“Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus“ Mt 5,9
Informativo semanal da Paróquia São Sebastião de Amparo - SP | Ano 2- Nº 036 - 03 a 09 de Janeiro de 2015
2015: ANO DA PAZ SEJAMOS PROMOTORES FIÉIS DA PAZ DO SENHOR
Palavra do Padre por Padre Carlos Panassolo “Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e lhe prestaram homenagem...” (Mt 2, 11). Estimados amigos no Senhor, estamos iniciando 2015, adentrando as festividades de nosso Padroeiro, o glorioso São Sebastião, e vivenciando em comunidade o tempo do Natal. É sempre bom recordar que passamos momentos belos e fortes, celebrando a oitava de Natal (entre os dias 26/12 e 01/01/15) em todas as comunidades, onde a imagem do Menino Deus nos visitou, convidando-nos a acolhê-lo em cada Irmão. Hoje celebramos a Solenidade da Epifania, momento em que a Igreja celebra o Alegre Anúncio do Nascimento do Salvador para toda a Humanidade, representada na figura dos magos, acolhendo e adorando “a Palavra que se fez homem e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória: glória do Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade.” (Jo 1,14). Diante de tamanha beleza, somos provocados pelos textos sagrados a observar, primeiro, que os magos foram a Jerusalém não porque a estrela os guiou, mas sim, atraídos pela idéia de “rei, palácio, trono ”, pois, ao chegarem, logo perguntaram: – “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Nós vimos sua estrela no Oriente e viemos para prestar-lhe homenagem.” (Mt 2,2). Foram à cidade sede do governo, Jerusalém, e a seu rei, Herodes, mas lá nada encontraram, então partiram para a pequena Belém, conforme a informação recebida, pois seria da cidade natal do rei Davi que viria o Salvador. Ao retomarem o caminho a estrela “que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que parou sobre o lugar onde estava o menino”, e eles ficaram “radiantes de alegria” (Mt 2, 9-10). Não foi no luxo dos grandes prédios, mas sim na simplicidade de um lar, que os magos O encontraram e não questionaram, mas apenas adoraram o Rei do Universo, o menino Jesus junto a sua Mãe (Mt, 2,11). Acredito e vejo nesse pequeno trecho como Deus confia e acredita na humanidade, pois ele tudo poderia fazer, mas vai pedir a Maria (Mãe, Virgem, Discípula), e hoje a nós, à luz da fé no Senhor Jesus, o edificar de seu Reino entre nós. Jesus anuncia e revela a partir de seu nascimento um novo tempo, um novo Reino marcado pela fraternidade e pela partilha, onde a arma mais poderosa é o perdão. Jesus caminha em nossa direção, passando pelo Sim de Maria e José, acolhido primeiro pelos pastores de Belém, e agora, na pessoa dos
magos, por toda a humanidade. Somos chamados por Deus a nos unir e, a exemplo dos magos, buscar novos caminhos para vencer e desarticular a força do mal presente no mundo (Mt 2,12). A força na Comunhão em torno de Jesus nos levará a edificar esse Reino sonhado por Deus para cada um de nós. Queremos como Igreja responder a esse projeto: eu ofereço e reassumo o meu Sim ao Senhor no início de mais um ano. E você, qual a sua resposta? A todos os meus votos de um santo e repleto 2015. Que venham grandes conquistas, batalhas, vitórias e aprendizados na presença amiga e segura do Senhor, como afirma o Papa Francisco: “Não sejam homens e mulheres tristes. Um cristão nunca pode ser triste! A nossa alegria nasce do encontro com Jesus. Confiem nele, pois ele não decepciona nunca! É um bom amigo, sempre ao nosso lado.... A alegria e a paz do Senhor estejam sempre com vocês”. Feliz e abençoado 2015.
REFLEXÃO Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz - 1º de janeiro de 2015
Já não mais escravos, mas irmãos No início dum novo ano, que acolhemos como uma graça e um dom de Deus para a humanidade, desejo dirigir, a cada homem e mulher, bem como a todos os povos e nações do mundo, aos chefes de Estado e de Governo e aos responsáveis das várias religiões, os meus ardentes votos de paz, que acompanho com a minha oração a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade. Já, na minha mensagem para o 1º de Janeiro passado, fazia notar que "o anseio duma vida plena (…) contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar".Sendo o homem um ser relacional, destinado a realizar-se no contexto de relações interpessoais inspiradas pela justiça e a caridade, é fundamental para o seu desenvolvimento que sejam reconhecidas e respeitadas a sua dignidade, liberdade e autonomia. Infelizmente, o flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão e a vocação a tecer relações interpessoais marcadas pelo respeito, a justiça e a caridade. Tal fenómeno abominável, que leva a espezinhar os direitos fundamentais do outro e a aniquilar a sua liberdade e dignidade, assume múltiplas formas sobre as quais desejo determe, brevemente, para que, à luz da Palavra de Deus, possamos considerar todos os homens, "já não escravos, mas irmãos". Nesta perspectiva, desejo convidar cada um, segundo a respectiva missão e responsabilidades particulares, a realizar gestos de fraternidade a bem de quantos são mantidos em estado de servidão. Perguntemo-nos, enquanto comunidade e indivíduo, como nos sentimos interpelados quando, na vida quotidiana, nos encontramos ou lidamos com pessoas que poderiam ser vítimas do tráfico de seres humanos ou, quando temos de comprar, se escolhemos produtos que poderiam razoavelmente resultar da exploração de outras pessoas. Há alguns de nós que, por indiferença, porque distraídos com as preocupações diárias, ou por razões económicas, fecham os olhos. Outros, pelo contrário, optam por fazer algo de positivo, comprometendo-se nas associações da sociedade civil ou praticando no dia-a-dia pequenos gestos como dirigir uma palavra, trocar um cumprimento, dizer "bom dia" ou oferecer um sorriso; estes gestos, que têm imenso valor e não nos custam nada, podem dar esperança, abrir estradas, mudar a vida a uma pessoa que tacteia na invisibilidade e mudar também a nossa vida face a esta realidade. Temos de reconhecer que estamos perante um fenómeno mundial que excede as competências de uma única comunidade ou nação. Para vencê-lo, é preciso uma mobilização de dimensões comparáveis às do próprio fenómeno. Por esta razão, lanço um veemente apelo a todos os homens e mulheres de boa vontade e a quantos, mesmo nos mais altos níveis das instituições, são testemunhas, de perto ou de longe, do flagelo da escravidão contemporânea, para que não se tornem cúmplices deste mal, não afastem o olhar à vista dos sofrimentos de seus irmãos e irmãs em humanidade, privados de liberdade e dignidade, mas tenham a coragem de tocar a carne sofredora de Cristo, o Qual Se torna visível através dos rostos inumeráveis daqueles a quem Ele mesmo chama os "meus irmãos mais pequeninos" (Mt 25, 40.45). Sabemos que Deus perguntará a cada um de nós: Que fizeste do teu irmão? (cf. Gen 4, 9-10). A globalização da indiferença, que hoje pesa sobre a vida de tantas irmãs e de tantos irmãos, requer de
todos nós que nos façamos artífices duma globalização da solidariedade e da fraternidade que possa devolver-lhes a esperança e levá-los a retomar, com coragem, o caminho através dos problemas do nosso tempo e as novas perspectivas que este traz consigo e que Deus coloca nas nossas mãos. Obs.: Para ler a mensagem completa do Santa Padre, acesse nosso site paroquial.
Padre Carlos é o novo vigário geral da Diocese No último dia nove de dezembro, nosso pároco, padre Carlos Panassolo, foi apresentado o novo vigário geral da diocese de Amparo. Ele assume o cargo no lugar do padre Pedro Maia Pastana, que exerceu a atividade durante quase quatro anos. A apresentação aconteceu durante a última reunião do presbitério da Diocese de Amparo no ano, no salão da paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Serra Negra. Estiveram presentes o bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, e todos os padres da diocese. A reunião teve como objetivo a prestação de contas dos trabalhos realizados nas paróquias e a apresentação dos projetos para 2015. As perspectivas orçamentárias para o próximo ano foram apresentadas pelo ecônomo, padre César Domingues de Oliveira. Entre os assuntos abordados, foram feitos os encaminhamentos pastorais em relação à Escola de Diáconos Santo Efrem, que foram apresentados pelo padre Tarlei Navarro de Souza. O padre Anderson Frezzato expôs detalhes sobre a Escola Teológica para agentes de pastoral, que tem previsão de início das aulas para o primeiro semestre de 2015. Outro ponto abordado foi a reorganização da pastoral diocesana do dízimo, que tem como responsável o diácono Leandro Torres. (com informações do site da Diocese de Amparo)
Álbum Catéquito-Litúrgico Durante as Celebrações do Advento, os catequizandos e suas famílias receberam o Álbum Catequético-Litúrgico, uma proposta de Encontro com o Senhor e uma possibilidade de pais e/ou responsáveis estarem com seus filhos refletindo, meditando e partilhando o Evangelho que Celebram em cada domingo e dia Santo. O objetivo é também criar um rito familiar semanal, onde possam meditar à luz do Evangelho, com Jesus, tudo o que viveram, num momento de partilha, de conhecimento mútuo, sobre o que lhe alegra e o que lhe aflige o coração. "Neste rito, possam mostrar verdadeiramente um ao outro sabendo que com eles Jesus se encontra e lhes conduz pelo caminho da Verdade, chamando-os a participarem das Santas Missas, e assim, rendendo Graças ao Senhor, vivendo o Mistério Pascal de Jesus Cristo, reunirem-se em família ao redor da Sagrada Mesa da Palavra e da Eucaristia", explica Cintia Ferreira, coordenadora da Catequese Infantil.
Curso Bíblico terá novo material O Curso Bíblico contará a partir desde ano com um novo material de apoio. Para dar mais dinâmica e potencializar os encontros, será usado o "Deus Conosco: O Messias da Justiça e da Misericórdia - Entendendo o Evangelho de Mateus". Editado pela Editora Paulus, o material é dividido em encontros temáticos. São eles: "Jesus é o Messias das pessoas excluídas!", "Viver a justiça e a misericórdia!", "A prática do amos nos aproxima de Deus", "Cristo está presente na comunidade reunida" e "Jesus está presente nas pessoas marginalizadas". Com linguagem simples e acessível, o impresso foi elaborado com o objetivo de proporcionar aos fiéis subsídios para fazer com que sejam multiplicadores da Palavra de Deus, anunciadores da Boa Nova. Os encontros do curso bíblico voltam em fevereiro.
A Vida de São Sebastião São Sebastião nasceu em Narbonna em 250 d.C. em Roma. Era um valente soldado, tendo ingressado no exército com cerca de 19 anos de idade. Sua fama de bom soldado era tamanha que tornou-se estimado pelos imperadores Diocleciano e Maximiano; tanto que confiaram o comando do primeiro exército pretoriano a ele. Era sem dúvida nenhuma um soldado exemplar. Vivia num tempo em que era proibido confessar que era seguidor de Jesus, ao preço de ser preso e morto. Sebastião era um cristão, e o imperador não sabia disso. E Sebastião ajudou tanto aos demais cristãos que foi conhecido depois como o Defensor da Igreja. A atuação de Sebastião nesse sentido consistia, principalmente, em confortar aos cristãos que eram perseguidos, e especialmente aos que padeciam no martírio. Até mesmo pessoas em altos postos do sistema carcerário romano se converteram à fé em Jesus por meio do seu testemunho. Um dia, Sebastião foi denunciado ao Maximiano por ser cristão. Este o chamou e lhe propôs o seguinte: deixar de ser cristão e subir de posto no exército ou continuar crendo em Cristo e ser destituído de seu cargo e morto. Mas São Sebastião não teve medo e preferiu continuar seguidor de Cristo até o último instante de sua vida, sendo condenado à morte. Levaram-no para um campo aberto, e os arqueiros da Mauritânia o flecharam. Dando-o por morto, abandonaram-no preso a uma árvore. Acontece que Sebastião, por um milagre, resistiu às flechadas e sobreviveu. Após sua recuperação, o valente Sebastião se apresentou ao imperador Diocleciano, censurando-o por sua crueldade e reprovando seu comportamento em relação à Igreja. Reprovou-lhe as injustiças, a falta de liberdade e a perseguição aos cristãos. O imperador ficou estarrecido ao reconhecer naquela pálida figura, a pessoa de seu antigo oficial que o julgava morto. Tomado de ódio, ordenou aos guardas que o executassem ali, em sua presença e na presença de todos. Ele mesmo queria ter a certeza de sua morte. Sebastião, como todo cristão, tinha esta firme convicção: se Cristo ressuscitou, todos nós ressuscitaremos com Ele, pois, pelo Batismo, fomos incorporados ao seu corpo glorioso. A morte já não é o fim, não é o ponto final e definitivo. Ela foi superada, tornou-se apenas uma porta para a verdadeira vida!
Oração a São Sebastião Glorioso mártir São Sebastião, soldado de Cristo e exemplo de cristão, vimos pedir vossa intercessão junto ao trono do Senhor Jesus, nosso Salvador, por quem destes a vida. Vós que vivestes a fé e perseverantes até o fim, pedi a Jesus por nós para que nós sejamos testemunhas do amor de Deus. Vós que esperastes com firmeza nas palavras de Jesus, pedi a Ele por nós para que aumente nossa esperança na ressurreição. Vós que vivestes a caridade para com os irmãos, pedi a Jesus para que aumente nosso amor para com todos. Enfim, glorioso mártir São Sebastião, protegei-nos contra a peste, a fome e a guerra; defendei nossas plantações e nossos rebanhos que são dons de Deus para o nosso bem, para o bem de todos. E defendei-nos do pecado que é o maior mal, causador de todos os outros. Assim seja.
Agenda / Avisos da Semana Dia 05/01 (2ª.-feira) – 19h30 – Reunião dos Vicentinos (Casa no Largo da Matriz Centenária - nº 07). Dia 07/01 (4ª.-feira) – 19h30 – Reunião da Pastoral da Saúde (Casa no Largo da Matriz Centenária – nº15). 20h00 – Reunião da Pastoral Familiar no Centro de Estudos. Dia 08/01 (5ª.-feira) – 20h00 – Reunião da Pastoral do Batismo no Centro de Estudos. Dia 09/01 (6ª.-feira) – 20h00 – Preparação para o Batismo no Centro de Estudos. Dias 28, 29 e 30/01 – 20h00 - Preparação para
Legitimação no Centro de Estudos. Todos os Sábados - das 15h00 às 17h00 – Grupo de Autoajuda da Pastoral da Sobriedade na Capela São Francisco. Todos os Domingos – Das 8h00 às 9h00 – Plantão dos Vicentinos (Casa no largo da Matriz Centenária, no. 07). Das 8h00 às 9h30 – Centro de Estudos – Encontro da Perseverança. Das 18h00 ÀS 19h00 – Centro de Estudos – Encontro do Grupo de Jovens.
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