Deus nos chama

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Agosto/2011 - Ano XXXVI - nº 350

O fruto do pecado é a morte Página 02

Respeitar e ser respeitado Página 03

Desmembramento da Diocese Página 04

Experimente perdoar Página 13

Jornada Mundial da Juventude Página 15

Foranias da Diocese de Dourados Página 16


Agosto/2011

02 Editorial

A Palavra do Pastor

Fazendo a escolha certa O mês de agosto nos convida a refletir sobre o chamado que Deus nos faz, e de que forma, correspondemos a este chamado, fazendo a escolha certa para nossa vida. O mundo em que vivemos é cercado de muitos afazeres e exigências, efeitos de uma realidade onde, muitas vezes, aquilo que se tem é, aparentemente, mais importante do que aquilo que se é. Na verdade, vivemos certa superficialidade da vida, cheia de insatisfações e desejos constantes de algo mais. E, descobrir Deus que nos chama a mudar o rumo da história, trazendo presente os valores do Reino instaurado e iniciado por Cristo Jesus, torna-se tarefa pouco fácil. Porém, Deus nunca se cansa de nós, e, insistentemente, nos convida a trabalharmos em sua messe, através dos diversos serviços, vocações e ministérios, capazes de nos tornar instrumentos seus, a fim de que o mundo se torne mais justo, digno, fraterno e solidário. Por isso, Deus é muito fiel às suas escolhas, e seu desejo é nos conduzir, fazendo-nos substituir alvos superficiais, por aquilo que realmente é importante, usando nossa voz e nosso coração para que, como discípulos e missionários seus, tenhamos condições de fazer do mundo um lugar de vida abundante para todos. A grande questão é sabermos o que realmente é importante. Muitas vezes estamos enganados a respeito de nós mesmos, no entanto, sabemos que nossas escolhas mais comuns refletem nossas prioridades. Quem se sente chamado por Deus e responde coerentemente a Ele, nunca faz escolhas erradas, mesmo que sua opção exija sacrifícios, perdas e anulação de suas próprias vontades. Escolher Deus, como o bem maior de nossas vidas, é como encontrar definitivamente um tesouro. E isto vale para todo o tipo de vocação, seja a vida ministerial, como também, a vida a serviço dos irmãos e a vida em família, pois sabemos que famílias que seguem os valores de Deus e do seu Reino, jamais encontram obstáculos que não possam ser superados. Escolher a Deus em primeiro lugar, não significa negar o outro, ou a própria família, mas estabelecer relações de prioridades entre aquilo que é essencial e aquilo que é acréscimo em uma relação divina. A família é importante, pois nela encontramos os meios necessários para agirmos no mundo, de forma justa, através de valores construídos pela solidez de Jesus em meio. Marido, mulher e filhos, tendo Deus presente em suas vidas, tornam-se verdadeiros anunciadores da Palavra e testemunhas do Deus da justiça. Uma família sem Deus torna-se muito materialista e acaba relativizando tudo aquilo que é fonte de vida para a humanidade.

Na Sagrada Escritura, percebemos o quanto Deus agiu na vida daqueles que, inconformados com a arrogância, prepotência, indiferença e injustiça no mundo, escutaram sua voz e responderam prontamente ao seu chamado, mesmo quando o medo, a insegurança e o desânimo, tornaram-se empecilhos para esta “descoberta” viva e eficaz. Moisés é um grande exemplo de quem não se aquietou diante do chamado de Deus. Conduziu o povo de Israel à libertação, tornando-se um forte líder. Deus colocou diante dele tudo o que um líder gostaria de ter: vitória sobre os inimigos e a posse da terra prometida. Apesar de tudo, Moisés disse não ao desejo de tornar-se forte e poderoso. Para ele, bastava o Senhor. Sua vida, após o chamado, havia se modificado. Estava disposto a sacrificar todos os seus sonhos e promessas pelo tesouro que havia descoberto: a presença de Deus. Se hoje Deus perguntasse a você: “o que queres que eu te faça?” qual seria sua resposta? Dá-me uma casa? Um carro? Dinheiro? Paga minhas dívidas? A Resposta de Moisés não foi tão óbvia como parece. Ela envolveu sacrifício do seu eu e dos seus sonhos, afinal, estava em jogo o trabalho de toda uma vida, o vislumbrar da terra prometida. A jornada de Moisés o havia ensinado que sacrifícios, muitas vezes, são necessários. Raramente estamos dispostos a sacrificar nossas vontades e nos esquecemos do que realmente significa responder ao chamado a ser discípulo de Jesus e “tomar a cruz”. Moisés descobriu o que realmente era importante. Por isso, Deus o tornou conhecido como o grande libertador. E nós, para agirmos no mundo como Moisés, partindo do princípio de vida que temos no tempo presente, precisamos aprender, em primeiro lugar, a nos libertar de tudo aquilo que é secundário e que nos afasta da graça de sermos escolhidos e reconhecidos por Deus como filhos seus, ouvintes da palavra e testemunhas do Reino. Só assim, estaremos aptos a responder à voz do mestre que diz “vem e segue-me”. Seguir a Deus na pessoa de seu filho Jesus - esta sim é uma escolha certa. E podemos fazer isto, com coerência, independente da posição à qual nos encontramos na sociedade, como bons filhos, bons pais, ótimas famílias e excelentes executores da vida ministerial. Basta-nos testemunhar tudo isto no amor. A escolha é somente nossa, pois Deus já fez a sua. Pe. Alex Gonçalves Dias Coordenador Diocesano de Pastoral

Expediente ELO Órgão Informativo da Diocese de Dourados Agosto/2011 - Ano XXXVI - nº 350 Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / Fax: (67) 3422-6911 Site: www.diocesedourados.com.br E-mail: elo@diocesedourados.com.br Tiragem: 21.500 exemplares Impressão: Diário MS

“O fruto do pecado é a morte” (Rm 6,23)

Dom Redovino Rizzardo Bispo Diocesano

No dia 15 de abril, ao saber que seu filho de 19 anos se envolvera num episódio de arruaça e violência contra outros jovens numa boate de Campo Grande, o prefeito de Costa Rica, diante dos comentários maldosos sobre possíveis lacunas na educação familiar, assim se expressou: «Lamento o ocorrido. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém. Tenho certeza que criei meu filho com princípios. Ele tem que ser responsabilizado». Pedindo desculpas à população do município, acrescentou: «É um trem que derruba a gente. Até os 18 anos, quando era eu que mandava, ele não freqüentava bares e boates». Na semana seguinte, outro jovem, também de 19 anos, tentou furar o bloqueio policial em alta velocidade na cidade de Rio Verde. Ao ser preso, inclusive por desacato à autoridade, dizendo-se filho de fazendeiro, passou a xingar e ameaçar os policiais: «Vocês me prendem, mas verão no que isso vai dar. Eu vou denunciar vocês, vou meter o ferro e vocês perderão essas fardinhas». Por fim, no dia 1º de maio, em Dourados, foi preso mais um jovem de 19 anos, o “Cachoeirinha”, considerado o maior bandido mirim da cidade. No momento, ele estava com 11 quilos e 840 gramas da maconha. Seus crimes começaram com pequenos furtos e agressões na infância e na adolescência, e se transformaram em vários assassinatos ao atingir a maioridade. Os três fatos aconteceram no mesmo Estado (Mato Grosso do Sul), num curto espaço de tempo (15 dias) e com pessoas da mesma faixa etária (19 anos). Se em todos imperam a transgressão e a truculência, contudo a educação, a cultura e a condição social herdada de seus familiares são diferentes. Antigamente, tinha-se como certo que a primeira escola era a família. Nada substituía a educação ministrada pelos pais. Hoje, pelo contrário, tudo indica que a reviravolta é total, como descreveu a pedagoga espanhola, Mônica Monastério, na revista “Ecos Marianos”, de 2011: «Somos a primeira geração de pais

decididos a não repetir com os filhos os erros dos nossos progenitores. E, com o esforço de abolirmos os abusos do passado, somos pais mais dedicados e compreensivos. Mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história. O grave é que estamos lidando com crianças mais “espertas” do que nós, ousadas e mais “poderosas” do que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo a outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais. E a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos. Os últimos que tivemos medo dos pais, e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o comando dos pais, e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E, o que é pior: os últimos que respeitamos os nossos pais, e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito». Ante o permissivismo ético e moral que se alastra em todas as direções, sobretudo através dos meios de comunicação social – sem excluir escolas e famílias – é de se perguntar se era mais deletéria a assim dita “repressão sexual” de alguns anos atrás ou a banalização e comercialização do sexo da sociedade moderna... Os grandes desafios da atualidade – a devastação do meio ambiente, a corrupção política, a violência urbana, as injustiças sociais, etc. – não têm outra origem senão no pecado em que caíram Adão e Eva, ao pretenderem tomar o lugar de Deus, decidindo o que é bom e mau, o que é certo e errado, sem nenhuma outra diretriz senão a própria vontade (Cf. Gn 3,5). É então que «os homens se perdem em raciocínios vazios e sua mente fica obscurecida. Pretendem ser sábios, mas não passam de ignorantes; trocam a glória do Deus incorruptível – que é o homem vivo, na clássica definição de Santo Irineu – por seres corruptíveis» (Rm 1,21-23). Um exemplo recente: no dia 24 de junho, em Anastácio, Mato Grosso do Sul, um homem foi preso por ter matado um cachorro, fato, sem dúvida, lamentável para quem aprende a respeitar os animais e a natureza. O que chama a atenção é a maneira como alguns órgãos de informação divulgaram a notícia, afirmando que o acusado «poderá responder criminalmente pelo delito”... Se matar um cachorro é crime, o que será abandonar à própria sorte milhares – ou milhões? – de pessoas, que morrem de fome porque outros comem demais? E o que são as numerosas – e cada vez mais sofisticadas – clínicas para animais, se comparadas com o que se vê (ou não se vê) em tantos hospitais?!


Agosto/2011

03

Opiniões que fazem opinião

Meu canto com Maria!

Possuir-se! Ser feliz! Esta é a busca de todos nós. Uma procura justa e necessária, que dá sentido e motivação essencial, temos uma diversidade de tentativas de respostas e soluções para essa causa. Pessoas e empresas oferecem caminhos e oportunidades que nos levam à experiência da felicidade em suas diversas instâncias. Saúde e bem-estar físico e mental, realização profissional, relacionamentos adequados e estáveis, prosperidade financeira, riqueza, posses materiais, segurança, equilíbrio espiritual, vida familiar estruturada são alguns dos quesitos para uma vida feliz. Tudo isso, sem dúvida, pode contribuir. Mas a felicidade, na sua essência, não significa ter todos os benefícios possíveis somados à ausência de problemas. É aí que deveríamos colocar em pauta “qual” felicidade buscamos ou, ainda, o que entendemos por felicidade. Faz-se necessário um olhar mais profundo sobre nossa existência, através da fé e do autoconhecimento, para que possamos discernir entre o que precisamos de fato e o que a mídia e a sociedade nos propõem como imprescindível para nossa felicidade. Quando digo mídia e sociedade, incluo sem dúvida a própria religião, pois bem sabemos que, em nome dela, se “vendem” caminhos e kits de felicidade. Não é difícil nos perdermos nos anúncios de uma felicidade que priorize mais o que há fora de nós do que o que conquistamos com o encontro conosco mesmos. Ser feliz com o que se tem, e o que se é, não é tão fácil num mundo que estimula desde criança a comparação com alguém que seja melhor do que nós. Embora alguns pais perseverem em ensinar que aquele

tênis “de marca” não é necessário, outros pais e a maioria da sociedade ainda insistem em dizer que não dá pra ser feliz sem ele. Outros preferem tirar o peso da culpa dizendo que, embora saibam que não é essencial possuir aquele objeto, ter a possibilidade de comprá-lo para satisfazer um desejo não traz nenhuma consequência negativa. Sentido da felicidade – Não quero com isso culpar ninguém de ter o que sonhou. Aquilo que se luta para conquistar, é justo que se obtenha. O grande perigo é perdermos o sentido da felicidade pura e simples que se encontra em nós, pois somos templos do Espírito Santo e convivemos com pessoas que são também templos do Espírito Santo. Não podemos cair no engano de sentir que só seremos felizes se alcançarmos o que o outro alcançou e colocarmos como meta de felicidade um excesso de coisas que estão fora de nós e que dependem de um acontecimento exterior. E tudo isso faz com que aquele moço simples do campo seja feliz com sua família sem as comodidades da cidade; ou ainda que aquele homem que, tendo do bom e do melhor, prefira viver como se nada tivesse, e viva bem feliz assim! Ambos encontraram a felicidade, tendo ou não bens, possuindo ou não riquezas, porque o que realmente traz felicidade não é o que possuímos – riqueza, fama, posição social, reconhecimento –, mas a conquista de si mesmo, a capacidade de “possuir-se”, pois, quando chegamos a esse ponto, com certeza encontramos a Deus, “o caminho” da felicidade (cf. Jo 14). Pe. Reginaldo Carreira, conferencista, cantor e compositor

Parada Gay: respeitar e ser respeitado Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados. Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?! “Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus. A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguemse os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.

Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer. A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratálas com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher. Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade? As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros. Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo

Sim a Deus, sempre! Quando refletimos sobre a vocação de Maria, geralmente, nos reportamos ao “serviço” que ela prestou a Deus e à humanidade, aceitando ser a mãe do Salvador. Não estamos, de todo errados, contudo, o servir por servir não teria sentido se não fosse permeado pelo amor incondicional de Maria a Deus e à sua vontade. Ela compreendeu e viveu o maior dos mandamentos do Pai, posteriormente completado pelo Filho – “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. A resposta de Maria, ao chamado amoroso de Deus, foi algo definitivo e sem volta, no entanto, após o sim da anunciação, renovou-o muitas vezes, ao longo de sua vida. De modo particular quando deu à luz num estábulo; quando fugiu para o Egito, a fim de o menino não ser morto pelo rei Herodes; quando perdeu Jesus na volta de Jerusalém e, especialmente, ao vê-lo morrer na Cruz sabendo de sua inocência. Ao dizer sim ao chamado do Pai, Maria confiou e entregou-se ao seu querer. Como qualquer ser humano, poderia usar do seu livre arbítrio e dizer que não aceitaria conceber do Espírito Santo, para gerar o filho de Deus, já que tinha outros planos para sua vida. Mas, sabendo que seu maior chamado era ao amor incondicional a Deus e ao seu projeto, sentiu-se segura e, confiante, disse: “Faça-se em mim segundo a tua vontade”. Somente alguém que se sente amado, como Maria sentia-se, é capaz de confiar totalmente na vontade do outro e saber que esta vontade é tão boa para si quanto a própria vontade. Por isso, Maria renunciou à sua vontade, em detrimento da vontade de Deus. Por experimentar, desde o seio materno, o amor infinito do Pai, sabia que nenhum de seus planos seriam melhores que os de Deus. Precisamos confiar mais no Amor e nos deixar conduzir por ele. Agindo assim, diremos também: “Minha alma glorifica ao Senhor e meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador”. Se entendermos nossa vocação ao amor, o serviço a Deus e ao próximo será consequência de nossa resposta, e esta, certamente, nos trará paz de espírito e a verdadeira alegria. Que Nossa Sra nos ajude a viver nossa vocação cristã, não só neste mês vocacional, mas em toda a nossa a vida. Nossa Sra das Divinas Vocações, rogai por nós! Suzana Sotolani Professora e Ministra da Eucaristia


Agosto/2011

04 Palavra de Vida

Decreto

“Eis-me aqui para fazer a tua vontade” (Hb 10, 9) Este é um versículo do Salmo 40, que o autor da carta aos Hebreus faz com que o Filho de Deus pronuncie num diálogo com o Pai. O autor quer sublinhar deste modo o amor com que o Filho de Deus se fez homem para cumprir a obra da redenção em obediência à vontade do Pai. Estas palavras fazem parte de um contexto no qual o autor quer demonstrar a infinita superioridade do sacrifício de Jesus em relaçäo aos sacrifícios da antiga Lei. O que diferencia o sacrifício de Jesus destes últimos, onde eram oferecidos a Deus os animais como vítimas ou, em última análise, coisas não relativas à interioridade do homem, é que Jesus, impulsionado por um amor imenso, durante a sua vida terrena ofereceu ao Pai a própria vontade, todo o seu ser. “Eis-me aqui para fazer a tua vontade.” Esta Palavra nos oferece a chave de leitura da vida de Jesus, ajudandonos a colher o seu aspecto mais profundo e o fio de ouro que liga todas as etapas de sua existência terrena: a sua infância, a sua vida particular, as tentações, as suas escolhas, a sua atividade pública, até a morte na cruz. Em cada momento, em cada situação Jesus visou uma única coisa: fazer a vontade do Pai; e a cumpriu de modo radical, não movendo um dedo fora dela e repelindo até as propostas mais sugestivas que não estivessem em pleno acordo com aquela vontade. “Eis-me aqui para fazer a tua vontade.”

aos seus mandamentos. O sacrifício de louvor que ele espera de nós é que lhe ofertemos tudo o que temos de mais íntimo, o que é radicalmente nosso: a nossa vontade. Como viveremos então a Palavra de vida deste mês? Também esta é uma das palavras que ressalta explicitamente o aspecto do Evangelho que vai contra a corrente, porque combate uma tendência profundamente enraizada em nós: satisfazer a nossa vontade, seguir os nossos instintos, os nossos sentimentos. Esta Palavra é também uma das que mais se choca com o homem moderno. Vivemos na época da exaltação do eu, da autonomia da pessoa, da liberdade como fim a si mesma, da auto-satisfação como realização do indivíduo, do prazer considerado como o critério das próprias opções e o segredo da felicidade. Mas conhecemos também a que consequências desastrosas esta cultura nos conduz. Pois bem, esta cultura fundada na satisfação da própria vontade encontra a oposição daquela de Jesus totalmente orientada ao cumprimento da vontade de Deus, com os efeitos maravilhosos que ele nos garante. Procuremos então viver a Palavra deste mês, escolhendo também nós a vontade do Pai e fazendo dela, como Jesus fez, a norma e a motivação de toda a nossa vida. Assim vamos nos aventurar numa divina aventura que nos encherá de gratidão a Deus. Graças a ela nos faremos santos e irradiaremos o amor de Deus em muitos corações. Chiara Lubich Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em dezembro de 1991.

Esta Palavra nos faz compreender a grande lição que Jesus com toda a sua vida nos quer dar. Isto é, que a coisa mais importante é fazer não a nossa, mas a vontade do Pai; tornarmo-nos capazes de dizer não a nós mesmos para dizer sim a Deus. O verdadeiro amor a Deus não consiste em belas palavras, ideias e sentimentos, mas na obediência efetiva

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Observação: dada a importância de que se reveste, transcrevemos o decreto do Vaticano que cria a nova Diocese de Naviraí. Nele também se encontra a resposta à pergunta que alguns padres diocesanos se faziam: a partir do dia 31 de julho, todos os presbíteros que se encontram atuando na nova circunscrição eclesiástica ficam incardinados “ipso facto” (pela força do mesmo ato) na Diocese de Naviraí. CONGREGAÇÃO PARA OS BISPOS Desmembramento da Diocese de Dourados e ereção da Diocese de Naviraí DECRETO Para melhor atender o bem espiritual dos fiéis, o Ex.mo Senhor Dom Redovino Rizzardo, CS, Bispo de Dourados, ouvida a Conferência dos Bispos do Brasil, pediu à Sé Apostólica que, do território da circunscrição eclesiástica a ele confiada, fosse erigida uma nova diocese. O Sumo Pontífice, pela Divina Providência Papa Bento XVI, obtido o parecer favorável do Ex.mo Senhor Dom Lorenzo Baldisseri, Arcebispo titular de Diocleciana e Núncio Apostólico no Brasil, com o conselho da Congregação para os Bispos, considerou muito proveitosos os pedidos a ele dirigidos e decretou que fossem benignamente atendidos. Por isso, na plenitude do poder apostólico, separou da Diocese de Dourados o território que, segundo a lei civil, presentemente é formado pelos seguintes municípios: Naviraí, Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Ivinhema, Japorã, Jateí, Juti, Mundo Novo, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Sete Quedas, Tacuru e Taquarussu, e, assim, do separado território, erigiu e constituiu uma nova diocese, a ser chamada de Diocese de Naviraí. E mais, o Sumo Pontífice determinou que a sede desta nova diocese fosse a cidade de Naviraí, e elevou a igreja paroquial que ali existe, dedicada a Deus em honra de Nossa Senhora de Fátima, ao grau e dignidade de Igreja Catedral. Na mesma Igreja Catedral, seja instituído, segundo a norma do direito, o Cabido dos Cônegos. Constituiu a nova diocese de Naviraí sufragânea da Igreja metropolitana de Campo Grande e submeteu seu Bispo ao Arcebispo por direito metropolita da mesma Igreja metropolitana. Providencie-se o digno sustento do Bispo da diocese criada com os emolumentos da Cúria, pela divisão das ofertas dos fiéis e a parte a ela destinada, segundo a norma do cânon 122 do Código do Direito Canônico, a ser composta dos bens que até agora pertenceram à Mesa (vulgarmente “Mitra”) episcopal de Dourados. Para se dar ao Pastor uma substancial ajuda no governo da nova diocese, institua-se quando antes o Conselho de Presbíteros, o Colégio dos Consultores e o Conselho para assuntos econômicos. Quanto à criação do Seminário diocesano e à formação dos candidatos ao sacerdócio, observem-se as prescrições do direito comum, tendo presentes as normas e regras determinadas pela Congregação da Educação Católica. Por vários motivos, preveja-se a formação permanente dos presbíteros. Quando for possível, enviem-se escolhidos alunos do seminário para serem formados nas disciplinas filosóficas e teológicas e também sacerdotes para completarem os estudos em Roma, junto ao Pontifício Colégio Pio Brasileiro. E, mais, quando a ereção da diocese de Naviraí for levada a efeito, ipso facto os sacerdotes são considerados inscritos na diocese em cujo território detêm o ofício eclesiástico; os demais sacerdotes e seminaristas, porém, permaneçam membros incardinados na diocese ou sejam incardinados no território em que têm o legítimo domicílio. As atas e documentos que eventualmente se refiram à nova diocese e a seu clero, fiéis e bens temporais, sejam quanto antes transferidos da Cúria de Dourados para a Cúria de Naviraí. Para realizar tudo isso, o Sumo Pontífice delega o mencionado Núncio Apostólico ou, na sua ausência, o encarregado dos negócios da Santa Sé no Brasil, conferindo-lhes as necessárias e oportunas faculdades, inclusive de subdelegar, para os efeitos de que se trata, qualquer pessoa constituída em dignidade eclesiástica, com a imposição do encargo de remeter para a Congregação dos Bispos, quanto antes possível, um exemplar autêntico do ato da execução realizada. Por tudo isso, mandou entregar o presente Decreto para ser munido com o selo das Letras Apostólicas. Dado em Roma, na sede da Congregação para os Bispos, no dia 1º do mês de junho do ano 2011. Marcos Card. Odeller Prefeito

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Agosto/2011

05

Círculos Bíblicos para o mês de Julho 1º Encontro - “Coragem! Não tenhais medo” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Flores, Bíblia, vela e frases vocacionais. PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Alguém da casa acolhe as pessoas presentes, com palavras de boas vindas, pedindo que todos se acolham mutuamente com um abraço fraterno.

LEITOR/A 4: O padre é homem do povo para Deus e homem de Deus para o povo. Deus ama, liberta e salva o seu povo, servindo-se especialmente do ministério sacerdotal. TODOS: “Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei para produzir frutos” (Jo. 15,16).

ANIMADOR/A: Amados irmãos e irmãs! Como é bom poder nos encontrar para juntos celebrarmos com gratidão a Deus o dom de nossa vida e vocação. Iniciemos com alegria o nosso encontro, invocando a Trindade Santa, cantando: Em nome do Pai.....

LEITOR/A 5: Jesus é o Bom Pastor que deu sua vida pelas ovelhas. O padre,a exemplo de Cristo, é o pastor das ovelhas que lhe foram confiadas pela Igreja. A ele cabe organizar, animar, acompanhar a vida da comunidade a que serve.

ANIMADOR/A: Neste mês de agosto, como Igreja e com a Igreja, celebramos as vocações. No primeiro domingo, celebramos o dia do padre, segundo domingo é dedicado à família e celebramos o dia dos pais. No terceiro domingo, as comunidades celebram o dia do religioso e da religiosa. No quarto domingo, lembramos o dia do catequista, leigos e leigas comprometidos na educação da fé. Canto: Eis-me aqui Senhor!

CANTO: Sou bom Pastor, ovelhas guardarei. Não tenho outro ofício, nem terei. Quantas vidas Eu tiver, Eu lhes darei.

LEITOR/A 1: Em nosso encontro hoje, queremos rezar, fazendo uma grande comunhão com todos os participantes da Jornada Mundial da Juventude em Madri, Espanha que acontecerá na próxima semana, entre os dias 16 a 21 de agosto. ANIMADOR/A: Todos são chamados e convocados a seguir Jesus, comprometendose com o seu projeto de vida digna para todos, respondendo com fidelidade e amor à vocação que receberam desde o seu batismo. TODOS: Obrigado Senhor, porque estamos aqui e queremos responder com generosidade e prontidão o seu chamado de amor. LEITORA/A 2: A vocação é uma iniciativa de Deus para conosco, que visa a nossa realização plena em vista do bem comum. Cada pessoa, assumindo uma determinada vocação, tem a missão de anunciar e testemunhar Jesus Cristo e o seu projeto. LEITOR/A 3: Vocação é dom, é graça, é eleição cuidadosa de Deus para com a pessoa, visando a construção do Reino de amor, justiça, solidariedade para todos. Nesta primeira semana de agosto, queremos rezar pelas vocações sacerdotais, lembrando sobretudo do nosso clero, nosso Bispo e diáconos. TODOS: Eis-me aqui, Senhor, eis-me aqui Senhor pra fazer tua vontade para viver no teu amor....Eis-me aqui,Senhor.

O relato da tempestade aclamada contém, pois, um ensinamento dirigido à comunidade cristã, para que enfrente com coragem e valentia, como Pedro, o risco do encontro com Jesus; e para que, sentindo sempre a sua presença, não vacile, nem tenha medo diante das dificuldades que possam aparecer. PARA REFLETIR E PARTILHAR Como cristãos e cristãs, o que cada um de nós pode fazer de concreto pelas vocações em nossa paróquia e comunidade? Temos falado sobre as vocações, para os nossos filhos, em nossa catequese, em nossa pequena comunidade? Você conhece o Serviço de Animação Vocacional em sua paróquia? Por que não participa dela? Canto vocacional (à escolha do grupo).

ANIMADOR/A: Segundo o Concilio Vaticano II, a Igreja é toda ministerial. Existe o Ministério do Papa, dos Bispos, dos Padres, dos Diáconos, dos Religiosos e Religiosas e dos leigos e leigas.

MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: Inspirados pelas palavras do Evangelho e pelas nossas partilhas, rezemos pelos sacerdotes.

LEITOR/A 6: O padre é chamado por Deus para exercer o sacerdócio ministerial, mas todos nós, como batizados, somos chamados por Deus para o exercício do Sacerdócio comum dos fiéis, que nos é conferido pelo batismo.

LEITOR/A 8: Senhor Jesus Cristo, que para testemunharmos o vosso amor infinito, instituístes o sacerdócio, a fim de permanecerdes entre nós, pelo ministério dos padres, enviai-nos santos sacerdotes. TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos.

LEITOR/A 7: O ministério sacerdotal e os ministérios leigos não se opõem entre si, mas se completam. Toda missão do padre é profundamente auxiliada pela participação de todos os ministros leigos.

LEITOR/A 9: Nós vos pedimos por aqueles que estão conosco, á frente de nossa comunidade, especialmente o nosso pároco, nossos diáconos, religiosos e religiosas. TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos

ANIMADOR/A: Preparemo-nos para a escuta da Palavra de Deus, cantando: (a escolha do grupo).

LEITOR/A 10: Pedimos pelos missionários e missionárias que andam pelo mundo, enfrentando cansaço, perigos e dificuldades, para anunciar a Palavra de Salvação. TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA: MT 14, 22-33 Pausa para interiorização da Palavra. A seguir, o animador motiva os participantes á partilha da palavra, podendo concluir, se necessário, com a reflexão que segue. É muito interessante observar a manifestação de Jesus a seus discípulos. Essa manifestação tem todos os aspectos dos relatos das aparições; o fato acontece de noite, como a Ressurreição do Senhor; Jesus vai ao encontro dos seus; os discípulos creem ver um “fantasma”; Jesus se apresenta afirmando a sua identidade: tranquilizai-vos sou eu. Mateus descreve aqui a experiência de muitos discípulos; seguem a Jesus decididamente, mas as dificuldades os fazem sucumbir a ser sustentados por Jesus.

LEITOR/A 11: Amparai e confortai, Senhor, aqueles que estão cansados e desanimados, aqueles que sofrem injustiças e perseguições pelo vosso Nome, aqueles que se sentem angustiados diante dos desafios.

ANIMADOR/A: Em profunda comunhão com os participantes da Jornada Mundial, façamos a oração própria para este acontecimento mundial. LADO A: Senhor, vós quisestes salvar os homens e as mulheres e fundastes a Igreja como comunhão de irmãos, reunidos no vosso amor. LADO B: Continuai a passar no meio de nós e a chamar aqueles que escolhestes para serem a voz do vosso Espírito Santo, fermento de uma sociedade mais justa e fraterna. LADO A: Concedei-nos do Pai celeste, os guias espirituais que as nossas comunidades precisam: verdadeiros sacerdotes do Deus vivo que, iluminados pela vossa Palavra, saibam falar de Vós e ensinar a falar convosco. LADO B: Fazei crescer a vossa Igreja mediante um florescimento de consagrados que vos entreguem tudo, para que vós possais salvar a todos. LADO A: As nossas comunidades celebrem no canto e no louvor a Eucaristia, como ação de graças à vossa glória e bondade, e saibam ir pelos caminhos do mundo para comunicar a alegria e a Paz, dons preciosos da vossa salvação. LADO B: Senhor, dirigi o vosso olhar para toda a humanidade e manifestai vossa misericórdia aos homens e às mulheres que na oração e na retidão de vida vos procuram, sem vos terem ainda encontrado: mostrai-vos a eles como o caminho que conduz ao Pai, a verdade que nos torna livres e a vida que não tem fim. TODOS: Concedei-nos, Senhor, viver na vossa Igreja em espírito de serviço fiel e de oferta total, para que o nosso testemunho seja acreditável e fecundo. – Amém. (João Paulo II) ANIMADOR/A: Demo-nos as mãos e rezemos juntos a oração da fraternidade: Pai Nosso... BÊNÇÃO FINAL

TODOS: Fazei que todos sintam a presença do vosso amor e a força da vossa Providência. LEITOR/A 12: Senhor, nos vos pedimos pelos jovens e adultos, participantes da Jornada Mundial da Juventude, na próxima semana em Madri, que se encontrarão com o Papa Bento XVI, sobretudo os da nossa Diocese. TODOS: Senhor, ouvi-nos e atendei-nos

Que o Deus da vida, do amor e da misericórdia nos abençoe nos proteja e nos acompanhe todos os dias de nossa vida, em nome do Pai,.... TODOS: AMÉM. CANTO FINAL: (à escolha)

Compromisso para a semana: Neste mês de agosto, rezar todos os dias pelas vocações. Fazer contato e demonstrar o nosso apoio aos jovens de nossa Diocese que participarão da Jornada Mundial.


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06

2º Encontro - “Deus não exclui ninguém do projeto de Salvação” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia, vela, algum símbolo que nos lembrem os pais e também a Jornada da Juventude.

serem a voz do vosso Espírito Santo, fermento de uma sociedade mais justa e fraterna.

PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguém da família) Amados irmãos e irmãs! Que bom recebê-los hoje em nossa casa! Sintam-se bem e sejam bem vindos a este encontro fraterno.

LADO A: Concedei-nos do Pai celeste os guias espirituais que as nossas comunidades precisam: verdadeiros sacerdotes do Deus vivo que, iluminados pela vossa Palavra, saibam falar de Vós e ensinar a falar convosco.

ANIMADOR/A: Agosto é conhecido como o mês das vocações. A Igreja nos convida a pensar profundamente sobre o nosso chamado. Todos somos chamados a pertencer à grande família que é a comunidade. Com esta motivação, iniciemos invocando a presença da Trindade Santa, cantando: Em nome do Pai..... ANIMADOR/A: Nesta semana, temos duas grandes motivações para a nossa oração pessoal e comunitária: o dia dos Pais e a Jornada da Juventude que acontecerá em Madri, entre os dias 16 a 21 deste mês.

LADO B:Fazei crescer a vossa Igreja mediante um florescimento de consagrados que vos entreguem tudo, para que vós possais salvar a todos. LADO A:As nossas comunidades celebrem no canto e no louvor a Eucaristia, como ação de graças à vossa glória e bondade, e saibam ir pelos caminhos do mundo para comunicar a alegria e a Paz, dons preciosos da vossa salvação.

TODOS/AS: Senhor derrame vossas bênçãos à todos os pais, vivos e falecidos e também á todos os jovens da Jornada Mundial, para que sejam fortalecidos no vosso amor e no compromisso com o vosso projeto.

LADO B:Senhor, dirigi o vosso olhar para toda a humanidade e manifestai vossa misericórdia aos homens e às mulheres que na oração e na retidão de vida vos procuram sem vos terem ainda encontrado: mostraivos a eles como o caminho que conduz ao Pai, a verdade que nos torna livres e a vida que não tem fim.

ANIMADOR/A: É Deus quem nos convoca para darmos continuidade á missão deixada por Jesus, sendo profetas que denunciam as injustiças e anunciam a Boa Nova do Reino.

TODOS:Concedei-nos, Senhor, viver na vossa Igreja em espírito de serviço fiel e de oferta total, para que o nosso testemunho seja acreditável e fecundo. – Amém. (João Paulo II)

TODOS: Senhor, enviai operários para a vossa messe.

ANIMADOR/A: Com o coração aberto e acolhedor, preparemo-nos para a escuta atenta da Palavra de Deus, cantando: “Senhor, se Tu me chamas eu quero te ouvir, Se queres que eu te siga, respondo: Eis-me aqui. (bis).

ANIMADOR/A: Louvemos à Deus por tantas pessoas que se depõem a ir ao encontro dos marginalizados e esquecidos, de outros povos e culturas, facilitando a sua inclusão na caminhada da Igreja e da sociedade. TODOS: Senhor, enviai operários para a vossa messe.

retomar algum aspecto que lhe chamou atenção, referente a palavra de Deus. Se necessário, concluir com a reflexão seguinte:

LADO B: Derrama sobre nós o teu Espírito que ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir o teu apelo.

No diálogo de Jesus com a mulher aparece novamente o tema do pão. Comer as migalhas que caem da mesa dos filhos equivale receber de Jesus o dom da cura de sua filha. A mulher Cananéia simboliza todo aquele que sente necessidade de salvação, de vida, de Deus. Todos são convidados e tem direito á salvação. Só os que têm fé, é que a recebem. O estado da filha é figura da condição dos gentios, possuídos por ideología contrária a Deus; o pedido da mãe representa o desejo de encontrar salvação em Jesus. A mulher comprova sua fé, mostrando que fora do povo de Deus pode haver mais entrega e confiança do que dentro. Esta sente necessidade da salvação, da vida, de Deus. Todos têm direito á salvação. Nem sempre devemos julgar maus aqueles que excluímos de nosso convívio por nossa falta de fé.

LADO A: Senhor, que a messe não se perca por falta de operários: desperta nossas comunidades para a missão. Ensina-nos a transformar a nossa vida em serviço. Anima e fortalece os que se dedicam ao teu Reino.

PARA PARTILHAR: “Deus não exclui ninguém”. Como você entendeu isto no Evangelho de hoje? Você conhece alguém na comunidade que passa por algum tipo de exclusão? O que podemos fazer por esta pessoa? MOMENTO DE ORAÇÃO: ANIMADOR/A: Nesta oração vocacional, vamos incluir hoje os pais, as famílias e a juventude de nossa comunidade, para que se sintam chamados, amados e enviados por Deus, todos os dias de suas vidas. ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

ILUMINAÇÃO BÍBLICA: MT,15, 21-28 Após a proclamação e um breve silêncio, convidar os participantes a

LADOA A: Senhor da messe e Pastor do rebanho, faze ressoar em nosso coração o teu convite: “Vem e segue-me!”.

LADO B: Senhor, que o rebanho não se perca por falta de pastores e fidelidade dos bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos e ministros leigos. Dá perseverança aos vocacionados. Desperta o coração de nossos jovens para o serviço pastoral na tua Igreja. LADOA A: Senhor, faze que o nosso coração esteja sempre aberto á acolhida, ao serviço e ao anúncio do teu amor misericordioso para com todos. TODOS: Maria, mãe do “sim” que deu um novo rumo à história, dá-nos como ideal de vida a comunhão e a unidade; assim,a teu exemplo, conseguiremos gerar constantemente a presença de Jesus em nosso meio, ele que é o único e verdadeiro salvador da humanidade! Assim Seja!. ANIMADOR/A: Obrigado, Senhor, por mais este encontro. Queremos estar cada vez mais disponíveis ao vosso chamado. Fazei que todos os batizados, os pais e todos os jovens participantes da Jornada Mundial, sob o olhar carinhoso da Mãe Aparecida, a vocacionada do Pai, avancem, sem medo, pelos caminhos da justiça e da solidariedade,a serviço da vida e da esperança, na busca do Reino definitivo. Amém. TODOS: Deus nos escolhe, Jesus nos chama e o Espírito Santo, nos orienta e nos ilumina para a missão. Amém.

ANIMADOR/A: Desejamos seguir a Jesus, onde quer que Ele nos conduz. Para isso, pedimos suas luzes força e disposição, conforme nos diz a oração da Jornada Mundial da Juventude, que rezaremos agora em comunhão com este acontecimento eclesial tão importante:

BÊNÇÃO FINAL: O Senhor nos abençoe e nos acompanhe. Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Oração da Jornada Mundial: LADO A:Senhor, vós quisestes salvar os homens e as mulheres e fundastes a Igreja como comunhão de irmãos, reunidos no vosso amor. LADO B:Continuai a passar no meio de nós e a chamar aqueles que escolhestes para

Compromisso para a semana: Rezar nesta semana, de modo especial, pelos pais e pelas famílias; Visitar as famílias do grupo, em que os pais não estão participando e convidálos para fazer parte do grupo.

CANTO FINAL: a escolha do grupo


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07

A Igreja é Notícia

CONFÊRENCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL Brasília-DF, 18 de junho de 2011 P – Nº 0611/11 Ao Exmº e Revmº Sr. Dom Redovino Rizzardo DD. Bispo de Dourados - MS “Fiel a Jesus Cristo, o Verbo de Deus, missionário do Pai, que se fez carne e habitou entre nós, a Igreja no Brasil, ao mesmo tempo em que escuta e acolhe a voz do Espírito Santo, reafirma a importância de conhecer a realidade e de traçar metas específicas para a ação evangelizadora à luz da Sagrada Escritura e da Tradição”. (DGAE, 2011-2015, nº 1) Prezado irmão Dom Redovino, Inspirado nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 20112015, o Conselho Permanente da CNBB, reunido em Brasília, entre os dias 15 a 17 de junho de 2011, com o objetivo de eleger os membros das Comissões Episcopais Pastorais, acolheu a indicação dos nomes de irmãos no episcopado e levou a termo as votações (Est. Can. 49j), em tudo transparecendo o melhor espírito de unidade e serviço. Temos, prezado Dom Redovino, a alegria de comunicar-lhe que, além de ter o nome lembrado, V. Exª. foi eleito para a Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Religioso, que assim ficou constituída: Dom Francesco Biasin (Presidente) Dom Redovino Rizzardo Dom Benedito Araújo Na certeza de poder contar com sua preciosa colaboração, agradecemos sua disponibilidade que muito contribuirá para o engrandecimento da nossa CNBB e para o bem da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Suplicamos as mais copiosas bênçãos de Deus e a maternal proteção de Maria em favor do caro irmão e de todo o seu povo. Raymundo Cardeal Damasceno Assis Arcebispo de Aparecida - Presidente da CNBB Leonardo Ulrich Steiner Bispo Prelado de São Félix do Araguaia - Secretário Geral da CNBB

Conferência debate HIV em Roma Em julho, Roma foi a sede da VI Conferência Mundial sobre a Aids, organizada pela International AIDS Society (IAS). Cerca de 8 mil delegados de 120 países estiveram na capital italiana. Desde a identificação dos primeiros casos, em 1981, morreram, em decorrência de doenças provocadas pelo HIV, mais de 25 milhões de pessoas em todo mundo e mais de 40 milhões de pessoas foram contagiadas pelo HIV. Entre os temas em debate, a presença da doença no hemisfério sul, onde 10 milhões de pessoas ainda não possuem acesso a serviços de prevenção e curas. O compromisso da Igreja no tratamento e na prevenção da doença sempre foi muito

forte. Além disso, a Igreja administra nos territórios de missão, centenas de centros de prevenção e tratamento da HIV/AIDS. Em 2010, a Congregação para a Evangelização dos Povos destinou mais de 1 milhão e 200 mil euros a 131 centros em 41 países. Entre os protagonistas desta VI Conferência Mundial esteve também a Cáritas de Roma. Os delegados da IAS visitaram as três Casas Família da Caritas para pacientes com AIDS: a primeira estrutura de acolhimento para doentes de AIDS na Itália, fundada por Dom Luigi Di Liegro, em 1988. As edições anteriores da Conferência foram realizadas em Buenos Aires, Paris, Rio de Janeiro, Sydney e Cidade do Cabo.

Pequim prepara nova ordenação episcopal ilícita As autoridades chinesas anunciaram que continuarão as ordenações ilícitas de bispos, sem mandato do Papa, apesar de a Santa Sé ter confirmado a excomunhão do último bispo ordenado nestas circunstâncias. Depois das três ordenações ilegais dos últimos 3 meses, um novo bispo ilegítimo “oficial” - ou seja, reconhecido pela Associação Patriótica dos católicos chineses – deveria ser ordenado nos próximos dias na diocese de Harbin, cujo território cobre a província de Heilongjiang, no norte do país, segundo informou Églises d’Asie. Nesta província, já existe um bispo “nãooficial”, Dom Wei Jingyi, pastor da diocese de Qiqihar, figura conhecida entre a comunidade “clandestina” pelos seus esforços de reconciliação com os bispos “oficiais”, continua informando a agência das Missões Estrangeiras de Paris. O candidato eleito para a ordenação ilícita parece ser, segundo esta fonte, o Pe. Yue Fusheng, de 47 anos, “administrador” da diocese há vários anos. Em dezembro passado, na reunião realizada em Pequim, ele foi eleito como um dos vice-presidentes da Associação Patriótica e recentemente havia sido eleito bispo de Harbin,

em uma dessas eleições cujos resultados são conhecidos com antecipação pelas autoridades comunistas. Roma lhe comunicou que sua candidatura ao episcopado não é aprovada pelo Papa. “Segundo diferentes observadores, esta nova ordenação ilícita será a oportunidade para ver até onde estão dispostas a chegar as autoridades chinesas para obrigar os bispos que contam tanto com o reconhecimento de Roma, como com o de Pequim, a participar da cerimônia”, escreve Églises d’Asie. A última ordenação em Shantou, de 14 de julho, havia dado lugar a cenas nas quais se havia visto a polícia buscar, usando a força das armas, bispos que haviam se escondido para escapar das autoridades. No documento da Santa Sé, declarando excomungado o bispo ilegítimo, são reconhecidos como “meritórios diante de Deus” estes atos de resistência, que merecem o “apreço de toda a Igreja”. “A mesma consideração se aplica também aos sacerdotes, pessoas consagradas e cristãos que defenderam seus pastores, acompanhando-os nestes difíceis momentos, mediante a oração, e compartilhando seu íntimo sofrimento”, afirmava o comunicado vaticano.

Papa convida a usar o Escapulário O Papa Bento XVI convidou os fiéis a usarem o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, como “um sinal particular da união com Jesus e Maria”. O Pontífice recomendou, em polonês, que se use este objeto que se pendura no pescoço no final do seu encontro com os peregrinos por ocasião do Ângelus. Não parece coincidência que o Santo Padre tenha dito estas palavras em polonês, pois João Paulo II usava o escapulário desde a sua juventude e via nele um símbolo de “defesa nos perigos, selo de paz e sinal do auxílio de Maria”. As palavras de Bento XVI ressoavam um dia depois da celebração da memória de Nossa Senhora do Carmo, que recorda este gesto de devoção. “O escapulário é um sinal particular da união com Jesus e Maria – disse. Para aqueles

que o usam, constitui um sinal do abandono filial na proteção da Virgem Imaculada. Em nossa batalha contra o mal, que Maria, nossa Mãe, nos cubra com seu manto”, concluiu. Como explica a Ordem dos Carmelitas Descalços no seu site, o escapulário, em sua origem, era um avental que os monges usavam sobre o hábito religioso durante o trabalho manual. Com o tempo, assumiu o significado simbólico de querer carregar a cruz de cada dia, como os verdadeiros seguidores de Jesus. A própria Ordem esclarece que o escapulário não é “um objeto para uma proteção mágica (um amuleto)”, “em uma garantia automática de salvação”, “nem uma dispensa para não viver as exigências da vida cristã, muito pelo contrário!”.

Novo conselheiro na Comissão para América Latina Bento XVI nomeou como conselheiro da Pontifícia Comissão para a América Latina Dom Marcelo Sánchez Sorondo, atual chanceler das academias pontifícias das Ciências e das Ciências Sociais. Segundo informou a Santa Sé no final de julho, foram também nomeados cinco novos membros dessa Comissão: cardeal Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo

emérito de Santiago (Chile); cardeal Julio Terrazas Sandoval, arcebispo de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia); cardeal Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa (Honduras); cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, arcebispo de Lima (Peru), e cardeal Cláudio Hummes (Brasil), prefeito emérito da Congregação para o Clero.

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Agosto/2011

08 A Diocese em Revista

Sacerdotes, diáconos e religiosos nas Dioceses de Dourados e de Naviraí Com o desmembramento da Diocese de Dourados e a criação da Diocese de Naviraí, veja como ficam os padres, os diáconos e os religiosos em ambas as Dioceses:

Diocese de Dourados Padres Diocesanos 1. Pe. Ademir Luiz Fontana 2. Pe. Adriano Stevanelli 3. Pe. Alberto Wiese 4. Pe. Alex Gonçalves Dias 5. Pe. Alexsandro da Silva Lima 6. Pe. Alvino F. de Souza 7. Pe. Ciro Ricardo da Silva Freitas 8. Pe. Crispim G. dos Santos 9. Pe. Flávio S. de Alencar 10. Pe. Jorge Dal Ben 11. Pe. Júnior C. C. da Silva 12. Pe. Luiz F. dos Santos 13. Pe. Marcos R. P. Silva 14. Pe. Otair Nicoletti 15. Pe. Paulino C. de Oliveira 16. Pe. Pedro Alves Mendes 17. Pe. Rubens J. dos Santos 18. Pe. Teodoro Benites 19. Pe. Valdeci Aparecido Gaias 20. Pe. Vilmo Nolasco de Souza 21. Pe. Wilbert M. da Silva 22. Pe. Wilson Cardoso de Sá Verbitas 1. Pe. Adriano Van de Ven 2. Pe. Raju Devarakonda 3. Pe. Aroldo M. dos Santos 4. Pe. Gregório Wuwur 5. Pe. Ademar Lino de Souza Oblatos de Cristo Sacerdote 1. Pe. Diogo Gouveia da Silva 2. Pe. Adão Albino Caetano 3. Pe. Benedicto Ortiz 4. Diác. Pedro R.. Vicentini F. Palotinos 1. Pe. Bonfilho Mânfio 2. Pe. Valdemar Secretti 3. Pe. Duvílio Antonini 4. Pe. Senito Durigon 5. Pe. José Vicente do Carmo 6. Pe. Sílvio L. Danielski 7. Pe. Pedro Clair Wegmann 8. Pe. Valmor Domingos Righi 9. Pe. Glaci Telmo Buriol 10. Pe. Aldoir Ceolin Salvistas 1. Pe. Rogério Rodrigues Gomes 2. Pe. Tiago G. de Oliveira

Salesianos 1. Pe. Augusto Issao Klan 2. Pe. Mário Palviera 3. Pe. José B. P. Gonzalez Orionitas 1. Pe. Renaldo Amauri Lopes 2. Pe. Getúlio P. da Silva Instituto do Verbo Encarnado 1. Pe. Marcos Enrique Juan Scalabrinianos 1. Pe. Olivo Baldi 2. Pe. Roberto Gasparetto Redentoristas 1. Pe. Paulo do Nascimento Souza 2. Pe. John Hennessy 3. Pe. Jaime Figueiredo Franciscanos 1. Frei Bernardo Dettling 2. Frei Érico Renz 3. Frei Nelson B. Martins 4. Frei Olivo L. Tondello 5. Frei Mateus Rothmann 6. Frei Rogério V. de Souza 7. Frei Aguinaldo Pereira Santana 8. Frei Tito Ogawa Missionários da Providência Santíssima 1. Pe. Roberto Donizetti Vicente 2. Pe. João Batista Ferreira Missionários da Imaculada Padre Kolbe 1. Pe. Antônio de Pádua de Souza 2. Pe. José Alexandre M. de Almeida Diáconos permanentes 1. Alceu de A. Quadros 2. Antônio B. do Amaral 3. Arcizo Carlos de Souza 4. Arlindo Mantovani 5. Heitor Espindola 6. José Morais de Almeida 7. Leonildo Bigatão 8. Lourival C. Marcelino 9. Luiz W. Schluchting 10. Nilson Domingos Irmãos Maristas 1. Ir. Edmundo Inácio 2. Ir. Henrique Duarte Irmãs Franciscanas de Dillingen 1. Ir. Ivani Bislin 2. Ir. Miriam Evangelista das Graças

Irmãs de São José de Chambéry 1. Ir. Aurora Libera Tormen 2. Ir. Gema Menegat 3. Ir. Gema Rosalia Molon 4. Ir. Jurema Maria Croccoli 5. Ir. Lucinda Moretti 6. Ir. Maria Evangelista do Nascimento 7. Ir. Maria Vitorina Slongo 8. Ir. Maurilia Carra 9. Ir. Neusabete Sant’Ana Freitas 10. Ir. Olga Manosso 11. Ir. Santina Pasuch 12. Ir. Teresinha Gozzer 13. Ir. Zandira Luvizon Irmãs Ministras dos Enfermos de São Camilo 1. Ir. Adiles Schäfer 2. Ir. Lúcia Selli 3. Ir. Marli Jahn 4. Ir. Miriam Terezinha Beuren Irmãs Servidoras do Senhor e da Virgem de Matará 1. Madre Maria de Matará Lucero 2. Ir. Maria do Coração Agonizante de Jesus Araújo 3. Ir. Maria da Boa Viagem Ambrósio Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu (Scalabrinianas) 1. Ir. Adélia Werner 2. Ir. Ana Maria Delazeri 3. Ir. Teresinha Morandi Irmãs Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus 1. Ir. Adriana Biazzi 2. Ir. Clarice Maria Romagna 3. Ir. Jasseir Pinha 4. Ir. Julieta Bairro Saratte 5. Ir. Marlene Odila Thomazini 6. Ir. Neiva Sechin 7. Ir. Neuza Maria Ferreira 8. Ir. Sandra Mara Ribas Machado 9. Ir. Teresinha Pessini Servas da Santíssima Trindade 1. Ir. Elisa Maria Bisol 2. Ir. Lourdes Aparecida Marcate 3. Ir. Marli Nascimento da Cruz Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento Toca de Assis 1. Ir. Alexia do Coração Imaculado de Maria 2. Ir. Clara Maria do Coração E. de Jesus 3. Ir. Laurence Maria dos Pobres

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4. 5.

Ir. Nínive Maria da A. E. dos Anjos Ir. Vera Humilis Cordis Mariae

Irmãs de São Vicente de Paulo “Servas dos Pobres” de Gijzegem 1. Ir. Ana Maria Dan 2. Ir. Benedita dos Santos Andrade 3. Ir. Elena Villa Nueva 4. Ir. Maria de Lourdes Braz Sobrinho 5. Ir. Maria Juliana Veiga 6. Ir. Maria Reginato 7. Ir. Maurília Araújo Flores 8. Ir. Natalina Nardin Mosteiro Santa Maria dos Anjos 1. Ir. Maria Ângela do S. Sacramento 2. Ir. Maria Beatriz de Cristo Rei 3. Ir. Maria Chiara da Santa Mãe de Deus 4. Ir. Maria Cláudia de Jesus Hóstia 5. Ir. Maria Cristina da Virgem I. e S. José 6. Ir. Maria de Fátima da SS. Trindade 7. Ir. Maria Inês de Jesus Misericordioso 8. Ir. Maria Jesuína do Divino Espírito 9. Ir. Neusa Maria do M. Jesus e S. José Irmãs Catequistas Franciscanas 1. Ir. Feliciana Bento 2. Ir. Neuza Grippa 3. Ir. Olinda Colla Irmãs Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo 1. Ir. Denise Cristina Alves 2. Ir. Edna Matos dos Santos 3. Ir. Iolanda dos Santos 4. Ir. Ivani Lima da Silva Soares 5. Ir. Keller Jenny Cordeiro 6. Ir. Kelly Roberta de Paula 7. Ir. Maria Aparecida da Cruz 8. Ir. Regiane Alves Viana Irmãs Missionárias da Consolata 1. Ir. Geni Oliva Giareton 2. Ir. Maria Helenice Silvestre 3. Ir. Rosarita Busatta Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã 1. Ir. Elisabeth Porfirio 2. Ir. Irinéia Salgado de Souza 3. Ir. Leonice Lopes dos Santos 4. Ir. Lúcia Valesca Wolfart 5. Ir. Maria Aidée Corrêa Kathamokya 6. Ir. Maria Aparecida Betoni 7. Ir. Nilvete Soares Gomes 8. Ir. Salete Beatriz Conte 9. Ir. Tânia Elisabete dos Santos 10. Ir. Teolina Gonçalves dos Santos

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09

A Diocese em Revista

SAV News

Sacerdotes, diáconos e religiosos nas Dioceses de Dourados e de Naviraí Instituto Missionário Servas de Jesus Salvador 1. Ir. Cristina Souza Silva 2. Ir. Kely de Paula Santini 3. Ir. Maria Madalena de Oliveira 4. Ir. Mônica Stuber

3. 4. 5. 6. 7. 8.

Pe. Kristoforus Muit Pe. Reinaldo Cardozo Pe. Ryszard Szydlowski Pe. Wilian Alves Paiva Pe. Jair A. Görlach Pe. Benjamim K. Adusei-Poku

Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo 1. Ir. Adair Cavalcanti 2. Ir. Anaide Barreiros 3. Ir. Elza Lopes Cardoso 4. Ir. Raima Selma Santana

Irmãs Servas de Nossa Senhora da Anunciação 1. Ir. Ivone Wothner 2. Ir. Maria Andreia Santos Araujo

Pobres Servos da Divina Providência 1. Pe. Ibanor Zanatta 2. Pe. Odorico Filippo 3. Pe. Ângelo Gaio 4. Pe. Dalvir Zanatta 5. Pe. José Zanatta

Comunidade Católica Nova Jerusalém 1. Anaíza Conceição Ramos de Oliveira 2. Jailson Carlos Geraldo 3. José Maria Pascoal 4. Mateus Ramos Pascoal 5. Vanessa Ramos Pascoal

Irmãs Franciscanas de São José 1. Ir. Alvina do Nascimento 2. Ir. Andreia Petri 3. Ir. Julita Khal 4. Ir. Terezinha Cleonir Medeiros

Franciscanos 1. Frei Álido Rosá Missionários da Boa Nova 1. Pe. João Evangelista R. Catarino 2. Pe. Anisberto Bonfim da Silva 3. Pe. Isidro Albino José 4. Pe. Capingana Marcolino

Comunidade Missionária Providência Santíssima 1. Ir. Kátia Moreira Martins 2. Ir. Márcia da Paz Barros Dias 3. Missionária Rosane S. Rocha 4. Missionária Valdineía B. da Silva

Pequenas Irmãs da Sagrada Família 1. Ir. Ivanete da Costa 2. Ir. Clair Martins da Rosa 3. Ir. Madalena Fruet 4. Ir. Maria Salete Garcia 5. Ir. Marlene das Graças Shutz Roseng 6. Ir. Rosemari Cicthocki

Comunidade Betel 1. Roberto de Souza 2. Robson Luiz da Silva 3. Terezinha de Jesus Mingotti de Souza Comunidade Católica Obra de Maria 1. Amanda Emanuela Campos da Silva 2. Geovania Cândido Farias 3. Núbia Jacciara Xavier da Silva

Diocese de Naviraí Padres diocesanos 1. Pe. Alex Messias 2. Pe. Antônio Augusto Mondoni 3. Pe. Antônio Marinho 4. Pe. Declair Cardoso da Silva 5. Pe. Ênio G. do Nascimento 6. Pe. Eurico Martins 7. Pe. Israel Pontes Brito 8. Pe. Márcio Bogaz Trevizan 9. Pe. Moacir M. dos Santos 10. Pe. Roberto Pinto 11. Pe. José Donisete Pereira Verbitas 1. Pe. Marek Kempski 2. Pe. Stanislaw Piwowarczyk

Irmãs da Obra Vocacional de Maria 1. Ir. Ana Maria Araújo Costa 2. Ir. Josefa Maria da Conceição Irmãs Missionárias Catequistas do Sagrado Coração de Jesus 1. Ir. Benedita Francisca da Silva 2. Ir. Edileuda Rodrigues Guilherme 3. Ir. Silvia Maria da Silva 4. Ir. Tereza Ianus Irmãs de São José de Chambéry 1. Ir. Adelayde Furlanetto 2. Ir. Graciema Maria Parizotto 3. Ir. Nair Stela Lovatel 4. Ir. Olga Angelina Deitos 5. Ir. Teresina Olinda Costella 6. Ir. Vitória Mussatto Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu/Scalabrinianas 1. Ir. Jandira Bambina Dametto 2. Ir. Lediomara Francisca de Souza 3. Ir. Marcolina de Lucca

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Resumo Padres Diocesanos Diocese de Dourados Diocese de Naviraí Padres Religiosos Diocese de Dourados Diocese de Naviraí Diáconos Permanentes Diocese de Dourados Diocese de Naviraí Religiosas Diocese de Dourados Diocese de Naviraí Comunidades de Vida Diocese de Dourados Diocese de Naviraí Maristas Diocese de Dourados

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Já é tradição no Brasil a motivação dos meses temáticos trabalhados em sintonia com o calendário litúrgico: mês de Maria, do Sagrado Coração, das vocações, da bíblia, missionário e assim por diante. Essa tradição foi surgindo aos poucos e entrando no coração do nosso povo. É nessa perspectiva que vamos falar de agosto, conhecido como o mês vocacional. A sua realização quer nos ajudar a reavivar a oração e o apoio às vocações. Temos hoje a consciência de que a preocupação vocacional deve ser uma constante na vida de nossas comunidades, e não, apenas, restrita a um mês específico. Vale a pena recordar o que celebramos no mês de agosto: no primeiro domingo destacamos o dia do padre, a motivação é a festa de S. João Maria Vianey, lembrada no dia 04 de agosto, padroeiro dos párocos. A vocação aqui celebrada é a do padre sem esquecer do nosso bispo e os diáconos permanentes. No segundo domingo celebramos o dia dos pais, recordando, então, o chamado a gerar vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser pai e ser mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. Motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem sim, celebramos no terceiro domingo a vocação consagrada, feminina e masculina. No quarto domingo trazemos presente todos os ministérios leigos e, de modo especial, os catequistas. No ano em que o mês de agosto tem cinco domingos, no quarto celebramos os ministérios leigos e no quinto, o dia do catequista. Calendário do mês de Agosto 06 e 07 Convivência Vocacional no Seminário Diocesano de Dourados 06 a 10 semana vocacional (60 anos de vida religiosa da Ir. Olga Angelina) 15 a 21 semana vocacional em Nova Andradina 20 encontro de agentes do SAV em Fátima do Sul 22 a 27 semana vocacional na paróquia Santa Teresinha, Dourados, em preparação à Ordenação do Dic. Alexsandro 27 e 28 encontro diocesano do SAV no IPAD

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Agosto/2011

10 Conversa com o Leitor

Pergunte e Responderemos! Diácono, no mês de agosto será a sua ordenação sacerdotal. Gostaria de saber como foi o seu chamado ao sacerdócio, onde e como foi a sua resposta? Sidneide Alves Boa Sorte Com. Santo André Dourados É bom entendermos, em primeiro lugar, o que vem a ser vocação, visto que neste mês toda a Igreja reza e reflete sobre o chamado de Deus a todo ser humano. Sua etimologia, do latim vocatio, significa “ação de chamar”; no dicionário da língua portuguesa, encontramos a seguinte definição: “disposição natural e espontânea que orienta uma pessoa no sentido de uma atividade, uma função ou profissão; pendor, propensão, tendência. Definições como estas nos ajudam a aproximar-nos do que entendemos por vocação, ou melhor, nos situa quanto àquela premissa de sermos todos vocacionados. Isto consequentemente, também nos leva a intuir como filhos e filhas de Deus que somos chamados a algo em comum. Primeiramente à vida, é claro. Uma vida como a que Jesus nos aponta segundo o evangelista João “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham plenamente” (10,10). Depois, e não podendo ser distanciada deste primeiro chamado, Deus nos convida a viver junto d’Ele, ouvindo sua Palavra e alimentando-se do Pão descido do Céu. Isto significa que o ser humano é convocado por Deus a, naturalmente, dar um generoso Sim ao convite que lhe é feito a todo o momento. No meu caso, passei a tomar conhecimento do que o Senhor queria de mim em uma idade, considerada para um vocacionado ao sacerdócio, avançada. Dado que ingressei no seminário aos 19 anos, depois do ano obrigatório no serviço militar, por isso, posso me incluir no grupo das vocações tardias. Era um jovem normal, com projetos para o futuro, sonhos a serem realizados e muita esperança de ser feliz. Contudo, percebia uma insatisfação dentro de mim, que não sabia a causa daquela insatisfação, muito menos tirála do meu coração. Via-me um jovem feliz em parte, e infeliz naquilo que realmente era importante, isto é, infeliz comigo. Foi neste período, justamente em um momento de crise, que nosso Senhor começou a inquietar-me e a não deixar-me indiferente àquilo que me chamava. No início não podia entender, muito menos dar explicações a outras pessoas, no entanto, percebi que era Ele a me falar e a me convidar a segui-lo. Talvez, por isso, mediante toda esta dúvida, o profeta Jeremias, com seu discurso angustiado, mas repleto de amor a Deus Javé, vinha-me muito ao coração “Seduziste-me e eu deixei-me seduzir” (cf. Jr 20,7). Estava no quartel e já sabia que ali também não era meu lugar. Participava das missas e lá era motivado a deixar tudo em vista de um grande Tesouro (cf. Mt 13,44). Sua pergunta se refere a como e onde aconteceu meu chamado ao sacerdócio, posso dizer-lhe que Deus me chamava em várias situações de minha vida, embora eu

não possuísse a sensibilidade necessária para entendêLo, mas isso não excluía seu chamado, não queria calarse em meu ser. É importante ressaltar que não precisamos esperar que Deus faça coisas extraordinárias, nem que envie um anjo do céu para comunicar-nos Sua vontade. Definitivamente, hoje Deus usa de sua Palavra, de suas criaturas e, obviamente da Igreja, Sacramento de Salvação, que Jesus instituiu para ministrar (distribuir) os Sete Sacramentos (cf. LG 1; SC 5). Foi nela, participando da Eucaristia que o Senhor me convidou a fazer parte dos trabalhadores de sua Seara de forma mais radical (cf. Lc 10,1-2). Todavia, não posso dizer-lhe que meu chamado aconteceu somente na Santa Missa, pois Deus usou de muitas pessoas para me confirmar Seu amor. Posso citar o padre que me tratou com a simplicidade e humanidade no período em que prestava o serviço militar, comunicou-me o grande amor com o qual o Pai me chamava. Não menos importante na minha descoberta vocacional foi a minha família, que com seu carinho e afeto me levou a inferir o quanto Deus me desejava e me queria em seus braços, confiando-me integralmente a Sua vontade. Portanto, embora saibamos de nossas diversas fraquezas e situações em que não conseguimos agir como nosso Senhor gostaria que agíssemos, mesmo assim, somos motivados a continuar na caminhada visando sempre sermos fiéis àquilo que somos convocados. Por isso, talvez o meu lema da Ordenação Presbiteral explicite a relação que desejo manter com Deus na vivência de meu ministério sacerdotal. “Meu Senhor e meu Deus!” (cf. Jo 20,28). O discípulo com dificuldades para acreditar que Jesus havia ressuscitado, devido sua natureza humana, depois do encontro com o mestre, faz a mais bela profissão que temos na Sagrada Escritura. A partir daquele momento Jesus deixara de ser simplesmente um mestre, profeta, sábio... Jesus passara a ser seu Senhor e Deus. Sua vida não continuou mais a mesma, seu pensamento, sua forma de se relacionar, seus sonhos, seu futuro, melhor dizendo, tudo em sua vida mudou, uma vez que o Amor de Cristo o havia contagiado e, sua vida tomara novo rumo. Oxalá, o Senhor Deus faça de meu ministério um constante encontro com Jesus Cristo na Eucaristia e em sua Palavra, a exemplo do discípulo Tomé com o seu Senhor. Que em todas as circunstâncias de minha missão presbiteral eu possa conduzir as pessoas a um encontro real e verdadeiro com Senhor de todos os vocacionados. Antes de concluir, gostaria de convidar a todos para a Celebração Eucarística, na qual serei ordenado Presbítero pela Imposição das mãos e Oração Consecratória de nosso Bispo Diocesano Dom Redovino Rizzardo. Esta grande festa acontecerá no dia 27 deste mês, às 18h na Paróquia Santa Teresinha em Dourados. E quem deseja participar da minha primeira missa, será às 19h30 do dia 28 na Paróquia Rainha dos Apóstolos. Todos estão convidados. Diácono Alexsandro S. Lima Paróquia Rainha dos Apóstolos Envie sua pergunta para: alexsandroteo@hotmail.com

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Padre Valdeci A. Gaias No dia 28 de agosto, acontecerá a Ordenação Presbiteral do Diácono Valdeci Aparecido Gaias. O evento se realizará às 9h do domingo, na paróquia São Paulo Apóstolo de Ivinhema – MS, paróquia onde realizará o seu ministério até o final deste ano. Embora, residindo na recém criada diocese de Naviraí, o futuro padre Valdeci, será incardinado na diocese de Dourados e ordenado, por imposição das mãos e oração consecratória de Dom Redovino Rizzardo. O lema que escolheu para sua ordenação é da Carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo 4: “Porém, temos este tesouro, em vasos de barro.”, lema este que o ajudará no exercício de seu ministério sacerdotal por toda a vida. Ao padre Valdeci, o nosso muito obrigado por responder sim ao chamado de Deus e por escolher a diocese de Dourados como sua diocese.

Ir. Maurilia Nasceu no dia 10 de julho de 1924, na cidade de Iguaçú,SP. Professou seus primeiros votos na Vida Religiosa em 21 de janeiro de 1948, na Congregação das Irmãs de São Vicente de Paulo, Servas dos Pobres de Gijzegem (Irmãs Vicentinas). Doou sua vida a serviço do Senhor, junto aos mais pobres, nas diversas cidades e Dioceses onde foi enviada. Nos últimos anos, na Diocese de Dourados, residindo em Ponta Porã, dedicou o seu tempo e suas energias a serviço dos indígenas e também às famílias mais pobres das periferias da cidade. Faleceu no dia 16 de julho de 2011, em Ponta Porã. Ir. Maurília nos deixa um grande testemunho de coragem, determinação e disponibilidade para a missão junto aos mais pobres e esquecidos da sociedade. As irmãs Vicentinas agradecem profundamente a presença amiga de cada pessoa que amorosamente fez parte da vida e da história desta nossa querida irmã. Também a Diocese de Dourados expressa toda a sua gratidão à Ir. Maurília pelo seu dinamismo criativo e o seu ardor missionário, apesar de sua idade já avançada. Que o Deus da vida e do amor, acolha-a junto a si e com o seu testemunho deixado, faça germinar muitas vocações a esta Congregação.

Mensagem aos Pais A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado. A vocês, que iluminaram os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperanças, não bastaria um muito obrigado. A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. Pela longa espera e compreensão durante nossas longas viagens, não bastaria um muitíssimo obrigado. A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer, que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais seria traduzida por palavras. Feliz e abençoado dia dos Pais!

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3º Encontro - “Como Maria, o nosso sim ao projeto de Deus” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Flores, Bíblia, imagem de Nossa Senhora, figuras de religiosos em missão.

porque abdicou do poder. Seu poder é o amor.

de vida. Na Assunção de Maria, a terra e o céu se encontram.

LEITOR/A 3: E, por poder tudo, ele exalta o pequeno. Deus pode exaltar o pequeno. Fazendo isso, desfaz a lógica do sistema que suga o sangue e o suor dos pobres. Ele desconecta os que consideram as pessoas apenas pela riqueza ou pela aparência.

PARA REFLETIR E PARTILHAR:

PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Alguém da família acolhe a todos com palavras de boas vindas, convidando a saudaremse mutuamente com um abraço fraterno. CANTO: O nosso encontro será abençoado, pois o Senhor vai derramar o seu amor(bis) Derrama Senhor, derrama Senhor, derrama sobre nós o seu amor.

TODOS: Deus mostra que o destino da humanidade não é a rejeição e sim, a vida plena Nele e com Ele.

ANIMADOR/A: Mais uma vez nos reunimos para rezar pelas vocações. Nossa Igreja precisa de pessoas disponíveis para todos os ministérios. Neste encontro, lembramos especialmente os consagrados e consagradas, pessoas que se dispõem a viverem as exigências radicais do Evangelho. Com Maria, a primeira e a mais perfeita discípula de Jesus, iniciemos o nosso encontro de irmãos e irmãs, cantando: Em nome do Pai...... ANIMADOR/A: Maria é modelo fiel que se colocou na disponibilidade total á vontade de Deus. Completamente aberta e livre assume o seu projeto. LEITOR/A1: Maria não reserva nada para si, para dar-se completamente ao amor de Cristo e da humanidade. Com ela queremos louvar a Deus pelo seu testemunho de vida de oração e escuta á vontade de Deus, em vista do bem comum para a humanidade. ANIMADOR/A: A festa da Assunção de Nossa Senhora é mais que um ato devocional. É uma festa para dizer não á arrogância dos poderosos da terra. Afirmar que Maria subiu ao céu é proclamar que Deus é maior. Ele fez maravilhas pelos pobres e não dá o braço a torcer ante os que tramam projetos injustos e oprimem os pequenos.

ANIMADOR/A: É necessário ouvir atentamente a palavra de Deus para podermos fazer experiência do encontro com Ele e assim anunciá-lo aos irmãos. Que também nós como Maria, nos apressemos para levar a Boa notícia a todos. CANTEMOS: Pela Palavra de Deus/ saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. ILUMINAÇÃO BÍBLICA: LC 1,39-45 Após a proclamação da Palavra, deixar alguns minutos para reflexão pessoal. Se necessário, ler a reflexão a seguir: A Igreja celebra hoje em Nossa Senhora a realização do Mistério Pascal. Sendo Maria a “cheia e graça”, sem nenhuma sombra de pecado, quis o Pai associá-la á ressurreição de Jesus. Maria, glorificada na Assunção, é a criatura que atingiu a plenitude humana na salvação. Para o cristão,a Ressurreição é a etapa conclusiva da salvação. Neste sentido. Maria elevada ao céu é imagem e modelo da criatura plenamente salva, liberta, realizada. No evangelho, encontramos o fato, a dinâmica e todo o objetivo da vida que em Maria se realiza livre e plena. Na atitude de Maria, ser humano realizado, toda pessoa encontra inspiração

LEITOR/A 2: Deus é maior! por isso Ele desceu das alturas e veio habitar em nosso meio. Nasce de Maria e não depende de homem para ser gerado. Assim, quebra a prepotência de uma sociedade machista, que acha poder tudo. Só Deus pode tudo, justamente

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Maria sai apressadamente ao encontro de Isabel. Como anda a nossa disponibilidade para com as pessoas que necessitam da nossa solidariedade? Como está sendo o nosso trabalho em favor das vocações na nossa comunidade? ANIMADOR/A: Maria viveu intensamente a sua fé manifestada na disponibilidade, na alegria no serviço, no testemunho e na defesa dos pequenos e sofrida. Pedimos agora sua intercessão rezando: TODOS: Oh! Mãe! Rogai a Deus por nós. LEITOR/A 4: Maria, tu que foste a filha amada do Pai, Senhora e Mãe da Conceição. Nós, teus filhos e filhas, suplicamos que interceda por todos os irmãos desanimados, doentes, tristes e afastados de teu filho Jesus. TODOS: Oh! Mãe! Rogai a Deus por nós. LEITOR/A 4: Maria, tu que corajosamente respondeu SIM ao projeto do Pai, acompanhai, encorajai e fortalecei os consagrados e consagradas, para que sejam fiéis e animados em sua missão de cada dia.

nome é santo, e sua misericórdia se estende , de geração em geração, a todos os que o respeitam. LADO B: Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. LADO A: Encheu de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abrão e de sua descendência, para sempre. Canto: Ó Maria rogai por nós, intercedei a Deus por nós. Pela Igreja e suas lutas..intercedei Seja, firme na conduta.....intercedei Por todo o povo cristão... intercedei Seja firme na missão....intercedei ANIMADOR/A: Rezemos uma dezena do terço pelos consagrados e consagradas, para que possam ser testemunhas vivas do reino de justiça e amor, anunciado por Jesus Cristo e vivido por mim. Pai nosso....10 Ave Marias... BÊNÇÃO FINAL: O Senhor nos abençoe e nos proteja TODOS: Amém. ANIMADOR/A: Mostre a sua face e se compadeça de nós.

TODOS: Oh! Mãe! Rogai a Deus por nós. TODOS: Amém. ANIMADOR/A: Irmãos e irmãs, Maria é nossa companheira e amiga constante. Rezemos a oração que ela mesma rezou, confiantes de que ela nos oriente na caminhada e nos ajude a acolher os fracos e pequenos de nossa comunidade. Em dois coros rezemos o Magnificat: LADO A: A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador. LADO B: Porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem aventurada. LADO A: Porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu

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ANIMADOR/A: Volva para nós o seu rosto e nos dê a paz. TODOS: Amém. ANIMADOR/A: O Senhor nos abençoe: Pai, Filho e Espírito Santo. TODOS: Amém. Compromisso para a semana: Combinar com o grupo, para durante a semana, realizar uma visita á alguém da comunidade que necessite do nosso apoio e solidariedade. Rezar pelas vocações religiosas de nossa Paróquia, Diocese e do mundo inteiro.

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4º Encontro - “Renunciar a si, tomar a cruz e seguir Jesus” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia, vela, figuras de pessoas se ajudando ou foto de catequista da comunidade. PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Como os demais encontros alguém da casa, acolhe os presentes, dando as boas vindas e convidando-os a saudarem-se com um abraço fraterno. ANIMADOR/A: Nos encontros deste mês estamos sendo convidados a refletir e a rezar sobre as vocações, cada um de nós é chamado a seguir Jesus. Hoje vamos nos colocar em comunhão com os vocacionados aos vários ministérios e serviços, com atenção especial aos catequistas. Iniciemos: Em nome do Pai... CANTO: Senhor, tu me chamas, eu quero te ouvir. Se queres que eu te siga, respondo: Eis-me aqui(bis). ANIMADOR/A: Renunciar, tomar a cruz e seguir Jesus. Somos convidados pelo Evangelho a abandonar maneiras velhas de pensar e agir. O seguimento de Jesus exige renúncia e comprometimento. LEITOR/A 1: A vida é dom recebido e, por isso, mesmo, deve ser doada. Foi isso que Jesus entendeu e viveu até as últimas consequências. TODOS: “Quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-lo”. LEITOR/A 2: Para Jesus,a cruz só pode ser entendida no horizonte do amor. É vida doada, o amor serviço vivido todos os dias, das pequenas às grandes decisões. TODOS: “Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la”. LEITOR/A 3: A Igreja celebrou neste domingo, o dia do catequista e sua tão importante missão como verdadeiros evangelizadores. Eles lembram o próprio Jesus, pois, além de apresentarem o projeto do Pai a outras pessoas, pretendem formar novos discípulos missionários. LEITOR 4: Quando Jesus disse a seus discípulos: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, estava iniciando com eles um trabalho de catequese, que foi multiplicado até os dias de hoje. TODOS: Enviai, Senhor, operários para a nossa messe. LEITOR/A 5: O mundo está tão conturbado com guerras, violências, egoísmos que pouca gente quer escutar a Palavra de Deus.

LEITOR/A 6: É por isso que é muito louvável o trabalho do catequista nos nossos dias porque ele precisa abrir os olhos e os ouvidos das pessoas para a realidade sempre atual, em todos os tempos.

custo, a fuga neurótica do sofrimento, os cristãos e cristãs são chamados a propor um outro mundo possível. VOZ FEMININA: Que o Senhor nos torne capazes de dar esses passos atrás de Jesus, abraçando com ELE o seu projeto, rezemos ao senhor. TODOS: Senhor, atendei a nossa prece.

TODOS: Enviai, Senhor, operários para a nossa messe. LEITOR/A 7: Que Deus, abençoe nossos catequistas, homens e mulheres que espontaneamente se dedicam a transmitirem ensinamentos cristãos. LEITOR/A 8: Que eles continuem no seu propósito de evangelizar e que consigam formar novos operários para a messe do Senhor, na escola da nossa evangelização de discípulos missionários. LEITOR/A 9: O caminho de Jesus não é o caminho do poder e da força bruta. É o caminho do sofrimento e da compaixão, da mudança de mentalidade que leva a entrega da própria vida. LEITOR/A 10: Facilmente podemos assumir a atitude de Pedro, querendo que Jesus atenda às nossas expectativas, ao nosso modo de pensar. LEITOR/A 11: Querer que Jesus siga nosso modo de pensar, à maneira meramente humana, significa tornar-nos satanás, inimigo, adversário de Deus, em vez de seguidores e aprendizes do Mestre. TODOS: O único caminho para ganhar a vida é doar-se pela mesma causa de Jesus. LEITOR/A 12: Só encontra a vida quem se perde na paixão pela humanidade, comovendo-se com a miséria dos irmãos desfigurados em sua dignidade, sofrendo com os que sofrem, gastando a própria vida para que os outros possam ter mais vida. TODOS: Se alguém quer me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. ANIMADOR/A: Com o coração aberto e os ouvidos atentos, acolhamos com carinho e atenção a palavra do Senhor, cantando: Aleluia, aleluia, aleluia..... ILUMINAÇÃO BÍBLICA: MT 16, 21-27 Após a proclamação da Palavra, deixar alguns instantes para reflexão pessoal. Prosseguir com o comentário abaixo, se necessário.

A narrativa começa com as mesmas palavras que Jesus utilizou para provocar em Pedro uma mudança de atitude: Se alguém quiser vir comigo. Desta vez, porém,dirige-se a todos os discípulos para explicar-lhes as exigências do seguimento. A exortação a “tomar a cruz e a negarse a si mesmo” aparece em outro lugar no Evangelho, referindo-se á oposição e á perseguição que traz consigo seu anuncio. Aqui, aparece como condição do seguimento. Seguir Jesus significa, antes de tudo, negar-se a si mesmo e tomar a cruz, o que é o mesmo, perder a própria vida para encontrá-la em plenitude. Os primeiros cristãos utilizaram muito a expressão”tomar a cruz”, para expressar a sua união com Jesus em sua Morte e Ressurreição. É muito provável que Jesus, ao referir á cruz, a veja como símbolo do sofrimento, e os primeiros cristãos deram a essa expressão um sentido mais pleno, relacionando-a com o mistério da Páscoa de Jesus. No final da narrativa, encontramos as razões que devem ter motivado essa entrega da própria vida a Jesus, situandoa no que ocorre no cenário desse mundo, mas o desenlace final do tribunal de Deus. PARA REFLETIR E PARTILHAR O que significa para nós hoje estas palavras: “Se alguém quer me seguir renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e me siga? MOMENTO DE ORAÇÃO: ANIMADOR/A: Seguir Jesus não é só ir atrás, mas conviver, aprender, assimilar valores, atitudes para uma vida nova. O seguimento do discípulo ou passa pela cruz ou deixa de ser seguimento. VOZ MASCULINA: Vivemos numa época de mártires. Quando Deus seduz, o amor vai até as últimas consequências. VOZ FEMININA: Que o sangue dos mártires seja semente de cristãos. Que os cristãos e cristãs sejam luzes do mundo, sal da terra, fermento na massa, rezemos ao Senhor. TODOS: Senhor, atendei a nossa prece. VOZ MASCULINA: Num mundo que valoriza o imediato, o prazer a qualquer

ANIMADOR/A: Rezemos juntos a oração do catequista Ó Jesus Mestre e Modelo de todo catequista. Vós que pregastes por toda a parte o Evangelho de Deus, Abençoai nossos catequistas: homens e mulheres que se dispõem a ensinar vossa mensagem de salvação. Sejam eles mansos e humildes de coração, capazes de acolher, sem excluir ninguém, cada pessoa que vem á vossa procura. Sejam abertos ao Espírito Santo a fim de comunicar a vossa verdade, superar as dificuldades da missão recebida e dar testemunho de alegria e gratuidade na vossa Igreja. Aumentai, Senhor, em nossas comunidades, o número de pessoas dispostas a aplicar os próprios dons a serviço da catequese. Que estes vossos servidores, Senhor, cultivem profundo amor a vossa Palavra e busquem, mediante a instrução e a oração, novas energias para educar na fé uma multidão de seguidores do vosso Reino. Amém! ANIMADOR/A: Em comunhão com todos os catequistas do mundo inteiro e sobretudo os de nossa comunidade, rezemos confiantes a oração da fraternidade. Pai Nosso... BÊNÇÃO FINAL: Que a alegria deste nosso encontro tome conta de nossas vidas, nos fortaleça e nos anime a seguir sempre na caminhada da comunidade! Que Deus nos abençoe.Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. CANTO FINAL: Senhor se Tu me chamas eu quero te seguir. Se queres que eu te siga respondo: Eis-me aqui.

Compromisso para a semana: Fazer contato com alguma catequista de nossa comunidade a fim de agradecer pelo trabalho realizado. Oferecer-lhe o nosso apoio, e alguma ajuda que esteja ao nosso alcance.


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13 Lar, doce lar

Psicologia e Família

Meu filho, eu te amo

Thalita Portela

A maneira mais fácil para os pais expressarem seu afeto pelos filhos, é dizendo que os ama. O amor é capaz de transmitir forças, para que seja possível enfrentar as dificuldades da vida, ele ajuda

Experimente perdoar

a adquirir sabedoria, permite estabelecer relações saudáveis e aproveitar melhor o dia-a-dia. A família é a semente do amor, porque constitui o espaço onde os filhos descobrem que alguém os ama e que merecem ser amados tal como são, incondicionalmente.

Só para crianças

O Jardineiro Quando imaginamos uma rosa, logo pensamos: “Que perfume maravilhoso, que suavidade e que delicadeza têm suas pétalas...”. O perfume que irradia por todo o ambiente tem valor. E o espinho também tem, pois protege a rosa de outros ataques, e para que ninguém a retire da roseira. E tem o principal: aquele que planta a semente, rega, a faz florescer e conseqüentemente desabrochar. Numa manhã de verão, o sol brilhou bem cedinho e, como de costume, o jardineiro foi regar a sua roseira. Chegou com muita alegria, logo começou a conversar com as rosas e com os pequenos botões que começavam a nascer. Ainda estavam acordando, quando, com muito amor e delicadeza, o amável jardineiro começou a molhá-las com água bem fresquinha e cristalina, e

elas começaram a rir e se deixaram banhar totalmente. Contudo, um dos botões não queria que a água o molhasse, pois ainda não conseguia desabrochar e não deixava que as outras rosinhas o ajudassem. O jardineiro então logo percebeu o que acontecia e com muito carinho perguntou: - Você me deixa ajudá-lo? O botão respondeu: - Não consigo entender nem escutar o que fala. Chorando, pediu que o ajudasse: ele queria desabrochar como os outros botões e também ser molhado pela água. O jardineiro então começou a cantar para o botãozinho e o tocou. Logo em seguida, ele começou a desabrochar e tornou-se a mais bela rosa de toda a roseira; irradiava beleza e seu perfume inebriava a todos.

Recanto da Juventude

Objetivos específicos da PJ A Pastoral da juventude mensalmente estará destacando uma dinâmica para você trabalhar em seu grupo de jovens. OBEJETIVOS ESPECIFICOS DA PJ - Organizar grupos pequenas comunidades de jovens. - Promover a formação integral dos jovens - Despertar o jovem para a solidariedade, amizade e fraternidade. - Despertar o jovem para a ação concreta na comunidade e sociedade. Dinâmica: Desenho dos pés. Objetivo: socializar, integrar, perceber a necessidade de assumir compromisso, crescer, valorizar-se Para quantas pessoas: de 5 a 20 pessoas Material necessário: uma grande folha de papel e lápis colorido para cada participante.

Descrição da dinâmica: O coordenador da dinâmica motiva todos os participantes a desenharem num grande papel o próprio pé. Em seguida encaminha a discussão, de forma que todos os participantes tenham oportunidade de dizer o que pensam: a. Todos os pés são iguais? b. Estes pés caminham muito ou pouco? c. Por que precisam caminhar? d. Caminham sempre com determinado objetivo? e. Quanto já caminhamos para chegar onde estamos? Após esta discussão, lembrar de pessoas que sonharam e lutaram por objetivos concretos e conseguiram alcançá-los. Termina a discussão, o coordenador da dinâmica convida a todos que escrevam no pé que desenharam algum compromisso concreto que irão assumir.

Você sabe qual é o ato mais difícil de ser praticado por um ser humano? Pois eu vou dizer: é saber perdoar. Usar esse verbo na primeira pessoa do presente e com ênfase – “eu perdoo!” – não é para qualquer um e para qualquer situação. Porque o ato de perdoar exige um extremo sentimento de bondade e pureza vindo do nosso interior mais profundo. Da alma e do coração. Exige amadurecimento e evolução. Exige grandeza de caráter e uma capacidade imensa de recomeçar do zero. Porque não adianta só perdoar, é preciso também esquecer. Não adianta dizer que perdoa se você vai ficar sempre lembrando do erro cometido contra você. Por isso, perdoar é algo tão difícil. É algo tão humano que por vezes chega a tocar o divino. Jesus Cristo nos ensinou a perdoar 70 vezes sete. Foi uma grande lição de humildade seguida pelos exemplos que Ele pregou. Mas creio que naqueles tempos, sem calculadora ou computador, perdoar naquela proporção era algo sem limites. Hoje, Ele não nos diria para perdoar apenas 490 vezes, mas sim infinitamente. Se perdoar, hoje, é mais fácil do que naquele tempo, não sei. O que sei, sem dúvida, é que perdoar continua sendo algo muito difícil para os seres humanos, de modo geral. Perdoar parece ser mais difícil à medida que a pessoa que nos magoou é alguém próximo, é alguém de quem esperamos um comportamento exemplar. Um exemplo: um pai ou mãe. Todo pai ou mãe, em determinado ponta da via de seus filhos, é uma pessoa modelar, um ídolo que serve de referência, alguém que está acima do bem e do mal. E de quem o que menos se espera é decepção... Mas às vezes isso acontece. Um belo dia, os filhos podem descobrir que os pais e as mães são humanos, não são perfeitos e, portanto, sujeitos a erros, falíveis. Como, aliás, são eles próprios. Como, aliás, é todo mundo. Seja por ignorância, teimosia, fragilidade e, eventualmente, por amor, os pais podem errar. Digno de compaixão – Não se pode exigir de uma criança ou jovem algo que, sinceramente, nem nós mesmos às vezes somos capazes de apresentar. Mas podemos esperar que o amadurecimento e a experiência tragam a eles uma visão melhor da realidade e do que é a vida. Perdoar pode ser algo muito difícil de fazer no momento da decepção, da dor, do desapontamento e da tristeza. Mas pode se tornar algo menos penoso com o passar do tempo. O tempo nos ensina que um erro grave quase sempre é cometido por uma pessoa mais frágil, em um momento de fraqueza e que, no fundo, quem o cometeu é, na verdade, digno de compaixão e não de um coração empedernido. Resta, por último, esperarmos que essa criança ou jovem um dia compreenda que um dos principais segredos de uma vida em paz é saber dar o perdão. Trato com pessoas em meu consultório todos os dias e sei que perdoar não é fácil. Mas também sei que muito mais difícil ainda é ter que viver sem perdoar. Jamais perdoar não faz bem à vida. Perdoar, por incrível que pareça, faz bem e funciona como uma terapia. Carregar um sentimento negativo e pesado só contribui para entristecer e escurecer a nossa existência. Experimente ser um humano quase divino: experimente perdoar ao menos uma vez. Você tirará um imenso peso das suas costas e da sua alma. E o mundo pode se tornar um pouco melhor do que é.

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Agenda Diocesana

Cursos Dourados, 1° de julho de 2011 Solenidade do Sagrado Coração de Jesus Aos sacerdotes, diáconos e religiosos das Dioceses de Dourados e Naviraí! Esta é a última carta que envio, em conjunto, a todos os sacerdotes, diáconos e religiosos que formam, até o final deste mês, a única Diocese de Dourados. E o motivo que me leva a enviá-la é um pedido (para os membros da Diocese de Dourados) e um convite (em nome de Dom Ettore Dotti, para os membros da Diocese de Naviraí) para que participem de três momentos particularmente importantes para ambas as Dioceses (até mesmo porque é a última vez que os realizaremos juntos). 1. Confraternização do clero e dos diáconos Como se sabe, o primeiro domingo de agosto é dedicado, pela Igreja do Brasil, aos ministros ordenados. No dia 4, celebramos São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes e, no dia 10, São Lourenço, patrono dos diáconos. Por isso, na segunda-feira, dia 8, na Chácara São João Maria Vianney, em Dourados, acontecerá uma confraternização para todos os padres (seculares e religiosos) e diáconos de ambas as dioceses. Por me encontrar viajando na Europa, eu não estarei presente, mas, em meu lugar, estará o Vigário Geral. O programa é simples: missa às 10 horas e almoço ao meio-dia. 2. Curso para Ministros da Celebração da Palavra De 12 a 14 de agosto, no IPAD, realizaremos o tão esperado curso para Ministros da Celebração da Palavra. Seu início está previsto para às 18 horas do dia 12 (com a Celebração Eucarística) e o término para o domingo, dia 14, ao meio-dia. Meu desejo é que todas as paróquias da Diocese de Dourados enviem três representantes cada uma. Se as paróquias da Diocese de Naviraí quiserem participar também (as portas ficam sempre abertas!), entrem em contato com a Rosinha, na Secretaria da Cúria, para que se encontre uma acomodação adequada para todos os participantes. 3. Curso sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011/2015) Trata-se do tradicional curso de formação permanente para sacerdotes, diáconos e religiosos, que vem sendo realizado, normalmente, na última semana de agosto. Neste ano, de acordo com o Anuário Diocesano, ele estava marcado para os dias 19/22 de setembro. Mas, sendo que escolhemos como assunto do curso as novas diretrizes pastorais, tivemos que adiá-lo para a última semana de outubro, já que nenhum dos três peritos convidados (Pe. Agenor Brighenti, Pe. Joel Amado e Pe. José Alem) tinham vaga nestes dias. Eis, então, as informações: · Data: 24/27 de outubro. · Início: às 18 horas do dia 24, com a Celebração Eucarística. · Término: às 12 horas, do dia 27. · Assessor: Pe. José Alem, CMF. A CNBB pede que todos os Regionais e Dioceses aprofundem o tema antes da realização das Assembleias diocesanas, de modo a se obter uma unidade pastoral em toda a Igreja do Brasil. Por isso, insisto na presença de todos os padres, diáconos e religiosos da Diocese de Dourados e, se possível, também da Diocese de Naviraí, já que, neste curso, estará presente também Dom Ettore. De coração, agradeço a todos pela atenção e carinho com que acolherem este convite. Dom Redovino Rizzardo, cs

» 02 – Conselho Regional de Pastoral, em Campo Grande » 05 a 07 – Encontro do Movimento Ruah, no IPAD » 07 – Formação para Ministros Novos nas Foranias de Ponta Porã e Amambai – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, de pequenas comunidades e de movimentos) de Amambai e Coronel Sapucaia – Encontro de integração do Setor Juventude da Forania de Dourados » 08 – Confraternização dos padres e diáconos na Chácara São João Maria Vianney » 12 a 14 – Curso para Ministros da Palavra, no IPAD » 14 – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, de pequenas comunidades e de movimentos) de Aral Moreira e Laguna Carapã » 17 a 21 – Jornada Mundial da Juventude, em Madri » 18 a 21 – SULÃO da Catequese, em São Paulo » 19 a 21 – Crusilho de Homens, no IPAD » 23 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral » 25 – Reunião da Equipe Ampliada do SAV diocesano, em Dourados » 26 a 28 – Encontro diocesano dos Agentes do SAV, no IPAD » 27 – Ordenação presbiteral do Diácono Alexsandro da Silva Lima, em Dourados – “Balada Jovem”, em Ponta Porã » 28 – Ordenação presbiteral do Diácono Valdeci Aparecido Gaias, em Ivinhema – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, de pequenas comunidades e de movimentos) de Paranhos e Sete Quedas – Missa em ação de graças pela Jornada Mundial da Juventude, na catedral (por Dom Redovino) » 29 – Reunião da Forania de Rio Brilhante com a presença do bispo diocesano.

Datas significativas do mês 1 04 – São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes 1 05 – 1ª sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja diocesana – Dia Nacional da Saúde 1 06 – Transfiguração do Senhor 1 07 – 19° Domingo do Tempo Comum – Dia do padre 1 10 – São Lourenço, padroeiro dos diáconos 1 11 – Santa Clara de Assis – Dia do Estudante e do Advogado 1 14 – 20° Domingo do Tempo Comum – Dia dos pais

1 21 – Assunção de Nossa Senhora – Dia do religioso 1 22 – Nossa Senhora Rainha 1 23 – Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina 1 24 – São Bartolomeu 1 27 – Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho 1 28 – 22º Domingo do Tempo Comum – Dia Nacional do Catequista 1 29 – Martírio de São João Batista – Dia Nacional de Combate ao Fumo

Padres Aniversariantes Nascimento 02. Pe. Gregório Wuwur, svd 03. Diác. José Morais de Almeida 11. Pe. Rogério Rodrigues Gomes, sjs 11. Pe. José Benito, sdb 22. Pe. Diogo G. da Silva, ocs 23. Pe. Odorico Filippo, psdp 24. Pe. Augusto Issao Kian, sdb 26. Pe. Dalvir Zanatta, psdp 28. Jorge Dal Ben Ordenação 01. Pe. Márcio Bogaz Trevizan 05. Pe. Aroldo Mendes dos Santos, svd

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08. Pe. Benjamin Poku, svd 14. Pe. Rubens José dos Santos 15. Diác. Alceu de Aguiar Quadros 15. Diác. Nilson Domingos 15. Pe. Alex Messias 15. Pe. Luiz Fernando dos Santos 16. Pe. Eurico Martins 16. Pe. Marcos Roberto Pereira Silva 17. Diác. Cícero Vieira Brais 17. Diác. Lécio Gavinha Lopes 20. Pe. Antônio Augusto Mondoni 20. Pe. Ênio Gomes do Nascimento 21. Pe. Roberto Pinto Alzira Santana (67) 8454-3860

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Entrevista

Jornada Mundial da Juventude - 2011 Hoje em dia, ao ligarmos a televisão, deparamonos com várias realidades juvenis no Brasil e no mundo. Os meios de comunicação nos apresentam modelos de juventude que geralmente não condizem com o real; o tal “sensacionalismo” também aparece por ali. Temos exemplos de uma juventude sempre envolvida com a violência, o consumismo e a vaidade, sem valores humanos, sem ideais. Os jovens ainda são os principais alvos e as vítimas de tais problemas, principalmente nas metrópoles. Mas, existem outros jovens protagonistas e com histórias positivas que devem ser conhecidas, histórias que têm o Evangelho como bússola na vida. Juntas, essas tribos juvenis propõem ao mundo uma mudança urgente, uma revolução de paz. Peregrinação: o que é isso? Você já viu grupos de jovens se reunirem para viajar, fazer excursões, curtir férias, não é? Agora, pense que essas férias se transformam em “peregrinações”, ou seja, tornam-se uma maravilhosa celebração da fé. Imagine milhares de jovens do mundo todo se locomovendo para um encontro, onde podem se relacionar com outros jovens de países distantes. Para que isso aconteça é necessário um único desejo: construir a Fraternidade através da diversidade. A celebração mundial reúne jovens de todas as tribos para criar amizades, cultivar a esperança entre os povos, culturas e continentes. Seu objetivo principal é fazer da pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem, para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa, além de compromisso para a educação das novas gerações. Essas são as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), e queremos dedicar esses espaço para que você conheça e entre em sintonia como toda a Igreja, no mês de agosto, em Madri, na Espanha, onde se realizará a 26ª JMJ (10ª fora da Itália). O que é Jornada Mundial da Juventude? Anualmente, no Domingo de Ramos, celebramse encontros simultâneos de jovens em diferentes dioceses do mundo. Entretanto, a cada dois ou três anos, jovens do mundo todo se reúnem, em um país pré-determinado, durante uma semana. São eventos festivos em que eles se confraternizam, têm encontros de formação, reflexões, partilhas sobre verdades essenciais do ensinamento evangélico. São dias de profunda renovação espiritual, momentos de experiências da vida em Cristo. Para o papa Bento

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16, “essas jornadas são uma iniciativa profética que deu frutos abundantes, permitindo às novas gerações cristãs encontrar-se, pôr-se à escuta da Palavra de Deus, descobrir a beleza da Igreja e viver experiências fortes de fé”.

este com os jovens em Marienfeld (Campo de Maria) e o outro, lá do céu, intercedendo pelo encontro. Cerca de um milhão de jovens se ajoelharam junto com Bento 16 na vigília de 20 de agosto.

Conhecendo as jornadas Em 1984, o papa João Paulo II convocou o “Jubileu extraordinário da Redenção”, em referência ao aniversário da morte de Jesus Cristo. Durante aquele ano foram promovidos também alguns eventos para a juventude. Com isso, surgiu a necessidade de fazer um encontro único e duradouro para os jovens. No mesmo ano, mais de 300.000 jovens do mundo inteiro responderam ao convite do papa ao “Jubileu Internacional da Juventude”, na Praça de São Pedro, no Vaticano. Às vésperas do evento, o papa declarou aos jovens: “Que espetáculo magnífico é o que oferece a assembleia neste cenário! Quem afirmou que a juventude atual já não tem interesse nos valores? É verdade que já não se pode contar com ela?”. Com aquelas palavras, João Paulo II entregou ao mundo um novo símbolo: uma enorme cruz de madeira que se chamaria, mais tarde, de “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”.

JMJ – 2011 – Madri – Eu vou! Essa é a segunda vez que a Espanha recebe um JMJ. A primeira foi em 1989, quando o evento foi realizado na cidade de Santiago de Compostela. Neste ano, ele se realizará na capital espanhola, de 16 a 21 de agosto. Para o arcebispo de Madri, cardeal Antonio Maria Rouco Varela, “se cada JMJ é um presente para toda a Igreja, também é, em primeiro lugar, para a Igreja local que a recebe. Participarão jovens do mundo inteiro, mas, sem dúvida, milhares serão espanhóis. Nós seremos os primeiros beneficiários de tantas graças.” Estima-se que participarão do programa ‘Dias nas Dioceses’, que é popularmente conhecido como Pré-Jornada, aproximadamente 300.000 jovens, distribuídos por toda a geografia espanhola. Para o próximo encontro internacional já estão inscritos mais de 150.000 participantes de 137 países, dentre os quais o Brasil, Taiwan, Madagascar, Burkina Fasso, África do Sul, ... O Setor Juventude da arquidiocese de São Paulo (Sejusp) organiza, desde 2010, um grupo especial de peregrinos. Essa é a primeira vez que o Brasil envia para a JMJ uma delegação oficial do Setor Juventude da CNBB, composta por dois representantes de cada diocese e de outros movimentos. Esses grupos serão reunidos numa grande celebração de envio, a ser confirmada pelo cardeal dom Odilo Scherer, no mês de julho. Além disso, o Sejusp oferece aos peregrinos encontros de formação sobre diversas áreas: espiritual, humana, social, cultural, ... Informe-se sobre a próxima JMJ: www.madrid11.com/

O Ano da Juventude e as JMJ O ano de 1985 foi declarado pelas Nações Unidas como “Ano Internacional a Juventude”. Aos católicos ficou claro que deveria haver outro encontro dos jovens do mundo todo com o papa. Uma semana depois, o papa anunciou que as JMJ passariam a realizar-se periodicamente, a partir do ano seguinte. E, assim, elas foram se sucedendo. Um dos destaques foi o encontro de 1991, na cidade polonesa de Czestochowa, em que cerca de 1,5 milhão de participantes prestigiaram o evento, entre eles os jovens do Leste europeu que vinham pela primeira vez, logo após a queda do muro. “Eu aposto em vós, jovens da Europa Oriental e Ocidental, para construir essa ‘casa comum’ que deve contribuir para um futuro da solidariedade e da paz”, declarou João Paulo II, na ocasião. No novo século O Jubileu de 2000 se tornou também o jubileu das JMJ. O papa declarou aos quase dois milhões de jovens, em Roma: “Meu pensamento se dirige também aos jovens de outras Igrejas que estão aqui, nesta tarde... Que esta JMJ seja uma nova ocasião de conhecimento recíproco e de súplica comum ao Espírito Santo para implorar o dom da plena unidade de todos os cristãos!”. Em 2005, em Colônia, na Alemanha, a JMJ se realizou pela primeira vez com dois papas: João Paulo II e Bento 16,

Saiba onde e quando se realizaram os encontros mundias das JMJ - 1986 - Vaticano - 1987 - Buenos Aires, Argentina - 1989 - Santiago de Compostela, Espanha - 1991 - Czetichowa, Polônia - 1993 - Denver, Estados Unidos - 1995 - Manila, Filipinas - 1997 - Paris, França - 2000 - Roma, Itália - 2002 - Toronto, Canadá - 2005 - Colônia, Alemanha - 2008 - Sydney, Austrália

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Show Adriana A Rádio Auxiliadora FM de Amambai, traz em setembro, a Cantora Adriana, para um show que acontecerá dia 07/09 às 20h na Exposição Agropecuária - Expobai 2011. A arrecadação do show será em prol da reconstrução da Igreja Matriz Nossa Senhora Auxiliadora. Venha e traga sua família!

Ultreya de Angélica Realizou-se uma Ultreya do MCC, em Angélica, no dia 17-062011, com início às 8h horas e com final às 13h horas, quando foi servido um suculento almoço e contou com a presença de mais de 400 pessoas, das comunidades de Eldorado, Itaquiraí, Naviraí, Itaporã, Rio Brilhante, Dourados, Ivinhema, Nova Andradina, Campo Grande, além dos organizadores de Angélica que fizeram a mensagem, cujo tema foi “A MISSÃO DO LEIGO”, ministrado pelo Pe Roberto, colocando o leigo nos trabalhos do REINO DE DEUS, como um continuador na construção do mundo, seguindo os passos de JESUS, na Igreja e na Comunidade.

Foranias da Diocese de Dourados Em sua reunião do dia 30 de junho, o Conselho Presbiteral, tendo em vista o desmembramento da Diocese de Dourados com a criação da Diocese de Naviraí, reorganizou as sete Foranias, que passam a ser seis, assim constituídas a partir do dia 1º de agosto de 2011: ♦ Amambai: ♦Dourados Leste: 1. Amambai 1. Nossa Senhora de Fátima 2. Aral Moreira 2. Nossa Senhora do Carmo 3. Caarapó 3. Rainha dos Apóstolos 4. Coronel Sapucaia 4. Santa Teresinha ♦ Ponta Porã: 5. São Carlos 6. Vila São Pedro 1. Antônio João ♦ Dourados Oeste: 2. Itamaraty 1. Bom Jesus 3. Laguna Carapã 2. Imaculada Conceição 4. Ponta Porã/Divino Esp. Santo 3. Nossa Senhora Aparecida 5. Ponta Porã/São José ♦ Rio Brilhante: 4. Sagrado Coração de Jesus 5. São João Batista 1. Douradina 6. São José 2. Itaporã 3. Maracaju 4. Nova Alvorada do Sul 5. Rio Brilhante ♦ Fátima do Sul: 1. Deodápolis 2. Fátima do Sul 3. Glória de Dourados 4. Indápolis 5. Vicentina

Frei Bernardo: Cidadão Douradense No dia 1º de julho a Câmara Municipal de Dourados, conferiu ao pároco da Paróquia São José Operário, Frei Bernardo Dettling, OFM, a cidadania douradense. Com isso, os representantes legítimos da nossa cidade quiseram reconhecer o desempenho franciscano em favor do povo douradense. Agradecendo, Frei Bernardo, citou um clássico romano dizendo: “É uma honra ser honrado por um povo honesto”. Ele estendeu a homenagem a

todos os frades franciscanos, que desde 1938 se dedicam ao povo douradense e pediu não somente valorizar os religiosos por aquilo que construíram materialmente, mas, antes, pelos incontáveis consolos pastorais e conforto espiritual, pela confiança e esperança que comunicam a tantos e tantos cidadãos. Ao final, Frei Bernardo prometeu, enquanto dependesse dele, colocar toda sua força à disposição desta querida cidade e seu povo.

Diáconos em Nova Andradina Nos dias 16 e 17 passado, estiveram reunidos em Nova Andradina, diáconos permanentes e esposas de quase todo Estado de Mato Grosso do Sul, para o 1º Encontro de Diáconos e Esposas do Regional Oeste 1, aconteceu também a Assembleia Eletiva da 1ª Diretoria da Comissão Regional de Diáconos – CRD Oeste 1. Foi eleito o Diácono Alceu de Aguiar Quadros, como Presidente, o Diácono Luiz Wanderley Schluchting, como Tesoureiro, ambos da Diocese de Dourados, e o Diácono Joaquim Ferreira, como Secretário, da Diocese de Três Lagoas, foram indicados como Vice Presidente o Diácono Antônio Bitencourt do Amaral, de Dourados e como Conselheiro Fiscal o Diácono Arlindo Mantovani, de Dourados e o Diácono Dorival Serra de Três Lagoas, e como Suplentes, o Diácono Alceu Rosa, de Três Lagoas e o Diácono Mauricio Carminato de Campo Grande.

Antes da eleição, a Assembleia discutiu, modificou e aprovou o Estatuto que vai reger o organismo CRD Oeste 1, organismo esse vinculado ao Nacional dos Diáconos CND e a CRB Oeste 1 – Bispos do Regional, por sua vez vinculados à CNBB. O encontro foi marcado por momentos de formação, oração e confraternização, o ambiente foi de alegria e entusiasmo. O ponto alto, a Celebração da Santa Missa presidida pelo Pe. Ângelo e celebrada pelos Diáconos e o povo. Agradecemos a comissão organizadora e a Paróquia de Nova Andradina pelo carinhoso acolhimento. Atualmente, neste Regional, há 30 diáconos em atuação, estiveram presentes 20 diáconos, 14 esposas e dois padres, recebemos mensagem dos senhores Bispos Dom Redovino Rizzardo, de Dourados e Dom Antonino Migliore, presidente do CRB Oeste 1.

Coroinha, despertar de fé e compromisso Ser coroinha é consagrar desde cedo a vida a Deus. É com este pensar que saúdo a todos, com alegria e apreço, de uma forma particular todos aqueles e aquelas que têm percebido neste ministério dos coroinhas, uma oportunidade favorável na construção de uma Igreja acolhedora, motivadora, dinâmica e missionária. No mês de maio, enviei uma carta a todas as paróquias de nossa diocese para constatar a realidade deste ministério nas mesmas, tivemos o retorno de (09) nove paróquias configurando a seguinte tabulação: Paróquia Bom Jesus – Dourados: 72 Paróquia N. Sra. Auxiliadora (Indápolis) – Dourados: 62 Paróquia Rainha dos Apóstolos – Dourados: 45 Paróquia Santa Terezinha – Dourados: 51 Paróquia São João Batista – Bataguassu: 48 Paróquia São João Batista – Dourados: 29 (6 cerimoniários) Paróquia São José (Cristo Redentor) –

Dourados: 05 Paróquia São Pedro (Santuário) – Dourados: 25 Paróquia São Pedro e São Paulo – Nova Casa Verde: 07 Paróquia Nossa Senhora Aparecida Maracaju: 07 Sobre a realidade dos grupos, o mais pontuado foi a necessidade de formação dos assessores e material para os coroinhas. Com este resultado será lançado um livreto para auxiliar os assessores na formação, contemplando as dimensões humana, social, espiritual e vocacional dos adolescentes e jovens. Num próximo passo visitarei as foranias para um maior contato com os assessores(as). Por fim, a todos que têm colaborado em suas paróquias e comunidades, padres, religiosos(as) e leigos(as), neste alicerce de fé e comprometimento com adolescentes e jovens, meu muito obrigado, e que Deus os cumule de bênçõs e graças. Pe. Luiz Fernando dos Santos Assessor Diocesano dos Coroinhas

Edital de convocação para a constituição cooperativa Convoca-se todos os interessados em criar a cooperativa de Consumo Solidário para a Assembleia de sua Constituição (fundação), a realizar-se em 07/08/2011 às 08h30. LOCAL – Centro Social Rural São Vicente de Paula, Rodovia Vila São Pedro –

Indápolis, ao lado da Escola Estadual São José. Com os seguintes assuntos: 1. Análise e aprovação do estatuto social; 2. Eleição do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal; 3. Assuntos gerais. COMISSÃO ORGANIZADORA


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