badá, Corredeira, Thiago Santos Fotos Dennys Silva e David Capa: CORREDEIRA Diagramação

Lionel Mota Impressão

Gráfica Stamppa

10 Editorial...............................................................................................................................3 Temas Bíblicos...................................................................................................................4 Profissão de Fé...................................................................................................................5 Loretando............................................................................................................................6 Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria ����������������������������������������������������������������7 Espaço teológico................................................................................................................8 Coluna Cultural.................................................................................................................9 Festa Junina................................................................................................10 Milagre da Solidariedade ������������������������������������������������������������������������������������� 11 Entrevista Pastoral - Ação Social ������������������������������������������������������������������������������� 12 Acaso somos todos míopes ����������������������������������������������������������������������������������������� 16 Falando Francamente................................................................................................... 18 Santa Maria Madalena.................................................................................................. 19 Fé e Política...................................................................................................................... 20 Anote em sua Agenda.................................................................................................... 21 Loretinho.......................................................................................................................... 22

Expediente Paroquial MATRIZ PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LORETO End.: Ladeira da Freguesia, 375 - Freguesia Jacarepaguá - RJ - CEP 22760-090 Tel.: 3392-4402 e 2425-0900 Emails: adm@loreto.org.br (Administração) secretaria@loreto.org.br (Secretaria) Site: www.loreto.org.br

NOSSA SENHORA DA PENNA: Dom.............................................................11h NOSSA SENHORA DO AMPARO Est. de Jacarepaguá, 6883 Anil - Tel: 2447-6802

4ª..................................................................18h Sáb..........................................16h (catequese) Dom.......................................................... 7h30 INSP Estr do Pau Ferro. 945 Freguesia - Tel:3392-2521

Dom...............................................................8h

HORÁRIO DA SECRETARIA Segunda a Domingo..............das 8h às 19h HORÁRIO DAS MISSAS Segunda a sexta.......................... 7h e 19h30. Sábado.......................................... 7h e 18h30. Dom...... 7h; 8h30 (crianças); 10h30 e 19h.

CONFISSÕES 3ª a 6ª.................de 9 às 11h e de 15às 17h 3ª a 6ª...................................... de 20h às 22h Sábado................. de 9 às 11h na secretaria EUCARISTIA para doentes Atendimento domiciliar e hospitalar. Marcar por telefone com a Secretaria. BATISMO Atendimento na Sacristia Inscrições - 5ª e Sábado................. 9h às 11

CAPELAS Endereços das Capelas e os Horários das Missas NOSSA SENHORA DE BELÉM

SANTO ANTONIO

Rua Edgard Werneck, 217 - Freguesia Tel: 2445-2146

Rua Edgard Werneck 431 Freguesia Tel: 3094-4139

Terças e Quintas..................................17h30 Dom........................................................16h30 SÃO JOSÉ (CARMELO) Rua Timboaçu, 421 Freguesia - Tel: 3392-0408

Seg. a Sábado.......................................... 7h30 Domingo......................................................9h

3ª feira................................................ 17:30hs 4ª a 6ª feira:....................................... 06:30hs Exceto a 1ª sexta............................... 18:00hs E última 4ª quarta do mês (Missa de Cura) .................................................. 20:00 hs Sábados ............................................. 18:00 hs Domingos ........................................ 09:00 hs


Igreja Missionária

A Igreja é missionária; é a Igreja em saída, como nos recorda insistentemente o papa Francisco

Editorial Pe. Sebastião Noronha Cintra*

Querido paroquiano, prezado leitor. Santo Antonio Maria Zaccaria marca com sua festa o primeiro fim de semana deste mês. E, este ano, tivemos a oportunidade de conhecê-lo melhor com o lançamento do livro “Fogo na cidade” apresentando muito de sua vida e de sua obra. Nossa comunidade vai poder descobrir bastante riqueza na sua vida. O mais importante, que motivou o autor a usar a imagem do fogo, é o seu entusiasmo na obra que ele realizou na Igreja há 500 anos. Queremos rezar este mês, em especial, pela Congregação dos Barnabitas para que tenha muitas vocações e possa continuar o trabalho que nosso santo Fundador iniciou. Conforme o nosso 11º Plano de Pastoral de Conjunto, este ano da Esperança tem uma ação concreta: a Missão. O Documento de Aparecida nos chama a fazer a passagem da Pastoral da conservação para a Pastoral Missionária: uma verdadeira conversão. A Igreja é missionária; é a Igreja em saída, como nos recorda insistentemente o papa Francisco. Neste mês de julho, a Igreja do Rio de Janeiro vai sair, sob a inspiração da Virgem Maria que visitou Isabel. Vai sair em Visitação. Levar, como Maria, a Palavra do Senhor pelas casas dos irmãos. Essa é a missão: ir pelas ruas e pelas casas falando a quem não participa da Igreja da sua experiência do encontro com o amor misericordioso de Deus. Convido os nossos paroquianos que moram nos condomínios a fazerem a “visita” aos seus vizinhos de condomínio, levando a mesma mensagem. Ali onde outros não podem entrar, serão eles mesmos a Igreja missionária. Somos enviados a levar a mensagem da Esperança. Deixemo-nos converter em Igreja missionária, Igreja em saída, com a força do exemplo de Maria da visitação. Este mês nos lembra o que aconteceu na Jornada Mundial da Juventude. São dois anos do acontecimento que movimentou 700 voluntários a acolher os peregrinos do mundo todo. Nós nos desdobramos para acolher e acompanhar os jovens que vieram de toda parte para participar da Jornada. O nosso Vicariato convida a fazermos uma grande vigília na noite de 25 de julho a partir das 20 horas aqui no Loretão. Vamos acolher os voluntários da Jornada para agradecer pelos dois anos da JMJ. Uma última recordação alegre: estamos comemorando dois anos d’O Mensageiro revista. Parabéns à nossa Paróquia e em especial aos responsáveis da Pascom e aos anunciantes da revista. Cada vez mais se consolida o novo formato da nossa revista. Vamos todos prestigiá-la. Peço a Nossa Senhora da Visitação que nos inspire os trabalhos missionários e os abençoe. Julho 2015

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Temas bíblicos

1Jo (14) Síntese temática

Padre Fernando Capra comentariosbiblicospadrefernandocapra.blogspot.com.br

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Primeira Carta de São João pode ser definida como ‘Manual catequético da vida cristã’. Abre-se com a figura da Palavra da Vida, o Filho Unigênito de Deus que está no seio do Pai. Ele é a Vida que se manifestou e que tudo, de Deus, nos deu a conhecer. Os Apóstolos foram chamados para ser testemunhas de tudo aquilo que Jesus ensinou e realizou para que dele transmitissem a mensagem recebida. Disso, Mt 4,18-22 é uma perfeita ilustração. A comunhão de fé com os Apóstolos é condição de vida eterna. A carta é uma exortação a viverem todas as condições necessárias da fé. João as sintetiza proclamando, de início, que Deus é Luz e que nele não há treva alguma. Por isso, os fiéis devem juntar à fé a virtude, o autodomínio, a perseverança, a piedade, o amor fraterno, a caridade (2Pd 1,5). Isto significa que devem se purificar no Sangue de Jesus que Deus quis “vítima de expiação pelos nossos pecados” (2,2). Além disso, devem amar o irmão como Jesus nos amou porque, então, terão eliminado qualquer motivo de tropeço. Motivam-nos a viver a purificação dos pecados e o amor aos irmãos à remissão dos pecados obtida no Nome de Jesus, o conhecimento d’ Aquele que é desde o princípio, a libertação da escravidão do Maligno, o conhecimento do Pai, o conhecimento do Filho pelo Espírito, a força que a Palavra nos dá e que nos torna vencedores do Maligno. Dessa forma, radicalizamos contra o mundo dominado pelas concupiscências e que vive privado do amor de Deus. Quando procurarmos viver segundo a vontade de Deus, o seu amor permanece em nós.

A terceira condição para alcançarmos a vida eterna é aquela de nos atermos ao impulso do Espírito, qual se manifestou pelas palavras dos Apóstolos. Ninguém deve ir além do que deles aprendemos para que o seu trabalho não ande perdido. Não devemos seguir falsos doutores que negam ser Jesus o Cristo, para não sermos encontrados longe dele no Dia da sua Vinda. A partir de 2,29 vemos que João retoma o tema da purificação e o aprofunda desenvolvendo os temas da justiça e da vitória sobre o pecado que Jesus realizou com a sua Morte (2,29-3,10). Com 3,11, João retoma o tema dos mandamentos (3,11-24) Com 4,1, retoma o tema dos anticristos para estabelecer o critério pelo qual os fiéis permanecerão “no Verdadeiro, em Jesus Cristo” (5,20). Com 4,7, João entra no tema específico do amor aos irmãos, o mandamento que resume em si toda a Lei e os Profetas. Pela nossa vivência do seu dinamismo estamos em Deus e Deus está em nós (4,75,4). Com 5,5 retoma o tema da importância de permanecer unidos, na fé, aos Apóstolos (4,4). São eles que, no Espírito, dão testemunho que Jesus é o Filho de Deus (5,13). Após uma consideração final sobre o amor aos irmãos e a sua condição perfeita, João resume a carta ditando seus temas (5,18-20): a purificação, a nossa condição de filhos, que já não são do mundo, porque vivem, segundo o Espírito, a compreensão das verdades, até chegar à comunhão com o Pai e o seu Filho Jesus Cristo, Deus verdadeiro, a “Vida eterna” (cf.1,2-3).


Profissão de Fé Jane do Térsio

Os símbolos do Espírito Santo

(Continuação)

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simbologia do Espírito Santo é muito rica e significativa, assim temos: A água – este simbolismo é significativo da ação do Espírito Santo no Batismo. É água viva, que brota do coração traspassado de Cristo e sacia os batizados. O Batismo nos concede a graça do novo nascimento em Deus Pai por meio de seu Filho no Espírito Santo, ou seja, só chegamos ao Pai pelo Filho através do Espírito Santo. A unção – tal simbolismo é bastante significativo do Espírito Santo, é sinônimo dele. É sinal do sacramento da Confirmação, pois nele somos ungidos. A palavra Ungido em hebraico é Messias e, em grego Cristo. Jesus é o Ungido por excelência, de uma forma única. O Antigo Testamento fala de outros ungidos, por exemplo, o Rei Davi. No Novo Testamento em diversos momentos vemos a ação do Espírito Santo, por exemplo: a Virgem Maria concebe Cristo do Espírito Santo; o anjo o anuncia como Cristo por ocasião do seu nascimento. Simeão é levado por Ele ao Templo para ver o Cristo. É o Espírito Santo quem plenifica o Cristo, é o poder dele que sai de Cristo em seus atos de cura e de salvação. É finalmente ele que ressuscita Jesus dentre os mortos. (Cf. Rm 1,4; 8,11). O fogo – enquanto água significa o nascimento e a fecundidade da Vida dada no Espírito Santo, o fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo que transforma aquilo que toca. No domingo de Pentecostes o Espírito Santo pousa sobre cada um dos discípulos sob a forma de línguas “que se diriam de fogo” (At 2,3-4) e os enche de Sí. Este simbolismo do fogo é dos mais expressivos da ação do Espírito Santo. A nuvem e a luz – na nuvem ora escura ora luminosa se revela a glória divina. Na Sagrada Escritura, em diversos momentos, encontramos a nuvem, revelando o Deus vivo e salvador: com Moisés: no Sinai, na Tenda de Reunião, no deserto; com Salomão por ocasião da dedicação do Templo, isto para citar no Antigo Testamento. No Novo Testamento, com a Virgem Maria quando a cobre com sua sombra para que ela conceba e dê à luz a Jesus. No monte da transfiguração envolve Elias, Moisés, Pedro, Tiago e João e da Nuvem sai uma voz que diz: “Este é meu Filho, o Eleito,

ouvi-o sempre” (Lc 9,34-35). Com Jesus no dia da Ascensão a Nuvem o encobre da vista dos discípulos e também será ela que revelará o Filho do Homem em sua glória no Dia da sua Vinda. O selo – é um símbolo próximo ao da unção (Cf. 2 Cor 1,22). O selo imprime o caráter na unção dos sacramentos do Batismo, Confirmação e Ordem que não podem ser repetidos. A mão – a imposição das mãos pela qual é dado o Espírito Santo. Jesus impôs as mãos curando doentes e abençoando crianças. (Cf. Mc 6,5; 8,23; 10,16). Os apóstolos repetirão este gesto. Momentos antes da Consagração, na celebração eucarística, o celebrante impõe as mãos invocando a ação do Espírito Santo e nós nos ajoelhamos em sinal de adoração. O dedo – “é pelo dedo de Deus que Jesus expulsa os demônios” (Lc 11,20). Fazendo um paralelo, podemos dizer que a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra “pelo dedo de Deus (Ex 31,18) e a “letra de Cristo” é escrita com o Espírito de Deus vivo em tábuas de carne, nos corações (2 Cor 3,3). A pomba – ela aparece no Antigo Testamento quando Noé a solta e ela retorna com um ramo de oliveira no bico, mostrando que a terra estava novamente habitável após o dilúvio. No Novo Testamento temos a pomba que desce sobre Jesus logo após o seu Batismo, permanecendo sobre Ele. A iconografia cristã costuma representar o Espírito Santo como uma pomba. Julho 2015

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Loretando Paulo Sobrinho e Solange - loretando@oi.com.br

Eu quero é ser feliz

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om dia amigos, é com muita alegria que venho agradecer ao Meu Deus Maravilhoso pelo dom da vida, por estar aqui com vocês contando minhas histórias e tendo quem as leia, mesmo matando a Ana Clébia e a Pascom do coração por nunca mandar o artigo dentro do prazo, mas repara bem: estou vivo, estou inteiro, ainda posso colocar no papel minhas ideias. Parece pouco? Não! Estar vivo e inteiro nos dias de hoje é uma grande vitória e precisamos dobrar os joelhos e agradecer sempre. Quando abrimos os jornais e ligamos a TV vemos o tudo de ruim que está acontecendo a nossa volta, muitas vezes no nosso vizinho ao lado e mesmo assim sobrevivemos. Então, como não agradecer o presente de Deus ao vermos o amanhecer de cada dia, o sol abrindo nossas janelas, o ar entrando em nossos pulmões. Como não se emocionar com o sorriso matinal de seus filhos, as brigas tradicionais com os irmãos, a alegria de poder estudar e trabalhar. Como posso virar o rosto para o privilégio de amar e ser amado, de sorrir e de fazer sorrir, como posso meu Deus, como posso? Nossas bênçãos chegam aos montes todos os dias,

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batem na porta, passam pela fresta, invade nossas almas. Não existe como evita-las, Deus até nisso é perfeito. Então, quando acordar de mau humor, quando abrir seus olhos e a TV lhe disser que o seu dia vai ser terrível, o transito está péssimo e nada vai dar certo; lembre-se que o Nosso Senhor Jesus Cristo não morreu por nós atoa, Ele se jogou literalmente contra tudo e contra todos para que tivéssemos uma vida de paz e harmonia com a simples opção de querer. Quando você quer e faz por onde, nada pode dar errado. Acredite nisso, divulgue isso. Sorria sempre, dê bom dia a todos, sorria sempre, seja gentil, sorria sempre e a vida sorrirá pra você sempre. Não meça a felicidade pela régua dos outros, faça a sua felicidade ser do tamanho que você quer que ela seja, volte seus olhos para Deus e agradeça. Essa receita é infalível para se viver bem e ser feliz. Parabéns por estar comigo por mais um mês; nós merecemos. P.S. Tudo o que queremos é ser feliz. P.S.do P.S. Então façamos por onde essa felicidade aconteça.


Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria

Médico e santo

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aros leitores, voltamos a falar de Santo Antônio Maria Zaccaria, nascido em Cremona, norte da Itália, em dezembro de 1502. No dia 5 de julho de 1539, ele morreu nos braços de sua mãe. Vamos tratar, neste mês, da influência da Medicina na vida do nosso santo, mesmo depois de ter deixado o exercício de sua profissão e de ter fundado três grupos de vida consagrada: os Barnabitas, as Angélicas e os Casais de São Paulo. O jovem Antônio Maria estudou Medicina em Pádua. Naqueles tempos, a Medicina era mais humanista do que técnico-científica; constavam do currículo, além das matérias específicas, a Filosofia, o Direito, a “Herbaria” (Medicina Natural), entre outras. Quando voltou para sua terra natal, terminado o curso, o jovem médico arregaçou as mangas e enfrentou corajosamente situações muito difíceis, tais como, a peste, a passagem de tropas estrangeiras pela cidade, trazendo consigo violência e muitas doenças, além do assédio moral a mulheres e crianças. Concorria para piorar a situação, o clima rigoroso em Cremona: muito quente no

verão e muito frio no inverno. Junte-se a tudo isso o fato de a maioria da população ser pobre. Antônio Maria tratou de todos como foi possível. Mas se preocupou também com a formação cristã daquela população. Tudo isso chamou a atenção de seus concidadãos, que lhe conferiram o título de pai da pátria e de dois freis dominicanos, que o estimularam a ser padre, o que acabou acontecendo. Antônio Maria deixou o exercício da Medicina, mas seus Escritos revelam as influências da formação médica. Deles transparecem elementos de Psicologia e Antropologia. Sua sensibilidade para problemas humanos foi notória, a pessoa humana é ponto de partida para ele, sua atenção para com os religiosos doentes ficou marcada nas suas regras (30600). A atenção para com o próximo é destaque em tudo o que Antônio Maria escreveu (ler, especialmente os Sermões 4 e 6). Termino citando um texto do capítulo 12 de suas Constituições, em que aparece claramente a figura do médico: “Desejando obter o perdão de tudo, evitem esconder alguns pecados por vergonha. Se mostrar suas feridas mortais ao médico e esconder uma só, por causa daquela chaga, você morrerá” (31223). Pe Luiz Antônio do Nascimento Pereira CRSP


Espaço teológico Michele Amaral - Bacharel em Teologia – PUC-Rio

Santo Inácio de Loyola e os Exercícios Espirituais “A vitória mais bela que se pode alcançar é vencer à si mesmo” Sto. Inácio de Loyola

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o dia 31 desse mês iremos celebrar o dia de Santo Inácio de Loyola que foi um dos fundadores da Companhia de Jesus, popularmente conhecida como “jesuítas”. Ele sempre frisou que a finalidade da Companhia não era somente se ocupar com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas também se esforçar intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo. Lembrando do momento em que se entregou a vida eremítica, escreveu um pequeno livrinho com Exercícios Espirituais, que nos mostra o caminho a percorrer para dispor-nos inteiramente à ação do Espírito. Diante disso e nos aproximando do mês vocacional convido vocês a refletirmos um pouco sobre a Espiritualidade Inaciana. Para falar de espiritualidade devemos ter em mente que ela é uma forma concreta de viver a fé. Cada espiritualidade dá um peso a algum aspecto específico do modo de viver de Jesus. Podemos citar vários exemplos: espiritualidade franciscana, beneditina, barnabita, inaciana e etc. O importante é perceber que não há espiritualidade melhor ou pior, mas que cada pessoa é chamada a encontrar aquela com a 8

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qual mais se identifica, que mais a ajuda no seu caminho para Deus e de serviço aos outros. Os Exercícios Espirituais nos convidam a descobrir Deus e seu projeto, ajudando a pessoa a se conhecer. Para nos ajudar a nos exercitarmos são oferecidas cinco chaves como processo metódico e progressivo. As chaves são: a) Colocar Deus como Absoluto em nossa vida; b) Perceber que Deus está presente em todas as coisas, ou seja, encontramos em todas as coisas a sua bondade: tudo é bom!; c) Desenvolver a liberdade interior, para estar centrado em Deus e voltado para o serviço ao próximo; d) Vivenciar a arte de estar bem e em paz em cada momento da vida, seja ele contente ou difícil, lembrando

sempre que a promessa de Deus não é uma vida cheias de alegrias e vitórias, mas sim de estar sempre presente para nos ajudar nos momentos mais difíceis; e) Aprimorar um método para encontrar os desafios de Deus em nosso coração, partindo das consolações (alegria e paz interior) que nos indicam o caminho a seguir e das desolações (inquietação e ‘falta de sintonia’) que nos revelam as opções que devem ser evitadas. A Característica principal da espiritualidade inaciana é a sua capacidade de fazer sair o melhor de cada um, (“magis” em latim) através do aprofundamento do mundo interior da pessoa onde o próprio Deus habita e se revela. O magis não é a perfeição segundo uma qualquer regra ou medida, mas o mais que é único em cada pessoa, onde as três dimensões da vida se encontram: o amor a Deus, o serviço ao próximo e a felicidade de sabermos que estamos no caminho certo. Faz a pessoa refletir e decidir que esforço quer oferecer a Deus, mas para essa reflexão é necessário primeiro a pessoa se colocar em momento de escuta para poder então dizer: “Senhor, aqui estou! Onde queres que Te sirva?” Para melhor conhecer essa espiritualidade visitem o site do Centro de Espiritualidade Inaciana: http:// www.ceijesuitas.org.br/


Coluna Cultural A coluna cultural desse mês indica o livro “Fogo na Cidade”, de Ângelo Montonati. Lançado em 2002 e traduzido para o Português, esse livro apresenta a pessoa e a espiritualidade de Santo Antônio Maria Zaccaria e é uma grande pedida para esse mês em que celebramos sua data. O livro, lançado na ocasião da comemoração de 500 anos do nascimento do fundador dos Barnabitas, tem como título uma expressão ao carisma de Santo Antônio Maria Zaccaria, que realizou a renovação do fervor cristão, nas cidades de Cremona, Milão e também em outras cidades da Itália. Seu conteúdo apresenta para nós a pessoa e a espiritualidade de Santo Antônio Maria Zaccaria, uma inspiração para esse nosso tempo. O lançamento da tradução em português, feita pelos nossos padres barnabitas, foi em nossa paróquia no dia 23 de maio, com direito a um animado coquetel e dedicatórias. O lançamento contou com a presença dos nossos padres e do Pe. Paulo de Tarso, Superior Provincial. Aos interessados em adquirir o livro, ainda há exemplares à venda, em nossa secretaria, ao valor de R$ 20,00.


Festa Junina

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o mês de Junho, Santo Antônio, São João e São Pedro abençoaram as nossas comemorações, entre elas, o nosso tradicional Arraiá do Loreto, realizado nos dias 12, 13 e 14 de Junho. O cenário da nossa festa foi coroado de bênçãos, visto que, a comunidade prestigiou em grande número e com muita alegria. As irmãzinhas de Belém, juntamente com as mamães da catequese, prepararam com muito capricho, um espaço no salão Zaccaria especialmente reservado para que as crianças pudessem se divertir. As barraquinhas de pescaria, bola no palhaço e pinturas na pele fizeram a alegria dos pequenos com muitas brincadeiras e brindes. Voluntários das pastorais e movimentos revezaram-se no trabalho das barraquinhas de forma carinhosa, em prol da comunidade Cristã. E os deliciosos quitutes, típicos de São João, deliciaram a todos. Abrilhantando ainda mais o nosso Arraial, a quadrilha, uma das 10

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danças mais típicas do nosso Brasil, não podia ficar de fora. Voluntários da paróquia convidaram casais da comunidade para que participassem, juntando-se aos demais na grande roda. E com direito a túnel, caminho da roça e muita diversão, o balancê foi contagiante! Também, em meio ao fim de semana de festas, a paróquia inaugurou os novos telões, incluindo na

programação das missas um vídeo de apresentação. A nova tecnologia, que ainda está em fase de adaptação, servirá como instrumento de melhorias na comunicação da comunidade. Dessa forma, dentro da mais perfeita paz e alegria, findou-se, o Arraiá do Loreto 2015. Padre Sebastião agradece com muito carinho a todos os que se dedicaram pelo sucesso da festa.


Milagre da Solidariedade: Das ruínas de um pequeno casebre surge um prédio que acolhe, recupera e inclui socialmente adultos em situação de rua.

CONVITE FESTA DOS 15 ANOS DA ASAB-BETÂNIA. DIRETORIA E ACOLHIDOS NA INSTITUIÇÃO, CONVIDAM PARA A FESTA DA SOLIDARIEDADE. 1ª Feira da Solidariedade Betânia ( FESOB). ASAB com algumas pastorais da paróquia estará realizando a 1ª FESOB, que tem como objetivo levar à Comunidade informações sobre a sua missão e como colaborar com a obra e participar no voluntariado. Assim será dado continuidade ao Milagre da Solidariedade transformadora que, há 15 anos vem, surpreendentemente acontecendo. Os recursos que virão dessa 1ª FESOB serão destinados às necessidades financeiras emergentes da ASAB, como alimentos, passagens, medicação, manutenção da casa e obras a serem concluídas nas Unidades Betânia Loreto e Jesus Mestre em Santíssimo, no total de 90 irmãos em tratamento e reabilitação para o mundo do trabalho. PROGRAMAÇÃO: Dias 18 e 19 de Julho Missas com a presença dos acolhidos da ASAB. Missas as 18:30 (18/07) Missas as 7:00, 8:30, 10:30 e 19:00 (19/07) Musica Barraquinhas de caldos, petiscos e doces e salgadinhos. Arte e artesanato em fibra da Bananeira -Teatro – Judô. Brincadeiras Bingo. Venha participar! Contamos com sua Presença!

18 e 19 de Julho

Eliseu Monteiro, primeiro acolhido de Betânia Há 15 anos a Associação Solidários Amigos de Betânia encontrou solo fértil nos corações dos cristãos solidários da Paróquia Nossa Sra. de Loreto. Nas missas dos dias 17 e 18 de Junho do ano 2000, Padre Vitor e Padre Sebastião apresentaram a Instituição à Comunidade oficializando assim sua chegada com o convite do saudoso Sr. Wanderlei Fagundes, em memória, que apontava para o outro lado da Praça dizendo: “Vão visitar o local, Jesus espera por vocês”! Na comemoração dos 15 anos, a ASAB na pessoa dos diretores e mais de 1500 irmãos que já passaram pela casa convidam amigos e colaboradores para Ação de Graças pelas bênçãos de Deus derramada sobre a Instituição.

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Entrevista Pastoral

Ação Social Em meio à correria do mundo moderno, vivemos de maneira apressada e mecânica. Em uma era onde as máquinas estão invadindo cada vez mais a nossa identidade, faz-se necessário colocá-las em seu papel de ferramentas, sem sobrepor as lentes da verdadeira essência, que é a natureza humana e social. Na edição desse mês, vamos conhecer um pouco do trabalho que a Pastoral da Ação Social vem desenvolvendo na nossa paróquia. Conversamos com dois integrantes da equipe: Mauro, há 20 anos na pastoral e atual coordenador, e Elaine, coaching da AFISC e integrante da equipe há mais de 10 anos. Propomos a todos uma reflexão acerca da nossa visão da realidade social que nos rodeia. Até onde conseguimos enxergar, sem que os nossos olhos percam o foco? Pensando nisso, reforçamos a pergunta feita na nossa capa: “Acaso somos míopes”? O Mensageiro: Como vem sendo o trabalho da Pastoral da Ação Social e de que forma ela atua na comunidade? A Pastoral da Ação Social, em sua forma tradicional, já vem atuando há muitos anos na Paróquia do Loreto, recolhendo da comunidade doações em dinheiro, gêneros, roupas e afins. Hoje atendemos a uma base de 130 a 140 famílias, fazendo a distribuição de cestas básicas nas famílias cadastradas, que são inclusas nos programas de acordo com as suas necessidades. O Mensageiro: Já divulgamos, em outras oportunidades, que a Pastoral da Ação Social está passando por um processo de mudanças na sua forma de atuação, em todo Brasil. Conte um pouco sobre o trabalho que vocês vêm desenvolvendo no Loreto e que mudanças são essas? 12

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O trabalho da Ação Social, até então, tinha um caráter mais assistencialista, possibilitando que muitas famílias se acomodassem durante anos sem querer se desvincular do projeto. Houve então uma orientação da Arquidiocese para que fosse criado um programa de promoção pessoal com o objetivo de levar as famílias a caminhar com recursos próprios. Dessa forma nós estamos ampliando o nosso foco de atuação junto a essas famílias, criando possibilidades de estarmos frente a frente com elas, escutando suas dificuldades e caminhando juntos nessa direção. A ideia é que eles passem a ser acolhidos e não assistidos, no sentido próprio das palavras. Essa é a nova postura! Para isso foi criado o programa AFISC, Acompanhamento Familiar de Inclusão Social e Cidadania. A Ação Social não tem intenção de extinguir a entrega de bolsas, principalmente a curto e médio prazo. O objetivo é conseguir dar a essas atuais 130 famílias a capacidade de autossubsistência, e inserir outras 130 para que comece novo ciclo. O plano não acabaria, mas teríamos uma migração para uma possibilidade maior. O Mensageiro: Elaine, como funciona o programa AFISC? Fazemos uma triagem entre as famílias cadastradas e depois disso os agentes pastorais fazem uma visita domiciliar para conhecer em loco todas as necessidades. É preenchido um questionário com as informações sobre as condições de educação, saúde, alimentação, moradia e recursos. Baseado nisso cria-se então o plano de ação dentro da AFISC, levantando possibilidades de ajuda nos vários segmentos. Contamos com ajuda de vários profissionais voluntários, como nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais e outros. Inseri-los nos projetos sociais do governo, é função de nossas atuais assistentes sociais. O meu trabalho é como coaching, que dá foco a alocação profissional, começando com o resgate da autoestima, para que comecem a enxergar dentro dos seus limites, a possibilidade de outro caminho. Consequentemente a ideia é criar condições de inseri-los no mercado de trabalho com o aumento da renda. Iniciamos com um


plano piloto incluindo 10 famílias, avançamos com 8, e 5 delas nós já podemos dizer que foram orientadas aos programas do Governo. O Mensageiro: Em relação à evolução dessa nova proposta, o que está em fase de desenvolvimento e ainda deve ser implantado? Findada esta primeira parte, estaremos reiniciando a segunda fase com 20 novas famílias e para isso vamos precisar aumentar nossa capacidade de atendimento. Dentro dessa premissa, fizemos contatos na comunidade via movimentos como ECC e Fé e Dons e estamos enviando às pessoas interessadas em entrar na Pastoral, um e-mail convite para participarem de uma explanação sobre a Pastoral. Será realizada no dia 14 de Julho, às 19:30h no CEPAR. E assim, cada um dentro do seu coração, além de ter a oportunidade de saberem onde gostariam de participar, também passarão a entender como funciona o nosso novo foco de atuação, que hoje tem um caráter formador. Queremos também resgatar a cultura de doação de alimentos não perecíveis nas missas. Muitas paróquias o fazem. Acreditamos em uma comunidade receptiva a isso e para isso, pensamos em criar mecanismos de divulgação sempre contando com a dedicação dos

nossos membros e dos novos que com certeza virão. Hoje, os recursos que dispomos se dividem em doações em espécie e mantimentos, vendas da cantina e eventos que promovemos. Agradecemos de coração às poucas pessoas que contribuem há muito tempo com a Pastoral. Mas a ideia é disseminar entre a comunidade à prática dos donativos para que não fiquemos tão dependentes e nem sobrecarreguemos poucos. E se queremos pensar em ajudar mais famílias, precisaremos de mais recursos. O Mensageiro: Quais são os pontos de maior dificuldade no trabalho a AS e por quê? Aumentar o nosso exército de agentes para ampliar novas frentes de acolhimento. Mais pessoas, mais ideias, mais braços, mais olhares... Começamos com 10 famílias, mas agora estamos com um grande desafio de iniciar essa segunda fase com 20, então precisamos dobrar o nosso número de voluntários. Temos uma importante fonte de recursos da Pastoral, mas que é também um grande problema, que é a cantina. Estamos tendo dificuldades em mantê-la funcionando devido à ausência de voluntários. Não é preciso fazer parte da pastoral, muitos são voluntários da Paróquia. Antes a escala era trimestral, mas como o número Julho 2015

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Palestra aos acolhidos sobre a Campanha da Fraternidade 2015 de voluntários diminuiu, agora é quase mensal. Ainda assim é dividido por turnos, o que não o torna pesado. Aumentar a divulgação junto à comunidade, para ampliar as fontes de recursos e participações dentro das pastorais. Resgatar a cultura dos alimentos não perecíveis nas missas. Aumentar o número de profissionais voluntários dentro da AFISC. Das 130 famílias que atendemos hoje, 48 são idosos. Por conta disso enfrentamos muitas barreiras com a dificuldade de inclusão social, tanto pela idade quanto pela saúde. Um dos nossos grandes desafios é buscar para os idosos um plano específico, direcionado e eficaz, onde a gente possa ajudá-los fazendo esse acolhimento. Para os que estão em fase ativa, a gente busca alternativa, mas quando são os idosos existe a grande indagação do que fazer e como fazer para que eles também se sintam acolhidos e não mais somente assistidos. O Mensageiro: Vocês acham que a comunidade reconhece a necessidade do irmão mais carente? Como é a resposta quando vocês solicitam ajuda? Sim, a resposta da comunidade é muito positiva. Ela reconhece essa importância, seja com doações, ou realizando gestos de solidariedade. Um exemplo disso foi quando, há cerca de quatro anos, nós instituímos o sistema de apadrinhamento de famílias carentes no 14

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natal. A ideia era tentar fazer com que a comunidade participasse mais. Desde então, as festas tem uma receptividade foi muito boa, com doação de tempo, presentes e muito carinho. Mas para evoluir com os nossos projetos, nós precisaríamos de uma participação maior, e nesse sentido sentimos muita falta de uma divulgação dos trabalhos comunidade. O Mensageiro: De que forma a Comunidade do Loreto poderia ajudar? Precisamos de mais espaço para divulgação do nosso trabalho dentro dos movimentos e demais pastorais da igreja. Se nos derem uma oportunidade, nós vamos até os círculos, por exemplo. Precisamos muito da ajuda dos coordenadores. Muitas vezes detectamos círculos bíblicos, atuando há dois anos ou mais, sem que nenhum dos participantes esteja engajado em uma pastoral. Se necessário, assim como fomos convidados para palestrar no aprofundamento do ECC e no Fé e Dons, vamos a outros, com o maior prazer. Por causa dessas oportunidades já temos pessoas que entraram para a pastoral. O Mensageiro: E como fazer para entrar para a Pastoral? Como dissemos, precisamos muito de voluntários.


Estamos em fase de expansão e precisamos aumentar urgente nosso contingente do exército. São muitas as ideias, mas se não tivermos quem as execute nós vamos perdê-las. E a Ação Social tem uma particularidade dentre as outras, não que seja melhor, ou pior, mas é diferente, pois já abrimos o mês com uma dívida de 130 cestas, o que significa mais de 10 mil por mês para arrecadar. E por mais que tenhamos problemas, não podemos nunca deixar de realizar uma reunião, pois quem tem fome, tem pressa! Então temos que nos virar. O que nos dá mais conforto é saber que Deus sempre provém. Mas ainda assim precisamos fazer a nossa parte, ser multiplicadores. Precisamos de ajuda em todas as áreas, são vários segmentos profissionais, mas mesmo quem não possui uma formação também pode ajudar. Se você der um bom dia, para um acolhido será muito, pois eles sentem-se muito à margem. Então há muito que fazer! Para conhecer a Pastoral atuando, nós orientamos, que compareçam ao último domingo do mês e vejam a sistemática de todo o processo. Caso não possam comparecer, podem fazer o cadastro pelo endereço eletrônico da nossa página, que é: www.loreto.org.br/ acao, ou entrar em contato conosco pelo telefone da pastoral, 988158625.

Este espaço pode ser seu! 3392-4402 / 2425-0900 96499-3016 Acesse nosso site e saiba de tudo que acontece no Loreto www.loreto.org.br

O Mensageiro: Gostaríamos que vocês deixassem aqui uma mensagem para o nossa comunidade. A mensagem que poderíamos deixar, na verdade não é nossa, mas do Papa Francisco. E ela traduz de forma perfeita a base do nosso trabalho com a AFISC: “Somente a acolhida não basta, não basta dar um sanduíche se não for acompanhado da possibilidade de aprender a caminhar com as próprias pernas, a caridade que deixa os pobres assim como são, não é suficiente. A misericórdia verdadeira, aquela doada e ensinada por Deus, pede a justiça, pede que o pobre encontre o caminho para deixar de ser como é”. E já que estamos falando da miopia social, a melhor forma realmente de corrigi-la seria através das lentes da compaixão. Sem julgamentos. Nada do que eu diga, será tão tocante e abrangente quanto o que o Papa nos disse. A gente sempre vai usar motivos, dar razões para não fazer, mas toda escolha tem uma consequência, e muitas vezes as escolhas por mais difíceis que pareçam, nos geram consequências muito positivas. A gente tem que dar o primeiro passo, senão não consegue de jeito nenhum. Basta querer! Entrevista: Luciana Magalhães Pascom Loreto


Igreja e Sociedade

Acaso somos míopes? O termo “miopia social” está em moda. Muito se fala da paralisia da sociedade frente aos seus próprios problemas. Diante deste fato incontestável, a resposta para a nossa pergunta, infelizmente é SIM! Sim, somos míopes para tudo o que não nos interessa enxergar. O tema da Campanha da Fraternidade deste ano, IGREJA E SOCIEDADE, nos convida a pensar sobre nosso comportamento. É mesmo difícil de entender como nos dias de hoje, quando temos liberdade de expressão e acesso instantâneo à informação de tudo o que acontece à nossa volta e no mundo, como podemos manter uma postura indiferente às angústias e provocações cotidianas, que se nos apresentam. Estamos nos comportando muito mal, de fato. Em todos os lugares onde nos organizamos, seja como Igreja, como família, como trabalhadores, como em16

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presários, etc. assumimos uma postura intimista, voltada para nossos próprios problemas, como se não fizéssemos parte do grupo, da sociedade... É como se o problema não fosse nosso. No encerramento da reunião com o comandante do 18º BPM, no Cepar, no dia 24/6, diga-se de passagem, com uma presença pífia da comunidade, Pe. Luiz disse que “estamos rezando muito e agindo pouco” e que “nem tudo é caso de polícia”. Total razão tem nosso querido padre. Na verdade colocar nas mãos de Deus e dos outros, os problemas da sociedade é uma cômoda forma de fugir às responsabilidades. Acusamos o governo de exercer políticas públicas inadequadas, acusamos a justiça pela falta de punição dos crimes, acusamos os organismos de direitos humanos de protegerem os bandidos, de se omitirem diante da discriminação racial, enfim amigos acusa-


mos até a própria Igreja quando não temos a quem culpar, mas o fato é que a resolução dos problemas sociais passam por nos sentirmos agredidos, ultrajados por eles existirem. Quando foi que deixamos de nos sensibilizar com a miséria, gente? Quando foi que passamos a achar normal o extermínio de jovens, seja pelo tráfico ou pela polícia? Quando foi que passamos a achar que a corrupção faz parte da vida? Que derrubar árvores é consequência do progresso? Como podemos não mais chorar ao ver o sofrimento das vítimas das guerras? O que aconteceu com a gente? Isso é a paralisia social, é a miopia que nos tira a visão da realidade que nos cerca e sem essa percepção não nos sentimos obrigados a reverter esse estado de coisas, enquanto nosso compromisso como cidadãos e cristãos é, ao contrário, nos incomodar com os problemas sociais e nos posicionarmos. Temos que tomar partido e nosso partido é o da justiça, é o da verdade! JESUS DOS EXCLUIDOS Jesus em sua vida pública tomou partido em tudo o que fez. Nos ensinou a agir assim. Não podemos ser como os fariseus que pregavam a lei sem, contudo vivê-la. Jesus tomou partido, mesmo sabendo que haveria represálias. Optou pelo pobre, ceou com os marginalizados, visitou os doentes, acolheu as crianças e mulheres, pregou a justiça. Deu vida ao que estava morto e visão ao que estava cego. A contracapa deste mês, Maria Madalena, é um exemplo do que é capaz de acontecer a uma pessoa que vivendo a margem da sociedade é acolhida por alguém, que a ajuda a encontrar um novo caminho para sua vida. O Papa Francisco, em várias oportunidades nos chama a tomar consciência de que não é possível mais viver um cristianismo de fachada. Na Exortação Apostólica “Alegria do Evangelho”, exorcizando a “tristeza individualista” com que o consumismo ameaça marcar as nossas vidas, o papa lembra que “quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, para os pobres e já não se houve a voz de Deus nem se goza a alegria do Seu amor” e conclui que esta vida fechada em si “não é a escolha de uma vida digna e plena, não é o desígnio que Deus tem para nós, não é a vida do espírito que jorra do coração de Cristo ressuscitado”. Ana Clébia Pascom Loreto


Falando Francamente Zamoura

Tempos modernos

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em dúvida alguma, estamos vivendo uma fase bastante conturbada em termos de vida social, segurança e inovações em nome do progresso. Nas ruas, em vez de amoladores de faca, vendedores ambulantes tais como padeiros, leiteiros e verdureiros, têm agora trombadinhas, assaltantes e maus elementos. Residentes na Rua Barão, Praça Seca, Jacarepaguá, desde 1973, quando eram quietude e paz celestial. Era maravilhoso despertar com o badalar dos sinos da igreja existente no morro de S. José Operário, até quando bandidos invadiram o morro, afugentaram o Padre, a Igreja virou esconderijo e as pastorais viraram quadrilhas. Era muito bom caminhar tranquilamente a qualquer hora do dia ou da noite. Havia poucos carros naquela época, razão pela qual as calçadas eram utilizadas pelos pedestres. Hoje, ao contrário, caminhamos pelas ruas, enquanto os carros ocupam as calçadas. No que diz respeito à época mais antiga, digamos à década de 1950, a violência era inexistente. Quantas vezes quando residíamos em Cascadura, subúrbio do Rio de Janeiro, caminhava uns três kilômetros da minha casa até a estação ferroviária do bairro, muitas vezes altas horas, e nunca, repito, nunca me aconteceu nada graças a Deus. Em pleno verão, colocávamos as cadeiras na calçada e ficávamos conversando tranquilamente. Se você fizer isso hoje, claro que todos seriam assaltados e as cadeiras roubadas. Quando jovem, frequentava clubes, cujos bailes coçavam as 23hrs e terminavam as 4 da madrugada, quando todos retornavam aos seus lares á pé, cantarolando na maior tranquilidade. Lamentavelmente,

TEMPOS MODERNOS, representam retrocesso, insegurança, maldade, banditismo e muita violência, prejudicando inclusive nossa vida religiosa. Sabemos que os agentes pastorais só podem se reunir á noite, após o Retomo do trabalho. Ora... Assaltam nos ônibus, no metrô, nos pontos de ônibus, nos trens e até mesmo nas calçadas, e com isso, as pessoas evitam sair á noite, o que significa que muitos não querem saber de trabalho pastoral. É raro conhecer alguém que nunca foi assaltado. Antigamente as casas possuíam muro baixo e no portão um simples cadeado. Hoje, são cercadas de muros altos, proteção de arame farpado eletrificado e sistemas de alarme contra roubo. Antigamente um cachorro vira latas, garantia a segurança da casa com seu latido estridente e desafinado. Pior disso tudo é a corrupção desenfreada que assola o nosso país, quando uma infinidade de prefeitos, parlamentares e autoridades aparecem envolvidos em atos de corrupção envolvendo milhões de reais. Na mídia a imoralidade é evidente tanto no rádio, quanto na TV, incentivando a juventude a praticar aquilo que não presta e desagrada a Deus. TEMPOS MODERNOS, até quando este modernismo terá parceria com a violência, à maldade e a imoralidade? Intensifiquemos nossas orações, pedindo ao criador que dê um jeito nisso. Louvores e Glórias a Deus Zamoura (Da Diva) 15° E.C.C zamouraediva@oi.com.br


Santa Maria Madalena, primeira testemunha da Ressurreição de Jesus

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atural de Magdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos: “Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Magdala, da qual haviam saído sete demônios…” (Lc 8,1-2). Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25). Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus: “Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16). A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade. Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, aonde depois veio a falecer nesta cidade. O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII. (Fonte: Canção Nova)

O dia dedicado a Santa Maria Madalena é 22 de julho e a contra capa deste mês a homenageia com o óleo sobre tela, parte de uma coleção de 07 peças chamada de “A penitente”, de El Greco, (1578-1580). Santa Maria Madalena, rogai por nós! (Fonte: Canção Nova)

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Fé e Política Robson Leite

“Igreja e sociedade” “Quando e por que a Igreja passou a se preocupar com a política?”. Essa indagação, muito comum nos corredores das nossas paróquias, normalmente é seguida de outra: “Qual o motivo da Igreja só ter se preocupado com a questão política nos dias de hoje?” A Igreja sempre esteve preocupada com a política e com a sociedade. O amadurecimento e aprofundamento deste tema no seio das atividades pastorais se deram com o Concílio Vaticano II, mais precisamente aqui no Brasil com as reflexões conduzidas pela CNBB nas Campanhas da Fraternidade durante a Quaresma. Para entender um pouco melhor esse processo, vamos fazer um rápido histórico do papel desempenhado pela CNBB com os temas das campanhas da Fraternidade ao longo dos anos. Logo depois do Concílio, a Igreja iniciou um profundo processo de análise e reflexões sobre algumas questões internas ligadas a sua renovação. Isso fica claramente demonstrado nas campanhas que vão de 1964 a 1972. Temas como: “Igreja em renovação”, “Paróquia em Renovação”, “Participação” e “Serviço e vocação” sinalizam o início de um novo tempo, onde a participação do leigo dentro da Igreja passa a ser muito mais ativa do que tinha sido até então. Depois dessa análise, a Igreja no Brasil passa a questionar e refletir o seu papel na sociedade. E isso fica claro nos temas que surgiram após 1972. As questões do negro, da saúde, dos sem-teto, do jovem, do desempregado e do excluído de uma maneira geral, refletem essa preocupação com o mundo moderno. E isso tudo acontece sob a influência da necessidade da Igreja estar presente nas questões da sociedade atual, sobre tudo dos mais pobres, conforme a orientação do Concílio Vaticano II devidamente inspiradas no próprio Evangelho. As campanhas, sempre escolhidas com 3 anos de antecedência pela CNBB, conduziam as reflexões para a busca de alternativas e soluções para estes problemas. Em 1995, logo depois das campanhas anteriores onde os excluídos são analisados um a um com suas peculiaridades (os que passam fome, os sem-terra, os negros, os desempregados, os jovens, os sem-teto e etc.), a CNBB lança um tema específico sobre a exclusão de uma maneira geral, com o claro objetivo de convidar o laicado a aprofundar as questões que conduzem a sociedade a gerar essa massa de excluídos existente hoje. 20

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O tema “A Fraternidade e os Excluídos” surge como uma espécie de conclusão, e ao mesmo tempo aprofundamento, aos abordados nos anos anteriores. Fica assim, mais do que evidente, que o Cristão do mundo moderno não pode ficar passivo assistindo a esse crescimento desenfreado da massa de excluídos sem fazer nada para mudar. Em 1996, em pleno ano eleitoral quase como que mostrando a principal via de transformação social e complementando as campanhas anteriores, a CNBB lança o tema “Fraternidade e Política”, com o lema: “Justiça e Paz se abraçarão”. A igreja mostra assim, a necessidade do Leigo não somente se preocupar com a Política, mas de participar dela com o objetivo de promover a Justiça como base de uma sociedade fecunda na Paz. A Conclusão de que não existe Paz sem Justiça também soa forte em todas as paróquias com a reflexão desta campanha. O Cristão não pode, sob a pena de impedir que o Reino de Deus se instale ao nosso redor, fechar os olhos para a Política ou, pior ainda, utilizá-la para o seu benefício pessoal e individual. Essas atitudes só ajudam aos “picaretas” e aproveitadores que surgem no período eleitoral. Além disso, a Igreja mostra e promove a criação de grupos de reflexão alinhados as exigências éticas e pastorais contidas no Concílio Vaticano II. A partir de então, todos os temas das campanhas da fraternidade sempre abordam a questão política como instrumento de transformação da realidade refletida e questionada ao longo da quaresma. Sem sombra de dúvidas, o papel do Leigo, frente aos questionamentos atuais, jamais será de indiferença. A indiferença e a omissão são os grandes pecados que a CNBB e a Igreja da América Latina vêm combatendo. E nós, Cristãos engajados com a proposta apaixonante do Evangelho, jamais poderemos cometer a covardia de virar as costas para esse tema tão importante: “O papel político do Cristão na nossa sociedade”. (*) Robson Leite é professor, escritor, membro da nossa paróquia, funcionário concursado da Petrobras e foi Deputado Estadual de 2011 a Janeiro de 2014. Site: www.robsonleite.com.br Página do Facebook: www.facebook.com.br/robsonleiteprofessor


Anote em sua agenda Julho

DATA

HORÁRIO

PASTORAL/MOVIMENTO

LOCAL

EVENTO

10, 11 e 12/7

09 às 17:00h

Evento de Fora

Cepar

CURA INTERIOR TEREZA ARRUDA

18/7

20:00h

EJC

Cepar

FEST SHOW

19/7

16:00h

EJC

Santuário

ELEIÇÃO NOVOS COORDENADORES

19/7

16 às 18:00h

COROINHAS

Sala 8

CURSO DE FORMAÇÃO

19/7

09 às 12:00h

FÉ & DONS

Cepar

APROFUNDAMENTO

16/7

09 às 12:00h

AÇÃO SOCIAL

Zaccaria

DISTRIBUIÇÃO CESTA BÁSICA

DATA

HORÁRIO

EVENTO

10/7

16:00hs

MISSA NO CATI

17/7

15:00hs

MISSA NA ESTANCIA SÃO JOSÉ

24/7

15:00hs

MISSA NO HOSPITAL RIO’S DOR


loretinho

Elaborado pelas Irmãs de Belém

Julho - Mês do Preciosíssimo Sangue de Jesus

Querido amigo, no mês em que veneramos o Precioso Sangue de Jesus, preço de nossa salvação,

lembrou com muito carinho, dos nossos amigos, pelos quais devemos rezar e agradecer ao bom Deus.

PARA REFLETIR

LENDO A BÍBLIA

O segredo da verdadeira amizade é o AMOR! É o próprio Jesus quem nos ensina. Leia Jo 15, 12 – 17, complete os espaços em branco e reze com sua família! “Este é o meu ______________: ________ uns aos outros como eu vos _____. Ninguém tem maior _______ do que aquele que dá a ______ por seus amigos. Vós sereis meus __________ se praticais o que vos mando. Já não vos chamo de _______, porque o _______ não sabe o que seu Senhor faz: porque tudo o que ouvi de meu _______ eu vos dei a conhecer. Não fostes vós que me _________, mas fui eu que vos _______ e vos designei para irdes e produzirdes _______ e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes a meu _______ em meu nome Ele vos dê. Isto vos mando: _______uns aos outros”.

SANTO DO MÊS:

Vamos conhecer um grande amigo de Deus, que ainda hoje nos ajuda a chegar mais perto do Amigo Jesus, Santo Antonio Mª Zaccaria. E é ele que nos exorta: “Coragem, irmãos! Corramos como loucos para Deus e para o próximo”. “Para amar a Deus, só amando o próximo!” (Santo Antonio Maria Zaccaria)

SANTO ANTONIO MARIA ZACCARIA

Queridos amigos, no dia 5 de julho celebramos o dia de Santo Antonio Maria Zaccaria. Quando jovem, estudou filosofia e depois medicina. Aos 26 anos abandonou a medicina e tornou-se sacerdote. Com a ajuda de dois companheiros, fundou a Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo, nossos queridos Padres Barnabitas. Sempre demonstrou muito amor à Eucaristia. Instituiu em suas comunidades a prática de 40 horas de adoração ao Santíssimo Sacramento. Morreu no dia 5 de julho de 1539, aos 37 anos de idade, assistido por sua mãe. Tempos mais tarde foi canonizado por sua vida de dedicação total a Jesus e aos irmãos e irmãs. Vamos amar muito a Jesus Eucarístico como Santo Antonio Maria e buscar a santidade.

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“O Senhor não se contentou com pagar pela sua morte a pena a nós devida e anular com o seu sangue a sentença da nossa condenação eterna; quis ainda, no sacramento da penitência, prepararnos um banho salutar de seu sangue, no qual pudéssemos, à vontade, lavar-nos das manchas do pecado. E nós não O amaremos de todo o coração?... Tomemos o belo hábito de oferecer freqüentemente este Sangue preciosismo ao Eterno Pai, para obtermos todas as graças de que precisamos”.

PARA LEMBRAR

Adoração das 40 HORAS – 04 e 05/07 Catequese dia 04, sábado, das 09:30h às 10:30h e MEJ dia 05, domingo, das 10:30h às 11:30h. Participe com sua família desse encontro com Jesus Ressuscitado! 05 – Dia de Santo Antônio Maria Zaccaria e 1ª Comunhão Solene da “Turma da Jornada”, na Missa das 08:30h. “A Eucaristia é o Crucificado vivo.” (Santo Antonio Maria Zaccaria) Agradecemos a todos os catequistas, crianças, adolescentes e responsáveis que contribuíram com a FESTA JUNINA de nossa Paróquia!

“O melhor meio de estar alegre é dar alegria aos outros.” (Madre Maria Helena Cavalcanti)

PARA REZAR

Rezemos pelas intenções do nosso Papa Francisco: Oferecimento Diário – julho 2015 “Deus, nosso Pai/ eu te ofereço todo o dia de hoje:/ minhas orações e obras,/ meus pensamentos e palavras,/ minhas alegrias e sofrimentos,/ em reparação de nossas ofensas,/ em união com o Coração do Teu Filho Jesus,/ que continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia,/ pela salvação do mundo. / Que o Espírito Santo, que guiou a Jesus,/ seja meu guia e meu amparo neste dia/ para que eu possa ser testemunha do teu amor. / Com Maria,/ Mãe de Jesus e da Igreja, / rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês:/ para que a responsabilidade política seja vivida em todos os níveis/ como uma forma elevada de caridade./ E que, diante das desigualdades sociais,/ os cristãos da América Latina dêem testemunho do amor pelos pobres/ e contribuam para uma sociedade mais fraterna MEJ – Movimento Eucarístico Jovem (Apostolado da Oração)




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