Informativo Missionário - Edição 1

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P a ró q u i a No s s a S e n ho ra Ap are c i da

Informativo Missionário Ano I, edição 1

Domingo 24 de julho de 2013

Missão:Testemunho de Fé

Palestra em 23 de junho de 2013

Palestrante Padre Altevir

Segundo as bênçãos dadas a vosso povo por Aarão, conduzi-nos pelo caminho da justiça, para que todos os habitantes da terra saibam que vós sois o Deus que contempla os séculos. Eclesiástico 36,19 Tenho motivo de gloriar-me em Jesus Cristo, no que diz respeito ao serviço de Deus. Romanos 15,17

Lema: Envia-me.

Tantas atividades na missão pode atrapalhar ou ajudar, isso engessa a missão. Por isso temos de lidar de maneira leve e livre, mais interessado no próximo. Devemos ser areia para travar a engrenagem do sistema. O sistema é esse que burocratiza e decepciona. A partir da experiência de Deus que nós somos enviados, não dá para falar de missão a partir apenas da própria cabeça. Precisamos sentir a voz de Deus no coração dos seres humanos. Temos de tocar o coração do próximo. Pedir a Deus para chegar no coração do próximo. São grandes os desafios que encontramos para viver a Missão. Porém é maior que os desafios a sede que as pessoas tem da palavra de Deus e os Missionários se põem a serviço do Reino de Deus. Quando se pomos a serviço do Reino de Deus, estamos no caminho certo: ajudar as pessoas a viver a experiência de Deus. “E acrescentou: Em verdade vos di-

go: nenhum profeta é bem aceito na sua pátria. Em verdade vos digo: muitas viúvas havia em Israel, no tempo de Elias, quando se fechou o céu por três anos e meio e houve grande fome por toda a terra; mas a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. Igualmente havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu; mas nenhum deles foi limpo, senão o sírio Naamã. A estas palavras, encheram-se todos de cólera na sinagoga. Levantaram-se e lançaram-no fora da cidade; e condu-

ziram-no até o alto do monte sobre o qual estava construída a sua cidade, e queriam precipitá-lo dali abaixo. Ele, porém, passou por entre eles e retirou -se.” Lucas 4,24-30 A missão passa pela incompreensão, não desista! São muitos os desafios e obstáculos, entre eles a falta de espírito missionário nas Paróquias e nossas Dioceses. Não é do fazer que só precisamos, mas também do Espírito que gera a alma, a vida, que aplaina os caminhos e anuncia o Reino.

Pe. Altevir O olhar unilateral no campo da missão, quando uma pessoa só vê um caminho e não valoriza o trabalho do outro, só atrapalha a missão. Devemos alargar o horizonte quando falamos de missão. Quando nos expomos estamos indo para missão Ad Gentes. Quando vimos esses obstáculos, devemos seguir o exemplo de Jesus: passar no meio dos obstáculos e seguir em frente. A missão é algo mais amplo, mais profundo e a missão não é só nossa. Jesus foi desacreditado, inclusive pelos seus seguidores, por isso não desista! Vamos em frente: a missão é de

Deus! E o verdadeiro Espírito é que sustenta a missão. A missão é uma pastoral? Ou a pastoral é missionária? Se é pastoral, é missionária. Se é missionária não é pastoral, pois a Igreja é missionária por si só. Então é errado quando dizemos: "eu

não hoje vou para a pastoral A porque vou para missão". Alguns pen-

sam em ser um cargo a mais, mas não é assim. A missão não é simplesmente fazer missão, missão não se faz, missão se vive! Tem de ter cuidado com a nossa linguagem. Percebemos que a grande necessidade mística missionária. Nós temos de estar apaixonados por esta causa. Sempre que falamos de mística e espiritualidade o povo busca o significado. É difícil penetrar no interior da vida, nos sentimentos e na realidade da pessoa: isso só o Espírito Santo faz. Cada pessoa tem sua maneira própria, sua intimidade com Deus. Hoje estamos muito na superficialidade, estamos sem paciência. Devemos se interessar pelo outro!!! Experimentar a Deus não é falar de Deus a outra pessoa, é falar de Deus com a outra pessoa. O Espírito do Senhor está a frente, Deus já está no meio do povo. Temos de ajudar a fazer a experiência de Deus. Não pode ser um momento particular que se esclarece de vez. Missão é diferente de evento, ela se dá no dia -a-dia. É um caminho que avançamos passo-a-passo. Esse caminho aparece no empenho de mantermos no serviço de Deus.


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Uma resposta de amor a quem Amou primeiro. O Espírito Santo identifica com Jesus vida. Aparecida 137. Agudando a abraçar o plano do Pai. Anunciar o Evangelho do Reino: missão Ad Gentes. Todo discípulo é missionário. Não é uma opção, faz parte. Apa. 144 Consiste em partilhar a experiência com Jesus, e testemunhar com a pessoa e pessoa. AP 145 Jesus não disse eu faço, disse eu sou! Hoje tem tantos meios. Vamos atualizar a nossa linguagem. O chamado de Jesus, apresenta a exigência de estar com Ele. “Designou doze den-

tre eles para ficar em sua companhia.” Marcos 3,14 “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim.”

João 5,4 Respeitar o outro, viver e partilhar a sua vida, não podemos tratar com discriminação e desrespeito ninguém. A resposta ao chamado é a missão com gesto de aproximação e unidade. Seguir os passos do mestre. Não existe algo fragmentado na missão. O chamado continua, se faz ouvir através da nossa sensibilidade. Lucas 5 “Estando Jesus um dia à margem do lago de Genesaré, o povo se comprimia em redor dele para ouvir a palavra de Deus. Vendo duas barcas estacionadas à beira do lago, - pois os pescadores haviam descido delas para consertar as redes -, subiu a uma das barcas que era de Simão e pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentado, ensinava da barca o povo. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Simão respondeu-lhe: Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas por causa de tua palavra, lançarei a rede. Feito isto, apanharam peixes em tanta quantidade, que a rede se lhes rompia. Acenaram aos companheiros, que estavam na outra barca, para que viessem ajudar. Eles vieram e encheram ambas as barcas, de modo que quase iam ao fundo. Vendo

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isso, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus e exclamou: Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador. É que tanto ele como seus companheiros estavam assombrados por causa da pesca que haviam feito. O mesmo acontecera a Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus companheiros. Então Jesus disse a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens. E atracando as barcas à terra, deixaram tudo e o seguiram. Estando ele numa cidade, apareceu um homem cheio de lepra. Vendo Jesus, lançou-se com o rosto por terra e lhe suplicou: Senhor, se queres, podes limpar-me. Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero; sê purificado! No mesmo instante desapareceu dele a lepra. Ordenou-lhe Jesus que o não contasse a ninguém, dizendo-lhe, porém: Vai e mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés prescreveu, para lhes servir de testemunho. Entretanto, espalhava-se mais e mais a sua fama e concorriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas enfermidades. Mas ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar. Um dia estava ele ensinando. Ao seu derredor estavam sentados fariseus e doutores da lei, vindos de todas as localidades da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. E o poder do Senhor fazia -o realizar várias curas. Apareceram algumas pessoas trazendo num leito um homem paralítico; e procuravam introduzi-lo na casa e pô-lo diante dele. Mas não achando por onde o introduzir, por causa da multidão, subiram ao telhado e por entre as telhas o arriaram com o leito ao meio da assembléia, diante de Jesus. Vendo a fé que tinham, disse Jesus: Meu amigo, os teus pecados te são perdoados. Então os escribas e os fariseus começaram a pensar e a dizer consigo mesmos: Quem é este homem que profere blasfêmias? Quem pode perdoar pecados senão unicamente Deus? Jesus, porém, penetrando nos seus pensamentos, replicou-lhes: Que pensais nos vossos corações? Que é mais fácil dizer: Perdoados te são os pecados; ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder de perdoar pecados (disse ele ao paralítico), eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. No mesmo instante, levantou-se ele

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à vista deles, tomou o leito e partiu para casa, glorificando a Deus. Todos ficaram transportados de entusiasmo e glorificavam a Deus; e tomados de temor, diziam: Hoje vimos coisas maravilhosas. Depois disso, ele saiu e viu sentado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: Segue-me. Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu. Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles. Os fariseus e os seus escribas puseramse a criticar e a perguntar aos discípulos: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida? Respondeu-lhes Jesus: Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores. Eles então lhe disseram: Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com freqüência e fazem longas orações, mas os teus comem e bebem... Jesus respondeulhes: Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles? Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão. Propôs-lhes também esta comparação: Ninguém rasga um pedaço de roupa nova para remendar uma roupa velha, porque assim estragaria uma roupa nova. Além disso, o remendo novo não assentaria bem na roupa velha. Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo arrebentará os odres e entornar-se-á, e perder-se-ão os odres; mas o vinho novo deve-se pôr em odres novos, e assim ambos se conservam. Demais, ninguém que bebeu do vinho velho quer já do novo, porque diz: O vinho velho é melhor. Pe. Altevir—Palestra em 23 de ju-

nho de 2013, Paróquia Nossa Senhora da Conceição—Caucauia do Alto / Cotia—SP

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