Mensageiro nov2015

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Ano XXXI - nº 372 Novembro de 2015 Distribuição gratuita Informativo da Paróquia Nossa Senhora de Loreto Fundada em 6.3.1661 www.loreto.org.br


Índice Expediente Direção Espiritual

Pe Sebastião Coordenação

Hélia Fraga Equipe de Trabalho

Ana Clébia, Bira, Pascom Loreto, Badá, Corredeira, Thiago Santos Fotos Dennys Silva e David Capa: Corredeira Diagramação

Lionel Mota Impressão

Gráfica Grafitto

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Editorial...............................................................................................................................3 Temas Bíblicos...................................................................................................................4 Profissão de Fé...................................................................................................................5 Espaço teológico................................................................................................................6 Preparando o Natal...........................................................................................................7 Entrevista Pastoral - Oficinas de oração e vida ���������������������������������������������������������8 Círio de Nazaré.............................................................................................. 10 Como são belos os pés do Mensageiro... ������������������������������������������������������������������ 14 Missões.............................................................................................................................. 17 Falando Francamente................................................................................................... 18 Cristo Rei.......................................................................................................................... 19 Fé e Política...................................................................................................................... 20 Anote em sua Agenda.................................................................................................... 21 Loretinho.......................................................................................................................... 22

Expediente Paroquial MATRIZ PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LORETO End.: Ladeira da Freguesia, 375 - Freguesia Jacarepaguá - RJ - CEP 22760-090 Tel.: 3392-4402 e 2425-0900 Emails: adm@loreto.org.br (Administração) secretaria@loreto.org.br (Secretaria) Site: www.loreto.org.br

NOSSA SENHORA DA PENNA: Dom.............................................................11h NOSSA SENHORA DO AMPARO Est. de Jacarepaguá, 6883 Anil - Tel: 2447-6802

4ª..................................................................18h Sáb..........................................16h (catequese) Dom.......................................................... 7h30 INSP Estr do Pau Ferro. 945 Freguesia - Tel:3392-2521

Dom...............................................................8h

HORÁRIO DA SECRETARIA Segunda a Domingo..............das 8h às 19h HORÁRIO DAS MISSAS Segunda a sexta.......................... 7h e 19h30. Sábado.......................................... 7h e 18h30. Dom...... 7h; 8h30 (crianças); 10h30 e 19h.

CONFISSÕES 3ª a 6ª.................de 9 às 11h e de 15às 17h 3ª a 6ª...................................... de 20h às 22h Sábado................. de 9 às 11h na secretaria EUCARISTIA para doentes Atendimento domiciliar e hospitalar. Marcar por telefone com a Secretaria. BATISMO Atendimento na Sacristia Inscrições - 5ª e Sábado................. 9h às 11

CAPELAS Endereços das Capelas e os Horários das Missas NOSSA SENHORA DE BELÉM

SANTO ANTONIO

Rua Edgard Werneck, 217 - Freguesia Tel: 2445-2146

Rua Edgard Werneck 431 Freguesia Tel: 3094-4139

Terças e Quintas..................................17h30 Dom........................................................16h30 SÃO JOSÉ (CARMELO) Rua Timboaçu, 421 Freguesia - Tel: 3392-0408

Seg. a Sábado.......................................... 7h30 Domingo......................................................9h

3ª feira................................................ 17:30hs 4ª a 6ª feira:....................................... 06:30hs Exceto a 1ª sexta............................... 18:00hs E última 4ª quarta do mês (Missa de Cura) .................................................. 20:00 hs Sábados ............................................. 18:00 hs Domingos ........................................ 09:00 hs


Perigos do consumismo

O mercado tende a criar um mecanismo consumista e as pessoas acabam sendo arrastadas pelo turbilhão de compras e gastos supérfluos

Editorial Pe. Sebastião Noronha Cintra*

Querido paroquiano, prezado leitor. Celebramos este mês, dia 14, a padroeira da comunidade barnabita de Jacarepaguá, dedicada a nossa Senhora sob o título querido de Mãe da Divina Providência, surgido na história da Congregação em Roma. Envolvendo-nos no “cuidado da casa comum”, o papa Francisco nos recomenda a Educação Ecológica, propondo no nº 203 da Encíclica Laudato Sí’ uma atitude nova dentro destes tempos de consumismo natalino. Ele afirma “o mercado tende a criar um mecanismo consumista e as pessoas acabam sendo arrastadas pelo turbilhão de compras e gastos supérfluos.” Um consumismo obsessivo que leva a crer que todos são livres em uma suposta liberdade de consumir quando na realidade apenas uma minoria que detém o poder econômico e financeiro possui essa liberdade. A consequência é que, se poucos tem a possibilidade de manter essa vida consumista, poderá provocar violência e destruição recíproca: crises sociais e não apenas desastres ecológicos. Educação Ecológica parte da condição humana de escolher o bem e regenerar-se para além de todo condicionalismo psicológico e social, reagindo às tentações, abrindo-se ao bem. E cita o papa emérito Bento XVI na Encíclica Caritas in veritate (699): “Comprar é sempre um Papa Francisco ato moral, para além de econômico”. Essa consciência permitirá novas atitudes e novos estilos de vida em sintonia ampla com a ecologia. Começamos no mês passado a nossa Missão Popular na rua Tirol e vimos a alegria dos moradores cujas casa foram visitadas. A elas voltaremos no final deste mês e, assim esperamos, deveremos visitar muitas outras casas. Gostaríamos que todos tivessem um momento de contato com Jesus através dos missionários que bateram às suas portas. Que possam descobrir a Igreja aberta que vai ao encontro deles e abraçar cada um e cada uma. Percebam que, qualquer coisa tenha existido que os afastou desse caminho, poderá ser consertado e encontrar-nos para nova experiência. Domingo, 29 de novembro, será a nova visita. Inclusive para outras famílias. Até lá, missionários e amigos do Alto Tirol. O artigo de capa traz as mensagens do papa Francisco passando pelas diversas nações do mundo por onde ele andou. Temos uma maravilhosa coleta de textos conforme os objetivos das suas viagens. A nossa Pascom traz também este mês a entrevista com o grupo Oficinas de Oração e Vida. Seguindo o método do Frei Inacio Larrañaga, as Oficinas propõem uma experiência de oração ensinando o passo a passo. Maria, Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, rogai por nós. Novembro 2015

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Temas bíblicos

Carta aos Hebreus (3) Introdução (III)

Padre Fernando Capra

comentariosbiblicospadrefernandocapra.blogspot.com.br

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nquanto apela para a superioridade de Cristo em relação às figuras do Antigo Testamento e faz disso o tema da sua exortação, o autor da carta lembra que estamos nos tempos últimos (9,26b28; 10, 25.37-38; 12,27), de forma que devemos viver na expectativa da vinda do Senhor. Não vale a pena desertar agora depois de ter sofrido tanto. A perseverança nos levará a participar da herança com Jesus, enquanto a deserção nos tornará merecedores do fogo da ira de Deus. Enquanto aduz o exemplo da história dos hebreus, convida a escutar a voz de Deus, para que não sejamos excluídos do repouso prometido, à semelhança dos que endureceram o seu coração no deserto e, por isso, foram excluídos da terra prometida. Se diante da Voz de Deus que falou no Monte Sinai, quando a terra estremeceu, e mostrou, pelo seu servo Moisés, a sua Lei, por não a ter observado, os hebreus receberam o castigo, agora que Deus fala do céu pelo Filho, o “Apóstolo” que anunciou, por primeiro, a salvação (2,3), devemos temer um castigo maior, reservado para o fim dos tempos, quando Deus fará estremecer os céus, se não observarmos “cuidadosamente os ensinamentos que ouvimos para que não nos transviemos” (2,1). Devemos prestar ouvidos à Palavra de Deus, que o Senhor começou a anunciar e que os Apóstolos também anunciaram, confiando no poder daquele que foi constituído Filho do Homem, sentado à direita da Majestade de Deus, por si, de condição divina, mas que, também, glorificou a sua Humanidade pela obediência até a imolação. Ele tornou-se um sumo sacerdote capaz de compadecer-se com os que são agora tentados, superior a Moisés e a todo sumo sacerdote, porque foi chamado por Deus para um sacerdócio eficaz e eterno. Também, entrou no Templo que está no céu sem ter que oferecer

sacrifício para si próprio, mas com o seu próprio sangue, tendo realizado, uma vez por todas, a Redenção. Temos, no céu, um sacerdote santo e imaculado. É na assembleia dominical, como também lembrará Ap 1,10, que ouvimos “quem nos fala do alto dos céus” pelo Filho, através da Profecia (Ap 1,3), enquanto celebramos o Memorial da sua Morte. É por ele que vivemos na vigilância, nutrindo a fé, mantendo o fervor inicial, adquirindo uma virtude comprovada, chegando a uma esperança que não será confundida, enquanto aguardamos a vinda d´Aquele que vem (Hb 10,37s) e recebemos a graça de um auxílio oportuno daquele que sabe compadecer-se dos que são tentados, tendo ele, por primeiro, experimentado a tentação. A exortação quer fundamentar a sua força de convicção no valor da Palavra de Deus à qual teremos que prestar contas [Prestai atenção à Palavra (12,25). A Palavra é uma espada cortante de dois gumes que penetra até... Se a Palavra revelada por anjos...]. O termo palavra, em hebraico não indica somente o que Deus diz, como, também, o que Deus realiza. Como Deus se revelou outrora por tudo aquilo que anunciou e realizou, “no Filho” Jesus Cristo, nos anunciou o Reino inabalável, a Salvação e nos constituiu herdeiros, com Cristo, do mundo futuro. Por isso, é necessário perseverar até o fim na nossa fé em Cristo para receber a “herança das promessas” (6,12). Não podemos endurecer os corações. Os que endureceram os seus corações, não querendo ouvir a voz de Deus, não obstante tivessem visto as suas obras que a comprovavam, foram excluídos do repouso prometido. Isso acontecerá para nós, também, se menosprezarmos a salvação anunciada pelo Senhor e fielmente transmitida pelos Apóstolos, “acompanhando Deus suas palavras com sinais...” (2,4).


Profissão de Fé Jane do Térsio

O Espírito e a Igreja nos últimos tempos Pentecostes No dia de Pentecostes, o Espírito Santo é manifestado, dado e comunicado como Pessoa Divina. De modo que a Trindade Santa é plenamente revelada. Com, a vinda do Espírito Santo o mundo entra nos “últimos tempos”, o tempo da Igreja. A missão de Cristo e do Espírito torna-se a missão da Igreja. O Espírito Santo – O Dom de Deus O Espírito edifica, anima e santifica a Igreja, recordando sua missão. Em 1 Jo 4,8.16 lemos que “Deus é Amor” e este amor “Deus o derramou em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado” (Rm 5,5). Ele dá aos batizados a semelhança divina perdida por causa do pecado dos primeiros pais. Estávamos feridos pelo pecado, mas a remissão de nossos pecados vem como efeito desse Amor, que nos introduz cada vez mais profundamente na comunhão com Deus Trino. Recebemos como garantia de nossa Herança a própria vida da Santíssima Trindade, que é amar “como Ele nos amou” (Cf. 1 Jo 4,11-12). Ele age nos Sacramentos e faz com que a Sagrada Escritura se torne viva para nós. Por estarmos em comunhão como o Espírito Santo podemos produzir os seus frutos: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio. (Gl 5,22s). O Espírito Santo torna-nos espirituais, recoloca-nos no Paraíso, reconduz-nos ao Reino dos Céus e à adoção filial, com confiança chamamos Deus de Pai e participamos na graça de Cristo, somos chamados filhos da luz e faremos parte na vida eterna. O Espírito Santo e a Igreja A missão de Cristo e do Espírito Santo realiza-se na Igreja, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo. Ser “Templo do Espírito Santo” significa estar de corpo e alma disponível para este hóspede, para Deus em

nós. Quando mais nos abrirmos, dentro de nós ao Espírito Santo, tanto mais Ele Se torna o mestre da nossa vida, tanto mais ele nos concede os seus carismas. O Espírito Santo lembra a palavra de Cristo e nos ajuda a compreender a sua Morte e Ressurreição. A Igreja é enviada a anunciar e testemunhar, atualizar e difundir o mistério da comunhão da Santíssima Trindade. É por meio dos Sacramentos da Igreja, que Cristo comunica aos membros de seu Corpo o seu Espírito Santo e Santificador e seus membros vão produzir seus frutos na vida nova. O Espírito Santo é Mestre da oração, peçamos a sua intercessão, pois na nossa fraqueza não sabemos o que nos é mais conveniente pedir. Novembro 2015

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Espaço teológico Michele Amaral - Bacharel em Teologia – PUC-Rio

Dia dos Fiéis Defuntos

Celebração da Esperança

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o dia 02 de novembro comemoramos o dia de todos os Fiéis Defuntos. No primeiro século, os cristãos já possuíam o hábito de visitarem as catacumbas para rezarem pelos que foram martirizados e também pelos que não haviam passado pelo martírio. Entre os séculos IV e V já encontramos nas celebrações orações dedicadas à Memória dos Fiéis defuntos. No século V a Igreja introduziu no calendário litúrgico um dia dedicado para orações por todos os defuntos, mas somente no século XIII que se propõem um dia específico. Como no dia 01 de novembro celebramos o dia de Todos os Santos, a data determinada foi, então, 02 de novembro. Observem que para a Igreja celebramos o dia dos Fiéis Defuntos e não Finados como está no calendário civil. Poderíamos dizer que é a mesma coisa, mas se olharmos o significado das palavras percebemos que elas possuem conotação diferente. A palavra finado significa “aquele que teve seu fim”, enquanto a palavra defunto, (origem do latim defungor), para os cristãos define uma “pessoa morta que cumpriu toda a sua missão de viver”. Por isso dizemos que defunto “é aquele que cumpriu inteiramente uma missão”. Nesse dia temos a oportunidade de orarmos por todos os fiéis que buscam “a plenitude da vida” diante de Deus, mostrando que

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existe uma única Igreja: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal. Nesse momento pode vir a dúvida: quanto tempo se dá a purificação? Quanto tempo passaremos no purgatório? Ora não podemos determinar um tempo, pois isso tudo ocorre no tempo de Deus, onde o nosso conceito de temporalidade não consegue alcançar. Devemos lembrar também, que não é somente nesse dia que na celebração eucarística rezamos por aqueles que partiram, mas em todas as orações Eucarísticas é dedicado um trecho lembrando “dos filhos e filhas que partiram desta vida, marcados com sinal da fé. A eles e a todos os que adormecem no Cristo concedei a felicidade, a luz e a paz”. Aqui celebramos o amor, pois quem ama cuida das necessidades dos outros e nós somos convidados pela Igreja a esse cuidado, orando para que esses possam viver em comunhão intima com Deus. Devemos testemunhar a nossa fé na ressurreição, e não vivenciar a tristeza e o luto neste dia, mas sim a esperança e a certeza de que a morte não tem a última palavra.


Preparando o Natal – Solidariedade é amor Você conhece nosso amiguinho aqui ao lado? Há cinco anos, ele conta com a ajuda dos paroquianos para que seu Natal seja especial. Trata-se de uma das 256 crianças de 140 famílias que são acolhidas no trabalho desenvolvido pela Pastoral da Ação Social. Neste mês mais uma vez estamos lançando a CAMPANHA DE APADRINHAMENTO NATAL 2015, em que convidamos a comunidade a doar um kit de Natal para cada uma dessas crianças. KIT DE NATAL: BRINQUEDO NOVO + ROUPA NOVA COMPLETA + SAPATO NOVO E não menos importante, uma carta onde você e sua família manifestem a alegria de poderem compartilhar com eles numa data tão especial. As fichas de adesão para preenchimento estarão disponíveis após as missas a partir do dia 31 de outubro de 2015. É imprescindível que os itens acima sejam novos e armazenados em um único saco onde deverá constar em lugar visível o formulário acima de adesão onde constam as informações da criança que você escolheu. Prazo máximo para entrega: 29 de novembro de 2015. Local de entrega: Cantina da Igreja durante as missas. Este ano no dia 13 de dezembro, como acontece há muitas décadas estamos preparando com muito carinho o Natal das famílias acolhidas. São servidas mais de 750 refeições, temos a visita de Papai Noel, uma atração especial para animar as crianças, a entrega das cestas básicas e é claro, os kits tão esperados. Não fique fora dessa!!! Eles contam com sua participação. Se quiser participar da festa de Natal e nos ajudar, será muito bem vindo!!!! Sabemos que há muito mais que precisa ser feito por elas, mas nosso objetivo é que pelo menos nesse dia, elas se sintam com o direito de serem simplesmente crianças e felizes. PASTORAL da AÇÃO SOCIAL Você tem como meta fazer algum trabalho Social? Você vem adiando isso por falta de tempo? O que você tem feito com os dons que Deus te deu para ajudar outras pessoas?

Você já se perguntou qual é o seu propósito de vida? Diante da realidade vivida pela nossa sociedade, a Igreja nos chama a agir diferente. Palavras de nosso Papa Francisco: A caridade que deixa os pobres assim como são, não é suficiente. “A misericórdia verdadeira, aquela doada e ensinada por Deus, pede a justiça, pede que o pobre encontre o caminho para deixar de ser como é”. E dentro desta novo foco da Igreja, a PASTORAL DA AÇÃO SOCIAL tem um convite para você. Você já ouviu falar da AFISC? Então eu vou te contar, você vai entender o que é este projeto e por que estamos te convidando. AFISC - Acompanhamento Familiar para Inclusão Social e Cidadania Ações de Foco: saúde, moradia, cidadania, profissionalização e educação. Esse trabalho de inclusão social das famílias vai muito além do assistencialismo, de prover a cesta básica, ela tem como finalidade dar acima de tudo dignidade. Uma vez, conhecendo sua história e seus problemas, possamos minimizar sofrimentos e dar soluções para que elas caminhem. Para isso, é traçado um PLANO DE AÇÃO FAMILIAR para cada uma delas e para atingirmos nosso objetivo, precisamos contar com uma equipe multidisciplinar para atender às demandas necessárias. Se você é profissional de alguma dessas áreas acima como enfermagem, medicina, psicologia, pedagogia, odontologia, oftalmologia, fisioterapia, assistência Social, engenharia, administração, nutrição ou qualquer outra atividade que possa atender ao projeto, e mesmo que, não estando enquadrado nas áreas acima, mas que tenha vontade e coração aberto para participar de uma ação concreta e que possa doar uma, duas, ou mais horas por mês para ajudar esta é a oportunidade de fazer diferente. A ideia é cadastrar profissionais em um banco de dados e poder contar com a ajuda e assessoria, em caso de necessidade. Se você quiser saber mais sobre esse projeto, acesse o site da Pastoral ou envie um email para: elaine.fucci@terra.com. br e lhe enviaremos uma ficha de cadastro ou entre em contato tel: 99615-9288 para maiores detalhes. Novembro 2015

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ENTREVISTA PASTORAL

Oficinas de oração e vida

Quem tem tempo para orar? Meia hora? Uma sagrada meia hora. Orar não é fácil. Estabelecer um trato de amizade, estando verdadeiramente a sós com aquele que sabemos que nos ama... Isso é orar! Quando você não consegue se centrar, parar, olhar para dentro de si mesmo e mergulhar em Deus, é como se houvesse uma quebra da unidade interior. Se dá uma ruptura da unidade do ser, que se divide em muitos e vai em todas as direções. Mas afinal, para onde estamos indo todos com tanta pressa? Em que direção? O que estamos buscando? Em meio a um turbilhão de informações, temos dificuldade em silenciar nossa alma. E dessa forma, muitas vezes não conseguimos ter um profundo encontro com Deus. Muitas vezes nos isolamos para orar, fechamos portas e janelas, mas tudo que está lá fora não sai da nossa cabeça. E o que fazer? Em função disso, falaremos um pouco do maravilhoso trabalho com o qual as Oficinas de Oração e Vida nos contemplam em nossa paróquia. Não se trata de uma pastoral e nem mesmo de um movimento, mas, de um serviço eclesial aprovado pela Santa Sé, que tem caráter missionário e é aplicado por períodos pré-determinados em igrejas de diversos bairros. Para a matéria desta edição, nós conversamos com uma das guias que aplica a oficina na nossa paróquia. A Oficina é oferecida duas vezes ao ano, por um

período de quatro meses, às terças-feiras no turno da tarde. Na saída das missas, é feito o convite para que as pessoas venham nos conhecer. Ela se propõe a ensinar de uma maneira diferente: Da oração mais simples até as mais místicas. Há também uma convivência com a Palavra durante quase quatro meses. Com a ajuda de um instrumento fabuloso, que é Pequena Pedagogia, aprende-se a aplicar a Palavra escutada às situações concretas de nossas vidas; em que sentido, os critérios divinos encerrados nesta Palavra interpelam o nosso modo de pensar e atuar. A frase que sintetiza o caminho a seguir nas oficinas de Oração e Vida é “do encanto de Deus, ao encanto da vida”. Em nosso primeiro encontro, que chamamos de sessão de abertura, as pessoas tomam conhecimento do que é uma Oficina de Oração e Vida, seus conteúdos, duração e compromisso. E no final, se houver uma identificação com o que lhes foi apresentado, ela poderá fazer a sua inscrição. Caso contrário, poderá se retirar sem compromisso algum. A cada semana um tema é estudado e os oficinistas precisam levar sua bíblia e um caderno espiritual. Além disso, recebem um material que consta de um kit com dois livros, sendo um de cantos e um de encontro, e uma capinha para ser guardada a folhinha com um exercício semanal. A prática em casa é fundamental. Temos também a acolhida e o momento de silenciar, que significa tranquilizar o corpo e respirar. Pois se tentarmos orar com o corpo acelerado, nós não


conseguimos. Temos a invocação ao Espírito Santo, o objetivo, as orações, cantos e a palavra. Na conclusão nós temos o deserto, o coroamento. Ao final, as pessoas também preenchem uma folha de testemunho, contando um pouco da sua experiência na oficina. A partir do momento em que você crê, Deus usa seus dons, os dons que ele lhe concedeu. Por isso, as pessoas que ainda não estão engajadas em alguma pastoral são encaminhadas para uma vida apostólica dentro da nossa paróquia, e as que já estão engajadas continuam o seu trabalho levando o que aproveitaram de bom. Atualmente, temos pessoas de vários movimentos, como o ECC, Fé e Dons e Catequese, que quiseram se aprofundar um pouco mais na oração. Existe uma riqueza de Deus, que atende a todos. O espirito Santo conhece as diferenças individuais e para cada uma delas há uma pastoral. Esta é uma das riquezas

da nossa Igreja Católica. Um dos desafios, é fazer com que as pessoas conheçam as oficinas, uma vez que a divulgação ainda é muito pequena. Esperamos que essa matéria desperte nos leitores o desejo de vir conhecer um pouco do maravilhoso trabalho missionário do Frei Inácio. E para reflexão de todos, deixamos aqui algumas palavras: Desde sempre, e para sempre, somos gratuitamente amados por nosso Pai. A oração e a vida pela fé lançam as almas para Deus. “Deus me ama, não porque eu seja bom, nem para que eu seja bom, ele me ama, por que é meu pai. ” Venham melhorar sua qualidade de vida e que Deus nos abençoe! Luciana Magalhães Pascom Loreto


Círio de Nazaré

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maior manifestação católica do Brasil, se não, do mundo, acontece no 2º final de semana de outubro, em Belém. O Círio de Nazaré, ocorreu pela 223º vez e, como sempre, contou com uma programação extensa que durou por todo mês. Nossa Senhora de Nazaré, conhecida como a Rainha da Amazônia é um grande ícone de fé para toda a região norte. Ao longo dos mais de 200 anos de festa, a santa começou a receber homenagens que iam além dos romeiros e fieis. Empresas, sindicatos e órgãos públicos, também prestam homenagens que, aos poucos, foram sendo incorporadas à programação oficial do Círio como a procissão fluvial, feita pela Marinha do Brasil, que inclusive, foi o primeiro evento que cobrimos para essa reportagem. Chegamos a Belém na madrugada de sábado, dia 10. Só deu pra deixar as malas e seguir para a base Naval Val-de-Cães, onde embarcamos no Garnier Sampaio, Navio Hidroceanográfico da Marinha do Brasil, que até então, era para nós, mais um dos barcos que acompanharia o cortejo. No embarque, já dava pra notar uma grande seriedade dos tripulantes, também pudera, afinal o Garnier Sampaio era o palco da procissão, pois transportava Nossa Senhora de Na-

zaré desde o município de Icoaraci até a Estação das Docas, no centro de Belém. Em volta dele, cerca de 400 embarcações seguiram Nossa Senhora pela Baia do Guajará. A emoção de estar no barco com Maria de Nazaré, aquela da musiquinha, “fez mais forte a minha fé e por filho me adotou” é uma experiência que só vivendo para entender. Deve ser parecido com uma parte do céu, águas calmas, vento agradável, pai-

Corda: Em 1885 a berlinda ficou atolada e utilizaram cordas para puxa‐la. Desde então a corda faz parte do Círio como um dos maiores ícones. Hoje os 800 metros puxam a berlinda durante as procissões, 400 metros são utilizados na procissão da transladação e o restante na procissão do Círio. Manto: A imagem original já foi encontrada com um manto, a tradição foi mantida e com os anos ela foi ganhando vários mantos. Hoje a imagem recebe um manto novo para cada ano. Normalmente ele é feito de ouro e pedras preciosas para honrar Nossa Senhora. Após os festejos, os mantos e outros objetos ficam expostos no museu do Círio.

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Berlinda: Foi introduzida em 1885, para substituir a carruagem puxada por cavalos. A ideia da Berlinda é colocar Maria de Nazaré sozinha, dando maior destaque. Está é a 5ª berlinda do Círio e durante as procissões é puxada pelos fieis.


sagens belíssimas, tanto da natureza, como da fé das pessoas nas embarcações no entorno. Tinham desde Jet-skis com crianças, canoas, até balsas para transporte de carros. Conversamos com o Vice-Almirante Alípio Jorge, Comandante do 4º Distrito Naval que, pela primeira vez, comandou a romaria fluvial em Belém: “é uma grande experiência de fé, a marinha está feliz e honrada em prestar esta homenagem a Nossa Senhora, mas sempre preocupada em orientar e zelar pela segurança de todas as embarcações”, disse. Para outro marinheiro, a procissão fluvial é um milagre de Nossa Senhora “são muitas embarcações próximas umas das outras e, graças a intercessão dela, nenhum acidente”. Ainda na embarcação, conversamos com alguns convidados dentre eles, a cozinheira Nelma Vasconcelos, que foi a bordo do Garnier Sampaio a convite do patrão. “Eu nunca imaginei que um dia estaria no barco com Nossa Senhora”. Carmem Magaldi, voluntária da Marinha do Brasil, moradora do Lins, no Rio de Janeiro, já conhecia o Círio de Nazaré mas neste ano, pela primeira vez, acompanhou a procissão fluvial em agradecimento pela recuperação de sua filha que, há dez meses, sofreu um acidente no Rio de janeiro “já fiquei 22 anos sem vir, mas agora, não perco por nada nesse mundo, me programo para estar aqui”, revelou. Conversamos, também, com o Dom Alberto, arcebispo de Belém que nos contou que a estimativa é reunir cerca de 5 milhões de pessoas em todas as 12 grandes procissões do Círio de Nazaré. Ele também enviou a benção aos paroquianos do Loreto (exibida na missa do dia 11/10). O carinho e atenção com os loretanos vêm de longe: Os padres barnabitas assumiram a paróquia de Nossa Senhora de Nazaré em 1905 e começaram a construção da Basílica em 1909. No desembarque de Nossa Senhora, havia uma multidão que não dava pra ver o final, no horizonte. Ruas lotadas,

pessoas em cima das arvores, varandas enfeitadas e cheias de gente, helicópteros, pessoas chorando e espremidas nas grades. A aglomeração se assemelha ao carnaval, no entanto com um público de cabelos mais brancos, no qual impera a sobriedade, devoção e Fé em Maria de Nazaré. A cidade estava reunida para receber uma grande celebridade, a Mãe de Cristo. Para os guardas do círio, Paulo Cardoso e Renato Marques, ser da guarda é uma forma diferente de ver o círio “estamos o tempo todo ao lado da imagem, dá pra ver a emoção nos rostos das pessoa que conseguem se aproximar”, afirmou Paulo. “Este é o nosso natal, ele começa com o Círio, no mês de outubro. As casas ficam cheias e as famílias se reúnem para viver o círio”, concluiu Renato. Após a procissão fluvial, Nossa senhora seguiu em Moto Romaria até o colégio Gentil Bittencourt, onde ocorreu a missa que antecede a procissão da trasladação. Para acompanharmos, tivemos que nos deslocar de carro, decidimos pegar um taxi. Durante a conversa, descobrimos que o mo-

yy A Devoção à Nossa Senhora de Nazaré, já existia em Portugal. No ano de 1700, em Belém-PA, o caboclo Plácido encontrou na mata, entre as pedras, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, feita de madeira. Ele a levou para casa e a colocou em um altarzinho, na manhã seguinte a imagem havia desaparecido, ao procura-la, Plácido voltou ao local onde a havia encontrado e lá estava ela. A santa foi levada algumas vezes para a casa de Plácido e também para o Palácio do Governo de Belém, no entanto a imagem sempre retornava ao local de origem. O governo decidiu por construir a igreja dedicada à Nossa Senhora de Nazaré no local onde a imagem havia sido encontrada. A Basílica, hoje com o título de Basílica e Santuário, começou a ser construída em 1909 e é administrada pela congregação dos padres Barnabitas desde 1905, os mesmo que administram a paróquia do Loreto, no Rio de Janeiro, desde 1921. yy A imagem de madeira, achada por Plácido, fica no Gloria, uma redoma de cristal, situada acima do altar da basílica. De lá, Nossa Senhora só é retirada uma vez por ano, no sábado, véspera do Círio, às 13h na cerimônia conhecida como Descida do Glória. A imagem fica exposta no presbitério durante toda a quinzena da festa. Esta imagem original não sai nas procissões, quem vai às ruas é a imagem peregrina.

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torista Robson Peres, também era pastor. Ele nos contou que já foi católico e ia na multidão para pegar na corda do Círio. Perguntado sobre a festa representar o natal do paraense ele respondeu: “Eu já não enxergo desta forma, mas o círio é uma grande festa, passou da religião e se tornou cultural do povo paraense, a festa é tão grande que atrai gente de todo o mundo, muitos se encantam e ficam”. Robson completou com a música típica do compositor Pinduca “Chegou ao Pará, parou. Tomou açaí, ficou”. Chegando ao local da missa, conversamos com a manauara, Katia Vasconcelos, que discorda da posição do taxista, para ela, o Círio é a maior procissão do mundo, e o que move as pessoas é a fé e não a cultura. Sua amiga, Vitória Skaf concorda com Katia, mas afirma que o círio é cultural, sim “quem nasce no Pará já cresce conhecendo Nossa Senhora e vendo como ela providencia as coisas na vida dos fiéis. Esta é a festa da Mãe de Jesus”. Depois de muitas tentativas, encontramos com o Padre Francisco, conhecido como Chico Mineiro, que acompanhou o Círio de Nazaré pela primeira vez e, afirmou que uma das maiores riquezas do Pará são os romeiros e romeiras de nossa Senhora de Nazaré. Durante a missa, nos posicionamos no entorno da Berlinda, que esperava ao lado de fora do colégio, cercada pela guarda do Círio e também por uma multidão de fiéis. Ao término da celebração, Nossa Senhora é levada até a Berlinda e inicia-se a procissão da trasladação que segue até a Igreja da Sé, no Bairro da Cidade Velha. Esta foi mais uma procissão lotada, que reuniu mais de 1 milhão de fiéis caminhando aproximadamente 3,5 km. Nesta procissão conseguimos acompanhar no meio da multidão, ao entorno da Berlinda. É incrível como apesar de lotado, o clima de oração se mantem e o objetivo de chegar na corda move as pessoas. Durante a caminhada, o que mais impressiona são os fiéis que, apesar de cansados e exaustos, vibram com as músicas que saem dos shows e palcos montados na frente dos prédios, casas e empresas. Muitos vizinhos se reúnem com as famílias em suas casas, ou descem para a rua e acompanham a passagem da Berlinda, alguns prestam homenagens jogando pétalas e enfeitando as varandas como uma grande comemoração de natal/reveillon para esperar a santa. Caminhando por uma rua transversal, vimos uma família reunida na varanda da casa e fomos conversar. Eles nos convidaram para entrar e nos receberam muito bem, a dona da casa, Lucia Cunha, nos contou que sempre viveu em Belém e que em todos os anos é assim, a família se reúne para comemorar o círio. Disse também, que no domingo do Círio, o almoço especial é tradição. “A única novidade desse ano, é presença de vocês na minha casa, mas fiquem a vontade” Brincou Lucia. 12

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A procissão começou por volta das 17:30h e acabou às 23h com a imagem peregrina sendo recebida na Catedral Sé, onde passou a noite recebendo homenagens e orações dos fiéis. Às 5:50h da manhã ocorre a missa que abre o dia da Procissão do Círio de Nazaré, uma das mais aguardadas. Nesta procissão a Berlinda leva Nossa Senhora até a Praça Santuário, que fica em frente a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, esse trajeto percorre 3,6 Km e também outros 13 carros de promessas acompanham o cortejo. A imagem fica exposta na praça por 15 dias, durante a extensa programação do Círio. A procissão reuniu mais de 2 milhões de pessoas que viveram de perto esse grande dia do paraense. Muitos promesseiros fazem todo o trajeto de joelhos. Para isso, equipe dos socorristas e outros fiéis trabalham a fim de ajuda-los. Os que passam mal são socorridos e recebem cuidados, água e principalmente incentivo e orações, pois


o objetivo é fazê-los chegar até o fim para cumprir a promessa, por isso, a equipe tem um instrumento de trabalho especial: Caixas de papelão, que são desmontadas e colocadas como uma espécie de tapete diante da rota dos promesseiros para que eles consigam seguir até o fim. Outros tantos romeiros e promesseiros seguem a pé, no entanto carregando na cabeça, tijolos, casinhas de isopor e madeira, barcos, livros, tudo isso para agradecer e pedir a benção a Nossa Senhora de Nazaré. É um mar de gente que movimenta e emociona as ruas de Belém. Conversamos com o Coronel do Exército, Rubens Leão, que coordenou pelo 3º ano os 1.400 homens que garantem a segurança da imagem e da população que acompanha o círio: “Participar do Círio é uma grande honra, neste ano a novidade foi participar da moto romaria, no sábado”, disse. Depois de mais de 5 horas de procissão, enfim Nossa Senhora chega à praça santuário para a celebração da missa, após isso, as pessoas se dispersam rumos às suas casas e famílias para que todos tenham aquele almoço de domingo, o almoço do círio, repleto de comidas típicas como a Maniçoba, Caruru, Chibé e Pato no Tucupi. De acordo com a devota Simone Cruz, “No círio o paraense se congratula, se liga, compra roupa nova e reúne a família. O nosso natal é o Círio” É uma experiência de fé que por mais que se fale em detalhes, não se é capaz de descrever. Realmente é um encontro com Cristo, vale a pena a viagem. “Terá que vir, Pra ver com a alma o que o olhar não pode ver. O Círio ao coração do paraense É coisa que não sei dizer... Deixa pra lá” (Fafá de Belém) Por: Philipe Rabelo Fotos: Vinícius Alves


Como são belos os pés do Mensageiro...

A

JMJ Rio 2013 foi só o início. O Papa Francisco vem com determinação cumprindo uma exaustiva agenda de visita a diversos países do mundo, levando a Boa Nova aos povos, muitas vezes enfraquecidos na fé, abandonados pelo poder público ou sofridos com as consequências de tragédias vividas nos últimos tempos, como foi o caso do naufrágio na Coreia, que aconteceu um mês antes da sua chegada àquele país. Francisco anuncia o amor de Deus incansavelmente a todos. Contidos nesta mensagem, apresenta a necessidade da união e empenho dos povos e governos em favor dos mais fracos, dos pobres, das crianças, dos imigrantes etc. Sua luta em levar uma mensagem de esperança e paz a todas às pessoas, movimenta e arrasta multidões ao seu encontro. Fizemos um breve resumo das suas viagens mais recentes para recordarmos com alegria cada passo dado por aquele que é o mensageiro da paz, no anúncio do Cristo.

Terra Santa – Com o tema “Que todos sejam um”, Francisco realizou a visita apostólica a Terra Santa em maio de 2014, acompanhado mais de perto, por dois amigos: um rabino e um religioso muçulmano. Paz na Síria: “Cessem as violências e seja respeitado o direito humanitário, garantindo a necessária assistência à população que sofre! Todos ponham de parte a pretensão de deixar às armas a solução dos problemas e voltem ao caminho das negociações”. Disse Francisco aos refugiados que estão na Jordânia, originários da Síria e Iraque, regiões de constantes confli14

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tos. No discurso, o Papa fez forte apelo à comunidade internacional em favor da Jordânia, pedindo que não a deixe sozinha no enfrentamento da emergência humanitária, provocada pela chegada do alto número de refugiados à região. Reconhecimento dos Estados de Israel e Palestina: Em Israel, reiterou a Shimon Peres o convite que fez ao presidente da Palestina, para juntos irem ao Vaticano rezar pela paz. Coreia do Sul - Mensagens de paz, esperança, reconciliação e incentivo à propagação da fé marcaram a viagem do Papa Francisco à Coreia do Sul, realizada em agosto de 2014. O Santo Padre teve contato com diversas realidades sul-coreanas, especialmente com os jovens, com quem se encontrou em duas ocasiões, exortando-os a levarem a sabedoria da fé. Albânia – Em setembro de 2014 foi vez da Albânia, onde Francisco recordou que o país foi testemunha de violência e de exclusão forçada da fé em Deus, que trouxeram consequências para a sociedade. “Conheceis bem a brutalidade a que pode conduzir a privação da liberdade de consciência e religiosa, e como desta ferida se gera uma humanidade radicalmente empobrecida, porque fica privada de esperança”. Mas destacou que as mudanças ocorridas no país a partir da década de 1990 criaram novamente condições para a liberdade religiosa.

Turquia – No encontro com o Patriarca Bartolomeu I, pediu que hesitações do passado sejam colocadas de lado para se caminhar rumo à unidade. Um dos motivos da visita do Papa à Turquia foi a Festa de


Santo André, celebrada em 30 de novembro. O Pontífice participou da Divina Liturgia e fez um discurso destacando o caminho de unidade percorrido por católicos e ortodoxos. Sri Lanka – No Santuário de Nossa Senhora do Rosário, em Madhu, marcado por intensos conflitos de guerra e perseguição aos católicos em anos passados, o Santo Padre levou uma mensagem de conforto aos cidadãos do Sri Lanka, Tamis e Cingaleses. Francisco destacou, sobretudo, o auxílio de Maria Santíssima ao povo. “Nossa Senhora manteve-se sempre convosco. Ela é mãe de cada casa, de cada família ferida, de todos aqueles que estão procurando voltar a uma existência pacífica. Hoje, agradecemos-Lhe por ter protegido de tantos perigos, passados e presentes, o povo do Sri Lanka. Maria nunca esquece os seus filhos desta ilha esplêndida”. Filipinas - A principal motivação da visita apostólica às Filipinas foi: Os pobres! Francisco disse que a reforma das estruturas sociais que perpetuam a pobreza exige uma conversão de mente e coração. A família foi outro destaque nessa visita, onde aconteceu o Encontro do Papa com as Famílias. Seu discurso durante o encontro se concentrou na figura de São José, que muitas vezes aparece nas escrituras repousando enquanto lhe é revelada em sonho a vontade de Deus. Francisco disse que não é possível uma família que não sonhe, pois, sem essa capacidade, os filhos não crescem e o amor se perde. “Por isso, recomendo a vocês que à noite, quando fizerem o exame de consciência, se coloquem essa pergunta: hoje sonhei com o futuro dos meus filhos? Sonhei com o amor do meu esposo, da minha esposa, sonhei com meus pais e avós que fizeram a história também? É tão importante sonhar. Primeiro de tudo sonhar em uma família. Não percam essa capacidade de sonhar”. America do Sul – Depois de passar pela Bósnia e realizar diversas visitas pastorais em cidades da Itália, o Papa, em julho de 2015, segue ao encontro dos latinos, em visita ao Equador, Bolívia e Paraguai. A principal mensagem da visita apostólica foi a “justiça social”. Francisco visitou prisões, foi a hospitais, discursou aos políticos, sempre focando no pobre, na ex-

clusão social imposta àqueles que fazem a riqueza dos países em que vivem. Alertou a todos sobre a unidade na busca das soluções para tantos problemas sociais, a não violência e, sobretudo encorajou as pessoas a não desistirem da conquista por justiça e paz. Dentre vários momentos, participou do encerramento do II Encontro Mundial dos Movimentos Populares, na Bolívia. Lá mais uma vez, pedindo mudanças estruturais, disse aos presentes e ao mundo:

“Muitos podem se perguntar: Que posso fazer eu, recolhedor de papelão, catador de lixo, reciclador, frente a tantos problemas, se mal ganho para comer? Que posso fazer eu, artesão, vendedor ambulante, carregador, trabalhador ambulante, se não tenho sequer direitos laborais? Que posso fazer eu, camponesa, indígena, pescador que dificilmente consigo resistir à propagação das grandes corporações? Que posso fazer eu, a partir da minha comunidade, do meu barraco, da minha favela, quando sou diariamente discriminado e marginalizado? Que pode fazer aquele estudante, aquele jovem, aquele militante, aquele missionário que atravessa as favelas e os paradeiros com o coração cheio de sonhos, mas quase sem nenhuma solução para os meus problemas? Muito! Podem fazer muito. Vós, os mais humildes, os explorados, os pobres e excluídos, podeis e fazeis muito. Atrevo-me a dizer que o futuro da humanidade está, em grande medida, nas vossas mãos, na vossa capacidade de vos organizar e promover alternativas criativas na busca diária dos “3 T” (trabalho, teto, terra), e também na vossa participação como protagonistas nos grandes processos de mudança nacionais, regionais e mundiais. Não se acanhem”! Havana – Na visita a Cuba em setembro de 2015, quando estava em andamento o processo de desemNovembro 2015

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bargo, principalmente por parte dos USA, o Papa agradeceu os esforços de Cuba na retomada histórica das relações diplomáticas com Washington-USA, dizendo que “o mundo precisa de reconciliação”. Já no Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, afirmou às famílias que, assim como Maria, quem faz a experiência da visita de Deus naturalmente se coloca a serviço, e vai ao encontro daqueles que mais necessitam. “A presença de Deus na nossa vida nunca nos deixa tranquilos, sempre nos impele a mover-nos. Quando Deus visita, sempre nos tira para fora de casa: visitados para visitar, encontrados para encontrar, amados para amar.” Estados Unidos – Vindo de Cuba para os USA, o Papa, entre muitas atividades, conversou com o presidente, visitou o Groud Zero, rezou pelas vítimas dos ataques às Torres Gêmeas, encontrou-se com bispos, padres e religiosos, visitou penitenciárias, discursou na ONU no Congresso Americano, além de encerrar o VIII Encontro Mundial das Famílias, na Filadélfia. Em um belíssimo e consistente discurso no Congresso 16

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Americano, além de defender o combate ao comércio de armas, Francisco disse que uma grande nação deve defender a liberdade, promover plenos direitos para todos, lutar pela causa dos oprimidos e manter o diálogo. Na ONU Francisco pediu soluções dos países da Europa para enfrentar atual crise dos refugiados, a pior desde a Segunda Guerra Mundial. Discursou sobre as responsabilidades que devem ser assumidas por cada um em favor do meio ambiente e dos pobres. Na Missa das Famílias, na Filadélfia, Francisco fez o convite para que as famílias se abram aos milagres do amor e superem o escândalo do amor mesquinho e desconfiado, fechado em si mesmo, sem paciência com os outros e renovem sua fé na Palavra de Deus. Caminhando para a finalização da homilia, o Santo Padre falou: “Que o senhor nos dê a graça de sermos profetas da família, profetas do Evangelho do amor!” Fonte de Pesquisas: News.va, Canção Nova e Radio Vaticano.


Missões

O

dia 18 de outubro foi o Dia Mundial das Missões. E foi também o dia escolhido pela nossa paróquia para atender ao gesto concreto proposto pela Arquidiocese para o ano da esperança. E o Loreto saiu em missão na comunidade da Tirol. É a Igreja que vai ao encontro, como determina o 11º PPC.

Mais de 40 missionários estiveram presentes nesta missão: membros do EJC, do Fé e Dons, do MAC, do grupo de oração, entre outros. Pessoas de diversas idades, diversas experiências na Igreja e diversas personalidades, mas com um único objetivo: levar um pouquinho do amor fraterno de Cristo para famílias necessitadas.

Faixa organizada por moradores da comunidade.

Na parte da manhã, o grupo se reuniu para a oração inicial, seguida de uma partilha, sob a liderança do nosso seminarista Acacio. Em seguida foram divididos duplas e trios para efetivamente chegar às famílias com a mensagem de Cristo: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida” (cf Jo 8, 12). Dezenas de famílias receberam os missionários do Loreto de portas abertas. Estas famílias fizeram também um cadastro, para que nossa Igreja conheça mais intimamente suas necessidades e possa atuar levando não somente a Palavra, mas também os sacramentos e celebrações litúrgicas. O grupo se reuniu novamente para almoçar juntos e trocar as experiências vividas na parte da manhã. Após o almoço, novas duplas foram feitas e a missão continuou até o fim da tarde. A atividade missionária na Tirol demonstrou que muitos estão realmente necessitados da presença de Deus e que Cristo de fato muda vidas; que o gesto de levar Cristo é fortificante não somente para quem o recebe, mas também para quem o está levando. E que é obrigação do católico batizado obedecer ao mandamento de Jesus: “Ide e pregai a todos os povos, a fim de que se tornem meus discípulos”. Portanto, nos vemos todos no dia 29 de novembro para a continuação desta missão. Por fim, deixamos uma reflexão: Qual papel que minha comunidade, pastoral ou grupo tem? Vale a pena guardar todo amor e ensinamento dado por Deus apenas a mim e não compartilha-lo? Colaboração: Eduardo Viana e Tamara Ribeiro

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Falando Francamente Zamoura

O Espírito Santo e a família

C

om a graça de Deus, continuamos vivendo o ano litúrgico de 2015 e com ele caminhamos objetivando a nossa santificação, afinal, de que adianta dizermos que somos católicos, se na verdade somos apenas meros frequentadores de Missas. Saibam queridos leitores que a atividade religiosa e a obediência aos princípios oriundos da nossa igreja, representa crescimento. Ativos nas equipes de Nossa Senhora, tivemos em junho um retiro espiritual, cujas pregadoras foram às irmãs de Belém, Luzia e Ângela, que muito bem preparadas, nos proporcionaram ensinamentos importantes. Permitam que lhes relate o inteiro teor de uma das palestras, cujo título é: O ESPÍRITO SANTO CONDUZINDO A FAMÍLIA. “A oração familiar é a primeira característica fundamental da vida de uma família cristã”. O Papa Francisco, põe em evidência dois modelos de oração: um que é um modelo falso, o do fariseu e o outro modelo que é o autêntico, o do publicano. O Fariseu encarna uma atitude que não exprime ação de graças a Deus pelos seus benefícios e pela sua misericórdia, mas sim auto satisfação. De fato, o Fariseu se considera justo, bondoso e fortificado e por se considerar justo e bondoso julga os outros. O publicano pelo contrário, não multiplica as palavras, a sua oração é simples e humilde porque permeada pela consciência da própria indignidade, da sua miséria humana e por isso desejoso do perdão e da misericórdia de Deus. Rezais algumas vezes em família? Algumas famílias o fazem certamente, mas tantos perguntam: como se faz para rezar juntos em família? A oração é algo de pessoal e por outro lado não se encontra nunca um tempo apropriado, tranquilo para o efeito etc. Sim,

é verdade, mas é também uma questão de humildade, de reconhecer que, tal como o publicano, também nós temos necessidade de Deus. Todas as famílias precisam de Deus, da sua misericórdia. E é preciso simplicidade rezar juntos a oração do Pai Nosso durante as refeições. Isso é possível e não requer algo de extraordinário. Recitar juntos o terço em família é bonito, dá tanta força e rezar uns para os outros. A oração fortifica a família. A segunda característica fundamental da vida de uma família cristã, disse o Papa, é a família como santuário da fé, o lugar onde se conserva a fé. Finalmente, o Papa Francisco salientou como característica da vida da família cristã, a alegria: a família como lugar da vida na alegria. E neste sentido disse o Papa: A verdadeira alegria que se vive na família não é algo de superficial, não provém das coisas, das circunstâncias mais ou menos favoráveis. A verdadeira alegria provém da harmonia profunda que reina entre as pessoas, aquela alegria que todos sentem no fundo do seu coração e que os faz viver a beleza de estar junto, ajudarem-se mutuamente no caminho da vida. O Papa recordou a todos que quando falta o amor de Deus, também a família corre o risco de perder a harmonia, prevalecendo, por conseguinte no seio familiar, o individualismo que é sinal do fim da alegria. Outras palestras aconteceram e proferidas carinhosamente pelas irmãzinhas de Belém Luzia e Angela, que dignificaram e valorizaram a IMPORTÂNCIA DO RETIRO ESPIRITUAL, imprescindível na vida religiosa de todos os católicos praticantes. Zamoura (da Diva) 15º ECC Zamouraediva@oi.com.br


Cristo Rei

A

ele que nos ama e nos libertou de vossos pecados com seu Sangue... A glória e o poder pelos séculos (Ap 1, 5-6). Colocada no fim do ano litúrgico, aparece à solenidade de Cristo Rei como síntese dos mistérios de Cristo comemorados no curso do ano, como o vértice em que resplandece com mais intensa luz a figura do Senhor e Salvador de todas as coisas. Impressionante é que, no Evangelho de João - o evangelista teólogo - esteja o tema da realeza de Cristo constantemente ligado ao da Paixão. E que, na realidade, é a Cruz o trono régio de Cristo. Da Cruz abre os braços para apertar a si todos os homens, da Cruz governa com seu amor. Para que reine sobre nós, temos de nos deixar atrair e vencer pelo seu amor.

Orações *Deus eterno e todo-poderoso, dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, Rei do universo, Fazei com que todas as criaturas, libertas da escravidão do pecado, e servindo à vossa Majestade, vos glorifiquem eternamente.

Missal Romano, Coleta Sois Rei, Deus meu, por toda a eternidade; não é emprestado o Reino que tendes, Quando se diz no Credo: “Vosso Reino não terá fim”, experimento, quase sempre, particular alegria, Dou-vos mil louvores, Senhor, e bendigo-vos para sempre; enfim, vosso Reino durará eternamente (Caminho 22,1).


Fé e Política Robson Leite

“Paz, justiça e sociedade. Algumas reflexões...”

E

ngraçado, mas como a dimensão muda quando personificamos e identificamos as pessoas envolvidas nos contextos da violência e nos verdadeiros problemas sociais de uma cidade. Porém, infelizmente, a grande mídia não aborda dessa forma, pois ela está a serviço de outros interesses. Ela é tão perversa que chega ao ponto de fazer com que você acredite que 450 kg de cocaína encontrado em um helicóptero não é nada e, pior ainda, que o seu verdadeiro inimigo é o jovem pobre e negro morador de uma favela no Rio...Encerro recorrendo a um texto do Profeta Isaías que disse, sete séculos antes de Cristo, “que não há paz sem justiça”. Bom, se queremos paz - e como precisamos de paz - é fundamental, antes de tudo, construir uma estrutura de justiça, sobretudo nas oportunidades promovidas pelo Estado aos nossos jovens... Boa semana a tod@s... Quero fazer um convite a você, que me acompanha ao longo de todos esses anos aqui em nossa coluna mensal no nosso querido “O Mensageiro”, a fazer algumas reflexões comigo acerca da violência que tanto assola a nossa sociedade. Será que aquele jovem que está com o fuzil na mão em uma favela dominada pelo tráfico de drogas é a origem dos problemas de violência existentes hoje em nossa cidade? Como será que esse jovem entrou para o crime? Será que ele chegou para o pai, em um belo dia de sol, e falou algo do tipo: “pai, eu estou na dúvida entre ser engenheiro, advogado, médico ou traficante... acho que talvez o tráfico de drogas, pai, tenha mais a ver comigo e com a minha vocação. O senhor não acha?”. Será que esse jovem que está com um fuzil na mão não seria então a consequência, e não a origem, do problema da violência em nossa sociedade? Quero aprofundar só mais um pouco essa importante reflexão. Será que esse jovem armado de fuzil e pistola no alto de uma favela dominada pelo tráfico tem pai? Teve escola? Será que ele tem família? Será que algum dia ele foi à escola? Quais valores permearam a sua adolescência e a sua infância? O que efetivamente o levou para o crime? Esse jovem tem nome? Interessante como a dimensão do problema muda quando personificamos e identificamos as pessoas envolvidas nos contextos de violência e nos verdadeiros problemas sociais de uma cidade. Porém, infelizmente, a grande mídia não aborda dessa forma, pois ela está a serviço de outros interesses. Ela é tão perversa que chega ao ponto de fazer com que você acredite que 450 kg de cocaína encontrado em um helicóptero não é nada e, pior 20

O Mensageiro

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ainda, que o seu verdadeiro inimigo é o jovem pobre e negro morador de uma favela no Rio... Certa vez, um importante jornal do Rio noticiou com destaque a seguinte matéria: “Menores saem do bueiro e assustam banhistas da zona sul do Rio”. Ao ler essa matéria eu cheguei a três tristes constatações em função da forma e do conteúdo abordado: primeiro, se eles não tivessem saído do bueiro, não haveria matéria. Segundo, se eles tivessem saído do bueiro em um local pobre da nossa cidade – diferente da zona sul – também certamente não haveria matéria. E terceiro, e mais triste de tudo, ninguém sabe quem são ou de onde vieram esses jovens. Eles não possuem nome, família ou casa? Qual o tamanho da nossa preocupação, enquanto cristãos e membros de uma sociedade, com a vida e com o futuro desses jovens? Temos cobrado dos políticos soluções que resgatem e incluem esses jovens ou nos preocupamos apenas com as nossas vidas privadas e o que a política interfere em nosso cotidiano particular? Recentemente, ao ministrar uma palestra sobre Doutrina Social da Igreja em uma paróquia em Vassouras, interior do Rio de Janeiro, uma senhora me perguntou ao final sobre o que fazer para termos mais paz em nossa sociedade. Respondi a ela recorrendo a um texto do Profeta Isaías que disse, sete séculos antes de Cristo, “que não há paz sem justiça”. Bom, se queremos paz, é fundamental, antes de tudo, construir uma estrutura de justiça, sobretudo nas oportunidades promovidas pelo Estado aos nossos jovens... Vale muito a pena a sua leitura na íntegra... Leitura e reflexão da necessidade de irmos ao encontro do centro do Evangelho. De voltarmos as nossas atitudes para a construção da sociedade do bem viver e buscarmos, acima de tudo, a atitude da partilha e da solidariedade. Segue o discurso na íntegra: http://www.robsonleite.com.br/ discurso-do-papa-aos-movimen…/ Acompanhe a nossa luta curtindo a nossa página no facebook em http://www.facebook.com.br/robsonleiteprofessor E vamos juntos construir um novo amanhã na política. (*) Robson Leite é professor, escritor, membro da nossa paróquia, funcionário concursado da Petrobras e foi Deputado Estadual de 2011 a Janeiro de 2014. Site: www.robsonleite.com.br Página do Facebook: www.facebook.com.br/robsonleiteprofessor


Anote em sua agenda

Agenda completa do mês em: www.loreto.org.br

Novembro

DATA

HORÁRIO

PASTORAL/MOVIMENTO

LOCAL

EVENTO

08/11

11:30h

AÇÃO SOCIAL

ZACCARIA

ALMOÇO DO FREMA

08/11

08:00 às 17:00h

FÉ E DONS

CEPAR

RETIRO

11/11

20:00h

FÉ E DONS

CEPAR

MISSA DE ENTREGA

13,14 e 15/11

07:00 às 22:00h

FÉ E DONS

CEPAR

30º ENCONTRO FÉ E DONS

14 e 15/11

07:00 às 19:00h

TODAS

SANTUÁRIO

ADORAÇÃO 40 HORAS

22/11

14:00 às 18:00h

FÉ E DONS

CEPAR

REENCONTRO

27/11

19:00 às 22:00h

TODAS

SCJ

CONSELHÃO 2016

29/11

09:00 às 12:00h

AÇÃO SOCIAL

ZACCARIA

ENTREGA DAS CESTAS BÁSICAS

29/11

07:00 às 19:00h

MAC

PLENÁRIO

RETIRO

DATA

HORÁRIO

EVENTO

13/11

16:00hs

MISSA NO CATI

20/11

15:00hs

MISSA NA ESTANCIA SÃO JOSÉ

27/11

15:00hs

MISSA NO HOSPITAL RIO’S DOR


loretinho

Elaborado pelas Irmãs de Belém

Querido amigo, estamos chegando ao final de mais um Ano Litúrgico! É tempo de louvar e de agradecer! Você já preparou sua “Ladainha de Gratidão”? Não se esqueça de agradecer pelas coisas que achamos ruins, mas que no fundo, nos ajudaram a crescer na fé, no amor e na esperança. No dia 8 de dezembro iniciamos o “ANO DA MISERICÓRDIA”. Nosso querido Papa Francisco proclamou o JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA: “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai” (Papa Francisco) E você? Como pode ser misericordioso? Durante o mês de novembro temos a oportunidade de lucrar indulgências para nossos irmãos falecidos e podemos reforçar as orações por nossos parentes e amigos. Rezando uns pelos outros e oferecendo pelos falecidos orações de sufrágio, de maneira especial a Santa Missa, estaremos crescendo verdadeiramente no amor e na misericórdia! Vamos começar?

“Rezar é mais do que um acordo com Deus: é um acorde.” (Madre Maria Helena Cavalcanti) CAÇA-PALAVRAS Estamos nos preparando para o “Ano da Misericórdia” Temos ótimos exemplos e intercessores... Procure no diagrama 4 pessoas corajosas que deram testemunho à Igreja e ao mundo da bondade de Deus, da sua Misericórdia.

SANTA FAUSTINA KOWALSKA BONDADE ALEGRIA AMOR FÉ FELICIDADE ALEGRIA PAZ PACIÊNCIA HUMILDADE MANSIDÃO SÃO JOAÕ PAULO II AMOR BONDADE ALEGRIA BEM AVENTURADO PADRE MIGUEL SOPOĆKO MANSIDÃO BONDADE ALEGRIA SÃO JOÃO XXIII BONDADE ALEGRIA BEM MAGNANIMIDADE

“Jesus eu confio em Vós.” PARA REZAR Peçamos ao Divino Espírito Santo que nos ajude a viver santamente. Ò Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, inspirai-me sempre o que devo dizer, como devo dizê-lo, o que devo calar, o que devo escrever, como devo agir, o que devo fazer para obter a Vossa glória, o bem das almas e minha própria santificação! Amém. “A santidade é uma resposta” (Madre Maria Helena Cavalcanti)

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O Mensageiro

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LENDO A BÍBLIA “Ação de Graças” significa reconhecer que tudo que somos e tudo que temos vêm das mãos de Deus. A ingratidão fere o coração de Jesus. Confira em Lc 17, 11-17: “Sempre em caminho para ___________ Jesus passava pelos confins da __________ e da Galiléia. Ao entrar numa aldeia, vieram ao seu encontro dez _________, que pararam ao longe e elevaram a voz clamando: ‘ ________, mestre, tem _________ de nós!’ Jesus viu-os de disse-lhes: ‘Ide, mostrai-vos ao __________.’ E quando eles iam andando, ficaram __________. Um deles _______, glorificando a ______ em alta voz. Prostrou-se aos pés de ________ e lhe __________. E era um ____________. Jesus lhe disse: ‘Não ficaram _______ todos os _____? Onde estão os outros ______?”




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