Mensageiro - Novembro 2017

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Ano XXXIII - nº 396 Novembro de 2017 Distribuição gratuita Informativo da Paróquia Nossa Senhora de Loreto Fundada em 6.3.1661 www.loreto.org.br


Índice Expediente EDITOR CHEFE: Pe. Sebastião N. Cintra DIREÇÃO ESPIRITUAL: Pe. Sebastião N. Cintra COORDENAÇÃO: Hélia Fraga EDIÇÃO: Ana Clébia CONSELHO EDITORIAL: Pascom Loreto FOTOS: Dennys Silva, Geraldo Viana e David Martins CAPA: Corredeira COMERCIAL: Bira e Badá DIAGRAMAÇÃO: Lionel Mota IMPRESSÃO: Gráfica Grafitto

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Editorial................................................................................................................................ 3 Temas Bíblicos.................................................................................................................... 4 Profissão de Fé.................................................................................................................... 5 Espaço teológico ................................................................................................................ 6 Loretando............................................................................................................................. 8 Consciência Negra............................................................................................................. 9 Ação de Graças..................................................................................................................10 Bem-Estar...........................................................................................................................12 Loreto em ação..................................................................................................................14 Coluna Jovem....................................................................................................................15 Falando Francamente.....................................................................................................16 Nossa Senhora da Boa Morte ���������������������������������������������������������������������������������������17 Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria ���������������������������������������������������������������18 Coluna Cultural................................................................................................................19 Fé e Política........................................................................................................................20 Anote em sua Agenda......................................................................................................21 Loretinho............................................................................................................................22

Expediente Paroquial MATRIZ PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LORETO End.: Ladeira da Freguesia, 375 - Freguesia Jacarepaguá - RJ - CEP 22760-090 Tel.: 3392-4402 e 2425-0900 Emails: adm@loreto.org.br (Administração) secretaria@loreto.org.br (Secretaria) Site: www.loreto.org.br

NOSSA SENHORA DO AMPARO Est. de Jacarepaguá, 6883 Anil - Tel: 2447-6802

4ª18h Sáb 16h (catequese) Dom 7h30

HORÁRIO DA SECRETARIA Segunda a Domingo das 08:00 às 20:00 horas HORÁRIO DAS MISSAS Segunda a sexta7h e 19h30. Sábado7h e 18h30. Dom7h; 8h30 (crianças); 10h30 e 19h.

marcar) Sábado de 9 às 11h na secretaria

CONFISSÕES 3ª a 6ªde 9 às 11h e de 15 às 17h 3ª a 6ª das 20h às 22h. (Ligar antes para

BATISMO Atendimento na Sacristia Inscrições - 5ª e Sábado9h às 11

CAPELAS Endereços das Capelas e os Horários das Missas NOSSA SENHORA DE BELÉM

SANTO ANTONIO

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Terças e Quintas 17h30 Dom 16h30

Nossa Senhora da Piedade

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EUCARISTIA para doentes Atendimento domiciliar e hospitalar. Marcar por telefone com a Secretaria.

Seg. a Sábado 7h30 Domingo 9h

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Dom 11h


Festividades

Editorial Pe. Sebastião Noronha Cintra*

Querido paroquiano, prezado leitor. Nossa comunidade se alegra com as Bodas de Prata do querido Padre Miguel, este mês, dia 21. Ele lembra que naquele ano de 1992, os barnabitas celebravam Nossa Senhora Mãe da Divina Providência. Ele vai celebrar com a nossa paróquia, no domingo dia 19, a missa das 10h30m. Todos somos convidados a festejar com o P. Miguel. Ele veio nos conhecer por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Veja esta história neste número. Voltando a lembrar as festas marianas deste mês, quero confirmar a grande festa de Nossa Senhora Mãe da Divina celebrada liturgicamente no sábado que antecede o terceiro domingo de novembro. Este ano cai dia 18/11. É a grande festa mariana ligada à Congregação dos Barnabitas. O pequeno quadro com sua imagem foi dado aos barnabitas de Roma no século XVII e desde então ela acompanha a história das congregações dos Barnabitas e das Irmãs Angélicas. Algumas outras congregações também a adotaram como patrona, mas os Barnabitas, ela escolheu. Aqui estão outras datas de festividades marianas deste mês. Dia 1/11, Nossa Senhora de Bonsucesso. Dia 8/11, Nossa Senhora Mediadora ou Medianeira. Lembra a participação de Nossa Senhora no plano de salvação realizado por Deus para a humanidade. Dia 21/11: Nossa Senhora da Apresentação. Esta festa lembra Nossa Senhora Menina sendo apresentada ao templo e consagrada desde então a Deus. No dia Nacional de Ação de Graças, dia 27/11, celebramos Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa, devoção surgida na França, no século XIX. Este ano, papa Francisco instituiu uma comemoração nova para a Igreja a ser celebrada todos os anos: DIA MUNDIAL DOS POBRES. Deverá ser, no pensamento do Papa, o sinal concreto do Ano Jubilar da Misericórdia, celebrado no ano passado. Será celebrado todos os anos no XXXIII domingo do tempo comum, esse ano no dia 19/11. “O nosso mundo não consegue, muitas vezes, identificar a pobreza dos nossos dias.” Então ele cita “A pobreza é fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada!” Marginalização, violência, tortura, prisão, guerra, privação da dignidade, ignorância, analfabetismo, desemprego, tráfico de pessoas escravidão, exílio e miséria. É para essas pessoas que se destina o nosso amor, que não admite álibis. Está às portas a Festa da Padroeira. Trabalhemos juntos Maria, Mãe da Divina Providência, rogai por nós.

A pobreza é fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada! Papa Francisco

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Temas bíblicos

Carta aos Colossenses (2) Cl 1,1-14

Padre Fernando Capra

comentariosbiblicospadrefernandocapra.blogspot.com.br

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sta perícope apresenta quatro pontos da nossa doutrina de fé. 1o) A ordem hierárquica. Acima de todos está Deus. O Mediador é Jesus Cristo. Os fiéis são os membros da Igreja. Deus é, agora, chamado, por nós, de Pai, em virtude da obra redentora que o Filho realizou ao assumir a natureza humana. Jesus Cristo é o Filho que Deus Pai constituiu Cabeça da Igreja para levar todos à plenitude da sua estatura, segundo a graça distribuída a cada um. Os fiéis são chamados à santificação, para se tornar sempre mais merecedores da graça recebida por Deus, que sobre eles efundiu o seu Espírito. 2o) A vida cristã. Ela tem seu início com a conversão, em virtude do anúncio do Evangelho, atuado de forma querigmática. Desenvolve-se pelo mesmo evangelho até chegar à plenitude da caridade que se identifica com a vida divina comunicada pelo Espírito (v. 8). Esta vida torna-se sempre mais perfeita, na medida em que a virtude da caridade, por sua vez, vai se desenvolvendo juntamente com a fé e a esperança. Sinal de perfeita caridade é a esperança que, “lançada como âncora segura nos céus” (Hb 6,19) nos leva a experimentar os frutos do Espírito Santo. Estaremos, então, vivendo “a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4,3), em virtude do chamado à herança reservada aos santos. Estaremos perfeitamente unidos a Cristo, pela fé perfeita, segundo a nossa vocação batismal. Tudo será alcançado mediante a nossa purificação, que nos levará a sermos semelhantes a Deus; o que nos permitirá vê-lo tal como ele é. Então, não seremos mais míopes, nem seremos surpreendidos pelo dia do Senhor como por um ladrão (1Tss 5,4). 3o) O Evangelho. É o instrumental imprescindível

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da comunidade. Ele já se tornou determinante para a conversão. Continua a ser fundamental para que os fiéis nutram a sua fé (1Tss 5,11; Rm 1,12). É a Palavra da Verdade (v.5) que multiplica os frutos que produz a partir da sua primeira escuta. 4o) O Apóstolo. Paulo considera-se, a pleno título, um entre os que Cristo, pessoalmente, enviou para evangelizar. A importância da sua função é explicada pela importância do Evangelho, “força de Deus para a salvação” (Rm 1,16). Ao especificar que exerce o seu ministério como “servo de Jesus Cristo”, isto é, como aquele que prega para servir aos fiéis, Paulo mostra como todos os que se associam à sua função de apóstolo devem ser considerados servos de Cristo, isto é, os que administram a Palavra de Deus em favor dos fiéis, movidos pela causa de Cristo. Eles são, porque evangelizadores, direta extensão dos Apóstolos. Paulo, após ter descrito a vida cristã segundo os seus elementos básicos, parte para uma apresentação do seu dinamismo. A graça da filiação adotiva em Cristo, que se articula nas virtudes teologais, desenvolve-se através do cultivo dos dons do Espírito, até chegarmos à sabedoria que nos permite o pleno conhecimento da vontade de Deus na nossa vida. A essa altura, o poder de Deus opera em nós com a sua energia e nos torna capazes de realizar as boas obras para as quais Ele nos destinou. E, não só. O conhecimento que alcançamos de Deus nos leva a nos associar aos sofrimentos de Cristo, com toda paciência e longanimidade, na alegria do Espírito Santo. Esta doutrina amadureceu na vida de Paulo ao longo das tribulações que teve que sofrer por causa do Evangelho. A sua extensa explicação encontra-se em 2Cor 1-7.


Profissão de Fé Jane do Térsio

Creio na ressurreição da carne (Continuação do mês anterior) A Ressurreição de Cristo e a nossa De que maneira os mortos ressuscitam? Quando uma pessoa morre, há a separação da alma e do corpo. Seu corpo é sepultado ou cremado e a sua alma, que é imortal, se em caminha para o juízo de Deus e espera unir-se novamente ao corpo quando ele ressurgir transformado na volta do Senhor, glorificado pela virtude da ressurreição de Jesus. Todos os homens ressuscitarão no último dia, com um corpo incorrutível. “Aqueles eu fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação” (Jo 5,29). Cristo ressuscitou com seu próprio corpo e mostrou suas mãos e pés aos apóstolos para que mais facilmente o identificassem. Mas ele não voltou a uma vida terrena como aquelas pessoas que ele trouxe novamente à vida, por exemplo, Lázaro, o filho da viúva de Naim etc., pois estes depois morreram de fato. Assim “todos ressuscitarão com seu próprio corpo, que têm agora” (IV Conc. Lateranense); porém, este corpo será “transfigurado em corpo de glória” (Cf. Fl 3,21), em “corpo

espiritual” (1Cor 15,44). Como acontecerá ressurreição é um mistério uma vez que supera as possibilidades do nossa imaginação e do nosso entendimento, sendo acessível só na fé. Quando será a ressurreição? Não sabemos, o que podemos afirmar é que a ressurreição dos mortos está associada à parusia, isto é, a segunda vinda de Cristo. “no último dia” (Jo 6,39-40.44.54; 11,24), “no fim do mundo” (LG 48). Ressuscitados em Cristo De certo modo, já ressuscitamos com Cristo. Pois, graças ao Espírito Santo, a vida cristã é, já agora na terra, uma participação na morte e na ressurreição de Cristo.

Unidos a Cristo pelo Batismo, os crentes já participam realmente na vida celeste de Cristo ressuscitado (Cf. Fl 3,20), mas esta vida permanece “escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3). Nutridos com seu Corpo na Eucaristia, já pertencemos ao Corpo de Cristo. O corpo e a alma do crente participam desde já da dignidade de ser “de Cristo”; daí a exigência do respeito para com seu o próprio corpo, mas também com o dos outros, principalmente quando sofrem. É São Paulo quem nos diz “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?... Não pertencem a vós mesmos... Glorificai, portanto, a Deus em vosso corpo” (1Cor 6,13-15.19-20).

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Espaço teológico Michele Amaral - Bacharel em Teologia – PUC-Rio

Amor ao próximo

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o artigo anterior conversamos sobre a gratuidade do amor de Deus e vimos que somos convidados a amar. Amar é tão essencial que constitui os dois mandamentos, deixados por Jesus: Amar a Deus sobre todas as coisas e Amar ao próximo como a ti mesmo (cf. Mt 22). Esses dois mandamentos não podem se separar: amar a Deus é cumprir a sua vontade e estabelecer uma relação de amor, de solidariedade, de partilha e de serviço com o próximo. Ao perceber isso irei ver no rosto de cada irmão, a imagem de Deus. Com isso podemos dizer que eles são inseparáveis e complementares, são as duas faces da mesma moeda. Falando assim parece ser fácil, pois o próximo é palpável e o nosso relacionamento

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com Deus está pautado na fé. Mas será que é tão simples assim? Não é tão simples assim, é complexo! Amar implica em ação, implica em colocar à disposição os dons que o Espírito Santo, para que a comunidade possa crescer. Amar ao próximo é a lei do Reino, amando ao próximo podemos conhecer a Deus, que é amor (cf. Tg 2,8). Vejo cada vez mais presente em nossas igrejas a atitude farisaica, pessoas que dizem o tempo todo: eu rezo, faço orações o dia inteiro, não falto à missa, sou adorador, estou sempre com um terço na mão, mas sou grossa, egoísta, não ligo para as necessidades do meu próximo. Considero minhas prioridades mais importantes que a do meu irmão. Esse tipo de ati-

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tude nos mostra que frequentar a igreja e conhecer a misericórdia de Deus, não implica que a pessoa saiba amar o próximo, pois não é automático. Amar ao próximo significa comprometer-se com ele, fazendo o que for necessário para que ele esteja bem. Você pode se tornar próximo de alguém o auxiliando em sua necessidade, tendo compaixão dele. Mas quem precisa de compaixão? Todos nós. Você deve estar se perguntando: mas eu não passo fome, tenho tudo que é essencial para viver, não preciso de nenhum tipo de ajuda financeira, então como eu também preciso de compaixão? Hoje, vivemos em um mundo do individualismo, do consumismo, onde cada vez mais encontramos pesso-


as fragmentadas, que precisam de um simples gesto de amor, pois se sentem só. Amar ao próximo é dá pão a quem tem fome, é buscar a justiça para os que precisam, mas é também é abraçar, ouvir, demostrar preocupação, mostrar para a pessoas que está ao nosso lado que você se preocupa com ela. É se colocar presente para ajudar no que for necessário. Amar o próximo é agir com o outro como gostaríamos que agissem conosco. Com ternura e compaixão. Desta forma, iremos quebrar as algemas da indiferença e da solidão. Como posso amar o próximo como a mim mesmo, se não me amo? Sobre isso conversaremos no próximo artigo! “Antes de tudo, cultivai, como todo o ardor, o amor mútuo, porque o amor perdoa uma multidão

de pecados. Exercei a hospitalidade uns para com os outros, sem murmuração. Todos vós, conforme o dom que cada um recebeu,

consagrai-vos ao serviço uns dos outros, como bons dispensadores das diversas graças de Deus”. (1pd 4,8-10)


Loretando Paulo Sobrinho e Solange - loretando@oi.com.br

Diversidade

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em amigos do Loreto, O assunto hoje é um pouco chato, mas acho necessário falar sobre ele. Recebi uma enxurrada de mensagens nas redes sociais da internet, pedindo para não assistir a uma determinada emissora de TV, não assistir a novela X e não ver o programa Y. Do jeito que o vídeo explicava porque deveria ter esse boicote, a pessoa conhecia todos os detalhes da tal novela, sinal de quem acompanhava capítulo a capítulo, do tipo: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço... Não é dessa forma que vamos evoluir, o tal boicote não deve nem ter esse nome, o correto é você ter suas próprias escolhas; se aquilo te incomoda, não assista, mas não espere por uma campanha na internet ou coisa assim. Mas afinal o que se discute tanto? A tal ideologia de gêneros? Dessa não vou falar porque desconheço o assunto, mas vou falar de nossa evolução como gente na sociedade. Quando éramos crianças, chamávamos aquela pessoa diferente de “mongolóide”, nem sabíamos o que era isso, mas era assim o costume. Hoje, com mais conhecimentos, a denominação correta é; “portador da síndrome de Down”, o ceguinho é: deficiente visual, o aleijadinho: deficiente físico ou cadeirante, e por aí vai. Aquele amigo mais afetado é homossexual e não respeitar isso é homofobia. O fato de ter nascido assim ou assado, não lhe tira o direito de ser respeitado por sua escolha e nada implica que ele tenha que ter um atestado médico para isso. Fala-se tanto sobre esse assunto agora porque apareceram diversos personagens em novelas, filmes e peças teatrais, mas eles existem desde que o mundo é mundo e não há a menor possibilidade de fazê-los sumir, desaparecer. São pessoas normais, profissionais competentes, cidadãos cumpridores de seus deveres e não estão pedindo favor algum para existirem, até por que, ninguém depende da minha opinião ou de outra pessoa para nada. “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...” Esse mi mi mi criado só serviu para que mais famílias conversassem sobre o assunto, pois em todos os lugares da sociedade encontraremos pessoas portadoras de síndrome de down, deficientes físicos e visuais e pessoas com a opção sexual diferente da sua, na verdade a sua opção é conviver ou não com eles, mais isso 8

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não te dá o direito de obstruir-lhes a passagem, seja física, pessoal, intelectual ou profissional. O mundo moderno nos obriga a conviver bem com as diversidades, antigamente essas pessoas se escondiam ou as famílias as escondiam, hoje elas têm direitos adquiridos na constituição e quem não gostar disso, coma menos. Da mesma forma é o convívio com a religiosidade de cada um. Antigamente eram os católicos, os crentes, os protestantes e os macumbeiros. Hoje cada um tem a sua denominação oficial registrada e carimbada e ninguém tem o direito de interferir. Se não seguem a mesma crença, seguem o mesmo Deus. Alguns tentam impor a sua religião, a sua seita, o seu caminho para Deus, na verdade o deus dele. A globalização nos impõem regras claras para uma convivência sadia e uma delas é de que Deus deu uma vida para cada um cuidar da sua. Nas regras de como se viver bem, onde já existem o bom dia, boa tarde, boa noite, obrigado e desculpas, inclui-se o respeito, na verdade, sem o devido respeito as regras citadas não fazem o menor sentido. Então, voltando ao início, onde pessoas fazem campanha contra esse ou aquele programa, eu cito o tão falado livre arbítrio que Jesus pregou aqui na terra. É você quem tem que saber o que é bom ou ruim para você e decidir se vai ou se fica, pois nem sempre aquilo que me influencia te influencia também. Quando a sociedade se permite a essas indicações de direção cai no terrível erro de se julgar donos da verdade e é por isso que em várias partes do mundo existem guerras religiosas, onde muitos se matam para dizer que o seu deus é o melhor de todos, justamente o inverso do que disse Jesus. Não podemos dividir o mundo em cores, formas e gêneros, temos que amar uns aos outros como Jesus nos amou, foi isso que ele pediu. Fiquem bem com suas decisões, convivam bem com as diversidades, elas existem desde que o mundo é mundo e será assim para todo sempre. P.S. Pense que seu comentário sobre alguma diferença pode estar magoando profundamente alguém muito próximo. P.S. do P.S. Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do sol entrar...


Consciência negra

O trabalho doméstico e a perpetuação da escravidão Por: Alexandra Baldeh Loras*

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ma imagem bastante emblemática que circulou nas redes sociais me fez refletir sobre a importância de se discutir as relações sociais no Brasil. Na foto, que você deve ter visto por aí, uma babá negra, vestida com uniforme branco, empurra o carrinho dos filhos de um casal branco vestido de verde e amarelo, que caminha à sua frente com um cachorrinho. É claro que não há nada de vergonhoso no trabalho doméstico em si, muitas mulheres ganham assim a sua vida dignamente. Porém é inegável que no Brasil a situação do emprego doméstico ainda arrasta uma relação que atualiza e perpetua o passado escravagista. A mesma imagem seria impensável na França. Lá, assim como nos Estados Unidos, contratar uma babá é um serviço caro, prestado por pessoas qualificadas, muitas vezes com diploma universitário. Lá, uma babá custa por volta de R$ 7 mil, por isso é muito raro que uma família tenha uma babá fixa. Inclusive é comum que duas a quatro famílias dividam uma mesma babá a fim de repartir os custos, a chamada la garde partagée. No Brasil, uma empregada doméstica muitas vezes trabalha por um salário mínimo, deixando seus filhos sozinhos após a escola para cuidar dos filhos dos patrões. Até 1972 não havia nenhuma lei que as protegesse e apenas em 2013 elas passaram a ter os mesmos direitos trabalhistas já existentes no país. Porém a lei não se aplica ao grande número de diaristas, ainda sem direitos.

O trabalho doméstico é geralmente ocupado por mulheres negras, que representam 52,6% das domésticas na região metropolitana de São Paulo, segundo dados do Dieese. Essa porcentagem é bem maior do que a de mulheres negras no mercado de trabalho em geral, 38%. Uma herança da escravidão, já que ao serem libertadas, elas permaneceram nas casas grandes como cozinheiras, faxineiras, lavadeiras e babás. Esse é um ciclo difícil de ser quebrado. Muitas mulheres são filhas e netas de empregadas domésticas com baixa escolaridade e encontram diversas barreiras na tentativa de obter uma formação que lhes permita melhores condições de trabalho. A mídia colabora retratando as negras sempre como as empregadas, dificultando que elas se enxerguem em outros papéis na sociedade. Por isso devemos questionar a afirmação comum de que “ela é livre para pedir demissão a hora que quiser, caso esteja insatisfeita”. Será que elas são realmente livres? Ou continuam apenas sendo escravizadas de uma maneira moderna? O filme “Que Horas Ela Volta”

] elevou esse debate de forma muito interessante. Assistindo ao filme, me vi nos três papéis, pelos quais passei em diferentes fases da minha vida. Pude me enxergar na babá, porque fui babá na Inglaterra, na Alemanha e nos Estados Unidos; na jovem em ascensão social, porque passei por essa trajetória ao ingressar na Sciences Po, um das mais respeitadas universidade de ciências políticas do mundo; e também no papel da patroa, que ocupo hoje como consulesa, administrando uma casa com três empregadas domésticas. Posso dizer que sim, é muito confortável contar com essa ajuda, mas é preciso dar dignidade econômica a essas mulheres e, sobretudo, não enxergá-las com inferioridade. Conheço pessoas que dizem, por exemplo, que “eu deixo a minha empregada comer a mesma coisa que eu da geladeira”, sem sequer se dar conta do quão chocante é essa frase. É um problema complexo e de difícil solução, mas o que nós podemos fazer para mudar esta realidade? Acredito que enxergar que esse conforto é parte de um sistema que perpetua um tipo de escravidão moderna é um importante primeiro passo. *Alexandra Baldeh Loras é mestrada em Gestão de Mídia pela Sciences Po, influenciadora e palestrante em raça, gênero e diversidade. Ela escreve um blog sobre dignidade negra www. alexandraloras.com www.facebook. com/alexandrabloras e é consulesa da França em São Paulo; cedeu gentilmente seu artigo a revista O Mensageiro.

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Ação de Graças

Uma tradição americana ou de todos nós?

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ertamente você alguma vez assistindo algum filme ou série se deparou com uma comemoração bem comum dos norte-americanos, o Thanksgiving day, ou Dia de ação de graças, onde eles fazem verdadeiros banquetes e trocam presentes, não é mesmo? Mas você sabia que essa data não é meramente apenas uma comemoração da cultura dos Estados Unidos? E mais que isso, você sabia que aqui, na nossa cidade, algumas igrejas fazem a sua comemoração na 4ª quinta-feira do mês de novembro de cada ano, sendo, este ano, dia 23 de novembro de 2017? Como surgiu? Os primeiros dias de Ação de Graças eram comemorados na quarta quinta-feira de novembro, com festivais cristãos em agradecimento às boas colheitas realizadas no ano, razão na qual o Dia de Ação de Graças é comemorado no outono (do Hemisfério Norte), após a colheita ter sido recolhida e atualmente é comemorado na última quinta-feira de novembro. A origem dessa celebração deu-se por colonos, que depois de más colheitas e inverno rigoroso, tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta safra em anos anteriores, a festa foi marcada no início do outono de 1621. Homens de Plymouth mataram patos e perus. Outros alimentos que faziam parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram

do festival. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas. No entanto, durante muitos anos, o Dia de Ação de Graças não foi instituído como feriado nacional, sendo observado como tal em apenas certos estados, como Nova York, Massachusetts e Virgínia. Em 1863, o então presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, declarou que a quarta quinta-feira de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças. Tanto nos Estados Unidos e no Canadá, o Dia de Ação de Graças é quando as pessoas se reúnem com a família, fazendo grandes reuniões e jantares familiares. É também um dia em que muitas pessoas dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, orações e missas. O Dia de Ação de Graças é comemorado com grandes desfiles e também nos Estados Unidos, com a realização dos jogos de futebol. O prato principal do Dia de Ação de Graças geralmente é o peru, o que dá ao Dia de Ação de Graças o apelido de “Dia do Peru” (Turkey Day). Além disso, os cookies também são muito tradicionais nessa data. Mas por que celebrar aqui no Brasil se a origem tem um significado norte-americano? O embaixador brasileiro Joaquim Nabuco, participando, em Washington, da celebração do Dia Nacional de Ação de Graças, disse: “Eu quisera que toda a humanidade se unisse, num mesmo dia, para um universal agradecimento a Deus”. Estas palavras moveram consciências no Brasil. No governo do Presidente Eurico Gaspar Dutra, o


sempre, a gratidão. Dizer “graças a Deus” não pode ser uma coisa monótona, tem que ser a verdade expressa em nosso coração. Ser grato é uma grande virtude. Devemos dar graças a Ele por tudo o que temos. E nunca esquecer que tudo o que somos, tudo o que temos e o que seremos será sempre proveniente do amor, da graça e da misericórdia de Deus. Qualquer acontecimento e necessidade podem se transformar em oferenda de agradecimento. As cartas de São Paulo, muitas vezes, começam e acabam com uma ação de graças: “Dai graças em todas as circunstâncias, pois é esta a vontade de Deus, em Cristo Jesus, a vosso respeito” (1 Ts 5, 18).

Congresso Nacional aprovou a Lei 781, que consagrava a última quinta-feira do mês de novembro como o Dia Nacional de Ação de Graças. Porém, em 1966, o Marechal Humberto Castelo Branco modificou esta Lei, dizendo que não a última, mas a quarta quinta-feira do mês de novembro seria o Dia Nacional de Ação de Graças, para coincidir com esta celebração em outros países. Desde então, a data dessa celebração consta não somente no calendário litúrgico como também no calendário civil de nosso país. No Brasil, não consta do calendário litúrgico, mas há uma nota da CNBB no Diretório Litúrgico oficial, fazendo menção a essa data civil. Não há Próprio, mas se pode, se o dia for livre (ferial ou memória facultativa), usar o formulário de Missa de Ação de Graças, dentre as Missas votivas. Na data proposta, diversas realidades celebram da sua forma a fim de agradecer as graças recebidas no ano que já se finda... Organizações se movem para ações coletivas, atos de solidariedade... Fiéis das mais diversas religiões celebram através de seu culto próprio e nós, católicos, através de missa, adoração e o “Te Deum”, damos graças nesse dia especial. Essa celebração é importante não somente para que se cumpra algo estipulado no calendário. Ao darmos graças a Deus por bênçãos materiais, agradeçamos-Lhe também pelo país celestial que Ele tem preparado para cada um de nós. Dar graças significa ter olhos para ver a mão de Deus agindo. Em tudo, dai graças. Aprendamos sempre dar graças a Deus, confiando na Sua bondade e sabedoria e crendo que Ele quer sempre o melhor para os Seus filhos. A nossa conduta, como cristãos, tem que incluir,

E agora? Que tal se unir à esse “coro” universal de gratidão a Deus nesse ano? Aproveite que você agora entende melhor o significado especial que tem a celebração de ação de graças e pense como você quer celebra-la esse ano, ainda dá tempo! yy Através de um ato de caridade; yy Em um momento de adoração e agradecimento à Deus; yy Em uma celebração especial pelo dia de ação de graças, como a Paróquia Nossa Senhora da Paz promove todos os anos, aqui no Rio de Janeiro, ou; yy Através de uma oração, um diálogo sincero com Deus! “Senhor, a ti pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Graças te rendemos, porque somos parte de tua criação maravilhosa. Senhor, tu nos fizeste e nos amas. Recebe, Senhor, toda a nossa ação de graças”! (Sl19) Não deixe esse dia passar em branco! Dê graças a Deus pelo seu ano no próximo dia 23!

Salvum fac populum tuum, Domine, et benedic hereditati tuae. Et rege eos, et extolle illos usque in aeternum. Per singulos dies benedicimus te; Et laudamus Nomen tuum in saeculum, et in saeculum saeculi. Dignare, Domine, die isto sine peccato nos custodire. Miserere nostri Domine, miserere nostri. Fiat misericordia tua, Domine, super nos, quemadmodum speravimus in te. In te, Domine, speravi: non confundar in aeternum.

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Bem Estar

Câncer de próstata Exames periódicos contribuem para o diagnóstico precoce, o que potencializa as chances de cura

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omem não gosta de ir ao médico rotineiramente, alguns dos motivos envolvem questões culturais e morais, além do medo — por insegurança diante do exames e intervenção cirúrgica, e receio de diagnósticos positivos para doenças. No entanto, é necessário continuar reforçando a importância dos exames periódicos para diagnosticar e tratar precocemente patologias. Especificamente, no caso da saúde masculina, o câncer de próstata — o segundo tipo mais comum entre os homens no Bra-

Febre Amarela se tor

Eliminação dos focos das larvas do Aedes ae

Proteção solar, hidratação e roupas leves são p estação mais quente do ano também reforça o ale clima facilita a proliferação dos ovos do mosquit Amarela, enfermidade relacionada mais recentem estas doenças são similares e acabam causando avaliação médica para definição da melhor conduta

sil, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer A Febre Amarela é uma doença febril aguda vira amazônicas desde a década de 80, porém no in (Inca). Se detectado no estágio inicial, as chances de cidades como Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia c cura chegam a 90%. - A maioria das pessoas infectadas pelo vírus da Feb e cefaleia com duração média de dois dias, mas em Geralmente, a incidência dos casos dedorcâncer apresentando muscular, nasde articulações, náu pode ter hemorragia causando icterícia, um sintom próstata é maior na terceira idade — a partir dos 65tratamentos m aspecto amarelado. Não existem tratamento visa melhorar os sintomas e, em cas anos. É conhecida como uma “doença perdido silenciosa”, nas hemorragias, diálise já para os rins afeta infectologista Sílvia Oliveira, do Hospital Rios D’Or. que os sintomas costumam se apresentar no estágio Combate ao Aedes aegypti – A prevenção, com a de evitarsurgir a doença, mas a vacinação també mais avançado da doença, quandoforma pode imAmarela, sendo indicada para moradores ou visitan anos de idade eficácia de até 97% potência sexual, dificuldades para 60urinar e alcançando dor nos Mundial de Saúde. A vacina contra febre amare clínicas particulares, é contraindicada para gestant ossos. seis meses e pessoas com mais de 60 anos. Pacient podem serum vacinados com indicação médica, assim - Para não ser pego de surpresa com diagnóstico positivo para o câncer, principalmente se esti>>>Conheça os principais sintomas da Febre Amar ver em estado mais avançado, a orientação é procuSintomas vermelho, Febre Amarela Zik rar avaliação médica regularmente. Sinal alta, É baixa principalmente, para aqueles que têm históricoFebre famiFebre sempre presente estar pr liar, pois fatores genéticos também estão envolvidos Dores de Cabeça

Sempre presente

Dores nas articulações

Dores principalmente nas costas Ausente

Manchas vermelhas na pele Náuseas

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Pode estar presente

Sempre p

Dores le podem prese Quase s prese

Ause


nas causas. É importante que este detalhe seja informado ao médico, que auxiliará quanto aos exames — aconselha Dr. Luiz Vasconcellos, urologista do Hospital Rios D’Or. O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde recomendam que todos os homens acima de 40 anos realizem exames preventivos de dois em dois anos. Caso apresente alguma patologia na família, a idade para o começo das ações preventivas deve ser a partir dos 35 anos. Os órgãos de saúde alertam ainda que, acima de 50 anos, a avaliação deve ser feita, no mínimo, duas vezes ao ano. Ainda segundo o urologista, outras formas de tentar manter o câncer bem longe é adquirindo hábitos de vida saudáveis, como fazer atividade física, não fumar, reduzir o consumo de bebida alcoólica, alimentar-se de forma balanceada, ingerir pouca gordura e manter-se no peso adequado reduzem as chances de possíveis problemas futuros. Mas, uma vez diagnosticado o câncer, o especia-

lista irá definir os tratamentos adequados para cada paciente, considerando os riscos e benefícios. Dentre eles, está a cirurgia, que pode ser robótica. Segundo o Dr. Rodrigo Frota, urologista e coordenador do Programa de Cirurgia Robótica da Rede D’Or São Luiz, 80% dos procedimentos cirúrgicos são realizados utilizando a plataforma robótica. Entre os benefícios, pode-se citar a visualização 3D do tumor, que permite ao cirurgião maior precisão da dissecção, minimizando hemorragias. - O procedimento minimamente invasivo também contribui com a rápida recuperação do paciente e reduz as chances de problemas de incontinência urinária, além de menor risco de disfunção erétil — assegura Dr. Rodrigo Frota. Hospital Rios D’Or Estrada dos Três Rios, 1366 Freguesia Jacarepaguá - RJ (21) 2448-3600

m e a t s e f Sua ! o l i t s e alto Andrea ou Rita (21) 3392-4402 / 2425-0900 r.205 Ladeira da Freguesia, 250 Freguesia - Jacarepaguá adm@loreto.org.br - www.loreto.org

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Loreto em ação O mês de outubro foi bastante movimentado em nossa comunidade. Além do 75º ECC, tivemos a Missa dos Aviadores, no dia 15/10 que contou com a presença da banda da aeronáutica e do Coral Nossa Senhora de Loreto. O momento mais emocionante foi protagonizado pelo nosso querido padre Luiz Antonio que fez o solo da música PANIS ANGELICUS.

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Também em outubro foi o seu aniversário de ordenação. No final do mês foi o 33º Encontrão da catequese e a 7ª edição da gincana da iniciação cristã, cujo resultado segue no quadro abaixo. Essa é a nossa Igreja viva, acolhendo e atendendo pessoas e grupos diferentes com o grande, porém único objetivo, que é evangelizar. TOTAL DE DOAÇÕES RECEBIDAS NA GINCANA

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SABONETE

916

GARRAFA PET

5.849

LATA DE ALUMÍNIO

14.426

TOALHA DE MÃO

138

MAIZENA

55

LATA DE ÓLEO

89

LEITE EM PÓ

160

PASTA DE DENTE E ESCOVA

561

PRENDAS

262

LENÇOS UMEDECIDOS

172

FRALDAS GERIATRICAS

248


#ColunaJovem O PROFETA GENTILEZA Qual carioca nunca ouviu falar no “Profeta Gentileza”? Quem nunca viu uma roupa estilizada com a célebre frase “gentileza gera gentileza” e não quis comprar? O “Profeta Gentileza” foi um ícone urbano do Rio de Janeiro e era um empresário de transportes que, no início da década de 60, após um incêndio em um circo com centenas de vítimas, dois dias antes do Natal, decidiu largar o capitalismo e todo apego material. Desde então, viveu na rua pregando o amor e a paz e tinha o costume de não usar a palavra “obrigado”, já que a mesma provinha de obrigação, preferindo dizer “agradecido” e “por gentileza”. Mas seria ele o real profeta gentileza? Afinal, o que é ser gentil? No dicionário, constatamos que ser gentil é agradar pela fineza de maneiras e delicadeza de sentimentos. E quem poderia ser mais gentil do que aquele que nos disse: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fo-

mos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” Mt 25, 34-40. Mano, não sei quanto a vocês, mas Jesus para mim foi o primeiro, único e inigualável Profeta Gentileza e com ele aprendi que não devemos ter atitudes dóceis apenas para que sejam gentis conosco de volta. A origem da palavra gentileza prove de gentilis, significando “da mesma família ou raça, do mesmo povo ou na ção”, mas ser amável

com aqueles que nos são quistos é fácil demais. Nosso desafio se tornou maior depois que aprendemos os ensinamentos da parábola do Bom Samaritano com a Titia Tetéia da catequese. Jesus nos passou a “responsa” de tornarmos nosso próximo todos aqueles que nos cercam e não somente aqueles que são nossos amigos ou familiares. Então, hoje quando pegar o ônibus para a faculdade ou trabalho, não se esqueça de dar bom dia ao motorista que pode estar exausto de uma longa jornada de trabalho e precisando de um sorriso. Lembre-se também de dizer “por favor” para a atendente da lanchonete... Jogar seu lixo em local adequado... Ajudar os mais velhos quando eles não conseguirem mexer em algum aparelho eletrônico. Enfim, não deixe de fazer o bem a todos os pequeninos irmãos que nos cercam nesse mundão para encher nosso mano Jesus de orgulho. Giselle Lopes


Falando Francamente Zamoura

Uma nova revista

Q

ueridos irmãos leitores, ao que tudo indica, estamos vivendo uma nova fase, no que se refere às matérias para o nosso O MENSAGEIRO. Realmente, a edição de outubro último trouxe novidades, que certamente agradaram e surpreenderam a todos. Estamos nos referindo ao ROCK IN RIO, cujo evento mobilizou principalmente o público jovem. Graças às matérias sob o título FÉ, MÚSICA E ROCK´ N´ ROLL e a reportagem da COLUNA JOVEM, fizeram com que se esgotasse a referida edição. Considerando que estamos vivendo uma época de inovações, cremos que chegou a hora de O MENSAGEIRO mudar sua cara, publicando não só temas e assuntos religiosos. Logicamente, tratando-se de uma revista de Igreja, não pode descambar para a vulgaridade, nem fugir aos seus princípios sacros santos. Evidentemente cada colunista tem o seu estilo próprio, razão pela qual deve manter seu modo de escrever. Ao longo dos anos passados, tivemos alguns artigos vetados e/ou modificados, isso porque realmente, na ânsia de detalhar os temas, acabamos escrevendo algo incompatível com a moral cristã. Vale dizer que a responsabilidade dos editores responsáveis pela revisão dos textos, é imensa. Os textos são examinados e analisados, e só são publicados com aprovação final do Pe. Sebastião. Desculpem, por estamos acostumados a nos referir ao nosso O MENSAGEIRO, como jornal, embora tenha sido modificado para REVISTA. Mas, continuando nosso assunto, achamos que falta na nossa revista algo mais, que possa atrair a leitura do público jovem e até mesmo dos adultos. Deixamos claro que as colunas do Pe. Fernando Capra (Temas Bíblicos), da Jane (Do Térsio) Profissão de Fé, da Michele Amaral (Espaço Teológico), Loretinho, das irmãs de Belém, e ainda os Excelentes editoriais do Pe. Sebastião, não podem de

forma alguma faltar nas edições da nossa revista. Já as colunas: Loretando, Fé e Política e a nossa, devem manter o estilo, abordando temas variados e diferentes. Será que daria certo se nas futuras edições, constasse, por exemplo, arte culinária, com receitas para agrado geral da mulherada? Será que caberia algo referente a lazer e entretenimento, recomendando filmes, peças teatrais e shows? Será que valeria á pena criar um espaço denominado MUNDO BARNABITA, onde constariam acontecimentos tais como novas ordenações, transferências e atividades concernentes aos Barnabitas. Aposto que todos gostariam de saber por onde anda o Pe. Vitor, nosso ex-pároco muito querido da comunidade lauretana. Para completar a inovação, poderia haver um espaço onde constariam os nomes dos aniversariantes do mês, dizimistas. Claro que a inovação aqui sugerida, acarretaria um número maior de páginas da revista, cuja despesa ficaria por conta de novos anunciantes. Na verdade, é um projeto ousado, devendo ser discutido e aprovado, provavelmente com mudanças e/ou acréscimos. Algo que poderia ser feito de imediato seria a volta do espaço destinado as pastorais. Lamentavelmente nada é falado referente às pastorais nas Missas nem na nossa revista, é um mistério como encontrar o caminho para ser agente pastoral. Entendemos que a violência está prejudicando o trabalho dos leigos, e o medo se apodera daqueles que ainda frequentam reuniões noturnas. Afinal, reuniões são fundamentais nas atividades do trabalho pastoral. Enquanto isso, rezemos em prol da criação de UMA NOVA REVISTA. Louvores e Glórias a Deus Zamoura (Da Diva) 15º ECC zamouraediva@oi.com.br


Nossa Senhora da Boa Morte Novembro, mês dedicado a Todos os Santos e aos fiéis falecidos, ou os chamados finados, trouxemos a imagem de Nossa Senhora da Boa Morte. Nossa Senhora da Boa Morte é um dos títulos católicos dados a Nossa Senhora. Há inúmeras igrejas dedicadas a ela ao redor do mundo – no ano de 1661, em Lombo do Atouquia, freguesia de Calheta, Portugal, já existia uma capela de Nossa Senhora da Boa Morte. No Brasil, a veneração à santa foi trazida pelos portugueses e são famosas as igrejas com seu nome na Bahia, em Salvador e em Cachoeira. Em São Paulo, localizada no outeiro da Tabatinguera, dominava toda a entrada daqueles que vinham do Ipiranga em direção à cidade, tornando-se conhecida como a “igreja das boas notícias”, anunciadas ao repique dos sinos. Por lá – não se sabe se causa ou consequência do nome – acredita-se que, no século 18 e 19, o local era parada dos escravos condenados à forca. Eles passavam ali para pedir à santa uma “boa morte”. Pode-nos parecer estranha esta associação entre Maria e a morte, quando a veneramos assunta ao céu, em corpo e alma. A tradição católica evita afirmar que Nossa Senhora tenha morrido. Os Padres

da Igreja, antigos escritores eclesiásticos, falam em “dormitio” (dormição) de Maria, não em morte. No entanto, a definição dogmática do Papa Pio XII, em 1950, é bastante cautelosa na análise dessa questão: “… a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”. (DS 3903). Antigas tradições esclarecem que Nossa Senhora teria partido deste mundo no ano 42 da nossa Era, quando Maria deveria ter cerca de 60 anos. Seu corpo imaculado teria sido levado ao Getsêmani e colocado num sepulcro novo, sobre o qual mais tarde foi construída uma pequena igreja. Três dias depois, os apóstolos foram visitar o sepulcro e, tal como aconteceu com Jesus, encontraram o túmulo vazio. Podia-se sentir um perfume de flores exalando do local onde se colocara o corpo da Virgem Maria.

Oração: Nossa Senhora, nossa mãe divina, precisamos uma vez mais de vosso auxílio e proteção. Vós sofrestes a dor de perder vosso Filho, fazei-nos pacientes perante os desígnios de Deus, ajudai-nos a descobrir o sentido da vida e da morte. Ajudai-nos a ter fé, a conversar com Deus e escutá-lo. Ó querida Mãe, abri vossos braços e abraçai...(fala-se o nome do enfermo) e concedei-lhe uma morte iluminada por Deus. Pedi a Deus que perdoe todas as suas faltas e seja misericordioso, socorrendo-o (a) na passagem para a vida eterna. Fazei-o (a) merecedora (o) na passagem da vida eterna junto a vós e a Jesus, seu Filho amado. Nossa Senhora da Boa Morte, peço-vos a graça de nos dar a força necessária para assumir, com amor, as horas difíceis a serem enfrentadas, aceitando a vontade de Deus, seus desígnios eternos e impenetráveis. Amém.


Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria

As qualidades do reformador Coração grande e ânimo generoso

F

ogo e luz da parte de Deus, para os meus queridos e amados leitores. Continuando sobre as qualidades do reformador, vamos meditar juntos sobre a segunda qualidade, que nosso santo, Antônio Maria Zaccaria nos apresenta em seus escritos. Ele diz “é preciso que você tenha um coração grande e ânimo generoso”. Precisamos abrir o nosso coração e colocar em pratica essa qualidade que nos é oferecida, procuremos fazer as coisas bem e bem feitas. É preciso que esse ânimo que é impulsionado pelo Espírito Santo de Deus e que habita em nosso coração, em nossa profunda intimidade com Ele nos leve a fazer as coisas, sem interesse algum, fazer as mesmas por doação ao próximo, a nós mesmos e em serviço do reino de Deus que, já se inicia aqui na terra. Abrir o coração é estarmos abertos a acolher, amar, perdoar, ter misericórdia, reconhecer as nossas fraquezas, nossos pecados, saber que somos pequenos diante de Deus, em sua infinita misericórdia para com todos, e que muitas vezes não praticamos aquilo em que Jesus tanto nos pediu o amor. Quando reconhecermos que temos um coração grande para doar-nos ao outro por inteiro e sem nenhum interesse, ter um coração semelhante ao de Jesus, capazes de praticar tudo aquilo que Ele praticou seremos pessoas felizes e imagens de Deus na terra diante de todos os que

necessitam. Parafraseando nosso santo quando ele nos fala que “[...] costumam levantar-se tantas contrariedades e dificuldades internas e externas contra tal empreendimento, que abatem e sufocam os que têm ânimo fraco.” Temos que ter a boa vontade de sempre seguir na reta intenção, mesmo que essas coisas queiram nos amedrontar, sigamos com fé e coragem, que assim venceremos a todos os obstáculos que aparecerem em nossa frente. E se você por um acaso achar que não possui uma dessas duas qualidades que já vimos no decorrer dos artigos já escritos “decida tornar-se aquilo que você ainda não é”. Tenha sempre a reta intenção, fé e coragem para vencer os obstáculos que aparecerem no caminho, na certeza que tem um Deus rico de bondade, ternura e misericórdia ao seu lado, até o fim dos tempos. Caros leitores (as) levem essas qualidades a sério, compreenda-as em vossos corações e em vossas vidas, assim estaremos praticando o bem comum, o bem para com nós mesmos, nossos familiares, parentes e amigos. Levemos para as futuras gerações esse forte e tão importante legado que Santo Antônio Maria Zaccaria nos deixou. Que Deus em sua infinita bondade, pela intercessão de Santo Antônio Maria e a mãe da Divina Providencia, abençoe vocês, suas famílias, suas casas e suas necessidades, em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, amém.


Coluna Cultural

Sobre o céu e a terra

Q

ue o Papa Francisco é o carisma em pessoa, todos nós sabemos. Que ele foi nomeado arcebispo de Buenos Aires em 1998 alguns de nós sabemos. No entanto, o que poucos têm conhecimento é sobre a forte amizade nutrida entre o atual papa e o rabino Abraham Skorka. O livro “Sobre o céu e a terra” é fruto dessa amizade, escrito sob a forma de diálogo, revela o conteúdo de conversas entre esses dois líderes religiosos, mostrando respeito intereligioso e construindo pontes num mundo repleto de pré – conceitos e intolerância. Nessa obra encontramos desde temas religiosos – Deus, Diabo, ateus, oração – até temáticas atuais e históricas - globalização, educação, ciência e o Holocausto – abordados de maneira singela e esclarecedora, revelando pontos de convergência e oposição entre esses líderes. Essa é nossa dica de leitura do mês e temos certeza que ao término da mesma, nossos paroquianos admirarão ainda mais nosso querido papa.

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Fé e Política Robson Leite

“Bandido bom é bandido morto...” Será?

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ssa frase tem se tornado uma constante em nossa sociedade. Ela aparece em quase todos os lugares, inclusive na Igreja, e guarda em sua essência uma equivocada impressão – além de um grave pecado – por parte de alguns que a proferem, de que basta “matar ou prender os bandidos” que resolveremos a violência que assola os grandes centros urbanos, inclusive o Rio de Janeiro. Trata-se de uma análise rasa e frágil que não dialoga, sequer, com os mais simples dados estatísticos acerca da violência em nosso país. O Brasil possui atualmente a terceira maior população carcerária do mundo em números absolutos, perdendo apenas para os EUA e a China. Trata-se de um dado muito preocupante, sobretudo se levarmos em consideração que os dois países que nos superam nesse quesito possuem uma população muito mais numerosa do que a nossa. Além disso, esse número vem crescendo muito no último período: 267,32% nos últimos 14 anos, segundo o Ministério da Justiça. Isso também faz o Brasil constar na lista dos dez países que mais encarceram no mundo e, segundo alguns especialistas na área, em função desse crescimento, em muito pouco tempo estaremos nas primeiras posições de ambas as listas. Essas estatísticas que crescem – e ao mesmo tempo assustam – a cada dia já colocam um elemento paradoxal que mostra uma triste realidade em nosso país: ao mesmo tempo que esses dados sobre encarceramento aumentam, o número de homicídios, latrocínios e crimes de uma maneira geral também não param de subir no Brasil. Esses últimos nem precisam de pesquisa, pois saltam aos olhos a terrível realidade da violência que está ao nosso redor. Se prender não está resolvendo, onde está a solução para o nosso grave problema da violência? Fica mais fácil de responder a essa pergunta se refletirmos sobre o seguinte aspecto: onde está a origem da violência? O que leva um jovem a ingressar no tráfico de drogas? Seria vocação, desejo, aventura ou falta de oportunidades? Vamos aprofundar um pouco mais: será que aquele rapaz que está nesse momento com um fuzil na mão em uma favela dominada pelo tráfico de drogas é realmente o nosso problema ou será que ele é a consequência do grave problema da falta de educação, de oportunidades e de políticas públicas para as nossas juventudes? Recentemente eu soube da história de um jovem de 18 anos desempregado, com pai e mãe doentes e morador de 20

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uma favela dominada pelo tráfico no Rio. Esse jovem precisava comprar com urgência um medicamento para a mãe que sofria com uma forte crise de hipertensão. Não havia remédio na UPA, na Clínica da Família e, com o fim do programa Farmácia Popular, nem nas farmácias que vendiam o medicamento subsidiado pelo governo. Só era possível adquiri-lo pelo preço normal, e isso ele não podia pagar. Desesperado e sem ter a quem recorrer, ele vai na boca de fumo próxima a sua casa pedir ajuda. O traficante, que o conhecia desde menino, vai e lhe dá duzentos reais para comprar o remédio. Ao sair dali e se dirigir a farmácia, ele é pego pela polícia e indiciado por crime de envolvimento com o tráfico. Logo será condenado e certamente ingressará nas estatísticas que citamos acima e, lamentavelmente, se tornará mais um membro das “universidades do crime”: as penitenciárias brasileiras. É obvio que é necessária a presença da polícia nas comunidades, mas ela tem que ser o último braço do estado a se fazer presente em uma favela no Rio de Janeiro. Antes, precisamos de educação, saúde, cultura e oportunidades geradas pelo estado, sobretudo para os nossos jovens. O estado precisa disputar essa juventude, e essa disputa não é à bala, mas com políticas ligadas à educação e à cultura e que também gerem oportunidades, futuro e sonhos para esses jovens que possuem realidades tão diversificadas. A Campanha da Fraternidade do ano que vem, cujo tema será “Fraternidade e superação da violência”, abordará essa questão e trará excelentes subsídios sobre esse assunto mostrando que segurança pública tem que ser um assunto transversal que passe por todo o governo e não pode, jamais, ficar restrito única e exclusivamente a uma questão de polícia. E essa é também uma responsabilidade de cada um de nós. Afinal, nunca é demais lembrar o compromisso que assumimos, quando rezamos o Pai Nosso, de trazer o Reino de Deus aqui e agora. E isso implica, entre outras coisas, o respeito ao quinto mandamento da lei de Deus: não matar. (*) Robson Leite é professor, escritor, membro da nossa paróquia, Ex-Superintendente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego no RJ e foi Deputado Estadual de 2011 a Janeiro de 2014. Site: www.robsonleite.com.br Página do Facebook: www.facebook.com.br/robsonleiteprofessor


Anote em sua agenda

As demais atividades do mês estão em: www.loreto.org.br

Novembro

DATA 10/11 14/11 17/11 24/11

HORÁRIO 16:00hs 16:00hs 15:00hs 15:00hs

EVENTO MISSA NO CATI MISSA NÚCLEO INDEPENDÊNCIA MISSA NA ESTANCIA SÃO JOSÉ MISSA NO HOSPITAL RIO’S DOR

DATA 08/11 10/11 10, 11 e 12/11 18/11 18 e 19/11 19/11 21/11 22/11 25 e 26/11 26/11

HORÁRIO 19H30 07H00 às 21H00 07H00 às 22H00 08H00 às 13H00 08H00 às 18:30 15H00 às 18h00 19H30 19H00 às 22H00 07H00 às 18H00 07H00 às 12H00

PASTORAL FÉ E DONS GUARDIÕES FÉ E DONS CATEQUESE TODAS FÉ E DONS TODAS SANTUÁRIO DA ADOÇÃO EESA AÇÃO SOCIAL

LOCAL SALÃO CEPAR SANTUÁRIO TODO CEPAR LORETÃO SANTUÁRIO ZACCARIA SANTUÁRIO PLENÁRIO PLENÁRIO ZACCARIA

EVENTO MISSA DE ENTREGA SANTUÁRIO ABERTO 34º ENCONTRO FÉ E DONS ASSEMBLÉIA ARQUIDIOCESANA DA CATEQUESE ADORAÇÃO DAS 40 HORAS REENCONTRO 34º ENCONTRO MISSA ANIVERSÁRIO ORDENAÇÃO Pe. MIGUEL PALESTRA curso OS 7 JOVENS DO EVANGELHO ENTREGA DAS CESTAS AOS ASSISTIDOS

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loretinho

Elaborado pelas Irmãs de Belém

Novembro-Mês de Ação de Graças Queridos amigos, estamos chegando ao fim de mais um Ano Litúrgico, onde celebramos o Mistério de Cristo, meditando o Evangelho. Por isso, somos convidados a dar graças a Deus por todos os benefícios que dEle recebemos. Sabemos que somos servos inúteis (cf. Mt25,26) e que sem a Graça de Deus nada podemos fazer, logo é preciso agradecer sempre. Se crescemos um pouco mais no conhecimento de Cristo e de sua Igreja, devemos agradecer; se nossas famílias se aproximaram mais de Deus pelo encontro com Cristo, devemos agradecer; se aumentou o número dos Consagrados a Deus, devemos agradecer; se estamos vivos e temos tempo para crescer no amor a Deus e do próximo, devemos agradecer. Temos ainda muitos outros motivos, cada um de nós poderá fazer uma grande lista e permanecer diante do Senhor por várias horas louvando e agradecendo, sobretudo, precisamos nos esforçar para agradecer também as horas tristes, pois sabemos que tudo contribui para o nosso bem.

LENDO A BÍBLIA Na quinta –feira da quarta semana do mês de novembro temos a celebração do Dia Mundial de Ação de Graças. Lendo a Bíblia, vemos como Jesus nos ensina a importância de sermos agradecidos. (Lc 17, 11-19) “Durante a viagem para __________________. Entrando num povoado _________ leprosos foram ao encontro de _____________. Eles param à distância e gritaram: _______________________. E enquanto caminhavam foram curados. Um deles vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz. E caiu aos pés de Jesus _________________. Ora, ele era um samaritano. Mas Jesus observou: “Não houve nenhum que voltasse para dar glória a Deus a não ser este estrangeiro? Depois acrescentou: ______________________________________”.

PARA REZAR... Durante este mês de novembro a Igreja nos convida também a rezarmos de forma especial por nossos irmãos falecidos. Podemos oferecer orações, terços, Missas e ainda os Salmos Penitenciais (Salmos 6 - 31-3750-101- 129- e 142) a fim de pedir a Deus a Salvação e o perdão para eles.

AGRADECIMENTO A Pastoral da Iniciação Cristã de Crianças e Adolescentes, agradece a todos que colaboraram na realização do Encontrão da Catequese 2017.

“A Gratidão é a mais bela flor do cristianismo.” (Madre Maria Helena Cavalcanti)

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Nossa Senhora da Boa Morte


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