O Mensageiro - Setembro 2018 by Loreto

Ano XXXIV - nº 406 Setembro de 2018 Distribuição gratuita

Informativo da Paróquia e Santuário Nossa Senhora de Loreto” Fundada em 6.3.1661 www.loreto.org.br

Índice Expediente EDITOR CHEFE: Pe. Sebastião N. Cintra DIREÇÃO ESPIRITUAL: Pe. Sebastião N. Cintra COORDENAÇÃO emérita: Hélia Fraga COORDENAÇÃO E EDIÇÃO: Ana Clébia FOTOS: Pascom Loreto CAPA: Corredeira COMERCIAL: Bira e Claudete DIAGRAMAÇÃO: Lionel Mota IMPRESSÃO: Gráfica Grafitto Tiragem: 2 mil exemplares

Editorial................................................................................................................................ 3 Temas Bíblicos.................................................................................................................... 4 Oração Cristã...................................................................................................................... 5 Loretando............................................................................................................................. 6 Espaço teológico ................................................................................................................ 8 Bem-Estar............................................................................................................................. 9 Exaltação da Santa Cruz ��10 Loreto em Ação - Feira das Pastorais ��14 Loreto em Ação - 6º Encontro de corais do Loreto ��15 Loreto em Ação - Ação Social - Ação e formação ��15 Coluna Jovem....................................................................................................................17 Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria ��18 Pé na estrada, terço na mão ��19 Santuário da Adoção.......................................................................................................20 Coluna Cultural................................................................................................................21 Colaboração do Leitor....................................................................................................22 Santo André Kim Taegon e companheiros mártires ��23 Fé e Política........................................................................................................................24 Anote em sua Agenda......................................................................................................25 Loretinho............................................................................................................................26

Expediente Paroquial MATRIZ PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LORETO End.: Ladeira da Freguesia, 375 - Freguesia Jacarepaguá - RJ - CEP 22760-090 Tel.: 3392-4402 e 2425-0900 Emails: adm@loreto.org.br (Administração) secretaria@loreto.org.br (Secretaria) Site: www.loreto.org.br

NOSSA SENHORA DO AMPARO Est. de Jacarepaguá, 6883 Anil - Tel: 2447-6802

4ª18h Sáb 16h (catequese) Dom 7h30

HORÁRIO DA SECRETARIA Segunda a Domingo das 08:00 às 20:00 horas HORÁRIO DAS MISSAS Segunda a sexta7h e 19h30. Sábado7h e 18h30. Dom7h; 8h30 (crianças); 10h30 e 19h.

marcar) Sábado de 9 às 11h na secretaria

CONFISSÕES 3ª a 6ªde 9 às 11h e de 15 às 17h 3ª a 6ª das 20h às 22h. (Ligar antes para

BATISMO Atendimento na Sacristia Inscrições - 5ª e Sábado9h às 11

CAPELAS Endereços das Capelas e os Horários das Missas NOSSA SENHORA DE BELÉM

SANTO ANTONIO

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3ª, 4ª e 5ª - 6h15 Domingo - 9h

EUCARISTIA para doentes Atendimento domiciliar e hospitalar. Marcar por telefone com a Secretaria.

Seg. a Sábado 7h30 Domingo 9h

Terça a sexta 18h Sábados 18h Domingos 10h30

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Dom 11h

O mês da Bíblia

Editorial Pe. Sebastião Noronha Cintra*

Querido paroquiano, prezado leitor. Todos os anos, no Brasil, se celebra o mês da Bíblia em setembro por causa do dia de São Gerônimo (dia 30/9). São Gerônimo dedicou sua vida ao estudo e à tradução da Bíblia dos originais hebraico e grego para o latim para o uso na Igreja Romana. O Papa Dâmaso confiou essa tarefa a Gerônimo no fim do quarto século. Ele gastou muito tempo para essa missão e produziu o que se chamaria depois “Vulgata”. Esse trabalho ficou sendo a tradução oficial da Bíblia em latim até que foi publicada a “Neovulgata”, em 1979, pelo Papa João Paulo II, fruto de estudos modernos com colaboração de muitos especialistas de todo o mundo. Aqui no Brasil, a CNBB marca cada ano um tema tirado de um dos livros da Bíblia para ser roteiro de estudo e aprofundamento da Palavra. Ano passado foi a Primeira Epistola aos Tessalonicenses, o mais antigo do Novo Testamento. Este ano é o livro da Sabedoria com o lema: Para que n’Ele os nossos povos tenham vida. – A sabedoria é um espírito amigo do ser humano.(Sb 1,6) Inspira a viver bem e em harmonia a vida em sociedade. Quero lembrar também que este mês temos várias comemorações marianas: desde a festa da Natividade de Maria, celebrada nesse dia 8 junto com vários outros títulos de Nossa Senhora, como o de Nossa Senhora da Pena padroeira de Jacarepaguá, em diversas outras cidades do Brasil. Nossa Senhora da Luz em Curitiba; Nossa Senhora da Vitória em Vitória do Espírito Santo; Nossa Senhora do Amparo, em Amparo; Nossa Senhora das Grotas em Juazeiro; Nossa Senhora Mãe da Divina Graça em Parnaiba; Nossa Senhora do Amor Divino em Petrópolis; Nossa Senhora de Monserrate em Santos e Nossa Senhora de Nazaré em Lábrea. Assim se revela a enorme devoção com que o povo venera Nossa Senhora nessa data que lembra o aniversário de Maria nove meses depois de sua Imaculada Conceição. Ainda temos outros dias lembrando datas marianas. 12 de setembro o Santíssimo Nome de Maria, 15/9 Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora da Piedade; 19/9 Nossa Senhora da Salette e 24/9 Nossa Senhora das Mercês. Recomendo a leitura do texto da página 10 sobre a Exaltação da Santa Cruz, da liturgia do dia 14/9 que traz importantes informações sobre a espiritualidade da cruz em Santo Antonio M. Zaccaria. Ainda nesse número temos reportagens do ‘Loreto em Ação’ sobre a Feira das Pastorais, o Encontro de Corais e a Ação Social. Abençoe-nos, daqui do seu Santuário, Nossa Senhora de Loreto.

“

A CNBB marca cada ano um tema tirado de um dos livros da Bíblia para ser roteiro de estudo. Este ano é o livro da Sabedoria com o lema: Para que n’Ele os nossos povos tenham vida.

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Temas bíblicos Padre Fernando Capra

O Evangelho de São Marcos Marcos (6) O endemoninhado de Gerasa comentariosbiblicospadrefernandocapra.blogspot.com.br

c 5,1-20 é uma narrativa catequética que deve ser interpretada à luz de tudo o que, até o fim de Mc 4, a catequese apostólica, redigida pelo evangelista Marcos, esteve nos dizendo de nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor da Igreja, celebrado, desde o início da vida da Igreja, pela Palavra e a Fração do Pão. Jesus é “Aquele que é, que era e que vem” (Mc 1,7. Cf Ap 1,8: “o Todo poderoso”) que, pela Encarnação, assumiu a condição de um filho de homem. Consagrado e enviado ao mundo pelo Pai (Jo 10,36), assumiu a nossa condição humana. Ml 3,1.20 o descreve na condição de Anjo da Aliança, o Sol de justiça que tem a cura em suas asas. João Batista o apresentou dizendo ser ele o Deus forte que vem com o Espírito Santo. Quando realiza o exorcismo na sinagoga de Cafarnaum, mostra o seu poder divino, pelo qual vai realizando o Plano de Deus Pai, enquanto nos arranca do poder das trevas, para fazer de nós um reino e sacerdotes para Deus. Diante de um profeta que fala com autoridade e mostra que até os ‘espíritos impuros lhe obedecem’, o povo se pergunta: “Quem é ele?”. Ele é exatamente aquele que a catequese apostólica acabou de apresentar e que pode ser definido com um só título, qual vemos proclamado pelos próprios demônios: “o Santo de Deus” (Mc 1,24). Esta verdade inicialmente apresentada, em Mc 5,120 é desenvolvida através de uma narrativa mais extensa que apresenta, todavia, os mesmos elementos: Jesus

que ordena aos espíritos impuros de sair do endemoninhado, a profissão de fé pronunciada pelos próprios demônios, “Sabemos quem tu és, o Filho do Deus Altíssimo”, o espanto do povo. O ensinamento desta narrativa se apresenta em toda a sua clareza quando aquele que foi curado manifesta a vontade de seguir Jesus. A ele, então, Jesus indica qual deverá ser a maneira de realizar o seu seguimento: será aquele de anunciar nas cidades da região onde ele mora o que Deus fez com ele na sua misericórdia. Estamos diante daquilo que acontecerá quando Paulo fundará as igrejas da Macedônia, em Tessalônica e Filipos. O apóstolo lembrará aos seus fiéis que estão no número dos eleitos porque não somente vivem a sua fé, como, também, difundem o Evangelho em toda a sua região e na Grécia. A cura dos endemoninhados, que sempre está associada a anúncio do Evangelho (cf. Mc 1,38-39) está a indicar o intuito principal da missão de Jesus: ele veio ao mundo para estabelecer o Reino de Deus. Dessa forma, vemos que Jesus realiza em si figura da Descendência prometida em Gn 3,15, aquela que esmaga a cabeça da “antiga Serpente, que é chamada Diabo e Satanás” (Ap 12,9). Este triunfo ocorrerá através da ação da Igreja que dele recebeu o poder de combater e vencer o Dragão, embora isto lhe custe à morte pela espada: “Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome” (Mc 16,17).

Jesus que ordena aos espíritos impuros de sair do endemoninhado, a profissão de fé pronunciada pelos próprios demônios, “Sabemos quem tu és, o Filho do Deus Altíssimo”

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Oração cristã Jane do Térsio

Jesus ensina a orar

o orar, Jesus já nos ensina a orar. Ele ensina a seus discípulos a orar com um coração purificado, uma fé viva e perseverante, uma audácia filial. Incita-os à vigilância e convida-os a apresentar a Deus seus pedidos em seu Nome. Ao dirigir-se às multidões que o seguem, Jesus parte daquilo que elas já conhecem da oração, conforme a Antiga Aliança, e as abre para a novidade do Reino que vem. Depois lhes revela em parábolas essa novidade. Enfim, falará abertamente do Pai e do Espírito Santo a seus discípulos. Além do conteúdo, Jesus nos ensina as disposições exigidas para uma verdadeira oração: a pureza do coração que procura o Reino e perdoa os inimigos; a confiança audaz e filial que vai além do que sentimos e compreendemos; a vigilância que protege o discípulo da tentação; a oração em Nome de Jesus, nosso Mediador junto o Pai. O coração assim decidido a se converter aprende a orar na fé. Isso se torna possível porque o Filho nos abre as portas para o Pai. Em Jesus “O Reino está próximo”. No Sermão da Montanha, Jesus insiste na conversão do coração, conversação esta orientada para o Pai: a reconciliação com o irmão antes de apresentar uma oferenda no altar, o amor aos inimigos e a oração pelos perseguidores, à oração do Pai em particular, a não multiplicação das palavras, o perdão do fundo do coração na oração, a pureza do coração e a busca do Rei. Assim como Jesus ora ao Pai e dá graças antes de receber seus dons. Ele nos ensina essa audácia filial. “Tudo quanto suplicardes e pedirdes crede que já recebestes”; “Tudo é possível para quem crê”. A oração de fé não consiste apenas em dizer “Senhor, Senhor”, mas em

levar o coração a fazer a vontade do Pai”. São Lucas nos transmite três parábolas sobre a oração: A 1ª “o amigo importuno”- convida a uma oração persistente: “Batei e se vos abrirá”. Àquele que assim ora o Pai do céu “dará tudo o que precisa”, sobretudo o Espírito Santo. A 2ª “a viúva importuna” é preciso ter a paciência da fé. A 3ª “o fariseu e o publicano”, refere-se a humilde do coração de quem reza. Jesus confia a seus discípulos o mistério da oração ao Pai e a novidade é “pedir em seu Nome”. A certeza de sermos ouvidos em nossos pedidos se fundamenta na oração de Jesus. A nossa oração é eficaz porque está unida pela fé à de Jesus. Nele a oração cristã se torna comunhão de amor com o Pai, não apenas por Cristo, mas também nele. Podemos nesse caso apresentar os nossos pedidos a Deus e ser ouvidos: “Pedi e recebereis, para que a sua alegria seja completa”. Jesus ouve a oração Que a oração de Jesus é ouvida durante a sua vida terrena, é mostrada em muitos momentos: quando ouve a oração de fé do leproso, de Jairo, da Cananéia, do bom ladrão, ou mesmo o pensamento ou o silêncio: dos carregadores do paralítico, da hemorroísa, das lágrimas e o perfume da pecadora, o pedido dos vários cegos e dos enfermos e da remissão dos pecados. Em resposta lhes diz “Vai em paz, tua fé te salvou”. Santo Agostinho resume admiravelmente as três dimensões da oração de Jesus: “Ele ora por nós como nosso sacerdote, ora em nós como nossa cabeça, e a Ele sobe nossa oração como ao nosso Deus. Reconheçamos, pois, nele, os nossos clamores e em nós os seus clamores”.

Este espaço pode ser seu! 3392-4402 / 2425-0900 / 99916-9699 Acesse nosso site e saiba de tudo que acontece no Santuário:

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Loretando Paulo Sobrinho e Solange - loretando@oi.com.br

Infelizmente

em amigos do Loreto, entramos em setembro com a cara de felicidade de quem passou o inverno batendo queixo literalmente. Que frio danado foi esse minha gente!!! Quando eu era criança a gente desenhava no chão um sol pra mandar a chuva embora, hoje as crianças mandam um emoji com a carinha do sol, acho que não adiantou muito não... senti muito frio. Infelizmente estou um tempo maior em casa porque “perderam” - meu emprego coisa de empresário esperto/desonesto e com isso estou em casa e passei a ver mais televisão e a navegar na internet. Gente, que aberrações são essas que estão levando para os nossos lares? O que são esses programas que ditam regras de comportamento social, ético e familiar. O racismo e o preconceito são temas constantes, imagina esse assunto para mim que nem cor eu tenho; entre brancos e negros, eu sou pardo. Sim, pardo, é como está no meu documento. Imagino o cara no cartório que escreveu isso, deve ter ficado me olhando... Viu que eu não era branco, mas também não era negro, pensou, pensou, coçou a cabeça, olhou na sua mesa e viu um envelope pardo, olhou pra mim de novo e definiu: você é pardo, somente eu e o envelope somos pardos. Não existem critérios para as discussões, cada um puxa a sardinha para o seu lado, cada um trás uma teoria melhor que a outra. Um cara dava seu depoimento dizendo que foi discriminado quando tentou usar o banheiro feminino, “porque agora Fátima, eu me considero uma mulher”. Num outro programa uma mãe perguntava se poderia abrir a mochila do seu filho de 10 anos para ver o que ele tem feito na escola, acompanhar seus cadernos e suas matérias e aí choveram palpites, cada um mais esdrúxulo que o

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outro. Jesus amado, então agora a mãe tem que pedir licença a uma criança pra saber o que ele está estudando, se tem trabalho de casa, etc. Imagina gente, eu tinha uma caderneta que dizia se eu estava presente ou não, se tinha alguma advertência ou outra recomendação da escola, hoje a mãe consulta o advogado do conselho tutelar se ela pode ou não pode saber o que o filho tem feito na escola. Depois disso a conversa caiu para definições de gênero, diziam que os pais não deveriam interferir nas escolhas dos filhos, eles é que deveriam decidir mais tarde se seriam menino ou menina. Uma criança decidindo tudo. Fiquei imaginando; o filho nasce e a mãe coloca no berço uma caixa de leite, biscoito, pão, fruta, carne, frango e deixa a criança decidir o que vai comer. Não leva pra escola porque ele quando crescer é que vai decidir o que vai estudar, não ensina cuidados pessoais de higiene porque ele é que vai decidir se vai tomar banho ou não e o pior, não o batiza porque ele é que vai decidir quando crescer se acredita em Deus ou numa laranja. Na internet não é nada diferente, as pessoas postam cada coisa que fica difícil aceitar que aquilo existe. Um áudio dizia que não deveriam vacinar as crianças, pois isso era uma armação da indústria farmacêutica e o cara ainda questionava, “nunca vi ninguém com sarampo”, claro sua ameba, você não viu porque essa doença estava praticamente erradicada no país exatamente por causa da vacinação planejada, mas não se preocupe, com a sua ajuda veremos muitas crianças com sarampo, poliomielite, tétano, tifo, coqueluche e até quem sabe a gripe espanhola. Qualquer um posta a besteira que quiser, até dizer que a cebola mata que só beber água te faz emagrecer

e que ir ao médico é perda de tempo e dinheiro, pois basta perguntar ao Google. Gente, não permita que essas modernidades alterem definitivamente as suas vidas, não saia por aí compartilhando aquilo que nem você leu ou ouviu. Se leu ou ouviu e não entendeu, não compartilhe. Essas pessoas se divertem fazendo essas postagens, pois sabem que de cada mil pessoas, pelo menos uma vai compartilhar e assim a corrente do mal continua. Essa semana uma criança morreu ao aceitar um desafio que veio por mensagem numa rede social, uma criança perdeu a vida e ainda estão discutindo se é invasão de privacidade os pais acompanharem o que os filhos menores estão fazendo na internet. Não bata palmas para pessoas que não tem o que fazer de bom e se empenham em propagar o mal. Assuma sua vida sem precisar depender da avaliação de desconhecidos. A educação e a criação dos seus filhos não pode ser deixada nas mãos de quem não tem nenhum compromisso com você e sua família. Não permita que Deus seja apenas uma decoração na sua sala que pode ser mudada a qualquer momento. Não permita que tirem de você o direito de educar seus filhos. São vários hoje os chamados formadores de opinião, na verdade qualquer um é formador de opinião, basta emitir sua opinião como eu estou fazendo agora, espero não estar falando muita besteira, pois

estamos sempre propensos a emitir opinião errada e a falar besteira. Aconteceu comigo recentemente, fiz um comentário extremamente grosseiro numa rede social, lendo depois, nem eu mesmo entendi porque fiz aquilo, não tinha razão de ser e só fiquei sabendo da besteira que fiz quando a pessoa envolvida me respondeu informando da enorme grosseria que eu havia feito. Fui lá, reli e realmente não se justificava tamanho despautério e daqui quero humildemente pedir desculpas à pessoa envolvida e a todos que leram, não importa que tenha sido apenas um ou quantos. Por favor, aceitem minhas desculpas públicas. E assim é o mundo das redes sociais, televisão e tudo o que se pode emitir opinião, nem sempre o que se fala nesses meios de comunicação é possível voltar atrás. Se ganha muito dinheiro falando besteiras. Fica a dica: nem tudo que reluz é ouro e nem tudo que brilha é prata. Tenha conceito. Tenha opinião, mas antes consulte se alguém quer ouvi-la e se vai ser útil para alguma coisa. P.S. As maricotas da televisão não podem e nem devem reger as suas vidas. P.S. do P.S. Senhores internautas, não acreditem em tudo o que aparece na internet, não acreditem em tudo que enviam para você, questione sempre.

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Espaço teológico Michele Amaral - Bacharel em Teologia – PUC-Rio

A Bíblia e a Revelação Divina

odos os anos a Igreja no Brasil dedica o mês de setembro à Bíblia. Você deve estar se perguntando: Quando começou e porque o mês de setembro? Por volta do ano 1971, a Arquidiocese de Belo Horizonte, por ocasião da comemoração dos seus 50 anos, propôs uma “ação bíblica” com o intuito de motivar o estudo bíblico para toda comunidade. Para essa ação foi escolhido o mês de setembro, pois no dia 30 celebramos a memória de São Jerônimo que traduziu os textos bíblicos para o Latim. O serviço de Animação Bíblica das Irmãs Paulinas soube dessa ação e passou a propagar, nos anos seguintes. A CNBB percebeu que com a propaganda os números de grupos de estudo bíblico se multiplicaram e assumiu a data comemorativa e instituiu a celebração em todo o Brasil. Você pode estar se perguntado, mas qual é a importância da Bíblia na vida do cristão? Ela nos apresenta a Revelação Divina, ou seja, o anúncio da salvação. É fruto da comunicação entre Deus que se revela e o ser humano que acolhe, respondendo à revela-

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ção. A leitura e a partilha da Palavra nos ajuda no caminho da conversão e nos orienta a viver em harmonia com o projeto de Deus. “a fim de que, pelo anúncio da salvação, o mundo inteiro ouvindo creia, crendo espere e, esperando, ame” (Dei Verbum, nº 1). Podemos dizer que a bíblia é a história da humanidade percebendo, aos poucos, esse Deus que se revela. Nela percebemos que a história e a consciência do Povo de Deus vão progredindo e passando por etapas. É por isso que encontramos na Bíblia ideias diferentes sobre Deus. Isso acontece porque Deus, com seu amor, vai pacientemente, conforme a consciência do povo amadurece, mostrando o caminho e maneiras novas de entender o que Ele de fato quer e quem Ele é. Temos que ter claro que a Bíblia não é um livro de receitas prontas

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e tão pouco é um livro de ciência, de história ou de geografia. Como se trata de um livro que passou por mãos e mentes humanas, é preciso entender como os autores bíblicos costumavam falar, para entender o que realmente está sendo comunicado. É preciso ler cada texto prestando atenção ao conjunto da mensagem da Escritura. “A Sagrada Escritura deve ser também lida e interpretada naquele mesmo espírito em que foi escrita” (Dei Verbum, nº 12). Ler no “mesmo espírito em que foi escrita” significa acolher o texto com fé e reverencia diante do Deus que fala conosco por meio da Escritura. Comunica o projeto de vida que Deus tem para nós, nos mobilizando a fazer diferença na nossa vida e na vida da comunidade. “Ignorar as Escritura é ignorar Cristo”. (Dei Verbum, nº 25). “Pois as palavras de Deus expressas por línguas humanas se fizeram semelhantes à linguagem humana, tal como outrora o Verbo do Pai Eterno, havendo assumido a carne da fraqueza humana, se fez semelhante aos homens”. (Dei Verbum, nº 13)

Bem Estar Marcelo Camargo/Agência Brasil

Febre Amarela se tor

Sarampo

Eliminação dos focos das larvas do Aedes ae

Proteção solar, hidratação e roupas leves são p estação mais quente do ano também reforça o ale clima facilita a proliferação dos ovos do mosquit Amarela, enfermidade relacionada mais recentem estas doenças são similares e acabam causando avaliação médica para definição da melhor conduta

sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países subdesenvolvidos. Seus sintomas incluem febre e manchas no corpo, e o tratamento é feito para atenuar estes sintomas. As vacinas para o sarampo são dadas na infância, e isso fez com que, em 2016, o Brasil tenha recebido da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. No entanto, em 2018 o país enfrenta surtos de sarampo, especialmente em Roraima e Amazonas, com mais de mil casos confirmados e vem sendo notificados também casos em outros estados. Os surtos de sarampo ocorrem devido a fluxos de pessoas suscetíveis ao sarampo, ou seja, que não foram vacinadas, e também à diminuição da cobertura vacinal nos últimos anos. Transmissão e sintomas Altamente contagioso, o sarampo é propagado por meio das secreções mucosas (como a saliva, por exemplo) de indivíduos doentes para outros não-imunizados. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: yy Febre yy Tosse persistente yy Conjuntivite yy Coriza yy Fotofobia Do 2° ao 4° dia desse período, os sintomas iniciais se agravam, e ainda surgem outros sinais de sarampo: yy Manchas vermelhas (que que não coçam e podem

A Febre Amarela é uma doença febril aguda vira amazônicas desde a década de 80, porém no in cidades como Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia c

- A maioria das pessoas infectadas pelo vírus da Feb e cefaleia com duração média de dois dias, mas em apresentando dor muscular, nas articulações, náu pode ter hemorragia causando icterícia, um sintom aspecto amarelado. Não existem tratamentos m tratamento visa melhorar os sintomas e, em cas perdido nas hemorragias, diálise para os rins afeta infectologista Sílvia Oliveira, do Hospital Rios D’Or.

Combate ao Aedes aegypti – A prevenção, com a

aparecer atrás das orelhas) forma de evitar a doença, mas a vacinação també Amarela, sendo indicada para moradores ou visitan 60 anos de idade alcançando eficácia de até 97% yy Prostração Mundial de Saúde. A vacina contra febre amare clínicas particulares, é contraindicada As manchas avermelhadas geralmente progridem em para gestant seis meses e pessoas com mais de 60 anos. Pacient ser vacinados direção aos pés, com duração mínima podem de três dias.com indicação médica, assim Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneu>>>Conheça os principais sintomas da Febre Amar monia, diarreia, convulsões e lesões no sistema nervoso. Amarela Zik Após a fase inicial, há sintomas de Sintomas remissão:Febre DimiFebre alta, É baixa nuição da febre, manchas ficam escurecidas, descamação Febre sempre presente estar pr fina, lembrando farinha. Dores de Cabeça Sempre presente Sempre p Prevenção Dores nas Dores Dores le articulações principalmente podem Vacinar é o meio mais eficaz de prevenção contra nas costas prese Manchas Ausente Quase s o sarampo. A primeira imunização contra vermelhas nao sarampo prese pele ocorre no primeiro ano de vida, com a vacina viNáuseas tríplice Pode estar Ause presente ral (vacina para sarampo, rubéola e caxumba). Já aos 15 meses, o bebê deve tomar a vacina tetra viral (vacina para sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Elas são oferecidas nos postos de saúde. Referências: Ministério da Saúde Janete Kamikawa, assessora médica em imunização do Fleury Medicina e Saúde minhavida.com.br

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Exaltação da Santa Cruz 14 de setembro

ara podermos entender esta festa é preciso voltar a Constantino. Ele havia mandado construir em Jerusalém uma basílica no Gólgota e no Sepulcro de Cristo Ressuscitado. A dedicação desta basílica se realizou a 13 de setembro de 335. No dia seguinte foi mostrado ao povo o lenho da Cruz. Assim, o dia 14 de setembro foi dedicado à exaltação da santa cruz, isto é: o triunfo da cruz. O símbolo da cruz sacralizou, por séculos, todos os cantos da terra e todas as manifestações sociais e privadas. Atualmente corre o risco de ser varrido ou, pior, instrumentalizado por uma moda de consumo. Hoje com o pretexto de ser um Estado laico, se quer eliminar o símbolo da cruz nos lugares públicos, para não fazer propaganda cristã. Confunde-se a sã laicidade do Estado com uma luta antirreligiosa que se esforça de impedir ao homem uma relação com a transcendência. Mas o principio da laicidade consiste na recíproca autônoma entre a ordem temporal e espiritual. Autonomia não significa indiferença, mas a proibição do Estado de entrar nas questões religiosas e pela autoridade religiosa na preclusão de exercer dentre o Estado um poder temporal. Por isso, o Estado não pode proibir a um crente de mostrar externamente a sua fé com um símbolo de extrema importância e significado. O crucifixo é o símbolo universal da injustiça humana, ensina a paciência, a compreensão, à solidariedade para com todos que sofrem perseguições e violência. É o sinal mais laico que pode existir. Naquela 10

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simples cruz se resume a história do gênero humano, são denunciadas todas as barbáries que o homem perpetrou iniciando do assassinato de Abel até os massacres e genocídios de hoje. O crucifixo é o sinal do sofrimento humano, faz parte da história da humanidade. Eliminar o crucifixo significa destruir o elemento fundamental da nossa história. Ele não provoca nenhuma discriminação. Está calado, não fala. Tudo suporta por amor. É o sinal da completa doação. Representa todos, porque todos sofrem injustiças. Seria bom que este símbolo nos fizesse voltar aos verdadeiros ‘crucifixos’: os pobres, doentes, anciãos, explorados, etc. Mas para compreender tudo isso precisa sabedoria. Cristo crucificado e ressuscitado é a nossa única e verdadeira esperança. Fortificados pela sua ajuda, também os seus discípulos se tornam homens e mulheres de esperança. Não de esperanças transitórias e fugazes, que depois deixam cansados e desiludidos o coração humano, mas da verdadeira esperança, dom de Deus que, sustentada do alto, tende a conseguir o sumo Bem e está certa de alcançá-Lo. Desta esperança, tem necessidade também o mundo de hoje. A Adoração da Santa Cruz de Cristo Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio. Dentro da liturgia da Igreja, exis-

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te somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Temos uma celebração que se chama Celebração da Paixão do Senhor, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.). Esta celebração é dividida em três partes: a primeira é a leitura da Sagrada Escritura e a oração universal feita por todas as pessoas de todos os tempos; a segunda é a adoração da Santa Cruz e a terceira é a Comunhão Eucarística, juntas formam o memorial da Paixão e Morte de Nosso Senhor. Memorial não é apenas relembrar ou fazer memória dos fatos, é realmente celebrar agora, buscando fazer presente, atual, tudo aquilo que Deus realizou em outros tempos. Mergulhamos no tempo para nos encontrarmos com a graça de Deus no momento que operou a salvação e, ao retornarmos deste mergulho, e trazemos em nós. Os cristãos peregrinos dos primeiros séculos a Jerusalém nos descrevem, através de seus diários que, em certo momento desta celebração, a relíquia da Santa Cruz era exposta para adoração diante do Santo Sepulcro. Os cristãos, de um a um, passavam diante dela reverenciando e beijando-a. Este momento é chamado de “Adoração à Santa Cruz, que significa adorar a Jesus que foi pregado na cruz através do toque concreto que faziam naquele madeiro onde Jesus foi estendido e que foi banhado com seu sangue”. Falar da Adoração à Santa Cruz

nos dias de hoje pode gerar confusão de significado, mas o que nós fazemos realmente é venerar a Cruz e, enquanto a veneramos, temos nosso coração e nossa mente que ultrapassa aquele madeiro ultrapassa o crufixo, ultrapassa mesmo o local onde em que estamos, até encontrarmos com Nosso Senhor pregados naquela cruz, dando a vida para nos salvar. Quando beijamos a cruz, não a beijamos por si mesma, nós beijamos como quem beija o próprio rosto de Jesus, é a gratidão por tudo que Nosso Senhor realizou através da cruz. O mesmo gesto o padre realiza no início de cada Missa ao beijar o Altar. É um beijo que não para ali, é beijar a face de Jesus Cristo. Por isso, não se adora o objeto. O objeto é um símbolo, através da reverência mergulhamos em seu significado mais profundo, o fato é que foi pela Cruz que fomos salvos. Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausu-

rado no passado acessível através da história somente. “Jesus está vivo!” Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o símbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode se confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sozinhos e desamparados, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação. Para nós Barnabitas a cruz esta sempre enraizada na nossa vida e em nossa espiritualidade que herdamos de nosso Pai e Fundador Santo Antonio Maria Zaccaria que se inspirou no Apóstolo São Paulo que nos apresenta um Cristo Crucificado em to-

dos os sentidos, mas não só Ele Crucificado, mas também crucificado em cada um de nós, o nosso mistério é esse levar ao próximo ao verdadeiro espírito vivo e ao Cristo Crucificado. A vida inteira de Cristo foi cruz e martírio. A morte na cruz não é um fato destacável na personalidade do Salvador, mas é o ponto culminante de um processo que forma um curso único da Encarnação a Pentecostes. Desta forma, tornando-se um valor para nós, na medida em que nos comunica a Salvação. Jesus quis livremente “cumprir as Escrituras”, e isso se dá através de sua obediência ao Pai “Por isso, quando Cristo veio ao mundo, disse: «Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; de holocaustos e ofertas pelo pecado não te agradaste.Então eu disse: Aqui estou, no livro está escrito a meu respeito; vim para fazer a tua vontade, ó Deus”.(Hb. 10:5-7)., levou ate as ultimas consequências a morte , e morte de Cruz (Fl. 2,8) tudo isso aconteceu por que ele quis(Is. 53,7).

Setembro 2018

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A morte de Jesus na cruz, mas do que um evento jurídico é também um evento religioso e cultural, querido por Deus, para a Salvação de todos. Ele abraça livremente a obediência à paixão, Ele sacerdote e vitima, oferece ao Pai um sacrifício latrêutico e satisfatório, em relação ao qual não se deve insistir como caráter de uma punição, na medida em que Ele não foi um castigado, nem tão pouco uma vitima de justiça divina, mas um Homem-Deus que aceitou sofrer por culpa alheia e revelar , em si, a seriedade do amor de Deus pela humanidade. Segundo Hb 5,9, Jesus se deixou crucificar para se completar a vontade do Pai, mais do que para reparar sua honra. Sendo, a morte o preço da fidelidade à sua missão, desta forma, podemos dizer que a experiência de Jesus não está centralizada na dor, mas sim no amor: A cruz é a manifestação e a medida

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de sua doação ao Pai e aos homens. Na primeira parte do Sermão quatro de Santo Antonio Maria Zaccaria, está baseado nisso, retomando a Rm 5,8 “Deus demonstra seu amor para conosco, porque Cristo morreu por nós, quando ainda éramos pecadores” SAMZ, continua ainda dizendo “O homem era inimigo de Deus e não gostava de Deus;... (Cristo), vindo ao encontro de seu inimigo e obrigou-o, com a força do amor a amá-lo de novo... Que amor imenso! Deus humilhou-se tanto para que o homem voltasse a amá-lo e, assim pudesse salvar-se! (20412). ”diz mais ainda que a fidelidade da missão de Jesus é o amor (20416-20423). Portanto, a cruz de Cristo é a máxima celebração do amor de Jesus ao Pai (obediência) e aos irmãos (serviço). Não foi apenas um incidente ocorrido em Jerusalém pela maldade dos homens, mas uma precisa escolha de amor. Amor não desencarna-

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do, mas sim concreto, que revela a ponto de se torna trágico. Essa efusão de sangue é a mais realista e a mais crível explicitação de quanto Jesus amou e ama seu Pai e seus irmãos. A mensagem do Crucificado é a manifestação mais alta do amor de Deus, pouco entendida pelos homens, São Paulo diz que: “Nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”. (1 Cor 1:23-25). Trazendo para nossa realidade Barnabita, começando por Santo Antonio Maria Zaccaria era nítido nele essa devoção ao Crucificado. Abrindo seus manuscritos cada pagina, no centro da margem superior, traz a invocação a Jesus Cristo Cru-

cificado (IC.XC.+), observando as linhas de seus escritos percebemos que o Crucificado – especialmente nas cartas- é o aspecto habitual que ele vê a divindade. Ainda em seus escritos encontramos algumas frases que podem ser para nós um pouco estranhas: “a doce memória da Cruz de Cristo” (11109); “a doce paixão de Cristo” (31011); os efeitos da paixão de Cristo. Esta familiaridade é sinal de amor: indica a centralidade do Crucificado na vida de SAMZ, e o Crucificado é exatamente o vértice mais alto santidade atingindo pela santa Humildade de Cristo: aquele amor! Aquela dor! Com aquela sensibilidade! Com aquela perspectiva de reconhecimento! Parece que o próprio Cristo queira se apresentar crucificado, pois este é o seu único mistério perpetuado: a Eucaristia! Para SAMZ, a cruz é o coroamento da revelação. No Sermão 6 ele explica que a humanidade conheceu Deus inicialmente através

(“o livro das criaturas”); posteriormente através da Bíblia (“o livro das Escrituras”.); e finalmente, de modo claramente explicado, pela Encarnação. “Você quer ver como é que Deus fez estas criaturas para que cheguem até Ele? Até os benefícios especiais, próprios só da humanidade – como, por exemplo, a Redenção - Deus o mostrou de maneira sensível. E Ele fez isso para que – por meio dessas coisas, que são conhecidas por nós, as vemos a toda hora – pudéssemos chegara Ele mais facilmente e nos lembrar Dele com maior frequência”. (20604) Essas são frases indicativas que nos apresenta o único modo de agir seriamente para evitar as ilusões e carregar cruz com boa vontade. “Quem procura evitar as injurias e sofrimentos, certamente permanecerá na tibieza (mediocridade)”. E são poucas pessoas que chegam à santidade, a razão é essa: “porque são pouquíssimos os que querem realmente carregar a cruz

de Cristo e aceitar seus insultos” (31826), mesmo os religiosos que fazem a profissão de perfeição, não chegam porque se esvaziam da essência da vida religiosa, que é “uma cruz continua e pouco a pouco” (20135). A autêntica imitação de Crucificado dá uma luminosa experiência de Deus e de seu mundo: “Vocês conseguirão isso na verdadeira imitação de Jesus Cristo Crucificado, com a vitória total sobre si mesmo e com o domínio de suas paixões. Desse modo, vocês conseguirão uma ciência tal que conseguirão até convencer filósofos!” (30805). Contudo, como no cristianismo não é uma ciência, mas sim uma vida, esta luz que se experimenta transformando em calor da caridade, deixando o Crucificado atuar em nós e preocupar-se somente em “ser fieis a Cristo” (11109). Realmente é Ele que opera nossa santidade (10914); é Ele que produz frutos em cada um (11107): e desta maneira somos capazes de desiludi-lo, desde que correspondamos a Ele: “Quero e desejo – e vocês podem se quiserem – que se tornem grandes santos, preocupando-se com o aperfeiçoamento de suas qualidades e o gesto de oferecê-las de volta ao Cristo Crucificado, pois vocês as receberam Dele” (11106). Observando todas essas coisas, vocês chegarão a uma grande intimidade com o Crucificado, mas se comportarem de maneira ficará bem distantes: e é isso que eu quero ver em vocês porque os considero muito como irmãos em Cristo (101316). Willian Douglas, seminarista.

ERRATA: No mensageiro nº 405, página 12, publicamos que a música “Naquela mesa” é de autoria de Nelson Gonçalves. Na verdade o autor é Sérgio Bittencourt (jornalista, crítico musical e compositor) já falecido e filho do grande musico Jacob do Bandolim, para quem ele compôs a linda canção.

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Loreto em Ação

Feira das Pastorais

os dias 25 e 26 de Setembro tivemos a Feiras das Pastorais. Apesar da chuva, nosso pátio ficou animado com a presença das diversas pastorais e movimentos apresentando os seus trabalhos / serviços. Em cada mesa o movimento ou pastoral disponibilizava uma breve explicação do seu trabalho dentro da nossa comunidade e em alguns casos, como a Catequese, estava ali registradas todas as turmas e locais onde nossa paróquia atua prestando esse serviço. Estiveram representadas as seguintes pastorais/movimentos: Catequese, Liturgia, Ministério do Acolhimento, a Pastoral da Comunicação, Terço dos Homens, Pastoral Famíliar e o EPVM. Também estiveram presentes Betânia, ECC, EAC, Ação Social, e o Grupo de Teatro, que disponibilizou seus figurinos para que os presentes tirassem fotos com eles. Segundo o Cláudio, coordenador do ECC e idealizador da feira, foi muito bom ver o diálogo entre as pastorais e movimentos e o sentimento é de uma semente plantada para as próximas edições.

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6º Encontro de corais do Loreto

o dia 05 de agosto, a Paróquia e Santuário Nossa Senhora de Loreto realizou o 6º Encontro de corais que aconteceu no Loretão e foi aberto para que toda comunidade pudesse aproveitar o evento, que podemos chamar de cultural. Os corais convidados foram; Coral Anjos da consolação que tem a regência da maestrina Carol Fernan-

des; Coral da Bica que tem á regência da maestrina Ana Maria Gonzales; Coral Encanta Rio 2 que tem a regência do maestro Luiz Lima; Coral EDM com á regência do maestro Willian; Coral da Associação do Ministério Público do Rio de Janeiro que tem á regência da maestrina Rejane Ruas e, por fim, o Coral da Paróquia Nossa Senhora de Loreto que tem á regência do maestro Luiz Lima. Todos os corais apresentaram um cardápio variado de musicas que emocionou o publico que estava prestigiando o evento que teve como grande final um grande coral que foi formado por todos os corais participantes junto com o coral da paróquia nossa senhora de Loreto para cantarem juntos, a música Aquarela do Brasil, de Ari Barroso. Após todas as apresentações tivemos entregas de troféus e um coquetel de confraternização para comemorar o sucesso do evento. Alan Luís Lima de Abreu Pascom Loreto Setembro 2018

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Loreto em Ação

Ação Social - Ação e formação

nquanto acontecia no pátio a Feira das Pastorais, no Salão Zaccaria ocorria a distribuição das bolsas às famílias assistidas pela Ação Social. A reunião começou com o Pe. Rafael fazendo a abertura e dando a bênção inicial a todos os presentes. Ele também falou da importância de nossa vida ser uma vida de oração e ação. Logo após, tivemos a reflexão da palavra conduzida pelos integrantes da pastoral. A partilha precedeu a formação que todos os meses a Ação Social tem oferecido aos seus assistidos. A palestra desse mês foi realizada pela Anna Carolina do Hemorio e tratou sobre amamentação, já que estamos dentro do mês 16

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Agosto Dourado – de incentivo ao aleitamento materno. A formação abordou detalhes importantes para a as futuras

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mamães e papais, tirando dúvidas e desmitificando informações que antes eram tidas como absolutas.

#ColunaJovem

odo o ano acontece um acampamento na Canção Nova, Cachoeira Paulista, chamado PHN (por hoje não vou mais pecar). Esse acampamento é voltado para todos os públicos, mas em especial aos jovens. Nesse ano era a 20o edição do mesmo, e por isso uma comemoração especial. O tema desse ano foi “Basta que sejais jovens para que eu vos ame” – Dom Bosco. Na programação continham pregações, adorações, missas, luau e shows. As palestras tinham temas variados e pregadores como: Dunga, Astromar Miranda, Pitter de Laura, Paulo Ricardo, Tiago Marcon, Emanuel Stênio. Missas e adorações celebradas por Pe. Fabio Camargos, Pe. Marcelo Rossi, Pe. Adriano Zandoná. E show com Emanuel Stênio, Eliana Ribeiro, Dunga, Adriana Arydes, Missionário Shalom. Luau

PHN pregado por Brás Ois. Momentos de muito contato com Deus, momentos emocionantes, importante para nós são proporcionados em cada momento do acampamento. Saber ouvir e absorver o que cada pregador preparou para nós naquelas pregações é muito importante. Experiencias adquiridas são passadas e comentada para que possamos perceber que com simples ações estamos cometendo grandes pecados, também o contrário, com pequenas ações que fazem bem fazem com que estejamos cada vez mais perto do céu.

Todos os eventos que tem uma programação extensa são cansativos. O PHN não é diferente. Acordar muito cedo é necessário pra conseguir tomar café da manhã com calma, conseguir assistir às primeiras palestras. Passar o dia assistindo palestra e se deslocando dentro da Canção Nova cansa demais. O Luau é o momento que o corpo relaxa, é um dos momentos que a gente acalma em meio a um dia agitado. O luau termina por volta de 3 da manhã, logo, ir pra lá e querer dormir bem e com muito conforto não rola! Se você tiver oportunidade de ir, vá! Cansa sim. Não dormimos direito, mas vale muito a experiência e, depois de ir a primeira vez, você vai querer ir todas as outras vezes. Indico muito! Carol Freitas - EAC

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Escritos de Santo Antônio Maria Zaccaria

485 anos renovando o fervor cristão

oi no mês de fevereiro de 1533 que os padres e irmãos Barnabitas foram oficialmente conhecidos como a Ordem dos Clérigos Regulares de São Paulo. Fundada por Santo Antônio Maria Zaccaria, o grande santo da reforma, que propagou o carisma de RENOVAÇÃO DO FERVOR CRISTÃO. Nosso Santo teve o intuito de trazer o homem e a mulher para perto de Deus, pois esse que é o nosso lugar, trazendo assim seus grandes pensamentos e ensinamentos, através de seus sermões, cartas e constituições, que eu já venho abordando há algum tempo, alguns temas de suas cartas e sermões. Já sabemos que ele nos pede para amar ao próximo, pois só assim chegaremos até Deus, pois o caminho para Ele é totalmente humano, pede também que caminhemos degrau por degrau rumo à perfeição, não podemos ir do primeiro para o terceiro degrau, pois vamos sentir falta do segundo. Esses são alguns de muitos ensinamentos que o santo nos apresenta, hoje em destaque em alguns livros como: seus escritos, fogo na cidade, coleção Panem Nostrum, etc. Sem contar com diversos textos, reflexões e artigos escritos sobre temas gerais que o santo aborda. Pois bem meus caros leitores essas são algumas formas que encontramos para dar continuidade ao legado de Santo Antônio Maria, propagando seus ensinamentos para todos, é sem dúvida alguma uma forma que encontramos para atingir o maior número de pessoas, fazendo que seu fervor seja renovado para seguir o Cristo de corpo e alma. Sem dúvida que ao longo desses 485 anos, quantas

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pessoas foram renovadas pelos barnabitas? Quantas pessoas apreenderam pelo menos algo mínimo do nosso santo? Quantas pessoas são agradecidas pelos barnabitas, pelo seus trabalhos e missões? Quantas homilias desses padres já te ajudaram em algo? Quantos testemunhos de vida? Quantos padres que foram e são exemplos de santidade? Quantos irmãos que deram sua vida pela congregação? Quantos exemplos de vida apostólica? Com certeza, você que conhece os padres e irmãos barnabitas saberia responder essas perguntas acima! Sejamos amados leitores Zaccarianos, vamos levar todos para junto de Deus, temos que estar renovados e fortificados para essa missão, com a ajuda de cada um formou essa grande e forte família cristã, levando o carisma que Santo Antônio Maria Zaccaria deixou para todos, principalmente os que tanto necessitam da presença de nossa santa igreja. Parabéns a todos os que fazem parte dessa família barnabita, que não somos numerosos, mais temos fogo e luz, temos a boa vontade de fazer tudo para a honra de Jesus Cristo e para a utilidade do próximo. Rezem pelos padres e irmãos, rezem pelos professos, rezem pelos seminaristas e por todos que de alguma forma contribuem com a nossa congregação, para continuarmos nossa missão. Obrigado caros e amados leitores, VIVA AOS BARNABITAS, VIVA AO NOSSO SANTO FUNDADOR, VIVA A MARIA SANTISSIMA MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA E VIVA A JESUS CRISTO. Robert Cardoso, seminarista barnabita.

Pé na estrada Terço na mão

omo será viver em outro país longe de tudo que estamos acostumados? Família, amigos e até mesmo a igreja? Vim para a Austrália em março e me deparei com algo totalmente novo. Um lugar onde as pessoas não se abraçavam e não pareciam demonstrar afeto. No entanto, quando me mudei para Bondi Beach (um bairro famoso em Sidney), uma amiga me convidou para uma igreja voltada para os brasileiros e que falavam português. Aí eu disse “ah você tá brincando?!”. Fui lá e decidi ficar na minha, pois, não sabia como as pessoas iriam se portar e se seria igual ao Brasil. A gente está tão acostumado com o fervor das pessoas participando da missa, das pessoas se abraçando durante a paz de Cristo e com os grupos nos quais nos apoiamos um ao outro tornando a todos uma grande família. Nessa igreja descobri que somos uma família brasileira num país distante. As pessoas também se abraçam demonstrando seu carinho e afeto. Reencontrei as festas da igreja... Tudo que tinha aí reencontrei aqui, com a diferença de que aqui esses momentos são passageiros. Já no Brasil, são contínuos. O padre que celebra a missa é australiano, mas morou em São Paulo durante anos e fala muito bem português. Isso permite que ele use a palavra com maestria para nos tocar, numa homilia e isso me fez sentir todo o fervor que tinha antes e que até então eu me perguntava se seria capaz de sentir aqui.

Assim, eu pude descobrir que, por mais que estejamos distante da nossa casa, Deus nunca estará distante da gente. Eu rezava e perguntava: “Deus será que é para eu voltar? Eu sinto sua falta! Quero estar perto de você e habitar sua casa. Será que estou fazendo a escolha certa?”. Foi nesse momento que fui convidado para a Saint Anne’s e descubri que tudo que eu precisava estava muito perto de mim e eu não sabia. Ao mudarmos de vida, somos jogados de um lado para outro e nos questionamos: será que é isso?! Tiveram semanas que eu não trabalhei e fiquei pra baixo, mas a resposta sempre veio em seguida. Como amigos que te indicam e você consegue trabalho e notamos que quando fazemos bem para as pessoas, elas retribuem também com o bem e que Deus faz o melhor para a gente. Na festa junina, me senti como se estivesse no Loreto com quadrilha e comidas típicas. Hoje sinto no meu coração que Deus quer que eu fique mais tempo aqui e que tenho algo a fazer. O grupo de música não flui aqui porque a maioria das pessoas está de passagem na igreja. Não encontramos tantas pastorais, não há a pastoral da comunicação e eu me senti tocado a levar esse projeto à frente. A cada missa que vou, me sinto mais tocado a ajudar a Igreja aqui... Em meu coração, Deus diz que já me treinou e mostra o caminho pra aplicar tudo que aprendi com essa pastoral e outros movimentos da igreja. Aqui, estou distante de casa, mas ao mesmo tempo não estou porque, afinal, há uma só fé. Fabiano Sobral Setembro 2018

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Santuário da Adoção

“Adotar é mais que bonito!”

Encontro Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção – ENAPA reúne todos os anos, desde 1996, os membros dos grupos de apoio à adoção do Brasil, juízes, promotores, psicólogos, assistentes sociais, advogados, pais e filhos por adoção, pessoas voluntárias das ONGs, estudantes e público em geral, para trocar experiências sobre a adoção e fortalecer as ações em seu benefício. Os Grupos de Apoio à Adoção são Organizações da Sociedade Civil, formados, em geral, por iniciativa de pais adotivos e desempenham importante papel no esforço de aumentar a conscientização da sociedade sobre a questão da adoção de crianças e adolescentes, principalmente sobre as adoções

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necessárias (crianças mais velhas, com necessidades especiais e inter-raciais). A Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção – ANGAAD reúne mais de 120 destes grupos em 19 Estados e no Distrito Federal, empenhados em um trabalho voluntário para prevenir o abandono, preparar adotantes, acompanhar pais adotivos e encaminhar crianças e adolescentes para a adoção. Nos últimos anos a adoção tem se constituído em temas de muitos debates. Há uma movimentação positiva de setores da sociedade que visam estabelecer uma nova cultura, uma nova forma de “viver” o processo adotivo. É um movimento muito significativo, pois são muitos

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os componentes que envolvem o tema, tanto no sentido psicológico, quanto no social e jurídico. Em sua edição de número 23, o ENAPA deste ano será realizado na cidade de Bonito – MS (de 15 a 17 de novembro) por suas belezas naturais e atrativas conhecidas mundialmente. “Aproveitando essa ideia da beleza, pensou-se no tema desta edição do ENAPA visando destacar a transcendência do ato de adotar que deve ser mais que bonito.” (Assessoria de comunicação ANGAAD). Acompanhemos com nossas orações para que desse Encontro obtenhamos bons frutos, e para que cada criança e adolescente possa ter o direito de viver em uma família.

Coluna Cultural

utor da obra “Jesus - O homem mais amado da História”, Rodrigo Alvarez é correspondente de uma emissora de TV e, por conta do trabalho, viveu 35 anos em Jerusalém. Durante 7 anos pesquisou e percorreu cada passo da vida de Jesus Cristo. O livro foi escrito para todos os cristãos independente da religião do leitor, não tendo intuito de levantar polêmicas ou alfinetar aqueles que têm fé, mas para aqueles que acreditam no amor maior de nosso querido Jesus. Sem sensacionalismo, o livro é uma biografia D´Ele sendo escrita e pautada através de pesquisas bibliográficas e arqueológicas, através de uma narrativa brilhante e envolvente onde o amor está acima de tudo, sempre permeando em suas páginas o respeito, sua admiração e com importantes citações do Evangelho. Percebe-se que o livro tem a marca do autor/pesquisador com seu respeito pela fé cristã,

ao nosso maior personagem e à história. Além de tudo isso, a publicação tem inúmeras gravuras que nos fará transportar aos tempos antigos e amar cada vez mais o homem mais amado da história. Como bem disse o autor, esqueça um pouco as redes sociais, seu celular e desfrute de uma leitura agradável. Referência bibliográfica Jesus - O homem mais amado da História Autor: Rodrigo Alvarez Editora Casa da Palavra Ltda 2018 “Ao declamar as bem-aventuranças, assim chamadas porque abençoados também se traduzirá bem-aventurados, ou felizes, muito provavelmente sem perceber, Jesus está moldando grande parte do que a humanidade considerará correto e justo ao longo dos próximos milênios. Está mostrando que mais importante do que obter qualquer benefício material nesta vida terrena é semear a paz, a justiça e o amor.” - Sermão da Montanha - páginas 122 e 123.

Que tal partilhar conosco sua sugestão para a Coluna Cultural?! Envie sua sugestão (texto e uma foto) para pascom@loreto.org.br com o título “Coluna Cultural”, participe!

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Colaboração do Leitor

A Liberdade do Homem

eus criou o homem dotado de razão e lhe conferiu a dignidade de uma pessoa agraciada com a iniciativa e domínio de seus atos. “Deus abandonou o homem nas mãos de sua própria decisão” (Eclo 15,14), para que pudesse, ele mesmo, procurar seu criador e, aderindo livremente a ele, chegar à plena e feliz perfeição. A liberdade é o poder de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo. Pelo livre-arbítrio, cada qual dispõe sobre si mesmo. Mas a liberdade só alcança sua perfeição quando está ordenada para Deus. Enquanto não se tiver fixado em seu bem último, que é Deus, a liberdade comporta a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, portanto, de crescer em perfeição ou de definhar e pecar. A liberdade pode ser fonte de mérito ou demérito. Quanto mais praticar o bem, mais a pessoa se torna livre. Não há verdadeira liberdade a não ser a serviço do bem e da justiça. A escolha da desobediência e do mal é um abuso da liberdade e conduz à “escravi-

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dão do pecado” (Rm 6,17). O Catecismo da Igreja Católica (CIC) enfatiza que o direito ao exercício da liberdade é uma exigência inseparável da dignidade do homem. “O exercício da liberdade não implica o suposto direito de tudo dizer e fazer. É falso pretender que o homem se baste a si mesmo, tendo por fim a satisfação de seu próprio interesse no gozo dos bens terrenos”. Liberdade e Salvação Por sua gloriosa cruz, Cristo obteve a salvação de todos os homens. Resgatou-os do pecado, que os mantinha na escravidão. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (GL 5,1). Nele comungamos da “verdade que nos torna livres” (Jo 8,32). O Espírito Santo nos foi dado e, como ensina o apóstolo, “onde se acha o Espírito do Senhor, aí está a liberdade» (2 Cor 3,17). A graça de Cristo não se coloca em concorrência com nossa liberdade, quando esta corresponde ao sentido da verdade e do bem que Deus colocou no coração do homem. Ao

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contrário, quanto mais dóceis formos aos impulsos da graça, mas crescem nossa liberdade íntima e nossa firmeza nas provas e, também, diante das pressões do mundo externo. Pela obra da graça, o Espírito Santo nos educa na liberdade espiritual, para fazer de nós livres colaboradores de sua obra na Igreja e no mundo. Como disse Santo Agostinho, «só Deus satisfaz». Colaborou: Solange Ribeiro

Santo André Kim Taegon e companheiros mártires - 20 de Setembro

Igreja coreana tem, talvez, uma característica única no mundo católico. Foi fundada e estabelecida apenas por leigos. Surgiu no início de 1600, a partir dos contatos anuais das delegações coreanas que visitavam Pequim, na China, nação que sempre foi uma referência no Extremo Oriente para troca de cultura. Ali os coreanos tomaram conhecimento do cristianismo. Especialmente por meio do livro do grande padre Mateus Ricci, “A verdadeira doutrina de Deus”. Foi o leigo Lee Byeok que se inspirou nele para, então, fundar a primeira comunidade católica atuante na Coréia. As visitas à China continuaram e os cristãos coreanos foram, então, informados, pelo bispo de Pequim, de que suas atividades precisavam seguir a hierarquia e organização ditada pelo Vaticano, a Santa Sé de Roma. Teria de ser gerida por um sacerdote consagrado, o qual foi enviado oficialmente para lá em 1785. Em pouco tempo, a comunidade cresceu, possuindo milhares de fiéis, porém começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo, matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos, como já dissera o imperador Tertuliano, no início dos tempos cristãos. Assim, patrocinaram uma verdadeira carni-

ficina entre 1785 e 1882, quando o governo decretou a liberdade religiosa. Foram dez mil mártires. Desses, a Igreja canonizou muitos que foram agrupados para uma só festa, liderados por André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. Vejamos o seu caminho no apostolado. André nasceu em 1821, numa família da nobreza coreana, profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma “Igreja particular” em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os sacramentos. Tudo funcionou até ser denunciado e morto, aos quarenta e quatro anos, por não renegar a fé em Cristo. André tinha quinze anos e sobreviveu com os familiares, graças à ajuda dos missionários franceses, que os enviaram para a China, onde o jovem se preparou para o sacerdócio e retornou diácono, em 1844. Depois, numa viagem perigosa vivida, tanto na ida quanto na volta, num clima de perseguição, foi para Xangai, onde o bispo o ordenou sacerdote. Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização. Até que, a pedido do bispo, seguiu em comitiva num barco clandestino para um encontro com as autoridades eclesiásticas de Pequim, que aguardavam documentos coreanos a serem enviados ao Vaticano. Foram descobertos e presos. Outros da comunidade foram localizados, inclusive os seus parentes. André era um nobre, por isso foi interrogado até pelo rei, no intuito de que renegasse a fé e denunciasse seus companheiros. Como não o fez, foi severamente torturado por um longo período e depois morto por decapitação, no dia 16 de setembro de 1846 em Seul, Coréia. Na mesma ocasião, foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres. De nada adiantou, pois, a jovem Igreja coreana floresceu com os seus mártires. Em 1984, o papa João Paulo II, cercado de uma grande multidão de cristãos coreanos, canonizou santo André Kim Taegon e seus companheiros, determinando o dia 20 de setembro para a celebração litúrgica.

Fé e Política Robson Leite

“ A família, a cidadania e a política...”

ecentemente, ao final de uma palestra, um senhor me perguntou sobre as possibilidades para que ele pudesse se engajar nessa proposta muito interessante de cidadania ativa. Falou-me, muito entristecido, que ele tinha muito pouco tempo para esse projeto visto que além da sua intensa vida profissional, ele tinha quatro filhos e temia se sentir ainda mais culpado por um possível aumento da sua (já tão alta) “ausência” na criação destes. Aliás, é exatamente sobre esta “ausência” que eu gostaria de aprofundar a coluna deste mês. Muitos de nós acreditamos que a melhor forma de ensinarmos algo a nossos filhos é através das famosas conversas. Até acredito, e aproveito para reforçar, que o diálogo entre pais e filhos é um dos grandes instrumentos de formação da personalidade e do caráter dos nossos jovens. Nada troca a conversa cotidiana, franca e íntima dos pais com os filhos. Entretanto, o meu foco é sobre a prática que contradiz o discurso. As crianças aprendem o que vivenciam e não somente o que ouvem. Os discursos precisam encontrar embasamento na prática cotidiana da família seja ela onde for: em casa, na rua, no trabalho, nas festas e etc. Por diversas vezes precisamos redobrar a nossa atenção para não soltarmos uma palavra atravessada, uma atitude de agressão para quem quer que seja ou até mesmo revermos algumas práticas cotidianas principalmente quando estamos perto das crianças. É muito complicado exigirmos dos nossos filhos que eles evitem o fumo ou a bebida quando não hesitamos em beber ou fumar até mesmo na frente deles. O “depois” é simplesmente consequência. Todas essas colocações acima não podem jamais ficar restritas às questões educacionais individuais (boas notas na escola, bom comportamento em casa e etc), mas principalmente nas questões ligadas à cidadania e à coletividade. Se quisermos realmente mudar o nosso país precisamos começar em casa. Já escutei diversos profissionais da área psicopedagógica ressaltar a importância de, por exemplo, voltar ao supermercado para devolver o troco dado a mais por engano, por menor que ele seja, apenas para servir de exemplo ao filho que acompanha os pais nas compras de mês. Esse tipo de gesto ensina muito mais do que mil palavras e discursos. Outro ponto importante e muito ressaltado por estes profissionais é o cuidado no incentivo (consciente ou 24

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não) ao consumo desenfreado. Como já disse antes, nada, ou melhor, nenhum bem material substitui a presença dos pais em casa participando no cotidiano dos filhos. Tenho perfeito conhecimento de que esse tipo de atitude implicará em algumas escolhas, bem difíceis por sinal, para os pais. A velha pergunta virá a tona: “a carreira ou os filhos”? Ao mesmo tempo em que não me sinto melhor do que absolutamente ninguém para julgar as escolhas dos outros, percebo-me responsável por não esconder a verdade: seja qual for a sua escolha, amigo leitor, lembre-se que nada substituirá o papel de pai e mãe como membros efetivos de uma família em conjunto com os filhos. Além disso, independentemente desta escolha, ela se refletirá, sem sombra de dúvidas, no comportamento futuro das crianças. Cabe aqui também ressaltar um aspecto fundamental e que muitos especialistas da área trabalham com grande dificuldade na cabeça dos pais da sociedade moderna: A escola, apesar de ser um importante instrumento na formação educacional, não substitui, em hipótese alguma, a educação familiar. Jamais devemos pensar que ela, a escola, bastará para suprir alguma necessidade deste tipo em nossos filhos. Para concluir, eu gostaria de parabenizar os pais que têm a coragem de educar os filhos para uma cidadania coletiva. Faço isso porque ouço com frequência, particularmente em algumas palestras sobre cidadania que tenho dado em escolas e Igrejas, as afirmações de que esse tipo de educação formará adultos “bobos ou facilmente devorados pelo competitivo mundo capitalista”. Infelizmente, para esse tipo de argumento eu só tenho duas respostas, ou melhor, duas perguntas: “Qual seria a atitude de Cristo para a educação e a formação das nossas crianças”? E, como construiremos um país mais justo e menos desigual se não semearmos a solidariedade e a partilha dentro de casa com os membros do nosso “país do futuro”? (*) Robson Leite é professor, escritor, membro da nossa paróquia, Ex-Superintendente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego no RJ e foi Deputado Estadual de 2011 a Janeiro de 2014. Site: www.robsonleite.com.br Página do Facebook: www.facebook.com.br/ robsonleiteprofessor

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Setembro

DATA 14/9 21/9 26/9 28/9

HORÁRIO 16:00hs 15:00hs 19:30hs 15:00hs

EVENTO MISSA NO CATI MISSA NA ESTANCIA SÃO JOSÉ MISSA NÚCLEO INDEPENDÊNCIA MISSA NO HOSPITAL RIO’S DOR

DATA

HORÁRIO

PASTORAL

LOCAL

10/9

07H00 às 19H00

COMISSÃO SANTUÁRIO

SANTUÁRIO

SANTUÁRIO ABERTO

13/9

07H00

APOSTOLADO DA ORAÇÃO

SANTUÁRIO

MISSA 136º ANIVERSARIO DO APOSTOLADO

14/9 16 e 17/9 17/9 21, 22 e 23/9 26/9 29/9 29 e 30/9 30/9

21H00 14H00 às 21H00 19H30

ECC

SALÃO CEPAR PÁTIO DO LORETÃO SANTUÁRIO FORA CEPAR ZACCARIA CEPAR ZACCARIA

FESTIVA ECC LOREARTE MISSA ANIVERSÁRIO ORDENAÇÃO Pe. SEBASTIÃO ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO MISSA DE ENTREGA FEIRA BÍBLICA ENCONTRO DE ADOLESCENTES COM CRISTO ENTREGA DAS CESTAS AOS ASSISTIDOS

19H00 09H00 às 12H00 DIA TODO 07H00 às 12H00

TODAS EJC EAC CATEQUESE EAC AÇAO SOCIAL

EVENTO

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loretinho

Você sabe, porque Setembro é o Mês da Bíblia? O mês de setembro, para nós católicos do Brasil é o mês dedicado à Bíblia, isso desde 1971. Mas desde 1947, se comemora o Dia da Bíblia no ultimo domingo de setembro. O mês de setembro foi escolhido como mês da Bíblia porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu em 340 e faleceu em 420 dC). São Jerônimo foi quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja. Hoje a Bíblia é o único livro que está

Elaborado pelas Irmãs de Belém

traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e está em quase todas as casas, é o livro mais vendido, distribuído e impresso em toda a história da humanidade. A Bíblia – Palavra de Deus – é o fruto da comunicação entre Deus que se revela e a pessoa que acolhe e responde à revelação. Por isso a Bíblia é formada por histórias de um povo, o Povo de Deus, que teve o dom de interpretar sua realidade à luz da presença de Deus e compreender que a vida é um projeto de amor que parte de Deus e volta para Ele.Nesse mês da Bíblia somos convidados a estudar e refletir sobre esse maravilhoso livro que têm tanto a nos revelar e instruir.

LENDO A BIBLIA... Marcos 8, 27-35 Lendo e completando este trecho do Evangelho vamos conhecendo quem é Jesus e o que devemos fazer para ser seu discípulo. “Jesus saiu com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia de Filipe, e pelo caminho perguntou-lhes: Quem dizem os homens que eu sou? Responderam-lhe os discípulos: _____ Batista; outros, Elias; outros, um dos ________. Então perguntou-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondeu Pedro: Tu és o ________. E ordenou-lhes severamente que a ninguém dissessem nada a respeito dele. E começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem padecesse muito, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, e fosse _______ , mas ressuscitasse depois de ______ dias. E falava-lhes abertamente dessas coisas. ________, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo. Mas, voltando-se ele, olhou para os seus discípulos e repreendeu a Pedro: Afasta-te de mim, ___________, porque teus sentimentos não são os de Deus, mas os dos ____________. Em seguida, convocando a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.”

CAÇA-PALAVRAS

Para refletir...

Procure resposta no diagrama: Foi o Primeiro Papa. Nome do Papa atual. Dom do Espírito Santo. Duas virtudes do Coração de Jesus. Festa da Eucaristia. H

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“A Palavra que é a semente, sendo transmitida fielmente e a terra, que e o coração de quem recebe, sendo bons, a graça fará seu trabalho.” Madre Maria Helena Cavalcanti

Santo AndrĂŠ Kim Taegon