Mensageiro out2014 by Loreto

Ano XXIX - nº 359 Outubro de 2014 Distribuição gratuita Informativo da Paróquia Nossa Senhora de Loreto Fundada em 6.3.1661 www.loreto.org.br

Índice Expediente Direção Espiritual

Pe Sebastião Coordenação

Hélia Fraga Equipe de Trabalho

Ana Clébia, Bira, Pascom Loreto, Badá, Corredeira, Thiago Santos Diagramação

Lionel Mota Impressão

Gráfica Stamppa

Editorial...............................................................................................................................3 Temas Bíblicos...................................................................................................................4 Os mistérios da vida pública de Jesus ��5 Loretando............................................................................................................................6 Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria ��7 As crianças e o Reino dos Céus ��8 São Francisco de Assis......................................................................................................9 Novos homens em nove meses �� 10 Pastoral do Batismo....................................................................................................... 12 Recordando o batismo.................................................................................................. 15 Nossa Senhora Aparecida �� 16 44 anos do SIM de Padre Sebastião �� 18 Falando francamente.................................................................................................... 19 Fé e Política...................................................................................................................... 20 Anote em sua Agenda.................................................................................................... 21 Loretinho.......................................................................................................................... 22

Expediente Paroquial MATRIZ PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LORETO End.: Ladeira da Freguesia, 375 - Freguesia Jacarepaguá - RJ - CEP 22760-090 Tel.: 3392-4402 e 2425-0900 Emails: adm@loreto.org.br (Administração) secretaria@loreto.org.br (Secretaria) Site: www.loreto.org.br

NOSSA SENHORA DA PENNA: Dom.............................................................11h NOSSA SENHORA DO AMPARO Est. de Jacarepaguá, 6883 Anil - Tel: 2447-6802

4ª..................................................................18h Sáb..........................................16h (catequese) Dom.......................................................... 7h30 INSP Estr do Pau Ferro. 945 Freguesia - Tel:3392-2521

Dom...............................................................8h

HORÁRIO DA SECRETARIA Segunda a Domingo..............das 8h às 19h HORÁRIO DAS MISSAS Segunda a sexta.......................... 7h e 19h30. Sábado.......................................... 7h e 18h30. Dom...... 7h; 8h30 (crianças); 10h30 e 19h.

CONFISSÕES 3ª a 6ª.................de 9 às 11h e de 15às 17h 3ª a 6ª...................................... de 20h às 22h Sábado................. de 9 às 11h na secretaria EUCARISTIA para doentes Atendimento domiciliar e hospitalar. Marcar por telefone com a Secretaria. BATISMO Atendimento na Sacristia Inscrições - 5ª e Sábado................. 9h às 11

CAPELAS Endereços das Capelas e os Horários das Missas NOSSA SENHORA DE BELÉM

SANTO ANTONIO

Rua Edgard Werneck, 217 - Freguesia Tel: 2445-2146

Rua Edgard Werneck 431 Freguesia Tel: 3094-4139

Terças e Quintas..................................17h30 Dom........................................................16h30 SÃO JOSÉ (CARMELO) Rua Timboaçu, 421 Freguesia - Tel: 3392-0408

Seg. a Sábado.......................................... 7h30 Domingo......................................................9h

3ª feira................................................ 17:30hs 4ª a 6ª feira:....................................... 06:30hs Exceto a 1ª sexta............................... 18:00hs E última 4ª quarta do mês (Missa de Cura) .................................................. 20:00 hs Sábados ............................................. 18:00 hs Domingos ........................................ 09:00 hs

Igreja missionária

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Na oração partilhamos os desejos para a nossa família. Que ela seja lugar de comunhão e cenáculo de oração, verdadeiras igrejas domésticas e escolas de vivência do Evangelho

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Editorial Pe. Sebastião Noronha Cintra*

Querido paroquiano, prezado leitor. Uma Igreja ‘em saída’. Assim começa o Papa a sua mensagem para o Dia Mundial das Missões 2014. A Igreja é, por sua natureza, missionária: nasceu ‘em saída’. O Dia Mundial das Missões é o momento privilegiado para os fiéis dos vários continentes se empenharem com orações e gestos concretos de solidariedade no apoio às igrejas jovens dos territórios de missão. Esse mês de outubro, além de ser o mês das Missões e lembrar a igreja missionária traz a linda oportunidade de comemorar muitos santos importantes. São Francisco de Assis, a quem dedicamos com carinho a contra capa deste número, o santo da fraternidade e da ecologia; os santos fundadores: o próprio S. Francisco (dia 4), S. Bruno (6), s. João Calábria (8), S. João Leonardi (9), S. Daniel Comboni (10), S. Antonio Claret (24), ou outros santos ainda: S. Terezinha do Menino Jesus (1), os Santos Anjos da Guarda (2), S. Tereza de Jesus (15), S. Edwiges (16) e S. Antonio Galvão, nosso primeiro santo brasileiro (25). Homenagear os santos é o primeiro passo para imitar-lhes a santidade e obter a sua proteção. Continuando a acompanhar o trabalho do Papa Francisco, teremos o Sínodo Extraordinário dos Bispos, do dia 5 ao dia 19, tratando dos “desafios pastorais da família no contexto da evangelização”. A nossa paróquia se empenhou, desde agosto, em rezar diariamente a oração do papa Francisco à Sagrada Família pelo êxito do Sínodo. Na oração partilhamos os desejos para a nossa família. Que ela seja lugar de comunhão e cenáculo de oração, verdadeiras igrejas domésticas e escolas de vivência do Evangelho; que nela não haja violência, egoísmo e divisão; que as feridas havidas, sejam curadas e consoladas. Por fim, pedimos que o projeto de Deus, a família, seja preservado na sua sacralidade e beleza. Para podermos trabalhar esses valores, podemos tomar ciência do ‘Instrumento de trabalho’, o documento preparado para dar início aos debates do Sínodo. Vamos encontrar: 1.O projeto de Deus sobre a família; 2.A Pastoral da Família e os novos desafios; 3.A abertura à vida e a responsabilidade educativa. O ‘Documento preparatório para a III Assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos’ pode ser encontrada no site do Vaticano: www.vatican.va Nossa Senhora, Mãe da evangelização, rogai por nós. Outubro 2014

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Temas bíblicos

1Jo (6) 2,18-28

Padre Fernando Capra

s anticristos que negam ser Jesus o Cristo são uma questão acrescentada à apresentação das obrigações deduzidas da mensagem de Jesus, às quais os fiéis devem ater-se para estar em comunhão de fé com os Apóstolos e, com isso, com o Pai e o Filho. Contudo, é aquela que nos permite aprofundar a ênfase com que João apresenta a importância da comunhão de fé dos fiéis com aqueles que foram constituídos testemunhas da Palavra da Vida para anunciá-la afirmando ser Jesus o Cristo o Filho de Deus. A questão força o Apóstolo a argumentar em profundidade sobre aquilo que afirmara no exórdio. Por que, então, os fiéis não devem escutar esses homens que se revelam ser do mundo e não membros da Igreja? É porque os fiéis devem lembrar que quando abraçaram a fé o fizeram na base da ação do mesmo Espírito que movia os Apóstolos a anunciar que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus, vítima de expiação dos nossos pecados. Em virtude da unção que então receberam e que os levou a toda ciência, devem continuar a crer o que abraçaram desde o princípio. Não há mais necessidade que outros os ensinem. Os Apóstolos são o divisor de

águas entre espírito e espírito. Por eles é possível “reconhecer o espírito da verdade e o espírito do erro”: “Quem conhece a Deus nos ouve, quem não é de Deus não nos ouve” (4,6). Paráfrase. Para permanecer em Jesus Cristo e no Pai, além de estar em comunhão uns com os outros pela purificação no sangue dele e observando os seus mandamentos, porque somente então amamos os irmãos e realmente estamos em comunhão com eles, devemos nos precaver daqueles que negam que Jesus é o Cristo. Eles são os anticristos dos últimos tempos que devemos rebater com o testemunho do Espírito que está em nós desde o momento que abraçamos a fé em Jesus Cristo. Tendo recebido a sua unção, possuímos a inteligência para o conhecimento do Verdadeiro (5,20) e possuímos toda a ciência da Verdade, “porque o Espírito é a Verdade” (5,6b). Se abraçarmos a mentira que deles o mundo acolheu, estaremos longe de Cristo quando da sua vinda. Uma vez que a unção do Espírito chegou aos fiéis pela pregação dos Apóstolos, somente aquele que está em comunhão com eles tem o Espírito, conhece a Verdade e vive em comunhão com Jesus Cristo e o Pai.

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Tendo recebido a sua unção, possuímos a inteligência para o conhecimento do Verdadeiro (5,20) e possuímos toda a ciência da Verdade

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Os mistérios da vida pública de Jesus Jane do Térsio

A agonia no Getsemani

o orar ao Pai “afasta de mim este cálice” (Mt 26,39) Jesus demonstra o horror que a morte representa para a sua natureza humana, que está destinada à vida. Mas Ele é obediente até a morte e então complementa “não a minha vontade, mas a Sua. Não se faça como eu quero, mas como Tu queres”. Com isto aceita em sua vontade que a vontade do Pai seja feita, aceitando sua morte como redentora, carregando em seu próprio corpo os nossos pecados (1 Pd 2,24). A morte de Cristo é o sacrifício único e definitivo A morte de Cristo é ao mesmo tempo o sacrifício pascal e o sacrifício da Nova Aliança que reconduz o homem à comunhão com Deus. Este sacrifício de Cristo é único. Ele realiza e supera todos os sacrifícios. Nos sacrifícios oferecidos no Antigo Testamento eram oferecidos os melhores animais, sem defeito, sem mancha, mas eram criaturas, animais que não sabiam o que estavam acontecendo com eles. Quando Jesus se oferece em sacrifício, temos uma oferta muito diferente: é o próprio Filho de Deus que livremente dá sua vida por amor a seu Pai pelo Espírito Santo para reparar nossa desobediência, nossos pecados. É o próprio Deus que se oferece para nos salvar, por isso este resgate é único, perfeito e definitivo e nos abre à comunhão com Deus. Jesus substitui nossa desobediência por sua obediência Em Rm 5,19 lemos: “Com efeito, como, pela desobediência de um só homem, a humanidade toda tornou-se pecadora, assim também, pela obediência de um só, todos se tornarão justos”. Na Cruz, Jesus consuma seu sacrifício Só o mais santo dos santos tinha condição de tomar sobre sí os pecados de todos os homens e de oferecer-se em sacrifício por todos. O que torna possível o sacrifício redentor de Cristo por todos é a existência em Cristo da Pessoa Divina do Filho, ou em outras palavras, Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Ele é Cabeça de toda a humanidade. São sábias as palavras do Concilio de Trento: “Por sua santíssima Paixão no madeiro da cruz mereceu-nos a justificação”, sublinhando o caráter único do sacrifício

de Cristo como “principio de salvação eterna” (Hb 5,9). “Salve, ó Cruz, única esperança” é cantada na veneração a Cruz pela Igreja. Nossa participação no sacrifício de Cristo Chamando os seus discípulos a “tomar sua cruz e seguí-lo” (Mt 16,24). Jesus quer associar a seu sacrifício redentor aqueles que são seus primeiros beneficiários. Isto realiza-se de maneira suprema em sua Mãe, associada mais intimamente do que qualquer outro ao mistério de seu sofrimento redentor. “ uma espada traspassará tua alma – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações” (Lc 2,35). As palavras dirigidas à Santíssima Virgem anunciam que Maria teria de estar intimamente unida à obra redentora do seu Filho. A espada de que fala Simeão expressa a participação de Maria nos sofrimentos do Filho; é uma dor inenarrável, que traspassa a alma. O Senhor sofreu na Cruz pelos nossos pecados; também são os pecados de cada um de nós que forjaram a espada de dor da nossa Mãe. Por conseguinte, temos um dever de desagravo não só com Deus, mas também com a Sua Mãe, que é igualmente nossa Mãe. “Fora da Cruz não existe outra escada por onde subir ao Céu” – Santa Rosa de Lima. Outubro 2014

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Loretando Paulo Sobrinho

Poderia ser pior

omo acontece sempre, chegou o dia de enviar o artigo para a revista e eu não consegui escrever uma linha. A Pascom me liga cobrando e o Tico e Teco, meus neurônios de plantão, não conseguem reagir à inércia. Antes de abrir o editor de texto, coloquei um cd de músicas antigas e meio que sem querer foram passeando em minha memória imagens de outros tempos, lembranças esquecidas e guardadas num arquivo morto, mas nada que possa me impedir de lembrar o quanto sou feliz com a vida que tenho. Numa breve análise dessas lembranças fica claro o dedo de Deus em todas as minhas passagens, até mesmo aquelas que julgava ser de dor e sofrimento, pois sempre acreditei que, toda situação ruim poderia ter sido pior. Repare bem nisso: pegue um lance que aconteceu na sua vida e que não foi muito legal, você vai ver que dentro das circunstâncias poderia ter sido pior. Não foi bom, é claro, mas poderia ter sido pior. Como seres humanos enlouquecidos que somos, estamos sempre tentando gerenciar as coisas possíveis e impossíveis, algo assim como querer ser Deus e é exatamente neste momento que nos esquecemos Dele. Lembrei-me de um amigo contando de um acidente que ocorreu com ele e que de certa forma só não foi pior porque Deus é muito bom e está conosco até nos momentos difíceis. Ele viajava numa estrada à noite com a família e chovia muito, em dado momento o pneu dianteiro estourou, o carro se desgovernou, rodou na pista e foi parar na contramão. Ele não se deu conta que estava numa longa curva e que poderia ter sido atingido por outro veículo que viesse no sentido contrário, causando um acidente de maiores proporções. Ao ouvi-lo amaldiçoando aquele momento, arrisquei dizer que poderia ter sido pior e ele me olhou com cara de reprovação e eu expliquei por que; “imagina se vem um caminhão no sentido contrário?” E ele logo gritou: - Vira essa boca pra lá! Tá me agourando? E eu repeti para ele: graças a Deus foi só um pneu furado, poderia ter sido muito pior. Então esses momentos também devem ser de agradecimento, pois 6

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quando entregamos nossas vidas a Deus deixamos claro que é a vida toda e não um pedaço escolhido por nós a dedo. Deixar-se gerenciar por Ele significa abrir os braços e saltar em queda livre na certeza de que tudo dará certo se nos alimentarmos de sua palavra e nos acolhermos em seu corpo de amor e bondade. Não existe sofrimento bonito, o que existe é saber que se não fosse à proteção de Jesus, tudo poderia ser mais profundo e doloroso. Muitos dos nossos santos conheceram a conversão pelo sofrimento e disso tiraram lições positivas e assim deve ser conosco também, olhar a vida como um grande sinal da presença de Deus e que a Ele devemos nos entregar na boa e na ruim, pois o bom e o ruim vão sempre depender do nosso ponto de vista. Pense sempre que poderia ter sido pior e graças a Deus não foi. Tenho certeza que você, como muitos brasileiros, disseram que este ano de 2014 seria totalmente ruim, tivemos protestos, vândalos, perdemos a copa que eles disseram que nem haveria. Teve muito pouco disso e nada daquilo, que o governo fez isso e não fez aquilo, que os juros estão altos e os salários baixos, que muita coisa que foi prometida não foi cumprida e tantas outras situações de desagrado, mas pense bem, poderia ter sido pior. Não sei quem venceu as eleições realizadas em outubro, fizeram muita propaganda nas redes sociais dizendo em quem não deveríamos votar e se esqueceram de dizer a quem deveríamos eleger. Graças a Deus nossa presidente acertou mais que errou e mesmo com tanta gente jogando contra, fomos felizes sim e o próximo ano de 2015, será melhor se assim o desejarmos, se assim fizermos por onde. Então cuide sempre de agradecer a Deus por sua vida, seja ela qual for, seja ela como for, se você pensar bem, ela poderia ser pior não fosse à proteção divina, não fosse esse Deus maravilhoso que vive e reina em nossos corações. P.S. Que Deus abençoe e proteja nosso presidente eleito. P.S. do P.S. Proteja também os deputados e senadores eleitos, são eles que verdadeiramente conduzirão o país.

Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria

Missão: Até onde Cristo puser os limites

aros leitores de O Mensageiro, outubro é o mês dedicado às missões e, por isso, apresento o que Santo Antônio Maria Zaccaria nos fala sobre o tema. Nosso santo, escrevendo para seus companheiros Barnabitas, para as Irmãs Angélicas e para os casais de São Paulo, que estavam juntos numa missão em terras da República de Veneza, apresenta as condições para que uma missão seja frutuosa. Aí estão: A fé em Deus garante a missão: o missionário sabe que Jesus estará com ele em todas as circunstâncias e o ajudará; é só se preparar bem, fazer a sua parte e deixar o resto para Cristo completar; afinal, os resultados da missão são Dele e não nossos. Não há limites para a missão: os limites são colocados por Cristo e podem ser tanto geográficos como a profundidade com que a mensagem chega ao coração das pessoas. A missão produz frutos aos poucos: os frutos da missão crescem degrau por degrai e não adianta ter pressa, pois é preciso que as pessoas que recebem nosso trabalho de evangelização ou de catequese, amadureçam tudo o que ouviram e viram. A importância da liberdade na missão: a prática católica é a de não forçar ninguém a seguir Jesus; Ele mesmo nos deixou livres para segui-Lo ou não. Importa, porém, apresentar as condições que Ele exige para

quem O quer seguir. O seguimento de Jesus é próprio de quem assimila sua mensagem e a grava no coração e na vida e, por isso, é livre. Cristo Crucificado sustenta a missão: a missão é carregar, juntos, a Cruz de Cristo, tendo os mesmos sentimentos Dele, que são de ternura e compaixão para com todos. A missão é atender o próximo: não vamos em missão para nos engrandecer, mas para ser úteis para o próximo, pois é o próximo que recebe os frutos da missão. Meus amigos, quem quiser aprofundar esse tema, leia a Carta 6 de Santo Antônio Maria Zaccaria. Lanço um desafio: a cidade do Rio de Janeiro é terra de missão, não lhes parece? Então? ... Pe. Luiz Antônio do Nascimento Pereira CRSP

“Deixai vir a mim as crianças, porque delas é o Reino dos Céus”

o mês de outubro, no dia 12, celebramos o dia das crianças, por isso convido a vocês a refletirem sobre a passagem que o Evangelista Marcos nos mostra como era o relacionamento de Jesus com as crianças: “Depois disso, alguns levaram crianças para que Jesus tocasse nelas. Mas os discípulos os repreendiam. Vendo isso, Jesus ficou zangado e disse: “Deixem as crianças virem a mim. Não lhes proíbam, porque o Reino de Deus pertence a elas. Eu garanto a vocês: quem não receber como criança o Reino de Deus, nunca entrará nele. Então, Jesus abraçou as crianças e abençoou-as, pondo a mão sobre elas”. Mc 10,13-16 É muito importante entendermos como era a situação das crianças no tempo de Jesus: excetos os filhos homens, primogênitos, as demais crianças eram desvalorizadas pelos adultos, sendo inclusive marginalizadas. Diante disso elas não possuíam dignidade. Jesus então aproveita a oportunidade para chamar a atenção da sociedade para aquela situação discriminatória e nos mostra a importância das crianças em nossos ministérios. Para ele todos somos importantes independentemente da condição e da idade. Jesus afirma que o Reino de Deus é das crianças e daqueles que se assemelham a elas. Quais são as qualidades que Ele vê de especial nas crianças? Para respondermos essa pergunta basta olharmos para a essência das crianças. Ao fazermos isso logo pensamos na humildade, elas 8

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não se acham melhores que os outros, não discriminam sendo elas ricas ou pobres, pretas ou brancas, gordas ou magras. Em uma sala de aula, por exemplo, elas entram conversam, brincam com todos sem fazer qualquer distinção. Estão sempre abertas para o novo, sempre querendo aprender e para novas descobertas, isso sem entrar em crise, com naturalidade e sem medo. Para elas o importante é o agora, por causa da sua idade, pouco tem a dizer sobre o seu passado e muito menos sobre o futuro, por isso não se importam com o amanhã, e esse é vivido com intensidade, com vigor e entusiasmos. Ser como criança, para Jesus, é receber a graça do reino de forma gratuita, como se fosse um presente, ou seja, não achando que merecemos por nossas boas obras. Ele nos mostra que o reino não é para os arrogantes, para os que se acham merecedores do reino. Só entrará no Reino aqueles que tiverem um coração sensível e acolhedor da

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justiça e do amor. Precisamos viver exercitando a caridade, a gratuidade e o amor. É de essencial importância nos despimos da malícia e dos defeitos próprios dos adultos, para então reformarmos nosso caráter e reprimirmos as más tendências. “Na criança, há algo que nunca poderá faltar em quem deseja entrar no Reino dos Céus. Ao Céu, estão destinados aqueles que são simples como as crianças, quantos são cheios de confiante abandono, ricos de bondade e puros como elas. Só esses podem encontrar em Deus um Pai, e tornarem-se, por sua vez e graças a Jesus, igualmente filhos de Deus”. (João Paulo II) “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”. (Mt 11, 25) Michele Amaral Bacharel em Teologia e Filosofia – PUC -Rio

São Francisco de Assis

Simplicidade e dedicação aos pobres São Francisco de Assis nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181. Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco Bernardone, nome de batismo, tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios. Tentou como o pai seguir a carreira de Comerciante, mas a tentativa foi em vão. Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos, alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo Papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para “o Patrão e não para o servo”. A partir daí, de volta a Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: “Francisco, restaure minha casa decadente”. O chamado ainda pouco claro para São Francisco foi tomado no sentido literal, e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o. Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, “unindo-se à Irmã Pobreza”. Fundou a Ordem dos Frades Menores, que em poucos anos se transformou numa das maiores da Cristandade. Fundou, com Clara de Assis, o ramo feminino da mesma Ordem. Para os leigos que viviam no mundo, mas desejavam ser fiéis ao espírito de pobreza e participar das graças e privilégios da espiritualidade franciscana, fundou também a Ordem Terceira. A devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado “estigmatização”. Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus. O amor de Francisco tem um sentido profundamente

universalista. Ninguém como ele irmanou-se tanto com todo o universo: foi irmão do sol, da água, das estrelas, das aves e dos animais. O “Cântico ao Sol”, em que proclama seu amor a tudo que existe, é uma das mais lindas páginas da poesia cristã. Canonizado em 1228 por Gregório IX, sua festa é celebrada no dia 4 de outubro. São Francisco, o amigo dos pobres. Aquele que fez de sua vida um alento aos mais necessitados, àquele que resgatou das ruas e becos, pessoas doentes, famintas, chagadas pelas peleias da vida. São Francisco, com o exemplo de humildade, resignação e coragem nos faz refletir a obediência e observância que devemos ter à vontade de Deus. Seus feitos simples, inspira até hoje pessoas e organizações. Nosso Papa Jorge Mario Bergoglio, adotou o nome de Francisco, em homenagem ao Santo que teve como missão a “restauração da casa do Senhor”. Temos há 20 anos no Brasil, a TOCA DE ASSIS, que é “uma fraternidade que nasceu no seio da Santa Igreja Católica e que tem como carisma a Adoração ao Santíssimo Sacramento e o Amor aos pobres abandonados de rua. Seus membros são os religiosos, religiosas, leigos e sacerdotes, além de contarem com os pobres que atendem, como parte integrante dessa família”. Felizes àqueles que por viverem definitivamente a plenitude do amor de Deus em favor do próximo, tem seu nome escrito na pedra e exemplos seguidos por gerações e gerações. Aproveitando o mês em que lembramos São Francisco de Assis, além de homenageá-lo na nossa contracapa, íamos abordar com mais detalhes o trabalho da Toca de Assis, mas como temos em nossa comunidade, tão próximo de nós, um trabalho que não é idêntico ao realizado pela Toca, mas que também atende ao morador de rua, ao irmão que sofre as dores da dependência química, do abandono por parte das famílias, por parte do Estado, por parte de si mesmo, preferimos então, mais uma vez, destacar a CASA DE BETÂNIA, na matéria que segue. Que Deus abençoe a todos aqueles que seguindo os passos daqueles que nos precederam na fé, provam como é possível amar, sem limites. São Francisco de Assis rogai por nós. Outubro 2014

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“Novos homens em nove meses” cupera e inclui socialmente a população em situação Prezado Leitor (a) Comprometidos na Missão em favor daqueles que de rua e dependência química. Com um método próprio e eficaz, baseado na multivivem desamparados nas ruas de nossa Cidade, queremos contagiá-los com nossa alegria de estar doando disciplinaridade, a Instituição desenvolve um reconhecium pouquinho de nós mesmos para esses irmãos que do trabalho de recuperação a dependência química. “Programa pretende recuperar dependentes químinada possuem, além da vontade de ressurgirem para cos em nove meses” Criador do programa “Gestação”, uma nova vida. Com o intuito de suscitar novos voluntários, asso- o secretário municipal de Desenvolvimento Social, ciados e colaboradores, queremos chegar ao seu gene- Adilson Pires, explica que o trabalho da associação é roso coração, apresentando-lhes a Associação Solidá- uma inspiração. “... A partir do ano que vem essa metodologia, que rios Amigos de Betânia-ASAB. dá certo em 68% dos casos na instituição de JacarepaPresidida pela Irmã Maria Elci Zerma (Pia Discí (Clarissa Monteagudo) pula do Divino Mestre), a Instituição é filantrópica, guá, vai inspirar o novo modelo de acolhimento da sem fins lucrativos, de Utilidade Pública, Municipal e prefeitura.” Federal, com Certificado de Entidade Beneficente de Prezado Leitor (a) (Clarissa Monteagudo) Assistência Social CEBAS. (Jornal Extra, dia 09/09/2014). Fundada em Dezembro de 1999, a ASAB acolhe, re-

“Novos homens em nove meses“

Comprometidos na Missão em favor daqueles que vivem desamparados nas ru ASAB possui convênio na rede média 350 homens são cadastra- METODOLOGIA de Acolhida, ReCidade, queremos contagiá‐los estar e Inclusão doando um pouqu cuperação Social de Poano nonossa Programaalegria de nove de histórica de Assistência Social do dos, porcom Município da Cidade do Rio de Ja- meses, atingindo um percentual de pulação de Rua. mesmos para esses que nada possuem, além Ada vontade de ressurgirem Missão é árdua e desafiadora, de recuperação e inclusão soneiro para pagamento de suairmãos equi- 68% para os voluntários (as), para a equipe técnica, no restante conta com cial. nova vida. Além do Programa Social, a pe contratada e outros colaborado-

a ajuda de doações de associados e de voluntários para manter suas ASAB desenvolve projetos de qua- res, mas ao mesmo tempo é santifilificação profissional e terapêuticos cadora. Na gestão atual sentimos os atividades. Com o intuito de suscitar novos voluntários, associados e colaboradores, quere limites de recursos, para a manutenCom três unidades na cidade, aos seus pacientes. ao generoso coração, apresentando‐lhes Associação Solidários Amigos ção da casa e do tratamento em geEm 2013 a ASAB, recebeua da emseu Jacarepaguá, no Engenho Novo e em Santíssimo, a ASAB mantém Fundação Banco do Brasil, o Cer- ral. Servimos atualmente 16.200 reASAB. 85 acolhidos no momento. Em tificado de Tecnologia Social na feições mensais para os Acolhidos e funcionários. Nossas despesas com Luz, Água, IPTU, Manutenção, etc. são bem elevadas. Por esses motivos, precisamos aumentar o número de associados e doadores na área financeira e em gêneros alimentícios. Além da manutenção pontual, temos novos sonhos e projetos para implementar no acolhimento, no tratamento e na qualidade de vida de nossos irmãos. Neste ano de 2014, o ano da Caridade, os sacerdotes da nossa comunidade incentivam e mostram o verdadeiro sentido do tema, através de gestos concretos e iniciativas, para cui-

Presidida pela Irmã Maria (Pia 10Discípula do Divino Mestre), a Instituição é filantrópica, sem fins luc O Mensageiro Outubro 2014 Utilidade Pública, Municipal e Federal, com Certificado de Entidade Ben

dar dos que mais precisam de amor. Teremos imenso prazer recebê-lo em nossa Instituição, como também oportunizar conhecimento da Obra e outras informações através do site e das redes sociais. O nosso objetivo é torná-lo parceiro dos resultados nos irmãos acolhidos e no progresso das obras, as quais não serão possíveis sem a sua participação.

Com profundo agradecimento, invocamos as bênçãos de Deus para sua família e a recompensa prometida para aqueles que, com amor, darem ao menos um copo d’água a quem está sedento (cf. Mt. 10,42). Irmã Elci (Presidente) Marcelo Aguiar (1º Tesoureiro) Jorge Amaral (Diretor de Relações Externas) Associação Solidários Amigos de

Betânia-ASAB Pça. Nossa Senhora de Loreto, 100 – Freguesia – Jacarepaguá Cep.: 22760-090 – Rio de Janeiro – RJ Tels.: (21) 2424-5560 / 2424-5702 Email: faleconosco@asab.org.br Site: www.betaniasab.org.br CNPJ: 03.653.432/0001-90 DADOS BANCÁRIOS: Banco Bradesco Ag: 1804 / CC: 0043815-4

“Programa pretende recuperar dependentes químicos em nove meses”

Criador do programa “Gestação”, o secretário municipal de Desenvolvimento Soc Adilson Pires, explica que o trabalho da associação é uma inspiração. “... A partir do ano que vem essa metodologia, que dá certo em 68% dos casos instituição de Jacarepaguá, vai inspirar o novo modelo de acolhimento da prefeitura.” (Jornal Extra, dia 09/09/201

ASAB possui convênio na rede histórica de Assistência Social do Município da Cidade

Pastoral do Batismo C omo nos comprometemos em mostrar para a comunidade um pouco mais sobre as pastorais, dedicando uma edição a cada uma delas, este mês entrevistamos a Pastoral do Batismo. Os atuais coordenadores Célia e Carlinhos generosamente tiraram nossas dúvidas quanto à estrutura, trabalho e participação da equipe na Igreja.

O Mensageiro: Quantos agentes atuam na Pastoral e quem é o dirigente espiritual? Atualmente temos 23 agentes na Pastoral. Nos organizamos na acolhida, música e palestrantes. Normalmente contamos no domingo, que é dia de batismo, com dois agentes. O nosso dirigente espiritual é o padre Luiz Antonio. O Mensageiro: Como se organizam e trabalham a formação dos membros da pastoral? Temos a equipe que ministra as palestras, que são catequéticas, falando sobre o batismo e também um pouco da experiência quanto ao batizado do próprio palestrante. As reuniões de formação aconteciam mensalmente, mas agora passará a ser bimestral. Tentamos reunir também toda a pastoral para uma reflexão. Fizemos com os agentes, recentemente, uma reflexão da qual participamos em agosto no Edifício João Paulo II, que foi um aprofundamento com o Frei Neilor. Repassamos então à pastoral e o nosso dirigente espiritual esteve conosco também. A nossa formação e preparação espiritual é feita nessas reuniões bimestrais e no próprio desenrolar do trabalho. Vamos orientando 12

O Mensageiro

as pessoas que vem trabalhar com a gente, assim como fizeram conosco, quando entramos na pastoral, a cerca de 1 ano e meio. Já trabalhávamos com a catequese, então já tínhamos uma formação em relação ao próprio batismo, mas nós viemos adquirindo um maior o conhecimento no trabalho do dia-a-dia, juntamente com a pastoral. O Mensageiro: Qual a maior necessidade e/ou dificuldade enfrentada pela pastoral? Contamos com as equipes de acolhida, música e palestrantes e normalmente temos na média apenas três pessoas por equipe, dificilmente mais que isso. Esse é um grande problema que temos enfrentado exatamente por termos poucas pessoas, acaba que temos de nos dividir, tendo que trabalhar triplicado, dando palestras, realizando as inscrições e indo para acolher. Tem uma coisa muito importante que percebemos: se você não chamar, esperar as pessoas virem para a pastoral, elas não vêm. Agora se você chamar, a pessoa fica feliz em ter sido lembrada. O que está faltando é essa disponibilidade de ambas as partes, das pessoas se interessarem e irem buscar a pastoral e em contrapartida também esse chamado da nossa parte. Temos de nos desdobrarmos para isso. O Mensageiro: O que é preciso para ser um agente da pastoral? Na verdade o que precisamos é de boa vontade. É claro que é importante quem vai palestrar, ter um conhecimento de fé, conhecimento do tema, as questões do próprio batismo e o porquê a Igreja nos convida a batizar nossos filhos. Entretanto,

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mesmo os que não são batizados podem fazer parte da pastoral, uma vez que a formação a pessoa vai adquirir até mesmo durante a ação na pastoral. Durante o trabalho a pessoa vai se conscientizar da importância do sacramento para ela também, podendo colaborar em diversas funções, como a acolhida, poderá participar da palestra, nos auxiliar na parte burocrática, etc. Dessa forma o não batizado, vai acabar sendo tocado, ou seja, se disponibilizar a estar numa pastoral já é o primeiro passo. Inclusive estamos tentando buscar jovens, já que precisamos de pessoas para ficar com as crianças de até 5 anos, por exemplo. Às vezes os pais não têm onde e com quem deixar as crianças e eles e os padrinhos precisam participar das reuniões, então levam seus filhos. Por isso, seria interessante jovem para ficar brincando com as crianças, até mesmo “catequisando” enquanto elas brincam por perto. O jovem tem esse jeito alegre de acolher. O Mensageiro: Existe conexão entre a Pastoral do Batismo e a Iniciação Cristã da Infância e Adolescência (ICIA)? Sim, nossa pastoral está diretamente ligada com a catequese infantil, catequese de adolescentes, com a pastoral da família e com o curso de noivos (EPVM). O curso de noivos principalmente, pois muitas vezes os pais só vão ter consciência dos sacramentos quando buscam o batismo de seus filhos e isso quando a criança já nasceu. Nós trabalhamos diretamente com os pais e padrinhos, em dois encontros, sendo dois domingos ou duas quintas – feiras. A ICIA trabalha diretamente com

as crianças, que necessitam de uma preparação maior, uma vez que vai lidar com pessoas cujas ideias e mentes já estão formadas, assim exige um aprofundamento maior. O Mensageiro: Qual a idade máxima das crianças cujos pais e padrinhos são preparados pela pastoral? Até a fase catequética. Se as crianças tem até 7 anos, os pais fazem as reuniões e batizam o filho. Após essa idade, a criança já está em idade de catequese, então após essa idade a criança não pode ser batizada sem antes fazer o período de catequese de aproximadamente 2 anos. A criança faz a catequese e depois então, os pais e os padrinhos fazem o curso para batizá-la. Normalmente recebe o sacramento do batismo primeiro – que acontece em junho ou novembro – e depois recebem a primeira eucaristia junto com os colegas que já eram batizados. Para estas crianças em idade de catequese, o batismo é feito em cerimônia especial, (separado das crianças de colo), pois eles podem participar da celebração. O Mensageiro: O que é preciso para batizar uma criança no Loreto? As inscrições para o batismo são as quintas feiras e sábados, de 09:00 às 11:00hs. A documentação necessária: Certidão de nascimento da criança e nome COMPLETO DOS PADRINHOS. Para serem padrinhos precisa que eles sejam solteiros (mas não vivam maritalmente com ninguém) ou casados na Igreja católica, tenham recebido o sacramento do batismo e tenham no mínimo 16 anos conforme o Direito Canônico. O Mensageiro: Ainda recebemos muitas famílias que não são católicas para batizar seus filhos

(os chamados “católicos não praticantes”)? Existem muitas famílias que batizam seus filhos por tradição, por que todos batizam. Algumas se revoltam quando falamos que pessoas que são de outra religião ou que convivem sem o matrimônio ou em segunda união não podem ser padrinhos. Se os pais não tem uma formação, não tem uma vivência para educar seu filho na doutrina cristã, como a Igreja pede, os padrinhos devem assumir. Claro que a responsabilidade é dos pais, mas se os pais não podem assumi-la, os padrinhos devem fazer isso. Por isso cobramos tanto a condição deles. Eles serão os responsáveis pela formação na fé da criança. Houve um caso, que a mãe chegou a nós falando sobre a madrinha, que era frequentadora da igreja evangélica. Então perguntamos a ela: “você está trazendo seu filho para ser batizado na Igreja católica, supõe-se que você quer que ele tenha uma for-

mação da doutrina católica. Se a madrinha dele não for católica, qual a orientação que ele vai receber da madrinha? Naturalmente da doutrina de outra Igreja, certo?” Então a mãe compreendeu e mudou de ideia. Ela pensou na madrinha como amiga não como uma corresponsável pela catequese da criança, junto com ela. O Mensageiro: Como se dá o acolhimento às famílias? Existe algum trabalho posterior ao batismo realizado com os pais e padrinhos? Por enquanto não, mas há uma perspectiva, quando houver uma maior unificação do vicariato Jacarepaguá. O padre Luiz Antônio tem uma grande vontade de com a ajuda da pastoral familiar e mais agentes, colocarmos mais gente para fazer esse trabalho de acompanhamento com as crianças e famílias. Muitas crianças são batizadas e só retornam à Igreja na época da catequese. São mais ou menos 400 crianças batiza-

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das no ano na matriz; 600 incluindo as capelas. Se já é difícil fazer um acompanhamento com elas, quanto mais com os pais e os padrinhos, o que seria o mais correto devido a “Igreja doméstica”. A orientação da arquidiocese é que houvesse uma orientação maior, um contato maior com a família toda, mas fica muito difícil, pois nossa pastoral não tem agentes para esse trabalho. O Mensageiro: Então a comunidade não acompanha o batizando, ficando exclusivamente a cargo dos pais a continuidade da fé professada em nome dos filhos? Infelizmente sim, exclusivamente a cargo dos pais, pelo que falamos, não temos agentes suficientes para que pudéssemos elaborar um trabalho de continuidade. Falta cativar ainda um pouco mais os pais, já que crianças de um ano, dez meses não tem vontade própria, então são dependentes das famílias. Antigamente tínhamos umas brincadeiras onde as crianças ficavam pintando em uma sala ao lado, en-

quanto os pais estavam na missa (inclusive essa que vos escreve pintou muito lá). Era um trabalho de “pré-catequese” que o ECC exercia para que os pais não se preocupassem em ir à missa e não ter onde deixar seus filhos; assim casais do ECC que se dispunham, ficavam lá com as crianças. Infelizmente, se perdeu, hoje não temos mais esse trabalho que era um estimulo a criança, antes da própria catequese em si, o interesse de frequentar a Igreja. O grande problema de não termos hoje muitas coisas boas que tínhamos ou poderíamos ter na nossa comunidade, é devido à falta de gente. Sempre vemos as mesmas pessoas ajudando e com isso, acabam se cansando de tantas tarefas quando poderíamos ter mais gente auxiliando e dispostas a ajudar. Além disso, estamos contando com os jovens também, “os jovens são o futuro da humanidade”. Fim “O que crer e for batizado, será salvo” (Mc 16, 61). A Pascom vem se propondo a escrever a cada mês sobre uma Pastoral diferente, tirando suas dúvidas e tentando despertar o interesse em ajudar o próximo nos pequenos gestos. Infelizmente, o que vemos nas entrevistas é quase um problema crônico: faltam pessoas, falta gente de boa vontade para servir! Onde estão as centenas de pessoas que participam dos diversos encontros promovidos na Comunidade? Gente é o que não falta, já que na nossa paróquia temos centenas de bons corações. Então, depende de cada um de nós. Aquele que se sentir tocado por essa matéria, que perceberem quanto trabalho precisa ser realizado, procure a secretaria ou os coordenadores da Pastoral do Batismo (email: batismo@ loreto.org.br). “A messe é grande e os operários são poucos”. Jesus disse que “onde dois ou mais estivessem presentes em Seu nome, ali Ele estaria”, pois então, vamos ser esse MAIS! Tamara Ribeiro – Pascom Loreto.

Recordando o Batismo Q uando Jesus aos 33 anos foi até o Jordão para que João Batista o batizasse, não o fez porque necessitava, já que Ele, com o Pai e o Espírito Santo, é parte da Unidade da Trindade. No entanto, Jesus assumindo sua humanidade nos mostrou naquele dia, a necessidade de também fazermos parte dessa comunhão, recebendo o Espírito Santo em plenitude. “Eu batizo vocês com água, mas chegará alguém mais fonte do que e eu não sou digno sequer de desamarrar a correia das sandálias dele. Ele é quem batizará vocês com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3,16). Nós católicos, temos a graça da possibilidade de reafirmar esse momento tão importante da nossa vida, que é o batismo, na Crisma. Um novo grupo de futuros crismados vem sendo preparado há um ano para receber o Crisma e assim, assumir um compromisso maior com Deus, na confirmação de seu batismo. Como nesta edição entrevistamos a Pastoral do Batismo, e durante todo o mês de setembro estiveram em todas as missas de sábados participando dos “Escrutínios”, Tamara Ribeiro, foi conversar sobre esses ritos com uma pessoa muito querida em nossa paróquia e que é uma das professoras da Iniciação Cristã de Jovens e Adolescentes, a Tia Regina Villie. 1- O porquê dos Ritos. A Crisma é precedida pelo escrutínio de admissão a esse Sacramento. Isso acontece sempre em Missas da Quaresma ou de final de semana, explicando-se à assembleia o sentido da celebração. O grande momento do Crisma está chegando! E para nos preparar de modo pleno, temos os Ritos. Este tem-

po se destina a uma intensa preparação espiritual, dos eleitos e da comunidade, para a iniciação nos Sacramentos. Os escrutínios querem proporcionar aos eleitos o conhecimento de si mesmos por meio do exame de consciência e da verdadeira penitência; instruir e formá-los para que tenham consciência do pecado, querendo libertar-se de suas conseqüências e da influência diabólica, purificando o espírito e o coração. As orações estimulam as vontades para que se unam mais estreitamente a Cristo, se impregnem do senso da redenção, ser fortaleçam contra as tentações e adquiram um sentido mais profundo de Igreja. Assim fortalecidos em seu caminho espiritual, reavivam o desejo de amar a Deus e abrem os corações para receber os dons do Senhor no Sacramento. Após a JMJ a procura aos Sacramentos da Iniciação Cristã aumentou? Sim, houve um aumento expressivo no 2º semestre de 2013. Em nossa própria turma, vários catequizandos e crismandos atenderam ao

convite de Jesus, através do chamado do Santo Padre Francisco. Tivemos, em nossa Paróquia, 88 inscritos no 2º semestre de 2013. Há procura dos crismandos pelos estágios nas Pastorais? A maioria busca os estágios. Quem mais acolhe os crismandos são a Pastoral da Liturgia e o Ministério do Acolhimento. É importante lembrar que outras Pastorais, Movimentos, Associações e Círculos Bíblicos estão também de braços abertos aguardando e acolhendo cada crismando em nossa Paróquia. É fundamental que lhes sejam apresentados todos os serviços da Paróquia. Assim, poderão escolher os que mais se identificam com seus carismas. O Pai lhe apresenta vários caminhos. Em Cristo você optará pelo que melhor o realizar no serviço de Deus e dos irmãos. Querido (a): não basta crer na verdade. É preciso viver a verdade em que se crê. Os Serviços da Igreja existem para que você possa sentir maior incentivo para viver sua fé e para ser um testemunho vivo entre seus irmãos!

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O Mensageiro

Nossa Senhora de Aparecida

Abençoai o Brasil O Brasil é um país maravilhoso, em beleza, em tamanho, em cultura. Tem um povo manso, temente a Deus, trabalhador. Não sofremos com as guerras, não sofremos com as intempéries da natureza. Nosso clima é bom, tudo o que plantamos dá frutos, temos rios de água doce na maior parte do território; temos riquezas minerais que parecem inesgotáveis. Ainda temos florestas, temos petróleo... Falamos a mesma língua, temos uma Consti-

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tuição Federal das mais completas e vivemos em um regime democrático. Somos livres, podemos expressar nossa vontade, reivindicar nossos direitos; somos a 7ª economia do mundo. Conseguimos erradicar a pólio, o sarampo. Somos autossuficientes na produção de alimentos. Analisando assim, seria natural nos perguntarmos o que nos falta. Diante de duras realidades vividas em diversos países, nossa condição, de longe, é melhor. Mas sim, nos falta muita coisa.

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O Brasil que queremos é o que temos e muito mais. De fato, como não sou uma pessoa negativa e derrotista, vejo pontos de muitos avanços ocorridos nos últimos anos no nosso País. Vejo as classes mais pobres comendo carne, comprando carro, indo ao shopping, viajando de vez em quando. As crianças estão tendo oportunidade de estudar por mais tempo, cerca de 98% entre 6 e 14 anos estão matriculados nas escolas públicas e particulares do país e milhares de jovens estão estudando no exterior, através do programa “Ciência sem fronteiras”. Não se pode negar que houve avanço na distribuição de renda, mas... É muito pouco ainda! Não queremos e não podemos nos limitar a ficar satisfeitos com “avanços”. Queremos tudo isso e muito mais! Para vivermos melhor, necessitamos de uma compreensão do que nos falta e de uma reação da nossa parte. Estamos, por exemplo, presenciando todos os dias a violência que assola o país inteiro e, não só o Rio de Janeiro. Vivemos o medo, fruto da insegurança, que banaliza tudo. Essa violência é a física, contra a pessoa humana. Porém presenciamos também a violência que não é física. A injustiça social é um exemplo de violência que podemos combater. Cristo nos ensinou a levantar a voz contra toda e qualquer injustiça, então, por que nos omitimos? Tivemos este mês a oportunidade do voto, mas não basta votar (certo), temos que fazer parte, somos parte e a mais interessa-

da. É assim que a sociedade se organiza, sendo parte do processo, participando. Não podemos ignorar os políticos, a política, como se não fizéssemos parte. Nossa indignação não basta! Enquanto fingimos que não é com a gente, outros se apropriam dos bens que deviam ser de todos. Precisamos de uma sociedade justa, de um governo justo, de justiça social ampla, geral e irrestrita! (como dissemos no passado). A justiça social promove o bem comum. O resultado é mais escola, mais saú-

de, mais segurança, mais mobilidade urbana, mais moradias dignas, mais comida na mesa, mais diversão. Na festa da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida, naturalmente rezamos pelas intenções da Nação. Coloquemos as necessidades do nosso país aos pés da Mãe Santíssima, contando com sua intercessão segura junto ao Pai, em nosso favor, mas não esqueçamos de pedir também coragem para nos posicionarmos diante das injustiças, pedir um coração mais fraterno,

mais solidário, menos acomodado. Toda mudança se dá de dentro para fora. Mudando nossa atitude podemos promover mudanças em nosso entorno. Nossa Senhora, fiel a Deus, caminhou com o Cristo no anúncio da Boa Nova, da construção do Reino de Deus, ainda aqui na terra. Sejamos como ela, vamos caminhar na direção da construção efetiva de um reino de amor, justiça e paz. Ana Clébia - Pascom Loreto.

Devotos mirins Nossa Senhora de Aparecida tem uma legião de devotos. Entre eles, destacam-se pessoas que buscaram o aconchego da mãe em momentos de provações e sofrimentos, tendo como resposta muitas graças alcançadas por seu intermédio. A novidade, no entanto, são os Devotos Mirins. São os pequenos, que desde cedo, trazem no coração o amor pela Mãezinha do Céu. Eles se reúnem em turmas de catequese e perseverança e em diversos outros grupos marianos voltados para as crianças. O site do Santuário Nacional oferece um link dedi-

cado aos Devotos Mirins. (a12.com/devotosmirins/), com personagens, historinhas, interatividade e muita brincadeira. É uma ótima opção de uso correto da internet para a criançada e uma boa oportunidade para estimularmos nossas crianças ao conhecimento sobre Nossa Senhora e com isso aumentarmos a devoção infantil por nossa Mãezinha, afinal comemoramos em 12 de outubro o dia da Padroeira do Brasil e o Dia das Crianças. Que tal darmos esse presente aos pequenos? Que Nossa Senhora cubra todas as crianças com seu manto sagrado!

1970 – 2014: 44 anos

do SIM de Padre Sebastião

o último dia 17 de setembro nosso pároco, Padre Sebastião Cintra completou 44 anos de sacerdócio. Para comemorar a data, foi organizado pelos movimentos e pastorais um almoço surpresa, realizado no dia 21, no Salão Zaccaria, com muitas homenagens ao nosso querido Padre. As homenagens começaram antes mesmo do horário do almoço. No final da missa das 10h30min horas, Padre Sebastião foi surpreendido por um vídeo que trazia fotos da sua atuação no Loreto – nas duas gestões – como também alguns retratos de sua infância, em Brazópolis MG, na década de 40. Após a missa, quando chegou ao salão Zaccaria, Pe. Sebastião recebeu um entusiasmado “parabéns pra você” e na sequência diversos cumprimentos. Posteriormente homenagens carinhosas das pastorais e movimentos que estiveram presentes. A comemoração foi encerrada com a homenagem musical feita pelo padre Luiz Antonio, que também completará 44 anos de sacerdócio neste mês de outubro. Padre Sebastião agradeceu a todos pela presença e reforçou a importância de ter a amizade dos paroquianos. Padre Sebastião, que entregou sua juventude e toda a sua vida a Deus, com um SIM sem medidas, dedicando todos os seus dias à Igreja e a Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo, os Barnabitas, nos dá testemunho de determinação, coragem e presença da mão de Deus sobre nós, suas ovelhas. Amamos nosso padre, irmão, pastor, pai... ele é um pouco de cada um para nós. Que o Espírito Santo o inspire cada vez mais as palavras e ações! 18

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Falando Francamente Zamoura

Os padres P

ois é, queridos irmãos leitores, no dia 04 de agosto foi o dia dedicado aos Padres. Na verdade a data passou um pouco despercebida se comparada ao dia dos pais, quando milhares de consumidores correram aos shoppings para a compra de presentes. Isso é natural, mas o Dia do Padre podia ser mais badalado e intensamente comemorado. Voltei a esse tema, pois comemoramos em setembro o aniversário de ordenação do nosso Pároco, Pe. Sebastião e este mês vamos comemorar também os 44 anos de ordenação do Pe. Luiz Antonio. Então fica a pergunta: vocês já pensaram seriamente a vida que os padres levam? Longe de suas famílias, ouvintes de lamúrias e confissões de pecadores reincidentes e incorrigíveis. Além disso, celebram missas, casamentos, batizados, numa rotina cansativa e constante. Interessante é que na maioria das celebrações de batizados e casamentos, eles não são convidados para as festas. Poucos de nós os convidamos a participar mais de momentos em nossas famílias. Quantos já convidaram os padres para um almoço em casa ou para um joguinho de sueca? Sinceramente estamos errados e alheios à vida dos padres. E pior, muitas vezes a figura do padre aparece de modo desrespeitoso

e jocoso no lazer dos leigos. Como exemplo, cito a brincadeira de apostar corrida entre os meninos que gritam: “o último é mulher do padre”. Isso sem falar nas festas juninas em que o padre sempre aparece entre os noivos e delegado como uma figura ridicularizada. Precisamos valorizar mais nossos padres. Na nossa paróquia não falta trabalho para os padres, principalmente se levarmos em conta a quantidade de pastorais e movimentos que temos e o atendimento que precisam dar levando e ministrando a Unção dos enfermos aos doentes nas casas e hospitais, presidindo celebrações de corpo presente nos cemitérios, etc. O Pároco, este ainda atua no controle da administração e das finanças e ainda participa de diversas reuniões diocesanas e vicariais. Haja tempo e disposição para tudo isso. O voto de castidade é sem duvida, algo muito significativo na vida sacerdotal. Nas noites frias, quando nós dormimos agarradinhos com nossas esposas, os padres dormem abraçados com seus travesseiros ou com o livro que estavam lendo quando pegaram no sono. Louvores e glórias a Deus.

“

Comemoramos em setembro o aniversário de ordenação do nosso Pároco, Pe. Sebastião e este mês vamos comemorar também os 44 anos de ordenação do Pe. Luiz Antonio

“

Zamoura (da Diva) – 15º ECC Zamouraediva@oi.com.br

Fé e Política Robson Leite

Papa indica prioridades para os católicos

Papa Francisco sempre encorajou os católicos a prosseguirem com seu empenho missionário, tendo como ponto de referência a Doutrina Social da Igreja, cujas prioridades são: a inclusão social dos pobres, o compromisso pelo bem comum e a paz social. Desde a sua posse, no ano passado, o Papa Francisco tem falado sobre a importância de nós, católicos, aprofundarmos a atuação na política, tendo em vista a opção pelos pobres e desamparados. Em um sermão no Vaticano, o Papa até pediu para que não fiquemos alheios à política. Nas redes sociais, o Papa escreve mensagens, tendo como foco a importância da atuação dos católicos na luta pela inclusão social. Em uma de suas homilias, o Santo Padre já afirmou que o bom católico não fica apenas criticando os governantes, mas se empenha na política, com a sua opinião e a sua correção de vida. “Nenhum de nós pode dizer: não tenho nada a ver com isso, já que eles é que governam. Ao contrário, devo dar o melhor de mim para que eles governem

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bem e participar da política dentro das minhas possibilidades” - disse o Santo Padre. A política é tida pela Igreja como uma das formas mais altas de caridade exatamente porque pode servir ao bem comum. Assim, um bom católico deve se empenhar na política, oferecendo o melhor de si, atuando nas paróquias, nos sindicatos, nas entidades organizadas diversas da sociedade e nos partidos. Vamos rezar para que os nossos governantes entendam que o bem comum tem que ser buscado por todas as pessoas e nações. Mas também vamos fazer a nossa parte, fazendo a boa política, como o papa Francisco pregou, pois só assim poderemos construir aqui e agora o Reino de Deus prometido no Evangelho. (*) Robson Leite é professor, escritor, funcionário concursado da Petrobras e foi deputado estadual de 2011 a Janeiro de 2014. É paroquiano da Igreja da Nossa Senhora de Loreto.

Anote em sua agenda Outubro

Conselho Pastoral

07/10

20h30 SCJ

Adoração Vocacional

16/10

Após a Missa das 19h30 Santuário

ICJA

11/10 18h30

Batismo de Adultos

Liga Católica

12/10

08h30 – Missa 90 anos da Liga Loreto Santuário

Catequese

12/10

10h30 – 1ª Eucaristia de Adolescentes Loretão

ICJA

12/10

16h – Crisma (D. Edson) Loretão

Missas nos Hospitais, Casas de Saúde e Outros CATI

10/10

16h

Estância São José

17/10

15h30

Hospital Rios D’Or 24/10

15h

17/10

19h30 – Missa de Aniversário de ordenação do Pe. Luiz Antonio - Santuário

19/10

10h30 – Missa da Aeronáutica Loretão

08/10

20h30 Terço vivo Loretão

17, 18 e 19/10

Encontro de Casais Cepar

21/10

Reencontro – Salão Cepar

26/10

16h - PRÉ ENCONTRO Salão Zaccaria

29/10

20h – Missa de Entrega Capela Cepar

Coral

ECC

EJC

31/10 01 e 2/11 32º Encontro de Jovens com Cristo Evento Fora Ação Social

26/10

09h – Entrega das Cestas Salão Zaccaria Vicariato Jacarepaguá

18/10

1ª Exposição das Pastorais e Movimentos Sociais de Jacarepaguá 09 às 12h - Loreto Grupos de Oração

Jesus Ressurgiu

2ª feiras

14h30 Santuárip

N. Sra. De Loreto

2ª feiras

20h30 Santuário

Dos Homens

3ª feiras

20h30 Santuário

Da Misericórdia

4ª feiras

15h Santuário

Terços

MÊS DE OUTUBRO, MÊS DEDICADO ÀS MISSÕES.

unciar a Palavra de Deus através do testemunho de vida e da pregação. Todo cristão desde o seu Batismo recebe de Deus a Vocação para a Missão, cada ano a Igreja nos propõe no mês de outubro, a ou seja, o chamado para anunciar a Palavra de Deus através do testemunho de vida a que possamos rezar, refletir, trabalhar pela missão no e da pregação. mundo inteiro. Por essa razão, a cada ano a Igreja nos propõe no mês de outubro, a Elaborado pelas Irmãs de Belém ha terá como tema, “Missão para Libertar”, e o lema: Campanha Missionária, para que possamos rezar, refletir, trabalhar pela missão no e para anuncia a libertação.” (Lc 4,18) mundo inteiro. MÊS DE OUTUBRO, MÊS DEDICADO ÀS MISSÕES. Este ano a Campanha terá como tema, “Missão para Libertar”, e o lema: do Menino Jesus e São Francisco Xavier, Padroeiros das Todo cristão desde o seu Batismo recebe de Deus a Libertar”, e o lema: “Enviou-me para anuncia a liberta“Enviou‐me para anuncia a libertação.” (Lc 4,18) r o mandato de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o Vocação para a Missão, ou seja, o chamado para anun- ção.” (Lc 4,18) Que Santa Terezinha do Menino Jesus e São Francisco Xavier, Padroeiros das Que Santa Terezinha do Menino Jesus e São Francisciar a Palavra de Deus através do testemunho de vida e elho a toda criatura.” (Mc 16,15) co Xavier, Padroeiros das Missões nos ajudem a realizar da pregação. Missões nos ajudem a realizar o mandato de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o sus Cristo me espera no meu irmão.” Por essa razão, a cada ano a Igreja nos propõe no mês o mandato de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o

loretinho

Evangelho a toda criatura.” (Mc 16,15) Madre Maria Helena Cavalcanti de outubro, a Campanha Missionária, para que possamos Evangelho a toda criatura.” (Mc 16,15)

“Jesus Cristo me espera no meu irmão.” rezar, refletir, trabalhar pela missão no“Jesus Cristo me espera no meu irmão.” mundo inteiro. Madre Maria Helena Cavalcanti EsteCAÇA‐PALAVRAS ano a Campanha terá como tema, “Missão para Madre Maria Helena Cavalcanti

UDES QUE DEVE POSSUIR UM BOM MISSIONÁRIO DE JESUS.

E D E R I A L

CAÇA‐PALAVRAS Caça-palavras ENCONTRE 7 ATITUDES QUE DEVE POSSUIR UM BOM MISSIONÁRIO DE JESUS. D I EENCONTRE 7 ATITUDES QUE DEVE POSSUIR UM BOM MISSIONÁRIO DE JESUS. N C I A

A Z AE OS EC IU DT A

D U GC SV NY TB AN H

E Ç TA ET CI IP DR

X O Q R AA ÇI FA EO

B TI M Q A P A C EE I

E DI O E RA V I AO L

D AM AR OR EI IS D

I D G S N T A

E E T E C I D

N X Q A I F E

C E T M A A E

I P I O A V O

A M M R R I S

Oração do Mês Missionário Pai de bondade, nós te agradecemos pelo vosso Filho Jesus enviado para dar vida plena a toda criatura. Dá-nos teu Espírito para que, libertos do egoísmo e do medo, lutemos com coragem contra toda forma de escravidão. Como Igreja missionária, renovamos nosso compromisso de anunciar, o Evangelho em toda a parte. E, com a intercessão de Maria, alcançar a libertação prometida. Amém

Oração do Mês Missionário Oração do Mês Missionário ENCONTRÃO DA CATEQUESE E GINCANA gradecemos pelo vosso Filho Jesus enviado para dar vida plena a MISSIONÁRIA DIA 25 DE OUTUBRO NO LORETÃO DE 8H ÀS 11:30 Pai de bondade, nós te agradecemos pelo vosso Filho Jesus enviado para dar vida plena a toda criatura. criatura. PRECISAMOS DA AJUDA DE TODA COMUNIDADE COM A DOAÇÃO DE DOCES PARA AS CRIANÇAS. que, libertos do egoísmo e do medo, lutemos comtoda coragem contra BANANADA, BIS, BOMBOM, PÉ DE MOLEQUE, DOCE DE LEITE, PIRULITO,BALAS, AMENDOIM, JUJUBA Dá-nos teu Espírito para que, libertos do egoísmo e ododiamedo, lutemos com coragem contra etc... (doces embalados). Por favor, entregar na secretaria paroquial até 23/10. Desde já agradecemos sua toda forma de escravidão. generosidade. Pastoraldedaescravidão. Iniciação Cristã. todaAforma renovamos nosso compromisso de anunciar, o Evangelho em toda a Como Igreja missionária, renovamos nosso compromisso de anunciar, o Evangelho em toda a ssão de Maria, alcançar libertação prometida. Amémalcançar a libertação prometida. Amém parte. E,a com a intercessão de Maria, 22

O Mensageiro

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